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Separadores de Gás/Líquidos: Quantificando o Desempenho da Separação - Parte 2

ArtigodentroInstalações de Petróleo e Gás · Abril de 2015

DOI: 10.2118/1013-0035-OGF

CITAÇÕES LÊ
21 9.865

1 autor:

Mark Bothamley
Mark Bothamley Consulting, LLC

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Separadores trifásicos - Quantificando o desempenho da separação óleo-águaVer projeto

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 INSIGHTS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

Separadores de Gás/Líquidos - Parte 2

Quantificando o Desempenho de Separação

Mark Bothamley,John M. Campbell/PetroSkills

EU
Neste segundo artigo de uma série de três partes, são discutidos
métodos para quantificação melhorada dos desempenhos
operacionais da separação por gravidade de gás, a extração de Dispositivo de entrada
Extrator de névoa

névoa e as seções de separação por gravidade de líquido de

Gravidade do gás
separadores de gás/líquido. Esses métodos podem ser usados para a Tubo de alimentação
separação
seleção e projeto de novos separadores, bem como a classificação de seção
separadores existentes.
Gravidade do líquido
A parte 1 da série em agosto forneceu uma discussão geral da separação
classificação do equipamento de separação, bem como as limitações seção
existentes aos métodos usados para quantificar o desempenho do
separador.
As partes principais de um separador gás/líquido típico, vertical ou horizontal, Extrator de névoa
Dispositivo de entrada
são mostradas emFigura 1, incluindo o tubo de alimentação, dispositivo de entrada,

seção de separação por gravidade de gás, extrator de névoa e a seção de separação

Tubo de alimentação
por gravidade de líquido. A Parte 1 discutiu o tubo de alimentação e o dispositivo de Gravidade do gás

entrada. seção de separação

Seção de Separação por Gravidade de Gás Seção de separação por gravidade de líquido
A função primária da seção de separação por gravidade de gás de um
separador é reduzir a carga de líquido aprisionado não removido pelo
dispositivo de entrada. Os extratores de névoa disponíveis têm
limitações na quantidade de líquido aprisionado (gotas) que pode ser
Fig. 1—Partes de um separador (vertical e horizontal).
manuseado. Uma função secundária, mas relacionada, é a melhoria/
endireitamento do perfil de velocidade do gás. velocidade máxima do gás para atingir o grau necessário de
separação de gotículas.
Em aplicações de baixa carga de líquido, como depuradores, a pré- Equação de Souders-Brown:
separação de gotículas de líquido pode não ser necessária se o extrator
de névoa puder lidar com a carga de arraste. No entanto, mesmo neste
ρeu– ρ g
V=Kmáximo s ρg
cenário, uma distribuição de velocidade de gás relativamente uniforme . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (1)

deve ser entregue ao extrator de névoa para otimizar seu desempenho.

A seção de separação por gravidade do gás fornece o pré-
condicionamento do gás - e sua carga de líquido arrastado - à frente do
extrator de névoa.
Duas abordagens para dimensionar esta parte do separador
para remover gotículas de líquido do gás são:Kmétodo (equação
s
de
Souders-Brown como mostrado na Eq. 1) e a teoria de sedimentação
de gotículas.
O processo físico é a separação de gotículas líquidas da
fase gasosa. Tradicionalmente, oKO método tem sido s
mais
comumente usado porque geralmente fornece resultados
razoáveis e é fácil de usar.Kvalores para separadores
s
verticais
e horizontais estão disponíveis em muitas fontes da literatura).
O método, principalmente uma abordagem empírica, envolve
oKA metodologia
s
não se presta prontamente à quantificação
do desempenho da separação gás/líquido, portanto não será
discutida mais adiante.
Depois de simplificar as suposições para tornar os cálculos gerenciáveis,
os cálculos de sedimentação de gotículas para dimensionar a seção de
separação por gravidade de gás (área e comprimento da seção transversal)
visam remover um tamanho de gota de líquido alvo (por exemplo, 150 μm) e
todas as gotículas maiores que o alvo Tamanho. Mesmo esta abordagem é
apenas semiquantitativa na medida em que a seleção de um tamanho de gota
alvo apropriado é um procedimento inerentemente mal definido e fornece
pouca indicação quanto à quantidade de arrastamento restante.
Se pensarmos na seção de separação por gravidade do gás como

a estimativa de um um passo de pré-condicionamento à frente do extrator de névoa,

outubro 2013•Instalações de Petróleo e Gás 35

 INSIGHTS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

3,5
Vertical

3,0
F, Velocidade real/média (fluxo do plugue)

