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Aula 07

09/04/2019
Dra. Nicoletta Cera

Análise de sinal

Dois grandes desenhos (para construir uma experiência)


 Event-related design: desenho por eventos
o Variável correlata aos eventos
 Blocked design: desenho em blocos (ex. boxcard)
o Subtração (efeito que é subtraído de uma condição “baseline”). Subtracao ou contraste simples.
o Desenho fatorial
 Ex. uma condição A com dois ou mais níveis (desenho 2x2) angry arousal (high x low) e happy arousal (high x low).
o Desenho paramétrico: condição A (evento principal) e condição B (baseline) (muito parecida com a condição A).
 Cara com emoção
 Cara sem nenhuma emoção (baseline).
 Podemos ter diversas emoções.
 O A vai mudando (é a variável independente): o efeito que queríamos testar é o efeito que a expressão das emoções
causa no cérebro das pessoas.
o Conjunção (intersecção entre várias combinações)
 Mixed design: desenho misto

O que é um bloco?

MVPA Reconstruir a partir do sinal bold o estímulo que foi apresentado

Aula 06
02/04/2019
Dra. Nicoletta Cera

Desenho experimental (DE) em neuroimagiologia.

Um bom DE permite realizar uma boa investigação.


Quando usar uma ou outra técnica?
A resolução temporal entre técnicas são distintas.

Revisão geral e terminologia

 Karl Popper (1930): filósofo/epistemologia/metodologia


o Teoria:
o Hipótese:
o Observação: (contribuições de Galileu). Observação controlada, manipulando fatores.
o Falsificação: (falsificar uma hipótese porque não é possível observar todos os fenômenos existentes). Intervalo de confiança – nível de
segurança
 Experiência: observação controlada
o Manipulação de um fator, sem alteração de outros.
 Variável independente (VI)/fator: é a que influencia o fenômeno (processos psicológicos).
o É a causa; p. ex. nosso processo atencional. A coisa mais próxima da teoria.
o Pode ter vários níveis
o Manipulações inter e/ou intra sujeitos.
o
 Variável dependente (VD)/efeito: resposta BOLD (fmri) ou variações de potencial (EEG)
o Efeito (ex. sinal BOLD, EEG). Para além desses sinais, respostas fisiológicos (condutância cutânea), movimentos oculares (fixações, blink)...
reações diversas. (índices psicofisiológicos), respostas comportamentais (tempos de reação)
o Resultados/medida
o Pode ser também a opinião sobre a tarefa (a sensação que o sujeito teve na máquina, por ex).
Não são sempre fixas (VI e VD)
 Variável confundente (de confundimento)
o Controle experimental (aleatorização, contrabalanceamento).
Variações do batimento cardíaco de cada sujeito, por exemplo. Ou então da respiração.
o É tudo o que pode explicar as diferenças entre as pessoas.
o Movimento da cabeça (a mais comum na neuroimaging).
o Ajuda a limpar o sinal

Psicometria:
Batimentos por minuto
Cluster analysis / fishing /artifício metodológico

VI: processos psicológicos (tomada de decisão, emoção, resolução de problemas, linguagem)


↓ (ativação) ↑ (predição)
VD: índices fisiológicos (eletroencefalografia, respostas hemodinâmicas...)
A VI precisa ser conceptualizada, como? Busco uma teoria, que é baseada em outras experiências. Isso é operacionalizar a VI.

SPM:
MVPA (Multibox pattern analysis): reconhece uma característica do sinal é elaborada e reconstruído.
Giro fusiforme: reconhecimento facial
bosner

Estratégias de comparação
1. Subtração/contraste simples (teste t)
a. HRF (função de resposta hemodinâmica) (????)
b. No fmri, a subtração é feita antes, por causa do tempo (?????). tempo de eco? Sei lá
c. Box car (???)
Condição experimental (VI on) vs. Condição de controle (VI off)
Condição tarefa vs. Condição linha de base
N170
170:

2. Desenho fatorial
a. ANOVA/F
b. Vários fatores...
c. Interação dos fatores para ver o que acontece no cérebro.
d.
3. Desenho paramétrico
a. Mudança de estímulo
b. Correlação, regressão
c. Variação gradual de propriedade da VI (ex. intensidade do estímulo, dificuldade da tarefa, característica do invidívuo).
d. Teste paramétrico (simetria/homogeneidade) (o sinal bold é paramétrico) x teste não-paramétrico
4. Conjunção (conjunction analysis).
a. Juntar os vários efeitos. Fazer várias permutações possíveis.

