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ISSN: 2317-7535

Indicadores da
Agropecuária Observatório Agrícola
Ano XXVIII , Nº 2, Fevereiro 2019
capa - Flor do quiabeiro - fonte pixabay

Fechamento da edição 16 de Fevereiro de 2019


Presidente da República
Jair Messias Bolsonaro

Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento


Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias

Presidente da Companhia Nacional de Abastecimento - Conab


Newton Araújo Silva Júnior

Diretor de Operações e Abastecimento - Dirab


Cláudio Rangel Pinheiro

Diretor de Gestão de Pessoas - Digep


José Ferreira da Costa Neto

Diretor Administrativo, Financeiro e de Fiscalização - Diafi


José Ferreira da Costa Neto

Diretora de Política Agrícola e Informações – Dipai


Guilherme Soria Bastos Filho

Superintendente de Informações do Agronegócio – Suinf


Cleverton Tiago Carneiro de Santana

Gerente de Informações Técnicas – Geint


Edna Matsunaga de Menezes

Coordenação Técnica
Luciene de Souza Ribeiro

Responsáveis Técnicos
Ana Raíza Carvalho Silva
João Marcelo Brito Alves de Faria
Mariano Cesar Marques
Priscila de Oliveira Rodrigues
Sued Wilma Caldas Melo
Thiago Alexandre Ribeiro Lima
Diretoria de Política Agrícola e Informações
Superintendência de Informações do Agronegócio

Indicadores da
Agropecuária
Ano XXVIII, Nº 2 Fevereiro 2019

ISSN: 2317-7535
Indic. Agropec., Brasília, Ano Ano XXVIII, n.2, Fevereiro 2019, p. 01-90
Copyright © 2019 – Companhia Nacional de Abastecimento - Conab
Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Publicação integrante do Observatório Agrícola
Depósito Legal junto à Biblioteca Josué de Castro
Disponível em: www.conab.gov.br
ISSN 2317-7535 - Publicação mensal

Agradecimentos aos colaboradores da Matriz

Supab/Gehor/Gepri/Gepab, Suinf/Gecup/Geasa, Supaf/Gecaf, Sugof/Gefab/Gerpa/


Gebio/Geiap e Sulog/Gelog/Gefoc/Gemov

Agradecimentos aos colaboradores das Superintendências Regionais

Sureg-AC, Sureg-AL, Sureg-AP, Sureg – AM, Sureg – BA, Sureg – CE, Sureg-DF, Sureg-ES,
Sureg-GO, Sureg-MA, Sureg-MT, Sureg-MS, Sureg-MG, Sureg-PA, Sureg-PB, Sureg-PR,
Sureg-PE, Sureg-PI, Sureg-RJ, Sureg-RN, Sureg-RS, Sureg-RO, Sureg-RR, Sureg-SC, Sureg-SP,
Sureg-SE e Sureg-TO

Revisão de Texto: Geiza Helena Lima


Fotografia: site pixabay.xom
Projeto gráfico: M&W Comunicação Integrada
Diagramação: M&W Comunicação Integrada
Normalização: Thelma das Graças Fernandes Sousa CRB-1/1843, Narda Paula
Mendes – CRB-1/562

Distribuição gratuita

Catalogação na publicação: Equipe da Biblioteca Josué de Castro

631.16(05)
C743b Companhia Nacional de Abastecimento.
Indicadores da Agropecuária / Companhia Nacional de Abasteci-
mento. ano 1, n.1 (1992-. ) – Brasília : Conab, 1992-.
v. 1
Mensal
Disponível em: www.conab.gov.br

ISSN 2317-7535
1. Estatística agrícola. I. Título.
Sumário
1. AGRICULTURA FAMILIAR 11
Tabela 1.1 Recursos do MDS/MDA(1) Aplicados no Programa de Aquisição de
12
Alimentos - PAA Conab: Operações Realizadas até 31/12/2018
Gráfico 1.1.1 Distribuição de Recursos do PAA Conab por Modalidade
12
Operações Realizadas até 31/12/2018
Gráfico 1.1.2 Total de Recursos do MDS/MDA Aplicados no PAA Conab
12
Por Região Geográfica Operaçãos Realizadas até 31/12/2018

2. PESQUISA DE SAFRAS 13
2.1 Área Plantada, Produtividade e Produção de Grãos: Safras 2017/18 a 2018/19 14
Tabela 2.1.1 Área Plantada, Produção e Produtividade de Grãos 14
Gráfico 2.1.1.1 Área e Produção de Grãos: Safras 2016/17 a 2018/19 14
2.2 Área Plantada, Produtividade e Produção de Café: Safras 2017 a 2018 15
Tabela 2.2.1 Área Plantada, Produção e Produtividade de Café 15
Gráfico 2.2.1.1 Área e Produção de Café: Safras 2016 a 2018 15
2.3 Área Plantada, Produtividade e Produção de Cana: Safras 2017/18 a 2018 /19 16
Tabela 2.3.1 Área Plantada, Produção e Produtividade de Cana 16
Gráfico 2.3.1.1 Área e Produção de Cana: Safras 2016/17 a 2018/19 16
2.4 Calendário de Divulgação de Safras: Grãos, Café e Cana-de-açúcar 17
Quadro 2.4.1 - Calendário de Divulgação de Safras: Grãos, Café e
17
Cana-de-açúcar

3. POLÍTICA DE GARANTIA DE PREÇOS E COTAÇÕES AGROPECUÁRIAS 21


3.1 - Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) 22
Tabela 3.1.1 Preços Mínimos – Safra Verão: 2017/18 e 2018/19 22
Tabela 3.1.2 Preços Mínimos - Uva: Safra 2017/18 e Safra 2018/19 23
Tabela 3.1.3 Preços Mínimos - Produtos Regionais: Safra 2017/18 e
23
2018/2019
Tabela 3.1.4 Preços Mínimos - Café Arábica e Café Conilon: Safra
23
2017/18 e 2018/19
Tabela 3.1.5 Preços Mínimos Trigo em Grãos: Safra 2017/18 e 2018/19 23
Tabela 3.1.6 Preços Mínimos - Produtos Extrativos: Safra 2019 24
Tabela 3.1.7 Preços Mínimos – Sementes(¹): Safra 2017/18 e 2018/19 24
3.2 - Política de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF) 25
Tabela 3.2.1 Bônus do PGPAF: Fevereiro/2019 25
Figura 3.2.1 Produtos que Obtiveram maior Percentual de Bônus do
25
PGPAF: Fevereiro 2019
3.3. Pesquisa de Mercado 26
3.3.1 Commodities 26
Tabela 3.3.1.1 Algodão 26
Tabela 3.3.1.2 Arroz 27
Tabela 3.3.1.3 Café 28
Tabela 3.3.1.4 Feijão 29
Tabela 3.3.1.5 Milho 30
Tabela 3.3.1.6 Soja 31
Tabela 3.3.1.7 Trigo 32
Tabela 3.3.2.1 Mercado Brasileiro Atacadista de Frutas 37
Gráfico 3.3.2.1 Preço Médio (R$/KG) da Maçã nos Entrepostos
37
Selecionados Período: Jan 2018 a Jan 2019
Gráfico 3.3.2.1.1 Preço Médio (R$/KG) da Laranja nos Entrepostos
37
Selecionados Período: Jan 2018 a Jan 2019
Tabela 3.3.2.2 Mercado Brasileiro Atacadista de Hortaliças 38
Gráfico 3.3.2.2.1 Preço Médio (R$/KG) da Cenoura nos
38
Entrepostos Selecionados Período: Jan 2018 a Jan 2019
Gráfico 3.3.2.2.2 Preço Médio (R$/KG) da Tomate nos Entrepostos
38
Selecionados Período: Jan 2018 a Jan 2019
3.3.3 Pecuária e Derivados 39
Tabela 3.3.3.1 Bovinos 39
Tabela 3.3.3.2 Leite de Vaca e Derivados 40
Tabela 3.3.3.3 Caprinos e Derivados 41
Tabela 3.3.3.4 Suínos 41
3.3.4 Produtos da Sociobiodiversidade 42
Tabela 3.3.4.1 Açaí 42
Tabela 3.3.4.2 Andiroba 42
Tabela 3.3.4.3 Babaçu 42
Tabela 3.3.4.4 Baru 42
Tabela 3.3.4.5 Borracha Cernambi 43
Tabela 3.3.4.6 Cacau Amêndoa 43
Tabela 3.3.4.7 Carnaúba 43
Tabela 3.3.4.8 Castanha do Brasil (do Pará) 43
Tabela 3.3.4.9 Macaúba 44
Tabela 3.3.4.10 Mangaba 44
Tabela 3.3.4.11 Pequi 44
Tabela 3.3.4.12 - Piaçava 44
3.3.5 Outras Culturas 45
Tabela 3.3.5.1 Borracha Natural Cultivada 45
Tabela 3.3.5.2 Cana-de-açúcar 45
Tabela 3.3.5.4 Mamona 46
Tabela 3.3.5.3 Mandioca 46
Tabela 3.3.6.4 Girassol 47
Tabela 3.3.6.6 Triticale 47

4. CUSTO DE PRODUÇÃO 51
4.1 Fertilizantes Entregues ao Consumidor Final 58
Tabela 4.1 - Insumos: Fertilizantes Entregues ao Consumidor 58
Gráfico 4.1.1.1 Fertilizantes Entregues ao Consumidor 58
Tabela 4.1.2 - Insumos: Máquinas Agrícolas(1) 59
Gráfico 5.9.1 Máquinas Agrícolas (1)
: Comparativo de Janeiro 2013 a
59
Janeiro 2019

5. COMÉRCIO EXTERIOR E QUADRO DE SUPRIMENTOS 61


Tabela 5.1 Oferta e Demanda 62
Tabela 5.1.1 Balanço de Oferta e Demanda Brasileira 62
Tabela 5.2 Oferta e Demanda Mundial 63
Tabela 5.2.1 Balanço de Oferta e Demanda Mundial 64
Tabela 5.2.2 Oferta e Demanda Norte-Americana 65
5.3 Importações e Exportações Brasileiras 65
Tabela 5.3.1 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Algodão 65
Tabela 5.3.2 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Arroz 65
Tabela 5.3.3 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Milho em Grão 66
Tabela 5.3.4 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Complexo Soja 66
Tabela 5.3.5 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Trigo 67
5.4 Exportações Brasileiras 67
Tabela 5.4.1 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Algodão em Pluma 67
Tabela 5.4.2 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Milho em Grão 68
Tabela 5.4.3 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Complexo Soja 69
Tabela 5.4.4 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Trigo 70
Tabela 5.5 - Balança Comercial do Agronegócio Síntese dos Resultados do Mês
71
e do Acumulado no Ano
Tabela 5.5.1 - Brasil - Síntese da Balança Comercial do Agronegócio 71
Gráfico 5.5.1.1 - Exportações do Agronegócio - Preço Médio
71
Janeiro 2018-2019
Gráfico 5.5.1.2 - Importações do Agronegócio - Preço Médio
71
Janeiro 2018-2019
5.6 Tarifa Externa Comum - TEC 72
Tabela 5.6.1 Tarifa Externa Comum - TEC(1) - Principais Produtos do
72
Setor Agropecuário
6. INSTRUMENTOS DE COMERCIALIZAÇÃO E ABASTECIMENTO 75
6.1 - Ações Sociais de Segurança Alimentar 76
Tabela 6.1.1 Doações Oriundas da Agricultura Familiar 76
Tabela 6.1.2 Doação de Cesta de Alimentos a Comunidades Específicas 76
6.2 Aquisições do Governo Federal 76
Tabela 6.6.1 Aquisições da PGPM/AGF: Janeiro 2019 76
Tabela 6.2.2 Aquisições da Agricultura Familiar: Janeiro 2018 a Janeiro 2019 76
6.3 Estoques Públicos - Posição Contábil 77
Tabela 6.3.1 Posição de Estoque de Encerramento Mensal - Agricultura
77
Familiar: Janeiro/2019
Tabela 6.3.2 Posição de Estoque de Encerramento Mensal - Aquisições do
77
Governo Federal (AGF): Janeiro/2019
Tabela 6.3.3 Posição de Estoque de Encerramento Mensal - Contrato de
78
Opção: Janeiro/2019
6.4 Estoques Privados 79
Tabela 6.4.1 Estoques Privados de Café Beneficiado e Produção por UF 79
Tabela 6.4.2 Estoques Privados de Arroz em Casca 79
6.5 Programa de Vendas em Balcão (ProVB) 80
Tabela 6.5.1 Programa de Vendas Balcão: Milho em Grão 80

7. INDICADORES ECONÔMICOS 81
Tabela 7.1 Índices de Preços: IGP, IGP-M, INPC e IPCA 82
Tabela 7.2 Outros Indicadores: Salário Mínimo e Câmbio 83
Tabela 7.3 Outros Indicadores: Poupança e TR 83
Gráfico 7.1.1 IPCA : comportamento do índice de Jan-2014 a Jan-2019 84
Gráfico 7.1.2 IPCA: acumulado e metas Jan-2014 a Jan-2019 84
7.2 - Crédito Rural 85
Gráfico 7.2.1 Crédito Rural - Contratação em quantidade e valor por
85
região Janeiro de 2019* - Posição : 05/02/2019
Gráfico 7.2.2 Crédito Rural - Distribuição de recursos e contratos por
85
programa Janeiro de 2019 - Posição : 05/02/2019
Gráfico 7.2.3 Crédito Rural - Percentual de Contratos por Programa 86
Gráfico 7.2.4 Crédito Rural - Financiamento de Custeio - Principais
86
Lavouras Janeiro de 2019* - Posição: 05/02/2019
7.3 Contas Nacionais 87
Tabela 7.3.1 Contas Nacionais Trimestrais 87
Editorial
Nesta edição da Revista Indicadores da Agropecuária destacamos
as cotações agropecuárias apresentadas no capítulo 3 e a relevância da
pesquisa de preços realizada pela Conab para o agronegócio brasileiro.
Fruto de mais de mais de 30 anos dedicados à coleta, tratamento e análise
de consistência dos preços, atualmente a Companhia é referência nacional
no provimento de preços agropecuários.
Sob a ótica da atividade econômica, os preços são termômetros,
podem indicar equilíbrio ou falhas nas estruturas dos mercados, além de
constituírem importantes indexadores ou indicadores de níveis de renda.
Para os produtores rurais e demais agentes, os preços são essenciais na
tomada da decisão do que plantar e do quanto investir na agropecuária.
Para a sociedade em nível amplo, a pesquisa de preços é pertinente porque
permite a análise das questões acerca do abastecimento nacional e da
segurança alimentar e o monitoramento da volatilidade dos preços e inflação
dos alimentos.
Especificamente no que tange à atuação da Conab em sua
competência estratégica de participar da formulação e execução das
políticas públicas para o meio rural, as informações de preços representam
instrumento fundamental. Estas são a base para o planejamento e execução
de programas e de políticas agrícolas e de abastecimento, tais como: a
Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM e PGPM-Bio), o Programa
de Vendas em Balcão (ProVB), o Programa de Garantia de Preços para a
Agricultura Familiar (PGPAF) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

A pesquisa de preços também constitui o pilar para a geração de


inteligência para a agropecuária nacional, outra ação prevista no plano
estratégico da Companhia. Além de permitir a análise do comportamento do
mercado e a sinalização de possíveis oscilações entre a oferta e a demanda
ou regularidade do abastecimento, os preços são elementos chave para
a elaboração de compêndios de estudos e outras publicações, como por
exemplo, a “Receita Bruta e Líquida Operacional dos Produtores de Algodão,
Amendoim e Soja - Safra 2017/2018” recentemente divulgada pela Conab.
Além dos preços destacados mensalmente na Revista, a Conab
procede à ampla divulgação dos resultados da pesquisa de preços. Estes
encontram-se disponíveis permanentemente no site da empresa e contam
ainda com uma visualização mais estratégica no Portal de Informações
Agropecuárias. Sendo o acesso à informação crucial para o desenvolvimento,
ao facilitar a acessibilidade e a compreensão das informações acerca
da agropecuária, a Conab cumpre não apenas com o seu planejamento
estratégico, mas contribui também para o fortalecimento da democracia e
da cidadania.

Além dos preços agropecuários, destacamos nesta edição uma síntese


da produção de cebola, que além do panorama internacional e nacional
ressalta a importância da hortaliça para o estado de Santa Catarina. Outro
destaque é um artigo que trata da paridade dos preços de açúcar cristal no
Mato Grosso do Sul com o mercado externo. Neste é possível conferir, por
exemplo, o reflexo da elevação dos estoque de açúcar da Europa e na Ásia
na rede atacadista sul-mato-grossense.

Boa Leitura!
Agricultura
Familiar

11
Tabela 1.1 Recursos do MDS/MDA(1) Aplicados no Programa de Aquisição de Alimentos - PAA
Conab: Operações Realizadas até 31/12/2018
Valores em reais
COMPRA COM DOAÇÃO SIMULTÂNEA SEMENTES FORMAÇÃO DE ESTOQUE
REGIÃO/UF
Agricultores Recursos Agricultores Recursos Agricultores Recursos
NORTE 1.954 12.469.722 26 410.520 22 145.048
AC 113 626.750 13 99.998
AM 559 3.057.449 26 410.520
AP 254 1.400.996
PA 383 2.836.429 9 45.050
RO 181 1.062.750
RR 347 2.575.200
TO 117 910.149
NORDESTE 3.786 25.779.155 33 274.410 230 1.506.820
AL 506 3.560.520 19 148.000
BA 622 3.815.000 81 567.988
CE 419 3.158.141 13 99.788
MA 472 3.108.683
PB 456 3.313.599 10 79.991
PE 581 4.229.235 6 47.954
PI 310 1.738.549 42 99.995
RN 251 1.733.072 33 263.191
SE 169 1.122.355 33 274.410 26 199.914
SUDESTE 1.622 9.587.107 92 693.542
ES 192 1.251.311 - -
MG 720 3.814.892 - - 25 195.981
RJ 131 706.014 - - 39 299.992
SP 579 3.814.890 - - 28 197.569
SUL 799 5.286.492 82 1.210.994 87 573.503
PR 279 2.005.599
RS 277 1.624.094 82 1.210.994 75 519.503
SC 243 1.656.800 12 54.000
CENTRO-OESTE 813 4.443.267 31 370.083 98 579.416
DF 128 692.783 19 292.190 45 295.918
GO 199 1.460.329
MS 129 911.306
MT 357 1.378.848 12 77.893 53 283.499
TOTAL BRASIL 8.974 57.565.743 172 2.266.007 529 3.498.328

Fonte: Conab
Legenda: (1) MDS - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Gráfico 1.1.2 Total de


Gráfico 1.1.1 Distribuição de Recursos do PAA Conab por Recursos do MDS/MDA
Modalidade Operações Realizadas até 31/12/2018
Aplicados no PAA Conab
COMPRA COM DOAÇÃO SIMULTÂNEA SEMENTES FORMAÇÃO DE ESTOQUE
Por Região Geográfica
Operaçãos Realizadas
30.000.000
até 31/12/2018
25.779.155 8%
25.000.000
21%
11%
20.000.000
Valores em Reais

15.000.000 12.469.722 16%

10.000.000
9.587.107
44%
5.286.492
4.443.267
5.000.000
Norte Sudeste
1.506.820 693.542 1.210.994573.503 579.416
410.520145.048 274.410 0 370.083
0 Nordeste Centro-Oeste
NORTE NORDESTE SUL SUDESTE CENTRO-OESTE
Sul

12 Agricultura Familiar
Pesquisa
de Safras
2.1 Área Plantada, Produtividade e Produção de Grãos: Safras 2017/18 a 2018/19

Tabela 2.1.1 Área Plantada, Produção e Produtividade de Grãos



Em mil hectares Em mil toneladas Em kg/ha

Área Plantada Produção Produtividade


PRODUTO
2017/18 2018/19 (¹) 2017/18 2018/19(¹) 2017/18 2018/19(¹)
ALGODÃO 1.175 1.563 3.007 3.845 2.560 2.460

AMENDOIM TOTAL 138 146 511 516 3.696 3.544

AMENDOIM 1ª SAFRA 132 139 502 504 3.798 3.616

AMENDOIM 2ª SAFRA 6 6 9 12 1.541 1.915

ARROZ 1.973 1.759 12.064 10.698 6.119 6.082

AVEIA 376 376 949 837 2.528 2.228

CANOLA 36 36 48 45 1.358 1.270

CENTEIO 4 4 8 7 2.216 1.833

CEVADA 112 112 395 334 3.527 2.989

FEIJÃO TOTAL 3.176 3.014 3.117 3.065 981 1.017

FEIJÃO 1ª SAFRA 1.054 942 1.282 1.025 1.216 1.088

FEIJÃO 2ª SAFRA 1.533 1.487 1.216 1.304 793 877

FEIJÃO 3ª SAFRA 589 585 619 736 1.050 1.257

GIRASSOL 96 80 142 123 1.489 1.547

MAMONA 32 48 20 31 631 638

MILHO TOTAL 16.632 16.825 80.786 91.652 4.857 5.448

MILHO 1ª SAFRA 5.082 5.019 26.811 26.454 5.275 5.271

MILHO 2ª SAFRA 11.550 11.806 53.975 65.198 4.721 5.523

SOJA 35.149 35.821 119.282 115.344 3.394 3.220

SORGO 782 788 2.136 1.947 2.731 2.472

TRIGO 2.039 2.042 5.394 5.631 2.646 2.757

TRITICALE 19 20 52 51 2.674 2.578

BRASIL 61.737 62.631 226.343 234.125 3.692 3.738

Fonte: Conab.
Legenda: (¹) Estimativa em Fevereiro/2018

Gráfico 2.1.1.1 Área e Produção de Grãos: Safras 2016/17 a 2018/19


62.631
2018/19

238.507
2016/17
61.737
2017/18

234.125
60.891 2018/19
2016/17

ÁREA

226.343 PRODUÇÃO
2017/18
Fonte: Conab
Legenda: (1) Estimativa em Dezembro/2018

14 Pesquisa de Safras
2.2 Área Plantada, Produtividade e Produção de Café: Safras 2017 a 2018

Tabela 2.2.1 Área Plantada, Produção e Produtividade de Café


Em hectares Em mil sacas beneficiadas Em Saca/ha

Área Plantada Produção Produtividade


PRODUTO
2017 2018 (¹) 2017 2018 (¹) 2017 2018 (¹)
NORTE 75.219 64.704 1.952 1.990 25,95 30,76
RO 74.255 63.879 1.938 1.978 26,10 30,97
AM 504 504 8 7 14,89 13,89
PA 460 321 6 5 13,91 14,64
NORDESTE 141.641 130.000 3.358 4.550 23,71 35,00
BA 141.641 130.000 3.358 4.550 23,71 35,00
Cerrado 9.670 11.300 288 497 29,78 44,00
Planalto 85.201 71.000 690 1.383 8,10 19,48
Atlântico 46.770 47.700 2.380 2.670 50,89 55,97
CENTRO-OESTE 15.079 15.215 282 300 18,68 19,69
MT 9.563 9.310 92 104 9,57 11,19
GO 5.516 5.905 190 195 34,48 33,09
SUDESTE 1.579.982 1.611.132 38.071 53.748 24,10 33,36
MG 980.762 1.008.595 24.445 33.360 24,92 33,08
Sul e Centro-Oeste 496.493 514.193 13.684 17.896 27,56 34,80
Triângulo, Alto Paranaiba e Noroeste 169.867 189.183 3.658 7.138 21,54 37,73
Zona da Mata, Rio Doce e Central 281.905 278.811 6.481 7.563 22,99 27,13
Norte, Jequitinhonha e Mucuri 32.497 26.408 622 763 19,13 28,90
ES 385.538 387.926 8.865 13.739 22,99 35,42
RJ 13.053 12.030 349 346 26,74 28,76
SP 200.629 202.581 4.412 6.302 21,99 31,11
SUL 43.260 37.500 1.210 1.000 27,97 26,67
PR 43.260 37.500 1.210 1.000 27,97 26,67
OUTROS ESTADOS 7.945 5.772 97 70 12,22 12,18
NORTE/NORDESTE 216.860 194.704 5.310 6.540 24,49 33,59
CENTRO-SUL 1.638.321 1.663.847 39.563 55.047 24,15 33,08
BRASIL 1.863.126 1.864.323 44.970 61.658 24,14 33,07

Fonte: Conab.
Legenda: (1) Estimativa em Dezembro/2018

Gráfico 2.2.1.1 Área e Produção de Café: Safras 2016 a 2018


61.658
2018(1)

1.950.678
2016

51.369
2016

44.970
1.863.126 2017
1.864.323
2017 2018(1)

ÁREA
Fonte: Conab
Legenda: (1) Estimativa em Dezembro/2018 PRODUÇÃO

Indicadores da Agropecuária 15
2.3 Área Plantada, Produtividade e Produção de Cana: Safras 2017/18 a 2018 /19

Tabela 2.3.1 Área Plantada, Produção e Produtividade de Cana


Em hectares Em mil sacas beneficiadas Em Saca/ha

Área Plantada Produção Produtividade


PRODUTO
2017/18 2018/19 (¹) 2017/18 2018/19 (¹) 2017/18 2018/19 (¹)
NORTE 50 50 3.464 3.352 69.946 66.684
RR 0 0 - - - -
RO 2 2 78 76 42.857 37.150
AC 0 0 - - - -
AM 4 4 222 237 62.213 67.330
AP 0 0 - - - -
PA 14 14 977 1.039 72.188 72.133
TO 31 30 2.188 2.000 71.467 66.007
NORDESTE 842 827 41.141 45.581 48.849 55.118
MA 38 35 2.221 2.068 58.419 58.644
PI 16 17 850 1.080 54.106 62.500
CE 0 0 - - - -
RN 58 53 2.516 2.502 43.539 47.062
PB 120 121 5.830 6.284 48.742 51.822
PE 223 237 10.819 12.204 48.470 51.482
AL 304 284 13.647 15.945 44.916 56.128
SE 37 40 1.719 1.982 46.492 49.833
BA 47 39 3.540 3.515 75.185 89.953
CENTRO-OESTE 1.804 1.803 133.664 134.996 74.073 74.875
MT 227 230 16.102 16.756 70.974 72.911
MS 666 663 46.940 49.145 70.480 74.086
GO 912 910 70.622 69.095 77.470 75.947
DF 0 0 - - - -
SUDESTE 5.448 5.307 417.471 390.474 76.622 73.577
MG 825 848 65.017 61.620 78.816 72.662
ES 48 45 2.381 3.155 50.004 70.215
RJ 18 33 872 1.400 49.806 41.881
SP 4.558 4.381 349.201 324.298 76.607 74.031
SUL 585 569 37.522 35.670 64.155 62.639
PR 584 569 37.477 35.628 64.207 62.667
SC 0 0 - - - -
RS 1 1 45 43 38.291 45.239
NORTE/NORDESTE 892 877 44.605 48.934 50.021 55.781
CENTRO-SUL 7.838 7.679 588.657 561.140 75.105 73.071
BRASIL 8.729 8.557 633.262 610.074 72.543 71.298

Fonte: Conab
Legenda: (1) Estimativa em Dezembro/2018

Gráfico 2.3.1.1 Área e Produção de Cana: Safras 2016/17 a 2018/19


9.049,2
2016/17

657.184
2016/17 8.729
2017/18

PRODUÇÃO 8.557
633.262
2017/18 2018/19(1)
ÁREA

Fonte: Conab
Legenda: (1) Estimativa em Dezembro/2018 610.074
2018/19
(1)

16 Pesquisa de Safras
2.4 Calendário de Divulgação de Safras: Grãos, Café e Cana-de-açúcar
Quadro 2.4.1 - Calendário de Divulgação de Safras: Grãos, Café e Cana-de-açúcar
ANO SAFRA 2019

JAN FEV MAR


S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
1 2 3 4 5 6 1 2 3 1 2 3
7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 4 5 6 7 8 9 10
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 11 12 13 14 15 16 17
21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 18 19 20 21 22 23 24
28 29 30 31 25 26 27 28 25 26 27 28 29 30 31

ABR MAIO JUN


S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 2
8 9 10 11 12 13 14 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9
15 16 17 18 19 20 21 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16
22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23
29 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30

JUL AGO SET


S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 1
8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8
15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 15
22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22
29 30 31 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30

OUT NOV DEZ


S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
1 2 3 4 5 6 1 2 3 1
7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13 14 15
21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22
28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29
30 31

Fonte: Conab

Legenda:
Cana-de-Açúcar
Grãos

Café

Indicadores da Agropecuária 17
SÍNTESE DA PRODUÇÃO DE CEBOLA:

Estima-se que o Brasil seja o nono maior produtor de cebola em nível mundial. A
produção nacional apresenta, nos últimos 11 anos, uma estabilidade da área explorada
em 58.000 hectares e um aumento médio da produtividade de 4,12 % ao ano. O
principal estado produtor de cebola é Santa Catarina com 35,6% da área cultivada e
29,6% da produção, seguido por Bahia, Minas Gerais e São Paulo (CORSINO, 2018;
IBGE, 2017).

