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Paulo Afonso
FEVEREIRO/2019
Rebeca Wesla Veloso de Souza
Paulo Afonso
FEVEREIRO/2019
Relação da pulsão e estímulo
Freud acreditava que não existia a pulsão, mas sim as pulsões, que se dividiam
em dois grandes grupos: autopreservação e sexuais. A primeira, entendia Freud, tinha
a função de preservar a existência do indivíduo, do ego, enquanto a segunda se
esforça na busca de objetos com o objetivo de preservar a espécie e a satisfação
sexual. Há, portanto, um ponto de conflito entre os interesses do eu e os objetais,
onde a raiz das neuroses de transferência estaria nesse conflito.
Segundo Freud, as pulsões sexuais são observáveis e originam-se de diversas
formas orgânicas, por exemplo, a princípio, o recém-nascido é um corpo biológico,
onde a mãe exerce a função de libidinizar este corpo. Na medida em que a mãe dá
afetos, dita palavras e toca a criança, o bebê é inserido no campo da linguagem.
As pulsões sexuais apoiam-se nas de autopreservação no início da vida
psíquica, se separando gradativamente até alcançarem autonomia da satisfação. Seu
alvo é o prazer do órgão. Por exemplo, quando uma pessoa come, devemos distinguir,
conceitualmente, a pulsão da fome (de autoconservação), cujo alvo é a ingestão de
alimento, e a pulsão oral (sexual), cujo alvo é o prazer da zona erógena oral.