2,5

Vg
2,0

1,5

1,0

0,5

Horizontal
0
0 2 4 6 8 10 12
L/Di Vg
Nenhum dispositivo de entrada Ciclônico

Desviador/placa defletora simples Tipo de palheta

Meio tubo

Fig. 2—Efeito do dispositivo de entrada nos perfis de velocidade de gás e

líquido a jusante (sem dispositivos de endireitamento de fluxo).
Fig. 3—Separadores verticais e horizontais mostrando as relações
fluxo de gás-decantação de gotículas.
então fica claro que os requisitos para o desempenho de
separação desta parte do separador dependem dos
requisitos do extrator de névoa selecionado. Particularmente Ponto de Liberação de Líquidos Aprisionados na Entrada da
importante é a carga de líquido permitida (gal/min/ft2) da Seção de Separação por Gravidade do Gás
área da face do extrator de névoa e a capacidade de Fig. 3mostra as relações de sedimentação de fluxo de gás para
remoção de gotículas do extrator de névoa. separadores verticais e horizontais. Com a distribuição do tamanho das
A uniformidade do perfil de velocidade do gás através do gotas e a velocidade real efetiva do gás através da seção de separação
extrator de névoa e os limites de velocidade para evitar a por gravidade do gás estabelecida, os cálculos de sedimentação das
reentrada também são fatores importantes e serão discutidos gotas são relativamente diretos para um separador vertical. Para um
posteriormente. separador horizontal, o ponto de liberação efetiva das gotas deve ser
A quantidade de arrastamento e o perfil de velocidade do estabelecido antes que os cálculos de sedimentação possam ser
gás que sai do dispositivo de entrada foram determinados pelo realizados.
método na Parte 1 da série em agosto de 2013. A geometria associada aos cálculos de assentamento de gotas para
Figura 2mostra a qualidade da distribuição do fluxo um separador horizontal é mostrada emFig. 4. A suposição de pior caso
imediatamente após a saída do dispositivo de entrada (L/Di=0) (mais conservadora) para o ponto de liberação é que todas as gotas são
e o desenvolvimento do perfil de vazão com distância a liberadas no topo (entrada) da seção de separação por gravidade do
jusante do dispositivo de entrada. A qualidade da distribuição gás, conforme mostrado pela trajetória de sedimentação das gotas na
do fluxo é caracterizada pelo fatorF, a velocidade média real/ Fig. 4. Um ponto de liberação mais próximo do gás /liquid resulta em um
velocidade de vazão ideal.F valores superiores a 1,0 implicam melhor desempenho calculado de remoção de gotas e uma menor carga
uma área de fluxo transversal não utilizada. O uso deste fator de arraste que sai da seção de separação por gravidade do gás (entrada
permitirá a estimativa da velocidade real efetiva, que pode do extrator de névoa). O tipo de dispositivo de entrada e sua localização
então ser usada nos cálculos de sedimentação de gotículas têm influência no ponto de liberação da carga de arraste efetiva na
para as seções de gravidade de gás (e líquido). Observe entrada para a seção de separação por gravidade do gás. Mas devido
também que a velocidade real efetiva calculada para a seção aos padrões de fluxo de gás relativamente caóticos que se espera que
de gravidade do gás será a velocidade na entrada da seção do saiam do dispositivo de entrada, independentemente do tipo, tentar
extrator de névoa. especificar o

36 Instalações de Petróleo e Gás•outubro 2013

 INSIGHTS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

Seção de separação por gravidade de gás

Extrator de névoa

Dispositivo de entrada eu
e Força de arrasto do gás
na gota
Tubo de alimentação Vg
hg
Vt

Seção de separação por gravidade de líquido

Gota líquida,
Dp

Fig.4—A geometria associada aos cálculos de sedimentação de Direção Força gravitacional

gotas para um separador horizontal. de fluxo de gás na gota

a posição/altura vertical do ponto de liberação como fonte pontual

provavelmente não é garantida. Recomenda-se uma investigação
adicional deste problema por meio de modelagem de dinâmica de
fluidos computacional (CFD).
Para os propósitos deste artigo, será assumido que a liberação
de gotículas arrastadas ocorre uniformemente ao longo da altura
vertical da seção de separação por gravidade do gás (h) na Fig.
g
4.
Esta é uma suposição mais otimista do que o ponto de liberação
representado na topo da embarcação na Fig. 4, mas é mais realista.
Espera-se que a liberação real de gotículas ocorra em grande parte
da área da seção transversal do espaço de gás na entrada para a
seção de separação por gravidade do gás, que é menos
conservadora do que a suposição usada aqui. A suposição de ponto
de liberação atual não resulta em um tamanho de corte de gota
nítido e separável, o que também é mais realista.
Cálculos de Assentamento de Gotas
Os cálculos de sedimentação de gotículas geralmente se baseiam
na separação de um tamanho de gotícula alvo. A suposição
primária é que, se todas as gotas maiores que o tamanho de gota
alvo forem removidas, a quantidade de arrastamento
Fig. 5—Esquema de um equilíbrio de forças em uma gota em uma corrente de gás em
fluxo.
restante estaria dentro da capacidade do
extrator de névoa.
A discussão a seguir não usa essa abordagem; em vez disso, baseia-se
na quantificação das cargas de arrastamento, tamanhos de gotículas e
capacidades de carregamento de líquidos dos extratores de névoa. A teoria
de sedimentação de gotículas/gravidade é abordada em outras referências,
portanto, uma visão geral do assunto será fornecida aqui.
Eq. 2 representa uma forma geral de sedimentação de gotículas.
É obtido realizando um balanço de forças na gota em uma corrente de
gás em fluxo, como mostrado na figura.Fig. 5. Esses princípios também
se aplicam à separação de bolhas de gás do líquido e separação de
gotículas de uma fase líquida de outra fase líquida.
4gdp(ρ –euρ)0,5g
V=
t
3Cρ
dg
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (2)

TABELA 1 - EQUAÇÕES DE VELOCIDADE TERMINAIS PARA AJUSTAR REGIÕES DE LEI

Lei de Liquidação Número de Reynolds (Ré)p Equação de Velocidade Terminal

gd2p(ρ eu
– ρ)g
Lei de Stokes <2 Vt=
18µg
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (4)

0,1529g0,714d1.142 (ρ –euρ)0,714
V= p g
Lei Intermediária 2–500 t ρ0,286µ0,428
g g
. . . . . . . . (5)

ρeu– ρ g
V=K
Lei de Newton 500–200.000 máximo s ρg
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (6)

Nota: Para cálculos envolvendo a separação de bolhas de gás do líquido, a viscosidade do gás (µ)nas equações
g
é substituído pela viscosidade do líquido.

outubro 2013•Instalações de Petróleo e Gás 37

INSIGHTS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

Cvs
d
Ré p

100.000,00

10.000,00

1.000,00
Cd

100,00

10,00

1,00

St Lei
k do
' es termedicina eu
Dentro comi
eu
uWma Novoto n's eu
uWma
0,10
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1.000 10.000 100.000 1.000.000

Ré p

Fig. 6 - A relação do coeficiente de arrasto (C)ao número

d
de Reynolds (Ré)para pesferas.