Figura 1: Participação dos estados produtores e evolução da área cultivada


Participação dos estados na produção de cebola Evolução da área cultivada com cebola (ha)

Fonte: IBGE, 2017. Fonte: IBGE, 2018.

A cebola é uma cultura típica de pequenas propriedades da agricultura familiar;


estima-se que haja 50.000 famílias envolvidas na cadeia produtiva e que gere 345.000
empregos diretos e indiretos no Brasil (CORSINO, 2018). Ainda que a região Sul, cen-
tro de introdução da planta no Brasil, seja responsável pela maior parte da produção
(cerca de 48%), a cultura está presente também nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e
Nordeste do país.
Apesar da grande produção o país não é autossuficiente, dependendo de impor-
tações para suprir a demanda nacional. A importação pode chegar a representar mais
de 18% da produção nacional, fato verificado no ano de 2015. Os principais países
exportadores de cebola para o Brasil são: Holanda, Argentina e Espanha. A Holanda,
como segundo maior exportador mundial, possui uma logística de exportação consoli-
dada e atende principalmente os estados do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Já a
Argentina atende os estados do Sul e Sudeste por via terrestre.

A CEBOLA EM SANTA CATARINA


A cultura da cebola é de extrema importância para o estado de Santa Catarina,
que já tem tradição no cultivo desta hortaliça, favorecido pelas estações bem defini-
das, temperaturas baixas e altitudes que chegam a 860 metros acima do nível do mar,
contribuindo para a qualidade do produto. A área cultivada em Santa Catarina tem se
mantido praticamente estável ao longo dos últimos 10 anos, em torno de 20.000 ha.
A produção é realizada principalmente em pequenas propriedades, através da
mão de obra familiar (BOEING, 2002). A cultura possui grande importância econômica
e social demonstrada principalmente pelo alto grau de desenvolvimento dos municí-
pios da região do Alto Vale do Itajaí, onde se concentram a maioria dos produtores.
Estima-se que aproximadamente 8 mil famílias estejam envolvidas na atividade (EPA-

18 PESQUISA DE SAFRAS
GRI/CEPA, 2017).
A comercialização da cebola em Santa Catarina tem seu início entre os meses de
outubro e novembro, quando as cebolas precoces começam a ser colhidas, prolongan-
do-se até abril/maio, quando são comercializadas as variedades mais tardias, como as
crioulas. A comercialização tem nos intermediários (atacadistas locais e de outros esta-
dos) seu principal agente de compra e venda da cebola colhida pelos produtores. Estes
atuam na compra do produto do produtor, geralmente transportando-o até a unidade
de beneficiamento, onde é classificado e embalado, armazenado por curto período e
comercializado com outros agentes, como as Centrais de Abastecimento, atacadistas
e varejistas da região e outros estados, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e
Sudeste, onde encontram-se importantes redes varejistas. Estimativas apontam que
mais de 97% da cebola colhida em Santa Catarina seja comercializada neste modelo
(BOEING, 2002).
Os preços pagos ao produtor durante o período de comercialização variam em
função de diversos fatores, entre eles o volume de produto ofertado em Santa Catarina
e demais estados (produção total); qualidade do produto (defeitos, classificação, po-
tencial de armazenamento) e, importação de outros países.
Em Santa Catarina, os preços da safra 2018/2019, cuja colheita e comercializa-
ção iniciaram em novembro/2018, têm se mantido acima do preço mínimo desde lá,
entre R$ 23,00 a R$ 30,00/sc 20kg, resultado, entre outros, da oferta concentrada na
Região Sul, baixa disponibilidade do produto nos países exportadores (Holanda e Es-
panha) e menor produção estadual.

Elaboração: Cezar Augusto Rubin, Luana Schneider,


Marcelo Siste Campos, Ricardo Cunha de Oliveira

Referências:
Boeing, G. Fatores que afetam a qualidade da cebola na agricultura familiar cata-
rinense. Florianópolis: Instituto Cepa/SC, 2002. 80p. Disponível em: http://ciram.epa-
gri.sc.gov.br/ciram_arquivos/arquivos/cebola/acervo/Cebola2002.pdf. Acesso em: 17
de maio de 2018.

Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI.


Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola – CEPA. Síntese Anual da Agri-
cultura de Santa Catarina 2016-2017. 2018. Disponível em: http://docweb.epagri.
sc.gov.br/website_cepa/publicacoes/Sintese-Anual-da-Agricultura-SC_2016_17.pdf.
Acesso em : 14 de maio de 2018.

Corsino, R.J. O Futuro da Cebolicultura – Influência do Mercosul e outros países. In:


SEMINÁRIO NACIONAL DA CEBOLA, 30., 2018, Paraná. Anais… Disponível em:
http://www.anacebrasil.com.br/wp-content/uploads/2018/05/SENACE-2018-o-futuro-
-da-cebolicultura.pdf. Acesso em: 17 de maio de 2018.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Levantamento Sistemático da Produ-


ção Agrícola. Pesquisa Mensal de Acompanhamento das Safras Agrícolas no Ano Civil.
Dezembro 2017. 122 p. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esr-
c=s&source=web&cd=1&ved=2ahUKEwiyw9yVybjgAhVLGbkGHfqVBggQFjAAegQI-
CRAC&url=ftp%3A%2F%2Fftp.ibge.gov.br%2FProducao_Agricola%2FLevantamento_
Sistematico_da_Producao_Agricola_%5Bmensal%5D%2FFasciculo%2F2017%2Fls-
pa_201712.pdf&usg=AOvVaw3t7mQsrHsja4EbKzMesPR- Acesso em: 09 maio de 2018.

Indicadores da Agropecuária 19
Agricutores - fonte pixabay
Política de
Garantia de
Preços e Cotações
Agropecuárias

Indicadores da Agropecuária 21
3.1 - Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM)
Tabela 3.1.1 Preços Mínimos – Safra Verão: 2017/18 e 2018/19

UNIDADES DA FEDERAÇÃO Tipo/Classe Preço Mínimo Preço Mínimo


PRODUTO/SAFRA UNID VIGÊNCIA
REGIÕES AMPARADAS Básico (R$/Unid) (R$/Unid)

2017/18 2018/19
Algodão

em caroço Sul, Sudeste (exceto MG) _ 15 kg 22,49 25,77 Mar/2019 a Fev/2020

Centro-Oeste, Ba-Sul e MG _ 15 kg 22,49 25,77 Mai/2019 a Abr/2020

Norte e Nordeste (exceto BA-Sul) _ 15 kg 22,49 25,77 Jul/2019 a Jun/2020

em pluma Sul, Sudeste (exceto MG) SLM 41-4 15 kg 56,22 64,42 Mar/2019 a Fev/2020

Centro-Oeste, Ba-Sul e MG SLM 41-4 15 kg 56,22 64,42 Mai/2019 a Abr/2020

Norte e Nordeste (exceto BA-Sul) SLM 41-4 15 kg 56,22 64,42 Jul/2019 a Jun/2020

Arroz em Casca
Tipo 1 –
Longo Fino Sul (exceto PR) 50 kg 36,01 36,44 Fev/2019 a Jan/2020
58/10
Tipo 1 –
Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e PR 60 kg 43,21 43,21 Fev/2019 a Jan/2020
58/10
Tipo 2 –
Longo Sul (exceto PR) 50 kg 18,90 18,90 Fev/2019 a Jan/2020
55/13
Tipo 2 –
Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e PR 60 kg 24,45 24,45 Fev/2019 a Jan/2020
55/13
Caroço de algodão Sul, Sudeste (exceto MG) Único 15 kg 3,31 3,79 Mar/2019 a Fev/2020

Centro-Oeste, Ba-Sul e MG Único 15 kg 3,31 3,79 Mai/2019 a Abr/2020

Norte e Nordeste (exceto BA-Sul) Único 15 kg 3,31 3,79 Jul/2019 a Jun/2020


Feijão comum
Sul, Sudeste,Centro - Oeste e BA-Sul Tipo 1 60 kg 82,96 85,50 Nov/2018 a Out/2019
cores
Norte e Nordeste (exceto BA-Sul) Tipo 1 60 kg 82,96 85,50 Jan/2019 a Dez/2019
Feijão comum
Sul, Sudeste,Centro-Oeste e BA-Sul Tipo 1 60 kg 76,50 77,48 Nov/2018 a Out/2019
preto
Norte e Nordeste (exceto BA-Sul) Tipo 1 60 kg 76,50 77,48 Jan/2019 a Dez/2019

Feijão Caupi Norte e Nordeste Tipo 1 60 kg 60,00 61,83 Jan/2019 a Dez/2019

Juta/Malva

Embonecada Norte Tipo 2 kg 2,54 2,57 Jan/2019 a Dez/2019

Prensada Norte e MA - (safra 2012/13) Norte - (safra/2013) Tipo 2 kg 2,74 2,77 Jan/2019 a Dez/2019

Mandioca

Raiz Sul, Sudeste e Centro-Oeste _ t 198,99 207,45 Jan/2019 a Dez/2019

Norte e Nordeste _ t 213,54 231,89 Jan/2019 a Dez/2019

Farinha Sul, Sudeste e Centro - Oeste Fina T3 kg 0,97 1,01 Jan/2019 a Dez/2019

Norte e Nordeste Fina T3 kg 1,02 1,11 Jan/2019 a Dez/2019

Fécula Sul, Sudeste e Centro - Oeste Tipos 1 e 2 kg 1,19 1,24 Jan/2019 a Dez/2019

Goma/Polvilho Norte e Nordeste Classificada kg 1,36 1,48 Jan/2019 a Dez/2019

Milho Sul, Sudeste, Centro-Oeste (exceto MT) Único 60 kg 19,47 21,62 Jan/2019 a Dez/2019

MT e RO Único 60 kg 16,71 17,93 Jan/2019 a Dez/2019

Oeste da BA, Sul do MA, Sul do PI e TO Único 60 kg 20,85 20,41 Jan/2019 a Dez/2019

Norte (exceto RO e TO) Único 60 kg 20,85 24,99 Jan/2019 a Dez/2019

Nordeste (Exceto Oeste da BA, Sul do MA e Sul do PI) Único 60 kg 24,99 24,99 Jun/2019 a Mai/2020

Soja Brasil _ 60 kg 36,84 37,71 Jan/2019 a Dez/2019

Sorgo Sul, Sudeste, Centro-Oeste (exceto MT) Único 60 kg 16,37 16,62 Jan/2019 a Dez/2019

MT e RO Único 60 kg 12,13 14,07 Jan/2019 a Dez/2019

Oeste da BA, Sul do MA, Sul do PI e TO Único 60 kg 19,77 19,07 Jan/2019 a Dez/2019

Norte (exceto RO e TO) Único 60 kg 19,77 21,72 Jan/2019 a Dez/2019

Nordeste (Exceto Oeste da BA, Sul do MA e Sul do PI) Único 60 kg 22,50 21,72 Jun/2019 a Mai/2020

Fonte: Portaria Nº 935, de 19 de junho de 2018

22 Política de Garantia de Preços e Cotações Agropecuárias


Tabela 3.1.2 Preços Mínimos - Uva: Safra 2017/18 e Safra 2018/19
Preço Mínimo Preço Mínimo
UNIDADES DA Tipo/
(R$/Unid) (R$/Unid)
PRODUTO/SAFRA FEDERAÇÃO / REGIÕES Classe UNID VIGÊNCIA
AMPARADAS Básico 2017/2018 2018/2019

Uva Sul, Sudeste e Nordeste Industrial kg 0,92 1,03 Jan/2019 a Dez/2019


Fonte: Portaria Nº 158, de 15 de janeiro de 2019

Tabela 3.1.3 Preços Mínimos - Produtos Regionais: Safra 2017/18 e 2018/2019


Preço Mínimo Preço Mínimo
UNIDADES DA FEDERAÇÃO/ Tipo/Classe (R$/Unid) (R$/Unid)
PRODUTO/SAFRA UNID VIGÊNCIA
REGIÕES AMPARADAS Básico
2017/18 2018/19
Coágulo virgem
Borracha natural cultivada Brasil kg 2,16 2,16 Jul/2018 a Jun/2019
à granel 53%
Cacau cultivado - Amêndoa Centro-Oeste e Norte Tipo 2 kg 5,45 5,94 Jul/2018 a Jun/2019

Nordeste e ES Tipo 2 kg 6,48 7,30 Jul/2018 a Jun/2019


40,8
Laranja Brasil - 12,28 13,20 Jul/2018 a Jun/2019
kg
Leite Sul e Sudeste - litro 0,85 0,94 Jul/2018 a Jun/2019

Centro-Oeste (exceto MT) litro 0,83 0,92 Jul/2018 a Jun/2019

Norte e MT litro 0,76 0,84 Jul/2018 a Jun/2019

Nordeste litro 0,87 0,96 Jul/2018 a Jun/2019

Sisal (fibra bruta beneficiada) BA, PB e RN SLG kg 2,04 2,59 Jul/2018 a Jun/2019

Fonte: Portaria Nº 935, de 19 de junho de 2018 e Portaria Nº 438, de 28 de março de 2018

Tabela 3.1.4 Preços Mínimos - Café Arábica e Café Conilon: Safra 2017/18 e 2018/19
Preço Mínimo Preço Mínimo
UNIDADES DA Tipo/
(R$/Unid) (R$/Unid)
FEDERAÇÃO/REGIÕES Classe UNID VIGÊNCIA
PRODUTO/SAFRA
AMPARADAS Básico 2017/18 2018/19

Café

Arábica Todo Território Nacional T6 60 kg 333,03 341,21 Abr/2018 a Mar/2019

Conilon Todo Território Nacional T7 60 kg 223,59 202,19 Abr/2018 a Mar/2019

Fonte: Portaria Nº 438, de 28 de março de 2018

Tabela 3.1.5 Preços Mínimos Trigo em Grãos: Safra 2017/18 e 2018/19


Preço Mínimo Preço Mínimo
Tipo/
PRODUTO/ UNIDADES DA FEDERAÇÃO / (R$/Unid) (R$/Unid)
Classe UNID VIGÊNCIA
SAFRA REGIÕES AMPARADAS
Básico 2017/18 2018/19

Trigo Sul Pão T-1 60 kg 37,26 36,17 Jul/2018 a Jun/2019

Sudeste Pão T-1 60 kg 41,00 39,80 Jul/2018 a Jun/2019

Centro-Oeste e BA Pão T-1 60 kg 42,67 41,42 Jul/2018 a Jun/2019

Fonte: Portaria Nº 438, de 28 de março de 2018

Indicadores da Agropecuária 23
Tabela 3.1.6 Preços Mínimos - Produtos Extrativos: Safra 2019

Preço Mínimo Preço Mínimo


UNIDADES DA FEDERAÇÃO / (R$/Unid) (R$/Unid)
PRODUTO/SAFRA UNID VIGÊNCIA
REGIÕES AMPARADAS
2018 2019

Açaí (fruto) Norte e Nordeste kg 1,60 1,63 Jan/2019 a Dez/2019

Andiroba (amêndoa) Norte e Nordeste kg 1,60 2,10 Jan/2019 a Dez/2019

Babaçu (amêndoa) Norte, Nordeste e MT kg 3,04 3,04 Jan/2019 a Dez/2019

Baru (amêndoa) Centro-Oeste, MG, SP e TO kg 15,64 16,11 Jan/2019 a Dez/2019

Borracha Natural (cernambi) Norte (exceto TO) e norte do MT kg 5,42 5,58 Jan/2019 a Dez/2019

Buriti (fruto) Norte kg 1,16 1,29 Jan/2019 a Dez/2019

Cacau (amêndoa) AM e AP kg 7,24 7,57 Jan/2019 a Dez/2019

Carnaúba Cera (bruta gorda) Nordeste kg 13,41 13,14 Jan/2019 a Dez/2019

Carnaúba Pó cerífero (Tipo B) Nordeste kg 8,57 8,86 Jan/2019 a Dez/2019

Castanha-do-Brasil com casca Norte e MT kg 0,89 0,89 Jan/2019 a Dez/2019

Juçara (fruto) Sul e Sudeste kg 2,57 3,06 Jan/2019 a Dez/2019

Macaúba (fruto) Norte e Nordeste kg 0,62 0,76 Jan/2019 a Dez/2019

Centro-Oeste e Sudeste kg 0,62 0,57 Jan/2019 a Dez/2019

Mangaba (fruto) Nordeste kg 2,56 2,68 Jan/2019 a Dez/2019

Centro-Oeste e Sudeste kg 1,63 1,68 Jan/2019 a Dez/2019

Murumuru (fruto) Norte kg 0,47 0,44 Jan/2019 a Dez/2019

Pequi (fruto) Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste kg 0,67 0,62 Jan/2019 a Dez/2019

Piaçava (fibra) Norte kg 2,47 2,26 Jan/2019 a Dez/2019

Bahia kg 2,47 2,11 Jan/2019 a Dez/2019

Pinhão (fruto) Sul, MG e SP kg 3,16 3,52 Jan/2019 a Dez/2019

Umbu (fruto) Nordeste e MG kg 0,62 0,71 Jan/2019 a Dez/2019

Fonte: Portaria Nº 141, de 08 de janeiro de 2019

Tabela 3.1.7 Preços Mínimos – Sementes(¹): Safra 2017/18 e 2018/19


Preços Mínimos (R$/
Kg)
PRODUTO /
UNIDADES DA FEDERAÇÃO / REGIÕES AMPARADAS Sementes (¹) VIGÊNCIA
SAFRA
2017/18 2018/19
Algodão Sul, Sudeste (exceto MG) 0,9620 1,1015 Mar/2019 a Fev/2020
Centro-Oeste, BA-Sul e MG 0,9620 1,1015 Mai/2019 a Abr/2020
Norte e Nordeste (exceto BA-Sul) 0,9620 1,1015 Jul/2019 a Jun/2020
Arroz Longo Fino Brasil 1,3626 1,3788 Fev/2019 a Jan/2020
Arroz Longo Brasil 0,7151 0,7151 Fev/2019 a Jan/2020
Feijão Comum Sul, Sudeste, Centro-Oeste e BA-Sul 2,2224 2,2904 Nov/2018 a Out/2019
Norte e Nordeste (exceto BA-Sul) 2,2224 2,2904 Jan/2019 a Dez/2019
Feijão Caupi Norte e Nordeste 1,6761 1,7272 Jan/2019 a Dez/2019
Juta/Malva Norte 7,4584 7,5397 Jan/2019 a Dez/2019
Milho Sul, Sudeste e Centro-Oeste (exceto MT) 1,0714 1,1897 Jan/2019 a Dez/2019
MT e RO 0,9192 0,9863 Jan/2019 a Dez/2019
Oeste da BA, Sul do MA e Sul do PI e TO 1,1468 1,1226 Jan/2019 a Dez/2019
Norte (exceto RO e TO) 1,1468 1,3752 Jan/2019 a Dez/2019
Nordeste (exceto Oeste da BA, Sul do MA e Sul do PI) 1,3752 1,3752 Jun/2019 a Mai/2020
Soja Brasil 1,4124 1,4457 Jan/2019 a Dez/2019
Sorgo Sul, Sudeste e Centro-Oeste (exceto MT) 1,6204 1,6447 Jan/2019 a Dez/2019
MT e RO 1,2010 1,3666 Jan/2019 a Dez/2019
Oeste da BA, Sul do MA e Sul do PI e TO 1,9565 1,8872 Jan/2019 a Dez/2019
Norte (exceto RO e TO) 1,9565 2,1505 Jan/2019 a Dez/2019
Nordeste (exceto Oeste da BA, Sul do MA e Sul do PI) 2,2278 2,1505 Jun/2019 a Mai/2020
Trigo Sul, Sudeste, Centro-Oeste e BA 1,4800 1,4400 Jul/2018 a Jun/2019

Fonte: Portaria Nº 935, de 19 de junho de 2018 e Portaria Nº 438, de 28 de março de 2018


Legenda: (1) Genética, básica e certificada, S1 e S2, de acordo com o artigo 35 do Decreto 5.153, de 23 de Julho de 2004, que regulamenta a Lei nº10.711, de 5 de agosto de 2003.