Estratégias de apresentação dos estímulos


Aula 05
19/03/2019

Resposta hemodinâmica BOLD

Sangue desoxigenado (venoso): propriedades magnéticas


Alteração do sinal T2 (relaxamento transversal)

Atividade neuronal: maior consumo de O2: desoxigenação local


Sinal decresce
Emparelhamento neurovascular: vasos estimulados a funcionar nessas regiões, aumentando o consumo de O2
Fluxo extra de sangue oxigenado (arterial)
Volume de sangue oxigenado aumenta enquanto houver atividade neuronal
Assim que cessar a atividade, volta aos níveis de base

Se a estimulação permanecer ativa: produz atividade neuronal sustentada


Pico de estimulação: se mantém ao longo do tempo (hiperoxigenação)

Identificar esse fenômeno nos voxels


Zonas de ativação: cores quentes
Zonas em repouso: azul

Mapa estatísticos paramétrico (SPM): método da análise dos dados (respeita a organização espacial dos dados).
Para cada voxel vai ter T pontos temporais.
Testes estatísticos dizem se é significamente estatístico de acordo com alguma referência.

Para visualizar atividade cerebral, precisa estar continuamente ativo.

Contrastes: Subtração
Na comparação entre duas condições (cérebro ativo x cérebro em repouso), as marcadas tinham maior ou menor
ativação em relação. Manchas de ativação - contrastes relativos entre duas condições.
Subtração dos dados de um em relação a outra (de voxel a voxel). Teste T (permite : análise de variância e significância)
Na imagem das diferenças, só sobram voxel de valores diferentes (os iguais se anulam).
Muda ligeiramente de indivíduo para indivíduo.
Para estudar a amostre: fazemos uma média da amostra.

Contrastes: regressão
Resposta da região diminui com a idade (por ex.)
Busca correlacionar uma região cerebral com uma determinada medida.

fNIRS
optical imaging
infravermelho
Uma fonte de infravermelho é apontada para cabeça
os fótons tem capacidade de penetração nos tecidos
alguns são refletidos, vindo a ser detectados na superfícies
(emissores e sensores)
As características dos fótons refletidos permitem inferir resposta hemodinâmica observadas.
Cada sensor registra concentração de oxi e desoxihemoglobina ao longo do tempo
Sabemos quando foi aplicado o estímulo e a resposta bold aparece novamente identificada.
É mais prático por ser mais econômico, mas não permite avaliar todos sistema nervoso, apenas as áreas mais
superficiais (pq os fótons não chegam lá)

Técnicas eletromagnéticas
Medem atividade neuronal (e não circulatório) diretamente (emboram estejam relacionadas).
A circulatória é uma medida indireta do sistema nervoso.

Eletroencefalografia
Medicao da ativ. Elétrica gerada pelos neurônios a nível cortical
Colocam-se sensores (não invasiva).
Cada eletron possuem uma série de sinais ao longo do tempo

Somatório de potenciais sinápticos (atividade elétrica nível cortical)  criam campos elétricos mensuráveis a distância
(variação de diferença de potencial elétrico).
Ex.
Ondas alfa – elevada amplitude (olhos fechados)
Ondas beta – menor amplitude/maior frequência (olhos abertos)
Elevada resolução temporal (dá pra medir em milissegundos).
Apenas registra atividade cortical.
Baixa resolução espacial.

Em repouso, diferentes característica dependendo do estado de ativicaco (vigília)


Alfa e beta – vigília ativa (pessoas acordadas)
Relaxadas/olhos fechados – alfa (8 – 12 hz)
Beta (15 – 30 hz – oscilações por segundo)
Sonolência: maior amplitude rápida oscilação pequeno potencial – teta e delta
Sono profundo –
Resumindo: quanto maior a ativação, maior a frequência, menor a amplitude e menor a sincronização.
Entre indivíduos: varia
No mesmo indivíduo: o padrão é relativamente estável

Correntes iônicas (íons: átomos que perdem/roubam elétrons, assumindo cargas + ou -).
Átomo perde eletron: cátion (carga positiva)
Átomo ganha elétron: ânion (carga negativa)
Atraem-se (devido às cargas opostas)
Na+ - Cl-
Íon que saem/entram na célula
Voltagem: diferenças de potencial
O EEG registra a resposta elétrica dos neurônios pós sináticos, mas com carga invertida
Excitatório: despolariza a membrana  potencial extracelular negativo (momentaneamente).
Há muita atividade neuronal invisível ao EEG (devido à sua configuração)
Precisa de sincronização e orientação específica de um grupo de neurônios.

