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“Vós não me escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que
vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes
ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.” (João 154:16)
INTRODUÇÃO:
Quando pensamos em discipulado, devemos ter em mente que esse processo está
relacionado com treinamento. Então, discipular é também treinar. Treinar um
discípulo compreende dar a ele ferramentas para que seja exatamente como
Jesus. Esse treinamento se estabelece quando usamos fundamentos dos Princípios
Bíblicos, para que mediante eles, o caráter do discípulo seja modelado, de forma
eficaz, conforme o caráter de Cristo Jesus.
Sendo assim, não há outro modelo de discipulado que tenha sido mais eficaz do que
o de Jesus, o Discipulador Modelo. Em João, capítulo 15, Jesus nos dá uma aula de
discipulado. Nesse texto, podemos ver o fundamento que Jesus nos ensina sobre o
discipulado que permanece.
1. O DISCIPULADO DE JESUS
Jesus nos ensina, em João 15:16, uma lição muito importante a respeito de
discipulado. Com base nesse ensino, gostaríamos de trabalhar algumas realidades
que são muito importantes e que foram ensinadas pelo Mestre.
Não temos mais direito sobre nós. “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos
escolhi a vós outros.” (Jo 15:16)
A Palavra nos mostra que o discipulado só tem êxito quando compreendemos que
é um exército no sobrenatural e que estamos completamente nas mãos de Deus.
Deus nos escolheu e isso quer dizer que não dependemos, ou mesmo precisamos
confiar em nossos méritos. Deus nos escolheu em Sua soberania e a compreensão
desse princípio é a base de nosso êxito.
Quando cuidamos de vidas com entendimento aberto, não temos lugar para as
competições e carnalidades. Sabemos que temos um lugar em Deus que é nosso e
que precisamos tomar posse dele e desfrutar do presente que o Senhor nos oferece.
Recebemos autoridade de Deus para representar o Seu Reino. “...e vos designei...”
(Jo
15:16). Ao longo da história, o nome de uma pessoa é sinônimo de respeito,
referencial e honra. Isso não era diferente no tempo de Jesus. O princípio de Deus diz
que, ao recebermos Jesus em nossa vida para ser nosso Senhor e Salvador,
recebemos também o Seu nome. Isso nos confere a Sua autoridade. Quando
recebemos uma nomeação para algum cargo público, por exemplo, recebemos
autorização para agirmos em nome de uma instituição. Imagine ser nomeado
por Deus para atuar como representante de Seu Reino. Somos ministros de Deus.
Fomos chamados para frutificar. “... para que vades e deis frutos...” (Jo 15:16).
Deus nos chamou na qualidade de ramos, que fomos enxertados nEle para darmos
fruto segundo a semente que em nós foi plantada. Isso quer dizer que não há
como gerarmos frutos diferentes da natureza que temos recebido dEle. É como se
recebêssemos um código “genético-espiritual” que não nos deixa ser diferentes
dAquele que nos gerou e não nos deixa ter uma semente diferente dAquela
que recebemos. Por isso devemos ser frutíferos uma vez que estamos nEle.
Fomos chamados para firmar os frutos. “...e o vosso fruto permaneça...” (Jo
15:16). Este é talvez um dos aspectos mais importantes de nossa caminhada de fé. Às
vezes, somos levados a crer que nosso compromisso vai somente até o momento que
ganhamos uma vida para Jesus. Assim como na agricultura, não podemos gerar um
fruto e depois o abandonarmos. Assim correremos o risco de que esse fruto morra
ou mesmo seja precipitado antes do tempo de colheita. Quando um fruto de
qualquer espécie não tem cuidados necessários para o seu crescimento, a fim
de que ele respeite o tempo de maturação, ele morre. Uma vida tem que ser
acompanhada e consolidada até que esteja pronta para ser colhida.
