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O INSTITUTO TAVISTOCK

DE RELAÇÕES HUMANAS:

Conformando o Declínio Moral,


Espiritual, Politico e Econômico dos
Estados Unidos da América

Pelo autor do:


O Comitê dos 300

Dr. JOHN COLEMAN


CAPÍTULO 1
A Fundação do Primeiro Instituto de Lavagem Cerebral

A partir de seu modesto, mas vitalmente importante início na Wellington House,


o Instituto Tavistock de Relações Humanas se expandiu rapidamente para se
tornar o instituto secreto de lavagem cerebral número 1 do mundo. É preciso
explicar como esta rápida expansão foi realizada.

A ciência moderna de manipulação de massa da opinião pública nasceu na


Wellington House, Londres, um bebê robusto cujo parto foi feito por Lord
Northcliffe e Lord Rothmere.

Os responsáveis pelo financiamento desta empreitada foram a monarquia


inglesa, Lord Rothschild e os Rockfellers. Os papéis que tive o privilégio de
examinar mostraram que o propósito das pessoas da Wellington House era
mudar a opinião do povo britânico, que estava decididamente contrário à
guerra contra a Alemanha, uma tarefa formidável que foi realizada pela
“formação de opinião” através de pesquisa de opinião pública (pooling). O
estafe era composto por Arnold Toynbee, futuro diretor de estudos do Instituto
Real de Relações Internacionais (RIIA em inglês) Lord Northclife e os
americanos Walter Lippmann e Edward Bernays.

Bernays nasceu em 22 de novembro de 1891, em Viena. Era sobrinho de


Sigmund Freud, o pai da psicanálise, visto por muitos como o “pai das relações
públicas”, embora esse título pertença por direito a Willy Munzemberg. Bernays
Fo pioneiro no uso da psicologia e outras ciências sociais para formar e
conformar a opinião pública de modo que o público achasse que essas
opiniões fabricadas eram suas mesmo. “Se entendermos o mecanismo e os
motivos da mente grupal, tornar-se-á possível controlar e arregimentar as
massas de acordo com nossa vontade sem que elas saibam disso,” postulava
Bernays. Chamava essa técnica de “engenharia do consentimento”. Uma de
suas técnicas mais conhecidas para alcançar essa meta era o uso discreto do
que chamava autoridades terceirizadas para conformar as opiniões desejadas:

“Se puder influenciar os líderes, com ou sem sua cooperação consciente,


você automaticamente influenciará o grupo sobre o qual exercem liderança.”

Chamava essa técnica de “formação de opinião”. Talvez agora possamos


começar a entender como foi que Wilson, Roosevelt, Clinton, os Bush, pai e
filho, puderam tão facilmente conduzir os Estados Unidos a guerras
desastrosas, nas quais seu povo nunca deveria ter se envolvido. Os

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participantes conjuntos, ingleses e americanos, concentraram seus esforços
em técnicas ainda não tentadas para mobilizar o apoio para a guerra que se
prenunciava no horizonte.

Conforme dito anteriormente, o povo britânico não queria a guerra e assim se


posicionou, mas Toynbee, Lippmann e Bernays esperavam mudar isso pela
aplicação de técnicas voltadas para a manipulação da opinião pública através
do uso da pesquisa de opinião. Apresentamos aqui uma revisão dos métodos
que foram inventados e aplicados para levar a Grã-Bretanha e os Estados
Unidos a entrar na Primeira Guerra Mundial, além das técnicas que foram
postas em prática entre as duas guerra mundiais e depois delas. Como será
visto, a propaganda tem um papel importante.

No Tavistock, um dos principais objetivos era conseguir a degradação das


mulheres. Tavistock reconhecia que Jesus Cristo tinha trazido para as
mulheres um novo lócus de respeito na ordem da civilização, que não existia
antes de sua vinda. Após o ministério de Cristo, as mulheres ganharam um
respeito e uma alta posição na sociedade que estava ausente nas civilizações
pré-cristãs. Claro que se pode argumentar que esse estado elevado já existia
nos impérios grego e romano, o que seria correto até certo ponto, mas não até
o nível em que a mulher foi elevada na sociedade pós-cristã. Tavistock quis
mudar isso e o processo começou imediatamente após a Primeira Guerra
Mundial. A Igreja Ortodoxa Oriental, que os príncipes Rus (vikings) de Moscou
trouxeram de Constantinopla, reverenciava e respeitava a feminilidade e sua
experiência com os Khazarians a quem posteriormente derrotaram e
rechaçaram da Rússia os deixara determinados a proteger as mulheres russa.

O fundador da dinastia Romanov, Miguel Romanov, era descendente de uma


família nobre que havia defendido a Rússia por ser ela uma nação cristã.
Desde 1613, os Romanov buscaram enobrecer a Rússia e imbuí-la do nobre
espírito de cristandade, o que também significava proteção e respeito para as
mulheres da Rússia.

Os príncipes de Moscou, sob o governo de Dmitri Donskoi, ganharam o ódio


incessante dos Rothschild contra a Rússia, devido à derrota e expulsão
imposta por Donskoi às hordas de khazarianos que habitavam as regiões do
baixo Volga. Essa nação guerreira bárbara, de misteriosa origem indo-turca,
tinha adotado a religião judaica com a promulgação de um decreto do Rei
Bulant, após a religião ser aprovada pelo vidente, mágico e feiticeiro chefe
khazariano, David El Roi.

Foi a bandeira pessoal de El Roi, hoje chamada “Estrela de Davi”, que se


tornou a bandeira oficial da nação dos khazars quando essa se instalou na
Polônia, após ter sido expulsa da Rússia. A bandeira foi adotada pelos

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sionistas como seu padrão e continua sendo erroneamente chamada “Estrela
de Davi”. Os cristãos erram ao fazer a ligação com o Rei Davi do Antigo
Testamento, quando na realidade não existe nenhuma elo entre os dois.

Em 1962, o ódio da Rússia foi fomentado quando a dinastia Romanov liderou o


exército russo contra a Polônia, que conseguiu retomar grandes áreas da
Polônia, anteriormente pertencentes à Rússia. O principal arquiteto dessa
inimizade suscitada contra a Rússia foi a dinastia Rothschild e foi esse ódio
candente que Tavistock usou e canalizou em seu plano de destruição da
civilização ocidental. A primeira oportunidade criada por Tavistock surgiu em
1905, com o ataque da marinha japonesa que tomou totalmente de surpresa a
frota russa.

A aventura teve o aporte financeiro de Jacob Schiff, banqueiro de Wall Street,


aparentado dos Rothschild. A derrota da frota russa no ataque surpresa de Port
Arthur marcou o início do manto sombrio que estava prestes a recair sobre a
Europa cristã. O grupo Rockfeller Standard Oil, dirigido por Tavistock e
auxiliado pelos “300”, criou a Guerra Rússia – Japão. O dinheiro usado para
financiar a operação foi dado por Jacob Schiff, mas na realidade vinha do
Conselho Geral de Educação Rockfeller, cujo propósito aparente era fomentar
a educação dos negros. Toda a propaganda e publicidade do Conselho foi
escrita e criada pelos cientistas sociais de Tavistock, que então se chamava
“Wellington House”.

Em 1941, outra organização Rockfeller de fachada, o Instituto de Relações


Pacíficas (IPR - Institute of Pacific Relations) deu grandes somas a sua
contraparte japonesa em Tóquio. O dinheiro foi então passado para a família
imperial por Richard Sorge, um mestre-espião russo, com o fito de induzir o
Japão a atacar os Estados Unidos em Pearl Harbor.

Uma vez mais Tavistock foi a origem de todas as publicações do IPR. Embora
não fosse ainda evidente, como Spengler mencionaria em sua obra
monumental publicada em 1936, marcou o início do fim da velha ordem.
Contrariamente à maioria dos relatos históricos estabelecidos, a revolução
“russa” não foi nunca “russa”, mas uma ideologia sustentada basicamente pelo
Comitê dos 300 e seu braço, o Instituto Tavistock, que foi violentamente
lançada sobre uma família Romanov surpresa, despreparada e consternada.
Foi um conflito armado político, uma guerra de baixo nível e psicológica no qual
Tavistock tinha se tornado altamente versado. Como Winston Churchill
comentou:

“Transportaram Lênin em um caminhão fechado como o bacilo da praga, da


Suiça até a Rússia” e então, uma vez estabelecido, “Lênin e Trotsky
tomaram a Rússia pelos cabelos”

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Muito se escreveu (mas quase tudo de passagem, como se fosse um mero
pós-escrito da história) sobre o “caminhão selado”, “carro selado”, “trem selado”
que transportou Lênin e seus revolucionários bolcheviques em segurança
através de uma Europa devastada pela guerra para depositá-los na Rússia,
para que lá dessem início a sua Revolução Bolchevique importada, tão
erroneamente chamada de “Revolução Russa”.

Documentos que tive o privilégio de estudar na Wellington House e o que foi


revelado nos papéis de Arnold Toynbee e nos privados de Bruce Lockhart, do
M16 da Inteligência britânica, me fizeram chegar à conclusão que sem
Toynbee, Bruce Lockhart e o M16 britânico, e sem a cumplicidade de pelo
menos 5 nações européias, ostensivamente leais e amigas da corte de São
Petersburgo, a implacável Revolução Russa teria sido nati-morta.

Como este relato deve, necessariamente, se limitar à participação de Tavistock


no caso, não será um relato pleno de toda a velhacaria, como gostaríamos de
apresentar. De acordo com os documentos privados de Milner, através de
Tavistock seus auxiliares contataram um colega socialista, Fritz Platten (Milner
era um importante socialista Fabiano, embora zombasse de Sydney e Beatrice
Webb). Foi Platten que planejou a logística da viagem e a supervisionou até os
revolucionários chegarem a Petrogrado.