O coeficiente de arrasto (Cd)é uma função do número de Separadores Verticais

reynolds da gota/bolha, definido como: Usando a distribuição de tamanho de gota e as correlações de
velocidade real efetiva discutidas na Parte 1 em agosto, a(s)
dVρ
Ré=p pt g equação(ões) de velocidade terminal mencionada(s) anteriormente
µg
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (3) pode(m) ser usada(s) para calcular a eficiência de remoção de
gotículas da seção de separação por gravidade de gás. Os resultados
O número de reynolds da gota inclui a velocidade terminal, deste cálculo serão a carga de arrastamento (gal/mmscf) e a
o que torna a resolução deCum processo iterativo,dmuito distribuição de tamanho de gota correspondente na entrada do
parecido com a solução para o fator de atrito em cálculos de extrator de névoa. Um corte de tamanho de gota nítido e separável
fluxo de fluido. será obtido.
Fig. 6mostra a relação entreCeRépara gotas
d
esféricas.
p
oFO fator (Fig. 2) é necessário para calcular a velocidade
A gama completa de números de reynolds para gotículas média efetiva do gás usada na(s) equação(ões) de velocidade
pode ser dividida nas regiões associadas às leis de terminal dadas na Tabela 1. Por causa das inter-relações
sedimentação — Stokes, intermediária e Newton. relativamente complexas entre variáveis/parâmetros usados na
tabela 1mostra as equações derivadas para a velocidade abordagem quantitativa discutida nesta série de artigos , um
terminal para as três regiões de sedimentação. algoritmo de otimização é usado para realizar os cálculos
Para a seção de separação por gravidade de gás, os iterativos.
tamanhos de gotículas de maior interesse cairão na região de
sedimentação de lei intermediária. As gotas muito menores e Separadores horizontais
muito maiores cairão nas regiões da lei de Stokes e Newton, Os cálculos para os separadores horizontais são mais
respectivamente. complicados do que os dos separadores verticais. referindo-se

38 Instalações de Petróleo e Gás•outubro 2013

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para a Fig. 4, o tempo de residência para o gás na seção de separação na equação de velocidade de sedimentação apropriada na Tabela 1
por gravidade de gás pode ser definido como: para determinar o diâmetro de gota correspondente (d).Estep tamanho
de gota, juntamente com todas as gotas maiores, serão separados com
eu
tr,g
= e 100% de eficiência para as condições dadas (d). p,100
V
g.................................................. .................. (7) Por causa da suposição feita anteriormente de que as gotas
são liberadas uniformemente ao longo da altura vertical
g
(h)do
Uma gota de líquido é considerada separada/removida espaço de gás, um cálculo adicional é necessário para determinar a
do gás se cair verticalmente de seu ponto de liberação até o eficiência de separação de gotículas menores qued. p,100
nível do líquido (h) dentro do prazo (t)leva para or,ggás
percorrer o comprimento horizontal da seção de gravidade do Eq. 8 é reorganizado para dar:
gás (eu). e
VL
Igualando o tempo de queda da gota com o tempo de trânsito h= te

V
horizontal do gás dá: g .................................................. ........ (10)

h eu Para gotas menores qued,as velocidades

= e =t r,g p,100
terminais podem ser
Vt Vg
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (8) calculadas usando as equações na Tabela 1. À medida que o tamanho
das gotas diminui, as velocidades terminais de sedimentação também
Sehé igual ah,a distância
g
vertical entre o nível do líquido diminuirão, resultando em valores decrescentes parah, a altura máxima
e o topo do recipiente, a trajetória da gota mostrada na Fig. 4 permitida do ponto de liberação que resulta na separação da gota. Isso
é obtida. Eq. 8 pode então ser reorganizado para dar: leva à seguinte relação entre o tamanho da gota e a eficiência de
remoção para gotas menores do que o calculadod
Tamanho:
hV p,100

V=
t
gg

eu h
e .................................................. ......... (9) Eficiência de separação parad<pd =
p, 100
h
g .................. (11)
Esta é a velocidade terminal (de sedimentação) da gota
correspondente à trajetória mostrada na Fig. 4. O valor para a Para efeitos deste artigo, a distânciahe velocidade
g
do gásV
velocidade terminal de sedimentação pode então ser substituído foram baseados
g
no nível de líquido em alto nível

TABELA 2-MESH PAD DESIGN E PARÂMETROS DE CONSTRUÇÃO

Carga Líquida
Arame Superfície Específica Antes da capacidade
Descrição Densidade, lb/pé3 Anulação, % K,s pés/seg
Diâmetro, pol. Área, pés2/pés3 Deteriora-se,
gal/min/pé2

Malha padrão
9 98,5 0,011 85 0,35 0,75
almofada

Alta capacidade
5 99,0 0,011 45 0,4 1,5
almofada de malha

Alta eficiência
0,011 83
malha co-tricotada 12 96,2 0,25 0,5
x 0,0008 1100
almofada

Notas:
1) A direção do fluxo é vertical (fluxo ascendente).

2) Suponha almofada de malhaKos valores diminuem com a pressão, conforme mostrado na Tabela 3.
s
3) Se as cargas de líquido que atingem a almofada de malha excederem os valores fornecidos na Tabela 2, suponha que a capacidade (K ) diminua em 10% por gal/
s
min/ft2.

4) Esses parâmetros são aproximados. O fabricante do ciclone deve ser contatado para informações específicas.

outubro 2013•Instalações de Petróleo e Gás 39

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As equações para o cálculo das condições de reentrada são

semelhantes às desenvolvidas por Ishii e grolmes (1975) e foram
Vapor sem névoa adaptadas para aplicação em separadores horizontais por viles
Extrator de névoa (1993).
Vapor carregado de névoa
A restrição de reentrada, embora não seja tipicamente limitante,
Líquido coalescido será determinada e usada nos resultados de dimensionamento de
separadores a serem apresentados no próximo artigo desta série em
Dispositivo de entrada Gravidade do gás
seção de separação dezembro.
Tubo de alimentação