24 Política de Garantia de Preços e Cotações Agropecuárias


3.2 - Política de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF)
Tabela 3.2.1 Bônus do PGPAF: Fevereiro/2019
Preço Médio de
Unidade de Preço de Garantia Bônus de Garantia de
PRODUTO UF Mercado (1)
Comercialização (R$/unid) Preço %
(R$/unid)
Açaí AC kg 1,60 1,24 22,50
Alho nobre RS kg 5,21 4,50 13,63
SC kg 5,21 5,06 2,88
Arroz em casca natural PI Sc (60 kg) 43,21 42,57 1,48
SE Sc (60 kg) 43,21 39,93 7,59
MT Sc (60 kg) 43,21 43,17 0,09
Babaçu (Amêndoa) TO kg 3,04 1,52 50,00
CE kg 3,04 2,92 3,95
MA kg 3,04 1,96 35,53
PI kg 3,04 2,13 29,93
Banana AL 20 kg 11,34 8,60 24,16
PB 20 kg 11,34 9,87 12,96
PE 20 kg 11,34 5,08 55,20
Borracha natural cultivada BA kg 2,16 2,10 2,78
MS kg 2,16 2,04 5,56
MT kg 2,16 2,14 0,93
Cacau AM kg 5,94 4,09 31,14
Cana de açúcar ES t 70,01 69,84 0,24
SP t 70,01 70,00 0,01
Castanha de caju BA kg 2,44 2,42 0,82
PB kg 2,44 2,23 8,61
PE kg 2,44 2,24 8,20
Feijão Caupi PA Sc (60 kg) 147,97 81,97 44,60
TO Sc (60 kg) 147,97 45,00 69,59
MA Sc (60 kg) 147,97 84,78 42,70
PB Sc (60 kg) 147,97 122,19 17,42
PI Sc (60 kg) 147,97 70,00 52,69
MT Sc (60 kg) 147,97 59,24 59,96
Leite PE l 0,98 0,86 12,24
Manga SP kg 1,12 0,92 17,86
Maracujá CE kg 1,46 1,43 2,05
Mel BA kg 8,00 6,53 18,37
PI kg 8,00 7,00 12,50
PR kg 8,00 7,58 5,25
RS kg 8,00 7,63 4,63
SC kg 8,00 6,77 15,38
Raiz de mandioca AL t 231,89 187,39 19,19
CE t 231,89 195,52 15,68
PB t 231,89 180,00 22,38
ES t 210,71 149,00 29,29
Sorgo TO Sc (60 kg) 21,72 20,43 5,94
Tomate SC kg 0,96 0,95 1,04
Trigo MS Sc (60 kg) 41,42 38,48 7,10

Fonte: Conab
Legenda: (1) Preço Médio de Mercado Referente a Janeiro/2018

Figura 3.2.1 Produtos que Obtiveram maior Percentual de Bônus do PGPAF: Fevereiro 2019
Banana Babaçu (Amêndoa) Feijão Caupi

55,20% 50,00% 69,59% 59,96% 52,69%


PE TO TO MT PI

Indicadores da Agropecuária 25
3.3. Pesquisa de Mercado

3.3.1 Commodities

Tabela 3.3.1.1 Algodão

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Algodão em Pluma Tipo Básico - SLM 41-4 Branco (15 kg)
BA 88,42 90,49 90,78 97,09 97,96
GO 87,73 102,04 97,92 97,09 96,75
MS 83,74 104,02 102,27 99,00 96,35

MT 87,50 97,33 90,92 92,29 91,43

TO 88,31 98,04 89,28 89,28 89,28


ATACADO
Caroço de Algodão (1 tonelada)
BA 569,57 525,65 552,73 570,00 570,00
GO 569,23 550,00 550,00 550,00 550,00
MS 580,87 567,39 550,00 556,25 551,74
MT 391,25 362,28 377,15 370,00 410,00
PARIDADE DE IMPORTAÇÃO
Algodão em Pluma (15kg)
Liverpool, Posto CIF São Paulo 113,62 129,42 128,81 131,84 121,93
Nova Iorque, Posto CIF São Paulo 102,23 116,98 115,20 119,17 109,53
MERCADO EXTERNO (US$ CENTS)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO FUTURO 1ª ENTREGA

Algodão em Pluma (libra-peso)

Nova Iorque 80,28 74,77 77,23 77,15 72,73

PREÇO NO DISPONÍVEL

Algodão em Pluma Índice A (libra-peso)

Liverpool 91,08 86,80 86,83 85,94 81,92

Algodão em Pluma Média 8 MKT (libra-peso)

Estados Unidos 77,72 77,28 77,02 72,77 68,03

Fonte: Conab; Bolsa de Nova Iorque; Cotton Outlook; USDA


Legenda: S/C - Sem Cotação

26 Política de Garantia de Preços e Cotações Agropecuárias


Tabela 3.3.1.2 Arroz

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19


PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR

Arroz Longo Fino em Casca (50kg)

RJ 39,65 45,00 45,00 42,00 41,22

SC 36,03 41,74 40,54 39,51 39,00

Arroz Longo Fino em Casca (60kg)

GO 52,73 63,59 66,79 57,18 57,79

MT 39,70 47,71 47,01 47,17 43,17

PA 47,11 47,44 47,62 47,53 49,04

PR 51,67 62,72 62,27 59,79 56,9

SP 50,05 S/C S/C S/C S/C

TO 51,57 58,96 53,82 49,50 53,61

Arroz Longo Fino em Casca Tipo 1 58/10 (50kg)

MG 52,57 56,13 56,09 57,33 64,33

RS 36,58 43,08 40,60 39,05 39,10

Arroz Longo Fino em Casca Tipo 1 58/10 (60kg)

MS 46,00 56,93 53,99 54,74 53,48

SP 50,05 57,25 56,95 51,13 50,48

ATACADO

Arroz Longo Fino Beneficiado Tipo 1 (30 kg)

AL 77,65 73,72 75,55 79,69 86,64

ES 58,53 69,20 66,83 67,36 65,59

MG 73,72 88,45 84,50 85,45 88,98

MT 56,53 61,77 63,69 63,29 63,15

PA 75,51 79,64 83,85 78,83 78,36

PB 77,70 82,86 86,22 87,60 87,56

PE 69,15 81,98 83,85 85,32 84,46

PI 65,92 76,67 80,19 79,95 78,34

PR 64,14 73,24 74,00 74,23 70,56

RO 64,64 69,70 72,76 71,99 70,31

RS 65,39 72,61 75,63 74,10 75,87

VAREJO

Arroz Longo fino Beneficiado Tipo 1 (5 kg)

ES 9,94 12,82 12,64 12,52 12,46

GO 11,79 13,04 12,19 12,64 12,88

MA S/C 12,63 13,53 13,49 13,54

MS 13,24 14,73 14,20 14,90 14,89

MT 9,43 10,29 10,62 14,25 10,53

SP 14,98 17,60 17,25 10,66 16,70

TO 12,48 13,40 13,99 13,90 14,50

PARIDADE DE IMPORTAÇÃO

Arroz Longo Fino Beneficiado (30kg)

Bangkok 68,02 76,13 75,22 77,74 75,81

Fonte: Conab
Legenda: S/C - Sem Cotação

Indicadores da Agropecuária 27
Tabela 3.3.1.3 Café

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR

Café Arábica Tipo 6, Bebida Dura (60 kg)

BA 432,49 398,07 399,39 385,78 378,29

DF 455,65 425,65 442,50 416,25 400,61

ES 425,22 388,04 400,00 391,25 379,13

GO 445,94 420,45 422,22 397,28 403,12

MG 441,17 431,66 428,91 410,11 402,94

PE 505,70 264,17 285,00 S/C S/C

PR 422,12 392,00 404,47 389,78 376,3

RJ 421,94 409,79 419,12 371,67 395,68

SP 453,18 431,44 436,29 419,17 407,75

Café Arábica Tipo 7 (60 kg)

ES 400,91 341,25 366,17 339,43 326,83

Café Conilon Tipo 7(60 kg)

ES 321,30 308,84 314,46 297,85 291,35

Café Conillon Tipo 7/8-13% Umidade Brocado (60 kg)

BA 327,17 302,39 315,45 296,67 287,83

Café Conillon Bica Corrida (60 kg)

RO 303,91 288,99 289,28 285,35 280,30

ATACADO

Café Arábica Tipo 7 (60 kg)

ES 402,54 352,91 367,09 328,63 332,12

Café Conillon Tipo 7 (60 kg)

ES 321,30 315,29 319,94 292,98 291,35

Café Moído e Torrado (5 kg)

BA 74,26 66,75 67,48 66,24 64,85

ES 103,20 78,34 75,99 75,73 79,52

MG 89,28 85,56 83,50 82,13 77,92

VAREJO

Café Moído e Torrado (500 gramas)

RR 10,19 10,72 9,92 9,97 10,19

SC 10,14 10,74 10,20 10,17 9,95


MERCADO EXTERNO (US$ CENTS)
PREÇO FUTURO 1ª ENTREGA

Café em Grãos (1 libra)

Nova Iorque 124,09 114,85 113,39 148,88 103,14

Café em Grãos (t)

Londres 1.752,29 1.680,57 1.638,95 1.500,84 1.527,53

Fonte: Conab; Bolsa de Nova Iorque; The Public Leadger


Legenda: S/C - Sem Cotação

28 Política de Garantia de Preços e Cotações Agropecuárias


Tabela 3.3.1.4 Feijão

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR

Feijão Caupi (60kg)

MT 57,23 39,38 40,22 48,17 59,24

PA 101,68 84,87 81,99 83,65 81,97

Feijão Comum Cores (60kg)

BA 95,35 93,26 116,14 166,25 208,26

GO 96,78 96,16 120,00 147,92 222,29

MG 106,10 100,34 114,61 159,43 242,82

PR 96,94 97,76 103,42 133,62 223,69

SC 83,90 81,52 88,75 127,05 151,91

SP 118,45 S/C 137,02 158,99 212,76

Feijão Comum Preto (60kg)

PR 103,27 129,02 126,80 130,56 166,26

RJ 140,00 160,00 162,27 160,00 151,52

RS 103,23 135,85 129,11 132,35 148,20

SC 114,84 123,01 122,81 124,91 137,20

ATACADO

Feijão Comum Cores Tipo 1 (30 kg)

GO 87,61 88,99 106,03 118,83 164,52

MS 90,53 94,36 93,05 101,20 148,24

PR 113,15 102,99 96,64 86,20 115,12

Feijão Comum Preto Tipo 1 (30 kg)

GO 113,48 119,56 119,01 125,50 149,10

MS 108,85 118,27 119,50 120,57 141,00

PR 97,63 117,86 113,76 111,33 125,87

VAREJO

Feijão Comum Cores Tipo 1 (1 kg)

MG 3,79 3,45 3,71 4,18 5,38

PR 3,49 3,58 3,21 4,54 5,02

SC 4,77 4,12 4,13 4,34 6,31

SP 3,52 3,51 3,99 4,39 5,46

Feijão Comum Preto Tipo 1 (1 kg)

MG 4,96 4,57 4,58 4,67 5,63

PR 3,45 4,35 4,42 4,44 5,03

RJ 4,53 4,25 4,46 4,66 5,10

RS 4,59 4,59 4,56 4,56 5,08

SC 4,25 4,38 4,38 4,51 5,25

SP 4,53 5,08 4,84 4,99 5,16

Fonte: Conab
Legenda: S/C - Sem Cotação

Indicadores da Agropecuária 29
Tabela 3.3.1.5 Milho

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Milho em Grão (60kg)
BA 28,71 32,76 33,44 33,48 34,54
DF 26,93 30,52 29,82 30,97 30,96
GO 25,33 28,31 26,75 43,04 43,52
MA 32,52 42,33 37,73 27,30 35,76
MG 30,11 35,06 33,16 33,32 34,69
MS 22,70 27,94 26,39 26,79 28,34
MT 16,45 21,17 19,54 19,18 21,44
PA 30,91 38,71 36,67 35,43 37,42
PI 28,42 33,80 34,28 32,94 33,73
PR 23,20 28,99 27,39 28,06 29,17
RO 24,71 32,76 32,16 31,55 31,32
RS 26,53 37,25 34,79 34,35 33,85
SC 26,68 33,44 31,88 32,25 32,41
SP 29,66 33,51 32,09 33,12 34,21
TO 25,29 30,83 29,06 28,62 29,92
ATACADO
Milho em Grão (60kg)
AL 37,35 47,39 44,77 45,50 46,87
AM 59,19 70,80 69,71 67,35 67,24
BA 36,96 48,27 48,39 47,16 46,08
CE 36,96 45,82 44,49 44,04 45,22
DF 28,14 31,52 30,15 31,65 32,04
ES 39,10 44,26 41,50 42,75 43,11
GO 29,15 31,80 32,13 31,62 33,19
MA 41,25 40,81 44,33 50,06 48,74
MG 35,69 45,56 42,87 42,77 44,43
MS 22,11 27,59 25,82 26,25 27,96
MT 32,05 31,49 27,24 27,20 35,33
PA 36,14 45,42 43,29 37,60 39,60
PB 43,00 54,45 51,07 45,95 45,87
PI 35,00 43,30 42,58 42,00 42,80
PR 28,90 34,53 32,07 33,59 34,79
RN 38,50 33,00 S/C 46,63 47,27
RS 31,93 44,43 42,32 40,61 39,24
SC 33,64 41,08 39,28 39,12 39,51
TO 32,99 42,60 41,83 38,90 37,30
PARIDADE DE EXPORTAÇÃO
Milho em Grão (60kg)
Chicago, Posto Paranaguá 30,27 34,37 33,79 37,49 36,47

MERCADO EXTERNO (US$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO FUTURO 1ª ENTREGA


Milho em Grão (tonelada)

Chicago 137,49 144,90 144,22 148,13 149,02



Fonte: Conab; Bolsa de Chicago
Legenda: S/C - Sem Cotação

30 Política de Garantia de Preços e Cotações Agropecuárias


Tabela 3.3.1.6 Soja

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR

Soja em Grão (60kg)

BA 60,80 68,72 65,05 65,97 62,92

DF 63,96 81,00 76,00 74,50 68,43

GO 59,45 73,80 71,24 69,77 66,07

MA 68,12 74,38 76,41 72,90 69

MG 64,6 83,68 84,43 72,66 70,53

MS 62,41 79,04 74,41 73,34 66,69

MT 56,56 71,73 67,03 63,28 60,97

PA 66,00 80,59 79,21 76,56 75,72

PI 60,15 66,48 68,31 65,42 63,67

PR 62,77 76,86 71,82 70,22 68,09

RO 56,87 64,90 62,20 61,88 58,93

RR 73,48 74,83 73,02 71,25 76,12

RS 62,13 78,58 74,32 72,17 69,71

SC 63,27 77,23 73,16 71,31 68,49

SP 66,03 77,46 72,80 72,90 68,4

TO 62,02 71,87 69,04 70,75 66,13

PREÇO DE VENDA DA INDÚSTRIA

Farelo de Soja (1 tonelada)

MT 914,44 1.245,65 1.094,55 S/C 1.068,42

PR 1.169,13 1.415,22 1.356,82 1.295,00 1.264,57

Óleo Refinado de Soja (20 latas)

PR 58,49 58,77 57,54 56,47 56,47

PARIDADE DE EXPORTAÇÃO

Farelo de Soja (1 tonelada)

Chicago, saída Porto de Paranaguá 839,97 981,84 959,92 961,83 945,18

Soja em Grão (60kg)

Chicago, saída Porto de Paranaguá 72,23 91,87 85,69 82,54 78,53

Óleo Refinado de Soja (1 tonelada)

Chicago, saída Porto de Paranaguá 2.271,60 2.334,30 2.217,19 2.278,94 2.207,10

MERCADO EXTERNO (US$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Farelo de Soja (1 tonelada)
Chicago 359,3 344,18 338,64 340,21 345,05
Soja em Grão (1 tonelada)
Chicago 356,85 315,83 321,42 330,59 332,33
Óleo Refinado de Soja (1 tonelada)
Chicago 726,37 637,51 610,29 621,88 627,87

Fonte: Conab; Bolsa de Chicago
Legenda: S/C - Sem Cotação

Indicadores da Agropecuária 31
Tabela 3.3.1.7 Trigo

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR

Trigo Pão, PH 80, Tipo 1 (60 kg)

DF 48,00 53,65 54,02 54,50 51,65

Trigo Melhorador, PH 78, Tipo 1 (60 kg)

SP 38,70 52,44 48,74 52,70 52,52

Trigo Pão, PH 75, Tipo 2 (60 kg)

MS 34,13 40,00 40,00 37,00 36,48

PR 31,97 39,65 40,32 43,37 44,82

Trigo Pão, PH 78, Tipo 1 (60kg)

GO 48,00 51,65 51,00 51,00 51,00

MG 44,16 54,36 55,56 55,75 57,31

MS 36,13 41,65 41,00 39,00 38,48

PR 34,18 42,87 43,86 47,15 47,55

RS 29,67 40,03 38,03 39,52 40,87

SC 32,19 42,72 42,69 43,49 43,77

ATACADO

Farinha de Trigo Enriquecida Tipo 1 (10 kg)

PB 19,51 25,57 25,11 25,25 25,42

PI 24,58 31,87 30,46 28,69 30,42

RN 21,20 28,30 28,01 27,35 27,57

RO 22,36 27,76 29,34 29,12 29,93

TO 25,82 33,07 31,38 30,62 31,27

Farinha de Trigo Especial (1 tonelada)

SP 1.889,16 2.351,45 2.362,86 2.323,04 2.341,55

Trigo Pão, PH 78, Tipo 1 (60 kg)

PR 38,71 47,33 48,61 50,15 51,72

RS 34,46 44,89 43,30 44,50 45,46

PARIDADE DE IMPORTAÇÃO

Trigo em Grão (1 tonelada)

Chicago 674,72 897,44 866,07 913,76 947,49

Kansas 1.073,37 1.228,24 1.209,13 1.258,58 1.258,58

MERCADO EXTERNO (US$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

A TERMO 1ª ENTREGA

Trigo Soft Red Winter (1 tonelada)

Chicago 158,95 187,67 185,75 190,36 189,83

PREÇO FUTURO 1ª ENTREGA

Trigo Hard Red Winter (1 tonelada)

Kansas 160,80 184,48 178,18 181,48 184,96

Trigo em Grão Especial - Tipo Pão (1 tonelada)

Argentina 178,64 233,00 220,94 229,30 232,71

Fonte: Conab; Bolsa de Chicago; Bolsa de Kansas City; Bolsa de Cereais de Buenos Aires
Legenda: S/C - Sem Cotação

32 Política de Garantia de Preços e Cotações Agropecuárias


PRINCIPAIS FRUTAS TÊM PREÇOS ELEVADOS NESTE
ÍNICIO DE ANO

O Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro – Prohort –


da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab – analisa regularmente o
comportamento da comercialização atacadista de hortigranjeiros das principais
Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. Para o levantamento dos preços
do mês de janeiro de 2018, foram utilizadas as cotações realizadas nos
entrepostos de São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Vitória/
ES, Recife/PE e Fortaleza/CE.

FRUTAS
A análise de janeiro foi realizada para as frutas com maior representatividade na
comercialização das Ceasas e com maior destaque no cálculo do IPCA, índice
de inflação oficial, quais sejam: banana, laranja, maçã, mamão e melancia.

A banana teve elevações de preços em quatro Ceasas, algumas na esfera


de dois dígitos, com destaque para a CeasaMinas (27,48%) e a Ceasa/PE
(56,03%). O clima quente gerou aceleração da maturação da banana nanica
do Vale do Ribeira/SP, com queda de preços aos produtores, face ao aumento
de oferta, mesmo com a fruta apresentando melhor qualidade. No fim do mês,
houve um ligeiro aumento da demanda, devido a preparativos para a volta
das atividades escolares. Já a banana prata está com preços maiores que a
nanica, graças à baixa oferta neste início de ano.

No tocante aos preços do mamão, o destaque fica por conta da alta na Ceasa/
ES (16,78%) e da queda na Ceasa/CE (15,49%). O mamão formosa teve queda
nas cotações no início do mês por causa da grande oferta Já o papaya, dada
a baixa oferta, apresentou aumento de preços. Essa dinâmica se inverteu no
fim do mês, com o formosa ganhando fôlego (nem tanto pela radical redução
da oferta, mas, sim, por força da migração dos consumidores do papaya para
o mamão formosa). Os produtores esperam melhores preços com o início das
aulas, além de condições climáticas que não acelerem o amadurecimento do
fruto.

A melancia registrou alta em quatro Ceasas, como em novembro/2018,


destacando-se a CeasaMinas (11,57%) e a Ceasa/PE (12,86%), com pequenas
quedas nos entrepostos carioca e paulistano. O início de janeiro marcou um
bom volume de frutas disponíveis para o varejo, com boas cotações que, em
geral, situaram-se em níveis inferiores àqueles de 2017. A safra em Arroio
dos Ratos/RS foi finalizada, o que, junto à baixa atividade em Encruzilhada
do Sul/RS, significou queda da oferta e consequente aumento de preços mais
acentuado no Sul do país, mesmo com a melancia do fim da safra apresentando
menor qualidade.

No tocante aos preços da maçã, há de se destacar que ocorreram altas em todas


as Ceasas analisadas, seguindo tendência do trimestre anterior: Ceagesp/
ETSP (0,31%), CeasaMinas (4,63%), Ceasa/RJ (8,25%), Ceasa/ES (6,26%),

Indicadores da Agropecuária 33
Ceasa/PE (1,15%) e Ceasa/CE (0,37%). Janeiro registrou continuidade da
dinâmica de oferta baixa dos produtores aos entrepostos atacadistas, o que
vem desde novembro, implicando, novamente, em preços mais elevados ao
consumidor final. Este mês ainda marca a entrada do final dos estoques de
comercialização dos produtores remanescentes nas câmaras frias, e um breve
período de entressafra. Algumas frutas guardadas apresentaram quadro de
deterioração, face ao tempo em que já estavam armazenadas, o que resultou
em grande impacto na manutenção do maior nível de preços, que se mantém
desde o fim do ano passado.

A presença no mercado da variante Eva, que é produzida inclusive em locais


mais quentes, não teve grande impacto na queda de preços tanto da variante
Fuji quanto da Gala. A Fuji, por apresentar estoques menores em meio a uma
boa demanda, registrou preços mais elevados do que a Gala.

Para a próxima safra da maçã, por conta de maior período de dormência (que
também retardou a florada em vários pomares), aliado às boas chuvas no
período de crescimento das frutas, há a expectativa por parte dos produtores de
que sua rentabilidade seja maior. Cumpre também ressaltar que os produtores
possuem essa esperança porque maçãs maiores, geralmente, custam mais
caro nos mercados do que as miúdas, somadas às frutas precoces. Já os
preços devem começar a cair nos próximos meses, em face da entrada no
mercado da safra 18/19 das maçãs gala catarinense e gaúcha. Essas safras
já começaram a ser colhidas em fins de janeiro e, normalmente, entram no
mercado na última metade do mês de fevereiro. A previsão de queda também
se justifica pela chegada da Fuji a partir de março, numa safra que certamente
será superior à passada. Seus preços podem até ficar inferiores ao da gala no
decorrer do ano, se for considerado o grande volume de produção esperado.
Devemos lembrar, também, que há uma curva ascendente para o consumo de
suco de maçã no Brasil, visto que 20% da produção são destinados a esse fim.

Em relação à laranja, os preços subiram na Ceagesp/ETSP (3,71%), na


CeasaMinas (6,61%), na Ceasa/RJ (5,34%), na Ceasa/ES (3,91%) e na Ceasa/
PE (0,17%). A queda foi registrada na Ceasa/CE (0,78%). Janeiro marcou um
período de entressafra, com a diminuição dos estoques e das laranjas nos
pomares, com qualidade que permite seu encaminhamento para os centros de
distribuição. Essa menor oferta, decorrente da menor produtividade da safra
anterior (que também possuiu relação com volumosas chuvas, responsáveis
pelo aumento da concentração de água no fruto), fez com que os preços ao
consumidor final e para os contratos dos produtores fechados com as indústrias
de suco aumentassem, o que impactou positivamente a rentabilidade dos
produtores. Ademais, essa menor oferta fez com que as processadoras de
suco tivessem que competir mais pelo fechamento de contratos entre si e com
os produtores, o que resultou em menor quantidade da fruta distribuída no
varejo.

A laranja pera temporã, das roças paulistas e do Triângulo Mineiro, principais


produtores nacionais da fruta, esteve à frente dessa dinâmica. Esses preços
mais elevados devem se manter no primeiro trimestre, associados ao consumo
do restante de laranjas tardias e temporãs, pois após esse período entrará a
safra das precoces no mercado. Como não está previsto um grande excesso

34 Política de Garantia de Preços e Cotações Agropecuárias


de oferta na safra vindoura, os produtores devem se beneficiar do cenário,
e poderão auferir lucros ainda maiores se melhorarem a produtividade e
minimizarem as perdas decorrentes de fungos e outras pragas nos pomares.

HORTALIÇAS
O estudo das hortaliças foi realizado para os produtos com maior
representatividade na comercialização dos entrepostos atacadistas que
apresentam maior influência no cálculo do IPCA, a saber: alface, batata,
cebola, cenoura e tomate.

No mês de janeiro de 2019, as cotações das hortaliças continuaram em alta,


mas, desta vez, de forma não unânime, considerando as cinco hortaliças
analisadas nesta publicação. O tomate teve queda de preços em todos os
mercados estudados.

Deve-se destacar que os preços do tomate tiveram quedas expressivas em


comparação a dezembro de 2018, com a maior sendo de 33,82%, registrada
no mercado do Rio de Janeiro/RJ. Os percentuais de queda de preço ficaram
próximos de 25% em três mercados, a saber: os que abastecem Belo
Horizonte/MG (25,59%), Vitória/ES (25,10%) e Recife/PE (24,98%). Com
menores percentuais, porém, também expressivos, registrou-se a baixa de
preço nos entrepostos da capital paulistana (20,69%) e de Fortaleza/CE
(17,08%). O movimento descendente de preço, esperado para janeiro/2019,
foi a continuação do que já vinha sendo observado em dezembro/2018. Com
o clima quente, característico do verão, a maturação acelerada do fruto obriga
o produtor a colocar sua produção no mercado, pressionando os preços para
baixo. Além disso, com as chuvas intensas desta época, a qualidade do tomate
colhido fica a desejar, com maior ocorrência de doenças e, ao mesmo tempo,
com seu desenvolvimento prejudicado, aparecendo no mercado tomates de
“calibres” menores e com aspectos que não atraem tanto o consumidor.

Dentre as outras quatro hortaliças, destaca-se a cenoura, pelos seus maiores


percentuais de aumento de preço ocorrido em todos os mercados analisados.
Essas altas foram de 41,73%, na CeasaMinas e 10,54%, na Ceasa/CE.
Nas demais Ceasas, os percentuais foram de 32,69%, no Rio de Janeiro/
RJ; 23,15%, em Recife/PE; 18,96%, em Vitória/ES; e 17,03%, na Ceagesp/
ETSP. O quadro conjuntural para a cenoura é de diminuição de oferta na
sua principal região produtora, São Gotardo/MG, que participa com cerca
de 60% do abastecimento nacional. Nesta época, qualquer adversidade que
comprometa a produção da região reflete nos mercados de praticamente todo
o país. Em janeiro a oferta mineira para as Ceasas analisadas apresentou
redução de cerca de 10 %, em relação a dezembro de 2018, pressionando
os preços para cima. As chuvas interferiram no ritmo de colheita, assim como
também proporcionaram maiores descartes da raiz, prejudicando a qualidade
do produto.