Isso foi confirmado e sustentado pelos Arquivos de Wilhelmstrasse, à maioria


dos quais tive acesso, arquivos esses que eram abertos apenas a certas
pessoas qualificadas para a leitura. Tinham grande correlação com os relatos
de Bruce Lockhart, em seus papéis privados, bem como com o que Lord Milner
teve a dizer sobre a traição da Rússia. Parece que Milner tinha muitos
contactos entre os expatriados bolcheviques, além de Lênin.

Foi Lord Milner quem Lênin procurou quando precisou de dinheiro para a
revolução. Armado com uma carta de apresentação de Platten, Lênin se
encontrou com Lord Milner e mostrou seu plano para a derrubada dos
Romanov e da Rússia cristã.

Milner concordou, com a condição de enviar seu agente Bruce Lockhart, do


M16, para supervisionar o dia a dia do processo e reportar a forma como Lênin
estava realizando a empreitada. Lord Rothschild e os Rockfellers pediram para
mandar Sydney Reilly para a Rússia para supervisionar a transferência para
Londres dos recursos naturais da Rússia e seus rublos de ouro, retidos no
Banco Central da Rússia. Lênin concordou com isso, como mais tarde Trotsky.

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Para selar a barganha, em nome dos Rothschild, Lord Milner deu a Lênin 60
milhões de libras em soberanos de ouro, enquanto os Rockfellers contribuíram
com 40 milhões. Os países que foram cúmplices no caso do “trem selado”
foram a Grã-Bretanha, Alemanha, Finlândia, Suiça e Suécia.

Embora os Estados Unidos não estivesse diretamente envolvido, devia estar


ciente do que estava acontecendo. Afinal das contas, foi Wilson quem deu
ordem para emissão de uma passaporte americano novo em folha para
LeonTrotsky (cujo verdadeiro nome era Lev Bronstein) para que pudesse viajar
em paz, embora Trotsky não fosse cidadão americano. Altos funcionários do
governo alemão providenciaram um vagão privado e bem equipado para Lênin
e seus compatriotas, que foi mantido sempre trancado por acordo com todas as
estações por que passaram no caminho. Platten era o encarregado e
estabeleceu as regras para a viagem, algumas das quais estão listadas nos
Arquivos de Willhelmstrasse:

O Vagão deve permanecer trancado durante toda a viagem.


Ninguém pode entrar no vagão sem a permissão de Platten.
O trem teria status extra-territorial.
Nenhum passaporte deveria ser pedido nas fronteiras.
As passagens deveriam ser compradas a preços normais.
Nenhuma “questão de segurança” deveria ser levantada por qualquer
autoridade militar ou policial dos países atravessados.

De acordo com os Arquivos de Willelmstrasse, a viagem foi autorizada e


aprovada pelo General Ludendorff e pelo Kaiser Guilherme. Ludendorff chegou
a dizer que se a Suécia se recusasse a deixar os bolcheviques passarem, ele
própria garantiria a passagem para a Rússia pelas linhas alemães! No entanto,
o governo sueco não levantou nenhuma objeção, como o governo finlandês
também não. Um dos revolucionários notáveis, que se juntou ao trem quando
este chegou a fronteira com a Alemanha, foi Radek, que desempenharia um
papel de liderança na revolução sangrenta de Moscou. Houve momentos mais
leves também. Os Arquivos de Willelmstrasse descrevem como o vagão
perdeu sua locomotiva em Frankfurt, fazendo com que fosse levado de um lado
para o outro durante oito horas. O grupo desembarcou em Sansnitz, cidade do
báltico alemão, onde receberam “acomodação decente” do governo alemão. O
governo sueco amavelmente lhes deu transporte de balas para Malmo, de
onde velejaram para Estocolmo, onde “boas” acomodações esperavam o grupo
de bolcheviques para um pernoite e daí foram para a fronteira com a Finlândia.

Nesse ponto o intrépido Platten deixou o grupo rumoroso e a jornada final para
a Rússia foi feita de trem até Petrogrado. Assim, uma viagem épica que
começou em Zurique, na Suiça, terminou em Petrogrado. Lênin chegara à cena

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e a Rússia estava prestes a ser posta de joelhos. E durante tudo isso, Bernays,
Lippmannn e seus associados da Wellington House (Tavistock) mantiveram um
fluxo contínuo de lavagem cerebral pela propaganda que, podemos afirmar
com segurança, enganou o mundo.

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Capítulo 2
A Europa despenca do precipício

A Europa, depois da Primeira Guerra Mundial e na época do final da revolução


bolchevique, passou por muitas mudanças forçadas, de acordo com o plano
de Tavistock. Quando, graças a Primeira Guerra Mundial, engendrada e
instigada pelos ingleses a Europa despencou de um precipício no final de seu
mundo, ou seria melhor dizer que perdurou como um zumbi até que
desaparecesse o último de sua era na escuridão do abismo, então as
mudanças forçadas se tornaram bem aparentes.

Este não é um livro sobre a Primeira Guerra mundial per se. Nada marcou mais
o fracassado século XX que a maior tragédia que jamais recaiu sobre a raça
humana. Centenas de milhares de palavras foram escritas sobre sua causa, e
no entanto, esse ponto nunca foi perfeitamente coberto e quem sabe nunca o
seja, fato esse sobre a qual muitos escritores, inclusive eu mesmo,
concordamos.

A guerra foi iniciada pela Grã-Bretanha, com base no ódio declarado contra o
rápido progresso da Alemanha, que caminhava para se tornar a maior potência
econômica a competir com a Grã-Bretanha, sendo que Lord Edward Grey foi o
grande artífice da guerra.

O fato de ser impopular e desaprovada pela grande maioria dos ingleses,


requeria “medidas especiais” e a criação de um novo departamento para lidar
com o desafio. Em essência, essa é a razão do por quê do surgimento da
Wellington House.

Desses primórdios modestos se desenvolveu no gargantuesco Instituto


Tavistock de Relações Humanas de 2005, a primeira instituição do mundo em
lavagem cerebral e uma força extremamente sinistra. E essa força terá que ser
confrontada e posta fora de ação, se os Estados Unidos quiserem sobreviver
como uma república constitucional, com uma forma de governo republicana,
garantida nos cinquenta estados americanos. Esta é a opinião abalizada de
alguns membros do senado americano que foram consultados para a
preparação deste livro mas que pediram para não serem nomeados.

As conseqüências da Primeira Guerra Mundial e das tentativas fracassadas de


criação da Liga das Nações serviram apenas para enfatizar a brecha entre
antiga civilização ocidental e a nova. O desastre econômico da Alemanha pós-
guerra pairava como a fumaça de uma pira funeral sobre a cultura ocidental,
piorando o clima sombrio, triste e temeroso que teve início em 1920.

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Os historiadores concordam que todos os combatentes sofreram prejuízos
econômicos de graus variados, embora a Rússia tenha sido um pouco
poupada, apenas para ser destruída pelos bolcheviques, enquanto a Alemanha
e a Áustria foram a mais atingidas. Uma forma estranha de alegria forçada
desceu sobre a Europa da década de 1920 (onde incluo a Grã-Bretanha) e
sobre os Estados Unidos. Foi atribuída à “juventude rebelde” e ao fato das
pessoas estarem “fartas de guerra e de políticas”. Na realidade as pessoas
estavam reagindo à penetração de longo alcance e condicionamento interno
direcional dos mestres de Tavistock.

No período entre o final da Primeira Guerra Mundial e 1935, todos estavam


num estado de torpor tão grande quanto os que haviam sobrevivido ao horror
das trincheiras, com tiros e bombas explodindo por toda a parte a seu redor. A
diferença era que agora eram os tiros e as bombas econômicas e as grandes
mudanças nos costumes sociais que adormeciam seus sentidos.

Porém, o resultado do “tratamento” foi o mesmo. As pessoas jogaram a


discrição aos quatro ventos e a gangrena moral, que foi instaurada em 1918,
perdurava e ganhava momento. No estado de alegria forçada ninguém
percebeu a chegada da crise econômica mundial com a subsequente
depressão mundial.

A maioria dos historiadores concorda que essa situação foi criada de propósito,
e nós somos levados a crer que Tavistock teve um papel nas campanhas de
publicidade frementes desse período.

Spengler tinha previsto o que aconteceria e na realidade suas previsões se


mostraram surpreendentemente corretas. A “sociedade decadente” e as
“mulheres liberadas” caracterizadas pelas “flappers” e os homens cujos ternos
eram cortados para adaptar fracos de bebidas na cintura, que exigiam e
conseguiam uma diminuição da modéstia feminina , o que vinha com as barras
dos vestidos mais curtas, cabelos cacheados, maquiagem excessiva, mulheres
que fumavam e bebiam em público. Conforme o dinheiro foi ficando mais difícil
de achar, surgiram as cozinhas populares, as filas de desempregados ficaram
mais longas, os vestidos mais curtos, e enquanto os escritos de Sinclair Lewis,
F. Scott Fitzgerald, James Joyce e D.H. Lawrence prendiam a respiração, os
últimos shows da Broadway e atrações dos clubes noturnos revelavam cada
vez mais o charme escondido da mulheres e as colocava em exposição
pública.

Em 1919, os estilistas de moda observaram, na revista New Yorker que “este


ano as bainhas estão a seis polegadas do chão e muito ousadas”.

