Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Técnicas eletromagnéticas: resolução temporal boa (medição do potencial elétrico com precisão elevada: dá pra medir com precisao quando a atividade começa
e termina).
Mas a resolução espacial é muito fraca.
A fMRI nos dá uma resolução espacial melhor, e com uma resolução temporal ainda assim razoável.
Técnicas eletromagnéticas
Medem atividade neuronal (e não circulatório) diretamente (embora estejam relacionadas). A circulatória é uma medida indireta da atividade neuronal.
A EEG mede a atividade elétrica gerada pelos neurônios a nível cortical com
o uso de sensores (não invasivo). Medir flutuações da voltagem ao longo do
tempo.
Somatória dos potenciais sinápticos (excitatórios e inibitórios) nas sinapses dendríticas (“atividade elétrica cortical”): criam campos elétricos mensuráveis à
distância: variação de diferença de potencial elétrico.
Com o eletrodo, capta-se a variação da diferença do potencial elétrico (potencial elétrico ao longo do tempo), que é relacionado à atividade mental.
Padrão de ondas:
Entre indivíduos: variável.
No mesmo indivíduo: o padrão é relativamente estável.
Ondas Alfa: olhos fechados (ondas de elevada amplitude) ao abrir os olhos,
as ondas alfa vão sumindo, e surgem as Ondas Beta (menor amplitude, mas
maior frequência). Alfa e beta – vigília ativa (pessoas acordadas).
Nessa imagem a amplitude não está em escala, pois as com maior frequência
possuem menores amplitudes.
Vantagens:
Populações criança e outras não comunicativa
Elevadíssima resolução temporal: possibilidade de medir as flutuações de potenciais em milissegundos.
Técnica barata
Medida direta e não invasiva
Mas
desvantagens
Apenas registra atividade cortical (diretamente)
Resolução espacial muito baixa.
No EEG vemos
- quando a pessoa não está fazendo nenhuma tarefa (em repouso): pode apresentar diferentes características de acordo com o estado de ativação de vigília.
Beta: vigília ativa (pessoa acordada, não muito sonolenta). (15-30 Hz)
Alfa: pessoas cansadas, relaxadas ou então com olhos fechadas, entramos em alfa (8-12 Hz)
Quando a pessoa começa a ficar não muito vigil, isto é, entra em estado de sonolência, observa-se a lentificação das frequências, mas que elevam a
amplitude do potencial elétrico.
Ondas delta e teta: são, portanto, mais lentas (menor oscilação, mas maior potencial).
Delta: 1 ou 2 Hz – só ocorrem no sono profundo. Se estiver em outro estado, é sinal de patologia (exceção: crianças, em que as frequências são
normalmente mais lentificadas).
Há muitas diferenças na morfologia das ondas entre as pessoas, mas o padrão é relativamente estável em cada indivíduo ao longo do tempo.
Crânios diferentes (formato, espessura...)... se maior/mais grosso: mais resistência à passagem da corrente elétrica: a onda captada apresentará menor
amplitude.
Se a pessoa teve traumatismo, há uma zona mais fragilidade: área com maior comunicação elétrica: também altera a morfologia do sinal.
Por isso que a maior amplitude é captada em crianças (crânio pequenino): crânio pequenino: potencial enorme!
Pessoas calvas: cabelo também influencia. Resistência à corrente elétrica.
I=V/R
Mais carga positiva de um lado e menos do outro.
Os muitos ions positivos repelem-se e viajam para o polo negativo.
Do ponto de vista neurofisiológico, os neurônios usam os íons para funcionar. Recebem sinais que causam alterações no equilíbrio elétrico entre o interior e o
exterior da célula e emitem potenciais de ação quando a membrana atinge um certo nível de perturbação.
Átomos : tendência
Às vezes perdem elétrons cátions (íons positivos, como o Na+)
Às vezes roubam elétrons ânions (íons negativos, como o Cl-)
(ou seja, alguns átomos entram em estado de equilíbrio com +1 ou -1 elétron)
Cátions e ânions gostam uns dos outros: tendem a atrair-se (como qualquer dois sistemas com cargas opostas): NaCl
Essas partículas são importantes, por ao terem uma carga elétrica, serão afetadas pelas propriedades elétricas do sistema onde estão inseridas.