A cebola teve alta de preços em quatro dos seis mercados estudados. Os


percentuais de variação positiva foram de 2,00%, na Ceasa/RJ, e 10,67%, na
Ceasa/ES. Neste intervalo, ficaram os aumentos de 9,99%, na CeasaMinas,
e 6,40%, na Ceasa/CE. Na Ceasa/PE e na Ceagesp/ETSP foram registradas

Indicadores da Agropecuária 35
pequenas quedas de 0,73% e 3,74%, respectivamente. As cotações encontram-
se em ascensão desde o último trimestre de 2018, período em que a oferta de
cebola começa a concentrar-se no sul do país. Na atualidade, a produção do
bulbo está concentrada na região sul, sobretudo em Santa Catarina, o que faz
os preços situarem-se em patamares maiores do que no primeiro semestre, no
qual a origem da cebola irradia-se por diversas regiões. Em janeiro do presente
exercício, os estados do sul participaram com 75% da oferta nacional.

Para a batata, as altas de preço foram de 17,45%, na Ceasa/RJ; 14,97%


na Ceasa/ES; 13,56% na Ceasa/PE; 9,71% na Ceasa/CE; e 1,94% na
CeasaMinas. Na Ceagesp/ETSP, ocorreu queda de preço de 2,79%. O que
vem pressionando os preços é a previsão de menor produção da safra das
águas 2018/2019, com a diminuição da área plantada. Os preços em baixos
patamares durante quase todo o ano de 2018 desestimularam o plantio por
parte dos produtores.

Por fim, a alface teve comportamento diverso em seus preços. Enquanto


na Ceagesp/ETSP subiram à expressiva marca de 50,50%, na Ceasa/PE
observou-se queda de 34,76%, assim como na CeasaMinas, com redução de
3,39%. Outros aumentos de preços foram registrados na Ceasa/RJ (11,37%)
e na Ceasa/ES (4,70%). Já a estabilidade da cotação aconteceu na Ceasa/CE
(-44%). Esses movimentos díspares, característicos das folhosas, são, com
certeza, mais sentidos no verão, quando ocorrem chuvas intensas e calor.

Esse cenário é sentido em diferentes intensidades nas diversas regiões


produtoras, que se localizam, a maioria delas, próximas aos centros
consumidores.

Analistas do Programa Brasileiro de Modernização


do Mercado Hortigranjeiro – Prohort (SUPAB/GEHOR)

36 Política de Garantia de Preços e Cotações Agropecuárias


Tabela 3.3.2.1 Mercado Brasileiro Atacadista de Frutas

Preço Médio das Principais Frutas Comercializadas nos Entrepostos Selecionados


R$/kg

Produto Banana Laranja Maçã Mamão Melancia

Ceasa Preço Jan/Dez Preço Jan/Dez Preço Jan/Dez Preço Jan/Dez Preço Jan/Dez

CEAGESP - São Paulo 1,94 -12,02% 1,88 3,71% 5,50 0,31% 3,21 6,28% 1,41 -0,57%

CEASAMINAS - Belo Horizonte 1,76 17,67% 1,52 6,61% 3,61 4,63% 1,97 4,51% 1,05 11,57%

CEASA/RJ - Rio de Janeiro 2,49 27,48% 1,49 5,34% 4,60 8,25% 2,36 -10,20% 1,59 -2,34%

CEASA/ES - Vitória 1,21 -9,83% 1,68 3,91% 4,72 6,26% 1,91 16,78% 1,23 10,94%

CEASA/PE - Recife 1,01 56,03% 1,57 0,17% 4,33 1,15% 1,46 0,24% 0,79 12,86%

CEASA/CE - Fortaleza 1,28 5,28% 2,47 -0,78% 5,47 0,37% 1,32 -15,49% 1,10 9,80%
Fonte: Conab

Gráfico 3.3.2.1 Preço Médio (R$/KG) da Maçã nos Entrepostos Selecionados


Período: Jan 2018 a Jan 2019

Gráfico 3.3.2.1.1 Preço Médio (R$/KG) da Laranja nos Entrepostos Selecionados


Período: Jan 2018 a Jan 2019

Indicadores da Agropecuária 37
Tabela 3.3.2.2 Mercado Brasileiro Atacadista de Hortaliças

Preço Médio das Principais Hortaliças Comercializadas nos Entrepostos Selecionados


R$/kg

Produto Alface Tomate Batata Cebola Cenoura

Ceasa Preço Jan/Dez Preço Jan/Dez Preço Jan/Dez Preço Jan/Dez Preço Jan/Dez

CEAGESP - São Paulo 2,56 50,50% 3,02 -20,69% 2,01 -2,79% 2,49 -3,74% 2,50 17,03%

CEASAMINAS - Belo Horizonte 4,44 -3,39% 1,79 -25,59% 1,24 1,94% 2,24 9,99% 1,93 41,73%

CEASA/RJ - Rio de Janeiro 2,01 11,37% 2,09 -33,82% 1,79 17,45% 2,15 2,00% 2,47 32,69%

CEASA/ES - Vitória 1,70 4,70% 1,98 -25,10% 1,98 14,97% 2,25 10,67% 2,09 18,96%

CEASA/PE - Recife 2,14 -34,76% 1,35 -24,98% 2,66 13,56% 2,72 -0,73% 2,50 23,15%

CEASA/CE - Fortaleza 7,02 -0,44% 1,60 -17,08% 2,47 9,71% 3,58 6,40% 1,82 10,54%
Fonte: Conab

Gráfico 3.3.2.2.1 Preço Médio (R$/KG) da Cenoura nos Entrepostos Selecionados


Período: Jan 2018 a Jan 2019

Gráfico 3.3.2.2.2 Preço Médio (R$/KG) da Tomate nos Entrepostos Selecionados


Período: Jan 2018 a Jan 2019

38 Política de Garantia de Preços e Cotações Agropecuárias


3.3.3 Pecuária e Derivados

Tabela 3.3.3.1 Bovinos

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR

Boi Gordo (15 kg)

GO 138,9 139,83 137,85 139,65 138,83

MG 142,72 148,64 145,07 147,77 145,77

MS 134,99 146,35 145,39 143,73 142,74

MT 133,67 132,21 132,77 S/C 137,00

PR 142,25 151,94 150,76 152,61 151,14

SP 146,32 148,84 146,04 148,69 150,17

TO 132,59 136,18 133,62 135,42 133,56

Boi Gordo Rastreado (15 kg)

MS 134,30 145,65 145,45 144,63 141,96

ATACADO

Dianteiro com Osso (Peça de 25 a 30 kg)

AC 221,71 229,45 228,18 226,08 223,65

MA 217,17 242,78 328,95 420,85 336,22

RR 270,88 284,63 284,63 284,63 284,63

VAREJO

Charque PA Cray-O-Vac (500 gramas)

GO 16,84 14,81 14,99 15,99 15,25

PR 16,07 15,37 14,04 16,76 15,89

SP 18,10 13,99 13,69 14,9 15,38

Charque PA Manta (1 kg)

GO 33,97 26,33 29,98 28,86 30,62

RJ 16,16 17,56 16,97 16,54 16,16

SP 28,31 S/C S/C S/C S/C

Carne Bovina Ponta de Agulha (1 kg)

GO 8,99 10,37 10,99 11,84 12,02

MG 10,11 S/C 9,43 9,43 10,1

MS 10,66 11,91 12,16 12,16 11,69

PB 11,30 10,92 10,92 10,90 10,90

RS 10,49 11,97 14,40 14,40 13,07

SE 15,94 15,76 14,58 13,97 15,07

SP 13,98 11,45 12,49 13,37 13,89


Fonte: Conab
Legenda: S/C - Sem Cotação

Indicadores da Agropecuária 39
Tabela 3.3.3.2 Leite de Vaca e Derivados

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR

Leite de Vaca In Natura (1 litro)

AC 0,98 1,00 1,00 1,00 1,00

AL 1,18 1,28 1,28 1,24 1,02

AM 1,20 1,40 1,40 1,40 1,20

AP 3,50 3,50 3,50 3,50 3,76

BA 1,11 1,44 1,39 1,30 1,29

CE 1,15 1,25 1,22 1,16 1,10

DF 1,02 1,37 1,23 1,23 1,25

ES 1,08 1,45 1,37 1,32 1,29

GO 0,97 1,46 1,34 1,14 1,17

MA 0,92 1,13 1,13 1,41 1,15

MG 1,15 1,54 1,51 1,51 1,26

MS 0,93 1,26 1,17 1,14 1,06

MT 0,98 1,14 1,16 S/C 1,05

PA 0,80 0,90 0,95 0,94 0,92

PB 1,31 1,41 1,35 1,30 1,30

PE 1,19 1,38 1,19 1,01 0,86

PI 1,29 1,33 1,32 1,29 1,28

PR 1,07 1,52 1,50 1,45 1,41

RJ 1,02 1,46 1,39 1,32 1,17

RN 1,40 1,39 1,53 1,53 1,53

RO 0,92 1,01 1,05 1,12 1,06

RR 1,20 1,60 1,60 1,60 1,60

RS 0,93 1,26 1,22 1,15 1,10

SC 1,03 1,38 1,32 1,18 1,12

SE 1,13 1,43 1,34 1,14 1,10

SP 1,18 1,56 1,50 1,37 1,43

TO 1,10 1,11 1,10 1,10 1,10

ATACADO

Leite de Vaca em Pó Integral (10 kg)

BA 151,44 184,85 179,91 178,78 172,29

CE 154,82 S/C S/C S/C S/C

PB 151,64 176,13 182,45 184,00 181,99

PI 151,46 184,28 187,80 187,54 180,51

RN 162,42 188,34 190,71 178,23 188,41

VAREJO

Leite de Vaca Longa Vida Integral (12 l)

AM 37,06 41,67 42,57 42,83 42,74

DF 23,62 36,08 30,84 25,52 32,56

PB 30,47 40,41 38,83 37,92 37,41

PR 23,32 31,43 28,21 26,18 27,45

ES 26,38 37,84 33,38 27,45 28,33


Fonte: Conab
Legenda: S/C - Sem Cotação

40 Política de Garantia de Preços e Cotações Agropecuárias


Tabela 3.3.3.3 Caprinos e Derivados

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Carne Caprina – Carcaça (1 kg)

CE 13,45 11,67 11,78 12,00 12,28

PB 13,00 13,00 13,00 12,50 12,00

PI 14,15 14,81 14,77 14,09 13,94

RN 13,50 14,39 14,33 14,49 14,12

RR 15,00 15,00 15,00 16,00 16,65

Carne Caprina Dianteiro (1 kg)

PB 13,00 13,00 13,00 12,50 12,00

Carne Caprina Traseiro (1 kg)

PB 13,00 13,00 13,00 12,50 12,00

Leite de Cabra (1 litro)

BA 1,65 1,60 1,60 1,60 1,60


Fonte: Conab
Lengenda: S/C - Sem Cotação

Tabela 3.3.3.4 Suínos

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Suíno Vivo (1kg)

DF 3,86 3,26 3,64 4,05 4,75

GO 4,20 3,55 3,93 3,80 3,76

PR 3,36 3,27 3,44 3,67 3,48

RJ 4,20 3,88 3,98 4,10 4,01

ATACADO

Carne Suína Congelada – Pernil Com Osso (1 kg)

CE 10,20 10,50 10,89 10,45 10,70

ES 9,12 7,90 7,90 7,90 7,90

MG 9,03 7,75 7,75 7,99 8,57

MS 9,14 11,80 11,56 9,03 9,57

PI 10,30 10,08 10,07 9,83 9,83

PR 9,59 7,33 7,74 7,69 6,83

RJ 10,85 10,22 10,40 9,64 9,74

RN 10,91 11,63 12,46 9,72 10,11

SC 9,42 8,27 8,43 8,94 8,90


Fonte: Conab
Legenda: S/C - Sem Cotação

Indicadores da Agropecuária 41
3.3.4 Produtos da Sociobiodiversidade

Tabela 3.3.4.1 Açaí

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Açaí Fruto (1kg)
AC 1,49 1,23 1,24 1,25 1,24
AM 1,80 S/C S/C S/C 2,11
AP 3,48 1,67 2,11 2,36 1,72
MA 2,37 2,90 3,05 3,13 3,23
PA 2,49 1,30 1,84 2,19 2,58
Fonte: Conab
Nota: Açaí fruto na Região Norte e Nordeste são os que fazem parte da sociobiodiversidade/extrativismo.
Legenda: S/C - Sem Cotação

Tabela 3.3.4.2 Andiroba

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Amêndoa da Andiroba (1kg)
AM 0,60 S/C S/C S/C S/C
PA 0,78 S/C S/C S/C 0,93
Fonte: Conab
Nota: Amêndoa de Andiroba na Região Norte e Nordeste são os que fazem parte da sociobiodiversidade/extrativismo.
Legenda: S/C - Sem Cotação - Produto em entressafra

Tabela 3.3.4.3 Babaçu

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Castanha de Babaçu – Amêndoa (1 kg)
CE 2,74 3,00 3,00 3,00 2,92
MA 1,65 1,83 1,93 2,05 1,96
PA 2,13 S/C S/C 3,00 3,30
PI 2,52 2,55 2,55 2,55 2,13
TO 1,50 1,50 1,51 1,54 1,52
Fonte: Conab
Nota: Babaçu Amêndoa na Região Norte, Nordeste e no Mato Grosso são os que fazem parte da sociobiodiversidade/extrativismo.

Tabela 3.3.4.4 Baru

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Amêndoa de Baru (1 kg)
MG S/C 22,50 24,43 25,00 25,00
MT 21,00 25,00 25,00 S/C 25,00

Fonte: Conab
Nota: Baru Amêndoa no Centro-Oeste, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins são os que fazem parte da sociobiodiversidade/extrativismo.
Legenda: S/C - Sem Cotação

42 Política de Garantia de Preços e Cotações Agropecuárias


Tabela 3.3.4.5 Borracha Cernambi

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Borracha Cernambi Virgem Prensado (1 kg)
AC 1,80 1,80 1,72 1,95 1,95
AM 2,35 2,31 2,31 2,31 2,31
MT 1,80 2,06 1,90 S/C 1,68
PA 2,21 2,15 2,02 2,15 2,15
RO 1,95 2,00 1,83 2,03 2,03
Fonte: Conab
Nota: Borracha Natural na Região Norte e extremo norte do MT é a que faz parte da sociobiodiversidade/extrativismo.

Tabela 3.3.4.6 Cacau Amêndoa

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Amêndoa de Cacau (1 kg)
AM 4,30 4,38 4,09 4,09 4,09
PA 6,96 7,57 7,68 7,93 8,43
Fonte: Conab
Nota: Cacau amêndoa na Região Norte é o que faz parte da sociobiodiversidade/extrativismo.

Tabela 3.3.4.7 Carnaúba

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Pó Cerífero de Carnaúba B (1 kg)
PI 9,81 10,25 18,28 10,96 10,96
RN 11,00 11,36 17,84 12,23 12,77
Fonte: Conab
Nota: Cera de Carnaúba tipo 4 e Pó Cerífero tipo B são os que fazem parte da sociobiodiversidade/extrativo.

Tabela 3.3.4.8 Castanha do Brasil (do Pará)

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Castanha do Brasil em Casca (1 kg)
PA 5,34 S/C S/C S/C 3,25
RO 7,25 S/C S/C S/C 3,50
Castanha do Brasil em Casca (1 hectolitro)
AP 220,00 154,18 154,18 250,00 115,07
Fonte: Conab
Nota: Castanha do Brasil em casca na Região Norte e no Mato Grosso são as que fazem parte da sociobiodiversidade/extrativismo.

Indicadores da Agropecuária 43
Tabela 3.3.4.9 Macaúba

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Macaúba Fruto (1 kg)
MG 0,25 0,22 0,22 0,22 0,22
Fonte: Conab
Nota: Macaúba fruto nas Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste são os que fazem parte da sociobiodiversidade/extrativo.
Legenda: S/C - Sem Cotação

Tabela 3.3.4.10 Mangaba

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Mangaba Fruto (1 kg)
PB 1,60 S/C 3,20 2,33 2,30
RN 3,62 S/C S/C 3,75 3,75

Fonte: Conab
Nota: Mangaba Fruto na Região Nordeste é a que faz parte da sociobiodiversidade/extrativismo.

Tabela 3.3.4.11 Pequi

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/17 nov/17 dez/19 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Pequi Fruto com Casca (1 kg)
CE S/C S/C S/C 2,05 1,38
Pequi Fruto com Casca (28 kg)
MT 25,00 S/C S/C S/C S/C
Fonte: Conab
Legenda: S/C - Sem Cotação
Nota: Pequi fruto na Região Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste são os que fazem parte da sociobiodiversidade/extrativismo.

Tabela 3.3.4.12 - Piaçava

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/18

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Piaçava Fibra com Beneficiamento (15 kg)
BA 33,22 35,00 35,00 33,00 32,00
Piaçava Fibra sem Beneficiamento (15 kg)
BA 17,00 15,00 15,00 15,00 15,00
Fonte: Conab
Nota: Piaçava fribra na Região Norte e na Bahia são os que fazem parte da sociobiodiversidade/extrativismo.

44 Política de Garantia de Preços e Cotações Agropecuárias


3.3.5 Outras Culturas
Tabela 3.3.5.1 Borracha Natural Cultivada

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Borracha Natural Cultivada (1 kg)
BA 2,10 2,20 2,20 2,13 2,10
ES 2,50 2,59 2,57 2,48 2,48
GO 2,55 3,16 3,19 2,56 2,55
MA S/C 2,20 2,30 2,40 2,50
MG 2,47 2,78 2,78 2,78 2,56
MS 2,39 2,33 2,46 2,03 2,04
MT 2,13 2,12 2,12 S/C 2,14
SP 1,89 2,40 2,50 2,46 2,39
TO 2,38 2,23 2,36 2,34 2,29
Fonte: Conab
Legenda: S/C - Sem Cotação

Tabela 3.3.5.2 Cana-de-açúcar


MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Cana-de-Açúcar (1 tonelada)
AL 71,02 72,95 71,68 71,52 71,85
CE 145,32 135,16 104,09 108,98 109,13
ES 69,80 71,41 69,46 69,16 69,84
PB 80,40 83,71 83,70 82,51 83,49
PE 82,05 83,71 82,53 83,69 89,35
PI 98,54 90,27 S/C 87,12 92,55
RN 80,42 83,49 84,09 82,28 83,13
SP 69,75 68,55 68,91 69,47 70,00
ATACADO
Açúcar Cristal (30 kg)
AL 53,00 9,05 56,87 52,10 54,54
AM 56,20 54,61 56,55 58,75 59,48
BA 47,91 52,73 51,81 53,63 55,12
CE 51,75 53,10 52,21 52,5 55,35
DF 40,72 49,24 49,60 49,11 52,83
ES 48,18 44,15 48,37 49,88 50,82
GO 45,54 47,11 51,43 51,55 48,16
MG 42,76 44,52 45,95 46,50 41,14
MS 52,56 49,64 50,22 51,96 52,88
PA 62,11 57,56 60,34 62,08 63,11
PB 58,36 52,98 55,88 54,70 53,83
PE 57,48 54,70 54,27 53,27 55,73
PI 58,11 56,41 57,36 56,03 59,18
RN 56,02 56,51 53,49 54,11 57,84
RO 59,91 53,69 57,83 58,10 58,81
RR 59,70 S/C 52,5 52,50 52,50
RS 56,92 57,23 55,23 56,03 57,13
TO 57,62 53,41 55,79 55,02 58,84
Álcool Anidro (1 litro)
SP 1,97 1,95 1,89 1,81 1,8
Álcool Hidratado (1 litro)
SP 1,83 1,78 1,68 1,66 1,63
MERCADO EXTERNO (US$ CENTS)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO FUTURO 1ª ENTREGA


Açúcar Cristal (libra-peso)
Nova Iorque 13,18 12,78
Açúcar Demerara (libra-peso)
Nova Iorque 25,20 25,04
Fonte: Conab
Legenda: S/C - Sem Cotação

Indicadores da Agropecuária 45
Tabela 3.3.5.4 Mamona

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Mamona em Baga (60 kg)
BA 181,91 141,82 143,34 139,50 143,46
Fonte: Conab
Legenda: S/C - Sem Cotação

Tabela 3.3.5.3 Mandioca

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR

Farinha de Mandioca Crua Fina (50 kg)

SP 104,07 93,70 96,14 95,00 95,13

Farinha de Mandioca Fina Seca (50 kg)

AL 122,72 80,27 83,68 80,94 75,00

AM 100,00 100,00 104,55 105,00 105,22

CE 140,00 61,09 60,00 60,00 61,00

DF 193,02 185,98 169,48 190,22 151,00

MA 220,08 140,82 143,19 88,38 97,5

RN 119,08 97,54 99,55 98,42 98,46

ATACADO

Farinha de Mandioca Fina Tipo 1 Seca (25 kg)

PB 99,70 86,06 86,96 83,00 78,23

Farinha de Mandioca Torrada (50 kg)

CE 130,70 78,48 81,44 84,50 88,26

Polvilho (60 kg)

PI 281,96 235,57 229,07 225,7 216,74

VAREJO

Farinha de Mandioca Crua Fina Tipo 1 (1 kg)

SP 6,84 8,19 7,59 8,33 8,03


Fonte: Conab
Legenda: S/C - Sem Cotação

46 Política de Garantia de Preços e Cotações Agropecuárias


Tabela 3.3.6.4 Girassol

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Girassol (60kg)
GO 54,00 55,80 52,14 S/C S/C
MT 64,00 70,00 70,00 70,00 70,00
RS 61,23 76,64 72,89 70,88 69,19
Fonte: Conab

Tabela 3.3.6.6 Triticale

MERCADO INTERNO (R$)

NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO jan/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19

PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR


Triticale (60 kg)
PR 25,84 33,00 35,50 33,00 30,00
SP 30,97 39,04 38,15 40,82 40,90
Fonte: Conab

Indicadores da Agropecuária 47
UM PRODUTO ATÍPICO NA PGPM

Em 12 de fevereiro/19, a Conab divulgou o seu 5º Levantamento da


Safra 2018/2019, consolidando a perspectiva de uma boa safra a ser colhida e
comercializada neste ano. Embora a produção total estimada tenha se reduzido em
1,3%, em relação ao levantamento divulgado em janeiro, ainda assim representa
um aumento de 2,8% em relação à safra anterior. Este crescimento é ligeiramente
superior ao crescimento do PIB esperado pelo mercado que, segundo o Relatório
de Mercado - Focus de 08/02/19, se situa em 2,5%.

Entre os produtos mais significativos, chama a atenção, por um lado, a


elevação das estimativas de produção do algodão, de 27,9%, estimulado pelas
condições favoráveis de mercado, e do milho, com crescimento de 13,65% -,
este, sobretudo, pela recuperação da produtividade em relação à safra anterior. A
soja, produto importante, inclusive para obtenção de divisas, teve sua estimativa
de produção reduzida em 3,3%, explicada pela queda de produtividade de 5,1%,
face as condições climáticas, já que a área plantada cresceu 1,9%.

De outro modo, chama a atenção a redução das estimativas para os dois


dos produtos mais importantes da cesta básica: o arroz e o feijão. No caso do arroz,
a redução de 11,3%, embora representando 1.336,0 mil toneladas, se configura
num ajuste de mercado que vem se realizando já algum tempo. Ademais, eventuais
déficits de oferta podem ser supridos pelo mercado externo, inclusive pelos parceiros
do Mercosul. Destaca-se que a redução estimada é mais significativa em termos
percentuais no caso do arroz de sequeiro (24,9%), indicando eventual reestruturação
na produção de arroz. De qualquer maneira, o grosso da redução se deve aos 9,7%
do arroz irrigado, dada a sua maior participação na oferta do produto.

Já o no caso do feijão, configura-se uma situação distinta e mais preocupante,


pelo menos no caso da primeira safra. A estimativa de redução da produção de
feijão na primeira safra é de 20,1%, com destaque para o feijão de cores, principal
variedade do produto consumido, com redução de 25,6%. Embora a estimativa de
produção total das três safras seja de uma redução menor, de 1,7%, com aumentos
de 7,2% na segunda safra e de 18,9% na terceira safra, a redução na primeira
safra deve ter um impacto importante no custo de vida. Dadas as características do
produto, mais adiante se fará alguns comentários sobre as dificuldades e eficácia
de sua participação na Política de Garantia de Preços Mínimos-PGPM.

No tocante à inflação, o IBGE divulgou o índice oficial (IPCA) em janeiro,


indicando uma alta de 0,32% no mês. Esta variação anualizada situaria a inflação
em torno de 3,9% ao ano, próxima a expectativa do mercado, e ainda, abaixo
da meta de inflação para 2019, de 4,25%. Para este índice, chama a atenção a
inflação verificada no grupo “alimentação e bebidas”, com alta de 0,90%, seguido
de “despesas pessoais”, com alta de 0,61%. Em contrapartida, a inflação do grupo
“vestuário” foi de -1,15% -, único grupo que apresentou variação negativa. Quanto
ao item “alimentos e bebidas”, é natural esta elevação de preços graças ao fato de
ser o final do período de entressafra das principais produções agrícolas.