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Capítulo 3
Como os “Tempos” foram Obrigados a Mudar

Mas esse foi apenas o começo. Em 1935, com Hitler era alçado ao poder,
garantido pelas condições inviáveis impostas à Alemanha por Versailles, as
barras das saias também subiam a alturas estonteante dos joelhos, a não ser
na Alemanha onde Hitler pedia modéstia às mulheres germânicas, o que
conseguiu, juntamente com respeito geral, o que não se encaixava no manual
de Tavistock.

As pessoas que paravam para pensar diziam que não gostavam nada da forma
como os “tempos mudavam”, mas o que não sabiam e não poderiam saber era
que os tempos estavam sendo forçados a mudar de acordo com uma fórmula
cuidadosamente planejada por Tavistock. No resto da Europa e nos Estados
Unidos, a revolta grassava e a febre de “emancipação” se alastrava.

Nos Estados Unidos eram os ídolos silenciosos do cinema que mostravam o


caminho, mas isso não se comparava com que acontecia na Europa onde
todo o “prazer” era para ser gozado, inclusive a homossexualidade que há
muito ficara escondida na escuridão e que jamais era mencionada em
sociedade, a homossexualidade emergiu, juntamente com o lesbianismo, para
aversão chocada de muitos e também, pelo que parece, para
deliberadamente afrontar aqueles que ainda se mantinham arraigados à velha
ordem. Um estudo desta aberração mostrou que o homossexualismo e o
lesbianismo se tornaram proeminentes não devido a desejos internos e
latentes, mas como forma de “chocar” sociedade antiga com seus rígidos
códigos de boa forma. A música também sofreu e foi “dada aos cães” com
todos os tipos de jazz e outras formas “decadentes”.

Tavistock estava agora no estágio mais crucial do desenvolvimento de seu


plano que requeria que as mulheres fossem reduzidas ao mais baixo padrão
de moralidade e a um comportamento feminino nunca imaginado. As nações
estavam apatetadas, em estado de choque pelo bombardeio das mudanças
radicais que lhe eram impostas e que pareciam impossíveis de serem
estancadas, em que a total ausência de modéstia feminina se refletia em
atitudes comportamentais aprendidas, que faziam com que as décadas de 20
e 30 se parecessem com uma convenção dominical de professoras de colégio
de moças de alta classe. Não havia como parar a “revolução sexual” que
varreu o mundo nessa época, nem a degradação feminina planejada que veio
com ela. Algumas vozes se fizeram ouvir, notadamente as de G.K Chesterton e
Oswald Spengler, porém não foi o bastante para diminui o pacto do assalto
lançado pelo Instituto Tavistock, que na realidade havia declarado guerra
contra a civilização ocidental.

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Os efeitos da “penetração de longo alcance e condicionamento interno
direcional” podiam ser vistos por toda a parte. A falência moral, espiritual,
racial, econômica, cultural e intelectual que vivenciamos hoje não é um
fenômeno social ou o resultado de algo abstrato ou sociológico que “
“aconteceu” por acaso, mas sim o resultado de um programa cuidadosamente
planejado por Tavistock.

O que estamos presenciando não é acidental, uma aberração da história. É sim


o produto final de uma crise social e moral deliberadamente induzida, evidente
em toda a parte: nos programas de “realidade” e de música da televisão, que
parecem ser amalgamas de todos os mais baixos instintos, nos filmes quase
pornográficos da Fox News (Faux News – Notícias Falsas) passados na
maiores redes de cinema, na publicidade em que a modéstia e a decência
foram lançadas aos quatro ventos, no comportamento grosseiro e chamativo
nos lugares públicos, sobretudo nos restaurantes americanos, e nas hostes de
marias-ninguém repentinamente “criadas” para se tornarem âncoras de
televisão muito bem pagas, todas elas treinadas para falar de forma dura, com
uma voz monótona e rascante, sem a menor cadência, como se falassem com
a boca cerrada, de uma maneira que é bruta, aguda e desagradável para os
ouvidos.

Embora jornalistas de noticiários e “âncoras” de televisão tenham sempre sido


homens, de repente já não há mais que uma a dúzia deles no campo. Vemos
isso nas estrelas “desconhecidas” da indústria do cinema que jorram filmes de
qualidade cultural cada vez mais baixa. Também o vemos na glorificação do
divórcio sob demanda, no aborto, no comportamento ostensivo homossexual e
lésbico, na perda das crenças religiosas e na vida familiar da civilização
ocidental. Vemos isso no aumento maciço de adição às drogas e em todas as
formas de mal social mal disfarçado em “direitos civis”.

Vemos isso na corrupção barata do sistema político e na confusão


constitucional em que Câmara e Senado permitem violações flagrantes da lei
maior do país, em todos os níveis do governo, e sobretudo no braço executivo
do governo, em que cada presidente depois que Roosevelt tomou a si poderes
que não competem ao Presidente. Vemos isso na assunção ilícita de poderes
de guerra pelo Presidente quando tais poderes são expressamente negados ao
Executivo pela constituição norte-americana.

Vemos isso em uma nova dimensão de desobediência constitucional acrescida


a uma feia lista de “leis” não permitidas pela Constituição. Um dos fatos mais
recentes e chocantes foi a Suprema Corte dos EUA descaradamente exorbitar
de seus poderes ao desconsiderar os direitos dos Estados, elegendo George
Bush filho como Presidente. Esse deve ter sido um dos golpes mais selvagens
desferidos contra a Constituição, na maior contravenção da Décima Emenda
da Constituição norte-americana na história dos Estados Unidos. Entretanto,

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tão confusos e chocados estão os americanos que houve poucos protestos,
nenhuma demonstração de massa e nenhuma moção para refrear a Suprema
Corte.

Apenas por este incidente, o poder da “penetração de longo alcance e


condicionamento interno direcional” de Tavistock provou ser um grande triunfo.
A condição de desintegração da nossa república em que nos encontramos em
2005 não evoluiu simplesmente; ao contrário, é o produto final de um projeto de
lavagem cerebral de engenharia social cuidadosamente planejado e de
imensas proporções. A verdade se reflete na agonia daquela que já foi a maior
ação da terra. Os papéis de condicionamento fisiológico escritos pelos
cientistas sociais de Tavistock estão funcionando bem. Sua reação é
programada. Você não pode pensar de outra forma a não ser que faça um
esforço supremo.

E também não pode dar passos para se libertar desta condição, a menos que
possa primeiro identificar o inimigo e seu plano para a dissolução dos Estados
Unidos e da Europa em particular e do mundo ocidental em geral. Esse inimigo
se chama Instituto Tavistock de Relações Humanas que vem lutando contra a
civilização ocidental desde os primórdios, antes de ganhar forma e substância
na Wellington House para daí evoluir para as instalações atuais da
Universidade de Sussex e da Clínica Tavistock em Londres. Antes de eu ter
desmascarado a instituição em 1969, ela era desconhecida nos Estados
Unidos. Ela é, sem dúvida alguma, o estabelecimento de engenharia e lavagem
cerebral número um do mundo.

Veremos o que conseguiu nos seus primeiros tempo na Inglaterra pré-Primeira


Guerra Mundial e depois no período que levou à Segunda Guerra Mundial e
dessa até nossos dias. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Instituto
Tavistock tinha sua matriz na Divisão de Guerra Psicológica do exército
britânico. Cobrimos sua história durante os anos de formação na Wellington
House e passaremos agora a falar da atividades antes e depois da Segunda
Guerra Mundial.

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CAPÍTULO 4
Engenharia Social e Cientistas Sociais

O Dr. Kurt Lewin foi o teórico chefe de Tavistock que se especializou no ensino
e aplicação de psicologia topológica, que era e continua sendo o mais
avançado método de modificação comportamental.

Lewin foi ajudado pelo Major John Raelings Reese, Eric Trist, W.R. Bion, H.V.
Dicks e vários dos grandes da lavagem cerebral e engenharia social como
Margaret Meade e seu marido, Gregory Bateson. Bernays era o consultor-
chefe até a época em que George Bush foi colocado na Casa branca pela
Suprema Corte. Não queremos ser demasiadamente técnicos e, portanto, não
entraremos nos detalhes de como aplicavam a nova ciência. Muitos aceitarão o
termo genérico “lavagem cerebral” como explicação geral das atividades dessa
“mãe de todos os think tanks” (centros de pensamento).

Na será grande surpresa saber que Lewin e sua equipe fundaram o Centro de
Pesquisa de Stanford, a Escola de Economia de Wharton, o MIT, o Instituto
Nacional de Saúde Mental entre diversos outros institutos que carinhosamente
acreditávamos serem instituições “americanas”. No passar dos anos, o
Governo Federal contribuiu com milhões e milhões de dólares para Tavistock e
sua rede expandida de instituições interligadas enquanto que a América
Corporativa e Wall Street compareciam com quantias semelhantes.

Ousamos dizer que, sem o crescimento e avanços surpreendentes das


técnicas de lavagem cerebral de massa desenvolvidas pelo Instituto Tavistock,
não teria havido a Segunda Guerra Mundial, nem nenhuma das guerras que se
seguiram, e certamente não as duas guerras do Golfo, a segunda das quais
ainda está grassando em dezembro de 2006. Por volta do ano 2000 quase não
havia qualquer aspecto da vida americana livre dos tentáculos de Tavistock,
isso incluindo todos os níveis de governo, do local ao federal, indústria,
comércio, educação e instituições políticas da nação. Cada aspecto mental e
psicológico do país era analisado, perfilado e armazenado na memória dos
banco de computadores.

