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SUMÁRIO
A) APRESENTAÇÃO
B) O FUNCIONAMENTO DO PROVITA
C) O PROVITA/RN
G) DA CUSTÓDIA PROVISÓRIA
I) CONCLUSÃO
M) MODELOS DE PEÇAS
N) ENDEREÇOS IMPORTANTES
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A) APRESENTAÇÃO
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B) O FUNCIONAMENTO DO PROVITA
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Acre, Amazona, Pará, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo,
Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul,
Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.
CONSELHO DELIBERATIVO:
ÓRGÃO GESTOR:
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ÓRGÃO EXECUTOR:
EQUIPE TÉCNICA:
C) O PROVITA/RN
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VI - Ministério Público Estadual - PODER PÚBLICO
VII – Ministério Público Federal - PODER PÚBLICO
VIII- Polícia Militar do Rio Grande do Norte - PODER PÚBLICO
IX – Centro de Direitos Humanos e Memória Popular CDHMP - SOCIEDADE CIVIL
X - Centro de Estudos, Pesquisas e Ação Cidadã –CEPAC - SOCIEDADE CIVIL
XI – CEDECA Casa Renascer - SOCIEDADE CIVIL
XII – Instituto de Pesquisa e Estudo em Justiça e Cidadania – IPEJUC - SOCIEDADE
CIVIL
XIII -Associação de Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares do RN - SOCIEDADE
CIVIL
XIV – Conselho Regional de Psicologia - SOCIEDADE CIVIL
XV – Conselho Regional de Serviço Social – SOCIEDADE CIVIL
XVI – Procuradoria Geral do Estado - PODER PÚBLICO
de 1999;
XIII - solicitar e analisar relatórios trimestrais encaminhados pela entidade
operacional sobre o andamento geral dos trabalhos.
Além disso, chama a atenção o perfil dos usuários, que na sua maioria
são pessoas de baixíssima renda, com pouca escolaridade e sem qualificação
profissional, que vivem em situação de pobreza ou vulnerabilidade social, situações
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nas quais deve o Programa voltar sua atenção para a construção de planos de vida e
reinserção social desses usuários e suas famílias.
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ARTICULAÇÃO MUDANÇA
ASSISTÊNCIA POLÍTICAS DE
PÚBLICAS NOME
Inclusão econômica:
Qualificação profissional Realizar estudos, reflexões,
Benefício financeiro –
Incentivo aos empreendedores discussões no âmbito dos
necessidades humanas básicas
Trabalho Conselhos Deliberativos.
Alvo de interpretações
Inclusão política: Traçar estratégia de
Equivocadas sobre a finalidade
Escolarização segurança nos trâmites
Da proteção – é meio e não fim
Participação em atividades da Ong (regulamentação)
Garantia dos direitos políticos
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Importante frisar que nos casos dos usuários não aceitos ou dos
excluídos dos Programas, caberá à Secretária de Segurança Pública adotar as medidas
necessárias à preservação da integridade física da vítima ou testemunha.
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* COMO PARTE:
A Lei Federal nº 9.807/99 (art. 5º) enumera que, além do Ministério Público,
podem requerer o ingresso no PROVITA:
• o próprio interessado;
• o magistrado;
• a autoridade policial;
• órgãos públicos e privados com atribuições de defesa dos direitos humanos.
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Por óbvio, nas situações em que o pedido seja formulado por outro
legitimado que não a vítima ou testemunha ameaçada, deverá haver a concordância
do interessado e das pessoas maiores e capazes que compõem seu núcleo familiar,
posto que o ingresso no PROVITA somente se dá de forma voluntária.
a) Situação de risco. A pessoa deve estar "coagida ou exposta a grave ameaça" (art.
1º, caput). Obviamente não é necessário que a coação ou ameaça tenha já se tenham
consumado, sendo bastante a existência de elementos que demonstrem a probabilid-
ade de que tal possa vir a ocorrer. A situação de risco, entretanto, deve ser atual.
