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Indice

Lista de Abreviaturas e Acrónimos ............................................................................................................... 3


1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 1
1.1. Delimitação .......................................................................................... Error! Bookmark not defined.
1.2. Problematização ................................................................................... Error! Bookmark not defined.
1.3.Justificativa do Tema ............................................................................ Error! Bookmark not defined.
1.4.Objectivos do trabalho .......................................................................... Error! Bookmark not defined.
1.4.1 Objectivo Geral .................................................................................. Error! Bookmark not defined.
1.4.2. Objectivos Especificos ...................................................................... Error! Bookmark not defined.
1.5. Hipóteses .............................................................................................. Error! Bookmark not defined.
1.6. Metodologia de pesquisa........................................................................................................................ 2
1.6.2. Métodos Usados .................................................................................................................................. 2
1.6.3. Tipo de Pesquisa ................................................................................................................................. 3
1.6.4. Técnicas de recolha de dados .............................................................................................................. 3
1.6.5.Amostra ................................................................................................................................................ 4
1.7. Referencial Teórico ................................................................................................................................ 5
1.7.1. Contexto de Surgimento da Teoria Contingêncial .............................................................................. 5
1.7.2. Percursores da Teoria .......................................................................................................................... 5
1.7.3. Pressupostos da Teoria ........................................................................................................................ 5
1.7.4. Operacionalização da teoria ................................................................................................................ 7
1.8. Estrutura do Trabalho ............................................................................................................................ 8
1.9. Resultados Esperados............................................................................................................................. 8
1.10.Cronograma de Actividades .................................................................................................................. 8
1.11. Orçamento ............................................................................................................................................ 8
2. BIBLIOGRAFIA USADA...................................................................... Error! Bookmark not defined.

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Lista de Abreviaturas e Acrónimos

FIPAG.........................................Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água

PTD...............................................................................................Processo de Tomada de Decisões

TI...........................................................................................................Tecnologia de Iinformação

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1. INTRODUÇÃO

As organizações estão vivenciando uma nova realidade em que há informação demasiada, o que
torna o processo decisório muito mais difícil. Não basta ter informação, é preciso ter a
informação correcta, no momento adequado, com a qualidade requerida, com o menor custo para
que se possa gerar conhecimento e posteriormente inteligência. Para tanto, torna-se
imprescindível que as organizações estruturem as tecnologias de informação (IT) para apoiar o
processo, e que esses sejam integrados para que se possa obter, armazenar, organizar e distribuir
informações relevantes a fim de auxiliar na tomada de decisão.

O estudo tem como foco principal analisar os benefícios das tecnologias de informação no
auxílio das organizações no processo de tomada de decisões. Com a crescente globalização e a
grande competitividade, as organizações tendem, cada vez mais, a buscar aprimorar seu
desempenho. Desta forma, é necessário dispor de forma ágil e objectiva de informações que
envolvam todo o sistema organizacional, podendo ser alcançado por meio da adopção da
tecnologia da informação.

A informação é um dos elementos mais importantes dentro de uma instituição, constituindo-se


como factor que auxilia na estruturação e gestão de seus processos. E, para que tenha êxito, é
primordial que a organização compreenda o valor da informação e dos seus sistemas
informacionais para tomada de decisão.

Entretanto, a actividade de tomar decisão é crucial para as organizações. Esta actividade


acontece todo o tempo, em todos os níveis, e influencia directamente a performance da
organização. Este processo precisa ser bem compreendido para ser levado a bom termo. É
importante perceber que, o cenário em que a organização está inserida se modifica
constantemente, exercendo nela toda a sua influência. Diante disto, faz-se necessário permanente
alerta por parte dos gestores, para perceberem o que os ambientes interno e externo da
organização indicam em relação às ameaças e oportunidades, pois o processo de tomada de
decisão faz-se presente constantemente nas organizações e deve ser feito com base na realidade
organizacional.

1
O presente trabalho terá como principal pano de fundo as tecnologias de informação (IT) e o
processo de tomada de decisão nas organizações, no qual procurar-se-à mostrar de que forma as
tecnologias podem influenciar na tomada de decisão.

1.6. Metodologia de pesquisa

A Metodologia de pesquisa é o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adoptados para


atingir um determinado propósito ou conhecimento durante o processo de estudo e durante a
análise de vários factos e fenómenos (Richardson, 1999). A pesquisa é desenvolvida mediante
conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos
científicos. Na realidade, uma pesquisa desenvolve-se ao longo de um processo que envolve
inúmeras fases, desde a adequada formulação do problema até a satisfatória apresentação das
soluções.