O comentário que se faz necessário é quanto aos dois produtos da cesta


básica, mencionados acima: arroz e feijão. Em se tratando do arroz, em janeiro
a alta dos preços foi de 0,19%, bem abaixo da inflação do mês, corroborando a
ideia de que a redução na produção se trata de ajustes no mercado, refletindo a
redução de 10,8% da estimativa de área plantada, e não um resultado de fatores
alheios a decisões tomadas em função do mercado. A estimativa de redução da
produtividade foi de apenas 0,6%.

O feijão da primeira safra, embora se estime uma redução de área de


10,6%, a mesma está sendo potencializada por uma redução da produtividade de

48 Política de Garantia de Preços e Cotações Agropecuárias


10,5%, implicando na redução prevista da produção em aproximadamente 20%.
Esta perspectiva de escassez já se refletiu na inflação de janeiro. O feijão carioca
teve um aumento de preços de 19,76%, o feijão mulatinho de 14,93 % e o feijão
branco, de menor consumo, de 22,52 %.

Como mencionado anteriormente, o feijão tem algumas características que


o tornam peculiar em relação aos demais produtos da PGPM. Uma positiva é o
curto ciclo de produção, inclusive permitindo caracterizar 3 safras dentro de um
mesmo ano-safra. No caso de escassez do produto, seu alto valor em relação a
outras culturas também viabiliza a produção por meio de irrigação durante todo o
ano. Assim, a quebra de uma safra pode ser compensada, ainda que com alguma
defasagem, pelo aumento da produção nas safras seguintes.

Por outro lado, esta leguminosa tem uma característica muito negativa,
que até mesmo a desqualificaria para compor a pauta da PGPM. A pauta de
produtos que compõem a PGPM se caracteriza pela manutenção das caraterística
organoléticas do produto por período que ultrapassa o ano safra. Isto permite a
efetividade da política por meio da formação de estoques reguladores - compra e
venda dentro do mesmo ano comercial - e estoques estratégicos, cuja manutenção
ultrapassa o ano-safra. Por exemplo, os estoques reguladores são formados
na colheita do produto, na expectativa de vendê-los na entressafra, quando se
espera que os preços estejam mais elevados, em função da esperada escassez
nesse período.

O problema com o feijão é que ele perde muito rapidamente suas qualidades
organolépticas, tais como coloração (qualidade do tegumento) e maciez do grão
(dificultando o cozimento), deteriorando as qualidades que tornam o produto
valorizado pelo consumidor, o que inviabiliza economicamente sua estocagem
entre o período de safra e da entressafra. A perda de valor é significativa, fazendo
com que dificilmente, ou provavelmente, jamais os preços para este produto na
entressafra possam superar os preços vigentes no período de safra. Ademais, a
possibilidade de várias safras no ano, em que são colocados no mercado produtos
novos, eliminando a entressafra que se observa nos demais produtos -, o que
também impede a reação dos preços para o produto antigo.

É reconhecido que, para a devida efetividade das políticas com as


características da PGPM, os produtos amparados não sejam perecíveis. Este
problema pode, em alguns casos, ser contornado, como no caso da uva. Neste
caso, o apoio do preço mínimo é dado à produção de uva, que é perecível, mas
a estocagem é feita com o vinho e com o suco, que podem ser armazenados por
períodos mais longos.

Outro fato relevante, e peculiar ao feijão, é que não existe uma oferta do
produto disponível no mercado externo, como com o arroz. No caso de uma quebra
da produção a oferta de produto não pode ser suprida de forma emergencial por
outros mercados.

O conjunto dos fatores acima elencados faz com que o produto sofra
uma grande variabilidade de preços dentro do ano safra. Como visto, dadas as
características do produto, políticas que contemplam os instrumentos da PGPM
não têm condições de dar solução plena para o comportamento volátil dos preços
do produto. A solução que pode ser antevista, mas já com alguns resultados
promissores, como sempre, pode vir da tecnologia. Já existem experimentos com
variedades de feijão que conservam suas características por mais de um ano.

Portanto, estímulos à pesquisa e a produção de variedades que preservem a


qualidade do produto por mais tempo seria a solução que daria maior estabilidade
aos preços deste produto, tão importante na mesa dos brasileiros.

Indicadores da Agropecuária 49
50 Custo de Produção
Alho - Foto: pt.freeimages.com
Custo de
Produção

Indicadores da Agropecuária 51
RELAÇÃO DE TROCA

A relação de troca é um indicador econômico que reflete o poder de compra dos


produtores rurais, pois mensura a capacidade de compra de um insumo com a
receita apurada na venda do produto, ou seja, a quantidade de produto agrícola para
se adquirir um insumo.
Por meio do pacote tecnológico levantado em painel de custos de produção foram
selecionados os insumos a serem relacionados com os preços recebidos pelo
produtor: máquinas agrícolas (colheitadeira, trator) e fertilizantes (NPK, ureia, cloreto
de potássio, MAP). Os municípios escolhidos foram: Campo Verde-MT, Uruguaiana-
RS, Unaí-MG, Londrina-PR, Sorriso-MT e Cascavel-PR cujos produtos são,
respectivamente: algodão em pluma, arroz, feijão comum, milho, soja e trigo.
A Tabela 1 mostra os preços recebidos pelos produtores dos produtos selecionados
nas localidades citadas.

Tabela 1 - Preço recebido pelo produtor (R$/unidade de medida)


ALGODÃO EM ARROZ FEIJÃO Milho SOJA TRIGO
PERÍODO
PLUMA (R$) (sc 50 Kg) (sc 60Kg) (sc 60Kg) (sc 60Kg) (sc 60Kg)

JAN/2016 81,04 40,05 197,50 29,22 65,61 37,30


FEV/2016 79,97 40,50 202,50 32,47 60,47 38,92
MAR/2016 75,97 39,17 217,50 33,86 57,32 39,91
ABR/2016 77,33 39,10 230,00 36,96 59,30 41,49
MAI/2016 83,19 41,32 230,00 40,00 71,86 41,83
JUN/2016 83,77 44,43 510,00 38,08 82,00 44,80
JUL/2016 81,34 48,83 406,25 34,73 74,17 45,50
AGO/2016 80,57 49,27 386,00 34,76 70,40 44,26
SET/2016 77,72 49,58 327,50 31,38 69,50 39,25
OUT/2016 79,16 47,08 231,25 32,53 70,49 36,59
NOV/2016 79,98 47,23 194,00 30,26 67,21 35,59
DEZ/2016 84,54 48,42 185,00 30,00 64,98 32,16
MÉDIA 2016 80,47 44,58 276,46 33,53 67,78 39,72
JAN/2017 87,54 48,50 163,75 27,60 61,56 32,00
FEV/2017 87,23 48,38 127,50 25,63 57,44 31,32
MAR/2017 86,90 41,10 153,00 23,34 54,50 31,90
ABR/2017 87,10 37,88 150,00 21,00 49,80 31,50
MAI/2017 87,83 37,61 192,39 20,80 53,54 31,50
JUN/2017 88,24 38,37 229,55 19,42 53,05 32,41
JUL/2017 81,23 38,49 133,10 17,75 55,01 35,43
AGO/2017 76,57 38,17 115,65 17,44 52,76 35,77
SET/2017 76,46 36,23 122,38 19,37 54,40 33,16
OUT/2017 74,79 35,26 116,82 21,00 56,18 32,92
NOV/2017 75,35 36,22 105,00 22,05 57,59 33,42
DEZ/2017 79,35 36,62 80,71 22,94 58,05 34,13
MÉDIA 2017 82,38 39,40 140,82 21,53 55,32 32,96
JAN/2018 88,09 35,90 107,22 23,00 55,53 35,07
FEV/2018 87,26 34,46 104,20 23,23 57,22 34,89
MAR/2018 93,36 32,68 96,59 29,45 61,73 36,53
ABR/2018 99,02 34,13 130,00 30,17 67,24 38,80
MAI/2018 111,58 35,36 128,68 31,32 69,83 42,67
JUN/2018 120,65 36,69 110,00 31,15 70,50 47,10
JUL/2018 108,77 40,05 101,25 29,91 68,58 50,45
AGO/2018 108,26 41,87 100,22 31,91 71,65 46,52
SET/2018 102,13 42,00 105,00 31,76 73,06 45,75
OUT/2018 97,91 41,30 103,04 28,48 71,15 42,54
NOV/2018 91,27 39,32 115,68 27,03 66,80 43,70
DEZ/2018 -6,78% -4,79% 12,27% -5,09% -6,11% 2,73%
MÉDIA 2018 100,18 37,61 109,03 28,88 66,76 42,09
JAN/2019 92,63 39,00 239,80 29,26 60,00 48,20
MÉDIA 2019 92,63 39,00 239,80 29,26 60,00 48,20
MÉDIA JAN (2016 a 2018) 85,56 41,48 156,16 26,61 60,90 34,79

O Gráfico 1 evidencia a relação de troca entre a soja e os demais produtos agrícolas


selecionados, ou seja, o equivalente do produto em sacas de 60kg de soja.

Todos os produtos analisados apresentaram variação positiva na relação de troca


com a soja entre os meses de dezembro/2018 e janeiro/2019. Esse aumento é

52 Custo de Produção
reflexo da manutenção do preço recebido pelo produtor de soja que contabilizou em
R$60,00/60kg e aumento nos preços recebidos nos demais produtos analisados.
O feijão se destacou com maior variação entre os meses de dezembro/2018 e
janeiro/2019 mostrando acréscimo de 47,57%, devido à valorização do preço recebido
pelo produtor de feijão, de R$162,50/60kg para R$239,80/60kg.

Gráfico 1 - Relações de Troca: Soja/Produtos selecionados em janeiro de 2019(1).


4,50

4,00
4,00

3,50

3,00
2,71
QUANTIDADE DE PRODUTO

2,53
2,50
(@ OU SACA)

2,00

1,52 1,54
1,50 1,41

1,00
0,78 0,80
0,63 0,65 0,68
0,57
0,46 0,49
0,50 0,44

-
ALGODÃO EM PLUMA ARROZ FEIJÃO MILHO TRIGO
(@) (sc 50 kg) (sc 60 kg) (sc 60 kg) (sc 60 kg)
Fonte: Conab
DEZ/2018 JAN/2019 MÉDIA JAN (2016 a 2018)

(1) preço recebido pelo produtor: Algodão em Pluma (Tipo Básico - SLM 41-4, Branco) em Campo
Verde/MT, Arroz (Longo Fino, em Casca, Tipo 1 58/10) em Uruguaiana/RS, Feijão Comum Cores em
Unaí/MG, Milho em Grãos em Londrina/PR, Soja em Grãos em Sorriso/MT e Trigo Pão, PH 78, Tipo 1
em Cascavel/PR.

Os Gráfico 2 a 7 dispõem a relação de troca entre as colheitadeiras, tratores, ureia,


NPK, cloreto de potássio e MAP, respectivamente, de acordo com cada pacote
tecnológico e os produtos selecionados.
A relação de troca cloreto de potássio/algodão apresentou redução de 1,75%,
visto que não ocorreu variação no preço desse insumo, que se manteve em R$
1.862,00, e ocorreu aumento de 1,79% no preço recebido do algodão em pluma
entre dezembro/2018 e janeiro/2019. A relação de troca com MAP também obteve
decréscimo pois o preço pago pelo produto foi de R$2.328,00 para R$2.098,00, ou
seja, redução de 9,88%.
O arroz apresentou aumento de 2,63% no preço recebido que saiu de R$ 38,00/50kg
em dezembro/2018 para R$ 39,00/60kg em janeiro/2019. Essa variação e a redução
em 6,15% no preço da ureia (R$ 1.790,00 em dezembro/2018 para R$ 1.680,00 em
janeiro/2019) possibilitou a queda de 8,55% na relação de troca desse insumo com
produto analisado.

Indicadores da Agropecuária 53
A elevação no preço recebido na saca de feijão, em 47,57%, refletiu na em todas as
relações de troca desse produto.
O milho apresentou aumento de 5,00% no preço recebido pelo produtor entre
dezembro/2018 e janeiro/2019 saindo de R$27,87/60kg para R$29,26/60kg
respectivamente. Na análise da relação de troca, não houve variação dos preços
pagos pelos produtores dos produtos no período analisado.
O preço recebido pela soja se manteve em R$60,00/60kg em janeiro/2019. Destaca-se
a redução na relação de troca do NPK 00-18-18 de 3,81% devido à queda do preço de
R$ 1.599,00 para R$1.539,00 no período analisado.
Já o preço recebido pelo trigo apresentou incremento de 2,93% entre dezembro/2018
e janeiro/2019 saindo de R$ 46,83/60kg para 48,20/60kg. Essa variação refletiu em
todas as relações de troca que obtiveram queda de 2,84% no período analisado,
pois não houve alteração nos preços pagos pelo produtor dos produtos e insumos no
período.

Gráfico 2 - Relações de Troca: Colheitadeira/Produtos selecionados em janeiro de


2019(1).
35.000,00 32.388,66
32.967,03
31.788,45

30.000,00
27.330,33 27.330,33

25.000,00
22.402,89
QUANTIDADE DE PRODUTO

20.000,00
(@ OU SACA)

15.249,37 15.622,92
14.522,61
15.000,00
10.256,41
12.118,65
10.526,32
9.875,56
10.000,00 9.182,15 8.921,16
7.920,00
6.188,08
5.366,97
5.000,00

-
ALGODÃO EM PLUMA ARROZ FEIJÃO MILHO SOJA TRIGO
(@) (sc 50 kg) (sc 60 kg) (sc 60 kg) (sc 60 kg) (sc 60 kg)

Fonte: Conab DEZ/2018 JAN/2019 MÉDIA JAN (2016 a 2018)

(1) utilizou-se preços pagos pelo produtor de: Algodão em pluma na Colheitadeira JD, CP 690, Algodão,
537(CV) em Campo Verde/MT, Arroz na Colheitadeira JD, 1175, 180(CV) em Uruguaiana/RS, Feijão na
Colheitadeira NH, 580(CV) em Unaí/MG, Milho em grãos na Colheitadeira NH, 180(CV) em Londrina/PR,
Soja em grãos na Colheitadeira JD, S670, 378(CV) em Sorriso/MT e Trigo na Colheitadeira NH, Tc5070,
180(CV) em Cascavel/PR.

54 Custo de Produção
Gráfico 3 - Relações de Troca: Trator/Produtos selecionados em janeiro de 2019(1).
8.000,00
7.542,44
7.223,06
7.223,06

7.000,00

5.960,88
6.027,99
6.000,00 5.740,70
QUANTIDADE DE PRODUTO

5.000,00
4.083,12
4.025,64
(@ OU SACA)

4.156,03 4.131,58
3.983,39 3.708,06
4.000,00 3.804,45

2.916,53
3.000,00 2.833,63

2.000,00

1.000,00 720,00 689,55


487,91

-
ALGODÃO EM PLUMA ARROZ FEIJÃO MILHO SOJA TRIGO
(@) (sc 50 kg) (sc 60 kg) (sc 60 kg) (sc 60 kg) (sc 60 kg)
DEZ/2018 JAN/2019 MÉDIA JAN (2016 a 2018)
Fonte: Conab

(1) utilizou-se preços pagos pelo produtor de: Algodão em pluma no Trator 16x16, John Deere, 6180-J,
190(CV) em Campo Verde/MT, Arroz no Trator 4x4, 120(CV) em Uruguaiana/RS, Feijão no Trator 4x4,
New Holland, Tl70, 70(CV) em Unaí/MG, Milho em grãos no Trator 4x4, Valtra, Bm110, turbo, 110(CV) em
Londrina/PR, Soja em grãos no Trator 16x16, John Deere, 7230j, 230(CV) em Sorriso/MT e Trigo no Trator
4x4, Massey Ferguson, Mf 4290, 85(CV) em Cascavel/PR.

Gráfico 4 - Relações de Troca: Ureia/Produtos selecionados em janeiro de 2019.

INDICADORES DA AGROPECUÁRIA 55
Gráfico 5 - Relações de Troca: NPK/Produtos selecionados em janeiro de 2019(1).

60,00
55,62
52,96
51,83

50,00
47,11

43,08
41,91

40,00
QUANTIDADE DE PRODUTO

32,20
(@ OU SACA)

31,29
29,86
30,00

21,32
19,43
20,00
16,65

9,62
10,00 8,31
5,63

-
ALGODÃO EM PLUMA ARROZ FEIJÃO MILHO TRIGO
(@) (sc 50 kg) (sc 60 kg) (sc 60 kg) (sc 60 kg)

Fonte: Conab DEZ/2018 JAN/2019 MÉDIA JAN (2016 a 2018)

(1) utilizou-se preços pagos pelo produtor de: Arroz no NPK 05-20-30 em Uruguaiana/RS, Milho em
grãos no NPK 10-15-15 em Londrina/PR, Soja em grãos no NPK 00-18-18 em Sorriso/MT e Trigo
no NPK 08-20-20 em Cascavel/PR.

Gráfico 6 - Relações de Troca: Cloreto de Potássio/Produtos selecionados em janeiro


de 2019.
25,00

20,46
20,10
20,00

15,60
QUANTIDADE DE PRODUTO

15,00
(@ OU SACA)

9,94
10,00
8,62

5,84

5,00

-
ALGODÃO EM PLUMA FEIJÃO
(@) (sc 60 kg)
DEZ/2018 JAN/2019 MÉDIA JAN (2016 a 2018)
Fonte: Conab

56 Custo de Produção
Gráfico 7 - Relações de Troca: MAP/Produtos selecionados em janeiro de 2019.

30,00

25,58
25,00
22,65 22,21

20,00
QUANTIDADE DE PRODUTO
(@ OU SACA)

15,00

12,30
11,08

10,00
7,51

5,00

-
ALGODÃO EM PLUMA FEIJÃO
(@) (sc 60 kg)

Fonte: Conab DEZ/2018 JAN/2019 MÉDIA JAN (2016 a 2018)

Indicadores da Agropecuária 57
4.1 Fertilizantes Entregues ao Consumidor Final

Tabela 4.1 - Insumos: Fertilizantes Entregues ao Consumidor

Mês 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018


Jan 1.851.580 1.996.938 2.175.907 1.994.142 2.129.366 2.609.254 2.443.088
Fev 1.722.542 1.718.963 2.045.629 1.839.487 2.245.917 2.044.113 2.118.832
Mar 1.691.793 1.614.056 1.669.626 1.760.519 1.823.711 1.764.616 1.773.530
Abr 1.531.578 1.742.537 1.755.497 1.383.331 1.642.780 1.379.777 1.721.941
Mai 2.370.133 2.314.852 2.629.361 2.066.726 2.353.852 2.450.954 1.775.477
Jun 2.451.284 2.579.563 2.682.830 2.667.828 2.986.298 2.882.984 2.985.574
Jul 2.600.812 2.953.940 3.262.552 3.257.788 3.346.162 3.369.869 3.964.453
Ago 3.450.239 3.635.812 3.606.064 3.569.124 3.924.053 4.058.602 4.824.693
Set 3.422.926 3.579.249 3.914.292 3.754.797 4.021.881 4.234.427 4.247.931
Out 3.597.133 3.822.892 3.706.099 3.384.614 3.698.403 3.998.408 4.060.667
Nov 2.753.969 2.817.855 2.772.825 2.503.545 3.235.239 3.287.855
Dez 1.811.786 1.923.740 1.988.384 2.020.097 2.675.753 2.357.981
JAN - OUT 24.690.020 25.958.802 27.447.857 25.678.356 28.172.423 28.793.004 29.916.186
TOTAL ANUAL 29.255.775 30.700.397 32.209.066 30.201.998 34.083.415 34.438.840 29.916.186

Fonte: ANDA - Comitê de Estatística


Nota: (*) Dados alterados pela ANDA

Gráfico 4.1.1.1 Fertilizantes Entregues ao Consumidor


40.000.000

35.000.000

30.000.000

25.000.000

20.000.000

15.000.000
24.690.020

29.255.775

25.958.802

30.700.397

27.447.857

32.209.066

25.678.356

30.201.998

28.172.423

34.083.415

28.793.004

34.438.840

29.916.186

29.916.186
10.000.000

5.000.000

0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

58 Custo de Produção
Tabela 4.1.2 - Insumos: Máquinas Agrícolas(1)
(Em unidades)

VENDA
INTERNA EXPORTAÇÃO TOTAL
PERÍODO PRODUÇÃO
% Total Total % (c)
(a/c) (a) (b) (b/c)
TOTAL
ANUAL
2014 82.414 68.516 83,3 13.740 16,7 82.256
2015 55.262 44.995 81,7 10.077 18,3 55.072
2016 53.017 42.839 81,8 9.501 18,2 52.340
2017 54.988 44.362 75,9 14.096 24,1 58.458
2018 65.674 47.777 79,0 12.688 21,0 60.465
2019 2.819 2.610 79,0 693 21,0 3.303

DADOS PRODUÇÃO VENDAS INTERNAS VENDAS EXTERNAS VENDAS TOTAIS


MENSAIS 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Jan 5.195 4.608 1.622 2.374 2.724 2.819 3.772 3.353 1.557 2.781 1.602 2.610 557 552 327 477 775 693 4.329 3.905 1.884 3.258 2.377 3.303

Fev 7.694 4.863 2.936 4.545 3.905 5.601 3.694 2.319 3.259 2.399 1.042 829 618 743 933 6.643 4.523 2.937 4.002 3.332

Mar 6.984 5.912 2.806 5.510 5.371 5.527 4.832 2.766 3.733 3.522 1.161 978 1.023 1.056 1.228 6.688 5.810 3.789 4.789 4.750

Abr 7.057 5.650 3.846 5.148 5.005 6.066 4.255 2.886 3.409 4.137 1.167 941 709 961 1.124 7.233 5.196 3.595 4.370 5.261

Mai 7.623 5.813 4.091 5.865 4.588 6.153 4.143 3.447 4.044 3.279 1.427 940 718 1.329 1.055 7.580 5.083 4165 5.373 4.334

Jun 5.833 3.615 4.587 5.353 5.307 5.880 4.410 4.058 4.033 4.926 1.210 1.100 998 1.514 1.082 7.090 5.510 5056 5.547 6.008

Jul 8.803 5.125 4.922 5.623 6.740 6.375 3.964 4.018 3.929 4.739 1.311 801 754 1.282 1.218 7.686 4.765 4.772 5.211 5.957

Ago 8.059 5.035 5.883 5.135 6.783 6.465 4.211 4.519 4.044 5.037 1.330 695 915 1.240 1.206 7.795 4.906 5.434 5.284 6.243

Set 7.208 5.037 5.125 4.286 5.750 6.611 3.924 4.793 4.345 4.916 1.380 863 977 1.436 1.092 7.991 4.787 5.770 5.781 6.008

Out 7.926 4.839 6.181 4.462 7.448 6.655 3.751 4.819 3.893 5.039 1.303 699 781 1.402 1.020 7.958 4.450 5.600 5.295 6.059

Nov 6.198 3.859 5.482 3.960 6.491 5.260 2.234 3.564 3.063 3.748 1.052 1.089 731 1335 1.061 6.312 3.323 4.295 4.398 4.809

Dez 3.834 906 5.536 2.727 5.562 4.151 2.224 4.093 3.829 4.433 800 590 950 1.321 894 4.951 2.814 5.043 5.150 5.327

Jan a Dez 82.414 55.262 53.017 54.988 65.674 2.819 68.516 44.995 42.839 44.362 47.777 2.610 13.740 10.077 9.501 14.096 12.688 693 82.256 55.072 52.340 58.458 60.465 3.303

Fonte: ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos


Legenda: (1) Incluem-se tratores de rodas e de esteiras, colheitadeiras, cultivadores motorizados e retroescavadeiras
Nota: (1) Valores revisados pela ANFAVEA.