G) DA CUSTÓDIA PROVISÓRIA
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O condenado que cumpre pena não pode ser beneficiado porque já estará
sendo restrita a sua liberdade, e mesmo que em regime semiaberto ou aberto terá
que cumprir certas condições incompatíveis com a proteção, como não freqüentar
determinado lugar, justificar com frequência suas atividades em juízo, onde mora, o
que tornaria impossível manter o sigilo necessário para sua condição de protegido. Se
o condenado cumpre pena em regime fechado, não há como, por obviedade, protegê-
lo, em razão da medida de privação da liberdade.
I) CONCLUSÃO
1 Considerações preliminares.
1
Promotor de Justiça de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (Recife – PE), Coordenador do Centro
de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Cidadania, do Ministério Público de
Pernambuco, Membro do Conselho Deliberativo do PROVITA-PE.
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desenvolver trabalho regular ou de inexistência de qualquer fonte de renda; g) sus-
pensão temporária das atividades funcionais, sem prejuízo dos respectivos vencimen-
tos ou vantagens, quando servidor público ou militar; h) apoio e assistência social,
médica e psicológica; i) sigilo em relação aos atos praticados em virtude de proteção
concedida; j) apoio dos órgãos executores do programa para o cumprimento de
obrigações civis e administrativas que exijam comparecimento pessoal (art. 7o).
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A Lei no 9.807/99, em seu Capítulo II, trata “Da Proteção aos Réus Col-
aboradores”, possibilitando a concessão ao acusado que, em seus termos, colaborar
com a persecução penal, dos benefícios do perdão judicial e da redução da pena. É a
chamada delação premiada, que teve origem em países da Europa que buscavam en-
tão meios de melhor enfrentar o terrorismo político, a exemplo de Alemanha, Es-
panha, França, Inglaterra e Itália. Foi introduzida na legislação pátria com a Lei no
8.072/90 (Lei dos Crimes Hediondos), aplicando-se restritamente ao crime de extor-
são mediante seqüestro praticado por quadrilha ou bando, quando a denúncia do co-
autor facilitar a libertação do seqüestrado, aparecendo, depois, na Lei no 9.034/95,
art. 6o, aplicável aos crimes praticados em organização criminosa, quando a colabor-
ação espontânea do agente levar ao esclarecimento das infrações penais e de sua
autoria.
Uma vez cessada a coação ou ameaça que deu causa à alteração, faculta
a lei ao protegido possa o mesmo solicitar judicialmente o retorno à situação anterior,
implicando nova alteração, desta vez para o nome original. Como no requerimento
para a alteração do nome completo, tal solicitação será encaminhada pelo conselho
deliberativo ao juiz competente e terá a manifestação prévia do Ministério Público
(art. 9o, § 5o).
3 Conclusão.
Bibliografia
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JESUS, Damásio E. de. Perdão judicial, colaboração premiada, análise do art. 13 da
Lei no 9.807/99 – Primeiras idéias, Boletim do IBCCrim, ano 7, no 82, setembro de
1991.
MAZZILLI, Hugo Nigro. Manual do Promotor de Justiça. São Paulo: Saraiva, 1991.
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I - documentos ou informações comprobatórios de sua identidade, estado civil,
situação profissional, patrimônio e grau de instrução, e da pendência de obrigações
civis, administrativas, fiscais, financeiras ou penais;
II - exames ou pareceres técnicos sobre a sua personalidade, estado físico ou
psicológico.
§ 3o Em caso de urgência e levando em consideração a procedência, gravidade e
a iminência da coação ou ameaça, a vítima ou testemunha poderá ser colocada pro-
visoriamente sob a custódia de órgão policial, pelo órgão executor, no aguardo de de-
cisão do conselho deliberativo, com comunicação imediata a seus membros e ao Min-
istério Público.
Art. 6o O conselho deliberativo decidirá sobre:
I - o ingresso do protegido no programa ou a sua exclusão;
II - as providências necessárias ao cumprimento do programa.
