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Elutriação
RIO GRANDE
2022
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LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
NOMENCLATURA
Símbolo Unidade
K1 Constante de Stokes -
Dp Diâmetro da Partícula 𝐶m
D Diâmetro do Elutriador Cm
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𝜂 Eficiência do Elutriador -
𝜙 Esfericidade da Partícula -
Xp Fração Passante -
Xr Fração Retida -
Γ Função Gama -
𝑅𝑒 Número de Reynolds -
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SUMÁRIO
2.Objetivo ...................................................................................................5
3.1. Elutriação.............................................................................................6
4.1.Materiais ..............................................................................................10
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1. INTRODUÇÃO
Quando a elutriação ocorre em batelada, temos um equipamento apenas e temos uma série
de paradas, onde ocorre a alteração de vazão e a separação de frações do sólido. Quando temos
a elutriação contínua, há um conjunto de elutriadores com vazões constantes e iguais, porém de
diâmetros diferentes.
2. OBJETIVO
Classificar uma amostra de areia fina em relação aos seus diferentes diâmetros.
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- Determinar as velocidades de arrastes utilizadas;
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 Elutriação
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• Entende-se que uma dada partícula em queda no interior do fluido atinge a sua
velocidade terminal, quando em regime permanente, no momento que há equilíbrio
entre a força peso e a força da interação sólido-fluido.
• Despreza-se efeitos de parede no movimento da partícula.
𝜋 𝐷2
𝐴 = (1)
4
𝑉
𝑄 = (2)
𝑡
Sabendo a área de seção transversal e a vazão, encontramos a velocidade de
elutriação, dada por:
𝑄
𝑣𝑒 = (3)
𝐴
1
𝑛
2 𝑛 𝑛
24 𝐾2
𝑅𝑒 = ( ) + ( ) (4)
𝐶𝐷 𝐶𝐷
𝐾1
[ 𝑅𝑒 𝑅𝑒 ]
O valor de n é 1,3 seguindo Coelho & Massarani.
∅
𝐾1 = 0,843 𝑙𝑜𝑔 (5)
0,065
Onde ∅ é a esfericidade e no caso deste relatório, apresenta valor de 0,8.
𝐶𝐷 4 (𝜌𝑠 − 𝜌𝑓 )𝜇𝑔
= (6)
𝑅𝑒 3 𝜌𝑓2 𝑣 3
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O regime é de Stokes quando Re < 0,5, para Re entre 103 e 5.104 o regime é de Newton.
18𝜇𝑣
𝐷𝑝 = √ (7)
(𝜌𝑠 − 𝜌𝑓 )𝑔𝐾1
O diâmetro médio de uma partícula pode ser encontrado pelo diâmetro médio de Sauter
(o mais utilizado em sistemas particulados, transferência de calor e de massa, cinética e
catálise). É definido por:
1
𝐷𝑚 = (8)
∆𝑋
∑𝑖 𝑖
𝐷𝑖
Para qualquer distribuição granulométrica podemos utilizar modelos matemáticos na
forma X = X (D) e, desta forma, encontrar o diâmetro da partícula. Para o modelo GGS, temos:
𝐷 𝑚
𝑋𝑝 = ( )
𝐾
𝑚−1
𝐷𝑚 = 𝐾 ∗ | | (9)
𝑚
Temos a solução do diâmetro ao analisar a reta formada pelo gráfico ln( D) vs ln (X).
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Figura 2: Modelo GGS.
−𝐷 𝑛
( 𝐷′ )
𝑋𝑝 = 1 − 𝑒𝑥𝑝
𝐷′
𝐷𝑚 = (10)
(1 − 𝑛1)
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η = massa part carregadas/massa total (11)
4 MATERIAL E MÉTODOS
. 4.1 MATERIAL
4.2 MÉTODOS
Pesou-se 5g de areia que foram transferidas, com auxílio de água e de um funil, para
dentro do elutriador. Uma torneira foi aberta para preencher completamente a coluna do
elutriador de água. O procedimento deu início após a sedimentação completa da areia.
