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Dimensi. Térmico e Dinâmico - Se PDF
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912 - EFTERMDIN
2 x 15000
In = = 125,6 (A)
3 . 138
2 x 15000
Inmax = = 132,2 (A)
3 . 131,1
5000 V2
Vamos adotar SB = 100 (MVA), assim : SK= = 50 (pu), considerando que : Sk=
100 Z
V2 1
Zk= ou , Zk= = 0,02 (pu)
Sk 50
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0,02 (pu)
0,2925(pu)
I”k = I’k = IK
Consequentemente Sk”= S’k = Sk = 5000 (MVA)
5000
I”K = I’k = IK = = 20,9 (kA)
3& . 138
Devemos determinar ainda o valor da corrente de impulso no barramento de 138 kV.
IS =x . 2 . I”K (kA)
Vamos adotar x = 1,8 (Fator de Assimetria)
IS = 1,8 x 2 x 20,9 = 52,25 (kA)
Desta forma podemos resumir os valores de curto circuito na barra de 138 kV como
indicado a seguir:
2.4.2 Cálculo das correntes no barramento de 13,8 kV (3∅).
Já calculamos o valor da reatância até a barra de 13,8 kV.
S”k = S’k = Sk = P B
=
100
= 341,88 (MVA)
X eq 0,2925
Sk 341,88 x 103
Ik” = = = 14,30 (kA)
3 . Un 3 . 13,8
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IS = 35,75 (kA)
Resumindo os valores das correntes de curto-circuito na barra de 13,8 kV, teremos:
Ikm = I”k. m + n
I”k.= Corrente de curto-circuito subtransitória
m = Fator que leva em consideração a componente de corrente contínua.
n = Fator que leva em consideração a componente de corrente alternada.
Os valores de m e n são obtidos a partir dos gráficos mostrados nas figuras (3) e (4).
Os valores de m e n são determinados em função dos seguintes elementos:
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x = Fator de impulso
m
t = tempo de desconexão (t = 0,60 [seg])
FIG 3
FIG 4
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A seção pode ser obtida por meio de gráficos ou a partir da equação abaixo, na qual os
gráficos estão baseados:
Ikm . 1000 t
A= [mm2]
C. ρD
4,184 Ln {1 + α (t max - t1)}
ρ r .α
Onde:
A= Seção condutora procurada [mm2]
Ikm = Corrente curto-ciruito permanente em (kA)
t= Tempo de desconexão em (seg)
C= Calor específico para cobre: 0,0925 (cal gr -1 ºC -1)
para alumínio: (0,217 cal gr -1 ºC -1)
ρD = densidade para: 8,9 (gr. com -3)
para alumínio: 2,7 (gr . cm -3)
ρr = Resistividade em Ω.mm2 . m -1 a uma temperatura t 1 º C
sendo: ρr = ρ20 [1 + α (t1 - 20])
ρ20 = Resistividade a 20º C α = 0,004
para cobre: 0,0178 ( Ω.mm2 m -1)
para alumínio : 0,0286 ( Ω.mm2 m -1) t1 = Temperatura inicial em º C.
t max = Temperatura max º C
A = 7,0 x Ik x t (mm2)
O cabo deverá ter uma seção maior ou no minimo igual ao valor acima.
o cabo adotado tem as seguintes características:
Bitola: 120 (mm2)
A: 120 (mm2)
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In = 100A → I th = 200 In → I th = 20 kA
In = 150A → I th = 140 In → I th = 21 kA
In = 200A → I th = 100 In → I th = 20 kA
In = 300A → I th = 70 In → I th = 21 kA
ou podemos elaborar a seguinte tabela:
Ith = ( ) In
2 84 56 25
3 125 84 42
4 167 112 56
5 209 140 70
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- Classe de tensão: 15 kV
- Tempo de desligamento: 0,60 seg
- Corrente permanente de curto-circuito = 14,30 (kA)
b)Instalação em canaletas:
b1) 3 cabos unipolares em plano,382 (A)
b2) 3 cabos unipolares em trifólio, 355 (A)
b3) 1 cabo tripolar, 340 (A)
c)Instalação em eletrodutos:
c1) 1 cabo unipolar por eletroduto em plano, 396 (A)
c2) 3 cabos unipolares em trifólio, 344 (A)
c3) 1 cabo tripolar, 313 (A)
conclui-se que o cabo com uma seção S= 120 (mm2), pode conduzir no máximo 450
(A), valor abaixo da corrente nominal do circuito, devemos adotar uma seção condutora
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Devemos verificar os valores dos esforços mecânicos nos diversos condutores que
compõem o barramento da subestação.
