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RESUMO

As Hortas Escolares (HE) são oportunidades de trabalhos práticos que alinham


trabalhos teóricos em sala de aula. As HE pode também alinhar outros trabalhos de
laboratório e pesquisas em diferentes disciplinas, servindo como estruturas/ferramentas
pedagógicas para professores e professoras das mais variadas disciplinas como:
matemática, ciências naturais, geografia, português, artes, educação física e outras mais.
Neste trabalho analisei sete artigos sobre HE, expus um quadro demonstrativo dessa
análise. Em um segundo momento, fiz entrevistas com professores e professoras que
realizaram atividades ou que poderiam realizar com alunos e alunas de uma escola
pública municipal de Itaboraí – RJ.

INTRODUÇÃO

Para muitos professores e professoras o ensinar/aprender ciências naturais se


resume ao livro didático ou a textos que nada fazem interface com o cotidiano dos
alunos e alunas. Na atualidade manter a atenção dos alunos se torna uma tarefa que
instigam professores e professoras. Os dispositivos eletrônicos como os smartphones já
são usados por todos e todas há muito tempo. Porém os vários aplicativos de interação
como redes sociais e de mensagens instantâneas tem tido maior interesse dos alunos e
alunas nas aulas de ciências e em outras disciplinas. Para atrair a atenção desses alunos
e alunas que convivem com a interação entre eles e no mundo virtual é uma tarefa a
mais nas atividades de ensino-aprendizagem.
Propor atividades de ensino e aprendizagem extra classe não faz parte do
cotidiano de inúmeros professores e professoras. Baixos salários, baixa valorização
(BIZZO, 2009), falta de compromisso por parte de inúmeros gestores, conselhos
escolares inexistentes, quando existentes não são representativos da comunidade
escolar. Atribuísse também o baixo rendimento escolar por falta de materiais didáticos,
falta de transparência nas diversas ações que são apenas alguns fatores externos à sala
de aula.
Temos, diante os professores e as professoras, choque entre gerações. Décadas
que abrem espaços para a falta de comunicação e interação, a parte emocional do mover
pedagógico nas condutas de ações fica prejudicado às vezes pela aversão a cultura
cibernética na atualidade. Muitas das vezes, o reconhecimento do outro, como um
legítimo outro (MATURANA, 2002), fica debilitado, não há interação, não há ensino,
não há aprendizagem. Somos professores e professoras do século XX, nossas ações
pedagógicas muitas das vezes se remetem ao século XIX, tradicional; nossos alunos e
alunas, no entanto são em sua grande maioria do século XXI. Claro que a educação é
conservadora, pois trás consigo tradições e suas estruturas físicas que não ousam
mudar, no entanto os atores mais importantes ainda são alunas e alunos e as professoras
e professores. Mas há de se mesclar inovação, diferentes abordagens com práticas já
conhecidas, absorver os temas usuais e atuais para uma revitalização dos métodos de
ensino e aprendizagem.
A relação dualista entre seres humanos e natureza vem aumentando na medida
em que nos afastamos fisicamente e ideologicamente de práticas sustentáveis. O
problema é não só de sustentabilidade homem-corpo, seus nutrientes que constituem a
matéria; mas como também a sustentabilidade do homem-psique onde a observação do
verde torna-se distante da vida urbana e caótica (BOFF, 2013). O ensino de Ciências
onde a não dissociação entre seres humanos e natureza deve ser priorizada e resgatada,
onde as interpretações dos fenômenos naturais possam incluir o homem como parte da
teia da vida. Saber que o ser humano é um ser biológico indissociável do social é atentar
a uma compreensão sistemática e menos cartesiana da realidade (BRANQUINHO,
2010). Para Marandino et.al.(2009) o ensino de Biologia tem que ter contexto histórico
e o laboratório de Biologia pode ser nos mais variados locais e não só em espaços
restritos e enclausurados. Segundo a mesma autora ainda, o ensino-aprendizado tem que
ter erros onde a experimentação se mostra mais perto da realidade dos erros e acertos do
fazer científico.
Na área da Educação que trata do Meio Ambiente, ou melhor, Ambiente, de uma
forma interdisciplinar e sistemática damos o nome de Educação Ambiental (EA). Para
Carvalho (2012) a EA nasce de um campo ambiental onde em um contexto histórico no
Brasil e no mundo, onde os mais variados setores da sociedade (movimentos populares,
ambientalistas, governos, ONGs...) produziram livros e outros documentos e produções
literais diversas. Neste contexto, relativamente recente, surgem especialistas e
consequentemente uma área de conhecimento, uma ciência que tende mais para as
Humanas que para as Naturais, mas que age de forma preponderantemente
transdisciplinar nas soluções de temas problemáticos ambientais e atuais. Ainda
segundo a autora, a partir de uma crise entre um ecologismo mais teórico e
conservacionista que prático e crítico.