Líquido capturado
Separado
líquido a granel
Gravidade do líquido
seção de separação
Fig. 7—Um extrator de névoa em um separador vertical.
desligamento, que pode ser conservador, mas destina-se a
garantir o desempenho de separação de remoção de líquido em
toda a gama de condições operacionais potenciais.
Com esses cálculos aplicados à carga de arraste e sua
distribuição de tamanho de gota correspondente, o desempenho de
separação da seção de separação por gravidade de gás pode ser
quantificado. O arrastamento/gotas não separadas são
transportados para a seção de extração de névoa.
Modificadores de perfil de velocidade: placas perfuradas a
quantificação da separação de gotículas na seção de separação
por gravidade do gás de um separador vertical ou horizontal
requer uma estimativa da velocidade real efetiva do gás. A
velocidade real do gás sempre será maior do que a velocidade
ideal do fluxo em pistão, tornando a separação das gotas mais
difícil. É possível modificar o perfil de velocidade do gás e
aproximá-lo da vazão ideal. Normalmente, isso é feito usando
internos de endireitamento de fluxo, geralmente na forma de
placas perfuradas. Essas placas usam tamanhos de furo de
aproximadamente 0,5 pol. de diâmetro com 20% a 25% de área
aberta.
Para os propósitos deste artigo, supõe-se que o uso de uma
placa perfurada na fase gasosa ou líquida forneça uma melhoria de
50% na uniformidade do perfil de velocidade, com base na inspeção
dos resultados CFD publicados. Por exemplo, seF=
1.6 sem placa perfurada, o uso da placa resultaria em umaF
fator de 1,6−0,5(0,6) = 1,3. Isso reduzirá a velocidade média
efetiva do gás e melhorará a eficiência da separação de
gotículas.

Reinserção Extrator de Névoa

Para separadores horizontais, há limites para a velocidade O extrator de névoa atua como a etapa final de limpeza do gás em um
do gás que flui através da superfície do líquido para evitar a separador convencional. Sua seleção e design determinarão a
reentrada do líquido na fase gasosa. quantidade de líquido restante na fase gasosa separada (carry-over).
Historicamente, e certamente para muitas aplicações onshore, “extrator
de névoa” se referia a uma almofada de malha. almofadas de malha são
TABELA 3-MESH PADKFATORES
s
DE comumente usadas, mas extratores de névoa de alta capacidade, que

DERRAÇÃO EM FUNÇÃO DA PRESSÃO incluem ciclones de desembaçamento do tipo palheta (palhetas) e fluxo
axial, estão sendo cada vez mais usados, especialmente em aplicações
KFator,
s
% de
Pressão, psig de grande fluxo.
Valor do projeto
Fig. 7mostra a localização e função de um típico extrator de
Atmosférico 100 névoa em um separador vertical.
O objetivo do extrator de névoa é remover as gotículas de
100 93 líquido remanescentes na saída da seção de separação por

200 88 gravidade do gás.

400 83 Desempenho do extrator de névoa

600 80 O desempenho do extrator de névoa depende do seguinte:

• Eficiência na remoção de gotas. A capacidade de remover
800 78 gotículas menores corresponderá a menor penetração de
1.000 76 gotículas através do extrator de névoa e, portanto, menor
arraste de líquido para o gás separado. A eficiência de
1.200 75 remoção necessária e a quantidade tolerável

40 Instalações de Petróleo e Gás•outubro 2013

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de arraste é determinado pela sensibilidade do processo ou 1.2

equipamento a jusante ao conteúdo líquido do gás. Processos

Eficiência de impactação de fio único,

1
extremamente sensíveis, como leitos de peneira molecular e
contatores de amina, provavelmente exigirão um filtro
0,8
coalescente bem projetado e de tamanho adequado, embora

Efração
alguns dos projetos de extratores de névoa de mais alta eficiência 0,6
possam se aproximar desse nível de desempenho de remoção de

W
0,4
gotículas e, muitas vezes, com um filtro mais robusto. pedaço de
equipamento. 0,2
• Capacidade de gás. A capacidade do gás é geralmente determinada
pela velocidade máxima permitida antes que o rearranjo se torne 0
0,1 1,0 10,0 100,0 1.000,0
excessivo. A capacidade é normalmente quantificada usando a
Número de Stokes (parâmetro de impactação inercial)
equação de Souders-Brown (Eq. 1). Cada tipo de extrator de névoa tem
seu próprio fator K, geralmente diferente dos valores usados para
s
Fig. 8—Eficiência de captura de gotículas de fio único. (Este gráfico assume
dimensionar a seção de separação por gravidade do gás. Idealmente,
que o movimento das gotículas em relação à fase gasosa é governado pela
deve haver correlações/equações que quantifiquem valores K para lei de Stokes.)
extratores de névoa em função dos detalhes de projeto/construção do
s
extrator de névoa e as propriedades do fluido in situ e as condições de
fluxo. Embora algumas informações estejam disponíveis sobre isso, é o desempenho é substancialmente degradado
necessário mais trabalho. a maioria das informações de capacidade do (geralmente por causa da reentrada).
extrator de névoa é baseada em testes de ar/água de baixa pressão, Considerações secundárias incluem desempenho de
que não se adaptam bem às condições do mundo real. abertura e tendência de incrustação.

Almofadas de malha

• Manuseio de líquidos. Refere-se à quantidade de carga Eficiência de Remoção de Gotas

líquida arrastada (gal/min/ft2) que o extrator de névoa O principal mecanismo de captura de gotículas usado por extratores de névoa
pode manipular antes da separação de malha de arame é a impactação inercial. Uma metodologia que

TABELA 4 - DESENHO E PARÂMETROS DE CONSTRUÇÃO DO PACOTE DE VANELAS

Carga Líquida Antes
Fluxo Número Espaçamento de palhetas, ângulo de curvatura,
Tipo de Palheta K,pés/seg A capacidade se deteriora,
Direção de Curvas dentro. grau s
gal/min/pé2

Fluxo ascendente 5–8 0,5–1 30–60 0,5 2

Cata-vento simples

Horizontal 5–8 0,5–1 30–60 0,65 2

Fluxo ascendente 5–8 0,5–1 30–60 0,82–1,15 5

Alta capacidade
palheta embolsada
Horizontal 5–8 0,5–1 30–60 0,82–1,15 5

Notas:
1) Um ângulo de lâmina de 45º é o mais comum.
2) Suponha que os valores do pacote de palhetas K diminuam com a pressão, conforme mostrado na Tabela 3.
s
3) Se as cargas de líquido que atingem o pacote de palhetas excederem os valores indicados na Tabela 4, assuma a capacidade (K)diminui em 10% por gal/
s
min/ft2.
4) Esses parâmetros são apenas aproximados. O fabricante do ciclone deve ser contatado para informações específicas.

outubro 2013•Instalações de Petróleo e Gás 41

INSIGHTS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

TABELA 5 - DESENHO TÍPICO DE CICLO DE FLUXO AXIAL DE DESENVOLVIMENTO E PARÂMETROS DE

CONSTRUÇÃO
Ciclone-
Carga Líquida Antes da Capacidade
Ciclone dentro Ciclone Redemoinho de entrada para-Ciclone K,pés/seg
s
(com base na
Deteriorar, gal/min/ft2
Diâmetro, pol. Comprimento, pol. ângulo, grau Espaçamento, área da face do pacote)
da Área da Face do Pacote
diâmetros

2,0 10 45 1,5–1,75 ~0,8–1 10+

Notas:

1) A direção do fluxo pode ser vertical ou horizontal.