As expressões a seguir se destinam a condutores rigidos, tais como tubo. Para cabos
os esforços são determinados através de gráficos (tridimensionais).
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at
A lt A’
CORTE AA’
lt.(is ) 2
Ft = 2,04 x 10 -2 [kgf]
t 2 .at
Onde t é o número de barras que compõem cada fase.
A estas duas forças corresponderão duas tensões de trabalho.
Esforço Permissível
Cálculo do comprimento máximo admissível para tubos de cobre usados em 138 kV.
Vamos utilizar na interligação entre os equipamentos tubos de cobre, fazendo uma
conexão rígida entre os equipamentos.
De acordo com o esforço térmico devemos utilizar um tubo cuja seção deve ser no
mínimo igual a: S = 113 (mm2)
l
Fh = 2,04 x 10 -2 x i s2 (Kgf)
a
Onde:
l = distância entre apoios (cm)
a = distância entre condutores (cm)
ou a tensão:
Fh x l
σh=
12 W
Para o comprimento máximo σh = 2 x σ 0,2
Daí concluímos: σh = 4000 [Kgf/ cm2]
l l
σh = 2,04 x 10-2 x i s2 x
a 12W
Vamos considerar inicialmente como 3,0 (m) o valor da distância entre fases.
l2
4000 = σh = 2,04 x 10-2 x (52,25)2 x
12 x 300 x 0,60
S = 273 (mm2)
Diâmetro externo = 32 (mm)
Espessura da parede = 3 (mm)
Diâmetro interno = 26 (mm)
In = 800A
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W = 1,82 (cm3)
σ 0,2 = 2000 Kgf/ cm2
σh = 4000 Kgf/ cm2 (2 x σ 0,2)
IS = 35,75 (kA)
a = 30 (cm) (distância entre fases, tirada do próprio transformador, buchas de média
tensão)
l 2 l
σ h = 2,04 x 10-2 x is . (Kgf/ cm2)
a 12W
l2 IS2
σh = 2,04 x 10-2 x . (Kgf/ cm2)
a 12 W
σ h . a .12 . w
l = 2
2,04 x 10 -2 x I s
4000 x 30 x 12 x 1,82
l = (m)
2,04 x 10-2 x (35,75) 2
l ≅ 2,60 [m]
Poderíamos usar ainda, barras de cobre com as seguintes
características:
10
Y
F
40 (mm)
Y’
300 300
Dados básicos :
S = 400 (mm2) ,
In = 760 (A)
Wy= 0,667 (cm3)
σh = 4.000 (Kgf/cm2)
σ0,2= 2.000( Kgf/cm2)
σ h . a .12 . w
l = +2
2,04 x Is x 10- 2
4000 x 30 x 12 x 0,667
l = m
2,04 x (35,75) 2 10-2
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l = 1,92 [m]
Em 138 kV
l = distância entre apoios 360 (cm)
a = distância entre fases 300 (cm)
360
Fh = 2,04 x 10-2 (52,25)2 .
300
Fh = 67 (Kgf)
Em 13,8 kV
l = distância entre apoios 260 (cm)
a = distância entre fases 30 (cm)
260
Fh = 2,04 x 10-2 (35,75)2 .
30
Fh = 219,8 (Kgf)
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E n1
n1 = +1
E ni
Cadeia de ancoragem
E n1
n2 = +2
E ni
Onde:
n1 , n2 = número de isoladores
En1 = tensão máxima de serviço
Eni = tensão de cada isolador
No nosso caso usaremos: (vide catálogo VIFOSA) isolador de 10” (254 mm) de
diâmetro, tensão 17,5 kV (Eni = 17,5 kV)
Assim Teremos:
En1 =
145 145
n1 = + 1 = 9,3
17,5
kV 145 Adotaremos para as cadeias de isoladores de
n2 = + 1 = 10,3 ancoragem e suspensão: 10 isoladores
(tensã 17,5
o
máxima de serviço)
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L0 a
2750
F1
F2
α
L’0
L’0 b
8500
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750
σ0 = = 6,25 (Kgf/ mm2)
120
70
cosα= =0,046
702 + 4.7502
Assim teremos:
f1 = 2 . 0,046 = 0,092
f1 = 0,10 (m) = 10 (cm)Ø
b=a-4
b 2 .g b2γ
f= b=
8 .H 8 .σ
onde:
b = vão em (m)
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F’r
γ
f . v = d. pv (Kgf/m)
fv = 14,50 x 127 x 10 –3 = 1,450 x 1,27 = 1,8415 (Kgf/m)
1,8415
fv = = 15,35 x 10 –3 (Kgf/m. mm2)
120
1,138
Pc = = 9,48 x 10 –3 (Kgf/m. mm2)
120
1,138
γ= = 9,48 x 10 –3 (Kgf/ m mm2)
120
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Temos agora todas as medidas para fixar a posição dos diversos equipamentos, e
determinação das plantas e cortes.