2. CONSELHOS BÁSICOS PARA O ÊXITO DA LIDERANÇA
Jesus sempre foi e sempre será o Mestre dos mestres em tudo. No discipulado, Ele
nos ensina que devemos ter as qualidades de facilitadores de caminhos para os
nossos discípulos. Devemos compreender a necessidade de executar alguns passos,
objetivando que os discípulos sejam, em tudo, bem treinados no caráter de Cristo.
Saiba qual é a base de seu discipulado. “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o
viticultor.” (Jo 15:1). Jesus sabia que Ele estava no Pai. Compreendia também a
importância de Seus discípulos estarem nEle, pois Ele é Deus e tinha íntima
comunhão com o Pai.
Jesus sabia que a única maneira de Seus discípulos serem frutíferos era
compreendendo que deveriam estar ligados 24 horas em Deus, pois o ramo que está
ligado à videira recebe diretamente das raízes a seiva que lhe concede vida. Assim é
a vida do discipulado. Se quisermos ter êxito e eficácia, que é a manutenção dos
resultados alcançados, deveremos nos manter alimentados na Videira Verdadeira
que é Jesus.
Uma liderança de êxito depende desses fatores para se desenvolver. Ou seja, se não
obedecermos aos Princípios da Palavra, de maneira que o exemplo básico de Jesus
seja respeitado, não teremos êxito nem a continuidade de nossa liderança,
discipulado, de maneira agradável a Deus.
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
Todo grande líder será testado por Deus. Para aprender a tomar decisões,
Deus deixará que o líder modelo seja provado, não para que ele fique prostrado ou
derrotado, mas sim para ser aprovado. Veremos que alguns serão provados no
campo da fé, outros, no perdão ao próximo, ou talvez, na obediência aos princípios
eternos. É essa batalha que levará o discípulo a se tornar legitimamente o modelo
para as futuras gerações. Líderes que não são aprovados no fogo das provações não
possuem habilidades sobrenaturais para desenvolver e trabalhar outras lideranças
que virão a ter êxito. A Bíblia nos mostra modelos de liderança e qualificação do
caráter do discípulo- líder.
1- ABRAÃO, UM MODELO DE FÉ
Abraão foi um exemplo de discípulo. Suas características fizeram dele
verdadeiramente um líder na fé. Algo que podemos destacar na vida desse patriarca,
o pai da fé, foi o seu relacionamento com Deus. Acima de tudo, Abraão procurou
conhecer Aquele que o estava chamando.
Como Abraão, o discípulo-líder deve ter sua fé testada em três
áreas:
1.1 Fé para negar-se a si mesmo (Gn 12:1-20 / Mc 10:29-30)
A chamada de Abraão levou-o a separa-se da sua pátria, do seu povo e dos seus
familiares, para tornar-se estrangeiro e peregrino na terra. Em Abraão, Deus estava
estabelecendo o princípio importante de que nós devemos nos separar de tudo
aquilo que possa impedir o propósito divino nas nossas vidas.
A fé que Abraão tinha em Deus e sua dedicação foram testadas ao máximo. Deus
agora ordena a Abraão que sacrifique a seu próprio filho, Isaque. O ponto principal
aqui concerne a dois lados do caso que ilustram critérios adotados por Deus ao lidar
com todo crente.
a) O amor de Abraão por Deus era maior do que seu amor por outras pessoas,
inclusive seu filho amado?
Em cada prova, José triunfou mediante sua confiança em Deus e em Suas promessas.
(dignidade,
amor-próprio, honra, decência, pudor, honestidade, integridade de caráter). Essa
é uma característica que deve ser buscada e preservada por um discípulador-líder.
