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Da Legislação Internacional

dos Alimentos Transgênicos

Saulo S. Neto

Os alimentos transgênicos por não terem sido todos eles testados, bem como a sua segurança
provada satisfatoriamente, permanecem então, advertidos internacionalmente sobre a carência de estudos
efetivos relacionados a potenciais riscos à saúde a médio e longo prazo. Falta-se então, aprofundamento
estudioso quando se trata de toxicologia e epidemia. No entanto, o que ocorre, é que alegando ser
inconcebível o experimento em larga escala e em tempo real segundo a saúde pública, trabalha-se com base
nos problemas ocorridos tentando então minimizar ou anular estes riscos.

Da legislação acerca do ponto de vista das nações, todos os países da Europa que fazem parte da
União Européia, bem como a Rússia, que faz parte da Eurásia(massa formada em conjunto da Europa e da
Ásia), os países Asiáticos Japão e China, Austrália e Nova Zelândia(Oceania) e Índia(Ásia Meridional)
exigem a rotulagem de organismos geneticamente modificados mas isto não quer dizer que todos eles
tenham autorização para rejeitar a venda de alimentos transgênicos ainda que seja possível poder não optar
pelo não cultivo dos mesmos. O cultivo de muitos deles, inclusive, como batata e milho que serão citados
logo mais, foram aprovados.

Dos exemplos citados, no Japão, sua população é fortemente oposta aos alimentos geneticamente
modificados ainda que exista a importação de canola Canadense(e também a produção a cerca de 5 dos
seus 6 portos), sendo o Canadá, uma das maiores fontes de canola transgência em todo o planeta. Na
Austrália, embora já tendo sido proibida a cultura por vários estados anteriormente, apenas o Sul do país
permaneceu em sua proibição. A Nova Zelândia não possui transgênicos em cultura. Na Alemanha, é
proibida a cultura ou venda de milho transgênico. A Índia, proibiu a berinjela transgênica porém o algodão
foi encorajado e teve um efeito extremamente negativo, incluindo milhares de suicídios por parte dos
agricultores por conta da dívida adquirida desde que surgiu o plantio dos transgênicos.

Há também aqueles que proíbem alguns mas legalizam outros, e os que cada vez mais se abrem a
esta forma de cultura. A Alemanha(que proíbe o milho transgênico), compartilha com a a Suécia e a
República Tcheca a aprovação do cultivo de batatas transgênicas. A China e os EUA se mostraram
abertamente a favor, já que a China é um dos maiores produtores transgênicos e nos EUA é aprovado
variedades de milho, canola, soja, alfafa, abobrinha, açúcar de beterraba, tomate e a possibilidade de exisitr
também o salmão transgênico. A Espanha ao contrário da Alemanha, cultiva o milho transgênico, e a
República Tcheca anteriormente mencionada, assim como a Eslováquia, Portugal, Romênia e Polônia
também produzem algum tipo de milho transgênico. Na América do Sul, já é uma realidade muito bem
difundida o cultivo de transgênicos, diferente por exemplo da Tailândia(sudeste asiático) que costuma
alternar entre a oposição e apoio dos transgênicos.

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