f
dm
f
h1
h2
h ≥ 3 cm/ kV, sendo a distância entre a parte viva mais baixa, correspondendo a uma
tensão disruptiva, do ar, da ordem de 21 (kV/cm).
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No caso de uma instalação cuja tensão nominal é de 13,8 kV, a tensão máxima de
serviço é de 145 Kv. Assim teríamos:
h ≥ 4 a 5,5 cm/kV. (No Brasil é uma norma corrente usar 5,5 cm/kV).
Assim para 138 kV teríamos:
h = 5,5 x 145 ≅ 8,0 (m)
OBS.: Cálculo da flecha dos condutores não considerando o peso das cadeias de
isoladores:
−3
(24) 2 x 20,38 x 10
F1 = = 0,235 (m) = 23,5 (cm)
8 x 6,25
−3
(12) 2 x 20,38 x 10
F2 = = 0,0587 (m) = 5,87 (cm)
8 x 6,25
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Essa variação obedece à lei de Hooke: "as deformações elásticas são proporcionais às
tensões aplicadas".
Sendo E [kgf/mm2] o módulo de elasticidade do condutor e S [mm2] a área da seção
transversal, a deformação elástica em virtude da variação da força de tração será
L1 (T02 + T01 )
ES
Portanto a variação da temperatura do condutor provoca uma variação total em seu
comprimento igual a
L1 (T02 − T01 )
L2 – L1 = L1αt (t2 – t1 ) +
ES
Antes da variação da temperatura, o comprimento do condutor era de acordo com a
Eq. (1.21),
A
L1 = 2C1 senh
2C1
A
L2 = 2C2 senh
2C 2
sendo, respectivamente,
T01 T
C1 = e C2 = 02
p p
A A
L2 – L1 = 2[C2 senh – C1 senh ]
2C 2 2C1
L1 (T02 − T01 ) A A
L1αt (t2 – t1 ) + = 2[C2 senh – C1 senh ]
ES 2C 2 2C1
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A
C 2 senh
1 2C 2 (T02 − T01 )
t2 – t1 = [( -1) – ]
αt C1 senh
A ES
2C1
Exemplo
Um cabo Oriole foi estendido entre dois suportes, distanciados entre si 350 m, a uma
temperatura de 20 °C, com uma tração horizontal de l 545 kgf. Qual será o valor da
tração nesse cabo quando ocorrer um abaixamento de temperatura de 25 °.
Solução
A 136,78
C2 senh = 1,27943T02senh =M
2C 2 T02
10 6 M
t2 –t1 = ∆t = [( - 1) – N]
18 175,22721
Para ∆t = -25 "C, dando diversos valores a To,, obteremos valores para ∆t, como
mostra a tabela, até a convergência com o grau de precisão desejado:
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pA 2 2
8( )
8f 2 8T01
L1 = A + =A+ =
3A 3A
p 2 A2
L2 = A(1 + ),
24T012
p 2 A3 1 1
L2 – L1 = ( 2 - 2 ),
24 T02 T01
L1 (T02 − T01 ) p 2 A3 1 1
L1αt (t2 – t1 ) + = ( 2 - 2 ),
ES 24 T02 T01
Como a diferença entre os valores dos vãos a e dos comprimentos dos cabos L1 é
muito pequena, podemos efetuar a substituição do L1 na equação acima que tomará a
forma
ESp 2 A 2 ESp 2 A 2
T 3
02 +T [2
02 + ESαt(t2 + t1) – T01] =
24T012 24
que, como vemos,é uma equação incompleta de 2º grau, para cuja solução tambéem
são necessários processos iterativos, porém de resolução mais fácil e rápida.
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Solução
ESp 2 A 2 ESp 2 A 2
T 3
02 +T [2
02 + ESαt(t2 + t1) – T01] = 2.000
24T012 24
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