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Lista de Exercı́cios No.

4 de Teoria dos Grafos

Profa Cláudia Linhares Sales

Emparelhamentos e Coloração de Arestas


1. Mostre que todo k-cubo possui um emparelhamento perfeito.
2. Mostre que uma árvore possui no máximo um emparelhamento perfeito.

3. Mostre que é impossı́vel, usando dominós, fazer uma cobertura exata de


um tabuleiro de xadrez de 8×8 de onde foi removido um quadrado de dois
dos cantos opostos do xadrez (no total, dois quadrados foram removidos,
um em cada um dos cantos opostos).

4. Para k > 1, encontrar um exemplo de um grafo k-regular simples que não


possui emparelhamento perfeito.
5. Duas pessoas jogam um jogo em um grafo G que consiste em selecionar
alternadamente vértices distintos de G formando uma seqüência v0 , v1 , . . .,
tal que para todo i > 0, vi−1 vi é uma aresta. O último que consegue
selecionar um vértice é o ganhador do jogo. Prove que o primeiro jogador
pode ganhar o jogo se e somente se G não possui emparelhamento perfeito.
6. Mostre que o grafo de Petersen possui χ0 (G) = 4 (Dica: 1) mostre que
toda 3-coloração ótima não é própria; 2) apresente uma 4-coloração das
arestas do grafo).

7. Mostre que se G é bipartite com δ > 0, então G admite uma δ-coloração


de suas arestas tal que todas as cores estão representadas em cada vértice.
8. Descreva um bom algoritmo para encontrar uma ∆-coloração própria de
grafo bipartite G.

Conjuntos Independentes, Cliques e Coloração de


Vértices
n(H)
1. Mostre que G é bipartite se e somente se α(H) ≥ 2 para todo subgrafo
H de G.
2. Mostre que G é bipartite se e somente se α(H) = β 0 (H) para todo subgrafo
H de G tal que δ(H) > 0.

1
3. Um grafo é α-crı́tico se α(G − e) > α(G) para toda aresta e de G.
(a) Dê um exemplo de um grafo α-crı́tico.
(b) Mostre que um grafo conexo α-crı́tico não possui articulações.
4. Mostre que se quaisquer dois ciclos ı́mpares de G possuem um vértice em
comum, então χ(G) ≤ 5.
5. Mostre que o único grafo 1-crı́tico é o K1 ; que o único grafo 2-crı́tico é o
K2 e que os únicos grafos 3-crı́tico são os ciclos ı́mpares.
6. (a) Mostre que se u e v são dois vértices de um grafo crı́tico, então N (u) 6
subseteqN (v).
(b) Prove que nenhum grafo k-crı́tico tem exatamente k + 1 vértices.
7. Mostre que todo grafo k-crı́tico é k − 1-conexo em arestas.
8. Para n = 4 e para todo n ≥ 6, construa todos os grafos 4-crı́ticos com n
vértices.
9. ** Considere a seguinte definição. Seja q = max{δ(H)} calculado entre
todos os subgrafos induzidos H de G. Mostre que χ(G) ≤ 1 + q. (Dica:
apresente uma ordem dos vértices que tal que o algoritmo guloso aplicado
a essa ordem produz uma coloração própria com no máximo 1 + q cores).

Grafos Planares e Digrafos


1. Prove, sem usar o Teorema de Jordan, que o grafo de Petersen não é
planar.

2. Mostre que um grafo é planar se e somente se cada um de seus blocos é


planar.
3. Mostre que todo grafo planar possui uma 6-coloração própria (Dica: use
o resultado da última questão do bloco anterior).
4. (a) Mostre que se G é um grafo planar e simples com n ≤ 11, então ¯(G) é
não planar.
(b) Encontre um grafo simples e planar com n = 8 tal que ¯(G) também é
planar.
5. Quantas orientações um grafo simples pode ter ?

6. Mostre que X X
d− (v) = m = d+ (v)
v∈V v∈V

2
7. Mostre que um digrafo D é fortemente conexo se e somente se D é conexo
e cada bloco de D é fortemente conexo.
8. Seja D um digrafo sem circuitos.
(a) Mostre que δ − (D) = 0;
(b) Mostre que existe uma ordem v1 , v2 , . . . , vn dos vértices de D tal que,
para 1 ≤ i ≤ n, todo arco de D com origem em vi tem o destino em
{v1 , v2 , . . . , vi−1 }.
9. Mostre que qualquer grafo G possui uma orientação que o transforma em
digrafo D tal que |d+ (v) − d− (v)| ≤ 1, para todo vértice v.

A questão marcada com ** é opcional para os alunos da graduação.

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