Gráfico 5.9.1 Máquinas Agrícolas (1): Comparativo de Janeiro 2013 a Janeiro 2019
120.000

100.000

82.414
82.256

80.000

68.516 65.674
60.465
Em unidades

58.458
60.000
55.262
55.072 53.017 54.988
52.340 47.777
44.362
44.995
42.839
40.000

20.000
14.096 12.688
13.740
10.077 9.501
2.819 2.610 3.303
693
0
2014 2015 2016 2017 2018 2019

Fonte: ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos PRODUÇÃO VENDAS INTERNAS EXPORTAÇÃO VENDAS TOTAIS

Indicadores da Agropecuária 59
Borracha - fonte pixabay

60 Comércio Exterior e Quadro de Suprimentos


Comércio Exterior
e Quadro de
Suprimentos

Indicadores da Agropecuária 61
5.1 Oferta e Demanda

5.1.1 Tabela Balanço de Oferta e Demanda Brasileira


(Em milhões de toneladas)

ESTOQUE ESTOQUE
PRODUTO SAFRA PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO CONSUMO EXPORTAÇÃO
INICIAL FINAL
2013/14 305,1 1.734,0 31,5 2.070,6 883,5 748,6 438,5
2014/15 438,5 1.562,8 2,1 2.003,4 820,0 834,3 349,1

ALGODÃO 2015/16 349,1 1.289,2 27,0 1.665,3 660,0 804,0 201,3


EM PLUMA 2016/17 201,3 1.529,5 33,6 1.764,4 685,0 834,1 245,3
2017/18 245,3 2.005,8 20,0 2.271,1 680,0 900,0 691,1
2018/19 691,1 2.564,9 5,0 3.261,0 730,0 1.450,0 1.081,0
2013/14 1.082,1 12.121,6 807,2 14.010,9 11.954,3 1.188,4 868,2
2014/15 868,2 12.448,6 503,3 13.820,1 11.495,1 1.362,1 962,9

ARROZ 2015/16 962,9 10.603,0 1.187,4 12.753,3 11.428,8 893,7 430,8


EM CASCA 2016/17 430,8 12.327,8 1.042,0 13.800,6 12.024,3 1.064,7 711,6
2017/18 711,6 12.064,2 900,0 13.675,8 11.400,0 1.600,0 675,8
2018/19 675,8 10.698,2 1.300,0 12.674,0 11.400,0 900,0 374,0
2013/14 129,2 3.453,7 135,9 3.718,8 3.350,0 65,0 303,8
2014/15 303,8 3.210,2 156,7 3.670,7 3.350,0 122,6 198,1
2015/16 198,1 2.512,9 325,0 3.036,0 2.800,0 50,0 186,0
FEIJÃO
2016/17 186,0 3.399,5 137,6 3.723,1 3.300,0 120,5 302,6
2017/18 302,6 3.116,0 81,1 3.499,7 3.100,0 162,4 237,3
2018/19 237,3 3.064,5 150,0 3.451,8 3.100,0 120,0 231,8
2013/14 6.984,6 80.051,7 790,7 87.827,0 54.503,1 20.924,8 12.399,1
2014/15 12.399,1 84.672,4 316,1 97.387,6 56.611,1 30.172,3 10.604,2
2015/16 10.604,2 66.530,6 3.338,1 80.472,9 54.972,4 18.883,2 6.617,3
MILHO
2016/17 6.617,3 97.842,8 953,6 105.413,7 57.330,5 30.836,7 17.246,5
2017/18 17.246,5 80.786,0 900,0 98.932,5 59.844,8 24.767,0 14.320,7
2018/19 14.320,7 91.652,3 500,0 106.473,0 62.500,0 31.000,0 12.973,0
2013/14 1.238,2 86.120,8 578,7 87.937,7 39.600,0 45.692,0 2.645,7
2014/15 2.645,7 96.228,0 324,1 99.197,8 42.500,0 54.324,2 2.373,6

SOJA EM 2015/16 2.373,6 95.434,6 382,1 98.190,3 41.500,0 51.581,9 5.108,4


GRÃOS 2016/17 5.108,4 114.075,3 253,7 119.437,4 43.800,0 68.154,6 7.482,8
2017/18 7.482,8 119.281,7 187,0 126.951,5 42.600,0 83.605,2 746,3
2018/19 746,3 115.343,7 400,0 116.490,0 44.000,0 71.500,0 990,0
2013/14 1.062,0 28.952,0 1,0 30.015,0 14.799,3 13.716,3 1.499,4
2014/15 1.499,4 31.185,0 1,1 32.685,5 15.100,0 14.826,7 2.758,8

FARELO 2015/16 2.758,8 30.415,0 0,8 33.174,6 15.500,0 14.443,8 3.230,8


DE SOJA 2016/17 3.230,8 32.186,0 1,6 35.418,4 17.000,0 14.177,1 4.241,3
2017/18 4.241,3 31.262,0 0,2 35.503,5 17.200,0 16.862,0 1.441,5
2018/19 1.441,5 32.340,0 1,0 33.782,5 17.200,0 14.400,0 2.182,5
2013/14 795,7 7.332,0 0,1 8.127,8 5.930,8 1.305,1 891,9
2014/15 891,9 7.897,5 25,3 8.814,7 6.359,2 1.669,9 785,6

ÓLEO DE 2015/16 785,6 7.702,5 66,1 8.554,2 6.380,0 1.254,2 920,0


SOJA 2016/17 920,0 8.151,0 58,1 9.129,1 6.800,0 1.342,5 986,6
2017/18 986,6 7.917,0 35,2 8.938,8 7.100,0 1.414,5 424,3
2018/19 424,3 8.190,0 40,0 8.654,3 7.200,0 1.100,0 354,3
2013 1.527,6 5.527,8 6.642,4 13.697,8 11.381,5 47,4 2.268,9
2014 2.268,9 5.971,1 5.328,8 13.568,8 10.713,7 1.680,5 1.174,6

2015 1.174,6 5.534,9 5.517,6 12.227,1 10.367,3 1.050,5 809,3


TRIGO
2016 809,3 6.726,8 7.088,5 14.624,6 11.517,7 576,8 2.530,1
2017 2.530,1 4.262,1 6.387,0 13.179,2 11.287,4 206,2 1.685,6
2018 1.685,6 5.631,0 6.700,0 14.016,6 11.406,4 600,0 2.010,2

Legenda: (¹) Estimativa em fevereiro/2018.


Estoque de Passagem - Algodão, Feijão e Soja: 31 de Dezembro - Arroz 28 de Fevereiro - Milho 31 de Janeiro - Trigo 31 de Julho

62 Comércio Exterior e Quadro de Suprimentos


5.2 Oferta e Demanda Mundial

5.2.1 Tabela Balanço de Oferta e Demanda Mundial


Em milhões de toneladas

PRODUTO/ SAFRA ESTOQUE INICIAL PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO CONSUMO EXPORTAÇÃO ESTOQUE FINAL

ALGODÃO EM PLUMA
2014/15 22,4 26,0 7,9 56,2 24,5 7,8 23,9
2015/16 23,9 20,9 7,7 52,6 24,7 7,5 20,3
2016/17 20,3 23,2 8,2 51,7 25,3 8,3 18,1
2017/18(*) 20,3 26,9 8,9 56,2 26,9 8,9 20,3
2018/19(**) 18,1 25,9 9,1 53,1 27,4 9,1 16,6
ARROZ
2014/15 122,1 482,2 41,5 645,8 472,7 43,6 129,5
2015/16 129,5 476,2 38,3 644,0 466,8 40,4 136,9
2016/17 136,9 490,8 41,3 669,0 477,8 47,3 143,9
2017/18(*) 136,9 495,1 47,4 679,3 482,9 47,3 149,1
2018/19(**) 143,9 491,1 45,3 680,3 486,7 48,1 145,5
MILHO
2014/15 172,0 1.056,8 125,1 1353,8 974,6 142,3 236,9
2015/16 236,9 1.013,2 139,2 1389,3 1.000,4 119,8 269,1
2016/17 269,1 1.122,4 135,6 1527,1 1.059,1 160,1 308,0
2017/18(*) 269,1 1.076,2 149,7 1495,0 1.087,9 148,0 259,1
2018/19(**) 308,0 1.099,9 159,7 1567,6 1.124,6 166,5 276,6
SOJA EM GRÃOS
2014/15 62,3 320,7 124,4 507,4 303,3 126,2 77,9
2015/16 77,9 316,6 133,3 527,8 315,0 132,6 80,2
2016/17 80,2 349,3 144,4 573,9 329,7 147,5 96,7
2017/18(*) 80,2 339,5 153,5 573,2 336,1 153,2 84,0
2018/19(**) 96,7 369,2 152,5 618,3 351,5 156,1 110,7
FARELO DE SOJA
2014/15 10,9 208,5 60,7 280,1 201,6 64,4 14,1
2015/16 14,1 215,9 61,9 291,9 212,9 65,5 13,5
2016/17 13,5 225,6 60,4 299,4 221,8 64,6 13,1
2017/18(*) 13,5 232,4 60,4 306,2 228,9 64,5 12,8
2018/19(**) 13,1 242,3 62,5 317,9 238,9 66,3 12,8
ÓLEO DE SOJA
2014/15 3,9 49,3 10,0 63,2 47,7 11,1 4,4
2015/16 4,4 51,5 11,6 67,6 52,1 11,8 3,7
2016/17 3,7 53,7 10,8 68,2 53,4 11,2 3,6
2017/18(*) 3,7 55,2 9,8 68,7 54,6 10,4 3,7
2018/19(**) 3,6 57,5 10,7 71,8 57,1 11,2 3,6
TRIGO
2014/15 196,2 730,4 159,5 1086,1 700,4 164,2 221,5
2015/16 221,5 738,4 170,1 1130,0 713,7 172,8 243,6
2016/17 243,6 756,5 178,9 1179,0 735,4 183,3 260,2
2017/18(*) 243,6 763,1 179,2 1185,8 742,1 181,2 262,5
2018/19(**) 260,2 733,4 175,8 1169,4 743,7 177,4 248,4

Fonte: World Agricultural Supply and Demand Estimates - USDA.


(*) Estimativa
(**) Projeção
Janeiro/2019

Indicadores da Agropecuária 63
5.2.2 Tabela Oferta e Demanda Norte-Americana
(Em milhões de toneladas)

ESTOQUE ESTOQUE
PRODUTO/ SAFRA PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO CONSUMO EXPORTAÇÃO
INICIAL FINAL
ALGODÃO EM PLUMA
2014/15 0,5 3,6 0,0 4,1 0,8 2,4 0,8
2015/16 0,8 2,8 0,0 3,6 0,8 2,0 0,8
2016/17 0,8 3,7 0,0 4,6 0,7 3,2 0,6
2017/18(*) 0,8 4,6 0,0 5,4 0,8 3,5 1,2
2018/19(**) 0,6 4,0 0,0 4,6 0,8 0,0 3,9
ARROZ
2014/15 1,1 7,1 0,8 9,0 4,3 3,1 1,6
2015/16 1,6 6,1 0,8 8,5 3,6 3,4 1,6
2016/17 1,6 7,1 0,7 9,4 4,2 3,6 1,5
2017/18(*) 1,6 5,7 0,9 8,1 4,3 2,8 1,0
2018/19(**) 1,5 6,9 0,9 9,4 4,2 3,1 2,0
AVEIA
2014/15 0,4 1,0 1,9 3,3 2,4 0,0 0,8
2015/16 0,8 1,3 1,5 3,6 2,7 0,0 0,9
2016/17 0,9 0,9 1,6 3,4 2,5 0,1 0,8
2017/18(*) 0,9 0,7 1,5 3,1 2,4 0,0 0,7
2018/19(**) 0,8 0,8 1,6 3,2 2,5 0,0 0,7
CEVADA
2014/15 1,8 4,0 0,5 6,3 4,2 0,3 1,7
2015/16 1,7 4,8 0,4 6,9 4,4 0,2 2,2
2016/17 2,2 4,4 0,2 6,8 4,4 0,1 2,3
2017/18(*) 2,2 3,1 0,2 5,5 3,4 0,1 2,0
2018/19(**) 2,3 3,3 0,2 5,9 3,7 0,1 2,1
MILHO
2014/15 31,3 361,1 0,8 393,2 301,8 47,4 44,0
2015/16 44,0 345,5 1,7 391,2 298,8 48,2 44,1
2016/17 44,1 384,8 1,5 430,4 313,8 58,3 58,3
2017/18(*) 44,1 371,0 0,9 416,0 313,8 61,9 40,2
2018/19(**) 58,3 371,5 1,1 430,9 319,5 62,2 49,1
SOJA EM GRÃOS
2014/15 2,5 106,9 0,9 110,3 55,0 50,1 5,2
2015/16 5,2 106,9 0,6 112,7 54,5 52,9 5,4
2016/17 5,4 116,9 0,6 122,9 55,7 59,0 8,2
2017/18(*) 5,4 120,0 0,6 126,0 59,0 57,9 9,1
2018/19(**) 8,2 125,2 0,7 134,1 60,1 51,7 22,3
FARELO DE SOJA
2014/15 0,2 40,9 0,3 41,4 29,3 11,9 0,2
2015/16 0,2 40,5 0,4 41,1 30,0 10,8 0,2
2016/17 0,2 40,6 0,3 41,2 30,3 10,5 0,3
2017/18(*) 0,2 44,6 0,4 45,3 31,5 13,5 0,4
2018/19(**) 0,3 44,6 0,3 45,2 32,5 12,5 0,2
ÓLEO DE SOJA
2014/15 0,5 9,7 0,1 10,3 8,6 0,9 0,8
2015/16 0,8 10,0 0,1 10,9 9,1 1,0 0,7
2016/17 0,7 10,0 0,1 10,9 9,0 1,2 0,7
2017/18(*) 0,7 10,8 0,2 11,7 9,7 1,1 0,9
2018/19(**) 0,7 10,9 0,1 11,8 10,1 1,0 0,7
SORGO
2014/15 0,8 11,0 0,0 11,9 2,5 8,9 0,5
2015/16 0,5 15,2 0,1 15,8 6,1 8,7 1,0
2016/17 1,0 12,2 0,0 13,2 6,3 6,0 0,9
2017/18(*) 1,0 9,2 0,1 10,3 4,0 5,2 1,0
2018/19(**) 0,9 9,2 0,0 10,1 6,6 2,5 1,0
TRIGO
2014/15 8,2 55,1 4,1 67,5 31,3 23,5 12,6
2015/16 12,6 56,1 3,1 71,8 31,9 21,2 18,7
2016/17 18,7 62,8 3,2 84,7 31,9 28,6 24,3
2017/18(*) 18,7 47,3 4,3 70,3 29,3 24,5 16,5
2018/19(**) 24,3 51,3 3,8 79,4 31,3 27,2 20,9
Janeiro/2019
Fonte: World Agricultural Supply and Demand Estimates - USDA.
(*) Estimativa (**) Projeção

64 Comércio Exterior e Quadro de Suprimentos


5.3 Importações e Exportações Brasileiras
Tabela 5.3.1 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Algodão

ALGODÃO
2016 2017 jan/18 jan/19
Países de Origem Valor FOB Valor FOB Valor FOB Valor FOB
Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t)
US$1000 US$1000 US$1000 US$1000
Argentina 1.304 1.755 431 647 - - - -
Burkina Faso - - - - - - - -
Egito 59.437 2.697 536 1.657 - - - -
Estados Unidos 102.334 34.253 32.112 55.944 98 343 55 201
Israel - - 289 721 - - 22 65
Mali - - - - - - - -
Paraguai 149 209 - - - - - -
Outros 337 851 249 544 - - - -
TOTAL 163.561 39.766 33.617 59.513 98 343 77 266
Fonte: SECEX
NCM: 5201.00.10 a 5201.00.90

Tabela 5.3.2 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Arroz



ARROZ
2016 2017 jan/18 jan/19
Países de Origem Valor FOB Valor FOB Valor FOB Valor FOB
Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t)
US$1000 US$1000 US$1000 US$1000
COM CASCA
Argentina 2.450 448 410 83 - - - -
Paraguai 75.239 15.855 68.671 15.292 - - 1.000 202
Uruguai 8.637 1.924 10.193 2.442 668 152 - -
Outros 0 1 - - - - - -
Soma 86.326 18.227 79.273 17.817 668 152 1.000 202
BENEFICIADO
Argentina 115.623 44.844 108.776 41.148 12.838 5.582 14.009 5.514
Estados Unidos 41 191 64 225 12 34 - -
Paraguai 317.961 110.431 399.266 147.478 35.618 12.776 17.077 5.522
Tailândia 393 168 541 207 - - 38 17
Uruguai 214.942 93.858 206.799 87.432 4.633 1.878 6.701 3.062
Vietnã 1.502 706 553 263 - - 69 38
Outros 20.727 12.763 32.554 17.607 471 593 870 887
Soma 671.188 262.961 748.553 294.360 53.571 20.864 38.764 15.041
PARTIDO OU QUIRERA
Paraguai 4.684 853 4.491 1.044 - - - -
Chile - - - - - - - -
Tailândia 38 6 50 7 - - - -
Uruguai - - 525 100 - - - -
Outros 254 39 104 20 - - - -
Soma 4.976 898 5.170 1.171 - - - -

FONTE: SECEX
NCM: ARROZ COM CASCA: 1006.10.91 a 1006.10.92 | ARROZ BENEFICIÁDO : 1006.20.10 a 1006.30.29 | ARROZ PARTIDO: 1006.40.00

Tabela 5.3.3 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Milho em Grão


MILHO EM GRÃO
2016 2017 jan/18 jan/19
Países de Origem Valor FOB Valor FOB Valor FOB Valor FOB
Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t)
US$1000 US$1000 US$1000 US$1000
Argentina 254 39 548.196 101.277 31.500 4.958 - -
Estados Unidos - - 127 69 - - - -
Paraguai 4.684 853 774.665 98.353 49.713 5.954 58.546 7.450
Uruguai - - - - - - - -
Outros 38 6 43 22 - - - -
TOTAL 4.976 898 1.323.031 199.720 81.213 10.912 58.546 7.450
Janeiro/2019

Fonte: SECEX
NCM: 1005.90.10

Indicadores da Agropecuária 65
Tabela 5.3.4 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Complexo Soja

COMPLEXO SOJA
2016 2017 jan/18 jan/19
Países de
Origem Valor FOB Valor FOB Valor FOB Valor FOB
Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t)
US$1000 US$1000 US$1000 US$1000
GRÃO
Bolivia - - - - - - - -
Paraguai 381.448 117.933 245.338 81.191 16.052 5.405 18.000 5.283
Uruguai - - 7.497 2.499 - - 1.256 473
Outros 194 109 - - - - - -
Soma 381.643 118.042 252.835 83.690 16.052 5.405 19.256 5.755
FARELO
Dinamarca 200 197 296 249 1 1 - -
Estados
360 784 208 459 8 12 25 67
Unidos
Paraguai 150 58 1.000 302 - - - -
Outros 94 196 118 209 16 53 8 25
Soma 803 1.235 1.622 1.218 25 65 33 92
ÓLEO BRUTO, REFINADO E OUTROS
Alemanha 20 128 17 66 3 9 - -
Argentina 50.000 34.492 40.000 28.638 7.000 5.426 10.000 6.341
Países Baixos 11 37 - - - - - -
Paraguai 16.050 9.710 10.000 6.396 - - 2.650 1.642
Suécia - - - - - - - -
Uruguai - - - - - - - -
Estados
31 117 39 136 - - 0 0
Unidos
Outros 21 35 53 136 16 62 0 0
Soma 66.133 44.518 50.109 35.373 7.019 5.497 12.650 7.983

FONTE: SECEX
NCM:
Soja Grão: 1201.90.00
Farelo:1208.10.00 e 2304.00.10 a 2304.00.90
Óleos: 1507.10.00 a 1507.90.90

5.3.5 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Trigo


TRIGO
2016 2017 jan/18 jan/19
Países de
Origem Valor FOB Valor FOB Valor FOB Valor FOB
Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t)
US$1000 US$1000 US$1000 US$1000
EM GRÃO
Argentina 3.950.036 772.413 5.043.368 957.245 618.931 115.219 576.237 129.907
Canadá 155.122 33.515 185.320 39.875 22.531 4.082 - -
Estados
1.226.208 240.335 340.088 74.060 16.500 3.278 14.522 3.515
Unidos
Paraguai 956.126 176.985 416.958 70.857 8.007 1.740 34.471 7.268
Uruguai 577.415 111.789 28.001 5.268 - - - -
Outros 1.417 352 8.486 2.002 - - 3 3
Soma 6.866.324 1.335.389 6.022.221 1.149.306 665.969 124.319 625.234 140.693
FARINHA
Argentina 321.947 97.042 367.222 98.209 31.149 7.784 33.214 11.178
Paraguai 26.207 8.026 28.591 8.610 1.309 388 1.073 387
Uruguai 13.707 3.896 6.103 1.797 536 178 2.067 677
Outros 4.976 2.819 6.352 3.862 328 316 379 217
Soma 366.838 111.783 408.267 112.479 33.322 8.666 36.733 12.458

FONTE: SECEX
NCM:
TRIGO EM GRÃO: 1001.10.10 a 1001.99.00
FARINHA: 1101.00.10

66 Comércio Exterior e Quadro de Suprimentos


5.4 Exportações Brasileiras

Tabela 5.4.1 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Algodão em Pluma



ALGODÃO EM PLUMA
2016 2017 jan/18 jan/19
Países de Origem Valor FOB Valor FOB Valor FOB Valor FOB
Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t)
US$1000 US$1000 US$1000 US$1000
Alemanha 856 1.232 - - - - 192 316

Argentina 3.911 5.916 1.903 3.244 1.903 3.244 1.984 3.233

China 57.773 87.471 7.621 12.460 7.621 12.460 3.973 6.578

Indonésia 145.028 217.958 44.069 77.723 44.069 77.723 58.794 104.368

Itália 5.609 8.335 1.030 1.737 1.030 1.737 272 458

Japão 5.966 7.932 3.015 3.690 3.015 3.690 3.782 6.313

Portugal 4.254 5.397 3.154 4.148 3.154 4.148 863 1.330

Tailândia 37.941 57.323 4.271 7.413 4.271 7.413 5.835 9.992

Taiwan (Formosa) 24.157 36.794 1.362 1.930 1.362 1.930 1.202 2.128

Outros 519.306 787.098 767.604 177.135 12.703 177.135 168.350 53.530

Total 804.802 1.215.457 834.028 289.482 79.127 289.482 245.246 188.246

Fonte: SECEX
NCM: 5201.00.10 a 5201.00.90

Tabela 5.4.2 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Milho em Grão

MILHO EM GRÃO
2016 2017 jan/18 jan/19
Países de
Origem Valor FOB Valor FOB Valor FOB Valor FOB
Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t)
US$1000 US$1000 US$1000 US$1000
Arábia Saudita 667.113 107.528 680.764 106.663 73.476 11.800 92.873 16.564

Argentina - - 22 103 - - - -

Chile 416 167 77 40 - - - -

Coréia Rep. Sul 1.482.723 249.833 - - - - - -

Espanha 365.584 59.236 2.868.389 436.927 220.657 33.341 154.846 27.221

Estados Unidos 109.721 18.316 56.866 8.501 1 1 - -

Irã 4.790.788 795.990 4.832.978 782.609 1.001.749 154.646 700.057 134.014

Itália 36.309 5.984 235.049 34.582 - - - -

Japão 2.690.879 454.898 2.945.944 451.950 49.778 7.657 171.756 29.696

Marrocos 164.257 27.766 484.981 75.963 56.727 9.371 323.822 58.670

Países Baixos 586.943 99.180 - - - - - -

Paraguai 453 252 676 404 60 31 65 35

Portugal 86.488 14.301 643.711 99.899 125 58 125 56

Outros 10.938.291 1.832.291 17.136.853 2.667.812 1.618.820 251.937 2.778.562 467.306

Total 21.833.476 3.651.441 29.242.599 4.565.554 3.021.268 468.785 4.222.105 733.563

Fonte: SECEX
NCM: 1005.90.10

Indicadores da Agropecuária 67
Tabela 5.4.3 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Complexo Soja

COMPLEXO DE SOJA
2016 2017 jan/18 jan/19
Países de Origem Valor FOB Valor FOB Valor FOB Valor FOB
Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t)
US$1000 US$1000 US$1000 US$1000
GRÃO
Alemanha 758.246 272.151 57.226 20.565 - - - -
China 38.563.909 14.386.114 53.796.980 20.310.208 1.341.873 509.197 1.974.017 747.458
Espanha 1.621.691 598.682 2.016.854 757.681 26.777 10.121 - -
França 232.341 94.196 224.120 85.918 - - - -
Itália 494.207 185.517 322.286 119.815 - - - -
Japão 454.399 171.740 467.446 175.400 20 14 180 121
Países Baixos 1.490.261 571.489 - - - - - -
Russia 1.017.379 411.427 - - - - - -
Tailândia 1.533.066 586.060 1.652.806 622.640 - - - -
Outros 5.411.966 2.050.013 9.609.985 3.619.947 194.919 74.924 179.744 67.340
Soma 51.577.465 19.327.391 68.147.705 25.712.173 1.563.589 594.256 2.153.942 814.918
FARELO
Alemanha 1.347.756 520.361 1.237.411 435.151 22.975 17.854 - -
China 8.521 3.446 13.285 4.777 - - - -
Dinamarca - - 130.737 47.169 48 38 - -
Espanha 423.726 154.023 314.834 100.181 66.659 21.419 89.829 30.688
França 1.801.979 614.460 1.567.483 496.507 143.554 45.553 140.041 48.524
Irã, Rep. 709.348 235.608 - - - - - -
Itália 157.907 55.010 153.669 49.108 28.228 9.328 - -
Países Baixos 2.817.178 1.083.639 - - - - - -
Tailândia 1.536.904 536.071 1.894.529 651.746 130.357 45.311 41.646 14.689
Outros 5.640.472 1.990.163 8.865.110 3.188.693 736.013 255.805 989.747 387.742
Soma 14.443.792 5.192.781 14.177.057 4.973.331 1.127.834 395.308 1.261.264 481.644
ÓLEO BRUTO, REFINADO E OUTROS
Bangladesh 74.643 52.515 111.896 85.391 14.000 10.503 - -
China 247.377 172.974 335.240 246.927 - - 0 1
Hong Kong 2.192 1.637 - - - - 1 2
Índia 544.450 377.719 504.996 377.294 36.500 27.873 21.500 13.399
Irã, Rep. 51.000 32.633 - - - - - -
Países Baixos 241 446 - - - - - -
Outros 334.282 260.379 390.379 321.541 3.703 3.838 28.803 19.691
Soma 1.254.185 898.304 1.342.511 1.031.153 54.203 42.214 50.304 33.092

FONTE: SECEX
NCM:
Soja Grão: 1201.90.00
Farelo: 1208.10.00 e 2304.00.10 a 2304.00.90
Óleos: 1507.10.00 a 1507.90.90