2) Assuma o pacote de ciclones de desembaciamentoKos valores diminuem com a pressão, conforme mostrado na Tabela 3.
s
3) Se as cargas líquidas que atingem o feixe de ciclones excederem os valores mostrados na Tabela 5, assuma a capacidades (K)diminui em 10%
por gal/min/ft2.
4) Esses parâmetros são apenas aproximados. O fabricante do ciclone deve ser contatado para informações específicas.

120
Almofada de malha padrão,
Um ajuste de curva aproximado da Fig. 8 é dado pela
100
seguinte equação:
Eficiência de remoção, %

6 polegadas de espessura,K=0,29 pés/seg

s
80
Palheta simples, horiz − 0,105+0,995*Stk1,00493
60 fluxo, espaçamento das palhetas = 0,5 E=W
0,6261+Stk1,00493 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (13)
pol., K=0,53 pés/seg
s
40

20 ciclones de 2 polegadas,eu=10 pol., 3. Converta a eficiência de captura de fio único na

redemoinho=45 graus,K=0,8 pés/seg
s eficiência de remoção da malha usando a seguinte
0
0 10 20 30 40 50 equação baseada no trabalho de Carpenter e othmer
Tamanho da gota, mícrons (1955).

E=almofada 1-e−0,238Ensopado.................................................. .. (14)

Fig. 9—Um exemplo da eficiência de remoção de gotículas calculada para
três extratores de névoa para óleo 35ºAPI e gás 0,7 SG a 500 psig e 100ºF.
Capacidade da almofada de malha

a capacidade da almofada de malha é definida pelo valor K conforme usado

s
na equação de Souders-Brown. Informações, incluindoKvalores, para vários
s
pode ser usado para quantificar a eficiência de captura de gotículas de um extrator designs de almofadas de malha é fornecido emmesa 2.
de névoa do tipo malha é a seguinte:

KRedução para Pressão

s
1. Calcule o número de Stokes (às vezes chamado de Verificou-se que a capacidade da maioria dos tipos de extratores de névoa,
parâmetro de impactação inercial) a partir da seguinte incluindo almofadas de malha, diminui com o aumento da pressão. Acredita-
equação se que esse comportamento seja principalmente devido ao aumento da razão
densidade do gás/densidade do líquido (ρ /ρ)e diminuindo a tensão superficial
– ρ g)(d2)pV
(ρ eu g eu
Stk= g
do líquido que ocorre com o aumento da pressão.Tabela 3foi originalmente
18µgwD
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (12) desenvolvido para almofadas de malha, mas é usado como uma aproximação
para outros tipos de extratores de névoa (Fabian et al. 1993).
(Nota: Algumas fontes da literatura definem o número
de Stokes com um valor de 9 no denominador em vez de
18.) Extratores de Névoa Tipo Palheta
Eficiência de Remoção de Gotas
2. Calcule a eficiência de remoção de fio único de Semelhante às almofadas de malha, o mecanismo primário de captura de

Fig. 8(Langmuir e Blodgett 1946). gotículas usado pelos extratores de névoa do tipo palheta é inercial

42 Instalações de Petróleo e Gás•outubro 2013

 INSIGHTS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

impactação. A seguinte equação (monat et al. 1986) pode ser de extrator de névoa. Em altas taxas de fluxo de gás, a almofada de malha
usada para estimar a eficiência de separação de gotículas: estará operando acima de seu limite de capacidade e estará arrastando
(transportando) líquido de sua face a jusante. No entanto, verificou-se

− (dp2)(ρ−ρ) Vgnθ experimentalmente que o líquido reentrado que sai da almofada de malha
eu g
E= cata-vento 1-exp está na forma de gotículas substancialmente maiores do que aquelas na
515,7µbporque
g
2θ
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (15) entrada da almofada de malha. Quando operado acima de sua capacidade, a
almofada de malha atua como um coalescedor, mudando a distribuição do
Esta equação não leva em conta o efeito dos bolsões, se tamanho das gotículas de arraste para tamanhos maiores. Essas gotículas
presentes. Também inclui uma variação do número de Stokes maiores são mais fáceis de remover pelo pacote de palhetas a jusante
definido anteriormente. secundário ou pelo pacote de ciclone de desembaçamento. A almofada de
Tabela 4fornece parâmetros de construção e projeto, malha fornece um bom desempenho de remoção de gotas de baixo fluxo,
incluindoKvalores, para vários
s
tipos genéricos de vanepack. enquanto o pacote de palhetas secundário ou o pacote de ciclone de
desembaçamento fornece capacidade de alto fluxo com melhor desempenho
de remoção de gotas como resultado das gotas maiores que saem da
Ciclones de desembaciamento almofada de malha.
Eficiência de Remoção de Gotas É possível quantificar o desempenho da configuração de
A fórmula a seguir pode ser usada para calcular a almofadas de malha em série estimando como o transporte varia com
eficiência de remoção de gotículas de um tubo de Kvalores acima do
s
projeto para o extrator de névoa primário
ciclone de fluxo axial individual (Austrheim 2006). (geralmente uma almofada de malha) e como o tamanho da gota é
deslocado pela almofada de malha ao operar acima de seu ponto de
eu
ciclo
retração.
E=1- exp−8Stk Fig. 10mostra a relação aproximada assumida entre as
ciclo ciclo
Dciclo bronzeado2α

porcentagens de transporte versus as porcentagens de projetoK.