1.6.2. Métodos Usados

1.6.2.1. Método de procedimento

Quanto aos procedimentos, Lakatos e Marconi (2001, p.235) advogam que os métodos de
procedimentos, constituem etapas mais concretas da investigação com finalidade mais restrita em
termos de explicação geral dos fenómenos menos abstratos e pressupõem uma atitude concreta
em relação ao fenómeno e estão limitados a um domínio particular. As autoras supracitadas
fazem referência a classificação dos métodos de procedimento nas ciências sociais cujos
principais são, comparativo, monográfico, estatístico, tipológico, funcionalista e estruturalista.

Para a realização do trabalho adoptar-se-a como método de procedimento, o monográfico.


Segundo Gil (2008, p.73), o método monográfico permite o exame profundo de um ou de poucos
objectos, fornecendo então conhecimentos amplos e detalhados sobre ele. Esta pesquisa
contempla um estudo de caso único com a finalidade de conhecer com profundidade a influência
das tecnologias de informação, procurando analisar as suas peculiaridades e contribuíndo para a
compreensão da temática partir do estudo do caso do FIPAG acima citada.

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1.6.2.2. Método de abordagem

Quanto ao método de abordagem, segundo Lakatos e Marconi (2001, p. 235), caracteriza-se por
uma abordagem mais ampla, com uma abstracção mais elevada dos fenómenos da sociedade.
Este método engloba o indutivo, o dedutivo, o hipotético-dedutivo e o dialéctico.

O método de abordagem usado é o hipotético-dedutivo, que se inicia pela percepção de uma


lacuna nos conhecimentos, acerca da qual formula hipóteses e, que pelo processo de inferência
dedutiva procurará testar a ocorrência de fenómenos abrangidos pelas hipóteses. O método
hipotético-dedutivo segundo Andrade (2010, p.110) parte das teorias e leis e prediz a ocorrência
dos fenómenos.

Este método de abordagem foi privilegiado porque permite a construção das constatações ou
hipóteses na relação que se estabelece entre as tecnologias de informação e a tomada de decisão
de forma geral e no FIPAG de forma específica.

1.6.3. Tipo de Pesquisa

A pesquisa quanto ao objectivo será exploratória. Para Gil (2008, p.42) as pesquisas
exploratórias têm como objectivo proporcionar maior familiaridade com o problema com vista a
tornà-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Na maioria dos casos essas pesquisas envolvem,
o levantamento bibliográfico, entrevista com pessoas que tiveram experiências práticas com o
problema pesquisado. A pesquisa será exploratória, porque se deseja entender com alguma
profundidade, o contributo da tecnologia de informação na tomada de decisões no seio das
organizações.

1.6.4. Técnicas de recolha de dados

No que se refere à coleta de dados para o alcance dos resultados do presente trabalho de pesquisa
foi feito através da combinação das seguintes técnicas, a saber:

a) Pesquisa bibliográfica: que consistiu no uso de material doutrinário, constituído por;


obras científicas ou técnicas, teses ou relatórios de pesquisa e páginas da internet. A
preocupação é identificar a influência exercida pelas TIC’s para a qualidade da
informação contabilística.

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b) Questionário: segundo Marconi & Lakatos (2001, p. 94), pode ser definido como uma
técnica de observação não participante que se apoia numa sequência de perguntas ou
interrogações escritas que se dirigem a um conjunto de indivíduos (inquiridos), que
podem envolver as suas opiniões, as suas representações, as suas crenças ou várias
informações factuais sobre eles próprios ou o seu meio.

c) Entrevista: De acordo com Richardson (2009), a entrevista é o instrumento de recolha


de dados especialmente adequado para conhecer as representações da amostra. As
vantagens deste instrumento colocam-se em dois planos: primeiro, no grau de
profundidade da informação recolhida e, segundo, na flexibilidade que ele permite.

Neste caso a recolha de dados por meio da entrevista permitiu obter informações que não seriam
possíveis apenas através do questionário e pesquisa bibliográfica ou seja, colectar dados
subjectivos. No estudo, foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas. De acordo com Andrade
(2010, p.110) a entrevista semi-estruturada caracteriza-se pela existência de um guião
previamente preparado que serve de eixo orientador ao desenvolvimento da entrevista. Este tipo
de entrevista tem como vantagem o tratamento sistemático dos dados.