Parágrafo único. As deliberações do conselho serão tomadas por maioria abso-
luta de seus membros e sua execução ficará sujeita à disponibilidade orçamentária.
Art. 7o Os programas compreendem, dentre outras, as seguintes medidas, ap-
licáveis isolada ou cumulativamente em benefício da pessoa protegida, segundo a
gravidade e as circunstâncias de cada caso:
I - segurança na residência, incluindo o controle de telecomunicações;
II - escolta e segurança nos deslocamentos da residência, inclusive para fins de
trabalho ou para a prestação de depoimentos;
III - transferência de residência ou acomodação provisória em local compatível
com a proteção;
IV - preservação da identidade, imagem e dados pessoais;
V - ajuda financeira mensal para prover as despesas necessárias à subsistência
individual ou familiar, no caso de a pessoa protegida estar impossibilitada de desen-
volver trabalho regular ou de inexistência de qualquer fonte de renda;
VI - suspensão temporária das atividades funcionais, sem prejuízo dos respect-
ivos vencimentos ou vantagens, quando servidor público ou militar;
VII - apoio e assistência social, médica e psicológica;
VIII - sigilo em relação aos atos praticados em virtude da proteção concedida;
IX - apoio do órgão executor do programa para o cumprimento de obrigações
civis e administrativas que exijam o comparecimento pessoal.
Parágrafo único. A ajuda financeira mensal terá um teto fixado pelo conselho de-
liberativo no início de cada exercício financeiro.
Art. 8o Quando entender necessário, poderá o conselho deliberativo solicitar ao
Ministério Público que requeira ao juiz a concessão de medidas cautelares direta ou in-
diretamente relacionadas com a eficácia da proteção.
Art. 9o Em casos excepcionais e considerando as características e gravidade da
coação ou ameaça, poderá o conselho deliberativo encaminhar requerimento da pess-
oa protegida ao juiz competente para registros públicos objetivando a alteração de
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nome completo.
§ 1o A alteração de nome completo poderá estender-se às pessoas mencionadas
no § 1o do art. 2o desta Lei, inclusive aos filhos menores, e será precedida das
providências necessárias ao resguardo de direitos de terceiros.
§ 2o O requerimento será sempre fundamentado e o juiz ouvirá previamente o
Ministério Público, determinando, em seguida, que o procedimento tenha rito
sumaríssimo e corra em segredo de justiça.
§ 3o Concedida a alteração pretendida, o juiz determinará na sentença, observ-
ando o sigilo indispensável à proteção do interessado:
I - a averbação no registro original de nascimento da menção de que houve al-
teração de nome completo em conformidade com o estabelecido nesta Lei, com ex-
pressa referência à sentença autorizatória e ao juiz que a exarou e sem a aposição do
nome alterado;
II - a determinação aos órgãos competentes para o fornecimento dos docu-
mentos decorrentes da alteração;
III - a remessa da sentença ao órgão nacional competente para o registro único
de identificação civil, cujo procedimento obedecerá às necessárias restrições de sigilo.
§ 4o O conselho deliberativo, resguardado o sigilo das informações, manterá
controle sobre a localização do protegido cujo nome tenha sido alterado.
§ 5o Cessada a coação ou ameaça que deu causa à alteração, ficará facultado ao
protegido solicitar ao juiz competente o retorno à situação anterior, com a alteração
para o nome original, em petição que será encaminhada pelo conselho deliberativo e
terá manifestação prévia do Ministério Público.
Art. 10. A exclusão da pessoa protegida de programa de proteção a vítimas e a
testemunhas poderá ocorrer a qualquer tempo:
I - por solicitação do próprio interessado;
II - por decisão do conselho deliberativo, em conseqüência de:
a) cessação dos motivos que ensejaram a proteção;
b) conduta incompatível do protegido.
Art. 11. A proteção oferecida pelo programa terá a duração máxima de dois
anos.