Para chegar aonde chegou, José
precisou:
a) Ter influência santa (Gn 39:2,3). Potifar foi suficientemente perspicaz para
perceber que cada projeto que ele designava a José de fato prosperava em suas
mãos.
b) Resistir a tentação (Gn 39:7-12). José triunfou sobre a tentação porque de
antemão já estava firmemente decidido a permanecer obediente ao Senhor e à
decisão de não pecar, por fidelidade ao seu Deus e lealdade a Potifar. O discípulo-
líder deve tomar uma decisão firme e resoluta de não pecar contar Deus. Com esse
propósito não poderá haver lugar para desculpas, exceções ou concessões.
c) Ter graça divina N(Gn 39:21). Quatro vezes, no capítulo 39, está escrito que “o
Senhor estava com José” (VV. 2,3,21,23). Porque José honrava a Deus, Deus honrava
a ele. Aqueles que temem a Deus e O reconhecem em todos os seus caminhos tema
promessa de que Deus dirigirá todos os seus passos (Pv 3:5,6).
d) Observar as circunstâncias providenciais (Gn 40:7-8). Embora Deus não seja a
causa de tudo o que acontece (Gn39:7-23), Ele pode usar até mesmo as
circunstâncias adversas para fazer cumprir a Sua vontade visando ao nosso bem,
segundo os Seus propósitos (Rm 8:28).
e) Honrar a Deus (Gn 41:16). José enfatizou que o seu Deus daria a interpretação do
sonho de Faraó. Sua fé no Senhor, confessada publicamente, poderia ter-lhe custado
a vida na presença de um rei egípcio que considerava a si mesmo com um deus.
f) Ser fiel a visão (Gn 39:9). A vida de José prova que uma visão afasta o povo
do pecado (Pv 29:18). O discípulo-líder deve crer naquilo que Deus lhe mostra e
permanecer firmemente fiel e leal em todos os seus relacionamentos,
principalmente com Deus. Quando o líder é fiel aos projetos de Deus, usufrui a boa
disposição do Senhor e também de seus discípulos que compreenderão melhor a sua
visão; será bem sucedido nos seus empreendimento, recebendo a recompensa
apesar de quaisquer dificuldades que possam ser encontradas ao longo do caminho.
g) Honrar os negócios (Gn 39:5,6,8)
3.1 Guiar
Conduzir o povo com segurança ao destino. Às vezes, o guia libera com um simples
abarco ao redor do ombro do discípulo a fim de confirmar alguma coisa, identificar-
se ou simplesmente encorajá-lo.
3.2 Proteger
Criar condições para que os discípulos não sofram danos físicos, morais, emocionais
e/ou espirituais. O “Bom Pastor” vai à frente e as “ovelhas” O seguem (Jo 10:4).
3.3 Alimentar
Para falar ao povo, Moisés fundamentava-se em seu relacionamento com Deus. Ele
se dirigia ao Monte e de lá tirava as respostas para saciar a alma faminta da
multidão. Aqui nos referimos não necessariamente à fome física, mas à fome
espiritual. Toda palavra de Moisés ao povo vinha da boca de Deus para guiar,
proteger e alimentar aquela multidão.
Devemos observar, também, em Moisés, a forma com a qual ele foi preparado
por Deus para ser um líder. Embora fosse um homem tecnicamente equipado,
mediante sua educação e treinamento egípcios (At 7:22), seu caráter foi forjado
segundo os propósitos de Deus,num deserto, para transformá-lo num discípulo-líder;
aquele que representaria o próprio Deus para liderar Seu povo, tirando-o da
escravidão para levá- lo à promessa.
Débora liderou Israel durante 40 anos. Ela bem poderia ser conhecida como a
primeira mulher que exerceu o comando militar ou integrou um Supremo Tribunal
Federal. Mas as razões para a eficácia de Débora foram o seu compromisso espiritual
e a intimidade com Deus – era uma profetiza. Ela demonstrou as possibilidades de
qualquer mulher moderna que permite que o espírito encha e molde a sua vida,
desenvolva nela todas as capacidades de transformar o mundo ao seu redor.
d) Desenvolve a capacidade de liderança nos discípulos, dando a eles uma tarefa que
envolva responsabilidade, deixando que a execute.