Conforme ocorria a elutriação das partículas elas eram depositadas em um filtro de tecido (funil
de Büchner), que estava ligado a um kitazato e a uma bomba de vácuo (melhorando eficiência
da filtragem). Foi realizada a amostragem de cinco pontos, com diferentes velocidades a vazão
constante controlada na torneira. Cada amostra foi recolhida após ser elutriada por 15 minutos
casa, tempo este suficiente para alcançar um fluido límpido, a exceção foi a última amostra (a
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de maior velocidade) coletada durante 20 min. Entre os minutos 10 e 15 de cada amostra, foi
realizado determinação de vazão em triplicata, foi recolhido o fluido em uma proveta com a
presença de um cronometro, desta forma encontramos uma vazão média. Ao fim do tempo, o
filtro de tecido foi retirado do filtro de Büchner, que estava acoplado ao kitazato, e o material
foi colocado em uma estufa à 105oC. Dois dias depois, as amostras foram pesadas e obtivemos
as massas coletadas, um problema, porém, surgiu em um dos filtros. A massa verificada após o
período da secagem foi maior que a medida anteriormente, o que nos indica que provavelmente
já havia certa umidade no material e, desta forma, ficamos impossibilitados de seguir os
cálculos para esta amostra.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
p/areia 0,8
Fonte:(Apêndice: A.2-3 e A.2-4, A.3-15 pág.: 855 - Geankoplis), (Perry). Foust Ap
D10
Para o cálculo da velocidade de elutriação foi necessário calcular a vazão em cada um dos
experimentos dados, calcula-se pela equação 2, além da vazão, necessitamos da área da seção
transversal do elutriador dado pela equação 1.
𝜋 ∙ 0,02712
𝐴 = = 5,768 ∙ 10−4 𝑚2
4
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Tabela 2: Volume médio, tempo, vazão e velocidade obtidos
Média volume
Amostra Tempo (s) Vazão (m^3/s) V (m/s)
proveta (cm3)
1 23,16 30 7,72E-07 1,34E-03
2 83 30 2,77E-06 4,80E-03
3 117,5 30 3,92E-06 6,79E-03
4 199,33 30 6,64E-06 1,15E-02
5 328 30 1,09E-05 1,90E-02
Fonte: Aula prática de Laboratório de Engenharia Química IV.
A massa de areia elutriada pode ser verificada na tabela a seguir com os dados obtidos
na aula prática:
Amostra Massa filtro (g) M filtro + areia (g) M areia seca (g)
Apesar da nossa massa inicial de amostra de areia ser de 5 g, apenas 3,34 g foi retido na
elutriação, devemos, portanto, perdas significativas que são resultado de uma velocidade de
escoamento insatisfatória, estando abaixo da velocidade terminal de certas partículas. Outro
possível destino para a areia restante são frações retidas no tubo de elutriação, não sendo
contabilizado nas massas dos filtros. O diâmetro de Sauter foi então calculado e possui valor de
0,0224 cm. E a eficiência do elutriador é:
η = 3,34 / 5 = 0,668
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O diâmetro de Sauter, porém, apresenta como desvantagem estar susceptível a outliers,
ou seja, valores extremos, distantes dos outros. Outros métodos de cálculo de diâmetro se dão
pelos modelos GGS (equação 9) e RRB (equação 10),
0
-4,4 -4,3 -4,2 -4,1 -4 -3,9 -3,8 -3,7 -3,6 -3,5
-0,5
y = 3,0561x + 9,4008 -1
R² = 0,9318
-1,5
-2
-2,5
-3
-3,5
-4
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Figura 5: Equação da reta RRB
0
-4,4 -4,3 -4,2 -4,1 -4 -3,9 -3,8 -3,7 -3,6 -3,5
-0,5
y = 3,2182x + 10,098 -1
R² = 0,9244
-1,5
-2
-2,5
-3
-3,5
-4
n 3,2182
nln(D') -10,098
ln(D') -3,137779
D'=D63,2 0,043379 cm
Obtivemos um k=D63,2 = 0,043379 cm, que indica ser o diâmetro correspondente a fração
passante de 63,2% da partícula no nosso experimento, para um R2 de 0,9244, indicando uma
boa correlação linear.
6. CONCLUSÃO
Conclui-se que concluímos alguns dos nossos objetivos dado que calculamos as
velocidades de arrastes utilizadas, o diâmetro e frações para cada velocidade utilizada exceto
para o experimento que apresentou erro nas medidas de massa, foi calculado o diâmetro médio
de Sauter, cálculo da eficiência do elutriador e ajuste dos modelos GGS e RRB e cálculo dos
seus respectivos diâmetros, a eficiência se mostrou baixa, muito material foi perdido no sistema
e o processo poderia ser aprimorado para evitar perdas.
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7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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