Parágrafo único. Em circunstâncias excepcionais, perdurando os motivos que
autorizam a admissão, a permanência poderá ser prorrogada.
Art. 12. Fica instituído, no âmbito do órgão do Ministério da Justiça com at-
ribuições para a execução da política de direitos humanos, o Programa Federal de As-
sistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas, a ser regulamentado por decreto do
Poder Executivo. Regulamento
CAPÍTULO II
DA PROTEÇÃO AOS RÉUS COLABORADORES
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Art. 13. Poderá o juiz, de ofício ou a requerimento das partes, conceder o perdão
judicial e a conseqüente extinção da punibilidade ao acusado que, sendo primário,
tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e o processo criminal,
desde que dessa colaboração tenha resultado:
I - a identificação dos demais co-autores ou partícipes da ação criminosa;
II - a localização da vítima com a sua integridade física preservada;
III - a recuperação total ou parcial do produto do crime.
Parágrafo único. A concessão do perdão judicial levará em conta a personalidade
do beneficiado e a natureza, circunstâncias, gravidade e repercussão social do fato
criminoso.
Art. 14. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a invest-
igação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partí-
cipes do crime, na localização da vítima com vida e na recuperação total ou parcial do
produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um a dois terços.
Art. 15. Serão aplicadas em benefício do colaborador, na prisão ou fora dela, me-
didas especiais de segurança e proteção a sua integridade física, considerando
ameaça ou coação eventual ou efetiva.
§ 1o Estando sob prisão temporária, preventiva ou em decorrência de flagrante
delito, o colaborador será custodiado em dependência separada dos demais presos.
§ 2o Durante a instrução criminal, poderá o juiz competente determinar em fa-
vor do colaborador qualquer das medidas previstas no art. 8o desta Lei.
§ 3o No caso de cumprimento da pena em regime fechado, poderá o juiz crimin-
al determinar medidas especiais que proporcionem a segurança do colaborador em re-
lação aos demais apenados.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16. O art. 57 da Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973, fica acrescido do
seguinte § 7o:
"§ 7o Quando a alteração de nome for concedida em razão de fundada
coação ou ameaça decorrente de colaboração com a apuração de crime, o
juiz competente determinará que haja a averbação no registro de origem de
menção da existência de sentença concessiva da alteração, sem a
averbação do nome alterado, que somente poderá ser procedida mediante
determinação posterior, que levará em consideração a cessação da coação
ou ameaça que deu causa à alteração."
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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso
IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei n° 9.807, de 13 de julho de
1999, em especial seu art. 12,
DECRETA:
CAPITULO I
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Seção I
identidade civil;
Seção lI
Seção III
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CAPÍTULO II
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convênios, acordos, ajustes e termos de parceria com órgãos da Administração
Pública e entidades não-governamentais.
Art. 12. O encaminhamento das pessoas que devem ser atendidas pelo Serviço de
Proteção será efetuado pelo Conselho e pelo Ministro de Estado da Justiça.
Art. 13. A exclusão da pessoa atendida pelo Serviço de Proteção poderá ocorrer a
qualquer tempo:
Parágrafo único. Será lavrado termo de exclusão, nele constando a ciência do excluído
e os motivos do ato.
CAPÍTULO III
Art. 17. A gestão de dados pessoais sigilosos deve observar, no que couber, as
medidas de salvaguarda estabelecidas pelo Decreto n º 2.910, de 29 de dezembro de
1998.
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§ 1º O tratamento dos dados a que se refere este artigo deve ser processado por
funcionários previamente cadastrados e seu uso, autorizado pela autoridade
competente, no objetivo de assegurar os direitos e as garantias fundamentais do
protegido.
CAPITULO IV
Art. 21. Para a aplicação deste Decreto, a Secretaria de Estado dos Direitos
Humanos poderá celebrar convênios, acordos, ajustes e termos de parceria com
Estados, Distrito Federal, Municípios, órgãos da Administração Pública e entidades
não-governamentais, cabendo-lhe a supervisão e fiscalização desses instrumentos.