68 Comércio Exterior e Quadro de Suprimentos


Tabela 5.4.4 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Trigo

TRIGO
2016 2017 jan/18 jan/19
Países de Origem Valor FOB Valor FOB Valor FOB Valor FOB
Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t) Quant.(t)
US$1000 US$1000 US$1000 US$1000
EM GRÃO

África do Sul - - - - - - - -

Arábia Saudita - - 62.430 10.259 - - - -

Argélia - - 30.719 5.538 - - - -

Bangladesh - - - - - - - -

Coréia do Sul - - - - - - - -

Egito - - - - - - - -

Equador 62.121 9.587 - - - - - -

Espanha - - - - - - - -

Filipinas 224.747 36.083 - - - - 172.497 33.267

Grécia - - - - - - - -

Itália - - - - - - - -

Estados Unidos - - 0 0 - - - -

Índia - - - - - - - -

Israel 53.689 8.781 - - - - - -

Marrocos - - - - - - - -

Moçambique - - - - - - - -

Nigéria - - - - - - - -

Paquistão - - - - - - - -

Paraguai - - 48 33 - - - -

Tailândia - - - - 65.331 11.433 - -

Taiwan (Formosa) 3.547 603 - - - - - -

Tunísia - - - - - - - -

Vietnã 215.912 35.121 148.973 24.963 24.200 4.098 22.510 4.795

Outros 152.827 24.886 375.445 62.005 - - 183.002 39.372

Soma 712.842 115.062 617.616 102.798 89.531 15.530 378.009 77.434

FONTE: SECEX
NCM:
TRIGO EM GRÃO: 1001.19.00 a 1001.99.00

Indicadores da Agropecuária 69
Tabela 5.5 - Balança Comercial do Agronegócio Síntese dos Resultados do Mês e
do Acumulado no Ano
JANEIRO ACUMULADO 12 MESES
Produtos Valor (US$ milhões) Quantidade (mil toneladas) Valor (US$ milhões) Quantidade (mil toneladas)
2018 2019 ∆% 2018 2019 ∆% 2018 2019 ∆% 2018 2019 ∆%
EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO
Complexo Soja 1.032 1.330 28,9 2.746 3.466 26,2 31.788 41.203 29,6 84.035 102.591 22,1
Soja em grãos 594 815 37,1 1.564 2.154 37,8 25.942 33.403 28,8 68.799 84.185 22,4
Farelo de soja 395 482 21,8 1.128 1.261 11,8 4.833 6.784 40,4 13.913 16.996 22,2
Óleo de soja 42 33 -21,6 54 50 -7,2 1.013 1.016 0,3 1.323 1.411 6,7
Carnes 1.186 1.030 -13,1 525 465 -11,4 15.447 14.545 -5,8 6.684 6.521 -2,4
Carne de Frango 513 445 -13,2 324 275 -15,2 7.056 6.344 -10,1 4.201 3.969 -5,5
in natura 466 427 -8,4 306 268 -12,4 6.370 5.987 -6,0 3.925 3.838 -2,2
industrializada 47 18 -60,7 18 6 -63,7 686 358 -47,8 276 131 -52,6
Carne Bovina 518 457 -11,8 124 123 -0,6 6.170 6.485 5,1 1.494 1.640 9,8
in natura 426 384 -9,8 99 102 3,0 5.143 5.417 5,3 1.219 1.357 11,3
industrializada 46 37 -20,1 9 7 -23,0 513 548 6,9 91 100 10,2
Carne Suína 110 91 -17,9 53 48 -10,8 1.584 1.171 -26,1 674 630 -6,6
in natura 98 84 -14,1 45 42 -7,9 1.438 1.058 -26,4 584 547 -6,3
Carne de Peru 11 7 -33,5 6 4 -42,8 254 143 -43,8 104 71 -31,6
in natura 8 5 -37,3 5 3 -51,5 133 113 -15,1 70 60 -14,2
Complexo Sucroalcooleiro 634 365 -42,5 1.666 1.181 -29,1 11.840 7.163 -39,5 29.237 22.195 -24,1
Açúcar 563 311 -44,8 1.566 1.097 -30,0 11.019 6.274 -43,1 28.055 20.836 -25,7
Álcool 70 53 -24,0 97 83 -14,4 805 875 8,7 1.150 1.328 15,5
Produtos Florestais 1.150 1.452 26,3 2.081 2.552 22,6 11.720 14.453 23,3 22.573 25.124 11,3
Papel 166 177 6,8 179 184 3,2 1.934 2.091 8,1 2.169 2.065 -4,8
Celulose 715 1.018 42,5 1.376 1.726 25,4 6.469 8.657 33,8 13.738 15.667 14,0
Madeiras e suas obras 269 255 -5,0 526 641 21,8 3.311 3.703 11,8 6.664 7.391 10,9
Café 452 448 -1,0 162 188 16,2 5.261 4.958 -5,8 1.747 1.944 11,3
Café verde 418 408 -2,2 157 182 15,9 4.587 4.350 -5,2 1.657 1.852 11,7
Café solúvel 27 36 30,6 4 6 55,0 583 535 -8,1 74 78 5,2
Fumo e seus produtos 168 171 1,7 34 37 7,5 2.183 1.991 -8,8 479 464 -3,2
Couros e seus produtos 169 137 -19,1 41 43 4,6 2.339 1.813 -22,5 476 465 -2,4
Sucos 154 122 -20,8 172 146 -15,1 2.128 2.320 9,0 2.248 2.559 13,8
Sucos de laranjas 138 107 -22,1 162 138 -14,4 1.924 2.107 9,5 2.134 2.438 14,2
Cereais, farinhas e preparações 545 865 58,5 3.250 4.722 45,3 5.434 5.120 -5,8 32.404 26.984 -16,7
Milho 469 734 56,6 3.022 4.224 39,8 4.792 4.300 -10,3 30.817 24.746 -19,7
Fibras e produtos têxteis 163 217 32,8 89 118 32,5 1.869 2.058 10,1 990 1.055 6,5
Algodão 130 188 44,5 79 109 37,6 1.439 1.645 14,3 882 945 7,2
Frutas (inclui nozes e castanhas) 70 94 34,1 70 109 55,3 961 999 4,0 887 916 3,3
Animais vivos 25 30 20,3 8 11 37,3 375 629 67,7 140 239 70,5
Bovinos Vivos 19 23 19,2 8 11 37,2 295 538 82,5 139 237 71,0
Cacau e seus produtos 32 22 -30,1 7 6 -23,9 365 355 -2,5 87 77 -11,0
Lácteos 5 5 -14,1 2 2 -16,0 107 57 -46,3 36 23 -37,5
Pescados 13 18 44,4 2 4 62,4 243 267 9,7 39 41 4,6
Demais Produtos 370 322 -12,9 - - - 4.258 4.212 -1,1 - - -
IMPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO
Cereais, farinhas e preparações 227 265 16,9 962 937 -2,6 2.528 2.828 11,9 9.813 10.192 3,9
Trigo 124 140 13,0 666 625 -6,2 1.169 1.518 29,9 6.095 6.776 11,2
Malte 25 51 106,3 48 102 110,3 416 431 3,6 813 854 5,0
Arroz 21 15 -27,5 54 40 -26,7 300 209 -30,4 800 599 -25,1
Farinha de trigo 9 13 38,6 35 38 8,9 121 123 1,3 427 359 -15,9
Produtos florestais 136 141 4,1 117 116 -1,1 1.571 1.550 -1,3 1.345 1.276 -5,1
Papel 81 78 -3,6 75 60 -18,9 862 885 2,7 797 726 -8,9
Celulose 12 19 57,0 16 23 40,9 173 184 6,1 233 216 -7,1
Borracha natural 30 30 2,1 19 22 18,2 408 344 -15,8 226 229 1,3
Pescados 141 127 -9,6 41 36 -13,2 1.387 1.320 -4,8 402 353 -12,3
Produtos oleaginosos (exclui soja) 79 63 -19,9 35 33 -5,4 952 995 4,5 572 625 9,2
Óleo de dendê ou de palma 22 13 -38,4 18 17 -9,2 377 344 -8,9 370 407 10,2
Azeite de oliva 37 33 -12,2 6 7 6,8 351 432 22,9 62 80 29,0
Lácteos 31 43 41,0 9 14 57,7 534 498 -6,7 159 158 -0,8
Demais Produtos 623 602 -3,4 - - - 7.147 6.852 -4,1 - - -

JANEIRO ACUMULADO 12 MESES


Produtos Valor (US$ milhões) Quantidade (mil toneladas) Valor (US$ milhões) Quantidade (mil toneladas)
2018 2019 ∆% 2018 2019 ∆% 2018 2019 ∆% 2018 2019 ∆%
Total Brasil 17.027 18.579 9,1 14.203 16.387 15,4 219.858 241.441 9,8 152.754 183.414 20,1
Demais Produtos 10.859 11.953 10,1 12.967 15.144 16,8 123.541 139.297 12,8 138.636 169.371 22,2
Agronegócio 6.168 6.626 7,4 1.236 1.242 0,5 96.317 102.144 6,0 14.119 14.044 -0,5
Participação % 36,2 35,7 - 8,7 7,6 - 43,8 42,3 - 9,2 7,7 -

Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX / MDIC Elaboração: MAPA/SRI/DAC

70 Comércio Exterior e Quadro de Suprimentos


Tabela 5.5.1 - Brasil - Síntese da Balança Comercial do Agronegócio

JANEIRO ACUMULADO 12 MESES


Produtos Preço Médio (US$/t) Preço Médio (US$/t)
2018 2019 ∆% 2018 2019 ∆%
EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO
Complexo Soja 376 384 2,1 378 402 6,2
Carnes 2.258 2.215 -1,9 2.311 2.231 -3,5
Complexo Sucroalcooleiro 381 309 -18,9 405 323 -20,3
Produtos Florestais 552 569 3,0 519 575 10,8
Café 2.789 2.377 -14,8 3.011 2.550 -15,3
Fumo e seus produtos 4.877 4.615 -5,4 4.558 4.295 -5,8
Couros e seus produtos 4.082 3.155 -22,7 4.913 3.899 -20,6
Sucos 896 835 -6,7 947 907 -4,2
Cereais, farinhas e preparações 168 183 9,1 168 190 13,1
Fibras e produtos têxteis 1.835 1.838 0,2 1.889 1.952 3,3
Frutas (inclui nozes e castanhas) 1.005 868 -13,6 1.084 1.091 0,6
Animais vivos 2.990 2.620 -12,4 2.676 2.632 -1,6
Cacau e seus produtos 4.297 3.948 -8,1 4.202 4.604 9,6
Lácteos 2.600 2.659 2,2 2.936 2.525 -14,0
Pescados 5.471 4.864 -11,1 6.210 6.512 4,9
IMPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO
Cereais, farinhas e preparações 236 283 20,0 258 277 7,7
Produtos florestais 1.160 1.222 5,3 1.168 1.215 4,0
Pescados 3.429 3.571 4,1 3.447 3.741 8,5
Produtos oleaginosos (exclui soja) 2.244 1.899 -15,3 1.664 1.592 -4,3
Lácteos 3.479 3.112 -10,6 3.359 3.160 -5,9

Gráfico 5.5.1.1 - Exportações do Agronegócio - Preço Médio Janeiro 2018-2019

2017 2018

6.000
5.000
4.000
US$/t

3.000
2.000
1.000
0
farinhas e…

Animais vivos

Cacau e seus
Florestais
Sucroalcooleiro

Café

produtos têxteis
Sucos
Fumo e seus

Frutas (inclui

Lácteos
Carnes
Complexo Soja

Couros e seus

Pescados
nozes e…
Produtos

Cereais,
produtos

produtos
Complexo

produtos

Fibras e

Gráfico 5.5.1.2 - Importações do Agronegócio - Preço Médio Janeiro 2018-2019

2017 2018
4.000
3.500
3.000
US$/t

2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Cereais, farinhas e

Produtos florestais

oleaginosos (exclui
Pescados

Lácteos
preparações

Produtos

soja)

Indicadores da Agropecuária 71
5.6 Tarifa Externa Comum - TEC

Tabela 5.6.1 Tarifa Externa Comum - TEC(1) - Principais Produtos do Setor Agropecuário
ALIQUOTA ALIQUOTA
PRODUTO N C M (2 ) PRODUTO N C M ( 2)
VIGENTE % VIGENTE %
AÇÚCAR 1701 16 FRUTA
CACAU Maçã, pêra e marmelo fresco 0808 10
Em bruto 1801 10 Pêssego, damasco, cereja e ameixa 0809 10
Semi-beneficiado (pasta/manteiga) 1803/04 12 Uva fresca ou seca (passa) 0806 10
Beneficiado (em pó sem açúcar) 1805 14 Laranja, limão, lima e tangerina 0805 10
Beneficiado (em pó com açúcar) 1806 18 FUMO E DERIVADO
CAFÉ Não manufaturado (tabaco) 2401 10 / 14
Em grão 0901 10 Charuto, cigarrilha e cigarro 2402 20
Solúvel 2101.1 16 HORTALIÇA E LEGUME FRESCO
CARNE Cebola e alho p/ semeadura 0703 0
Demais (alho,cebola, couve, cenoura,
Bovina fresca, resfr/cong. não desos. 0201/02 10 0703 A 07 10
pepino, etc)
Bovina fresca, resfr/cong. desossada 0201/03 10 LEITE E LATICÍNIO
Industrializada 1601 16 Leite 0401 12 / 14
CEREAL 0402 14, 16 / 28
Arroz Iogurte 0403 16
com casca (arroz paddy) 1006.10 Manteiga 0405 16
para semeadura 1006.1010 0 Mussarela 0406.10 28
parboilizado e não parboilizado 1006.10.91/92 10 Requeijão e queijo 0406 16/ 28
descascado (cargo ou castanho) 1006.20 MEL NATURAL 0409 16
' parboilizado e não parboilizado 1006.20.10/20 10 ÓLEO
branqueado ou semibranqueado 1006.30 Soja, em bruto 1507 10
polido ou brunido 1006.30.11 12 Oliveira e demais óleos 1509 10
Milho OVO
para semeadura (sementeira) 1005 0 Para incubação 0407 0
outros 1005 8 Outros 0407 8
Trigo PEIXE
para semeadura 1001 0 Peixes frescos e refrigerados 0302/04/06/07 0 / 10
outros 1001 10 Peixes Congelados 0303 0 / 10
FARINHA Peixes Secos, salgados ou em salmouras 0305 0 / 10
Milho 1102 10 SOJA
Soja 1208 10 para semeadura 1201 0
Trigo 1101 12 outras 1201 8
FEIJÃO farelo 2302 6
para semeadura 0713 0 SUCO DE FRUTA 2009 14
outros 0713 10 VINHO 2204/05 20
FIBRA NATURAL
Algodão não cardado 5201 6
Algodão cardado ou penteado 5203 8
Juta 5303 8
Fio
não acondicionado p/venda a retalho 5204/06 18
acondicionado p/venda a retalho 5204 18
Tecido 5208/12 26
ALIQUOTA ALIQUOTA
INSUMO N C M (2) 0 INSUMO N C M (2) 0
VIGENTE % 0 VIGENTE %
FERTILIZANTE DEFENSIVO
Matéria-prima Produto formulado
Amônia 2814 4 Inseticida, Fungicida e Herbicida 3808 8 /12/ 14
Ácido fosfórico e outros ácidos 2809 2 / 4 / 10 MÁQUINA E IMPLEMENTO AGRÍCOLA
Enxofre 2503 0 Trator (exceto rodov. p/ semi-reboq.) 8701 0 / 14/ 35
Rocha fosfática 2510 0 Colheitadeira 8433.20/.60 0 a 14
Produto Intermediário 3102/04 0/4/6 8432;34/37 14
Produto Formulado 3105 0/4/6

Fonte: www.desenvolvimento.gov.br/portalmdic/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1848
Atualizada até a Resolução Camex nº 01 de 17/02/2017 (DOU 21/02/2017)
(1) TEC: Estabelece alíquotas que prevalecerão p/ o comércio com os terceiros países.
(2) NCM = Nomenclatura Comum do Mercosul

72 Comércio Exterior e Quadro de Suprimentos


Paridade dos preços de açúcar cristal no Mato Grosso do Sul com o mercado
externo

O etanol e o açúcar são os principais produtos produzidos a partir da cana-de-


açúcar. O açúcar é um produto de consumo básico da população brasileira e um dos
13 componentes da cesta básica e seu consumo vem crescendo a cada ano, tanto
no Brasil quanto no mundo. O açúcar cristal é uma das commodities comercializadas
nas bolsas de mercadorias e futuros nacionais para a gestão de risco da variação dos
preços, tanto pelos produtores quanto pelos compradores.
O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar e o Mato Grosso do Sul é o quinto
maior produtor nacional. Mesmo sendo um exportador líquido do produto, nas redes
atacadistas locais há a comercialização de açúcar do próprio estado e também de outras
Unidades da Federação. Normalmente há um ou dois elos de comercialização entre as
usinas de produção de açúcar e a rede atacadista de Campo Grande. Cada uma das
partes da cadeia de produção inclui a sua margem de lucro e, após a comercialização
em nível de atacado, ela é repassada aos consumidores finais ou revendedores.
A produção de açúcar no Mato Grosso do Sul e nos demais estados produtores
se concentra nas estações do outono e inverno (março a setembro), época em que a
maior oferta do produto força a redução dos preços, o que pode ser observado nos
anos de 2017 e 2018 (Gráfico 1).

Gráfico 1 - Evolução média mensal da cotação internacional do açúcar e dos preços


médios do açúcar cristal praticados nas três principais redes atacadistas de Campo
Grande no Mato Grosso do Sul, durante os anos de 2017 e 2018.

Indicadores da Agropecuária 73
Os preços do açúcar praticados na rede atacadista de Campo Grande estão
pareados com o mercado internacional (Gráfico 1). A correlação foi positiva, alta
(0,83) e significativa pelo teste “t” a 99% de probabilidade. Como o Brasil produz
aproximadamente 20% do açúcar mundial, as questões relacionadas à cadeia de
produção nacional também influenciam as cotações internacionais da commodity,
porém não é uma relação de causa e efeito, ou seja, as cotações internacionais
exercem mais efeito nos preços internos do que o inverso.
Os preços no mercado local da commodity sofrem a influência de muitas
variáveis internas e externas, tais como oferta e demanda, políticas protecionistas dos
demais países produtores, poder de compra dos consumidores, mix de produção de
açúcar e álcool, cotação do dólar em relação ao real, dentre outras. A desvalorização
do real perante o dólar, além de favorecer as exportações, normalmente pressiona
os preços do açúcar no mercado interno, porém não houve correlação significativa
entre a cotação do dólar e os preços praticados no atacado do Mato Grosso do Sul
entre os dois anos analisados para o nível de significância de 99%. O real sofreu
uma pequena desvalorização entre janeiro (R$ 3,20/US$) e dezembro (R$ 3,29/US$)
de 2017, enquanto os preços de açúcar cristal praticados no atacado tiveram uma
desvalorização de 25,9% neste período (Gráfico 1). Para o período entre janeiro (R$
3,24/US$) e dezembro (R$ 3,88/US$) de 2018, a desvalorização do real e dos preços
praticados no atacado foram de 20,9% e 9,1%, respectivamente.
No início do segundo semestre de 2018, as cotações do açúcar no mercado
internacional atingiram o menor patamar em dez anos. Os preços da commodity foram
pressionados pelo aumento dos subsídios para a produção nos países europeus e
asiáticos, principalmente Índia e Tailândia, os quais aumentaram seus estoques. Com
a queda do valor do produto no mercado internacional, na rede atacadista também
houve reduções, favorecendo aos consumidores em detrimento das usinas produtoras.
O açúcar é uma commodity agrícola produzida em larga escala, um produto
pouco perecível, homogêneo, de baixo valor agregado e que possui o preço cotado em
bolsas de mercados e futuros. A formação dos preços do produto é influenciada por
variáveis internas da cadeia de produção, mas principalmente pelo mercado externo.
Nesse contexto, a análise e a compreensão das variáveis que compõem a formação e
variação dos preços do açúcar são importantes para a gestão de riscos por parte das
usinas produtoras e estratégia de compra dos consumidores, cuja maioria são leigos
sobre os temas abordados nesse artigo.

Maurício Ferreira Lopes – Engenheiro Agrônomo – Mestre em Fitotecnia;


Marcelo Calisto – Tecnólogo em Agronomia; Getulio Moreno – Engenheiro
Agrônomo; Luciana Oliveira Diniz - Engenheira Agrônoma – Mestre em Fitotecnia;
Edson Yui - Engenheiro Agrônomo – Mestre em Fitotecnia; Adirson Moreno
Peixoto – Engenheiro Agrônomo.

74 Comércio Exterior e Quadro de Suprimentos


Instrumentos de
Comercialização e
Abastecimento

Indicadores da Agropecuária 75
6.1 - AÇÕES SOCIAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR
Tabela 6.1.1 Doações Oriundas da Agricultura Familiar
2017 2018
DESCRIÇÃO JANEIRO A JANEIRO A
DEZEMBRO DEZEMBRO
Produtos (t) 1.277 917
Instituições Atendidas (unid) 87 379
Municípios Atendidos (unid) 85 308
Unidades da Federação Atendidas (unid) 5 13

Fonte: Conab
Legenda: (1) Valores ajustados para menor em relação à fevereiro/2017, devido a
cancelamentos efetuados.

Tabela 6.1.2 Doação de Cesta de Alimentos a Comunidades Específicas


2017 2018
DESTINO
JANEIRO A DEZEMBRO JANEIRO A NOVEMBRO
Alimentos Atendimentos Alimentos
(toneladas) (mil unidades) (toneladas)
Acampados 1.488 27 564
Quilombolas 1.784 147 3.119
Indígenas 2.151 233 5.046
Vítimas de Calamidades 83 - -
Pescadores artesanais/
288 - -
Pará
Outros Atendimentos
- 0 52
(Rede Social)
Total 5.794 407 8.781

Fonte: Conab

6.2 Aquisições do Governo Federal

Tabela 6.6.1 Aquisições da PGPM/AGF: Janeiro 2019

SACARIA(1)
UF
UNIDADES VALOR R$

AM 20.000 27.272,00
MA 10.000 13.636,00
PA 3.000 4.090,80
TOTAL 33.000 44.998,80

Fonte: Conab
Legenda: (1) Compra de sacaria destinada ao acondicionamento do milho comercializado no Programa de Vendas em Balcão (ProVB)

Tabela 6.2.2 Aquisições da Agricultura Familiar: Janeiro 2018 a Janeiro 2019

LEITE EM PÓ OUTROS(1)
UF
PESO Kg VALOR R$ PESO Kg VALOR R$
AL 33.390 465.456,60 28.760 280.250,80

AM - - 22.700 457.859,00

DF - - 40.960 292.189,60

PI - - 55.640 445.120,00

PR 61.110 851.873,40 - -

RS 964.533 13.445.590,02 261.000 499.950,00

SE - - 4.609 49.524,20

TOTAL 1.059.033 14.762.920,02 413.669 2.024.893,60

Fonte: Conab
Legenda: (1) Aquisição de sementes para fomento da atividade agrícola (cebola, abóbora, berinjela, couve, melancia, milho, mostarda, repolho, entre outros) para plantio por
pequenos produtores atendidos pelo PAA.
Nota: No Portal da Transparência, há um quantitativo vinculado ao PAA lançado no estado de SC (Janeiro 2018), que na verdade refere-se à operação compra com doação
simultânea, cujo registro ocorreu extemporaneamente.Como esta operação não forma estoque, esta informação não deve compor o presente relatório, razão pela qual a
informação encontra-se omitida no presente relatório.

76 Instrumentos de Comercialização e Abastecimento


6.3 Estoques Públicos - Posição Contábil
Tabela 6.3.1 Posição de Estoque de Encerramento Mensal - Agricultura Familiar: Janeiro/2019
(em kg)

UF LEITE SACARIA/Unid OUTROS(1)

MS 4.319
RO 1.070
PR 854 11.195 8.835
RS 23.649 804
SE 2.940
SP 20 -
TO 2.225 43.592
TOTAL 24.523 22.553 52.427
Fonte: Conab
Legenda: (1) Sacaria de Juta Malva (PR) e Embalagens para Cestas básicas (TO).

Tabela 6.3.2 Posição de Estoque de Encerramento Mensal - Aquisições do Governo Federal


(AGF): Janeiro/2019
(em kg)
UF ARROZ SACARIA/Und TRIGO FARINHA DE MANDIOCA MILHO SACARIA JUTA MALVA/Und
AC 20.686 -
AL 116.500 -
AM 25.000 -
AP - -
BA 66.698 - 87.832
CE 94.437 - 1.108.318
DF 69.580 - 536.370
ES - - -
GO 13.843 - 2.899.792
MA 10.745 - -
MG 44.282 - 607.402
MS 16.776 - -
MT 57.201 - 5.736.435
PA 5.999 - -
PB 75.321 - -
PE 22.466 - -
PI 10.396 - 644.732
PR - 1.199.687 28.500 - 2.421
RJ 34.500 - -
RN 34.048 - 2.031.887
RO 54.894 - 455.624
RR - - -
RS 23.148.059 59.033 1.650.000 -
SC 32.935 - 5.438.283
SE 8.484 - -
SP 11.550 - -
TO 20.000 - 125.010
TOTAL 23.148.059 905.374 2.849.687 28.500 19.671.685 2.421
Fonte: Conab

Indicadores da Agropecuária 77
Tabela 6.3.3 Posição de Estoque de Encerramento Mensal - Contrato de Opção: Janeiro/2019

(em kg)

UF ARROZ CAFÉ MLHO SACARIA/Und(1)

AC - 320 -
AL - 544.433 3.281
AM - - 6.091
AP - - -
BA - 1.031.395 21.841
CE - 9.548.440 176.146
DF - 33.900 3.277
ES - 4.413.492 48.809
GO - 4.145.502 169
MA - 1.044.166 10.000
MG - 30.662 1.069.171 50.862
MS - - -
MT - 705.487.162 -
PA - 90.051 2
PB - 7.111.130 112.967
PE - 1.279.868 86.220
PI - 2.230.816 19.770
PR - - -
RJ 6.258 13.191
RN - 8.056.064 31.819
RO 146.702 17.289
RR - 14.399 31.044
RS 1.748.501 7.778.345 -
SC - 7.238.761 -
SE 7.271 10.563
SP - -
TO - - 2.804
TOTAL 1.748.501 30.662 761.277.646 646.145
Fonte: Conab
Legenda: (1) Não considera sacaria de juta/malva em mau estado, usada no acondicionamento dos estoques públicos de café depositados em Minas Gerais.

