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1) CONCEITOS
1.1) Constante de equilíbrio
1.2) Volatilidade relativa
1.3) Refluxo mínimo e número mínimo de estágios teóricos
1.4) Destilação multicomponente
2) PRATOS
2.1) Pratos valvulados
2.2) Inundação
2.2.1) Previsão da inundação
2.2.2) Tipos de inundação
2.2.3) Downcomer backup
2.2.4) Downcomer chock
2.2.5) Downcomer sealing
2.3) Arraste por limite do sistema
2.4) Eficiência
2.5) Formação de espumas
2.6) Pratos X Recheio
2.6.1) Aplicações típicas de recheios
2.6.2) Aplicações típicas de pratos
2.6.3) Comparação entre pratos e recheios
2.6.4) Baffled trays X grid
3) RECHEIOS
3.1) Histórico
3.2) Capacidade
3.3) Eficiência
3.4) Inundação
3.5) Recheios estruturados - cuidados
4) LEITOS DE LAVAGEM
4.1) Vazões nos leitos de lavagem
4.2) Altura de zonas de lavagem
4.3) Balanço de energia nos leitos de lavagem
4.4) Redução de coqueamento em leitos de lavagem
5) DISTRIBUIÇÃO DE LÍQUIDO
5.1) Avaliação de distribuidores
5.2) Efeitos da distribuição de líquido
5.3) Tipos de distribuidores de líquido
6) BOCAIS DE CARGA
6.1) recomendações de velocidade
6.2) recomendações de arranjo de bocais
6.3) problemas referentes a bocais
7) BOCAIS DE SAÍDA DE LÍQUIDO
11) INSTRUMENTAÇÃO
12) CONTROLE
13) REFERÊNCIAS
PRACTICAL DISTILLATION TECHNOLOGY SEMINAR – HENRY Z. KISTER
1. CONCEITOS DE DESTILAÇÃO
Volatilidade relativa: αi = Ki
Kj
0,45 x
.
O componente i passa de uma concentração de 0,45 na fase líquida para 0,70
na fase vapor --> há um grande salto de concentração de i na fase vapor,
portanto é facil separar este componente por destilação, sem a necessidade de
muitos estágios teóricos.
N estágios
Prática de projeto : RR = 1,2 a 1,3 RR
mínimo
Geralmente, RR mínimo =
Componentes chaves : são aqueles que aparecem tanto nos produtos de topo
como de fundo, e servem para definir a eficiência de separação.
F ração
m o lar C4 C3
N ú m ero d e E stágio s
2. PRATOS
“capa”protetora +
disco --> menor taxa de
corrosão, mas também apresenta
problemas
A1 = área do furo
A2
A2 = área do cilindro
Normalmente
2.2. Inundação
ρg
C SB = u flood *
ρ −ρ
l g
S
C SB = K * K = f ( propr. físicas, diâm. furos )
hct
∆P do prato
∆P abaixo do downcomer
Critérios para cálculo da inundação por “DC chock” ( Referência 1, página 288 )
: Não há programas (softwares) que calculem este tipo de inundação!!! KISTER
recomenda adotar os critérios descritos na referência 1:
Em partidas de unidades: Líquido desce pelos furos dos pratos e o Vapor sobe
pelos downcomers.
Se a velocidade do vapor for elevada => o líquido não desce pelo downcomer
(teremos dumping).
vertedor de entrada
1” prato
3”
2 ft 1/4”
VALVE TRAYS SIEVE TRAYS
Referências :
• Kister, H.Z & Hower Jr, T.C., Unusual Operation Histories of Gas Processing
and Olefins Plant Columns,. Plant/Operations Progress , july/1987 , pg 151
a 161.
• Manual de operação do Kister (Referência 2, páginas 183-186)
flood A
2.4. Eficiência
Pratos Normais:
Áreas Mortas
Há um gradiente de concentração
Eficiência = 70 % do componente i no líquido,
devido à má mistura
Há um único coeficiente de
transferência de massa ao longo
do prato
vap. vap.
vap. vap.
A B
A B
Vapor do
Vapor do
prato abaixo
prato abaixo
Líquido para o
Líquido para o
prato abaixo
prato abaixo
Figura 1 Figura 2
Fig.1 : O vap A é mais leve que o vap B. O vapor B está em equilíbrio com o
líquido que desce do prato. O líquido que chega ao prato tem menos leves que
o líquido que sai do prato. Logo eficiência > 1,0 !!!!
que não ocorre com os pratos de alta eficiência. Logo, pratos de alta eficiência
são menos eficientes.
EXEMPLO 1:
Retificadora de águas ácidas --> volatilidade relativa alta, viscosidade alta, logo
a eficiência é baixa.
Observar que não é interessante trocar pratos por recheios em torres com
produtos muito leves: a eficiência dos pratos é próximo a 100 %, e do recheio é
menor !!! Pode se chegar a casos em que, para o mesmo número de estágios
teóricos, a altura de torres com recheios fique maior do que com pratos.
EXEMPLO 2 :
• µmédio ~ 0,2 cP
• α~2
• α.µ ~0,4 ---> eficiência +- 63 %
Nestágios
(eficiência)
100 % medido => estamos numa região de alta eficiência, e muito sensível
a balanços térmicos !!!
Qualquer erro de 5 % na carga térmica do reboiller ==> grande
variação no N estágios.
Qualquer erro de 5 % na vazão de refluxo (normal) => erro de
20 % na eficiência.
projeto
60 %
Refluxo
Referência: Barber & Wijn, I.Chem.E. Symp. Ser.56, p.3.1 – 3.15, 1979
Por outro lado, a área aberta em uma torre recheada é normalmente maior do
que 50% o que leva a valores de perda de carga típica de 0,04 psi por estágio
teórico para os recheios randômicos e metade deste valor para os recheios
estruturados.
• Torre de vácuo
• Revamps
• Sistemas Corrosivos
• Destilação em batelada
• Flexibilidade (Turndown )
• Torres Complexas
• Previsão do Desempenho
• Menor peso
splash baffle
picked-fence weir
(*) Isso ocorre porque estamos trabalhando com vácuo. Com pressões acima
da atmosférica, não há grandes ganhos.
• Ref: Kister, H. Z. & alli, How do Trays and Packings Stack Up? Chemical
Engineering Progress, fev/1994, pags.23-32.
Neste artigo, todos os dados foram obtidos experimentalmente pela FRI e pelo
FAIR.
• C3 SPLITTER :
• com bomba de calor ==> recheio estruturado reduz a ∆P e aumenta a
recuperação de calor do compressor
• convencional ==> pratos geralmente apresentam maior eficiencia que
recheio
• Comparação de capacidade
HETP
trays
packing
Flow
• Fracionadora de UFCC
Tomar muito cuidado com o suporte dos baffles, que podem gerar coque e
derrubar as chicanas:
Vapor
Vapor
GRIDs podem dar melhor troca térmica, mas desde que se tenha uma boa
distribuição do vapor. Deste modo, se você não tem boa distribuição de vapor,
nunca utilize GRID.
3. RECHEIOS
3.1. Histórico
É por isso que ainda se usa Pall Ring e Selas. Todas são variações destes
dois.
3.2. Capacidade
Cs
V Vapor
∆P leito/ft leito
L Líquido
PRATOS LÍQUIDO
• Se você usa o método de STRIGLE (1987) => use Fp do STRIGLE (Só tem
p/NORTON Packing)
• Se você usou o método da HYPROTECH => use Fp da HYPROTECH
• Referência: Referência 1, páginas 638 a 650.
ECKERT → LOG/LOG
STRIGLE → MONO/LOG → ORDENADA: G2 .F.ϕ.µ0,2/ρg .ρc .gc ≅ Cs .Fp0,5
.µ0,05
3.3. Eficiência
Devido a tensão
superficial afetar
a molhabilidade
30 o
X corrugated structured packing:
Possuem alta capacidade.
Devido ao menor ângulo,
o escoamento do líquido
é mais fácil.
250X
1,1 m
4 estágios 2 ~ 2,5 1,62+1,66 = 5,0
1,0 m 2Y teóricos 3,30 (problema)
• 2X => 200 ft2 / ft3 ===> HETP = 23,7 in x 1,35 ( safety factor for X)
• 250X => 250 x 0,3048 ==> HETP = 1200/ap + 4 ===> HETP = 19,8 in
KISTER recomenda usar recheios de 1” e maiores, nunca menor que 1”. Para
1” ===> ∅min torre = 8”
OBSERVAÇÕES:
3.4. Inundação
Retification Section ∆P
2
KISTER aconselha utilizar 2 pressure gauge para ter certeza da medição, com
as seguintes precauções:
PI PI
dP
dP dP
dP
Em torres de vácuo, nada opera bem, somente com manômetro de vácuo, com
coluna de mercúrio. Não use um manômetro de água. dPCell não opera bem
em torres de vácuo devido ao coqueamento, condensação e vaporização das
amostras. Nunca confie em dPCell eletrônicos em serviços com vácuo !!!
Use manometro de mercúrio com uma das extremidades fechadas. Não use
medições relativas a pressão atmosférica, porque variações nas condições
atmosféricas afetam as medições.
tempo
∆P (1) ∆P (3)
Referência Referência
tempo tempo
∆P ∆P (4)
(2)
Referência Referência
tempo tempo
Este método também funciona para packing. Referência : KISTER, H.Z. & alli –
Ïmprove Vacuum-tower performance”- Chemical Engineering Progress,
September 1996, pg. 36 – 44.
• Instalação
• 316L e 317L ==> melhor para torre a vácuo com acidez naftênica, mas
Molibdênio resiste melhor.
• Outro grande problema de recheios estruturados é que não dá para lavar o
leito antes de parar a unidade, pode ocorrer combustão espontânea. Há
unidades que instalaram um distribuidor especial só para lavar o leito em
paradas. Na Petrobrás, estão sendo instalados termopares para monitorar a
parada das unidades. Algumas refinarias européias usam KMnO4 para
oxidar S e lavar antes da parada.
4. LEITOS DE LAVAGEM
EXEMPLO 1:
Caso 1 : torre com 25 ft de diâmetro e leito de lavagem tipo grade de 3 ft: 50%
de vaporização, vazão vaporizada = 85. Logo, vazão total a ser vaporizada na
zona de flash = 485. A vazão de lavagem do leito será de 0,4 GPM/ft.
EXEMPLO 2:
Numa torre a vácuo, o projeto original instalou pratos do tipo grade de 2,5 ft na
zona de lavagem, em 1979.
Isso pode ser explicado porque a vazão de líquido de lavagem está, na nova
condição, vaporizando e reduzindo a temperatura do leito. Na condição
anterior, toda a corrente de líquido de lavagem estava sendo arrastada pelo
leito para a panela de gasóleo.
minutos. Repita 3 vezes, até que não seja mais detectado coque na zona de
lavagem.
3. Checar a temperatura de saída do forno com a temperatura de zona de
flash
4. Acionar o sistema de óleo de lavagem assim que partir a unidade de vácuo,
mesmo que esteja fria.
5. Meça diretamente o arraste antes da parada da unidade.
proteção
termopar
vapor
5. DISTRIBUIÇÃO DE LÍQUIDO
Só há uma maneira de se
assegurar que os bicos
funcionam: copiar o projeto
de um bico que já funcione.
Tome muito cuidado com os
vendedores.
O subresfriamento do
líquido nos distribuidores
spray leva à redução do
ângulo do spray, de 120 o
para 60 o e levando ao
coqueamento do leito.
Atualmente, está se
utilizando bicos de 90 o de
abertura, com mais bicos e
menor ângulo de colapso.
Sprays não tem bom turndown (2:1, no máximo). Quando os sprays estão
operando com elevada perda de pressão, podem gerar névoa e ocorrer o
coqueamento do leito. Se ∆P ~ 40 psi, já é indício de problema.
KISTER afirma que não há motivo para trocar pratos por recheios em torres
atmosféricas.
O F.R.I.:
F.R.I. --> é um órgão não lucrativo. Cerca de 90 sócios pagam 4.000 a 6.000
US$/ano. a receita anual é de US$ 2,5 milhões, para efetuar testes
relacionados com internos de torres.
L/V Variation-
Pinching
Lateral Mixing
f (Dt / dpacking) DIAMETER &
HEIGHT
Liquid non-uniformity
f (distributor, packing, dp, L)
Por causa disso o distribuidor tipo orifice não tem bom turndown.
SIDE 1 SIDE 2
H Q H Q
1,5” 1,2” 1” 1” diferença de 20% na vazão de líquido(*)
9,5” 3,08” 9” 3” diferença de somente 2% na vazão de
liquido
Critérios:
• entupimento do distribuidor
• subdimensionamento dos coletores
• ondas na superficie do liquido
• gradiente de liquido na superficie do liquido
EXEMPLO 1 :
H <= 7 metros ou 20 ft
n < 10 estágios teóricos
EXEMPLO 2 :
A B A coluna B
possui eficiência << A,
devido à má distribuição.
7,0 m
Se colocarmos
distribuidores de
14,0 m liquidos, perdemos
apenas 1m para o
distribuidos.
1m de
distribuidor é bem
melhor que 1m de
recheio!!!
Contudo, estes recheios dão boa distribuição de vazão de liquido, mas não
“consertam” a concentração do liquido e continuamos a ter problema de
PINCH.
Esta figura mostra a vazão de liquido que passa pela parede da coluna, devido
à má distribuição.
água
Recuperação da Soda
vapor água
vapor
água
feed 50 mm
downcomer box 50 mm
Feed Liquid
feed
O que fazer ? extender os tubos ao longo das caixas dos coletores com tubos
furados para evitar o gradiente:
caixa de coletores
tubos furados
6. BOCAIS DE CARGA
• Retorno de refervedores:
• Se o bocal de retorno do refervedor ficar abaixo do nível de líquido da
torre:
• Se a camada de líquido for pequena, teremos má distribuição de vapor,
com ocorrência provável de arraste e inundação do leito.
• Se a camada de líquido for grande, teremos a formação de bolsões de
vapor, com possíveis danos estruturais.
• NUNCA deve haver líquido da zona de flash sendo direcionado para baixo!!!
(ver exemplos na Referência 2, página 85)
Liquid Liquid
P = 14,7 psia
H2O H2O
ar ou nitrogênio
ar ou nitrogênio
vent
Hidroc.
LC
água
# 100 Reflux
#1
Reboiller
FEED
FEED
A A’
tempo de tempo de
residência residência
~3a7s ~ 1 minuto
líquido
Porém temos um problema: Se a linha não for bem dimensionada, podemos ter
um DC SHOCK na linha, com o vapor tamponando a saída do líquido.
EXEMPLO 1:
Para saber qual o diâmetro adequado da linha, utilizar a figura abaixo : (Ref.:
página 94 do Manual de Operação)
Diâm. linha, in
Problem
OK !!!
L, gpm
Pode ser utilizado para qualquer linha de retirada de pratos onde você tem
menos de 30 seg. de tempo de residência. (Quando você não eliminou o vapor
absorvido).
Vapor
4”
vent
1”- vent
3”
Q = 110 gpm
• Causas:
- Riser overflow in chimney chanels
- v ~ 600 gpm/ft2
- Aumentando refluxo => aumento no nível de líquido no chimney tray
==> Redução na eficiência
- downpipes not sealed.
O gama scan não é difícil de aplicar e não apresenta erros !!! Os erros que
geralmente ocorrem se referem à interpretação dos resultados.
O problema pode ser flooding por jet flood (problema no Vapor) ou DC backup
(problema no líquido). Em ambos os casos, ocorre aumento de altura de
espuma e flooding, que pode começar no 1º prato ou no 4º prato e inundar.
A informação básica obtida é que o scan com resultado em linha tracejada foi
realizado para uma condição de operação com 30% da carga. A linha contínua
representa uma operação com + 10% de carga de líquido e do vapor. Ora, com
apenas 40% da capacidade, o prato está longe da inundação, e só pode ser
flooding por problema do DOWNCOMER.
Vapor limpo
5 Formação de
espuma estável
prato prato
5
Vapor limpo
prato prato
Figura 2: Gamma scan através do “downcomer”, paralelo ao vertedor após aumento de seu
volume
X 2o gama scan
X 1o gama scan
L
3 6
Vapor -> o vapor “escolhe” a região de menor
coluna de líquido. Isto acarreta em aumento da
velocidade do vapor, com arraste de líquido
(gotas) para o prato de cima : Entrainment.
EXPERIÊNCIAS DE CAMPO
• Ahole > 11 %
• LFP/TS > 2 => quanto maior o comprimento de líquido em relação ao
espaçamento de pratos, menor é o ângulo de escoamento do líquido, e
torna-se mais fácil ocorrer a sua laminação com o vapor:
v
v
α1
l α2
l
LFP
1 passe LFP
2 passes
α1 < α2
arraste 1 > arraste 2
• L > 50 m3/m.h
• P < 70 psia
• Aumenta muito se a Ahole for aumentada. Como exemplo, se utilizarmos
válvulas com maior área de furos para tentar resolver o problema, na prática
estaremos piorando.
DAVIES afirma que se o gradiente hidráulico no prato for menor que 0,4 * ∆P
válvula sêca (hd) , não teremos problemas de plugging do vapor (vapor cross
flow channeling)
EXEMPLO 1: Kister, H.Z , Larson, K.F & Madsen, P.O. –“Vapor Cross-flow
channeling on Sieve Trays : Fact or Myth ? “- Chemical Engineering Progress,
nov/1992.
IDEAL FABRICANTE
ΤΙ
test holes
ΤΙ
calibration holes (enfiar um
TI e comparar com termopares)
T real
calibration curve
Evidentemente este método é bom para torres recheadas, mas não para C3
Splitter (o ∆T ao longo da torre é baixa, qualquer variação de temperatura =
erro). É melhor para torres fracionadoras.
150 oF
Está ocorrendo condensação
tota dentro dos tubos, logo
a linha de saída deve estar
sub-dimensionada.
103 oF
100 oF
~ zero
FC
50 MM BTU/h
FC
100.000 lb/h
500 ºF LVGO
350 ºF
FC
50 MM BTU/h
FC
300.000 lb/h
HVGO
60.000 lb/h
Q LVGO = (HV,500 ºF – hL, 350 ºF) * 100.000 = 200 BTU/lb * 100.000 lb/h
= 20 MM BTU/h = calor para condensar o LVGO
Refluxo (R)
# 35
L = R = NP V = FRN + HN + W
Nafta pesada (NP)
# 23
Refluxo
circulante TPA
# 20
L = ∆H TPA / λ = D V = D + (FRN + HN +W)
# 11 Diesel (D)
Refluxo
circulante BPA
#9
#8 L = ∆H BPA / λ V = L + (D + FRN + HN +W)
#5
Vapor
Produto de fundo
• O prato de retirada total foi selado com soldas, porém mesmo assim
apresentou problemas, porque as chaminés foram instaladas muito próximas
do downcomer e o vapor que sobe entra em contato com o líquido que
desce pelo downcomer, ocasionando a perda de fracionamento.
Arquivo Curso de destilação.doc – Criado em Página 68 de 90
20/3/2008 08:02:00
PRACTICAL DISTILLATION TECHNOLOGY SEMINAR – HENRY Z. KISTER
FEED
240 oF feed
9. Simulação
• GRAYSON STREED
Boa para :
• SRK & PR
- Em geral : Wilson
- Imiscíveis : NRTL, UNIQAC
- Grandes diferenças de temp. em relação aos dados – UNIQAC
- Sem dados – UNIFAC
- Para frações pesadas de petróleo, pode-se utilizar GS, mas Kister prefere
IGS.
- BK10 – é bom para unidades a vácuo. Porém, o BK10 utilizado em
simuladores (ASPEN, HYPROTECH e SIMSCI) apresentam problemas nos
pseudo-componentes. Portanto, NÃO UTILIZAR este modelo.
Temperature
∆ = 30 oC => OK
∆ = 30 oC => NOT OK
Stages
Conclusão:
Em zonas de lavagem :
- utilizar Aorifício ~10 % área ativa (reduzir diam. orifício)
- Minimizar "weeping"
- Tomar cuidado com a selagem do "downcomer" !!!
Quando foi feito o gráfico de Mc Thiele => Há “PINCH” no interreboiler => Não
é aplicável !!
No fim, só foi implementado o splitter de carga e pratos de alta capacidade.
Vapor superqueecido
splitter Flash3
Slop
Flash2 Wax
RV
Problema: A água estava saindo com o glicol e não com os inertes. Era
esperado que a água saisse com os inertes porque é mais leve que o glicol.
glicol
charge
residue
Concentration
residue glicol
water
water
#2
glicol --> produto com
menor quantidade
charge
de água.
Para não perder o
fracionamento com o
resíduo --> aumentar
o REFLUXO.
Há casos em que se
observou problemas
de arraste de pesados
no side-draw sem
ocorrer problemas
residue de flooding
12” 12”
30” 6” espuma 6”
wash section
washing oil
@ (340 oC)
caixa de mistura
COMPUTER ACTUAL
CAPACITY ↑ + 30 % + 17 %
∆P Flooding 1,0 - 1,5 0,65
ECKERT estava errado? Não. Lembrar que o método dele foi para 2” PALL
RING, não para os leitos novos!!!
gas rate Cv
0,90
#3
0,45
#2
#1
10 20 30 40 50
Os dados acima são obtidos experimentalmente, porém obtidos
water em ensaios com leitos abertos para a atmosfera, onde o ∆P no leito
é medido no ponto de flooding. Evidentemente, a expansão para
a atmosfera leva a resultados diferentes que torres operando
pressurizados !!!
∆P, mmHg
16
x
12
início de flooding
8
x
4 x x
Vazão de carga
Cv
0,45
Trocou p/recheio => OK. Mas poderia ser resolvido ↑ DOWNCOMER . Mas
aumentando a Área do downcomer a Área ativa reduzirá. Não poderia reduzir a
capacidade? Não, pois geralmente o que limita a capacidade da torre é a Área
do Downcomer, e não a AATIVA.
Referência: Sadeq, Duarte & Serth, “AIChe Meeting Paper”, Miami Beach,
nov./1995.
Ref.: Kister, H.Z. & Hower Jr., T.C. – “Unsual Operating Histories of Gas
Processing and Olefins Plant Columns” – Plant/Operations Progress (vol 6
num. 3) julho/1987, páginas 151 a 161.
Nafta Leve
Nafta Pesada
Em 1993, o ponto final do produto de topo (nafta leve) foi reduzido de 340 oF
para 295 oF. Isso possibilitou um aumento de carga de 110.000 para 120.000
bpd.
Suspeitas:
• Danos ou plugueamento do leito?
• Danos ou plugueamento do spray ? – a perda de carga foi medida e o ∆P
estava somente um pouco abaixo do catálogo.
• Danos ou plugueamento do prato de retirada ?
Entrada de
refluxo
Possíveis problemas:
- corrosão do recheio, pois a temperatura deveria ser mais uniforme
- spray não está operando adequadamente (mais provável)
- chaminé está com problemas de arraste (impossível, pois se fosse
arraste, o perfil de temperaturas seria diferente na seção de baixo,
mas na seção de cima seria mais homogêneo, devido à mistura do
líquido no recheio)
O acúmulo de depósitos no último prato de uma torre foi contornado pelo by-
pass do líquido que desce pelo prato. A melhor opção seria o by-pass do vapor.
by-pass de vapor
by-pass de líquido
O ∆P tray medido foi de 6,5”, com 13”de h líquido e 26”de hdc; para esta perda de
pressão, estamos utilizando somente 5,5 ft2 de área ativa, ou seja, os depósitos
reduziram a área ativa para a passagem de vapor.
Arquivo Curso de destilação.doc – Criado em Página 84 de 90
20/3/2008 08:02:00
PRACTICAL DISTILLATION TECHNOLOGY SEMINAR – HENRY Z. KISTER
Foi instalada uma tubulação com diâmetro de 1,8 ft2 para by-passar a fase
vapor e dar a perda de carga adequada. A finalidade foi não parar a torre para
limpar o prato.
Foi efetuado um gama scan, que mostrou que os pratos haviam sumido.
A torre foi parada para reparos, e constatou-se que os pratos estavam intactos.
Não houve o cuidado preliminar de se medir os pressões e temperaturas,
Foi calculado o Cfactor, que indicou 0,03 ft/s. O Cfactor do sistema é de 0,40.
Estava ocorrendo, na ocasião, um fenômeno de weeping ou dumping. O
turndown medido foi de 12, quando pratos valvulados apresentam turndown de
4. Os pratos estavam trabalhando sêcos.
O gama scan não diferencia pratos secos de pratos inexistentes. Para checar a
presença ou não de pratos, antes de abrir a torre, recomenda-se injetar vapor e
efetuar novo gama scan.
Dtorre
0,3 * D torre
11. INSTRUMENTAÇÃO
PI
12. CONTROLE
Referência 2, capítulo 16
OBSERVAÇÕES :
EXEMPLO 1:
Condenser
FC
FC
100 m3/h
400 m3/h
13. REFERÊNCIAS