Art. 22. O Ministro de Estado da Justiça poderá baixar instruções para a execução
deste Decreto.
D E C R E T A:
Art. 6º O Conselho Deliberativo terá uma diretoria integrada pelos representantes da:
I - Secretaria da Segurança Pública;
II - Secretaria da Justiça e da Cidadania;
III - entidade operacional, da sociedade civil.
Parágrafo único - A diretoria do Conselho Deliberativo será constituída por um
Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário, escolhidos entre seus membros.
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Art. 11 Os trabalhos da entidade operacional do PROVITA/RN serão realizados por
meio de equipe multidisciplinar constituída por psicólogos, assistentes sociais,
advogados, um Coordenador, um coordenador-adjunto (com funções executivas de
caráter administrativo e financeiro) e uma equipe de apoio.
Parágrafo único – Compete à equipe muldidisciplinar:
I - fazer a triagem preliminar dos casos a ela encaminhados;
II - dar cumprimento às medidas de proteção decididas pelo Conselho Deliberativo;
III – elaborar pareceres acerca dos pedidos de inclusão no Programa.
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RESOLVE:
Art. 1o Os Juízos Criminais priorizarão a tramitação dos feitos em que figure indiciado,
acusado, vítima ou réu colaboradores, vitima ou testemunha protegidas pelo
Programa de Assistência a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas, nos moldes da Lei no
12.483/2011 e deste Provimento.
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M) MODELOS DE PEÇAS
AO EXMO. SR.
KERCIO SILVA PINTO
SECRETÁRIO DE ESTADO DA JUSTIÇA E CIDADANIA DO RN – PTE. DO CON-
SELHO DELIBERATIVO DO PROVITA-RN
Centro Administrativo do Estado - BR 101 - km 0
Bairro: Lagoa Nova - CEP 59.000-900 - Natal/RN
Telefone(s): (84) 3232 1764 / (84) 3232 1786
Fax: (84) 3232 1763
SIGILOSO
Art. 2o, §5°, da Lei n° 9.807/99
Por meio do que foi colhido até o presente momento, há relatos de que a
pessoa de XXXXXXXX, em razão de ter presenciado o fato que gerou o Inquérito Poli-
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mentos policais ou ações penais em andamento).
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
b) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;
c) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;
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Rua Promotor Manoel Alves Neto, 97, Candelária, Natal/RN, fone/fax: (084) 3232-7013
e-mail: caopcrimrn@yahoo.com.br ou caop.criminal@mp.rn.gov.br
V – DA ANUÊNCIA
VI - CONCLUSÃO:
Atenciosamente,
xxxxxxxxxxxxxxxxx
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AO EXMO. Sr.
KERCIO SILVA PINTO
SECRETÁRIO DE ESTADO DA JUSTIÇA E CIDADANIA DO RN – PTE. DO CON-
SELHO DELIBERATIVO DO PROVITA-RN
Centro Administrativo do Estado - BR 101 - km 0
Bairro: Lagoa Nova - CEP 59.000-900 - Natal/RN
Telefone(s): (84) 3232 1764 / (84) 3232 1786
Fax: (84) 3232 1763
SIGILOSO
Art. 2 , §5°, da Lei n° 9.807/99
o
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Ao Exmo. Sr.
ALDAIR DA ROCHA
Secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social do RN
Centro Administrativo do Estado - BR 101 - km 0
Bairro: Lagoa Nova - CEP 59.000-900 - Natal/RN
Telefones: 3232-1082/1083/1084
Urge ressaltar, por oportuno, que a referida testemunha e sua família está em
processo de inclusão no Programa Estadual de Proteção à Testemunhas – PROVITA/RN,
aguardando deliberação por parte do Conselho Deliberativo do referido Programa.
Atenciosamente,
XXXXXXXXX
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N) ENDEREÇOS IMPORTANTES
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