5. DAVI, UM MODELO DE LIDERENSINÁVEL
Algumas vezes que nos referimos ao rei Davi, lembramos que ele foi um
grande pecador, apesar de seus feitos nobres, altas aspirações e grandes
conquistas.
Entretanto, observamos que, a cada erro, Davi se arrependia e de modo igualmente
importante.
Um Espírito pronto a aprender é a característica que fez com que Deus o classificasse
como o melhor líder de Israel.
CONCLUSÃO
Passar pela prova não é privilégio de alguns líderes, mas sim todos aqueles
que desejam ser modelo. Alguns terão que entregar seus “isaques” como fez
Abraão, deixar o conforto do lar como José, perder os título como Moisés, vencer
limites como Débora e aprender com um coração contrito e quebrantado como
Davi. Esses processos são responsáveis pelo amadurecimento do líder. Aquele que
alcança a aprovação se torna Modelo e seus sonhos se tornam realidade.
3ª Lição: Princípios Para uma liderança eficaz III
“Pra isto fostes chamados, porque também Cristo padeceu por vós, deixando-vos
o exemplo, para que sigais as suas pisadas.” I Pedro 2:21
INTRODUÇÃO
O discípulo-líder deve crer naquilo que Deus lhe mostra e permanecer firmemente
fiel e leal em todos os seus relacionamentos, principalmente com Deus. Quando o
líder é fiel aos projetos de Deus, usufruirá a boa disposição de Deus e de seus
discípulos que compreenderão a sua visão; será bem sucedido nos seus
empreendimentos, recebendo a recompensa apesar de quaisquer dificuldades
que possam ser encontradas ao longo do caminho.
CONCLUSÃO
Quando nos deparamos com cada modelo, concluímos que suas experiências de
liderança nos servem de referências ainda hoje. Assim convencidos afirmamos,
finalmente, que é mergulhado em Deus que o líder modelo nasce,
arrebanhando milhares de milhares e forjando em outros as características e
atributos do líder- modelo, que reflete em si mesmo a glória de Deus.
4ª Lição Aconselhamento no discipulado
I
“Apiedai-vos de alguns que estão na dúvida, salvai-os, arrebatando-os do fogo;
quanto a outros, tende misericórdia em temor detestando até a roupa manchada
pela carne.” Judas 22,23
INTRODUÇÃO
1. ACONSELHAMENTO CRISTÃO NO
DISCIPULADO
A Igreja é o principal meio pelo qual Deus traz as pessoas ao seu convívio e
as conforma ao caráter de Cristo. O modelo a ser seguido é o da comunhão em
Cristo e de como o povo de Deus deve viver, diferente de atos e comportamentos do
povo do mundo.
A Bíblia ajuda a compreender os problemas das pessoas e provê solução para eles.
Ela é o guia máximo e base para todo aconselhamento. Nas Escrituras estão
contidas todas as fórmulas para uma vida plena de êxito.
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e juto para perdoar os nossos pecados
e nos purificar de toda injustiça.” (I João 1:9)
INTRODUÇÃO:
Aconselhamento é uma tarefa imprescindível de todo aquele que ama a Jesus e por
Ele dá a sua vida. O exercício do ministério de aconselhamento não pode ser
ignorado, pois, inevitavelmente, os discípulos virão a sua procura buscando uma
orientação para suas dificuldades e uma solução para seus conflitos.
Como discipulados de Jesus, somos servos do Senhor e, como servos, somos Seus
cooperadores para edificar e estabelecer o seu Reino na Terra (I Co 15:26 / I
Co
14:40). Por isso, orientar, dar direção, aconselhar faz parte das rotina diária de
um
líder de êxito que tem atrás de si uma
multidão.
