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Bancada: 01
Equipe: Enzo Gabriel Belloto Furlan – 356255
Francisco Danilo Rodrigues Soares – 356260
Tobias Valentim de Macedo Júnior – 356314
Fortaleza
(08/12/2015)
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SUMÁRIO
OBJETIVOS ......................................................................................................................3
INTRODUÇÃO .................................................................................................................5
PRÉ-LABORATÓRIO ......................................................................................................5
QUESTIONÁRIO ...........................................................................................................14
CONCLUSÃO .................................................................................................................16
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................16
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1. OBJETIVOS
2. INTRODUÇÃO
Figura 01: Circuito característico do retificador de meia onda e as formas de onda do mesmo.
Fonte: [2].
Como pode-se observar na Figura 01, mesmo com a tensão passando a ser contínua,
a mesma não possui uma estabilidade grande, perdendo-se grande parte da tensão
aplicada durante o bloqueio do diodo.
Para obter uma tensão mais estável (contínua), aplicam-se filtros capacitivos na
carga. Esses filtro atuam de acordo com o estado de condução do diodo. Se o diodo está
em estado de condução, uma pequena parte da corrente fornecida à carga é fornecida ao
capacitor. Quando o diodo entra em estágio de bloqueio, não há fluxo de corrente da
fonte para a carga, e o capacitor fornece corrente para a carga, mantendo a tensão do
capacitor igual à tensão da carga, como mostrado na Figura 02.
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Figura 02 – Circuito do retificador de meia onda com filtro capacitivo e forma de onda de tensão de saída
Fonte: [4]
Como é possível observar, a tensão média na carga aumenta e se aproxima do valor
da tensão de pico.
Para os retificadores de onda completa, o funcionamento é semelhante, muda-se
apenas que a frequência passa a ser de 120Hz pelo fato de haver condução tanto na parte
positiva quanto na parte negativa da senóide. Dessa maneira, o carregamento e
descarregamento do capacitor necessita ser mais rápido.
Fonte: [5].
Figura 04 – Circuito retificador de onda completa com filtro capacitivo e forma de onda da tensão de
saída.
4
Fonte: [6]
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3. PRÉ-LABORATÓRIO
Primeiramente, foi simulado o circuito do retificador de meia onda mostrado na
Figura 05:
Fonte: Própria.
Figura 06 – Gráfico das tensões de entrada (Vi) e saída (Vo) no retificador de meia onda.
Fonte: Própria.
Figura 07 – Valores médio e RMS das tensões de entrada (Vi) e saída (Vo) no retificador de meia onda.
Fonte: Própria.
Como pode-se observar, o valor médio da tensão de entrada é muito baixo e pode ser
considerado nulo.
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Figura 08 – Gráfico da corrente de entrada do retificador de meia onda.
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
Fonte: Própria
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Após obter as formas de onda do retificador de meia onda foi simulado o circuito
retificador de onda completa apresentado na Figura 12:
Fonte: Própria.
Figura 13 – Gráfico das tensões de entrada (Vi) e saída (Vo) no retificador de onda completa.
Fonte: Própria.
Figura 14 – Valores médio e RMS das tensões de entrada (Vi) e saída (Vo) no retificador de onda
completa.
Fonte: Própria.
Como pode-se observar, o valor médio da tensão de entrada é muito baixo e pode ser
considerado nulo.
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Foram analisadas as formas de onda de corrente de entrada e corrente na carga:
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
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4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Inicialmente foram testados os quatro diodos utilizados para garantir o bom
funcionamento dos circuitos.
2. Em seguida, foi montado um circuito resistivo composto de quatro resistores de
120Ω, como mostrado na Figura 19. Foi medida a resistência equivalente do circuito:
124,5Ω.
Figura 19 – Banco de resistores montado na prática
Fonte: Prática 07
3. Foi montado o circuito retificador da Figura 20, sendo alimentado por uma tensão de
50Vef.
Figura 20 – Circuito utilizado na realização da prática.
A A
~ ~ 120 120
0-3 A
V 50V V V
Varivolt
~ ~ 470 uF ~ V
= 120 120
Fonte: Própria
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4. Foram medidos os valores de corrente de entrada e corrente de saída, mostrados nas
Figuras 22 e 23:
Figura 22 – Forma de onda da corrente de entrada.
Fonte: Própria.