Onde Para simplificar,
s
este artigo assume um fator de deslocamento
ajustável de 2 que é aplicado à distribuição de tamanho de gota
calculada na entrada do extrator de névoa primário.
(ρ−ρ)
eu g
d2Vp g,ciclo
Stkciclo=
18µgDciclo
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (16)

Seção de Separação por Gravidade Líquida

v g,ciclo
é a velocidade superficial do gás através de um único As funções da seção de separação por gravidade de
tubo de ciclone. dada a vazão volumétrica de gás in situ, para determinar líquidos dependem do tipo de separador e sua
a velocidade através de um ciclone individual é necessário conhecer o aplicação, incluindo o seguinte:
número de ciclones e seus tamanhos (área de vazão da seção 1. Desgaseificação do líquido.
transversal/ciclone). Essas informações também devem estar 2. Suavização de picos de fluxo de entrada intermitentes para
relacionadas com aKvalor utilizado
s
para quantificar a capacidade de um fornecer fluxo de líquido mais estável para equipamentos/
feixe de ciclones de desembaciamento, com base na área da face do processamento a jusante.
feixe. Para os propósitos deste artigo, assume-se que os ciclones 3. Para manter uma vedação de líquido na parte inferior
individuais são dispostos em um padrão de passo quadrado com um do separador, um requisito mínimo para layout de
espaçamento de linha central a linha central de 1,75D(diâmetro
ciclo
interno instrumentação e controle de processo.
do ciclone).
Fig. 9fornece um exemplo dos cálculos de remoção de Desgaseificação do Líquido
gotículas usando as equações fornecidas anteriormente. Este processo separa o gás livre do líquido (óleo) para evitar a
passagem excessiva de gás. Os problemas associados incluem
Uso de Diferentes Tipos de Extratores de Névoa em Série o seguinte:
Muitas vezes é vantajoso usar dois tipos diferentes de extratores de névoa em • A desgaseificação geralmente não controla o transporte de gás,
série. Os arranjos mais comumente usados são uma almofada de malha especialmente em separadores de gás/óleo de alta pressão.
seguida por um pacote de palhetas e uma almofada de malha seguida por um • A desgaseificação pode ser um problema para óleo pesado frio e de alta

pacote de ciclone desembaçador. viscosidade.

Em baixas taxas de fluxo, a almofada de malha faz quase todo o • Historicamente, as diretrizes de tempo de residência do líquido
trabalho para remover as gotículas. as almofadas de malha têm boa (por exemplo, API 12J 1989) têm sido usadas para dimensionar a
eficiência de remoção de gotículas e bom desempenho de abertura, parte de retenção de líquido do separador para fins de
em geral. Sua principal fraqueza é que eles têm capacidade desgaseificação. Um método mais preciso e consistente é usar as
elativamente baixa (Kvalores)sem comparação com outros tipos equações da teoria de sedimentação de gotas

outubro 2013•Instalações de Petróleo e Gás 43

INSIGHTS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

120 a remoção de um tamanho de bolha alvo, como 200 a 300

µm, com a suposição de que o líquido resultante conteria
100 menos de, digamos, 1% de gás livre em volume.
Tem havido pouco trabalho feito para estimar a quantidade de gás
Carry-over, % da carga de líquido de entrada

arrastado no líquido nas condições do tubo de alimentação, e ainda

80 menos pesquisas sobre o efeito do dispositivo de entrada no
arrastamento de gás no líquido. No entanto, foram realizadas pesquisas
60 sobre a quantidade de gás arrastado em uma poça de líquido causada
por um jato de líquido mergulhando (o efeito cascata, como mostrado
na Fig. 7), o que pode ser significativo.
40
Menos trabalho foi realizado na quantificação da
distribuição do tamanho da bolha associada ao gás
20 aprisionado, mas há algumas orientações nesta área. (As
equações associadas a esses cálculos não estão incluídas
0 neste artigo. Bin (1993) fornece os detalhes.)
100 110 120 130 140

% de designK s Quantificação do arrastamento de gás no líquido por um

jato de mergulho
Fig. 10 - A relação aproximada entre transferência e projetoKpara Com algumas simplificações, as equações do jato de imersão podem ser
almofadas de malha ao operar acima do ponto de inundação.
s adaptadas para aplicações de separadores fazendo o seguinte:
1. Estime o diâmetro efetivo do bico do jato de líquido.
apresentado anteriormente para projetar as dimensões do 2. Estabeleça o comprimento do jato, que normalmente é a
vaso para conseguir a remoção de bolhas de gás distância da saída do dispositivo de entrada até o nível do
aprisionadas. Tal como acontece com as gotículas de líquido líquido do separador.
na fase gasosa, a dificuldade é estimar quanto gás é 3. Calcule a velocidade efetiva do jato no ponto em que o jato
arrastado no líquido e a distribuição do tamanho das bolhas. entra na poça de líquido.
4. Calcule o número do jato Froude.
5. Calcule a quantidade de gás arrastada para a poça de
muitas, se não a maioria, das aplicações de separadores estarão líquido pelo jato.
despejando seu líquido recuperado em um separador/sistema de 6. Calcule a profundidade de penetração das bolhas pelo jato
processo de baixa pressão por meio de uma válvula de controle de nível. de imersão (o ponto de liberação das bolhas).
Por definição, o líquido no separador a montante da válvula de controle 7. Estime a distribuição do tamanho das bolhas.
de nível está em seu ponto de bolha e, portanto, uma quantidade 8. Execute os cálculos de separação do tamanho da bolha com
significativa de gás dissolvido sairá do líquido à medida que o líquido base na geometria do separador, incluindo vertical ou
sofre a queda de pressão através da válvula. horizontal, as taxas de fluxo e as propriedades do fluido. Os
cálculos são análogos aos usados para a sedimentação de
O volume desse gás flash normalmente fará com que o volume de gotículas de líquido na seção de separação por gravidade de
bolhas de gás aprisionadas pareça pequeno em comparação. Por esta gás (Fig. 11).
razão, o dimensionamento da seção de manuseio de líquidos de um
separador bifásico para remover pequenas bolhas de gás geralmente O tipo de dispositivo de entrada do separador tem efeito nas
não é garantido. Deve-se notar, no entanto, que existem aplicações de características do jato de líquido de imersão e, portanto, na
separadores onde a desgaseificação é o critério de controle. quantidade de gás arrastado para o líquido no fundo do recipiente.
Dispositivos de entrada, como a placa desviadora simples e o tubo
Se a desgaseificação da fase líquida é o critério de controle em semi-aberto, que não distribuem a fase líquida a granel por uma
relação ao manuseio do líquido, os cálculos de tempo de residência e grande área, e que também direcionam o líquido para baixo, devem
sedimentação de gotículas (bolhas) são abordagens comumente usadas. arrastar mais gás para a fase líquida.
A abordagem usando cálculos de sedimentação de gotículas é discutida Em um separador vertical, ajustar o tempo de residência do
porque se presta melhor a uma metodologia de análise quantitativa. líquido variando a altura vertical do invólucro contendo o líquido
terá um efeito mínimo no desempenho da separação de bolhas
de gás, porque a altura tem um efeito limitado na velocidade do
Cálculos de sedimentação de gotículas (bolhas) líquido em um separador vertical. por outro lado, variar o
Os cálculos de sedimentação de gotículas (bolhas) para a seção de separação por diâmetro afetará a velocidade vertical do líquido e, portanto,
gravidade de gás têm sido historicamente baseados no dimensionamento para também afetará a separação das bolhas de gás