2. QUANDO ACONSELHAR
Vale ressaltar que para o aconselhamento ter sucesso, a pessoa que será
aconselhada deve estar com o coração aberto para obedecer à instrução. Mas o líder
não pode esquecer que não poderá dar ordens ao aconselhado. A obediência e a
aceitação ao conselho deverão ser espontâneas pessoais (Dt 28)
3. COMO ACONSELHAR
Não podemos nos esquecer de que somos canal de Deus na vida das pessoas que
buscam conforto e direção. Precisamos ter o entendimento de que seremos usados
como conselheiros (aquele que aponta um bom caminho –Dt 30:19) e não
como “aqueles que impõem conceitos e valores.”
e) Não
CONCLUSÃO
6” LIÇÃO
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se porta
inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita
mal, não regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta. O amor jamais acaba.” Coríntios 13:4-8
INTRODUÇÃ
O
“O pastor, sem levar em conta seu treinamento, não tem o privilégio de escolher se irá ou
não aconselhar o seu povo. Eles inevitavelmente levam-lhe os seus problemas,a fim de
obter orientação e cuidado. Não é possível evitar tal coisa caso permaneça no ministério
pastoral. A sua escolha não é feita entre aconselhar ou não aconselhar, mas entre aconselhar
de maneira disciplinada e hábil ou aconselhar de modo indisciplinado e inábil” . Wayne
Oates.
1.1 ANSIEDADE
Não é fácil aconselhar pessoas ansiosas, principalmente porque é bastante penoso descobrir
e enfrentar as causas da ansiedade e parcialmente porque esta é psicologicamente
contagiosa.
Por causa dos efeitos maléficos da ansiedade que tem grandes associações com a
preocupação e nos leva a pecar não confiando plenamente em Deus, Jesus recomendou que
não fiquemos ansiosos por coisa alguma e que nEle encontraríamos descanso pois Ele
mesmo cuida das necessidades e se encarregará de nos prover (Mt 6:25-34).
A ansiedade pode cansar grandemente um líder, alem
de:
prejudicar a saúde
reduzir a
produtividade
afetar negativamente o modo como se trata os
outros diminuir a confiança de qualquer pessoa em
Deus
Por estar associada com preocupação e a falta de credibilidade que Deus pode operar, uma
pessoa pode não conseguir se mexer por não ter descanso suficiente, conectado a fé, para
ver o milagre acontecendo.
Quem poderia acreditar que Abraão teria um filho aos cem anos de idade e viveria o bastante
para vê-lo adulto? Mas fazer o impossível é uma atividade diária para Deus (Gn 21:17). Mas
Abraão preciso lidar com a ansiedade e olhar para a promessa de Deus descansando nEle,
esperando nEle, lutando contra os fatores opostos diariamente. Mas ele entendeu que
somente através da fé e da paciência é que se herda a promessa (Hb 6:12).
Ansiedade é pecado porque não agrada a Deus e nos afasta de vermos Seus grandes milagres
em nossas vidas. Nossos maiores problemas não parecerão tão insolúveis quando
permitimos que Deus lide com eles. A maneira de trazer paz a um coração atribulado é
concentrar-se nas promessas de Deus.Confie que Ele cumpre as Suas promessas.
Atos 20:23-24 O Espírito Santo mostrou a Paulo que ele seria preso e experimentaria
o sofrimento. Mesmo sabendo disso, Paulo não desistiu de cumprir a missão. Seu forte
caráter foi um bom exemplo para os outros.
1.2. Solidão
Sentir-se solitário é tomar consciência de que nos falta um contato significativo com outros.
A solidão envolve um sentimento íntimo de vazio que pode ser acompanhado de tristeza,
desânimo, sensação de isolamento, inquietação, ansiedade e um desejo intenso de ser
amado e necessário a alguém.
Uma relação crescente com Deus e com os outros torna-se a base para a solução do
problema da solidão. Mas, como os indivíduos constroem esses relacionamentos é o grande
desafio a ser considerado pelos discipuladores.
Por isso é importante ressaltar que quando momentos de solidão quiserem invadir a nos ou
nossos líderes devemos saber que não podemos desistir de Deus e nem perder o ânimo pra
ouvirmos a Sua voz nestes momentos singulares.