Para uma compreensão rápida da EA na história da educação podemos dividi-las
em duas vertentes de maneira simplista. Podemos começar pela linha naturalista onde o
ser humano encontra fortes sentidos, saberes e modos de agir ligados exclusivamente à
cultura. Nesta vertente, a religião judaico-cristã possui influência. A matriz antes
destacada, afirma que o ser humano deve dominar a natureza, aí já encontramos essa
dissociabilidade enraizada. Então o zelo e a generosidade (BOFF, 2013) para com o
ambiente, no qual nos inserimos, não existe. A segunda linha, resumidamente aqui, se
trata da EA crítica. Segundo Loureiro (2007) a EA pode ser vista como uma Educação
Sócioambiental a partir do momento que procura conscientizar de forma profunda e
local os agentes que vivem nas localidades onde os fenômenos ambientais ocorrem, sem
perder de vista a sistematização da globalização com seus benefícios e malefícios. Nesta
proposta natureza, cultura e sociedade são encaradas como temas entrelaçados e
indissociáveis na busca de soluções para conflitos sócio ambientais. A EA crítica se
torna o caminho mais profundo e norteador, pois leva em consideração um planeta
complexo e com diferentes posicionamentos deaspessoas. Consequentemente não há
“receita de bolo”, mas há a aceitação de vários métodos diferentes e o reconhecimento
de uma múltipla realidade dos sujeitos (MATURANA, 2002; LOUREIRO, 2007).
Para uma objetivação de resgate de práticas com hortas escolares (HE), farei
algumas comparações entre alguns trabalhos com esse tema, abordarei um resumo
prático desses trabalhos e elencarei suas teorias e práticas no Ensino. Posteriormente
analisarei depoimentos de cinco professores de disciplinas diferentes em uma escola
municipal do município de Itaboraí – RJ.
No trabalho de Araújo e Drago (2011) na disciplina de Ciências
professores/professoras e alunos/alunas foram estimulados a realizarem uma HE para
aprofundar os conhecimentos sobre as plantas. Este trabalho advém da inquietação
perante uma sala de aula tradicional onde alunos e alunos sentem a falta de trabalhos
práticos que fujam do livro didático com seus conteúdos e perguntas. Neste trabalho há
a tentativa de conscientizar sobre a indissociabilidade entre a natureza e a humanidade.
O trabalho para a construção da HE foi sem o auxílio de instituições externas à escola.
Interessante notar que geralmente há parcerias pelo motivo do grande dispêndio de
tempo e técnicas para a realização desta. Foi realizados minhocários e preparação de
adubos orgânicos perto da HE. O projeto teve como método de ensino o
sociointeracionismo onde os alunos/alunas tinham que acompanhar as etapas da
realização da HE, produção do minhocário e adubo orgânico, plantio, colheita,
acompanhamento de preservação e outras atividades. Ao final do trabalho os alunos e
alunas responderam questionários e entrevistas onde a opção de trabalhos práticos eram
melhores que os de sala de aula. A HE foi citada como um laboratório vivo.
A HE é uma prática de aparentemente fácil aplicação, simples e viável. Fiorotti
et.al. (2010) trabalhando, com alunos e alunas de uma escola estadual de Aracruz – ES,
sobre a importância no desenvolvimento de uma horta escolar, apresentou uma
alternativa de integrar ensino com o tema transversal Trabalho. A escola onde os atores
desenvolveram o trabalho tinha problemas práticos na arrecadação de hortaliças para a
alimentação escolar. Havia uma disciplina cujo nome era Educação Ambiental, isso
corroborou ainda mais o desenvolvimento dessa horta. Interessante notar que a prática
era o motivador para o trabalho a ser desenvolvido e consequentemente serviria como
instrumento pedagógico no ensino/aprendizagem dos alunos e alunas da escola. O
trabalho nessa escola foi desenvolvido por profissionais habilitados,
professores/professoras e alunos/alunas. Seus objetivos principais eram manter os
alunos e alunas no ambiente escolar, dar-lhes responsabilidades e autonomia. O controle
biológico com a produção de soluções alternativas com suco de pimenta e chá de
coentro foram pontos de sustentabilidade da horta escolar.
Morgado (2008) cita dois conceitos interessantes: cidade e campo. Este trabalho,
desenvolvido em escolas municipais de Florianópolis, abordou Educação Ambiental
(E.A.) e Educação Alimentar (E.Al.). No entanto, não ficou restrito somente a Horta
Escolar, outros projetos estavam sistematicamente ligados: confecção de livros,
atividades lúdicas ligadas ao ambiente, reciclagem de resíduos sólidos, oficinas
culinárias, mutirões com a comunidade escolar e visitas a centrais de distribuições de
produtos agrícolas. Interessante notar que na reciclagem de resíduos sólidos houve a
compostagem que tornava fator de sustentabilidade para a horta escolar. A autora cita a
horta como um laboratório vivo.
Silveira-Filho (2012) através do programa federal Mais Educação fez uma
pesquisa qualitativa e descritiva sobre uma HE. Destacou-se a importância da temática