44 Instalações de Petróleo e Gás•outubro 2013


Vertical
Veu
horizontal
Veu
Fig. 11—Separadores verticais e horizontais mostrando o fluxo de líquido/
separação de bolhas de gás.
atuação. Este é um exemplo de limitação da
metodologia de tempo de residência e por que é
necessário entender os princípios físicos envolvidos.
Na seção de separação por gravidade do gás, placas perfuradas
podem ser usadas para endireitar o perfil de velocidade do líquido.
Isso é benéfico para as aplicações de separadores em que a
desgaseificação do líquido é importante. caso contrário, placas
perfuradas na fase líquida são normalmente usadas para aplicações de
separação líquido-líquido.
Como lidar com fluxo intermitente
Para muitas aplicações de separadores - em particular, o primeiro
separador na saída de uma tubulação/sistema de coleta, ou um
separador de poço - o manuseio de fluxo intermitente deve ser o critério
de controle para dimensionar a seção de manuseio de líquido do
separador. Infelizmente, os tempos de residência do líquido tão baixos
quanto 1 a 2 minutos são frequentemente usados, o que fornece poucas
chances para um separador acomodar o fluxo de alimentação
intermitente/slugging. O resultado é um separador que atinge
constantemente os pontos de alarme de nível alto e baixo, com
desligamentos ocasionais de nível alto e baixo.
A dificuldade está na caracterização do fluxo de entrada (a
determinação das taxas de fluxo de gás e líquido versus tempo em uma
escala de tempo de hora a hora, se não minuto a minuto). As
características do fluxo de entrada são uma função do projeto e
operação do sistema de alimentação a montante (Fig. 12).
INSIGHTS DE TRATAMENTO DE ÁGUA
Entrada para separador
Gás
Óleo
Fluxo
Tempo
Saída para separador
Gás
Óleo
Fluxo
Tempo
Fig. 12—O alisamento do fluxo de alimentação intermitente.
Os surtos de fluxo de líquido são acomodados permitindo que o
nível de líquido no separador suba e desça enquanto mantém o fluxo de
saída de líquido relativamente constante. Isso requer controladores de
nível ajustados para permitir que o nível suba e desça dentro dos
pontos de ajuste de alarme. Para suavizar os picos de vazão de gás, é
necessário deixar a pressão do separador subir e descer enquanto
mantém a vazão de gás relativamente constante. Se as oscilações no
fluxo gás/líquido forem grandes, como nos casos em que os fluidos são
recebidos de uma tubulação multifásica longa e de grande diâmetro,
um coletor de golfadas dedicado deve ser instalado para atenuar as
variações de fluxo.
Se os volumes de slug/surge não puderem ser quantificados
antecipadamente com um simulador de fluxo multifásico, por exemplo, as
seguintes abordagens fornecem tolerância para o comportamento do fluxo de
alimentação intermitente:
1. Infle as taxas de fluxo de estado estacionário e dimensione o recipiente
usando os procedimentos padrão.Tabela 6fornece multiplicadores de
taxa de fluxo típicos com base na configuração de alimentação de
alimentação a montante.
2. Estime os volumes de slug/surge. Isso requer uma compreensão dos
vários mecanismos que causam o slugging e a quantificação dos
volumes de slug/surge envolvidos. Na ausência de informações
melhores, o tamanho do slug pode ser assumido como sendo de 3 a
5 segundos de fluxo total de líquido na velocidade do tubo de
alimentação. Não se espera que os separadores internos a jusante
do equipamento de separação de entrada vejam grandes lesmas.
Um tamanho de slug baseado em 1 segundo de tubo cheio de
líquido na velocidade do fluxo de alimentação parece razoável para
esses separadores.
Não é possível fazer recomendações generalizadas para a
quantificação do desempenho do separador em relação ao manuseio do
fluxo de alimentação intermitente porque existem muitos
outubro 2013•Instalações de Petróleo e Gás 45
INSIGHTS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

HLSD
TABELA 6-FATORES DE PROJETO PARA CONTAR Retenção para 30 seg–1 min para intervenção do operador 6
operador pol. ou 0,15 m no mínimo
PARA FLUXO INSTÁVEL intervenção + tolerância de espuma
HLA