A solidão nos faz tirar os olhos de Deus. Mantenha os olhos em Deus que deve ser
obedecido. Em vez de olhar os resultados a serem alcançados, os bons líderes conseguem ver
além dos contratempos.
A solidão faz com que as pessoas sintam pena de si mesma. Em I Reis 19:10, vemos que Elias
considerava-se a única pessoa que ainda era autêntica para com Deus. Solitário e
desanimado, esqueceu-se de que outros permaneceram fiéis em meio à impiedade da nação.
A autocomiseração diluirá o bem que porventura fizemos, pois toda pessoa que se sente
solitária se não vigia os pensamentos e coração será envolvida com autocomiseração e
perderá todo o bem plantado, porque começará a andar fora do propósito de Deus.
1.3 Depressão
A depressão é uma das doenças emocionais mais comuns. Um antídoto para ela é
meditar sobre a bondade de Deus para com Seu povo.
T al atitude amenizará a gravidade da situação presente à medida que você forçar seus
pensamentos na capacidade que Deus tem de ajudá-lo. Tire seus olhos de você mesmo e
da sua incapacidade.
Assim como o adultério, que também é uma prática sexual fora do casamento e amplamente
combatida pela Palavra de Deus, tem tido um espaço cada vez mais comum no seio das
sociedades.
A nossa sociedade tornou-se obcecada pelo sexo. Aquilo que Deus criou para o prazer
e intimidade tornou-se instrumento para perverter a muitos.
A estrutura familiar é a mais atingida por essas práticas e o líder e discipulador necessitam de
boa estrutura e ferramentas adequadas para instruir através da Palavra de Deus o caminho
correto a ser seguido e buscar reverter alguns quadros inquietantes que ainda estar fazendo
parte da vida do discípulo.
Somos como santuários para Deus, a parte mais interna onde Deus habita, por isso devemos
nos abster de relações sexuais antes do casamento ( I Co 3:16).
Castidade significa abstenção de atividade sexual fora do casamento. Os cristãos devem dar
valor à santificação do sexo, aprender a disciplina da espera, da certeza, da esperança da
confiança e do compromisso incondicional com Jesus.
“Vamos somente prescrever que eles evitem o que está contaminado pelos ídolos, as uniões
ilegítimas,...” (At 15:20).
Pureza significa estar livre de impurezas de qualquer espécie que estraguem o gosto ou
prazer, que reduzam o poder ou que adulterem a coisa do jeito como deveria ser “Daí
retribuir-me o Senhor, segundo a minha justiça, conforme a pureza das minhas justiças
conforme a pureza das minhas mãos, na sua presença”. “com o puro, te mostra: com o
perverso, inflexível” . (Sl
18:24 e 26)
Dentro do casamento, a união sexual é natural, e saudável e prazerosa, não somente durante
um momento, mas durante toda uma vida conjunta.” Seja bendito o teu manancial, e alegra-
te com a mulher da tua mocidade”. (Pv 5:18)
Deixar as relações sexuais ilícitas antes e durante o casamento consiste em dar-nos a nós
mesmos em obediência a Deus ( I Sm 15:22b/ x 24:7)
“Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se á a sua mulher, e com sua mulher,
serão os dois uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto o que
Deus ajuntou não separe o homem” (Mc 10:7-9 / I Co 7:5).
Essas coisas podem tornar difícil a vida do cônjuge que deseja a satisfação sexual. É um
grande desafio oferecer ajuda ao casal que enfrenta situação desta natureza. Estar
devidamente qualificado é condição necessária para uma abordagem segura por parte de
qualquer líder ou discipulador.
Homossexualismo
“Com homem não te deitaras, como se fosse mulher: é abominação” (Lv
sexo.
Algumas pessoa têm declarado que o homossexualismo tem raízes em uma modificação
genética, mas não há provas substanciais disso. Os cientistas mais bem conceituados
no mundo não apóiam tal opinião por não se encontrarem provas científicas substanciais
para tais afirmações. Deus não criaria uma pessoa destinada à condenação, pois este é
o fim programado para todo aquele que vive em tais praticas( Sl 139 / Jo 3:16).