A corrente fornecida pela fonte possui essa forma de onda devido ao fato de o diodo
passar menos tempo em estado de condução. Após a tensão atingir o seu ponto máximo,
a tensão aplicada pela fonte é menor que a tensão nos terminais do capacitor. Dessa
maneira, o diodo entra em estado de bloqueio e a fonte deixa de fornecer corrente.
Fonte: Própria.
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5. Em seguida, foram medidos o valor médio e o valor eficaz da tensão de saída
mostrada na Figura 24.
Figura 24 – Forma de onda da tensão de saída.
Fonte: Própria.
Os valores de Tensão média e eficaz se mostra um pouco diferentes, mas isso ocorre
devido à forma de se calcular esses valores de tensão. Para calcular os valores médio e
eficaz são utilizadas as relações mostradas abaixo:
1 𝑡
𝑉𝑂𝑚𝑒𝑑 = ∫ 𝑉(𝑡)𝑑𝑡
𝑇 0
1 𝑡
𝑉𝑂𝑒𝑓 = √ ∫ 𝑉(𝑡)2 𝑑𝑡
𝑇 0
Fonte: Própria.
9. O valor eficaz da corrente fornecida pela fonte é diferente do valor eficaz na carga
pelo fato de que a corrente fornecida se divide entre a carga e o capacitor. Pode-se
observar que:
𝐼𝒊𝒆𝒇 = 1,87𝐴 ∴ 𝐼𝑂𝑒𝑓 = 1,08𝐴 ∴ 𝐼𝐶𝑒𝑓 = 789𝑚𝐴
10. Foi montado o circuito retificador da Figura 26, sendo alimentado por uma tensão
de 50Vef.
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11. Foram medidos os valores de corrente de entrada e corrente de saída:
Por motivos técnicos, não foi possível obter fotos das formas de onda do retificador
de onda completa.
O valor medido de corrente eficaz na entrada foi: IIef = 1,2A.
O valor medido de corrente eficaz na saída foi: IOef = 604mA.
12. Em seguida, foram medidos o valor médio e o valor eficaz da tensão de saída:
A tensão média de saída é: VOm = 70,2V.
A tensão eficaz de saída é: VOef = 70,3V.
16. A corrente na fonte se diferencia da corrente na carga por dois motivos principais: o
capacitor em paralelo com a carga que configura um divisor de corrente e o fato de que,
quando o diodo entra em estado de corte, o capacitor começa a fornecer tensão e
corrente para a carga, porém o mesmo nunca se descarrega completamente, ficando
armazenada uma parte da energia fornecida pela fonte.
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5. QUESTIONÁRIO
Dessa maneira, obtém-se uma forma de onda experimental bem próxima da simulada
e com valores bastante próximos (com erro menor que 10%).
A partir das correntes analisadas, percebe-se que haverá diferenças entre o fator de
potencia experimental e simulados. O Fator de Potência experimental do retificador de
meia onda já foi calculado no procedimento deste relatório:
𝐹𝑃𝐸𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 0,761
Como é possível observar, os valores são bem próximos, com erro de menos de 10%,
garantindo assim o funcionamento do circuito retificador.
Os valores, apesar de possuir um erro expressivo, estão condizentes entre si. Como
pode-se observar, o valor de corrente de entrada é menor que no retificador de meia
onda. Isso ocorre devido ao fato de que a frequência dobra, logo o tempo de
descarregamento do capacitor diminui, causando com que a corrente necessária para
carregá-lo não necessita de um valor alto. Isso pode ser facilmente observado
analisando as Figuras 11 e 18.
O erro apresentado nos valores é menor que 10%, mostrando que houve medições
corretas durante o experimento.
Após analisar todos os valores medidos, será analisado o valor do fator de potência:
𝐹𝑃𝐸𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 0,707
O erro ocorrido nas medições pode ter ocorrido devido ao fato de os componentes
apresentarem erro (tolerância dos resistores e capacitores).
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6. CONCLUSÃO
7. BIBLIOGRAFIA
[2] Barbi, Ivo. Eletrônica de Potência. Capítulo 2. 6ª Edição. Edição do Autor. 2006.
[3] Secchin, Vinícius. Eletrônica Básica - Circuitos Retificados. IFES – Campus Serra.
Disponível em: <
http://www.almhpg.com/view/downloads/apostilas/03_retificadores.pdf > Acesso em:
28/12/15.
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