Potencial eeg negativo associado a maior atividade excitatória (meio extracelular negativo) – o neurotransmissor faz
abrir o canal de Na: o sódio entra no neurônio pos-sináptico (o meio extra-celular fica com menos sódio, ou seja, mais
negativo). O sensor mede a voltagem desse meio extracelular.
ps – isso acontece quando o neurônio está perpendicular ao couro cabeludo. Quando perpendicular ao couro
cabeludo. Se paralelo, não. A orientação dos neurônios com relação ao couro cabeludo é importante para determinar.
Potencial eeg negativo associado a maior atividade excitatória
Quando paralelos ao couro cabeludo

se as sinapses excitatórias forem supercifiais, o eeg aparece negativo


mas se for excitatória profunda, será eeg positivo...
(e vice versa)
Isso dificulta a interpretação da atividade sináptica do ponto de vista neurofisiológico
Condução capacitativa: várias barreiras
Subdeterminação: diferentes soluções possíveis resultantes no mesmo sinal captado..
Estudos com potenciais evocados - Calcula da atividade média para várias repetições
Componentes do potencial – picos positivos (P... P1, ...P35....P66...) picos negativos (N...N44...N660) (o número é
quantos milissegundos o pico subiu após o estímulo).

Paralelmente ao EEG,
MEG - Campos magnéticos complementares
O sinal magnético não é afetado ao atravessar o tecido
Reconstrução mais precisa
Mais caro
Aula 04
12/03/2019

MRI scanner
Relaxamento das magnetizações
Longitudinal (aumento da magnetização longitudinal) – T1
Transversal (decair rápido da magnetização transversal) – T2
T1 e T2 – definem intensidade do sinal de cada voxel da imagem: atribui-se intensidade de luminosidade (números
transformados em cor).

IMAGING: Todos os voxels do cérebro são captados pelo sensor. Como saber, com um sensor único, de onde vem cada
sinal? Por meio da manipulação do campo magnético (CM). O CM é uniforme na máquina, mas é possível alterá-lo.
Campos magnéticos de gradiente: introduzem um gradiente do CM ao longo do espaço, fazendo com que a
intensidade do CM seja diferente em uma ponta, no meio e na outra ponta. Modulação do CM ao longo do espaço.
(Gx, Gy, Gz)
Com isso, é possível obter a imagem de uma fatia do cérebro
Intensidade do sinal (voxel) -> pixel -> imagem
Cada posição da cabeça da pessoa vai corresponder a uma posição da minha imagem
1) Seleção da fatia (z) - eixo longitual: qual fatia escolher (z)
W = y. B0 (fórmula loca) – para atingirmos o ponto que tem a frequência da ressonância.
Apenas os prótons de uma determinada fatia vão reagir ao impulso de rádio frequência.
Apenas a região seleciona produz o eco, que pode ser medido.
Ao manipularmos o gradiente, alteramos o local.
Basicamente, aumenta-se a intensidade do CM em uma ponta e diminui da outra.

Estimula o objeto com um CM oscilatório


Núcleos atômicos magnetizáveis: reagem (polaridade N-S-N-S...)
A frequência da ressonacia é determinada pela equação loca acima (descobre-se qual é a frequência de ressonância).
Ao aplicar o campo de R-F correto, apenas alguns prótons são excitados
Modificando as características do CM, vai mudando a fatia.
Medimos o impulso -> medimos o eco
Sem a aplicação do gradiente, o CM é uniforme. Não dá pra ver nada.
Enfim, precisa saber as coordenadas, aplicar o impulso na frequência correta, captar o eco e correr pro abraço. O
campo de gradiente vai sendo alterado para obtenção das imagens de outras fatias.

