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DEFENSORIA PÚBLICA
Objetivos Institucionais
Art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
I - (…)
Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e do Adolescente.
Decreto n. 99.710, de 21/11/1990.
Artigo 9
1. Os Estados Partes deverão zelar para que a criança não seja separada dos
pais contra a vontade dos mesmos, exceto quando, sujeita à revisão judicial,
as autoridades competentes determinarem, em conformidade com a lei e os
procedimentos legais cabíveis, que tal separação é necessária ao interesse
maior da criança. Tal determinação pode ser necessária em casos
específicos, por exemplo, nos casos em que a criança sofre maus tratos ou
descuido por parte de seus pais ou quando estes vivem separados e uma
decisão deve ser tomada a respeito do local da residência da criança.
2. ....
3. Os Estados Partes respeitarão o direito da criança que esteja separada de
um ou de ambos os pais de manter regularmente relações pessoais e contato
direto com ambos, a menos que isso seja contrário ao interesse maior da
criança.
4. ...
Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de
Crianças. Haia, 25/10/1980. Decreto n. 3.413, de 14/04/2000.
Artigo 1 - Objetivos:
a) assegurar o retorno imediato de crianças ilicitamente transferidas para qualquer Estado
Contratante ou nele retidas indevidamente;
b) Fazer respeitar de maneira efetiva nos outros Estados Contratantes os direitos de
guarda e de visita existentes num Estado Contratante.
Artigo 4. A Convenção aplica-se a qualquer criança que tenha residência habitual num
Estado Contratante, imediatamente antes da violação do direito de guarda ou de visita. A
aplicação da Convenção cessa quando a criança atingir a idade de dezesseis anos.
Artigo 23
4.Os Estados Partes assegurarão que uma criança não será separada de seus
pais contra a vontade destes, exceto quando autoridades competentes,
sujeitas a controle jurisdicional, determinarem, em conformidade com as
leis e procedimentos aplicáveis, que a separação é necessária, no superior
interesse da criança. Em nenhum caso, uma criança será separada dos pais
sob alegação de deficiência da criança ou de um ou ambos os pais.
5.Os Estados Partes, no caso em que a família imediata de uma criança com
deficiência não tenha condições de cuidar da criança, farão todo esforço
para que cuidados alternativos sejam oferecidos por outros parentes e, se
isso não for possível, dentro de ambiente familiar, na comunidade.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
Direito à Convivência Familiar e Comunitária
ECA
Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no
seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a
convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de
pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.
Art. 42 (...)
§ 4o Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros
podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o
regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado
na constância do período de convivência e que seja comprovada a
existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor
da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.
GUARDA
Estatuto da Criança e do Adolescente
ECA
Art. 36. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de
até 18 (dezoito) anos incompletos.
ECA
Art. 50 (…)
§ 13. Somente poderá ser deferida adoção em favor de candidato domiciliado no Brasil
não cadastrado previamente nos termos desta Lei quando:
II - for formulada por parente com o qual a criança ou adolescente mantenha vínculos
de afinidade e afetividade;
III - oriundo o pedido de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3
(três) anos ou adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a
fixação de laços de afinidade e afetividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé
ou qualquer das situações previstas nos arts. 237 ou 238 desta Lei. (Subtração de Criança ou
Promessa mediante paga ou recompensa).
Código Civil
Apesar de inovadora em muitos aspectos a Constituição Federal de 1988 não positivou a palavra
“afeto” em nenhuma de suas disposições, muito embora esteja presente sua dimensão ampla e
fundamental ao tratar dos temas sensíveis da família, da criança , do adolescente, do idoso, entre
outros.
§ 5o Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá
a guarda a pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida, considerados, de
preferência, o grau de parentesco e as relações de afinidade e afetividade. ”
A ideia de dignidade tem sua origem na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Conforme o Ministro Luis Roberto Barroso , essa é a principal razão para a
dignidade humana ter sido consagrada na Constituição da República Federativa do
Brasil e, consequentemente, presente abundantemente no ordenamento jurídico
nacional.
Para o Ministro a dignidade possui dupla dimensão: uma interna, expressa no valor
intrínseco de cada indivíduo; outra externa, representando seus direitos, aspirações e
responsabilidades.
O ministro Ayres Britto argumentou que o art. 3o, inciso IV, da CF veda
qualquer discriminação em virtude de sexo, raça, cor e que, nesse sentido,
ninguém pode ser diminuído ou discriminado em função de sua referência
sexual. “O sexo das pessoas, salvo disposição contrária, não se presta para
desigualação jurídica”, observou o ministro, para concluir que qualquer
depreciação da união estável homoafetiva colide, portanto, com o inciso IV
do artigo 3o da CF.
“A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos,
numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou
menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais
ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
Tudo bem!
Chico Xavier
Mário Lima Wu Filho
Defensoria Pública da Infância e Juventude Cível
mariowudpe@gmail.com tel. (92) 3611 3904