78 Instrumentos de Comercialização e Abastecimento


6.4 Estoques Privados
Tabela 6.4.1 Estoques Privados de Café Beneficiado e Produção por UF
Em mil sacas/60,5Kg

Produção – Safra 2016 Estoques Finais em 31/03/2017


UF
Arábica Conilon Arábica Conilon
Minas Gerais 30.427,9 296,2 7.670,1 20,2
Espirito Santo 3.932,1 5.035,3 161,3 487,5
São Paulo 6.031,0 0,0 587,9 29,2
Paraná 1.047,0 0,0 370,4 309,9
Bahia 1.267,2 826,1 28,4 120,0
Rondônia 0,0 1.626,9 1,1 16,3
Demais 677 203 52 12
Total UF 43.382 7.987 8.871 995
Total Brasil 51.369 9.866

Em mil sacas/60,5Kg

Produção – Safra 2014/2015 Estoques Finais em 31/03/2016


UF
Arábica Conilon Arábica Conilon
Minas Gerais 24.101,6 343,7 7.467,6 13,1

Espirito Santo 2.950,0 5.915,0 149,7 542,3

São Paulo 4.411,8 0 1.032,0 43,3

Paraná 1.210,0 0 219,7 31,1

Bahia 978,0 2.380,0 10,0 140,1

Rondônia 0 1.938,2 0 73,8

Demais 598 144 79 24

Total UF 34.249 10.721 8.958 868


Total Brasil 44.970 9.826

Fonte: Conab

Tabela 6.4.2 Estoques Privados de Arroz em Casca


Em mil toneladas

Safra 2015/2016
Posição em 28/02/2017
UF
"Equival. Casca "Total base casca
"Beneficiado (1)" "Arroz em casca (3)"
(Arroz benef x 1,47) (2)" (2+3)"

RS 33,80 49,68 338,30 387,99

SC 0,50 0,73 19,31 20,04


TOTAL 34,29 50,41 357,62 408,03

Fonte: Conab

Em mil toneladas

Safra 2015/2016
Posição em 28/02/2017
UF
Equival, Casca
Beneficiado (1) Arroz em Casca (3) Total base casca (2+3)
(ArrozBenef*1,47) (2)

MT 2,10 3,09 69,28 72,37

RS 72,99 106,27 437,15 543,42


SC 0,99 1,45 72,01 73,46
TOTAL 75,38 110,80 578,45 689,25

Indicadores da Agropecuária 79
6.5 Programa de Vendas em Balcão (ProVB)

Tabela 6.5.1 Programa de Vendas Balcão: Milho em Grão

2017 2018
JANEIRO A DEZEMBRO JANEIRO A DEZEMBRO
UNIDADE DA
FEDERAÇÃO Vendas Realizadas Vendas Realizadas
Nº de clientes Nº de clientes
Em toneladas Em R$ mil Em toneladas Em R$ mil
AC 1.198 678 439 2.556 1.418.868 828

AL 7.440 4.454 1.105 8.871 5.130.877 1.350

AM 3.467 2.041 541 5.911 3.438.839 621

BA 4.337 2.451 1.269 5.435 3.006.604 1.288

CE 47.023 26.988 5.744 57.724 32.897.051 6.865

DF 4.372 2.003 797 4.222 2.167.540 862

ES 7.631 4.553 1.450 14.105 9.940.880 1.955

GO 8.792 3.946 1.260 6.521 3.441.397 980

MA 4.282 2.527 605 4.685 2.753.555 539

MG 1.096 713 224 1.757 1.295.570 185

PA 527 313 33 817 449.343 35

PB 29.764 17.712 3.174 27.927 15.684.482 3.509

PE 12.811 7.538 2.069 11.638 6.492.697 1.652

PI 16.822 10.035 3.169 20.467 11.724.978 3.303

RJ 110 67 111 364 265.064 186

RN 41.626 24.144 5.512 42.862 24.372.233 5.462

RO 1.353 768 529 1.846 1.021.537 484

RR 4.610 2.651 1.234 5.726 3.229.051 1.682

RS 7.532 3.718 644 10.407 6.627.920 509

SC 192 109 19 33.108 19.757.115 293

SE 620 356 163 936 516.336 143

TO 472 285 253 535 298.697 165

TOTAL 206.077 118.050 30.344 268.419 155.930.632 32.896

Fonte: Conab

80 Instrumentos de Comercialização e Abastecimento


Indicadores
Econômicos

Indicadores da Agropecuária 81
Tabela 7.1 Índices de Preços: IGP, IGP-M, INPC e IPCA

IGP-DI (1) IGP-M (1) INPC (2) IPCA (2)


MÊS/ANO Número Variação % Últimos Número Variação % Últimos Número Variação % Últimos Número Variação % Últimos
Índice Mensal 12 Meses Índice Mensal 12 Meses Índice Mensal 12 Meses Índice Mensal 12 Meses
Jan/16 619,48 1,53 11,65% 624,06 1,14 10,95% 4.705,75 1,51 11,31% 4.550,23 1,27 10,71%
Fev 624,37 0,79 11,93% 632,11 1,29 12,08% 4.750,45 0,95 11,08% 4.591,18 0,90 10,36%
Mar 627,06 0,43 11,07% 635,35 0,51 11,56% 4.771,36 0,44 9,91% 4.610,92 0,43 9,39%
Abr 629,35 0,36 10,46% 637,43 0,33 10,63% 4.801,89 0,64 9,83% 4.639,05 0,61 9,28%
Mai 636,47 1,13 11,26% 642,65 0,82 11,09% 4.848,95 0,98 9,82% 4.675,23 0,78 9,32%
Jun 646,87 1,63 12,32% 653,50 1,69 12,21% 4.871,74 0,47 9,49% 4.691,59 0,35 8,84%
Jul 644,36 (0,39) 11,23% 654,64 0,18 11,63% 4.902,92 0,64 9,56% 4.715,99 0,52 8,74%
Ago 647,15 0,43 11,27% 655,60 0,15 11,49% 4.918,12 0,31 9,62% 4.736,74 0,44 8,97%
Set 647,36 0,03 9,74% 656,89 0,20 10,66% 4.922,05 0,08 9,15% 4.740,53 0,08 8,48%
Out 648,21 0,13 7,99% 657,93 0,16 8,78% 4.930,42 0,17 8,50% 4.752,86 0,26 7,87%
Nov 648,56 0,05 6,77% 657,75 (0,03) 7,12% 4.933,87 0,07 7,39% 4.761,42 0,18 6,99%
Dez 653,95 0,83 7,18% 661,30 0,54 7,17% 4.940,78 0,14 6,58% 4.775,70 0,30 6,29%
Jan/17 656,78 0,43 6,02% 665,54 0,64 6,65% 4.961,53 0,42 5,44% 4.793,85 0,38 5,35%
Fev 657,19 0,06 5,26% 666,10 0,08 5,38% 4.973,44 0,24 4,69% 4.809,67 0,33 4,76%
Mar 654,71 (0,38) 4,41% 666,20 0,01 4,86% 4.989,36 0,32 4,57% 4.821,69 0,25 4,57%
Abr 646,57 (1,24) 2,74% 658,90 (1,10) 3,37% 4.993,35 0,08 3,99% 4.828,44 0,14 4,08%
Mai 643,26 (0,51) 1,07% 652,76 (0,93) 1,57% 5.011,33 0,36 3,35% 4.843,41 0,31 3,60%
Jun 637,08 (0,96) -1,51% 648,41 (0,67) -0,78% 4.996,30 (0,30) 2,56% 4.832,27 (0,23) 3,00%
Jul 635,20 (0,30) -1,42% 643,77 (0,72) -1,66% 5.004,79 0,17 2,08% 4.843,87 0,24 2,71%
Ago 636,71 0,24 -1,61% 644,38 0,10 -1,71% 5.003,29 (0,03) 1,73% 4.853,07 0,19 2,46%
Set 640,65 0,62 -1,04% 647,40 0,47 -1,45% 5.002,29 (0,02) 1,63% 4.860,83 0,16 2,54%
Out 641,28 0,10 -1,07% 648,67 0,20 -1,41% 5.020,80 0,37 1,83% 4.881,25 0,42 2,70%
Nov 646,42 0,80 -0,33% 652,07 0,52 -0,86% 5.029,84 0,18 1,95% 4.894,92 0,28 2,80%
Dez 651,21 0,74 -0,42% 657,86 0,89 -0,52% 5.042,92 0,26 2,07% 4.916,46 0,44 2,95%
Jan/18 654,97 0,58 -0,28% 662,83 0,76 -0,41% 5.054,52 0,23 1,87% 4.930,72 0,29 2,86%
Fev 655,98 0,15 -0,19% 663,31 0,07 -0,42% 5.063,62 0,18 1,81% 4.946,50 0,32 2,84%
Mar 659,67 0,56 0,76% 667,52 0,64 0,20% 5.067,16 0,07 1,56% 4.950,95 0,09 2,68%
Abr 665,77 0,93 2,97% 671,33 0,57 1,89% 5.077,80 0,21 1,69% 4.961,84 0,22 2,76%
Mai 676,70 1,64 5,20% 680,58 1,38 4,26% 5.099,63 0,43 1,76% 4.981,69 0,40 2,86%
Jun 686,70 1,48 7,79% 693,29 1,87 6,92% 5.172,55 1,43 3,53% 5.044,46 1,26 4,39%
Jul 689,75 0,44 8,59% 696,80 0,51 8,24% 5.185,48 0,25 3,61% 5.061,11 0,33 4,48%
Ago 694,41 0,68 9,06% 701,68 0,70 8,89% 5.185,48 - 3,64% 5.056,56 (0,09) 4,19%
Set 706,83 1,79 10,33% 712,37 1,52 10,04% 5.201,04 0,30 3,97% 5.080,83 0,48 4,53%
Out 708,69 0,26 10,51% 718,68 0,89 10,79% 5.221,84 0,40 4,00% 5.103,69 0,45 4,56%
Nov 700,60 (1,14) 8,38% 715,17 (0,49) 9,68% 5.208,79 (0,25) 3,56% 5.092,97 (0,21) 4,05%
Dez 697,45 (0,45) 7,10% 707,44 (1,08) 7,54% 5.216,08 0,14 3,43% 5.100,61 0,15 3,75%
Jan/19 697,92 0,07 6,56% 707,49 0,01 6,74% 5.234,86 0,36 3,57% 5.116,93 0,32 3,78%

Fonte: FGV e IBGE

82 Indicadores Econômicos
Tabela 7.2 Outros Indicadores: Salário Mínimo e Tabela 7.3 Outros Indicadores: Poupança e TR
Câmbio
% Poupança (*)
Sal. Mínimo Câmbio (U$$) DATA BASE % TR
MÊS/ANO Depósitos até Depósitos a partir
(R$) Compra Venda 03/05/2012 de 04/05/2012

Jan/16 880,00 4,0517 4,0524 01/01 a 01/02 0,5000 0,3715 0,0000


Fev 880,00 3,9731 3,9737 02/01 a 02/02 0,5000 0,3715 0,0000
Mar 880,00 3,7039 3,7033 03/01 a 03/02 0,5000 0,3715 0,0000
Abr 880,00 3,5652 3,5658 04/01 a 04/02 0,5000 0,3715 0,0000
Mai 880,00 3,5387 3,5393 05/01 a 05/02 0,5000 0,3715 0,0000
Jun 880,00 3,4239 3,4245 06/01 a 06/02 0,5000 0,3715 0,0000
Jul 880,00 3,2750 3,2756 07/01 a 07/02 0,5000 0,3715 0,0000
Ago 880,00 3,2091 3,2097
08/01 a 08/02 0,5000 0,3715 0,0000
Set 880,00 3,2558 3,2564
09/01 a 09/02 0,5000 0,3715 0,0000
Out 880,00 3,1855 3,1861
10/01 a 10/02 0,5000 0,3715 0,0000
Nov 880,00 3,3414 3,3420
11/01 a 11/02 0,5000 0,3715 0,0000
Dez 880,00 3,3517 3,3523
01/01 a 01/02 0,5000 0,3715 0,0000
Jan/17 937,00 3,2027 3,2033
13/01 a 13/02 0,5000 0,3715 0,0000
Fev 937,00 3,1036 3,1042
14/01 a 14/02 0,5000 0,3715 0,0000
Mar 937,00 3,1273 3,1279
15/01 a 15/02 0,5000 0,3715 0,0000
Abr 937,00 3,1356 3,1362
16/01 a 16/02 0,5000 0,3715 0,0000
Mai 937,00 3,2087 3,2095
17/01 a 17/02 0,5000 0,3715 0,0000
Jun 937,00 3,2948 3,2954
18/01 a 18/02 0,5000 0,3715 0,0000
Jul 937,00 3,2055 3,2061
19/01 a 19/02 0,5000 0,3715 0,0000
Ago 937,00 3,1503 3,1509
Set 937,00 3,1419 3,1347 20/01 a 20/02 0,5000 0,3715 0,0000

Out 937,00 3,1906 3,1912 21/01 a 21/02 0,5000 0,3715 0,0000

Nov 937,00 3,2587 3,2594 22/01 a 22/02 0,5000 0,3715 0,0000

Dez 937,00 3,2913 3,2919 23/01 a 23/02 0,5000 0,3715 0,0000

Jan/18 954,00 3,2100 3,2106 24/01 a 24/02 0,5000 0,3715 0,0000

Fev 954,00 3,2409 3,2415 25/01 a 25/02 0,5000 0,3715 0,0000


Mar 954,00 3,2786 3,2792 26/01 a 26/02 0,5000 0,3715 0,0000
Abr 954,00 3,4069 3,4075 27/01 a 27/02 0,5000 0,3715 0,0000
Mai 954,00 3,6355 3,6361 28/01 a 28/02 0,5000 0,3715 0,0000
Jun 954,00 3,7726 3,7732 Fonte: Bacen
(*) - art. 12 da Lei nº 8.177, de 1º de março de 1991, com a redação dada pela Medida Provisó-
Jul 954,00 3,8281 3,8288
ria nº 567, de 3 de maio de 2012, e art. 7º da Lei nº 8.660, de 28 de maio de 1993.
Ago 954,00 3,9292 3,9298

Set 954,00 4,1159 4,1165

Out 954,00 3,7578 3,7584


Nov 954,00 3,7860 3,7867
Dez 954,00 3,8844 3,8851
Jan/19 998,00 3,7411 3,7417

Fonte: Bacen

Indicadores da Agropecuária 83
Percentual (%) Percentual (%)

0,00
0,20
0,40
0,80
1,00
1,20
1,40

-0,40
-0,20

0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
5,59 jan-14

0,60 0,55
jan-14
fev-14 fev-14

0,92
mar-14 mar-14

0,67

Fonte: IPEADATA/ Bacen


abr-14 abr-14
mai-14 6,38 mai-14

0,40
jun-14 6,52 jun-14

0,01

2014
jul-14

2014
jul-14

84 Indicadores Econômicos
ago-14 ago-14

0,25
set-14 set-14
out-14 out-14
nov-14 0,51
nov-14
dez-14 dez-14
jan-15 jan-15


IPCA acum
fev-15 fev-15
1,24 1,32

mar-15 8,13 mar-15


0,71

abr-15 abr-15
mai-15 8,47 mai-15
jun-15 8,89 jun-15

2015
jul-15

2015
jul-15
ago-15 ago-15
0,62

set-15 set-15
0,82

out-15 out-15
1,01

nov-15 nov-15
0,96

dez-15 dez-15

Meta
jan-16 jan-16
1,27

fev-16 fev-16
0,43

mar-16 9,39 mar-16


0,35

abr-16 9,28 abr-16


Período mai-16
mai-16 9,32
jun-16 jun-16
2016

2016
jul-16 jul-16
ago-16
0,52

ago-16
set-16 set-16
0,08
0,26

out-16 7,87 out-16


nov-16 nov-16
0,38

dez-16 dez-16

Teto Meta
jan-17 jan-17
0,33

fev-17 fev-17
0 ,25

mar-17 mar-17
0,14

abr-17 abr-17
mai-17 mai-17
0,24

-0,23

jun-17 3,00 jun-17


2017

2017
jul-17 2,71 jul-17
0,19

ago-17 2,46 ago-17


set-17 2,54 set-17
Gráfico 7.1.2 IPCA: acumulado e metas Jan-2014 a Jan-2019

out-17 2,70 out-17


nov-17 2,80 nov-17
0,280,44

dez-17 2,95 dez-17

Fonte: IPEADATA; Bacen


0,29

Piso M eta

jan-18 2,86 jan-18


fev-18 2,84 fev-18
0,09

mar-18 2,68 mar-18


abr-18 2,76 abr-18
mai-18 2,86 mai-18
Gráfico 7.1.1 IPCA : comportamento do índice de Jan-2014 a Jan-2019

0,40
1,26

jun-18 4,39 jun-18


2018

2018
jul-18 4,48 jul-18
0,33

ago-18 4,19 ago-18


set-18 4,53 set-18
0,48
0,45

-0,09

out-18 4,56 out-18

Resolução 4.345 25/06/2014 fixa meta de inflação 4,5 % e alteração da banda para mais e para menos (p.p) : 1,5
nov-18 4,05 nov-18
-0,21

dez-18 3,75 dez-18


jan-19 3,78 jan-19
0,15

2019
2019
0,32
7.2 - Crédito Rural

Gráfico 7.2.1 Crédito Rural - Contratação em quantidade e valor por região Janeiro de 2019*
Posição : 05/02/2019

8.000
7.049 700,00
7.000
642,24 600,00
6.000
5.512 500,00
5.000
400,00
4.000
312,98 362,72
300,00
3.000

200,00
2.000

917 81,26 100,00


1.000
416 35,56
207
0 0,00

CENTRO OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL

QUANTIDADE DE CONTRATOS 917 416 207 5.512 7.049

R$ - MILHÕES 312,98 81,26 35,56 642,24 362,72

Fonte: Bacen; Conab;* com possíveis alterações contratuais em vlr e qtde, dados coletados mês a mês

Gráfico 7.2.2 Crédito Rural - Distribuição de recursos e contratos por programa Janeiro de 2019
Posição : 05/02/2019

1.200
1.000

8.734 1.011,06
900
1.000
800

700
800

600

500 600

3.863
400

400
300
252,04
252,04
200
136,42 200
371 1.113
100
35,24

0 0
Funcafé Pronaf Pronamp Sem Vinc. Espec.
Quantidade de Contrato R$ - Milhões
Fonte: Bacen; Conab;* com possíveis alterações contratuais em vlr e qtde, dados coletados mês a mês

Indicadores da Agropecuária 85
Gráfico 7.2.3 Crédito Rural - Percentual de Contratos por Programa

2,63%

27,40%
Funcafé

Pronaf

Pronamp
8,03%
61,94%
Sem Vinc. Espec.

Gráfico 7.2.4 Crédito Rural - Financiamento de Custeio - Principais Lavouras Janeiro de 2019*
Posição: 05/02/2019

600

500 487,46

400

300
245,43

239,55

200

97,97
100

33,36 43,24
23,82 13,74
7,58 1,09
0
A

A
AR
JA

OZ

NJ

ES

IR
LH

IG


SO

UC

CA

DE
RA

GL
TR
MI

AR

GO

MA
LA

-IN
AL
E-

TA
-D

TA
NA

BA
CA

Fonte: Conab; Bacen


Legenda: (*) com possíveis alterações contratuais em vlr e qtde, dados coletados mês a mês

86 INDICADORES ECONÔMICOS
7.3 Contas Nacionais

Tabela 7.3.1 Contas Nacionais Trimestrais

Em valores correntes (R$ Milhões)

ANO AGROPECUÁRIA INDÚSTRIA SERVIÇOS PIB

2013 .I 70.393 259.848 731.017 1.241.600

2013 .II 65.613 281.675 782.539 1.322.567

2013.III 58.675 301.150 803.745 1.354.127

2013.IV 45.609 288.954 864.542 1.413.324

TOTAL 240.290 1.131.626 3.181.844 5.331.619

2014.I 74.087 283.240 831.563 1.386.074

2014.II 72.762 285.734 867.670 1.422.374

2014. III 58.892 315.380 893.388 1.462.111

2014.IV 44.234 298.741 947.043 1.508.394

TOTAL 249.975 1.183.094 3.539.665 5.778.953

2015.I 78.665 278.785 892.666 1.456.810

2015.II 72.169 283.833 917.731 1.480.052

2015.III 61.103 307.115 929.431 1.508.182

2015.IV 47.029 291.054 996.019 1.550.743

TOTAL 258.967 1.160.787 3.735.847 5.995.787

2016.I 87.358 261.137 938.082 1.499.348

2016.II 88.336 285.534 973.229 1.558.209

2016.III 76.428 302.811 988.436 1.576.776

2016.IV 54.533 300.726 1.061.090 1.632.872

TOTAL 306.655 1.150.207 3.960.837 6.267.205

2017.I 98.287 285.410 985.741 1.583.534

2017.II 84.928 296.136 1.029.819 1.626.745

2017.III 70.569 312.398 1.029.331 1.639.578

2017.IV 49.968 308.898 1.089.393 1.703.986

TOTAL 303.751 1.202.842 4.134.284 6.553.843

2018.I 96.204 287.611 1.020.731 1.644.718

2018.II 90.754 302.705 1.052.016 1.687.047

2018.III 61.884 331.608 1.070.515 1.716.166

TOTAL 248.842 921.924 3.143.263 5.047.931

Fonte: IBGE
Nota: No terceiro trimestre de cada ano o IBGE realiza uma revisão mais abrangente que incorpora os novos pesos das Contas Nacionais Anuais de dois anos antes.

Indicadores da Agropecuária 87
Café - fonte pixabay
Superintendências Regionais
Sureg-AC Sureg-MA Sureg-RJ
Filomeno Gomes de Freitas Dulcileide de Jesus Costa Cutrim Janine Magalhães Martins
Travessa do Icó, Nº 180 Estação Experimental Rua dos Sabiás nº 04, Quadra 05. Lotes 04 e 05 Rua da Alfândega, nº 91 - 11º e 12º andares
69.901-180 - Rio Branco - AC Bairro Jardim Renascença 20.010-001 - Rio de janeiro - RJ
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2109-1320
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Elizeu José Rêgo Fábio Vinícius de Souza Mendonça
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Asdrúbal Silva de Oliveira Rua Quintino Bocaiúva, 57 - Bairro Floresta
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3269-7437 E-mail: pi.sureg@conab.gov.br
E-mail: go.sureg@conab.gov.br

Informações

Conab – Companhia Nacional de Abastecimento


Matriz SGAS Quadra 901 Conj. A Lote 69 70390-010 Brasília DF

www.conab.gov.br, geint@conab.gov.br

Fone: +55 61 3312 6267, 3312-6268, 3312 6269

Fax: +55 61 3225 6468


A Companhia Nacional de Abastecimento – Conab cumprindo sua atribuição regimental de
gerar e difundir informações agrícolas, ediciona, desde 1992, a Revista Indicadores da
Agropecuária.

Esta publicação tem se prestado a subsidiar o Governo na formulação e implementação de


políticas públicas, como também, as instituições privadas, organizações sociais e a sociedade
civil com informações estatísticas importantes para o balizamento do mercado.

O conteúdo da Revista divulga, principalmente, as atividades tradicionalmente executadas pela


Companhia, abrangendo temas como: o Levantamento de Safras e o Monitoramento Agrícola;
o Programa de Garantia de Preços Mínimos (PGPM); o Programa de Garantia de Preços para a
Agricultura Familiar (PGPAF), o Programa de Subvenção Federal ao Extrativista; o Custo de
Produção e os Preços dos Insumos Agrícolas; a Pesquisa de Preços da Agropecuária (realizada
pela Conab em âmbito nacional); a Pesquisa de Estoques Privados de Arroz e Café (realizadas
anualmente pela Conab); a Receita Bruta dos Produtores Rurais Brasileiros; os Estoques
Públicos; as Operações de Vendas e Leilões Públicos; e os Programas Sociais e Emergenciais de
Abastecimento.

Por outro lado, difunde informações de instituições como Banco Central - Bacen, Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, World Agricultural Supply and Demand Estimates – USDA; dentre outros.

Por se tratar de uma Revista de teor abrangente e diversificado, as edições são disponibilizadas
mensalmente no sítio Conab, podendo ser encaminhadas eletronicamente para o público
interessado.

ISSN: 2317-7535

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