O que surgiu daí foi o que Tavistock chamou de “uma resposta de três
sistemas”, sobre como os grupos populacionais reagem ao stress de “situações
forjadas”, que se tornam exercício de gestão de crises. O que temos nos
Estados Unidos e na Inglaterra é um governo que cria uma situação vista pelos
cidadãos como uma “crise”, para que o governo então a gerencie.

Um exemplo de uma “situação forjada” foi o ataque japonês a Pearl Harbor, em


dezembro de 1941. O ataque a Pearl Harbor foi “forjado”, conforme explicado

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anteriormente, pela transferência de dinheiro de Rockfeller para Richard Sorge,
o espião–mestre, e deste para um membro da família imperial japonesa para
levar o Japão a disparar os primeiros tiros para que o governo Roosevelt
pudesse levar os Estados Unidos para a Segunda Guerra Mundial.

O estrangulamento do Japão pela Grã Bretanha e Estados Unidos, com o


rompimento unilateral de seus acordos comerciais, estancou o fluxo de
matéria-prima essencial para a fábrica insular que era o Japão, chegando a um
ponto em que foi tomada a decisão de acabar com isso. Tavistock teve um
imenso papel na criação da onda mássica de propaganda antijaponesa que
arrastou os Estados Unidos para a guerra na Europa através da guerra contra
Japão.

Uma pressão econômica inaguentável foi exercida contra o Japão, ao mesmo


tempo em que a administração Roosevelt se recusava a “negociar”, até que o
governo de Tóquio não visse outra saída a não ser atacar Pearl Harbor.
Roosevelt tinha, muito atenciosa e convenientemente, posto a Frota do Pacífico
no olho do furacão, movendo-a de seu porto seguro de San Diego para Pearl
Harbor, e isso por absolutamente nenhuma razão válida ou estratégica e assim
a colocando diretamente ao alcance da Marinha Japonesa. Outro exemplo, em
anos mais recentes é a Guerra do Golfo, que começou com toda a celeuma
levantada sobre os supostos estoques de armas nucleares e químicas do
Iraque, as supostas WMD (weapons of mass destruction), “armas de destruição
em massa”.

Tanto a administração Bush quanto o governo Blair sabiam que a questão era
uma “situação forjada”, sem fundamento ou mérito; sabiam que tais armas não
existiam. Havia prova irrefutável que o programa de armamento de Hussein
havia sido eliminado após a Guerra do Golfo de 1991, através de sanções
brutais contínuas.

Em resumo, os dois “líderes” ocidentais foram pegos em uma teia de mentiras.


No entanto, tal é o poder Comitê dos 300 e o poder de lavagem cerebral de
Tavistock, que permaneceram em seus cargos apesar do fato aceito de que,
por causa de suas mentiras, pelo menos um milhão de iraquianos e mais de
3.800 americanos morreram e 25.999 ficaram feridos (números da GRU -
Inteligência Militar Russa), dos quais 53% estão incapacitados, com um custo
em termos monetários, em outubro de 2005, de US$550 bilhões, o que deveria
ter levado a perda de seus mandatos.

O número de mortos iraquianos é a somatória das duas guerras do Golfo em


que a maioria era composta por civis que morreram por falta de comida, água
limpa e medicamentos, como resultado das sanções criminosas impostas pelos
governos britânico e americano, acobertados pelas Nações Unidas. Ao impor

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sanções contra o Iraque, as Nações Unidas violaram sua própria Carta,
passando daí para a frente a ser uma instituição aleijada e sem credibilidade.

Não há na história fato paralelo em que uma pessoa, no mais alto posto de um
país, tenha sido comprovadamente culpada de mentira e engodo e mesmo
assim tenha ficado no poder, manchando seu mandato, uma situação que
demonstra o poder do Instituto Tavistock com seu tratamento “penetração de
longo alcance e condicionamento interno” do povo americano, que o faria
aceitar docilmente uma situação cheia de horror como essa, sem nem sair ás
ruas, indignado.

Bem fez Henry Ford ao dizer que “cada povo merece o governo que tem”, e se
o povo nada faz para derrubá-lo do poder, tal como é o direito do povo
americano segundo sua constituição, então merece ter mentirosos e
chicaneiros administrando sua nação e suas vidas.

Por outro lado, o povo americano pode muito bem estar passando por uma das
três fases do que o Dr. Fred Emery, ex-psiquiatra chefe de Tavistock,
descreveu como “turbulência do ambiente social”. Segundo Emery:

Grandes grupos populacionais manifestam os seguintes sintomas


quando sujeitos a condições de mudanças violentas, stress e
turbulência, que podem ser subdivididos em categorias bem definidas:

Superficialidade é a condição que se manifesta quando o grupo


populacional ameaçado reage adotando slogans rasos que tentam
passar como ideais.

Há muito pouco “investimento de ego” tornando a primeira fase uma “resposta


mal adaptada” porque, como Emery disse, “a causa da crise não está isolada e
identificada” e tanto crise quanto tensão não diminuíram, mas perduram pelo
tempo que o controlador quiser.

A segunda fase da reação da crise (já que a crise está continuando) é a


“fragmentação”, uma condição em que surge o pânico, a “coesão social” é
desmantelada, levando a formação de grupos muito pequenos que tentam se
proteger da crise com pouca ou nenhuma preocupação com qual será o dano
ou custo disso para os outros pequenos grupos fragmentados. Emery chama
essa fase de “desajuste passivo”, embora ainda não haja identificação da
causa da crise.

15
A terceira fase é quando as vítimas se afastam da fonte da crise induzida e da
tensão resultante. Fazem viagens de “fantasia de migração interna,
introspecção e auto-obsessão”. Isso é o que Tavistock chama de “dissociação
e auto-realização”. Emery passa a explicar como as respostas passivas de
desajuste estão agora acopladas com “respostas ativas de desajuste”.

Emery afirma que, nos últimos 50 anos, experiências de psicologia social


aplicada e as “crises de gestão” resultantes dominaram todos os aspectos da
vida nos Estados Unidos, sendo que os resultados estão armazenados em
computadores dos principais “think tanks”, como a Universidade de Stanford.
De tempos em tempos os cenários são retomados, usados e revistos, sendo
que, de acordo com Emery, “os cenários estão em operação atualmente”.

Isso traduzido significa que Tavistock fez o perfil e a lavagem cerebral da


maioria do povo americano. Se alguma parcela do público puder jamais
identificar a causa das crises que varreram essa nação nos últimos setenta
anos, a estrutura de engenharia social criada por Tavistock virá abaixo. Porém,
isso ainda não aconteceu e Tavistock continua a afogar o público americano
em seu mar de opinião pública fabricada.

A engenharia social desenvolvida pelos cientistas da área de ciências sociais


de Tavistock foi usada como arma nas duas guerras mundiais do século XX,
sobretudo na Primeira Guerra Mundial. Os especialistas em pesquisa de
opinião que a desenvolveram tem sido francos em dizer que empregam na
população americana os mesmos dispositivos e métodos usados e
experimentado contra populações inimigas.

Hoje, a manipulação pelas pesquisas de opinião pública se tornou técnica


central nas mãos de engenheiros sociais e controladores dos cientistas sociais,
empregados por Tavistock, e também em diversos outros “think tanks”
espalhados por todo o Reino Unido e os Estados Unidos.

16
CAPÍTULO 5
Temos o que H.G. Wells chamava de “Um Governo Invisível” ?

Como relatei anteriormente, a ciência moderna de formar a opinião pública


através de técnicas avançadas e manipulação da opinião da massa começou
em uma das mais avançadas fábricas de propaganda do ocidente, situada na
Inglaterra na Wellington House.

Esse estabelecimento, dedicado à engenharia social e criação da opinião


pública nos primórdios da Primeira Guerra Mundial, estava sob a égide dos
Lords Rothmere e Northcliffe e do futuro diretor do instituto Real de Relações
internacionais (RIIA), Arnold Toynbee. A Wellington House tinha uma seção
americana cujos membros mais proeminentes eram Walter Lippmann e Edward
Bernays. Conforme descobrimos mais tarde, Bernays era sobrinho de Sigmund
Freud, fato cuidadosamente escondido das vistas do público.

Juntos, centralizavam o trabalho sobre técnicas para “mobilizar” suporte para a


Primeira Guerra Mundial entre as massas de pessoas que se opunham à
guerra contra a Alemanha. A percepção pública era que a Alemanha era amiga
do povo inglês e não um inimigo, sendo que o povo inglês não via necessidade
de lutar contra a Alemanha. No final das contas, não era verdade que a Rainha
Vitória era prima do Kaiser Guilherme II? Toynbee, Lippmannn e Bernays
trabalharam para persuadí-los que a guerra era necessária, usando as técnicas
da nova ciência, através das novas artes de manipulação de massas e meios
de comunicação, para seus fins de propaganda nuançados com a disposição
para a mentira, que estava apenas surgindo em seus horizontes, com o
aprendizado das experiências da Guerra Anglo-Boer (1899-1902).

Porém, não era apenas o público britânico cuja percepção dos eventos
precisava ser alterada, mas também o recalcitrante público norte-americano.
Para isso, Bernays e Lippmann foram instrumentais em conseguir que
Woodrow Wilson estabelecesse a Comissão Creel, que criou o primeiro órgão
de técnicas metodológicas para a disseminação de propaganda exitosa e para
a ciência da formação de opinião, a fim de garantir uma opinião “correta”.