2) A segunda e terceira coordenadas espaciais: eixos X e Y: identificar de onde vem o sinal


Para uma imagem mais detalhada.
A z é a fatia
O x ...
O y ...
Sinais oscilatórios: caracterizado pela frequência (Hz): qualquer fenômeno repetitivo/cíclico pode ser caracterizado
por sua frequência.
Ex. 3 oscilações por segundo: 3 Hz
Se forem mais oscilações no mesmo espaço de tempo (ex. 10 Hz)
Quanto mais lenta: mais baixa a frequência e vice-versa
a frequência da precessão de um próton

codificação do espaço

Aplicar um outro CM que altera as frequências de forma conhecida e controlada. Modifica a precessão dos prótons ao
longo do espaço de uma forma conhecida.
Mais fraca: frequência de precessão mais baixa
Mais forte: frequência de precessão mais elevada
“Transformada de Fourier”

Resumindo:
1 – seleciona a fatia (Gz) (mas o sinal vem tudo junto)
2 – posteriormente, modifica as frequências ao longo odo eixo x (o gradiente X altera a frequência de precessão de
cada coluna dentro da minha fatia). Obtem-se um sinal complexo que ao aplicar a transformada de Fourier consigo
estimar de onde vem o sinal). Alinhamos as frequências de forma sistemática, separando as mais baixas das mais altas.
Transformação de um sinal unidimensional em coordenadas espaciais.

Para a terceira dimensão (coluna y) é a codificação por fase (y). Não pode ser por frequência, porque senão daria
conflito com a coluna x.
Isso é possível porque os sinais oscilatórios, além de terem uma frequência, têm uma fase.
Frequência é numero de ciclos por uma unidade de tempo
A fase é em que posição do percurso estamos. Em que posição do ciclo estamos. Dois iguais sinais em antifases (um
sinal está no máximo, e o outro está no valor contrário) dá zero (se anulam).

Dessincronizar fases de precessão de uma forma controlada, de baixo para cima. Cada voxel terá uma frequência
específica e uma fase específica. Frequência varia ao longo do X e cada fase ao longo do eixo Y. Cada voxel terá uma
coordenada.
Frequências mais altas e baixas, e fases mais altas e baixas.

Ordem temporal dos acontecimentos: primeiro faz a seleção da fatia (aplicação do gradiente z), em seguida o
codificação de fase (aplicação do gradiente y) (dessincronização, mas de forma sistemática) e, em seguida, ao medir o
eco, ativamos o gradiente x, que vai alterar a precessão dos prótons no eixo X (a codificação por frequência) (aplicação
do gradiente x).
Todos os voxels da mesma linha têm a mesma fase, mas frequência diferentes
Todos os voxels da mesma coluna têm a mesma frequência, mas fases diferentes.
A morada, portanto, é comportada por fase e frequência.

Valores numéricos: espaço Kappa. A imagem é construída com base nessa informação.

Tratografia: método que utiliza o aparelho de ressonância magnética para estimar os feixes/axônios do SNC
(representação das fibras). Visualiza-se a orientação das fibras em imagens 2D.
A partir da difusão do H (molécula da água), isotrópico (movimento da molécula livre, vai pra qualquer direção) ou
anisotrópico (molécula constrangida em seu movimento... uma difusão anisotrópica, ex. dentro de feixes de axônios,
em que há uma barreira hidrofóbica – a água fica lá presa).
Usa-se outra métrica (e não T1 ou T2): anisotropia fracional.

NEUROANATOMIA FUNCIONAL
- detalhe anatômico
+ medida do metabolismo do sistema
SABEMOS quando o fenômeno ocorre, mas não exatamente “onde”. Ex. pensar na lógica do EEG

medidas diretas da atividade neuronal


EEG/MEG

medidas indiretas (ex. hemodinâmicas, metabólicas...) da atividade neuronal


PET
SPECT
fMRI
fNIRS

Medidas hemodinâmicas e metabólicas


Cérebro: energia; vascularização; oxigenação: fluxo sanguíneo. Maior volume sanguíneo: áreas mais ativas. Medindo
o dinamismo do sangue, consegue-se inferir quais regiões estão ativas a cada momento.
Os vasos sanguíneos estão separados do cérebro (barreira hematoencefálica): astrócitos. Esses astrócitos decidem o
que passa e o que não passa pela barreira.
Respostas hemodinâmicas estão correlacionadas com a atividade neuronal.

