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COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: QUÍMICA APLICADA


DOCENTE: REYNANIA MUNIZ
TURMA EPR527

ADRIANO LUÍS
ANDRÉ PAIM
DEISE SANTANA
GABRIEL DALTRO

AULA PRÁTICA N°: 3


TEMA: TÉCNICAS DE AQUECIMENTO EM LABORATORIO: BICO BUNSEN

FEIRA DE SANTANA,
14 DE MARÇO DE 2019.
RESUMO
O bico de Bunsen é um instrumento muito utilizado em laboratórios com a
finalidade de aquecer soluções, apesar de que em muitos laboratórios ele vem
sendo substituído por outros tipos de aquecedores ele ainda é muito utilizado.

Introdução

Uma grande parte dos aquecimentos feitos em laboratório é efetuada utilizando-


se queimadores de gases combustíveis, sendo mais comumente usados o bico
de Bunsen.
O gás combustível é geralmente o gás G.L.P (gás liquefeito do petróleo). O
comburente, via de regra, é o ar atmosférico.
O Bico de Bunsen é usado para a quase a totalidade deste aquecimento, desde
os de misturas ou soluções de alguns graus acima da temperatura ambiente, até
calcinações quer exigem temperaturas de 600°c dentro de cadinhos. E um
dispositivo usado em química para efetuar aquecimentos de soluções em
laboratório. Este queimador, muito usado no laboratório, é formado por um tubo
com orifícios laterais, na base, por onde entra o ar, o qual se vai misturar com o
gás que entra através do tubo de borracha.
O bico de Bunsen foi aperfeiçoado por Robert Wilhelm Bunsen, a partir de um
dispositivo desenhado por Michael Faraday.
Funcionamento: ele queima em segurança um fluxo continuo de gás sem haver
o risco da chama se propagar pelo tubo até o deposito de gás que o alimenta.
Normalmente o bico de Bunsen queima gás natural, ou alternativamente o G.L.P,
tal como propano ou butano ou uma mistura de ambos “o gás natural é
basicamente metano com reduzida quantidade de propano e butano”.
Quando se usa o bico de Bunsen deve-se primeiramente fechar a entrada de ar;
em seguida, um fosforo deve ser aceso perto do ponto mais alto da câmara de
mistura depois, a válvula de gás pode ser aberta dando origem a uma chama
grande e amarela que desprende fuligem. Essa chama ” redutora “não tem uma
temperatura suficiente para o aquecimento de substancia alguma, para
conseguir uma chama mais “ quente “, a entrada de ar deve ser aberta até que
consiga uma chama azul “oxidante”; isso ocorre porque o oxigênio mistura-se
com o gás, tornando a queima deste mais eficiente.

Materiais
Bico de Bunsen, tripé de ferro, tela de amianto suporte universal, anel de ferro,
mufa, adaptador de garra ao suporte universal), pinça metálica, béquer de 300

2
ml, tubo de ensaio, sulfato de cobre penta hidratado (CuSO4.5H2o), cadinho de
porcelana com tampa, termômetro.
Procedimento Experimental

A) Uso do Bico de Bunsen

Ao iniciar a utilização do bico de Bunsen, abrimos a torneira principal do gás com


as janelas ainda fechada, e acendemos o mesmo. a partir daí percebemos que
a chama permanecia amarelada, o que indicava que a combustão estava
incompleta. Ao ponto que abrimos a janela do bico de forma crescente notamos
que a chama começava a mudar sua coloração de um amarelado para um
azulado que indicava que a combustão estava completa. Em seguida
aproximamos um palito de fosforo até a área oxidante da chama e constatamos
sua queima imediata, logo após atravessamos a chama com outro palito de
fosforo, e a parte que teve contato com a zona oxidante sofreu queima já a que
teve contato com a zona redutora não queimou, após este procedimento foi
fechado a torneira de gás do bico em seguida a torneira principal.

Figura -1 aproximando o fosforo da chama oxidante.

Fonte: próprio autor

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B) Aquecimento de líquidos no copo de béquer

Foi medido 10 ml de agua na proveta e transferido para o béquer de 250 ml,


posteriormente foi colocado com auxílio do tripé de ferro a tela de amianto e o
béquer acima dele com a janela do bico totalmente aberta (chama oxidante),
após 55 segundos foi introduzido dentro do béquer um termômetro de mercúrio
(figura 1)e percebemos que a temperatura estava em 45°, passados mais 1
minuto e 5segundos a temperatura estava em 78°, com 4 minutos e 40 segundos
a temperatura da agua atingiu 100° onde a agua entrou em estado de ebulição.

Figura -2 uso do termômetro na aferição da temperatura.

Fonte: Próprio autor

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C) Aquecimento de líquidos no tubo de ensaio

Medimos 4 ml de agua em uma pipeta e adicionamos ao tubo de ensaio,


(figura 3), com o auxílio de uma pinça de madeira e a 45° de inclinação
aproximamos o tubo de ensaio de um lado ao outro da chama com a janela
meio aberta para aquecer, até que após 1 minuto e 12 segundos a agua
entrou em ebulição, em seguida afastamos o tubo da chama.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao utilizarmos o bico de Bunsen nos experimentos acima citados percebemos
sua importância como instrumento de aquecimento das mais variadas
aplicações, também constatamos que para que a chama seja eficiente ela
necessita de equilíbrio na dosagem de seus componentes pois só o material
inflamável e a centeia não é o suficiente para uma queima eficaz. Como ficou
demostrado no primeiro experimento onde com a abertura completa da janela a
entrada de mais oxigênio na mistura teve como resultado um chama eficiente e
que ao atravessarmos um palito através da chama a área interna (redutora) por
ter menos oxigênio não completou a combustão ao ponto que a área externa
(oxidante) queimou o palito.

CONCLUSÃO

No laboratório o bico de Bunsen desempenha um papel crucial pois é quase


impensável um laboratório sem ele, tem papel de grande relevância nos mais
variados experimentos que se utilize aquecimento, porem em cada experimento
deve usar o método adequado para que se obtenha resultados satisfatórios.

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REFERÊNCIA

TRIGO; BERNADETE FATIMA. Educação a distância: química geral experimental. Belo


horizonte, UFMG, vol. 1, p.18, 2007

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