1.6.5.Amostra

Quanto ao conceito amostra é descrito como um subconjunto extraído de um universo/população


para representar esse universo. Conforme Ghiglione (1992) uma amostra é representativa se as
unidades que a constituem forem escolhidas por processo tal que todos os membros da população
tenham a mesma probabilidade de fazer parte da amostra. Que essa mesma amostra seja
representativa, no sentido de que não se pode colher amostra muito inferior ao universo, pois
pode não responder as expectativas da pesquisa ou da realidade.

Para este trabalho usar-se-a uma amostra por conveniência que consistirá na selecção de
elementos em condições de responder às perguntas, isto é, sendo que o tema de pesquisa versa
sobre as tecnologias de informação e tomada de decisão no FIPAG, apenas participarão da
pesquisa indivíduos que tenham informações relevantes sobre o tema. Assim, a amostra sera
constituída por 30 funcionários do FIPAG

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1.7. Referencial Teórico

O presente estudo é realizado a luz da teoria de contingêncial

1.7.1. Contexto de Surgimento da Teoria Contingêncial

A Teoria das Contingências surgiu como uma evolução da teoria dos sistemas1. É uma forma de
pensar mais abrangente, orientada para a análise da influência dos factores ambientais externos
sobre o desempenho das empresas. A teoria de contingência nasceu a partir de uma série de
pesquisa feitas para verificar quais os modelos e estruturas organizacionais mais eficazes em
determinados tipos de indústrias2. Essas pesquisas e estudos foram contingentes, no sentido em
que procuraram compreender e explicar o modo como as empresas funcionam em diferentes
condições.

Após a década de 1970, algumas pesquisas mostraram que as organizações bem sucedidas são
aquelas capazes de adaptar-se continuamente as demandas ambientais com maior
desenvolvimento e agilidade. A estrutura e dinâmica da organização são aspectos totalmente
dependentes das condições ambientais. (BANGURA, 2000, p. 123).

1.7.2. Percursores da Teoria

A teoria de Contigência tem como expoentes Lawrence e Lorsh, (1969)3 mostraram que não há
melhor maneira de administrar as organizações, mas que a eficácia de qualquer organização
depende da sua melhor ou pior adaptação às exigências externas.

1.7.3. Pressupostos da Teoria

A teoria de contigência defende que as organizações bem sucedidas são aquelas capazes de se
ajustar as pressões, coacções e contingências do ambiente e aproveitar as oportunidades que ele
lhe oferece (BANGURA, 2000, p. 123).

1
A teoria sistémica também conhecida por teoria geral de sistema (TGS) surgiu com os trabalhos do biólogo
Ludwing Von Bertalanffy (1950). Segundo Chiavenato (2002:419), esta abordagem sustenta que, para que uma
organização sobreviva tem de se adaptar as contingências externas e internas do ambiente.
2
Fred Luthaus, Introduction to Management. A contingency approach, cit, p. 31, citado por Chiavenato (1987:407)
3
Paul R. Lawrence e Jay W. Lorsch, o Desenvolvimento Organizacional: Diagnostico e Acção. Obra citada por
Idalberto Chiavenato, 2002, p. 490.

5
As organizações que não conseguem tal adaptabilidade e flexibilidade, simplesmente não
conseguem sobreviver e como consequência, desaparecem, ainda mais quando o ambiente
organizacional evolui para a globalização. Dai, a necessidade de inovação, renovação,
revitalização e melhoria constante como meios de alcançar a sobrevivência, o crescimento e o
sucesso da organização atraves da gestão organizacional. (Ibid., 123).

A abordagem contingencial salienta que não se alcança a eficácia organizacional seguindo um


único e exclusivo modelo organizacional, ou seja, não existe uma forma única e melhor para
organizar no sentido de se alcançar os variados objectivos das organizações dentro de um
ambiente também variado (CHIAVENATO, 2002, p. 498).

Esta abordagem enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações. Baseia-se na premissa da
inexistência de um modelo que se adapte a todas as empresas em todas circunstâncias, pois as
mudanças ocorrem nos sistemas em função do impacto de determinados tipos de ocorrência. A
visão contingencial da organização e da administração sugere que uma organização é um sistema
composto de subsistema delineado por limites identificáveis em relação ao seu supra sistema
ambiente. Por compreender as relações dentro e entre os subsistemas, bem como entre a
organização e seu ambiente (ibid:507).