Desde o início as técnicas eram usadas de tal forma que o “polling” (formação
de opinião pública) se baseava em uma característica óbvia mas
surpreendente: ela se preocupava com as opiniões das pessoas, mas não com
sua compreensão dos processos da ciência. Assim, intencionalmente, os
formadores de opinião elevaram um elemento essencialmente irracional da
mente ao nível mais importante do foco do público. Foi uma decisão consciente
para minar a compreensão da realidade pelas massas de pessoas em uma
sociedade industrial cada vez mais complexa.

17
Se você já assistiu o “Fox News” em que os telespectadores recebem os
resultados de um pesquisa sobre “o que os Americanos pensam” e depois, pela
próxima meia hora, se viu balançando a cabeça e se perguntando o que os
resultados da pesquisa refletiam em termos de seu próprio processo de
raciocínio, então você só pode ter se sentido mais confuso que nunca. A chave
para entender a Fox News e a pesquisa de opinião pode estar no que
Lippmann dizia sobre essas questões. Em seu livro de 1922, Opinião Pública ,
Lippmann explicava, em grandes linhas, a metodologia da guerra psicológica.
No capítulo introdutório, O Mundo Externo e as Imagens em Nossas Cabeças,
Lippmann enfatizou:

....Que o objeto do estudo da opinião pública social é a realidade


conforme definida pela percepção interna ou imagens da realidade. A
opinião pública trata com fatos indiretos, não vistos, intrigantes e não
há nada de óbvio neles. As situações às quais as opiniões públicas se
referem são apenas isso, opiniões...

As imagens nas cabeças dos seres humanos, as imagens de si


próprios, de outros, de suas necessidades, propósitos e
relacionamentos, são suas opiniões públicas. Essas imagens, sobre as
quais agem os grupos de pessoas ou indivíduos, são Opinião Pública
com letras maiúsculas. A imagem interna freqüentemente engana
homens em suas relações com o mundo externo.

A partir desta avaliação foi fácil para Bernays passar ao próximo passo
decisivo: que as elites que governam a sociedade podem e controlam os
recursos de comunicação em massa para mobilizar e alterar a mente de
“rebanho”. Um ano após o livro de Lippmann, Bernays publicou o livro
Cristalizando a Opinião Pública. Em 1922 publicou a seqüência do aterior com
um livro intitulado simplesmente Propaganda. No primeiro capítulo,
Organizando o Caos, Bernays escreveu:

A manipulação consciente e inteligente dos hábitos e opiniões


organizados das massas é um elemento importante na sociedade
democrática. Os que manipulam esse mecanismo não percebido da
sociedade constituem um governo invisível, que é o verdadeiro poder
de mando de nosso país. Somos governados, nossas mentes são
moldadas, nossos gostos formados, nossas idéias sugeridas,
sobretudo por homens de quem nunca ouvimos falar... nossos
governantes invisíveis desconhecem, em muitos casos, a identidade de
seus colegas membros do gabinete interno.....

18
Não importa qual atitude queiramos tomar nessa direção, o fato
permanece que em quase todos os atos de nossas vidas diárias, seja
na esfera da política ou dos negócios, na nossa conduta social ou no
pensamento ético, somos dominados por um número relativamente
pequeno de pessoas – uma mera porção desses nossos cento e vinte
milhões – que entendem os processos mentais e padrões sociais das
massas. São eles que manipulam os fios, que controlam a mente
pública, que dominam antigas forças sociais e encontram novas formas
de restringir e guiar o mundo.

Em Propaganda, Bernays completou seu elogio ao “governo invisível” frisando


a nova fase que as técnicas de propaganda tomariam:

As civilizações se tornaram mais complexas e como a necessidade de


governo invisível tem sido cada vez mais demonstrada, foram
inventados e desenvolvidos meios técnicos pelos quais a opinião pode
ser arregimentada. Com a imprensa e os jornais, o telefone, o
telégrafo, rádio e aviões, as idéias podem ser espalhadas rapidamente
e até instantaneamente por toda a América.

Para apoiar este ponto, Bernays citou o mentor da “manipulação da opinião”,


H.G. Wells. Mencionou um artigo do New York Times de 1928, em que Wells
saudava “os meios modernos de comunicação” por abrir um novo mundo de
processos políticos e por permitir “o propósito comum” que devia ser
“documentado e apoiado contra a perversão e a traição”. Para Wells, o advento
da “comunicação de massa”, levada à televisão, significava novos caminhos
fantásticos para o controle social, muito além dos sonhos mais loucos dos
primeiros fanáticos da manipulação de massas da Sociedade Fabiana
Britânica. Mais adiante voltaremos a esse tópico vitalmente importante.

19
CAPÍTULO 6
Comunicação de Massa Anuncia a Indústria de Formação de
Opinião

O reconhecimento da idéia de Wells deu a Bernays um lugar chave na


hierarquia dos controladores da opinião pública dos Estados Unidos. Em 1929,
ele ganhou um cargo na CBS que tinha sido recentemente comprada por
William Paley.

Da mesma forma, o advento da comunicação em massa introduziu a indústria


de polling/amostragem para que esta organizasse as percepções das massas
para a máfia da mídia (parte do governo invisível que controlava o espetáculo
nos bastidores)

Por volta de 1935-36, o polling estava com a corda toda. No mesmo ano Elmo
Hoper começou as pesquisas FOR na sua revista Fortune que evoluiu para a
coluna “O que as Pessoas Pensam” do New York Herald Tribune.

George Gallup deu início ao Instituto Americano de Opinião Pública; em 1936


abriu o Instituto Britânico de Opinião Pública. Gallup passou a concentrar suas
atividades próximo à Universidade de Princeton, criando elos com o complexo
do Departamento de Pesquisa de Opinião Pública/Instituto Internacional de
Pesquisa Social/ Psicologia, administrado por Hadley Cantril, que viria a ter um
papel cada vez mais importante no desenvolvimento dos métodos de
perfilamento (profiling) psicológico mais tardes usados na Conspiração
Aquariana.

No mesmo período de 1935-36 o polling (formação de opinião) foi usado pela


primeira vez nas eleições presidenciais, sob o ímpeto de dois jornais de
propriedade da família Cowles, o Minneapolis Tribune e o Des Moines Register.
Os Cowles ainda são líderes no campo jornalístico. Baseados em Spokane,
Washington, são formadores de opinião ativos e o apoio que deram à guerra de
Bush no Iraque foi um fator crucial. Não se sabe bem quem introduziu a prática
de “conselheiros do Presidente”, aquelas pessoas que não são eleitas e que
os cidadãos não tem oportunidade de vetar, mas que decidem as políticas
internas e externas da nação. Woodrow Wilson foi o primeiro presidente
americano a usar essa prática inconstitucional.

Pesquisa de Opinião e a Segunda Guerra Mundial

Vários pequenos fatos aconteceram, levando à próxima fase, acionada por dois
acontecimento importantes que se cruzaram: A chegada em Iowa do imigrante

20
Karl Lewin, especialista em guerra psicológica e o envolvimento dos Estados
Unidos na Segunda Guerra Mundial.

A Segunda Guerra Mundial deu aos cientistas sociais emergentes de Tavistock


um imenso escopo de experimentação. A liderança de Lewin reuniu a força-
tarefa principal que iria, depois da Segunda Guerra Mundial, empregar essas
técnicas, desenvolvidas em guerras, contra a população dos Estados Unidos.
Na realidade, em 1964 Tavistock declarou guerra contra a população civil dos
Estados Unidos e nesse estado de guerra continuou desde então.

Os conceitos básicos expostos por Lewin, Well, Bernays e Lippmann


permaneceram em vigor como sinalizadores para a manipulação da opinião
pública. A guerra deu aos cientistas sociais a possibilidade de aplicá-los de
forma altamente concentrada e de reunir um grande número de instituições sob
sua direção para levar a frente as metas de suas experiências.

O principal instituto que era o veículo para a constituição da “opinião pública”


era o Comitê para o Moral Nacional (Committee on National Morale).
Estabelecido ostensivamente para mobilizar o apoio à guerra da mesma
maneira que o Presidente Wilson tinha seu comitê de gestão para administrar a
Primeira Guerra Mundial, seu propósito real era realizar o perfilamento
(profiling) intensivo da população do “eixo” e americana com o fito de criar e
manter um forma de controle social.

O comitê era encabeçado por vários líderes da sociedade americana, como


Robert P. Bass e Herbert Bayard Swope, entre outros notáveis. Seu secretário
era Gregory Bateson, marido de Margaret Mead, um dos principais instigadores
das notórias experiências com LSD “MK-Ultra” da CIA, que alguns
especialistas consideram ter sido a ponta de lança da contracultura americana
de drogas, sexo e rock. O Conselho Consultivo do Comitê incluía o fazedor de
pesquisas, Paul Gallup, o agente da inteligência Ladislas Farago e o psicólogo
de Tavistock, Gardner Murphy.

O comitê realizou uma série de projetos, o mais importante deles um grande


estudo sobre como melhor travar guerra psicológica contra a Alemanha. O
pessoal-chave, crítico para o desenvolvimento do projeto de opinião pública
era:
Kurt K. Lewin, Educação e História; Psicologia e Ciências Sociais
Professor Edwin G. Borin, Psicologia
Professor Hadley Cantril, Psicologia
Ronald Lippitt, Ciências Sociais

21
Margaret Mead, Antropologista, Ciências Sociais; Desenvolvimento de Jovens
& Crianças

O estafe chegou a mais de 100 pesquisadores e compreendia a equipe do


Comitê e de várias instituições de profiling e de opinião críticas para o projeto.
Uma dessa equipes de projetos especiais fazia parte do OSS – Office and
Strategic Services (o precursor da CIA) e era composta por Margaret Mead,
Kurt Lewin, Ronald Lippit, Dorwin Cartwright, John K. Ftrnch e formadores de
opinião pública como Samuel Stouffer (mais tarde presidente do grupo do
Laboratório de Relações Sociais da Universidade de Harvard); Paul Lazarsfeld
do Departamento de Sociologia da Universidade de Columbia, que
desenvolveu, junto com o perfilador Harold Lasswell, uma metodologia de
“pesquisa de opinião” para o OSS, baseado em “análise de conteúdo”
detalhada da imprensa local dos países inimigos, e Rensis Likert, um dos
principais teóricos de Tavistock.