Serviço Fator

1.2 NLL
Retenção para
ao controle
2-4 minutos
14 pol. ou 0,35 m mínimo
separador offshore manuseando a produção de a) + subsídio de lesma
plataforma própria
b) outra plataforma em águas rasas
1.3
c) outra plataforma em águas profundas
1,4 LLA
Retenção para
30 seg–1 min para intervenção do operador 6
operador
pol. ou 0,15 m no mínimo
produção de manuseio de separador offshore de a) 1.2 intervenção

país plano ou rolante LLSD

b) região montanhosa
1.3 12 pol. ou 0,30 m mínimo

BTL (navio vertical) ou

em geral
BV (navio horizontal)
Separador recebendo alimentação de outros equipamentos nas

instalações
1,15
Fig. 13—Diretrizes de layout para uma seção de manuseio de líquidos de um
separador bifásico (gás/líquido).

muitas variáveis envolvidas. No entanto, para aplicações

específicas, onde muitas das variáveis podem ser determinadas
até certo ponto, mais esforço precisa ser feito do que normalmente C=coeficiente
d
de arrasto, - D=
ocorreu no passado. diâmetro
ciclo
interno do ciclone, pés
D=diâmetro
p
da gota,pés
Manutenção de uma vedação líquida e Dp,100 = gota removida com 100% de eficiência,pés D=
layout de instrumentação e controle diâmetro
W
do fio ou fibra,pés E=eficiência de remoção
Para aplicações de depuradores, que são caracterizadas por baixo de almofada de malha,Fração
almofada

fluxo de líquido e principalmente fluxo constante, a remoção do E=eficiência

W
de captura de fio único,Fração
líquido do gás é a principal preocupação e o manuseio do líquido g=aceleração devido à gravidade,pés/seg2
geralmente é uma consideração menor. Nesses casos, os dois critérios h=altura do ponto de liberação acima da superfície do líquido,
anteriores geralmente não são aplicáveis. pés h=altura do espaço de gás para um separador horizontal,pés
g
Os critérios a seguir são normalmente usados para layout/ K=Coeficiente
s
de Souders-Brown,pés/seg eu=comprimento do
espaçamento da instrumentação de controle de nível (Fig. 13): ciclone,pés
ciclo

• Distâncias mínimas entre as configurações de alarme e eu

e
=separação efetiva,pés n
desligamento para conexões/espaçamento do instrumento. =número de curvas,–
• Distâncias mínimas (volume) para ação estável do S=área de superfície específica da almofada,pés2/pés3

controlador de nível. Stk=Número de Stokes,–

• Distâncias mínimas (volume) para permitir tempo de Stk
ciclo
= número do ciclone Stokes,–
intervenção do operador. T=espessura da almofada,pés

tr,g= tempo de residência do gás,segundo

Os tempos entre o alarme e o desligamento mostrados na Fig. V=velocidade
g
do gás,pés/seg
13 estão no lado agressivo em comparação com as diretrizes Vg,ciclo = velocidade do gás superficial através do tubo do ciclone,
históricas e principalmente em terra. Os requisitos de tempo de pés/seg

intervenção dependem de uma variedade de fatores, incluindo a V máximo

causa do desvio, o sistema de controle da instalação, o arranjo de
pessoal do operador e o layout da instalação.
Se o separador foi projetado adequadamente, os alarmes não devem ser
frequentes. Tempos mais longos entre o alarme e o desligamento
= velocidade máxima do gás permitida,pés/seg
V=velocidade de assentamento terminal,pés/seg
t
Letras gregas
α =ângulo de redemoinho de entrada do ciclone,

significam embarcações maiores e mais caras e maiores estoques de graus μ=viscosidade do gás,lb/pé-seg ρ =densidade
g
hidrocarbonetos.OGF do líquido,lb/pé3
eu
ρ =densidade do gás,lb/pé3
g
Nomenclatura μ=viscosidade
g
do gás, lb/ft-s θ =
b=espaçamento das palhetas, pés ângulo de curvatura, graus

46 Instalações de Petróleo e Gás•outubro 2013


Para leitura adicional
API 12J,especificação para separadores de óleo e gás. 7º
edição. 1989. Washington, DC: American Petroleum
Institute.
Austrheim, T. 2006. Caracterização Experimental de
Purificadores de gás natural de alta pressão. Tese de doutorado,
Universidade de Bergen, Noruega (setembro de 2006).
Bin, AK 1993.Arrasto de Gás por Mergulho de Jatos de Líquido.
Química Eng. Sci.48(21): 3585–3630. Carpinteiro, CL e
othmer, DF 1955.Entretenimento
Remoção por um separador de malha de arame.AIChE J.1(4):
549-557.
Fabian, P., Cusack, r., Hennessey, P., Neuman, m. 1993.
Desmistificando a Seleção de Eliminadores de Névoa, Parte 1:
O Básico.Química Eng.11(11): 148-156.
Ishii, m. e grolmes, mA 1975.Critérios de início para
Arrastamento de Gotas em Fluxo de Filme Concorrente de
Duas Fases.AIChE J.21(2): 308-318.
Langmuir, I. e Blodgett, KB 1946. A matemática
Investigação de Trajetórias de Gotas de Água. Relatório técnico nº
5418, Forças Aéreas do Exército dos EUA, Washington, DC.
Ver estatísticas de publicação
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monat, JP, mcNulty, KJ, michelson, IS, Hansen, ov
1986.Avaliação precisa dos eliminadores de névoa da Chevron.
Química Eng. Prog.Dezembro: 32-39.
viles, JC 1993.Previsão de reentradas de líquidos em
Separadores horizontais.J Pet Tech45(5): 405-409.
Mark Bothamleyé diretor técnico e engenheiro-chefe da
John M. Campbell Training e consultor da John
Consultoria M. Campbell. Sua experiência abrange as áreas de
projeto, operação, solução de problemas e otimização de
instalações de produção e tratamento de petróleo e gás
offshore e onshore. Antes de ingressar na empresa, trabalhou
na BP/Amoco por 24 anos em vários locais ao redor do mundo.
Ele é membro da seção Técnica de Tecnologia de Separações
de sPE, ex-coordenador de especialidades/presidente do
subcomitê de Instalações e Construção de sPE e ex-membro do
Livro de dados gPSAConselho Editorial. Ele é bacharel em
engenharia química pela Lakehead University, no Canadá, e
diplomado em tecnologia de gás natural e petróleo pelo British
Columbia Institute of Technology, no Canadá.