No nível neuronal, a comunicação de partículas elétricas no interior com o exterior dos neurônios (que é o que determina o potencial de membrana neuronal) é
importante porque faz parte de toda a maquinaria, da comunicação, entre as células nervosas.
Correntes iônicas: íons que saem da célula íons que entram na célula... é assim que se mantém os potenciais de ação
Para detectar uma atividade tão pequenina, só conseguimos ver se considerarmos uma porção de neurônios (e não um único).
Esses neurônios precisam, ainda, estar em sincronia (sinapses sincronizadas) e, ainda, idealmente, todas orientadas paralelamente umas em relação às outras,
para que o efeito elétrico se some e seja mensurado à distância.
A orientação das células é importante para que os campos elétricos que se formem sejam abertos, possibilitando a medicao do sinal à distância. Se forem fechados,
polos negativos com positivos podem se anular.
observe que há muita atividade neural que, por conta da configuração espacial dos neurônios,
permanece indetectada pelo EEG.
Precisamos, portanto, de uma orientação específica e de sincronicidade para que seja detectavel a atividade elétrica.
Áreas com orientações aleatórias não dá pra medir (anulam-se).
Se a orietacao é correta, mas não sincronizada, o sinal não será suficientemente forte para chegar ao sensor.
células: pequenos dipolos elétricos (um polo positivo e outro negativo). Uma região cerebral pode ser representada por um dipolo que seria a soma dos dipolos
individuais. O campo elétrico resultante pode ser indicado por uma seta (da mesma forma que era feito no caso da ressonância magnética).
a interpretação de um sinal como positivo ou negativo, com base nos potenciais de ação
Claro que na realidade é a o ratio entre umas e outras é o que será acusado pelo EEG (e não
individual).
as superficiais é o “normal”:
O campo elétrico aberto gerado no cérebro vai ter que chegar à superfície. Para tanto, terá que atravessar diversas barreiras.
- tecido cerebral
- líquido CSF
- meninges
- crânio
- gel
- eletrodo.
E assim, sucessivamente
É possível fazer uma estimativa de onde vem o sinal elétrico através de sua distribuição no couro cabeludo (análise de localização da fonte do sinal).
Subdeterminação do problema inverso: dois dipolos, dependendo de sua orientação, podem provocar o mesmíssimo sinal.
Correntes iônicas (íons: átomos que perdem/roubam elétrons, assumindo cargas + ou -).
Átomo perde eletron: cátion (carga positiva)
Átomo ganha elétron: ânion (carga negativa)
Atraem-se (devido às cargas opostas)
Na+ - Cl-
Íon que saem/entram na célula
Voltagem: diferenças de potencial
O EEG registra a resposta elétrica dos neurônios pós sináticos, mas com carga invertida
Excitatório: despolariza a membrana potencial extracelular negativo (momentaneamente).
Há muita atividade neuronal invisível ao EEG (devido à sua configuração)
Precisa de sincronização e orientação específica de um grupo de neurônios.
Potencial eeg negativo associado a maior atividade excitatória (meio extracelular negativo) – o neurotransmissor faz abrir o canal de Na: o sódio entra no neurônio
pos-sináptico (o meio extra-celular fica com menos sódio, ou seja, mais negativo). O sensor mede a voltagem desse meio extracelular.
ps – isso acontece quando o neurônio está perpendicular ao couro cabeludo. Quando perpendicular ao couro cabeludo. Se paralelo, não. A orientação
dos neurônios com relação ao couro cabeludo é importante para determinar.
Potencial eeg negativo associado a maior atividade excitatória
Quando paralelos ao couro cabeludo
Paralelmente ao EEG,
MEG – magnetoencefalografia
Não se mede os campos elétricos, mas sim seus campos magnéticos complementares. O campo magnético é sempre perpendicular ao campo elétrico
correspondente.
Vantagem do MEG sobre o EEG: o sinal magnético não é afetado ao atravessar o tecido
Permite uma reconstrução mais precisa
Mas é muito mais caro
O sinal obtido (sinal magnético) é diferente do elétrico (distribuições espaciais diferentes).