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SALVADOR,
2019
DANIELA SANTOS RIBEIRO
JERÔNIMA ISABEL SILVA PRAZERES
RAMON MACEDO LIMA SANTOS
SALVADOR,
2019
1. OBJETIVOS
2. MATERIAIS E MÉTODOS
1 câmera ou celular
Tabela 1: Materiais utilizados no experimento.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Do d
Corpo h(mm) m(g)
(mm) (mm)
19,4200 2,6100 - 4,3992
Esfera perfurada
19,5100 2,6200 - 4,3995
Azul
19,5400 2,6000 - 4,3993
4,3993
Média: 19,4900 2,6100 -
Desvio Padrão (mm): 0,0624 0,0100 - 0,0002
11,8600 - 5,9300 0,4714
Calota 11,8500 - 5,9400 0,4714
11,8700 - 5,9800 0,4714
Média: 11,8600 - 5,9500 0,4714
Desvio Padrão (mm): 0,0100 - 0,0265 0,0000
11,7100 - 11,8600 0,6812
Cone 11,6900 - 11,8600 0,6811
11,6800 - 11,8300 0,6811
Média: 11,6900 - 11,8500 0,6811
Desvio padrão (mm): 0,0153 - 0,0173 0,0001
13,5500 2,8000 - 1,4581
Esfera perfurada
13,4700 2,7900 - 1,4579
Vermelha
13,5100 2,7500 - 1,4577
Média: 13,5100 2,7800 - 1,4579
Desvio Padrão (mm): 0,0400 0,0265 - 0,0002
Tabela 1: Dimensões dos corpos em estudo.
● Vorifício é
o volume do orifício da esfera perfurada, calculado pela equação 1.
π.d2
V orif ício = 4
.D0 (1)
● Sorifício é
a área superficial do orifício, calculada pela equação 2.
● Vesf é
o volume da esfera, caso ela não tivesse nenhum orifício e dada pela
equação 3.
4πR³
V esf = 3
(3)
● V0 é o volume do corpo de prova, dado pela diferença entre Vesf e Vorificio.
● O volume da calota é calculado por:
(4)
● O volume do cone é calculado por:
(5)
● Dp é o diâmetro volumétrico, definido como sendo o diâmetro da esfera com o
mesmo volume que a partícula [2] e dado pela equação 6.
1
Dp = ( )
6V 0
π
3
(6)
2
( )
S 0 = 4π
D0
2
+ πdD0 − πd2
2 (7)
● ρp é
a densidade dos corpos, dada pela equação 8 abaixo:
m
ρp = Vp
(8)
Comparou-se o valor obtido (ρ= 1,0052 g/cm³ ) com o fornecido pelo fabricante
de detergente Ypê (ρ= 1,0200 g/cm³), e determinou-se o erro relativo entre esses
valores, por meio da Equação 10 abaixo:
1000 0 -
750 9 1,8
500 18 1,8
250 27 1,8
50 34,2 1,8
Tabela 4. Comprimento e diâmetro da proveta.
VELOCIDADE TERMINAL
que segue:
CD = 4
3 gD P [ (ρP − ρF )
ρF υ 2 ] (12)
Onde:
g: Constante gravitacional;
ρF: massa específica do fluido;
υ : velocidade terminal.
Re = ( )
24
k1
e3,54 β
n
(C D
1
− k2n ) n
(13)
Onde:
ρF DP ν
μ= Re (14)
K 1 = 0, 843log ( )
∅
0,065 (15)
K 2 = 5, 31 − 4, 88∅ (16)
DP
β= Dt (17)
Esfera perfurada
0,619 9,1947 0,9227 1,4060 0,2223 8,1315 0,1012
Vermelha
Tabela 10: Velocidade Terminal, CD, k1, k2, β, μ e Reynolds para os corpos de prova.
Viscosidade
Corpo µ (g/cm.s) μfabricante (g/cm.s) Desvio (%)
Esfera perfurada Azul 0,1115 2,5 -2142,15
Calota 0,2247 2,5 -1012,59
Cone 0,3019 2,5 -728,09
Esfera perfurada
0,1012 2,5 -2370,36
Vermelha
Tabela 11: Viscosidades dinâmicas experimentais, teórica e erro, considerando o efeito de
parede.