Contingência significa eventualidade, uma possibilidade de algo acontecer ou não. Significa isto
que, no mundo actual, não servem mais os princípios gerais e universais de administração, valido
para toda e qualquer situação . Segundo Bangura (2000, p. 126), com o advento da Teoria das
Contingências, os teóricos da Administração chegaram à amplitude máxima de análise e
entendimento dos factos administrativos e fenômenos organizacionais. Eles demonstraram com
clareza a força das influências de fora da organização no seu processo de criação,
desenvolvimento e crescimento. E, ao analisarem os elementos-chave desse ambiente externo,
apontaram a tecnologia, o mercado, os clientes, o governo, a sociedade e os concorrentes – os
quais chamaram de factores contingenciais.

Outra grande contribuição foi a categorização das técnicas e modelos administrativos e de gestão
como factores dependentes dos factores contingenciais existentes e actuantes no ambiente
externo, que os determinam e influenciam. Desta forma, romperam com a velha tradição

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taylorista, fayolista e fordista do melhor modelo, da melhor técnica, da melhor estrutura
organizacional, enfim, da síndrome do “the best way” – ou seja, a melhor e única maneira de
administrar, de realizar coisas na empresa. Com os estudos e descobertas dos teóricos
contingenciais, estabeleceu-se o fim da era da prescrição na Administração.

Portanto, a partir dos ensinamentos da Teoria Contingencial é fácil perceber que Administração
não é uma ciência exacta, dotada de teorias e modelos previsíveis, consubstanciados em leis
científicas, determinísticas, do tipo causa e efeito. Os factos e fenômenos que ocorrem nas
empresas são reflexos de factores ambientais de maior abrangência e complexidade que
influenciam directamente a sua organização e o seu funcionamento. Tais factores, em sua
maioria, não podem ser mudados pelas empresas.

Assim pode-se concluir que a teoria contingencial é uma abordagem situacional. Assim, todos
os defensores da teoria contingencial concordam que não existe um único modo ou modelo de
estruturar as organizações. Não existe uma estrutura padrão para que uma empresa sobreviva por
muito tempo, mas sim as empresas devem se adaptar aos ambientes.

1.7.4. Operacionalização da teoria

Esta teoria ajuda-nos a buscar as melhores formas de organizar e estruturar as organizações


tomando como base as variáveis situacionais de cada momento, alicerçados na ideia de melhorar
cada vez mais a prestação de serviços prestados, e dessa forma poder responder as constantes
solicitações dos cidadãos e da sociedade no seu todo.

Vale aqui dizer que a gestão organizacional e a auditoria interna implementada num determinada
organização e mediantes condições peculiar desta mesma organização, pode não se mostrar
adequada para um outra organização, ou seja cada organização tem os seus valores,
caracteristicas, identidade e problemas próprios, dai que a maneira de geri-la e audita-la difere-se
sempre uma da outra, não há uma unica forma de gerir as organizações, portanto a teoria
contigêncial mostrar que uma maneira unica de gerir as organizações.

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1.8. Estrutura do Trabalho

O trabalho apresentará três capítulos antecedidos por uma introdução, onde se apresenta a
contextualização do tema, expõe-se o problema da pesquisa, os objectivos, as hipóteses e a
metodologia usada. O primeiro capítulo será reservado a revisão da literatura, onde far-se-á
definição dos conceitos chave e o enquadramento teórico. No segundo capítulo, aborda-se o
objecto de estudo, onde teremos breve historia do seu surgimento, atrbuições e competência,
estrutura organica. No terceiro capítulo será referente a apresentação e discussão dos resultados
obtidos e por fim teremos as recomedações e conclusão.

1.9. Resultados Esperados

Espera-se primeiramente que com esta pesquisa preencha a lacuna existente referente a literatura
ligada a analise do contributo das tecnologias de informação nas organizações e que o mesmo
possa influenciar os decisores das diversas organizações a cada vez mais usar as tecnologias no
seu durante os seus processos decisorios.contribua Espera-se ainda que este futuro trabalho possa
de alguma forma constituir um instrumento de consulta acadêmica.

1.10.Cronograma de Actividades

Actividades Abril Maio Junho Julho Agosto


Formulação do Projecto
Leitura da Bibliografia
Entrega do projecto
Colecta de dados no campo
Elaboração do sumário provisório
Redacção da 1 versão do texto
Redacção defintiva
Entrega da monografia
Defesa
Fonte: Autora da Pesquisa

1.11. Orçamento

Especificações das Quantidade Valor Unitario Total

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Despesas
Impressão 100 2,00 200,00
Canetas 3 10,00 30,00
Encadernação 2 50,00 100,00
Flesh 1 350,00 350,00
Resma A4 1 120,00 120,00
Transporte 300,00 300,00
Alimentação 500,00 500,00
Fonte: Autora da Pesquisa

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