Likert, que antes da guerra foi um executivo importante da Prudential Insurance


Company, havia aperfeiçoado as técnicas de perfilamento, como diretor de
técnicas de pesquisa para a Life Insurance Agency Management Association.
Isso lhe deu a possibilidade de interagir favoravelmente com o chefe da
Pesquisa de Bombardeio Estratégico dos EUA, que era o ex-chefe da
Prudential Life Insurance Company. Likert serviu como diretor da divisão de
moral da Pesquisa de Bombardeio Estratégico de 1945-46 e nessa posição ele
tinha um enorme campo para perfilamento e manipulação da opinião publica

22
CAPITULO 7
A Criação da Opinião Pública

Segundo os registros do Instituto Tavistock, a Pesquisa de Bombardeio


Estratégico teve um papel importante em forçar a Alemanha a ficar de joelhos
por meio de um bombardeio sistemático das casas dos trabalhadores alemães,
que Sir Arthur Harris, da RAF (Real Força Aérea) britânica, ficou encantado
em realizar.

Além disso, de 1939 a 1949, Likert dirigiu a Divisão de Programa de Pesquisas


do Departamento de Agricultura, de onde surgiram os principais estudos sobre
técnicas de “persuasão de massa”. Ou, para dizer de outra forma, “formar a
opinião pública para se encaixar nas metas desejadas”. Pode-se apenas
especular sobre o número de cidadãos que acredita que seu apoio ao esforço
de guerra dos “aliados” veio de suas próprias convicções.

Um dos auxiliares-chave na divisão era o protegido de Lewin e futuro operativo


de Tavistock, Derwin Cartwright, que escreveu o livro-documento “Alguns
princípios da Persuasão de Massa” (Some Principles of Mass Persuasion),
ainda em uso hoje. Outra agência importante na formação da opinião pública
era o Escritório de Informação de Guerra (OWI - Office of War Information)
dirigido por Gardner Cowles durante o esforço de guerra. Bernays foi trazido
para a OWI como consultor.

No que expomos aqui, fica fora de nexo o fato da rede das principais
“instituições de polling” terem surgido após a Segunda Guerra Mundial. Elas
tiveram um papel poderoso e decisivo desde então. Gallup, da comissão do
Moral Nacional do Conselho Diretor, aprimorou sua atividade e se tornou
comandante das instituições de polling para o lançamento de novas políticas
do Comitê dos 300, que ele fazia passar por “resultados de polling) Bernays
teve vários papéis centrais no pós-guerra. Em 1953, escreveu um trabalho para
o Departamento de Estado em que recomendava o estabelecimento de um
escritório de guerra psicológica por Estado.

Em 1954, tornou-se consultor da Força Aérea Americana, o setor das forças


armadas mais diretamente sob a influência do pessoal da Pesquisa de
Bombardeio Estratégico.

Durante o início dos anos 50, Bernays era consultor de relações públicas da
United Fruits (United Brands) Corporation, uma das empresas líderes na
aparelhagem de comunicações/ segurança nacional (o “complexo militar-
industrial” de Eisenhower) na época ocupada em consolidar seu poder sobre a
política norte-americana.

23
Bernays dirigiu a campanha publicitária que alegava que a Guatemala estava
caindo sob “controle comunista”, que resultou em um golpe naquele país
totalmente arquitetado nos Estados Unidos. Bernays, em 1955, escreveu um
livro sobre sua experiência intitulado A Engenharia do Consentimento (The
Engineering of Consent) Esse livro se tornou o plano virtual de Tavistock,
seguido pelos Estados Unidos para derrubar qualquer país cuja política fosse
inaceitável para a ditadura socialista do Governo Mundial Único.

Durante todo o período do pós-guerra, Bernays foi membro da Sociedade para


Antropologia Aplicada, uma das instituições de controle social de Margaret
Mead nos EUA, e da Sociedade de Estudo Psicológico de Questões Sociais,
um grupo criado por Rawlings Reese, membro fundador de Tavistock, para
dirigir “tropas de choque psiquiátricas” entre a população americana.

Rensis Likert foi para a Universidade de Michigan para estabelecer o Instituto


de Pesquisa Social -ISR (Institute for Social Research),que absorveu o Centro
de Massachussets para os Estudo de Dinâmicas de Grupo, a principal filial de
Tavistock nos EUA no início da era pós-guerra. O ISR de Tavistock era o
centro de diversos subgrupos de perfilamento e “pesquisa de opinião”, entre os
quais o Centro para a Pesquisa do Uso de Conhecimento Científico, que foi
criado por Ronal Lippit, colega de Likert na OSS e discípulo de Lewin. O
diretor de Projetos, Donald Michael, era um ator importante no Clube de
Roma, e um segundo subgrupo, o Centro de Estudos de Pesquisa, era a
criação pessoal do próprio Likert, que cresceu para se tornar a mais elaborada
instituição dos Estados Unidos para “supervisionar” (criar) atitudes e
tendências populares, entre elas as principais estavam a diminuição e
degradação das mulheres e a implantação da capacidade intelectual superior
de certos grupos de acordo com roteiros cuidadosamente preparados por
Lewin. Nessa época, Robert Hutchins se tornou famoso, sendo que seu maior
amigo nesses anos iniciais era William Benton, que fundou em 1929, com
Chester Bowles, da Benton e Bowles, a conhecida firma de publicidade.
Benton usava a empresa Benton e Bowles como meio de desenvolver a ciência
de controle das massas pela publicidade.

Foi o trabalho pioneiro de Bentom, apoiado por Douglas Cater, que levou ao
desenvolvimento do controle florescente de Tavistock sobre a mídia americana,
através do Instituto Aspen do Colorado, o lar americano do Governo Socialista
Mundial Único do Comitê dos 300. De passagem, menciono que a ciência do
controle das massas pela publicidade está hoje tão firmemente instalada que
se tornou o componente-chave na formação da opinião. Nos primeiros anos
após a Segunda Guerra Mundial, Holywood a incorporou em quase todos os
seus filmes. A publicidade (lavagem cerebral) era feita através do tipo e marca
do carro que o herói dirigia, a marca de cigarros que o suave Lawrence Harvey
fumava, as roupas e maquiagem usadas pela atriz principal, roupas estas que
se tornavam cada vez mais ousadas com o passar dos anos.

24
CAPÌTULO 8
Degradação das Mulheres e Declínio dos Padrões Morais

O ritmo da degradação feminina aumentou acentuadamente desde que as


barras dos vestidos chegaram aos joelhos. Isso se manifesta em áreas de
quase pornografia em filmes e telenovelas e nós nos arriscamos a dizer que
não está longe o dia em que tais cenas serão “totais e obrigatórias”.

A deterioraçõa da forma de falar feminina atraente pode ser rastreada de volta


até a metodologia de Tavistock e seus praticantes, Cantril, Likert e Lewin.
Outra mudança notável foi o aumento de filmes mostrando encontros sexuais
acoplados com reivindicações de “direitos humanos” para todas as classes da
sociedade. Pessoas especiais eram selecionadas e treinadas para essa tarefa.
Eram, provavelmente, as mais conhecidas dentre as inúmeras personalidades
de Holywood que recebiam centenas de milhares de dólares por serem
entrevistadas em programas de televisão de entrevistas “debates” sobre o tema
“amor e sexo”.

Benton, o pioneiro na degradação da mulher, tinha como seu mentor o


proeminente especialista da teoria de perfilamento (profiling) de Tavistock, um
certo Harold Lasswell, que junto com Benton fundou a Comissão de
Policiamento Americana (American Policy Commission), em 1940. Essa
sociedade conjunta de Lasswell e Benton marcou o mais claro elo entre as
operações ocultas do Governo Socialista Mundial Único de Aspen com o
Instituto Tavistock. Aspen se tornou o quartel-general do Comitê dos 300 nos
Estados Unidos.

Hedley, Cantril, Likert e Lewin, com sua metodologia aplicada de lavagem


cerebral psicológica humanística, passaram a ter um papel cada vez mais
importante no uso da “pesquisa de opinião” para conseguir mudanças de
paradigmas e valores na sociedade, como os já mencionados acima, porém
com maior expansão e alcançando cada nível da sociedade de civilização
ocidental, conforme conhecida a séculos.

A base a partir da qual Cantril realizou suas operações de guerra contra o povo
americano era o Departamento de Pesquisa de Opinião Pública (Office of
Public Opinion Research) da Universidade de Princeton, fundado em 1940, o
mesmo ano em que Cantril escreveu seu livro intitulado A invasão de Marte
(The Invasion from Mars), uma análise detalhada sobre como a população da
área de Nova Iorque- Nova Jersey reagiu com medo e pânico ao anúncio por
rádio da Guerra dos Mundos, feito por Orson Wells em 1938. Como as
pessoas poderiam saber que eram parte de uma experiência de perfilamento,
já que seria razoável concluir que, em 1938, nenhuma dessas 5 milhões de
pessoas tinha jamais ouvido falar de Hadley Cantril ou do Instituto Tavistock?