Com base nas correlações 18, 19, 20, 21 e 22 (MASSARANI, 2002) foi
realizado um procedimento iterativo para a determinação do Re∞, disposto nas
tabelas 15, 16 e 17.
10
kp = 1+ Re∞B
(18)
A = 8, 91e2,79β (19)
v
v∞ = kp
(21)
ρF Dp v ∞
Re∞ = μ (22)
Corpo Re∞
Esfera perfurada azul 6,5326
Calota 0,1785
Cone 0,5432
Esfera perfurada vermelha 0,6465
Tabela 16. Re calculados através de procedimento iterativo.
O chute inicial foi feito a partir do kp calculado pela equação 23 (para Re<0,1),
uma vez que para a mesma, o kp independe
do Reynolds.
kp = ( 1− β
1−0,475β ) (23)
22,2
Cd = Re (24)
Cd = K2 (26)
Corpo Re Regime
Esfera perfurada Azul 13,3859 Newton
Calota 0,4505 Stokes
Cone - -
Esfera perfurada Vermelha 8,1315 Stokes
Tabela 18. Regime correspondente ao número de Reynolds encontrado.
24
Cd = K 1 Re∞ (25)
Cd = K2 (26)
O desvio entre o CD calculado por meio das correlações para ambos os
regimes (regime de Newton e regime de Stokes) e o CD teórico permite afirmar que
a correlação para o regime de Stokes apresentou melhor comportamento para a
calota, o cone e a esfera perfurada vermelha. Era-se esperado que as correlações
para esse regime se adequassem mais à a calota, visto os baixos valores do
número de Reynolds. Segundo Potter (2014), considera-se este escoamento para
números de Re<5. No entanto, para Welty (2017) este regime só é presente em
valores de Re<1. White (2010), Massarani (2001) e grande parte dos autores,
restringem o regime de Stokes para valores ainda menores de Re: muito menores
que 1, geralmente menores que 0,5. Portanto, com base nesses autores, pode-se
inferir que a calota encontra-se em regime de Stokes. Assim, também com base
nos desvios relativos entre o CD calculado e o CD teórico, pode-se concluir que o
regime de Newton foi o que mais se adequou à esfera perfurada azul, tendo em
vista menores valores de desvios (partindo-se somente do princípio de que os
desvios relativos foram menores, pois os valores dos números de Reynolds
encontrados para os corpos esféricos não se enquadram em nenhum dos dois
regimes).
Foram calculados, também, a partir de diferentes correlações, o coeficiente
de arraste, CD, com o intuito de se comparar os valores obtidos.
Primeiramente, utilizou-se a correlação que considera a partícula como
esférica e isolada, para Re∞<5x104, dada pela equação 27 (com n=0,63); os
resultados estão apresentados na tabela 14. Posteriormente, utilizou-se a
correlação que considera a partícula como isométrica isolada (0,65<ϕ<1 e
Re∞<5x104), dada pela equação 28 (com n=0,85); seus respectivos resultados são
exibidos na tabela 15.
1
n
[( ) ]
n
Cd = 24
Re∞
+ 0, 43n (27)
[( ]
n n
Cd = 24
k 1 Re∞ ) + K n2 (28)
µ=
gDp2
18 [ [
v ∞ 1+2,1
(ρp − ρF )
( )]
Dp
Dt
] (29)
Cálculo da viscosidade experimental
Corpo v∞ (cm/s)
µexp (g/cm.s) µfabricante (g/cm.s) Erro (%)
Esfera perfurada azul 1,5088 0,1396 2,5 -1690,83
Calota 1,705 0,0159 2,5 -15623,27
Cone 0,7069 0,2929 2,5 -753,53
Esfera perfurada
0,8413
vermelha 0,3124 2,5 -700,26
Tabela 16. Cálculo da viscosidade considerando-se o v∞.
O Re∞ foi
calculado novamente a partir da viscosidade exibida na Tabela 16,
por meio da equação 30. Os resultados foram dispostos na Tabela 17 que segue.
ρF Dp v ∞
Re∞ = µ (30)
[7]<https://www.pratika.com.br/files/site/uploads/produtos/DETERGENTE_YPyU_50
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