transversal Trabalho. Além deste foi destacados na questão pedagógica a contemplação
de conceitos e práticas humanistas, democracia e solidariedade. O resgate dos alunos e
alunas com a natureza foi mencionado. O curso de Agronomia de uma universidade foi
quem promoveu a HE. Em seu relato de trabalho realizado no Ceará com HE, Silveira-
Filho (2012) descreve as parcerias entre universidade, escolas e prefeitura na realização
do projeto Mais Educação com traços mais sustentáveis. Estudantes de agronomia
auxiliaram na construção das HE nas escolas. Houve uma grande produção de uma
gama variada de hortaliças para consumo interno das escolas. Estudantes de agronomia
se beneficiaram, pois puderam colocar em prática as observações sobre seus temas de
estudo na Horta.
Realizando uma HE, Pimenta e Rodrigues (2011) conseguiram ajuda
institucional de um curso de Gestão Ambiental de uma Faculdade de Tecnologia de
Goiás. Há a citação de um laboratório vivo onde os alunos e alunas poderam colocar em
prática conceitos aprendidos em sala de aula. Alimentos saudáveis foram utilizados na
alimentação escolar (AE), fato semelhante ocorrido no trabalho anterior citado. Adubo
orgânico também foi produzido com restos de folhas e alimentos não utilizados.
Profissionais de agronomia fizeram assessoria técnica para viabilizar melhor a HE. Foi
montada uma composteira. A não utilização de agrotóxicos e utilização de métodos
mais naturais contribuíram para uma aprendizagem sobre saúde ambiental.
O trabalho desenvolvido por Cribb (2010) teve por objetivo tratar de EA na HE.
O maior foco foi o fator de sociabilidade para a construção de cuidados para com a HE.
Foi citada a EA crítica no desenvolvimento dos trabalhos com os alunos. No entanto
foram colocadas propostas não trabalhadas como trabalhar com a interdisciplinaridade
com professores de áreas aparentemente não afins. A interdisciplinaridade foi proposto
nas atividades com a HE para uma não fragmentação do conhecimento. Dentro destas
propostas estão minhocários com compostos orgânicos providos da própria escola,
como sobra da merenda escolar. Continuando as propostas, não só legumes e verduras
podem ser cultivadas, mas também plantas ornamentais. A questão teórica dos
agrotóxicos pode ser abordada, sendo a HE um empreendimento agroecológico,
portanto saudável. A história da agricultura pode ser trabalhada, naturalmente por
professores de História. Há várias citações sobre a problemática da contaminação dos
agrotóxicos. Seu trabalho deixa claro a intensão de se trabalhar a EA crítica,
contribuindo para a formação do sujeito ecológico (CARVALHO, 2004). Dois autores,
Leonardo Boff e Ruscheinsky, que tratam de Sustentabilidade foram citados,
demonstrando o interesse do autor sobre o tema que se alinha naturalmente a EA. Uma
das propostas de Cribb (2010) foi ter na HE um instrumento pedagógico capaz de
mobilizar toda a escola no cuidar e na preservação ambiental dos espaços escolares, e
por que não a projeção para outros espaços? Na prática, o autor trabalhou com coleta de
materiais sólidos na escola, reutilização de objetos descartados para o crescimento das
mudas. Na prática houve trabalhos com disciplinas de matemática e economia
doméstica. Nas questões de o seriamos objetos de aprendizado, os alunos e alunas
tiveram a escolha dos temas a serem trabalhados na HE, demonstrando a preocupação
do autor de dar vez e voz aos alunos. Abriu-se novas visões de mundo e novas formas
de pensar esse mundo.
Cypriano et.al. (2013) realizou seu trabalho como eixos norteadores a saúde e a
EA em um fazer comunitário de ações participativas e solidárias. Houve no trabalho
realizado a preocupação de trazer temas que possam unir teoria e prática no meio
escolar. Construíram, a comunidade escolar, composteiras, minhorários e plantaram,
além de legumes, plantas medicinais, e temperos. Neste trabalho há a citação da HE
como fuga de professores para lá encontrarem um lugar diferente, inspirador e
renovador dos processos de ensino-aprendizagem. Basicamente o trabalho volta-se para
o ensino de EA, Ciências Naturais e técnicas agroecológicas. A alimentação e nutrição
foram lembradas e trabalhadas.

Contemplou Produção de Aborda a Ações de Parcerias Equipe


em seus Alimentos Agroecologia sustentabilidade institucionais Multidisciplinar
relatos:
Autor(es)(as)
Araújo; hortaliças e fumo em solução somente a escola somente
Drago, 2011 plantas para controle de professores(as) e
medicinais insetos alunos(as)
Cribb, 2010

Cypriano plantas sim composteira, somente a escola somente


et.al., 2013 frutíferas, minhocário, professores(as) e
hortaliças, alunos(as)
plantas
medicinais
Fiorotti et.al.,
2010
Morgado,
2008
Silveira- hortaliças Somente a HE universidade, agrônomos
Filho, 2012 prefeitura
Pimenta; hortaliças e reciclagem, adubo universidade estudantes de
Rodrigues, raízes orgânico, agronomia
2011 compostagem
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