25
Seria interessante saber hoje, em 2005, quantos americanos já ouviram falar
de Tavistock.

Muitos se lembrariam de Orson Wells, mas a probabilidade é que noventa e


nove por cento da população não daria a mínima importância ao nome de
Cantril, ou teria qualquer conhecimento sobre o Instituto Tavistock. Vale a
pena contar aqui o acontecido na noite de 30 de outubro de 1938, porque as
mesmas técnicas tem sido usadas pelo governo Bush, pelo Departamento de
Defesa e pela CIA para conformar a percepção do público sobre os eventos
que levaram à invasão do Iraque em 2003 e continuam sendo muito usados
em 2005.

Em 1938, Orson Wells havia granjeado grande reputação como um mestre em


encenar noticiários de falsos eventos usando o autor inglês, H.G. Wells, um ex-
agente do M16 e seu livro A Guerra do Mundo. Na adaptação do livro de Wells
para o rádio, o outro Wells interrompeu o programa radiofônico em Nova Jersey
com o anúncio de que os marcianos tinham acabado de aterrissar. “A invasão
marciana começou” disse Orson Wells.

Durante o programa de quatro horas de duração, pelo menos quatro vezes foi
anunciado que aquilo que a audiência ouvia era uma encenação fictícia do que
aconteceria se a história de H.G. Wells tivesse ganhado vida. Mas isso não
significou nada. Tomadas de pânico, milhões de pessoas fugiram de suas
casas, aterrorizadas, congestionando ruas e sistemas comunicações. Qual foi o
propósito desta brincadeira? Em um primeiro momento, verificar quão efetivos
eram na prática os métodos de Cantril e Tavistock, e talvez, mais importante
que isso, criar o cenário para a guerra que se avizinhava na Europa onde os
“noticiários radiofônicos” teriam um papel essencial na coleta e disseminação
de informações, como uma fonte estabelecida de informação confiável, bem
como um fórum para dirigir a opinião pública.

Dois dias após o programa do “Notíciário da Invasão Marciana”, um editorial do


New York Times, intitulado Terror pelo Rádio, sem querer mostrou o que
Tavistock tinha em mente para o povo americano na próxima guerra que já se
aproximava: “O que começou como um entretenimento poderia perfeitamente
ter terminado em desastre”, dizia. Autoridades do setor radiofônico tinham
uma responsabilidade e “deveriam pensar duas vezes antes de misturar novas
técnicas com ficção tão aterradora”.

Por acaso, o Times havia topado com a onda do futuro vista pelos olhos dos
teóricos de Tavistock. A partir de então, “misturar novas técnicas com ficção
tão aterradora” que poderia ser vista como verdade, passou a ser a prática
usual dos formados por Tavistock.

26
Todos os noticiários de rádio deveriam ser adaptações de “notícias e ficção” ,
em uma mistura sutil para que uma coisa não fosse diferençável da outra. Na
verdade, Tavistock colocou em prática, um ano mais tarde, sua recém-testada
teoria, quando, no mesmo momento em que Neville Chamberlain conseguia
evitar a guerra com sucesso, as populações das cidades européias, Londres,
Munique, Paris e Amsterdã, foram atingidas pela inquietação do conflito, pelo
uso das mesmas técnicas empregadas no programa de rádio de 1938, Guerra
do Mundo.

27
CAPÍTULO 9
Como Indivíduos e Grupos Reagem à Mistura de Fatos com
Ficção

A conclusão de Cantril foi que o público tinha reagido exatamente de acordo


com as experiências de sua pesquisas de perfilamento, como ele imaginava
que faria. A noite de 30 de outubro de 1938 tornou-se uma data marco em seus
arquivos, data essa que significava, para sempre, uma imensa mudança de
paradigma na forma como as “notícias” seriam apresentadas daí em diante

Um pouco mais de sete décadas depois, o mundo continua engolindo uma


dieta de fatos misturados com ficção – e ficção que de muitas formas é
aterradora. O mundo ocidental passou, sem querer, por tantas mudanças
drásticas que lhe foram impostas, tornando-se tão diferente daquele da noite
de 30 de outubro de 1938 que até se transformou em “um outro planeta”.
Voltaremos a esse ponto vital mais adiante neste relato. Após a Segunda
Guerra Mundial, Cantril se envolveu totalmente com o principal guru de
Tavistock, o fundador John Rawlings Reese e seu Projeto de Tensões
Mundiais na UNESCO das Nações Unidas.

Perfis de como indivíduos e grupos reagiam às tensões internacionais foram


formuladas com base na mistura bem arquitetada de fatos com ficção
apavorante para preparar a campanha de lançamento dos “cidadãos do
mundo” (da ditadura do Governo Social-Comunista Mundial Único.

Isso começou a ser empregado para enfraquecer as fronteiras, o idioma e a


cultura nacionais, e para desacreditar o orgulho da nação e da soberania dos
estados-nações, preparando a futura Nova Ordem Socialista do Mundo do
Governo Mundial Único, sendo que o presidente Woodrow Wilson dizia que “a
América tornaria a democracia segura”. Esses jovens rapazes americanos
imberbes do Arkansas e da Carolina do Norte foram mandados marchando
para a Europa, acreditando estar “lutando por seu país”, sem saber que a
“democracia” que Wilson os mandava” tornar segura para o mundo” era uma
ditadura do Governo Social-Comunista Mundial Único Essa mentalidade de
pensamento conjunto é vista na monografia de 1955, Em Direção a uma
Psicologia Humanista, editado por John Rawlings Reese como uma
progressão do apoio dado por Cantril à percepção da “personalidade” de David
Allport, treinado em Tavistock.

Conforme expresso em um livro de 1947, Entendendo o Comportamento


Social Humano, no capítulo sobre “Causalidade”, a metodologia de Cantril se
baseava no conceito que “o ambiente específico em que o crescimento tem
lugar dá ao indivíduo específico uma direção determinada para o crescimento”.

28
Os esforços de Cantril são bons exemplos da ruptura dos limites entre a coleta
de opinião supostamente neutra e a criação de opinião por engenharia social;
Tavistock estava agora comprometido com forçar grandes mudanças na
personalidade ou comportamento em todos os setores dos grupos
populacionais alvo, como esperamos ter demonstrado. Para ajudá-lo em suas
tarefas, Cantril nomeou um conselho consultivo, em que estavam, entre outros:

Warren Bennis, seguidor de Eric Trist, diretor de Tavistock;


Marilyn Ferguson, supostamente a autora da Conspiração Aquariana;
Jean Houston, chefe do Instituto de Pesquisa Cerebral, membro do Clube de
Roma e autor de Jogos Mentais;
Aldous Huxley, que supervisionou por 2º anos o programa de LSD MK-Ultra
da CIA.
Willis Harman, diretor da Universidade de Stanford e mentor da “The
Changing Images of Man”, mais tarde disfarçada na Conspiração Aquariana,
atribuída a Marilyn Ferguson;
Michael Murphy, chefe do Instituto Esalen, estabelecido por Huxley e outros
como o centro para “treinamento de sensibilidade” e experiências com drogas;
James F.T, Bugenthal, um dos iniciadores dos projetos de criação de cultos
em Esalen;
Abraham Maslow, principal expoente da irracional “força do pensamento”;
Carl Rogers, colaborador de Maslow.

A ideologia reinante foi exemplificada por um crítica literária que apareceu na


edição de 1966 da Revista de Psicologia Humanística (The journal of
Humanistic Psychology).

Revendo o livro de Maslow A Psicologia da Ciência (The Psychology of


Science), Willis Harman, um ano antes de seu estudo de Pesquisa de Stanford
de 1967-69, deu as boas-vindas ao “desafio da ciência” de “percepção
extrasensorial, psicocinesia, misticismo e drogas de expansão da consciência”
(sobretudo LSD e mescalina). Louvava a “nova ciência” de Maslow por dar
importância à “hipnose, criatividade, parapsicologia e experiência psicodélica” e
desviar a preocupação científica para longe da mundo “externo” para estudar o
“espaço interno”.

Esse era o pensamento original de Cantril da “personalidade particular” levado


a sua conclusão lógica. Cabe a Cantril a “glória e honra” de forçar uma vasta
mudança de paradigma na forma pela qual o mundo ocidental pensaria e se
comportaria, daí em diante. Oswald Spengler certamente não teria nenhuma

29
dificuldade em identificar isso como uma das causas da queda do Ocidente que
ela havia previsto em 1936.

Fazer Mudanças na
“Estrutura Cognitiva e Comportamental”

Qualquer que tenha sido a coloração da ideologia que acompanhou os


cientistas das instituições de pollling (formação de opinião) depois da Segunda
Guerra Mundial, a noção imutável de engenharia social através de “métodos de
amostragem” e “pesquisa de opinião” já podia ser encontrada no trabalho de
Cartwright, “Alguns Princípios de Persuasão de Massa” (Some Principles of
Mass Persuasion), preparado para a Divisão de Pesquisas de Programas do
Departamento de Agricultura. O subtítulo deste trabalho era “Dados
Selecionados de Pesquisa da Venda de Títulos de Guerra dos Estados
Unidos”, (Setected Findings on the Sale of US War Bonds) mas como
Cartwright deixou claro, o aspecto da pesquisa relacionado com a guerra era
apenas um pretexto para conduzir uma análise dos princípios de como a
percepção poderia ser alterada para se adequar a qualquer meta determinada
pelo controlador. Poderíamos nos perguntar o que a venda de títulos pública de
guerra tinha a ver com agricultura, mas isso era parte da metodologia de
Cartwright.

