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Lista de Abreviaturas e Acrónimos
TI...........................................................................................................Tecnologia de Iinformação
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1. INTRODUÇÃO
As organizações estão vivenciando uma nova realidade em que há informação demasiada, o que
torna o processo decisório muito mais difícil. Não basta ter informação, é preciso ter a
informação correcta, no momento adequado, com a qualidade requerida, com o menor custo para
que se possa gerar conhecimento e posteriormente inteligência. Para tanto, torna-se
imprescindível que as organizações estruturem as tecnologias de informação (IT) para apoiar o
processo, e que esses sejam integrados para que se possa obter, armazenar, organizar e distribuir
informações relevantes a fim de auxiliar na tomada de decisão.
O estudo tem como foco principal analisar os benefícios das tecnologias de informação no
auxílio das organizações no processo de tomada de decisões. Com a crescente globalização e a
grande competitividade, as organizações tendem, cada vez mais, a buscar aprimorar seu
desempenho. Desta forma, é necessário dispor de forma ágil e objectiva de informações que
envolvam todo o sistema organizacional, podendo ser alcançado por meio da adopção da
tecnologia da informação.
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O presente trabalho terá como principal pano de fundo as tecnologias de informação (IT) e o
processo de tomada de decisão nas organizações, no qual procurar-se-à mostrar de que forma as
tecnologias podem influenciar na tomada de decisão.
Quanto aos procedimentos, Lakatos e Marconi (2001, p.235) advogam que os métodos de
procedimentos, constituem etapas mais concretas da investigação com finalidade mais restrita em
termos de explicação geral dos fenómenos menos abstratos e pressupõem uma atitude concreta
em relação ao fenómeno e estão limitados a um domínio particular. As autoras supracitadas
fazem referência a classificação dos métodos de procedimento nas ciências sociais cujos
principais são, comparativo, monográfico, estatístico, tipológico, funcionalista e estruturalista.
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1.6.2.2. Método de abordagem
Quanto ao método de abordagem, segundo Lakatos e Marconi (2001, p. 235), caracteriza-se por
uma abordagem mais ampla, com uma abstracção mais elevada dos fenómenos da sociedade.
Este método engloba o indutivo, o dedutivo, o hipotético-dedutivo e o dialéctico.
Este método de abordagem foi privilegiado porque permite a construção das constatações ou
hipóteses na relação que se estabelece entre as tecnologias de informação e a tomada de decisão
de forma geral e no FIPAG de forma específica.
A pesquisa quanto ao objectivo será exploratória. Para Gil (2008, p.42) as pesquisas
exploratórias têm como objectivo proporcionar maior familiaridade com o problema com vista a
tornà-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Na maioria dos casos essas pesquisas envolvem,
o levantamento bibliográfico, entrevista com pessoas que tiveram experiências práticas com o
problema pesquisado. A pesquisa será exploratória, porque se deseja entender com alguma
profundidade, o contributo da tecnologia de informação na tomada de decisões no seio das
organizações.
No que se refere à coleta de dados para o alcance dos resultados do presente trabalho de pesquisa
foi feito através da combinação das seguintes técnicas, a saber:
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b) Questionário: segundo Marconi & Lakatos (2001, p. 94), pode ser definido como uma
técnica de observação não participante que se apoia numa sequência de perguntas ou
interrogações escritas que se dirigem a um conjunto de indivíduos (inquiridos), que
podem envolver as suas opiniões, as suas representações, as suas crenças ou várias
informações factuais sobre eles próprios ou o seu meio.
Neste caso a recolha de dados por meio da entrevista permitiu obter informações que não seriam
possíveis apenas através do questionário e pesquisa bibliográfica ou seja, colectar dados
subjectivos. No estudo, foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas. De acordo com Andrade
(2010, p.110) a entrevista semi-estruturada caracteriza-se pela existência de um guião
previamente preparado que serve de eixo orientador ao desenvolvimento da entrevista. Este tipo
de entrevista tem como vantagem o tratamento sistemático dos dados.
1.6.5.Amostra
Para este trabalho usar-se-a uma amostra por conveniência que consistirá na selecção de
elementos em condições de responder às perguntas, isto é, sendo que o tema de pesquisa versa
sobre as tecnologias de informação e tomada de decisão no FIPAG, apenas participarão da
pesquisa indivíduos que tenham informações relevantes sobre o tema. Assim, a amostra sera
constituída por 30 funcionários do FIPAG
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1.7. Referencial Teórico
A Teoria das Contingências surgiu como uma evolução da teoria dos sistemas1. É uma forma de
pensar mais abrangente, orientada para a análise da influência dos factores ambientais externos
sobre o desempenho das empresas. A teoria de contingência nasceu a partir de uma série de
pesquisa feitas para verificar quais os modelos e estruturas organizacionais mais eficazes em
determinados tipos de indústrias2. Essas pesquisas e estudos foram contingentes, no sentido em
que procuraram compreender e explicar o modo como as empresas funcionam em diferentes
condições.
Após a década de 1970, algumas pesquisas mostraram que as organizações bem sucedidas são
aquelas capazes de adaptar-se continuamente as demandas ambientais com maior
desenvolvimento e agilidade. A estrutura e dinâmica da organização são aspectos totalmente
dependentes das condições ambientais. (BANGURA, 2000, p. 123).
A teoria de Contigência tem como expoentes Lawrence e Lorsh, (1969)3 mostraram que não há
melhor maneira de administrar as organizações, mas que a eficácia de qualquer organização
depende da sua melhor ou pior adaptação às exigências externas.
A teoria de contigência defende que as organizações bem sucedidas são aquelas capazes de se
ajustar as pressões, coacções e contingências do ambiente e aproveitar as oportunidades que ele
lhe oferece (BANGURA, 2000, p. 123).