PET (tomografia por emissão de pósitrons): Injeção de um contraste radioativo: imagem é produzida a partir da
detecção de fótons produzidos quando um pósitron encontra um elétron se encontram e liberam raios gama (dois
fótons), que ativam sensores que estão na mesma linha, dando para estimar onde aconteceu o encontro. A radiação
libertada é capturada e produz a imagem.
Método da glicose: mede metabolismo
Método da água: mede fluxo sanguíneo
A precisão das imagens é relativamente baixa
Utiliza-se decaimento de átomos radioativos

SPECT: usa outros marcadores radioativos... também mede a densidade de emissão de partículas radioativas.

fMRI: produz imagem funcional: tem que gravar muitas outras imagens num curto espaço de tempo. Assinala regiões
que diferem entre pessoas e condições.
Estrutural: Normalmente t1 (relaxamento longitudinal)
Funcional: normalmente t2 (relaxamento transversal)

Hemoglobina: molécula que permite aos glóbulos vermelhos transportar o oxigênio. O oxigênio liga-se à molécula nos
pulmões. A hemoglobina vai ter propriedades magnéticas dependendo se estiver oxigenado ou desoxigenado. A
desoxihemoglobina afetam o CM. Sangue desoxigenado dá pra ver melhor.

Resposta hemodinâmica BOLD: indicação que aconteceu algum evento interessante na atividade neuronal.
Ele descreve as variações da oxigenação no sangue (o que está relacionada com a atividade neural... por isso que é
uma medida indireta).
Demora um pouco para ver a resposta (considerando a aplicação do estímulo).

Aula 03
26/02/2019

Neuroimagiologia Funcional

TAC (Tomografia Axial Computadorizada)


Produz uma imagem tridimensional.
São tirados diversos raios-x (múltiplas imagens radiográficas). É calculado o volume do sistema nervoso. Com as
fotografias tiradas de vários ângulos, é possível reproduzir a imagem 3D (computação do volume tridimensional).
Sistema rotativo (raio-x tirado de vários ângulos).
O que é um raio-x?
 Comprimentos de onda: relação direta com a quantidade de energia que um fóton tem.
 Efeito fotoelétrico (Einstein): interação entre um fóton e um eletron (de um objeto). O eletron fica excitado,
que pode ser ejetado do átomo. O átomo perde eletrón e se transforma em um ion (ionização). Risco de
alterações genéticas, doenças (câncer). Quanto mais energético, mais perigoso o fóton (caso dos raios
ultravioletas).
 Luz visível -> raio ultravioleta -> raios-x
 Quanto mais energia, mais fácil atravessar a matéria (raio x: alta energia, com potencial ionizante, mas não
muito nocivo à vida). Mas depende do tecido.
 No TAC: exposição muito alta à radiação (por serem tirados diversos raio-x).
 Esse exame não pode ser repetido com grande frequente.

RX rotativo: reconstrução do volume tridimensional a partir das projeções bidimensionais do RC (Transformada de


Radon).

“Axial”: imagens produzidas a partir de cortes “axiais” dos órgãos (visão de cima) (como se fossem fatias cortadas no
plano axial): tipo \\\\\\\\. Cada fatia chama “tomograma” (tomo = um conjunto de páginas)... um conjunto de fatias....
As imagens são apresentadas dos pés  cabeça.

É fácil de ver fraturas e hemorragias

Escala cinzenta: + preto  + branco


Densidade dos tecidos
Liquido encefaloraquidiiano (CSF): mais escuro
Massa encefálica: mais cincenta
Osso: branco
(maior densidade: valor mais claro / menor densidade: valores mais escuros)
Hemorragia: cor mais clara (hiperdenso)

Raios-x; transforma imagens 2d em um volume 3d

MRI (Imagiologia por Ressonância Magnética)

Sinal de ressonância magnética nuclear: magnetiza os tecidos (absorvem a magnetização). Ao desmagnetizar, liberta
a magnetização que receberam. É possível manipular o campo magnético de uma forma bem detalhada. Como os
tecidos se comportam quando retiramos a magnetização (passagem do estado magnetizado para o desmagnetizado).
É isso que nos dá o sinal da ressonância magnético (como os tecidos “ressoam” o campo magnético... como se fosse
um “eco”). O eco magnético vai ser maior em tecidos mais magnetizáveis (e vice-versa). Quanto mais intenso, mais
brilhante. A intensidade da magnetização dos tecidos justifica a diferença de cores.
Computação volume 3D
Sinais de rádio frequência: sinais magnéticos (campos magnéticos) que oscilam a frequências semelhantes às ondas
rádio.

Técnica completamente não-invasiva


Pessoa com pace-maker ou implantes metálicos no corpo x campo eletromagnécito (campo magnético gera carga
elétrica e vice-versa). Isso não tem problema no raio-x (não há campo eletromagnético)
A forca do campo magnético reduz drasticamente com a distância.

Características dos tecidos e os 3 tipos de imagens básicos (diferentes contrates: PD,T1 e T2)

Imagens digitais (composta por pixels, que compõe as imagens digitais). Cada pixel corresponde a uma intensidade
de sinal (cada píxel corresponde a um valor numérico):
- Alta: ponto branco (1.0) – valores mais claros
- Média: cinzenta (0.5)
- Baixa: mais escura (0.0) – valores mais escuros

Separação boa dos tecidos, mas ainda não é uma fotografia (não reflete fótons).

Diferentes técnicas (dentro da MRI) produzem diferentes imagens (“o que dá pra ver’?)

 T1 (mais reais): também relacionadas à características de magnetização dos tecidos (quanto tempo demora
para o tecido passar do estado magnetizado para desmagnetizado). Mais longa: menos sinal; Mair rápido,
maior sinal. Imagens bem detalhadas.

 T2 (os líquidos aparecem com maior brilho): também é o tempo. T2 mais longo ou mais curso: intensidade
maior ou menor. Mostra bem os líquidos (ótimas para detectar hemorragias). Líquidos: brilho maior; Matéria:
brilho mais reduzido.

 Proton Density: quanto mais prótons no mesmo espaço, maior densidade: regiões mais clara.
(obs: prótons: parte positiva do núcleo dos átomos)
Baixa densidade de prótons: sinal mesmo intenso: menos brilhante

Física da ressonância magnética nuclear:


Resposta magnética do núcleo atômico....

Magnetic moment x non-magnetic: alguns elementos são sensíveis ao campo magnético, outros não.
Propriedades de “Spin”: rotação da partícula sobre si própria: essa rotação gera dois polos magnéticos...
Nucleos que são magnetizáveis: H, F Na, K, Ph ... (O núcleo do H existe em abundancia (água))
Nucleos que não são magnetizáveis: C, N, O ...

Precessão, Frequência da Larmor


Ao ter características magnéticas,o próton é afetado por um campo magnético externo. A máquina cria um campo
magnético homogêneo/uniforme capaz de alinhar todos os prótons ao longo desse campo magnético (o polo da
partícula é puxado no sentido do campo magnético). Antes disso, os spins dos prótons estavam desalinhados. No
campo, ficam alinhados. O alinhamento pode ocorrer de forma paralelas (em que envolve um estado de energia
mínima, por ser o mais natural, logo, logo mais prótons estarão nessa posição... a soma desses vetores estará alinhada
de acordo com o campo magnético) e anti-paralelas (estado de equilíbrio menos estável). No campo magnético,
continua a rotação (Precessão), cuja intensidade vai depender da intensidade do campo magnético. A média final
(paralelos que se anulam com antiparalelos) será paralela (por haver mais paralelos). A frequência de precessão
depende da forca do campo magnético (B0) e de uma característica de cara material (uma constante).

Vetor de magnetização longitudinal


Campo uniforme: B0
Quando há o impulso de rádio frequência: alguns paralelos passam para o estado antiparalelo. O impulso de RF
sincroniza as fases da precessão.

Primeiro momento: B1: mesma quantidade de paralelos e anti paralelos: não há magnetização
Com o impulso de RF no momento seguinte: continua tendo a mesma quantidade. Sincronização do spin. A soma do
vetor vai estar no plano transversal (o vetor longitudinal desaparece).
Ao desmagnetizar,
Aplicação da rádio frequência: alinhamento
Perturbar
Mede-se o eco (desmagnetização

Áreas do cérebro com mais ou menos prótons : sinal mais ou menos intenso
Medição dos tempos de relaxamento T1 e T2 : tempo que demora a desaparecer a magnetização longitudinal (T1) ou
transversal (T2)

Campo magnético
É necessário um campo magnético estático (B0) usado para alinhar o núcleo dos prótons. O campo B0 corresponde à
magnetização longitudinal (paralelo ao corpo da pessoa)
O campo RF excita os prótons, perturbando a magnetização inicial
Formação de imagens
Depois de alinhados, perturbamos os prótons (com o campo de RF) para medir, é importante que o campo seja
perpendicular ao B0 e administrado à frequência dos núcleos da substancia. Cada núcleo atômico paramagnético
possui. O que nos importa é do H. O eco magnético possibilita a produção da imagem.

Corrente elétrica oscila, o campo magnético produzido também (norte/sul/norte/sul... atrai/repele/atrai/repele...). O


campo magnético

Ao aplicar impulso  crescimento da magnetização transversal


Fenômeno de relaxamento (ocorre após impulso b1 ser desligado)
Latitudinal (b0)
Transversal

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