Havendo sujeição a Deus, à Sua vontade e aos Seus planos em obediência à Sua palavra,
qualquer tipo de comportamento pode ser moldado, reaprendido e reestruturado. O
perdão, a graça e a misericórdia estão sempre disponíveis.
“Ou não sabeis que os injusto não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem
impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões nem
avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”. (I
Co6:9-10).
Jesus ama os pecadores e os que são tentados a pecar. Nós que buscamos seguir os Seus
passo devemos fazer o mesmo. Se não sentimos uma compaixão íntima pelos homossexuais
manifestos ou com tendências homossexuais, devemos pedir a Deus que nos conceda tal
compaixão.
Não é fácil ser bem sucedido neste tipo de aconselhamento, mas é possível conseguir
mudanças a partir de um trabalho sério e comprometido durante todo o processo de
aconselhamento.
CONCLUSÃ
O
A eficiência, nesta primeira instância de vínculo estabelecido entre discipulador e
discípulo na célula, não está diretamente relacionada com a capacidade infalível do
discipulador em atender a todas as solicitações do discípulo, mas com a capacidade daquele
de identificar com precisão os desafios e ter a habilidade em amor e zelo de fazer bons
encaminhamentos a estes que, de forma mais precisa poderão, dar maiores e melhores
contribuições dos problemas. Nunca deixe faltar o amor, o interesse, a intercessão, o
companheirismo ao longo do processo, pois ainda que seja você a dar suporte direto em
determinada área, o vínculo do discipulado se manterá firme e em ascendência continua.
7ª LIÇÃO
O Líder e a célula principal
INTRODUÇÃO
A ateificação – um mundo sem Deus – fez o homem perder o temor a Deus. Ele achava que
poderia liderar sem ser exemplo - com isto, a liderança do homem foi enfraquecida, gerando
o machismo no homem, criando a revolta na mulher, movimento feminista e o liberalismo
para os filhos. Urge que se restaure o sacerdócio.
Todo marido é um sacerdote diante de Deus. Por que o lar precisa de um sacerdote? Porque
o lar precisa de ordem. Por isso todo sacerdote precisa reconhecer que a sua soberania
depende da soberania de Deus na sua vida.
Segundo Merrill C. Tenney, a palavra hebraica que traduzimos por “marido” significa,
em parte, “dominar”, “governar” e também “amo”, “senhor”. Como cabeça da família, o
esposo é responsável pelo seu bem-estar. Por exemplo, quando Abraão e Sara enganaram a
Faraó a respeito do seu casamento, o governante inquiriu a Abraão ao invés de Sara, que
realmente havia mentido. (Gn12:17-20)
Isso não quer dizer que o marido hebreu era um tirano que gostava de mandar na família.
Pelo contrário, ele assumia amorosamente a responsabilidade pela família e buscava atender
as necessidades dos que estavam debaixo de sua autoridade.
A postura de Jesus em relação a Sua Igreja se constitui em modelo para o sacerdote que
deseje desempenhar bem seu papel de marido.
“Maridos amai vossas mulheres...”(Ef 5:25-28).O amor do marido para com a esposa
é um imperativo divino. O referencial estabelecido aqui para o amor do marido à
esposa é o amor de Cristo pela Igreja, de forma sacrifical, voluntária e sem desistir.
1.3Prover alimento
“Do suor do teu rosto comerá o teu pão.” (Gn 3:19). É do sacerdote a
responsabilidade
de trazer o pão de cada dia para o lar. Mas a função do marido não se
restringe em prover o pão de cada dia, mas, principalmente, nutrir
emocionalmente e espiritualmente sua casa. –“Mas, se alguém não tem cuidado dos
seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel.” (I Tm
5:8).