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A teoria sistémica também conhecida por teoria geral de sistema (TGS) surgiu com os trabalhos do biólogo
Ludwing Von Bertalanffy (1950). Segundo Chiavenato (2002:419), esta abordagem sustenta que, para que uma
organização sobreviva tem de se adaptar as contingências externas e internas do ambiente.
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Fred Luthaus, Introduction to Management. A contingency approach, cit, p. 31, citado por Chiavenato (1987:407)
3
Paul R. Lawrence e Jay W. Lorsch, o Desenvolvimento Organizacional: Diagnostico e Acção. Obra citada por
Idalberto Chiavenato, 2002, p. 490.
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As organizações que não conseguem tal adaptabilidade e flexibilidade, simplesmente não
conseguem sobreviver e como consequência, desaparecem, ainda mais quando o ambiente
organizacional evolui para a globalização. Dai, a necessidade de inovação, renovação,
revitalização e melhoria constante como meios de alcançar a sobrevivência, o crescimento e o
sucesso da organização atraves da gestão organizacional. (Ibid., 123).
Esta abordagem enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações. Baseia-se na premissa da
inexistência de um modelo que se adapte a todas as empresas em todas circunstâncias, pois as
mudanças ocorrem nos sistemas em função do impacto de determinados tipos de ocorrência. A
visão contingencial da organização e da administração sugere que uma organização é um sistema
composto de subsistema delineado por limites identificáveis em relação ao seu supra sistema
ambiente. Por compreender as relações dentro e entre os subsistemas, bem como entre a
organização e seu ambiente (ibid:507).
Contingência significa eventualidade, uma possibilidade de algo acontecer ou não. Significa isto
que, no mundo actual, não servem mais os princípios gerais e universais de administração, valido
para toda e qualquer situação . Segundo Bangura (2000, p. 126), com o advento da Teoria das
Contingências, os teóricos da Administração chegaram à amplitude máxima de análise e
entendimento dos factos administrativos e fenômenos organizacionais. Eles demonstraram com
clareza a força das influências de fora da organização no seu processo de criação,
desenvolvimento e crescimento. E, ao analisarem os elementos-chave desse ambiente externo,
apontaram a tecnologia, o mercado, os clientes, o governo, a sociedade e os concorrentes – os
quais chamaram de factores contingenciais.
Outra grande contribuição foi a categorização das técnicas e modelos administrativos e de gestão
como factores dependentes dos factores contingenciais existentes e actuantes no ambiente
externo, que os determinam e influenciam. Desta forma, romperam com a velha tradição
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taylorista, fayolista e fordista do melhor modelo, da melhor técnica, da melhor estrutura
organizacional, enfim, da síndrome do “the best way” – ou seja, a melhor e única maneira de
administrar, de realizar coisas na empresa. Com os estudos e descobertas dos teóricos
contingenciais, estabeleceu-se o fim da era da prescrição na Administração.
Portanto, a partir dos ensinamentos da Teoria Contingencial é fácil perceber que Administração
não é uma ciência exacta, dotada de teorias e modelos previsíveis, consubstanciados em leis
científicas, determinísticas, do tipo causa e efeito. Os factos e fenômenos que ocorrem nas
empresas são reflexos de factores ambientais de maior abrangência e complexidade que
influenciam directamente a sua organização e o seu funcionamento. Tais factores, em sua
maioria, não podem ser mudados pelas empresas.
Assim pode-se concluir que a teoria contingencial é uma abordagem situacional. Assim, todos
os defensores da teoria contingencial concordam que não existe um único modo ou modelo de
estruturar as organizações. Não existe uma estrutura padrão para que uma empresa sobreviva por
muito tempo, mas sim as empresas devem se adaptar aos ambientes.
Vale aqui dizer que a gestão organizacional e a auditoria interna implementada num determinada
organização e mediantes condições peculiar desta mesma organização, pode não se mostrar
adequada para um outra organização, ou seja cada organização tem os seus valores,
caracteristicas, identidade e problemas próprios, dai que a maneira de geri-la e audita-la difere-se
sempre uma da outra, não há uma unica forma de gerir as organizações, portanto a teoria
contigêncial mostrar que uma maneira unica de gerir as organizações.
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1.8. Estrutura do Trabalho
O trabalho apresentará três capítulos antecedidos por uma introdução, onde se apresenta a
contextualização do tema, expõe-se o problema da pesquisa, os objectivos, as hipóteses e a
metodologia usada. O primeiro capítulo será reservado a revisão da literatura, onde far-se-á
definição dos conceitos chave e o enquadramento teórico. No segundo capítulo, aborda-se o
objecto de estudo, onde teremos breve historia do seu surgimento, atrbuições e competência,
estrutura organica. No terceiro capítulo será referente a apresentação e discussão dos resultados
obtidos e por fim teremos as recomedações e conclusão.
Espera-se primeiramente que com esta pesquisa preencha a lacuna existente referente a literatura
ligada a analise do contributo das tecnologias de informação nas organizações e que o mesmo
possa influenciar os decisores das diversas organizações a cada vez mais usar as tecnologias no
seu durante os seus processos decisorios.contribua Espera-se ainda que este futuro trabalho possa
de alguma forma constituir um instrumento de consulta acadêmica.
1.10.Cronograma de Actividades
1.11. Orçamento
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Despesas
Impressão 100 2,00 200,00
Canetas 3 10,00 30,00
Encadernação 2 50,00 100,00
Flesh 1 350,00 350,00
Resma A4 1 120,00 120,00
Transporte 300,00 300,00
Alimentação 500,00 500,00
Fonte: Autora da Pesquisa