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1.

CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA HIDRAULICO

No projeto foi buscado conhecer melhor o potencial do sistema hídrico de perdios


verticais onde se visa implementar um modelo de geração de energia elétrica , para
complementar o abastecimento de energia, podendo ser usada para alimentar áreas
comuns do prédio. A proposta do modelo é que seja possível a fácil adaptação no
modelo de prédios já construídos e não apenas nos em construção.

O sistema de aproveitamento potencial hídrico de prédios verticais (APHPV), o


fluxograma representado na figura XXXXX abaixo tem como objetivo deixar de
forma clara o que o sistema propõe

È fácil constatação que o numero de prédios cada vez mais altos cresce em um
velocidade considerável nem nosso país, o que faz com que seja constado que o potencial
existente é abundante e está em crescimento, o que pode nos levar a ter varias fontes de
geração distribuídas por todo o país.
O sistema hidráulico predial é composto por, reservatório inferior, reservatório
superior, bomba de sucção, coluna de distribuição, barrilete, caixa de incêndio e
válvulas redutoras de pressão.
1.1 DIMENSIONAMENTO DA INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA EM
RESIDÊNCIAS

A instalação de água fria começa na rede pública que ocorre da calçada até um
registro localizado junto ao alinhamento do lote , registro pertencente a concessionaria.
Depois do registro de entrada da concessionaria há uma ligação que chega até o
hidrômetro, desse conjunto sai uma ligação com o medidor de consumo que também
pertence a concessionaria , desse conjunto temos uma ligação que sobe até o
reservatório superior popularmente conhecida como caixa d’água dentro dela há uma
torneira de boia encarregada de manter o nível da água que fica armazenada .

2.4 Sistema de abastecimento indireto

O sistema de abastecimento indireto com bombeamento é utilizado quando a


pressão disponível na rede é insuficiente para elevar a água até o reservatório superior.
Neste caso, há a necessidade do uso de um reservatório inferior e um sistema de
recalque para fazer a elevação da água até os reservatórios superiores. Onde a
alimentação da rede pública abastece o reservatório inferior e, após isto, a água é
bombeada para o reservatório superior. A pressão nesse caso é desperdiçada,
mostrando-se assim um ótimo ponto para geração de energia.

2.5 Barrilete e colunas

Denomina-se barrilete o cano que interliga as duas metades da caixa d’água e de onde
partem as colunas de água fria. Neste sentido, as colunas são tubulações verticais que
partem do barrilete. Delas, saem os ramais de distribuição. As colunas são
dimensionadas trecho a trecho e para isso é necessário dispor de um esquema vertical da
instalação, com as peças que serão atendidas em cada coluna.

2.6 Dimensionamento da tubulação

Dimensionando a tubulação

O cálculo preciso para saber o melhor diâmetro de um tubo de distribuição de água


fria leva em conta diversos parâmetros como comprimento e tipo do tubo,
quantidade de curvas e tês, vazão e pressão disponíveis. Em edifícios maiores,
onde o custo passa a ser crítico, é conveniente fazer o cálculo exato, pois cada
centavo economizado será multiplicará várias vezes dando uma boa diferença no
final do custo da obra.

Em obras pequenas, digamos, com até três andares, você pode fazer um
dimensionamento simplificado utilizando o método dos pesos. Ele se baseia no
consumo de cada tipo de aparelho sanitário, de acordo com a tabela abaixo:

Aparelho Peso

Vaso sanitário (com válvula) 40

Lavatório 0,5

Bidê 0,1

Banheira 1

Chuveiro 0,5

Vamos supor um banheiro onde existe uma bacia sanitária, bidê, lavatório e
chuveiro. É improvável que tudo funcione ao mesmo tempo, assim, vamos admitir
que funcionarão simultaneamente apenas a descarga do vaso sanitário e o
chuveiro. Portanto, o peso máximo será de 40 + 0,5 = 40,5. Com este valor em
mãos, vamos ao ábaco em anexo e vemos que o tubo seria um de 1 1/4", mas está
quase limite; assim, vamos ficar com o tradicional tubo de 50 mm, equivalente ao o
de 1 1/2". Não se esqueça, nos tubos de PVC são especificados pelo diâmetro
externo, portanto o de 2" corresponde ao de 60mm e não ao de 50mm. No ábaco
os diâmetros são internos e em polegadas, por isto fique atento a este detalhe.

O dimensionamento pelo método dos pesos funciona a contento em pequenas


obras, mas o correto mesmo é contratar um profissional especializado que poderá
fazer os cálculos exatos e especificar corretamente os materiais. Como em tudo na
Engenharia, os cálculos precisam ser interpretados, considerando-se cada situação
em especial.

.
3 ENERGIA GERADA

Para o cálculo do consumo de energia são necessárias três variáveis: a


potência, o número de horas e os dias de uso. Para tanto, basta proceder-se a
um cálculo muito simples, ou seja, multiplicar a potência conhecida pelo
número de horas das lâmpadas ligadas e pela quantidade de dias de uso.
Considerando lâmpadas de LED de 12 Watts e que permanecerão ligadas por
8 horas diárias no período de 30 dias. O cálculo de consumo energético será
dado por:
Consumo de energia = nº de lâmpadas x Potência x Horas por dia x nº de dias
Consumo de energia = 50 x 12 x 8 x 30
Consumo de energia = 144000 Wh
Consumo de energia = 144 kWh
A energia gerada pelas duas turbinas tem capacidade para acender 50
lâmpadas de LED, atendendo toda parte de iluminação das áreas comuns,
garagens, portaria, escadas e playground.

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