1.4 Proteger
“Igualmente, vós maridos vivei com elas com entendimento, dando honra à
mulher, como vaso mais frágil e como sendo elas herdeiras convosco da graça da
vida, para que não sejam impedidas as vossas orações.” (I Pe 3:7). O homem deve
tratar sua esposa como companheira e parceira, não como subordinada. Portanto,
o seu chamado é para ser protetor. Ele deve cuidar de sua esposa como seu
próprio corpo. (Ef 5:28) A palavra “dando honra” fala tanto no sentido físico como
emocional e espiritual.
O sacerdote deve assumir o papel de líder espiritual do lar, estando sempre aberto
à reconciliação e à restauração. Ele deve transmitir segurança, e, com ousadia,
ministrar perdão, cura e proteção através da oração.
Que qualidades deveria ter a esposa perfeita? Que qualidades a família procurava
numa noiva para o filho? Que qualidades a mãe tentava instilar na filha,
preparando-a para ser uma boa esposa e mãe? A maioria dessas qualidades está
descrita em Provérbios 31. O poema é acróstico – ou seja, cada verso começa coma
letra hebraica diferente em ordem alfabética. Podemos chamar esses versos de
“ABC da esposa perfeita”.
A submissão do casamento não deve ser vista como algo negativo. Não
significa anulação, deixar de ter opinião ou se colocar como escrava do marido. A
base desta submissão é o fato de marido ser o cabeça (Ef 5:22-23). O parâmetro
para a mulher se submeter ao marido é a submissão da Igreja a Cristo (Ef 5:24). A
mulher respeita o marido sendo apoiadora. A Bíblia deixa claro esta ordem para a
mulher: “...e a esposa respeite o seu marido” (Ef 5:33)
A adjuntora deve priorizar sua atenção para o marido. Manter-se bem arrumada
e com aparência agradável para honrá-lo.
A mulher que ama o seu lar deve ministrar cura e integridade aos seus membros,
através de suas atitudes e palavras. A passagem de I Jo 4:19-21 demonstra que
Deus nos amou primeiro e devemos refletir este amor.
O homem foi dotado por Deus com capacidade de gerar outras vidas e em Sua
Palavra Deus diz: Os filhos são “heranças do Senhor”. (Sl 127:3). Eles devem ser a
alegria do casal, o fruto do amor no lar. Além de herança, Deus deu à família os
filhos como galardão e flechas na mão do volante. E a Bíblia diz que o homem
que tem filhos é bem-aventurado (feliz) e que não será envergonhado pelo inimigo.
Os filhos
devem:
Há recompensa para os filhos que honram seus pais, a Bíblia pontua este
mandamento como o primeiro com promessa. “E a promessa é: Para que te vás
bem e vivas muitos anos sobre a terra.” Ef 6:3. a prosperidade e a
longevidade caminham juntas com aquele que honra
seus pais.
Um filho será, com certeza, alegria de seus pais quando agir com sabedoria e com
idoneidade. Nos primeiros capítulos do livro de Provérbios, o sábio Salomão
convoca os filhos a OUVIR as instruções pois um filho obediente sempre será a
alegria de seus genitores. Pv 15:20: “Filho meu, ouve...” (Pv 1:8,10,15 / Pv 2:2 /
Pv 3:1,11, R21 / Pv
4:1)
Todo cristão, como pai, necessita caminhar segundo o modelo de seu Pai, que é
Deus de todo o Universo e a quem todas as coisas nos Céus e na terra são
submissas. O pai hebreu antigo, juntamente com a esposa, devia ensinar “ a
criança no caminho em que deve andar...”(Pv 22:6). O pai também era responsável
por transmitir aos filhos, toda lei escrita. Ele era admoestado nestes termos:” Tu as
inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo
caminho, e ao deitar e ao levantar´te. Também as atrás nas tuas mãos por sinal e te
serão por faixa entre os teus olhos. E as escreveras nos umbrais da tua casa e nas
portas.” (Dt 6:7-9)
INTRODUÇÃO: