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Aplicações:
sistemas de lavagem cáustica para hidrocarbonetos;
sistemas de lavagem com água;
sistemas de extração com solvente
sistemas de drenagem de tanques ou líquidos contaminados.
Vaso separador vapor-líquido
• A principal função é separar misturas
de vapor e líquidos, deixando o vapor
livre de líquido.
• Pode ser:
• Vaso ou tambor separador construído na
posição vertical
• Vaso ou tambor separador construído na
horizontal.
Vaso ou tambor separador
construído na posição vertical
• São preferencialmente usados para
misturas cuja razão mássica
vapor/líquido é alta e usualmente só
tem uma fase líquida. A separação
vapor-líquido ocorre simultaneamente à
decantação do líquido. Se houver só
uma pequena quantidade de outra fase
líquida este ainda pode ser usado.
Vaso ou tambor separador
construído na posição vertical
CL Palha de aço
ou “demister”
Aplicações:
Tambores de refluxo;
Espaço
do vapor Vasos após os compressores;
L Vasos entrada dos sistemas de gás combustível;
Líquido leve
Vasos de purga e esgotamento;
Vasos de tochas de segurança.
Líquido
pesado
D
Vaso ou tambor separador
construído na horizontal
• São preferencialmente usados para :
• Misturas com baixa razão mássica de
vapor/líquido e só uma fase líquida;
• Misturas contendo vapor e duas fases líquidas
imscíveis.
• Podem ter instalados um pote ou bota para
capturar a fase pesada fora do vaso,
permitindo um melhor controle operacional e
reduzir o tamanho do equipamento.
Vaso ou tambor separador
construído na horizontal
Espaço para vapor
Líquido leve CL
D
interface
Líquido pesado
L
Aplicações:
Vaso de topo das colunas de destilação;
Vaso de extração de água dos fluidos;
Tambores de vapor d’água;
Vasos de purga e de tocha
Projeto para tambor de surge
• O “surge time” ou tempo de residência ou espera é
o tempo mínimo para fornecer razoável flexibilidade
operacional. Por exemplo na falha de uma bomba.
O tempo de espera depende do acesso do
operador ou da sofisticação da instrumentação
usada.
• Recomendação: “surge time” x fator
• Operador fator Instrumentação fator
• Experiente 1,0 Bem instrumentado 1,0
• Treinado 1,2 Instrumentação padrão 1,2
• Inexperiente 1,5 Instrumentação pobre 1,5
Projeto para tambor de surge
• Surge times para líquidos:
• Tambor de carga de uma unidade de processo
que recebe líquido de outra unidade com sala de
controles separadas:..................................20 min
• Tambor de carga de uma unidade de processo
que recebe líquido de outra unidade da mesma
sala de controle:.........................................15 min
• Tambor de carga de uma unidade de processo
que recebe líquido da área de
tanques:......................................................15 min
Projeto para tambor de surge
• Surge times para líquidos:
• Tambor de carga de uma torre da mesma sala
de controle:...................................................8 min
• Tambor de surge que recebe de um tanque por
gravidade:.....................................................3 min
• Tambor de surge que recebe de um tanque por
bomba:..........................................................5
min
• Tambor de surge que recebe de um tanque ou
tambor via fundo de um trocador de
calor:.............................................................5 min
Projeto para tambor de surge
• Surge times para líquidos:
• Tambor de carga de um forno:...................10 min
• Tambor de carga de uma caldeira:..............8 min
• Separador vapor-líquido entre unidade de alta ou
baixa pressão:..............................................4 min
• Tambor acumulador de destilado:................5 min
• Tambor somente para refluxo:....................4 min
• Tambor sucção de compressor:................10 min
• Tambor interestágio em emergência:........10 min
Projeto para tambor de surge
Jo
Bocal
entrada Vent hv e hb = 230 mm
Jo = d + 150 mm
hv d = bocal diâmetro
Nivel alto de líquido
hL D
Nivel baixo de líquido
hb
Bocal
saída
L
Projeto para tambor de surge
Vent
hb = 150 mm
Jo = d + 150 mm
Jo d = bocal diâmetro
hv Bocal
entrada hv = 150 mm + Jo
Nivel alto de líquido
L hL D
hb
Bocal
saída
Projeto para tambor de surge
Fatores que afetam a escolha do L/D:
• Custo do equipamento, área mínima de vapor e área disponível na
planta
• Tambor com Ø < 600 mm é difícil de construir e operar especialmente se
usando chicanas, colchão de palha de aço (demister), LIT ou LG ou
fazer manutenção.
• Ótimos L/D não significa o mais adequado mesmo se contiver internos.
• 1,5 L/D 5 são os mais usados exceto quando o tambor de surge
operar a 1 atmosfera absoluta quando o L/D é ainda menor.
• Para pressões entre 50 a 600 psi, o L/D mais usado está entre 3 a 4.
• Não esquecer a adequada posição da boca de visita de 24” (600 mm)
Projeto para tambor de surge
Exemplo de projeto:
Projetar um vaso horizontal para conter etileno a -110°F e 90 psia, com
vazão de 35000 lb/h e massa específica de 33,2 lb/ft3. O vaso é carga
para um reator, recebendo etileno líquido de tanque.
(1) Surge time TS = 12minutos
(2) Para P > 50 psig está fora dos padrões normais
(3) Selecionando L/D = 3
(4) Vazão volumétrica: QL = WL/(60.ρL) = 17,57 ft3/min
(5) Volume de surge requerido: Vh = QL.TS = 17,57.12,0 = 210,3ft3
(6) Volume do vaso: Vt = Vh/0,80 = 263,6 ft3
(7) Verificar no diagrama o diâmetro correspondente
Projeto para tambor de surge
Projeto para tambor de surge
Projeto para tambor de surge
(8) D = 5,0ft então L = (4.Vt)/( .D2) = 13,5ft
(9) Adotando hV = 9” e hb = 9” então hL = 42inches
(10) Selecionando tampo elíptico 2:1 para o D = 5ft
(11) Sendo hL + hb + hV = 9 + 42 + 9 = 60”
(12) Sendo hL + hb = 42 + 9 = 51” a % de volume no vaso é 51.100/60 = 85%
(12) Sendo hb = 9” a % de volume no vaso é 9.100/60 = 15%
(13) Volume nos 2 tampos para 85% = 231galões e 15% = 15galões
(14) Volume de surge nos 2 tampos = 231 - 15/7,48 = 28,9ft3
1 ft3 = 7,48 galões (fator de conversão)
(15) Volume de surge para o casco = 210,8 - 28,9 = 181,9ft3
(16) Da figura temos: capacidade D = 5ft a 85% = 135,7 gal/ft/ft de casco
(17) Da figura temos: capacidade D = 5ft a 15% = 13,8 gal/ft/ft de casco
Projeto para tambor de surge
(18) Volume de surge / ft de casco = (135,7 - 13,8)/7,48 = 16,3ft3/ft
(19) Comprimento do casco = 181,9 ft3/16,3ft3/ft = 11,2ft
(20) Final:
D = 5ft
L = 11,2ft
L/D = 2,3 (é baixo mas aceitável)
2 tampos elípticos de 5ft de Ø
Fundamentos para separação
por gravidade
Souders and Brown’s (1934) – trabalho com colunas de fracionamento;
Montross (1953) trabalho com gotas de líquido de 400-500 microns caindo
contra a sua própria fase vapor;
Miller (1971) desenvolveu recomendações para acumuladores de amônia;
Like Miller, Richards (1985) basea do em Souders and Brown definiram métodos
para prevenir mais que 1% de líquido (em massa) no carrying over.
As velocidades de separação de Miller (1971) e Richards (1985) não são
aplicáveis para separadores verticais e horizontais.
Wu (1984) desenvolveu métodos de projeto de separador que use o balanço de
forças e correlações de arraste para gotas esféricas. Wu recomenda que a
velocidade de projeto do vapor para um vaso vertical seja 75% a 90% da
velocidade terminal, entretanto não especifica a dimensão da gota.
Svrcek and Monnery (1993) dão suporte aos cálculos de Wu (1984), mas
calculam o K' como uma função do tamanho de gota desejado ou como uma
função da pressão do vapor. A variação com a pressão é independente da
substância segundo Svrcek and Monnery e recomendam projetar a velocidade
do vapor 75% da velocidade terminal calculada.
Equação do movimento:
As partículas de líquido ou vapor são submetidas a 3 forças: gravidade,
escoamento e arraste. O tamanho de um separador deve ser o necessário para
fazer sucumbir as forças de escoamento e arraste com a gravidade, causando o
caimento da partícula.
Da Lei de Newton:
Fi, and acceleration, a, functions of time, t, and md is the mass of the droplet.
Força da gravidade
Força do escoamento
Força de arraste
O número de Reynolds da partícula é definido como a razão entre as forças de
inércia e força viscosa e o diâmetro característico da gota.
Gerhart (1985)
Velocidade terminal: a velocidade onde a forças de arrastes e a de escoamento
somadas são iguais a força da gravidade. Neste ponto a aceleração é zero e a
gota cai com velocidade uniforme.
A Velocidade
Terminal como
uma função do
tamanho da
partícula e
temperatura
para uma
separação
líquido - vapor
Determinação de K: Simplificando os cálculos, Souders and Brown (1934),
Gerunda (1981), and Svrcek and Monnery (1993) rearrangaram o balanço de
forças para obter a seguinte forma:
Onde Teoricamente!!
K' é uma função do tamanho de gota e dos coeficientes de arraste (que é função do
tamanho do vaso, propriedades do vapor, vazão do vapor, etc. e do diâmetro da gota)
(H L )
vdecantação kS Mas não excedendo a 10 in/min
C
Projeto de separador líquido-líquido
Onde : ρH = densidade da fase líquida pesada em lb/ft3
ρL = densidade da fase líquida pesada em lb/ft3
μC = viscosidade da fase contínua, cP
Se o Ø da gota dispersa é conhecido então kS = 1,331.(104).d2 onde d = inches
Exemplo:
Fase leve Fase pesada Ø in (μm) kS
Hidrocarb.@ 60°F<0,85 Água ou soda cáustica 0,005 (127) 0,333
Hidrocarb.@ 60°F>0,85 Água ou soda cáustica 0,0035 (89) 0,163
Água Furfural 0,0035 (89) 0,163
MEK Água 0,0035 (89) 0,163
Sec- butil álcool Água 0,0035 (89) 0,163
Metil isobutil cetona Água 0,0035 (89) 0,163
Nonil álcool Água 0,0035 (89) 0,163
Projeto de separador líquido-líquido
O projeto é realizado determinando o tempo de residência requerido para cada
fase, θ deve ser maior que o tempo de sedimentação t, necessário.
12hL
L tL min Leve
vL hL
D interface
12hH
H tH min hH Pesado
vH
Limitações:
Sistema onde uma fase está finamente dispersa em quantidade < 2% da vazão
Sistemas onde a diferença de densidade é < 10% da dens. da fase pesada
Sistemas com excessiva tendência de formação de espuma
Projeto de separador líquido-líquido
Jo
Bocal Bocal
entrada Jo = d + 150 mm
saída
LG = 150 mm da
geratriz superior ou
LG
inferior
hL = mínimo 30 cm
hb = mínimo 30 cm
D hL
interface
hb LG
Bocal
saída
L
Projeto de separador líquido-líquido
Bocais de entrada
carga
• Considerando óleo, água e gás:
• Se a quantidade de água for
Leve
pequena e uma pequena interface
carga
• Se a quantidade de óleo é pequena
e é muito fácil a separação do óleo
da água (velocidade de ascensão Leve interface
do óleo é grande) usamos então o
esquema:
Pesado
Projeto separador vapor-líquido vertical
Pesado
Projeto separador vapor-líquido vertical
Exemplo de projeto: Na unidade de etileno, gás craqueado contendo benzeno e
água é resfriado até 90°F e as fases devem ser recuperadas. A pressão de operação
é 165 psia. É necessário um tempo de surge de 25 minutos. Especificar um
separador com “demister”.
(1) Dados básicos para o projeto:
Vazão mássica lb/h massa específica lb/ft3 visc., cP
Gás WV = 415000 ρV = 0,6973 μV = ---
BenzenoWL = 16500 ρL = 53,95 μL = 0,630
Água WH = 1300 ρH = 62,11 μH = 0,764
TS = 25 minutos para a fase leve (benzeno)
kS = 0,163 e K = 0,35
Vapor: QV = WV/(60.ρV) = 415000/(60.0,6973) = 9919 ft3/min
Líquido leve: QL = WL/(60.ρL) = 16500/(60.53,95) = 5,10 ft3/min
Líquido pesado: QH = WH/(60.ρH) = 1300/(60.62,11) = 0,35 ft3/min
Projeto separador vapor-líquido vertical
(2) Calculando o diâmetro baseado na velocidade do vapor:
vA = K.[(ρL-ρV)/(ρV)]1/2 = 0,35.[(53,95 - 0,6973)/(0,6973)]1/2 = 3,06ft/s
D = 0,1457. (QV/vA)1/2 = 0,1457. (9919/3,05)1/2 = 8,30ft ou 8,50ft
A seção reta da área do vapor é: A = 0,7854.D2 = 0,7854.8,502 = 56,75ft2
(3) Velocidade de decantação do líquido pesado na fase leve:
vL = kS.(ρH - ρL)/μL = 0,163.(62,11 - 53,95)/0,630 = 2,11inches/min
(4) Velocidade de ascensão do líquido leve na fase pesada:
vH = kS.(ρH - ρL)/μH = 0,163.(62,11-53,95)/0,764 = 1,74 inches/min
(5) Dimensionamento da chicana:
A área AB é obtida do gráfico a seguir usando as coordenadas:
(ρL - ρV) = (53,95 – 0,6973) = 53,25 lb/ft3
(ho – hA) = assumido como 24inches
G = 9800 gpm/ft2
Projeto separador vapor-líquido vertical
ρL – ρV em lb/ft3
Projeto separador vapor-líquido vertical
(6) Assumindo hL = 1ft o tempo de decantação da fase pesada é:
tL = 12.hL/vL = 12.1/2,11 = 5,7minutos
(6) Assumindo hH = 1ft o tempo de ascensão da fase leve é:
tH = 12.hH/vH = 12.1/1,74 = 6,9minutos
(7) O tempo de residência de cada fase baseado nos volumes ocupados fica:
vL = hL.AL = 1.56,0 = 56ft3 e θL = 56/5,1 = 11 minutos
vH = hH.AH = 1.56,75 = 56,75ft3 e θH = 56,75/0,35 = 162 minutos
então θL > tL e θH > tH não sendo necessário aumentar o diâmetro
(8) Sendo o “surge time” para o benzeno de 25 minutos:
hR = QL.TS/AL = 5,1.25/56 = 2,28ft = 27 inches
(9) Como temos grande vazão no vapor e pequena quantidade de líquido,
adotaremos 24” como bocal de entrada da mistura.
Projeto separador vapor-líquido vertical Vapor
(10) Final:
hT
hR = 1ft s
hV D
s = 0,5ft = 6” Ca
hN
hV = 0,5.D + 0,5.Øbocal = 0,5.8,5 +0,5.2 = 5,3ft vent Ca
hBN nível máximo LG
hN = 0 nível do líquido
L hA
hS = 0
hR
hBN = 0,5.Øbocal +2 = 1 + 2 = 3ft Leve chicanas
ho w
hL interface LG
hA = 0,5ft = 6”
hH
hT = 2,25ft hB LG
hL = 1ft
hB = 0,5ft = 6”
Pesado
L = 15ft
L/D = 1,8 (valores recomendados para vertical entre 1,5 a 5,0)
Projeto sep. vapor-líquido horizontal
• Os vasos ou tambores horizontais são
geralmente menores que os verticais para o
mesmo serviço.
• A fase pesada pode ser retirada sempre na
direção do escoamento do líquido ou com bota.
• Quando o volume para o produto pesado é
grande e dispondo de LG de 12” ou acima,
podemos fazer a retirada do produto leve com
um bocal junto ao tampo do vaso, ou no fundo
do costado com uma chicana ou mesmo com
um “nippel” interno ao vaso.
Projeto sep. vapor-líquido horizontal
• Para a separação líquido-vapor, é usada a equação de
Souders-Brow para calcular a velocidade do vapor
ρL = densidade de fase líquida lb/ft3
L V ρV = densidade de fase vapor lb/ft3
va K
V K = 0,35 com ou sem o demister
• O lugar ocupado pela palha de aço (demister) não reduz
o espaço calculado para o vapor.
• Para a separação líquido-líquido, a lei de Stoke dá a
velocidade de decantação
(H L )
vdecantação k S Mas não excedendo a 10 in/min
C
ρH = densidade da fase líquida pesada em lb/ft3
ρL = densidade da fase líquida pesada em lb/ft3
μC = viscosidade da fase contínua, cP
Projeto sep. vapor-líquido horizontal
• Para kS os valores são os mesmos usados para o caso
da separação líquido-líquido: 0,333 ou 0,163
• O projeto é realizado determinando o tempo de
residência requerido para cada fase contínua θ, deve ser
maior que o tempo de sedimentação t, necessário.
12hL
L tL min
vL
vapor hV
12hH
H tH min Líquido leve hL D
vH
Líquido pesado hB
hH e hL em ft
hT
hV s
nível máximo
hW
D hR
nível mínimo
Leve
interface
hL
hH hB
Pesado
fase leve
interface
fase pesada
hT
hV s
nível máximo
hW
D hR
nível mínimo
Leve
hL hB
hLP
• hL = mínimo 1,5ft; hP interface
“C”
“C” 6 “C”
x x “A” “C”
“B”
INT = -2
SEÇÃO X - X
INT
2” 51 25 9,5 76
6” 76 25 9,5 229
x
“C”
INT
INT = -2
“C”
x
Bocal de entrada
B
Não realizar
solda em frente à
saída do fluxo
230 mm
230 mm
SEÇÃO B - B
CL
200
230 230
Espessura de
3/8” (9,5 mm)
B
Chapa de Desgaste
Bocal de entrada
Bocal de entrada
Bocal de entrada
Bocal
lateral
de
entrada
Bocal de entrada
12 furos de = 18 mm
Tubo de 3” sch 40
210 mm
1120 mm
Tubo de 3” sch 40 279,3 mm
48 mm 53 mm 48 mm
Furos voltados
CL
para o centro
do vaso
Furo de = 6 mm
680 mm
Bocal de saída no fundo
Bocal de saída no fundo
Furos igualmente
espaçados e
arranjados em
hélice
Chapa de
36
aço carbono
m
espessura
m
4 mm
furos de ½” para
drenagem
CL 189,5 mm
Escada interna
O diâmetro dos degraus deve ser de 19 mm, acrescidos de duas vezes a sobre-
espessura de corrosão da parte do vaso onde os degraus estiverem fixados;
A dimensão da solda de filete deve ser de 6 mm. Dimensões em milímetros
Pratos
Desnebulizador
Transmissor de nível
ultrassônico
Manômetro
bourdon
Transmissor de
nível
radiométrico ou
nucleônico
Transmissor de
pressão
Transmissor de nível piezoelétrico
por microondas guiadas
Visor de nível magnético
Chave de nível
condutiva
Chaves de nível
de outros tipos
Chave de nível
mecânica
PSV
Válvula de segurança
Olhal de içamento
Suporte da escada
Suporte de turco
Suporte de isolante
Olhal de aterramento
Fixadores para isolante ou refratário
Proteção contra fogo - sprinklers
Softwares comerciais para projeto de vasos de
pressão:
4
1 2 lr ( r h) w
S r ( sen )
2 180 2
a b
• Elipsóide
c
4
V .a.b.c
3
• Tampo elipsoidal
h d V = galões
V 0,0034.h . d
2
1,5 h h e d =inches
Tempo requerido para esvaziar um vaso de pressão:
.D 2 . h Onde:
t An = área do orifício de
h 8.Cd . An .g drenagem em ft2;
g = 32,2 ft/s2;
t = segundos
Cd = 0,61 para orifício
D
de bordo quadrado
Cd = 0,80 para tubo
2 . . tan 2 . h 5 Cd = 0,98 para orifício
t de bordo redondo
h 5.Cd . An . g
Tempo requerido para esvaziar um vaso de pressão:
Para vaso com tampo reto
L 3 3
8.L.( D ( D h) )
2 2
t
3.Cd . An . g
Para vaso com tampo elíptico
h
D 8 3 3
b 23
3h
t L D ( D h) h ( D )
2 2
3.Cd . An . g D 5
3
2 . .h .( D 0,6.h)
2 b
h D t
3.Cd . An . g
Estimativa dos custos dos
vasos de pressão
Estimativa de custos de Janeiro de 2002, (National Energy Technology
Center, USA): precisão +50% a -30%
Inclui internos, casocos, bocais, bocas de visita, acessórios, etc.,
engenharia, desenhos, testes, certificação, fabricação e montagem,
manuais, embalagem para transporte naval e venda FOB.
Vaso Vertical L/D = 3/1; Material: A515; Temperatura: 340°C; Pressão: 1 -
10 kgf/cm2g; Diametro: 760 – 2440 mm, Comprimento: 820 – 4050 mm
Vaso horizontal; Material A515; Temperatura: 340°C; Pressão: 1 kgf/cm2g;
Diâmetro: 610 – 4270 mm; Comprimento: 1310 – 24690 mm
Coluna de Pratos Valvulados: 1 kgf/cm2g – Pressão/vácuo, Material: A515
Temperatura: 340°C; Altura: 5180 – 40540 mm; espaçamento entre
pratos:24”; Material: A285C; Espessura dos pratos: 0,19”.
Coluna de Pratos Valvulados: 10 kgf/cm2g – Pressão/vácuo, Material:
A515 Temperatura: 340°C; Altura: 5180 – 40540 mm; espaçamento entre
pratos:24”; Material: A285C; Espessura dos pratos: 0,19”.
Coluna de Pratos Perfurados: 1 kgf/cm2g – Pressão/vácuo, Material: A515
Temperatura: 340°C; Altura: 5180 – 40540 mm; espaçamento entre
pratos:24”; Material: A285C; Espessura dos pratos: 0,19”.
Coluna de Pratos Perfurados: 10 kgf/cm2g – Pressão/vácuo, Material:
A515 Temperatura: 340°C; Altura: 5180 – 40540 mm; espaçamento entre
pratos:24”; Material: A285C; Espessura dos pratos: 0,19”.
Coluna recheada – 1 kgf/cm2g Pressuão/vácuo; Material: A515;
Temperature: 340°C; para Absorção
Coluna recheada – 1 kgf/cm2g Pressuão/vácuo; Material: A515;
Temperature: 340°C; para Absorção
Custos em
US$/ft3
Detalhes para observar em
projetos de vasos
Códigos para o dimensionamento dos
Vasos de Pressão
Nos USA: American Society of Mechanical Engineering
ASME – Section VIII – Division 1 (de 15 a 3000 psi); Division 2 (projetos
alternativos – esp. > 50 mm); API Publication 941 - Steels for Hydrogen
Service at Elevated Temperatures
Na Inglaterra: United Kindon Code PD5500; BS EN ISO 9001:2000
Na Alemanha: AD MERKBLÄTTER; BS-5500
No Brasil: Associação Brasileira de Normas Técnicas: NB-109 (publicada
em 1962 e cancelada em 1986); NR-13
Cloretos
Hidróxido de sódio
Hidrogênio
A espessura dos revestimentos cladeados não deve ser inferior aos
seguintes valores:
a) chapas cladeadas com revestimento de aços inoxidáveis: a espessura do
revestimento deve ser no mínimo 1,0 mm para prevenção de contaminação
do produto, e no mínimo 2,0 mm no caso de proteção anticorrosiva;
b) chapas cladeadas com revestimento de níquel ou ligas de níquel: a
espessura do revestimento deve ser no mínimo 2,0 mm;
c) revestimento com tiras soldadas: a espessura deve ser suficiente para
obter uma solda de qualidade satisfatória, devendo ser no mínimo 1,9 mm;
d) camisas de revestimento de bocais: a espessura deve ser no mínimo 2,0
mm;
e) revestimentos por deposição de solda: a espessura deve ser no mínimo
3,0 mm.
Posição dos bocais revestidos
As sobre-espessuras para corrosão devem ser baseadas no tempo de vida útil.
Como regra geral, quando a taxa de corrosão prevista for superior a 0,3 mm/ano ou
quando a sobre-espessura para corrosão resultar maior do que 6 mm, recomenda-
se que seja considerado o emprego de outros materiais mais resistentes à
corrosão. (teflon, epoxi, poliéster, buna-N, borracha nitrílica, EPDM, etc.)
Para as partes de aço-carbono ou de aços de baixa liga deve ser adotada uma
sobre-espessura mínima de 1,5 mm, quando houver necessidade de algum valor
por razões de corrosão.
Exceto quando especificado de outra forma devem ser adotados os seguintes
valores mínimos para a sobre-espessura para corrosão para as partes construídas
em, aço-carbono ou em aços de baixa liga:
a) torres, vasos em geral para serviços com hidrocarbonetos: 3 mm;
b) potes de acumulação (botas) para os vasos acima: 6 mm;
c) vasos em geral para vapor e ar: 1,5 mm;
d) vasos de armazenamento de gases liquefeitos de petróleo: 1,5 mm.
Em vasos verticais com uma única boca de visita, esta deve estar situada no corpo
cilíndrico do vaso, na posição mais baixa possível. Quando o vaso vertical tiver 2
bocas de visita, a segunda boca deve ficar acima da bandeja superior ou na
posição mais alta possível. Em vasos verticais com 3 ou mais bocas de visita, as
bocas adicionais devem estar, tanto quanto possível, igualmente espaçadas ao
longo do comprimento do vaso e, preferencialmente, junto a bocais de entrada e
tubulações internas.
No caso dos vasos horizontais, a boca de visita deve de preferência estar situada
em um dos tampos; a segunda boca de visita, quando existente, deve ficar na parte
superior do casco, próximo à extremidade oposta. Os vasos horizontais com mais
de 10 m de comprimento devem ter 2 bocas de visita.
Os bocais de entrada de produto devem estar suficientemente afastados do
instrumento de medição de nível, para evitar perturbações no nível que afetem a
leitura do instrumento.
As bocas de visita devem ficar na mesma linha vertical, ou em 2 linhas verticais
diametralmente opostas.
Os bocais devem ser orientados de forma que as tubulações verticais fiquem
concentradas em um ou 2 setores restritos da circunferência do vaso.
Todos os bocais de 2” de diâmetro nominal, ou maiores, devem ser flangeados,
exceto quando especificado para solda de topo na tubulação.
O diâmetro nominal mínimo dos bocais, para qualquer finalidade, deve ser de 1”.
Admite-se excepcionalmente bocais rosqueados de 1/2”, apenas para poços de
termômetros ou outros instrumentos. Não devem ser empregados bocais com
diâmetros nominais de 1 1/4”, 2 1/2”, 3 1/2” e 5”.
Os pescoços de bocais, quando construídos de tubos em aço-carbono ou baixa
liga, devem ter as seguintes espessuras mínimas: diâmetro até 2”: sch 80;
diâmetro de 3” a 10”: sch 40.
Os bocais fechados com flange cego cujo peso seja maior do que 350 N (36 kgf),
devem ser providos de turco ou dobradiça para remoção do flange cego
Turco para boca de visita lateral
Turco para boca de visita no topo do vaso
Turco para boca de visita no fundo do vaso
devem ser evitadas sempre que possível; quando forem inevitáveis, deve ser
previsto um dispositivo seguro para a remoção e manobra da tampa.
Os flanges de diâmetros nominais de 2” a 12”, inclusive, devem ser do tipo “de
pescoço” (“welding neck”) de aço-forjado. Pode-se usar o flange tipo sobreposto para
diâmetros nominais de 2” a 12” e classe de pressão 150 #.
Para todos os flanges externos dos vasos, os parafusos devem ser tipo estojo,
totalmente rosqueados, com rosca série UNC para diâmetros até 1” e série 8N para
diâmetros maiores com 2 porcas hexagonais, série pesada, conforme normas ANSI B
1.1 e B 18.2, com classe de ajuste 2A para o estojo e 2B para as porcas.
a) temperaturas entre 15 °C e 480 °C: estojos de aço-liga ASTM A 193 Gr. B7, porcas
de aço-liga e ASTM A 194 classe 2H;
b) temperatura entre 480 °C e 600 °C: estojos de aço-liga ASTM A 193 Gr. B5, porcas
de aço-liga ASTM A 194 classe 3.
Os flanges de classes de pressão 150 e 300, com temperatura de projeto entre 0 °C e
250 °C, usam junta de papelão hidráulico, espessura de 1,5 mm (1/16”), de acordo
com a norma ANSI B 16.5.
Os flanges de classes de pressão 150 e 300, com temperatura inferior a 0 °C, ou
flanges de classes de pressão 400 e 600, para qualquer temperatura de projeto e de
classes de pressão 150 e 300, para temperaturas de projeto acima de 250 °C (todos
com face de ressalto), usam junta espiralada (“spiral wound”), de aço inoxidável
austenítico com enchimento de amianto, de acordo com a norma ANSI B 16.20.
Suportes
típicos para
os vasos
verticais
190,3 mm LT E
600
440
mm 700
mm
mm C
D 1000 G
HLL
mm B
E
3000 CL
1100 mm mm F A
F
560
mm LLL
LT D
150 mm 260 mm
153 mm
CL
Especificação para os vasos de pressão
4250 mm
A D E F B Demister
Malha(volume de vazios: 97 – 98%)
constituída de arames de = 0,28 mm
e espessura de 10 mm. Aço Inox 316
C N L M
VER DETALHE A
76,2 HLL 1400 mm
50
mm mm
250
mm
NLL 975 mm
16
00 CL
600 mm
1536,8 mm m
m
O N
J
Exemplos de desenho
Exemplos de desenho
Exemplos de vasos
Detalhes sobre a NR-13
A NR-13 aplica-se a vasos de pressão instalados em unidades industriais, e outros
estabelecimentos públicos ou privados, tais como: hotéis, hospitais, restaurantes
etc. Essa norma também é aplicável a equipamentos instalados em navios,
plataformas de exploração e produção de petróleo, etc., desde que não exista
regulamentação oficial específica.
a) qualquer vaso cujo produto “P.V” seja superior a 8 (oito) onde “P” é a máxima
pressão de operação em kPa e “V” o seu volume geométrico interno em m3.
b) vasos que contenham fluido da classe “A” (fluidos inflamáveis; combustível com
temperatura superior ou igual a 200ºC; fluidos tóxicos com limite de tolerância
igual ou inferior a 20 ppm; hidrogênio; acetileno), independente das dimensões e
do produto “P.V”.
Detalhes sobre a NR-13
Constitui risco grave iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens:
a) válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada em
valor igual ou inferior a PMTA, instalada diretamente no vaso ou no sistema que o
inclui;
b) dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula quando esta
não estiver instalada diretamente no vaso;
c) instrumento que indique a pressão de operação.
Entende-se por “outro dispositivo” de segurança, discos de ruptura, válvulas
quebra-vácuo, plugues fusíveis etc.
Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo, em local de fácil acesso e
bem visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes
informações:
a) fabricante;
b) número de identificação;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático;
f) código de projeto e ano de edição
Entende-se por vida útil do vaso o período de tempo entre a data de fabricação e
a data na qual o vaso tenha sido considerado inadequado para uso.
A documentação deve ser mantida durante toda a vida útil do vaso de pressão.
Detalhes sobre a NR-13
Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que todos os drenos, respiros,
bocas de visita e indicadores de nível, pressão e temperatura, quando existentes,
sejam facilmente acessíveis.
Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias “I” ou “II” deve possuir manual
de operação próprio ou instruções de operação contidas no manual de operação
da unidade onde estiver instalado, em língua portuguesa e de fácil acesso aos
operadores, contendo no mínimo:
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais e rotina;
c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio
ambiente.
Os instrumentos e controles de vasos de pressão devem ser mantidos
calibrados e em boas condições operacionais.
Detalhes sobre a NR-13
A operação de unidades que possuam vasos de pressão de categorias “I” ou “II”
deve ser efetuada por profissional com “Treinamento de Segurança na Operação
de Unidades de Processo”, sendo que o não atendimento a esta exigência
caracteriza condição de risco grave e iminente.
Velocidades de escoamento:
Fundo de vasos e torres: 4 a 6 ft/s (1,21 a 1,8 m/s)
Escoamento por gravidade: 3 a 8 ft/s (0,9 a 2,4 m/s)
Sucção de bombas - líquido saturado: 1 a 5 ft/s (0,3 a 1,5 m/s)
Sucção de bomba – líquido subresfriado: 4 a 8 ft/s (1,21 a 2,4 m/s)
Saída de vapor ou gás dos vasos para pressão ~ atm: 60 a 100 ft/s
(12,8 a 30,4 m/s)
Saída de vapor ou gás dos vasos para pressão > 3,5 kgf/cm2g: 40 a 50
ft/s (12,1 a 15,2 m/s)
Obrigado a todos
e
Felicidades