Esse artigo representava a hipótese de Bernays-Lippmann-Cantril-Cartwright


sintetizada e concentrada em um cenário da Segunda Guerra Mundial. O artigo
apareceu na revista de Tavistock, Relações Humanas (Human Relations), o
que deveria, imediatamente, despertar a atenção do leitor.

“Entre os vários avanços tecnológicos do último século que produziram


mudanças na organização social”, começava Cartwright, “o
desenvolvimento da mídia de comunicação de massa promete ser o de
maior alcance. Esse aumento da interdependência das pessoas
significa que as possibilidades de mobilização de ação social de
massas aumentaram sensivelmente. Pode-se pensar que uma pessoa
muito persuasiva consiga, através de mídia de massa, dobrar a
população conforme sua vontade.”

Não acredito que Cartwright tivesse Jesus Cristo em mente quando fez essa
declaração. Com o subtítulo Criando uma Estrutura Cognitiva Específica,
Cartwright continua:

30
Princípio I
A maioria dos psicólogos considera verdade que o comportamento de
uma pessoa seja guiado por sua percepção do mundo em que vive....
Segue-se desta assertiva que uma forma de alterar o comportamento
de uma pessoa seria modificar a sua estrutura cognitiva. A mudança da
estrutura cognitiva dos indivíduos pela mídia de massa tem diversos
pré-requisitos. Estes podem ser listados como princípios.

Intercalando seu relato com exemplos da aplicação de seu estudo sobre o


esforço de venda de títulos de guerra da Segunda Guerra Mundial, Cartwright
então elabora os princípos:

“A ‘mensagem’ (i.e,, informação, fatos, etc.) deve chegar aos órgãos


sensoriais das pessoas que devem ser influenciadas... Situações de
estímulo total são então selecionadas ou rejeitadas com base em uma
impressão de suas características gerais, etc..”. Um segundo grupo de
princípios investigou mais a fundo os métodos de alteração da
estrutura cognitiva.

Princípio II
“Tendo chegado a esses órgãos a ‘mensagem’ precisa ser aceita como
parte da estrutura cognitiva da pessoa”. Nessa seção Cartwright
observou que: “qualquer esforço para mudar o comportamento pela
modificação dessa estrutura cognitiva precisa sobrepujar as forças que
tendem a manter a estrutura atual. Apenas quando uma determinada
estrutura cognitiva pareça para a pessoa insatisfatória para seu ajuste
é que esta estará propensa a receber influências programadas para
mudar tal estrutura”.

31
Capítulo 10
O polling amadurece

Foi na clínica Tavistock de Londres que Sigmund Freud se estabeleceu


quando chegou da Alemanha e onde seu sobrinho, Edward Bernays, criou sua
corte anos mais tarde. Foi assim que a Inglaterra se tornou o centro mundial de
lavagem cerebral, experiências com engenharia social que espalhou clínicas de
pós-guerra por todo os Estados Unidos.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Tavistock era a matriz do Departamento


de Guerra Psicológica das Forças Armadas Britânicas que, através de arranjos
do Departamento Britânico de Operações Especiais (SOE - Special Operation
Executive – mais tarde conhecido como M16) ditou a política das Forças
Armadas dos Estados Unidos em questões de guerra psicológica. Já próximo
ao final da guerra, o pessoal de Tavistock tomou a Federação Mundial de
Saúde Mental e a Divisão de Guerra Psicológica do Quartel General Supremo
da Força Expedicionária Aliada (SHAEF) na Europa.

O teórico chefe de Tavistock, Dr. Kurt Lewin, veio para os Estados Unidos
organizar a Clínica Psicológica de Harvard, o centro de pesquisas do MIT de
Dinâmicas de Grupo, o Instituto de Pesquisa Social da Universidade de
Michigan. Enquanto isso seus colegas, Cartwright e Cantril, se uniram a ele
para terem um papel importante político no departamento psicológico do
Departamento de Serviços Estratégicos (OSS - Office of Stratecic Services), do
Departamento de Pesquisa Naval (ONI- Office of Naval Research) doa
Supervisão de Bombardeio Estratégico dos EUA, (U.S. Strategic Bombing
Survey) e da Comissão do Moral Nacional (Committee of National Morale).
Além disso, um grande número de pessoas influentes em altos cargos políticos
foram treinados na teoria de psicologia topológica do dr. Lewin, que até hoje é
o método mais avançado de modificação do comportamento e lavagem
cerebral. Entre os colegas importantes de Lewin em Tavistock estavam Eric
Trist, John Rawlings, H.V.Dicks,W.R.Bion e Richard Crossman.

Pessoal selecionado da Supervisão de Bombardeio Estratégico (Strategic


Bombing Survey), da Comissão do Moral Nacional (Committee on National
Morale) e do Conselho Nacional de Recursos de Defesa (National Defense
Resources Council) se juntaram a Lewin na Rand Corporation, no Stanford
Research Institute, na Wharton School , no National Training Laboratories e no
National Institute of Mental Health. O governo norte-ameriano começou a
contratar projetos multimilionários com essas instituições. No período de
quarenta anos, dezenas de bilhões de dólares foram alocados pelo governo
federal dos EUA para financiar o trabalho desses grupos, enquanto que
dezenas de bilhões de dólares adicionais foram canalizados para essas
instituições por fundações privadas. Com o passar dos anos, essas instituições
cresceram e a abrangência de seus projetos cresceu com ela. Cada aspecto

32
mental e psicológica da vida do povo americano foi perfilado,registrado e
armazenado nos bancos de dados dos computadores.

Tanto instituições, quanto pessoal e redes continuaram se expandindo e


penetrando fundo em cada fresta e buraco dos governos federal estaduais e
locais. Seus especialistas internos e ex-formandos eram chamados para
desenvolver políticas para os departamentos de conflitos armados, conselhos
de mediação trabalhista, sindicatos, Força Aérea, Marinha, Exército,
Associação Nacional de Educação, clínicas psiquiátricas, a Casa Branca,o
Departamento de Defesa e o Departamento de Estado. Lewin e Tavistock
também conseguiram amplos contratos com a Agência Central de Inteligência
(CIA).

Nós testemunhamos o crescimento da espionagem dos cidadãos em escala


maciça a partir de locais secretos, sob o pretexto de preocupação com a
segurança. Temos prova que tal vigilância foi conduzida desde 1972 a partir
de um prédio sem placa situado em West Virginia, sob a égide do
inconstitucional Departamento de Segurança da Pátria (Homeland Security)
Dizemos que esse departamento é inconstitucional porque viola,
grosseiramente, a Décima Emenda da Constituição estabelecida para a
proteção da soberania dos diversos estados na época da formação da União.
Só a Agência de Segurança da Pátria sabe o que se passa dentro desse
prédio comum da Virginia.

Os bancos de dados da Virginia agora guardam as histórias privadas de


milhões de pessoas “avaliadas” pelo ATS – Automated Targeted System
computadorizado. O público não tem direto de ver esses arquivos tipo “1984”,
que provavelmente estão sendo acessados e compartilhados por todos os tipos
de agência e também, achamos nós, por governos estrangeiros.

Nunca antes da história dos EUA ocorreu uma tão ampla e difusa espionagem
dos cidadãos, sob o disfarce de preocupação com a segurança. A cada 24
horas, um fluxo de passageiros aéreos variando entre 1 a 1.5 milhão estão
sendo “avaliados” sem que saibam e certamente sem seu consentimento,
Relações de cooperação próxima se desenvolveram entre esses think –tanks,
as principais organizações de polling dos EUA e as maiores companhias de
informática.

A pesquisa Gallup, a pesquisa Yankelovich-CBS-New York Times, o Centro


Nacional de Pesquisa de Opinião e outros incessantemente conduziram perfis
psicológicos de toda a população, compartilhando os resultados para avaliação
e processamento com psicólogos sociais ubíquos. O que o público ve nos
jornais, como pesquisas de opinião, representa apenas uma pequena parcela
do trabalho que os pesquisadores se propuseram fazer. A chave para o

33
controle por parte de Tavistock de outros setores importantes das atividades
cotidianas do governo dos Estados Unidos é que ele agora tem sua própria
estação de televisão com a Fox News, desde sua aquisição por Richard
Murdoch, uma verdadeira máquina virtual de propaganda para o governo.
Acima deste grupo coeso de psicólogos sociais, pesquisadores de opinião e
manipuladores de mídia está a elite de patronos poderosos que o preside, “os
deuses do Olimpo” (o Comitê dos 300). É voz corrente, nos círculos bem
informados, que o grupo controla tudo no mundo, com exceção da Rússia e
ultimamente da China, depois que a família Li rompeu com David Rockefeller.

Planeja e desenvolve estratégia de longo prazo de uma forma totalmente


disciplinada e unida. Comanda mais de 400 da empresas listadas no Fortune
500 nos Estados Unidos, com relações de interconexões que chegam a cada
faceta do governo, comércio, bancos, política exterior, agências de inteligência
e o setor militar. Absorveu todos os outros “grupos de poder” do início da
história americana: os Rothchild, Morgan, o grupo Rockefeller, o establishment
liberal do Leste, personificado pelas famílias Perkins, Cabot e Lodge, a nata do
comércio de ópio da antiga Companhia das Índias Orientais que gerou bilhões
e bilhões de dólares. Sua hierarquia compreende as velhas famílias
descendentes da Companhia Britânica das Índias Orientais com suas vastas
fortunas derivadas do comércio de ópio que é dirigido de cima para baixo,
inclusive pela realeza européia, entre outros.

Nos recessos profundos do setor de inteligência de Washington os agentes


veteranos se referem a este grupo, em voz baixa e linguagem misteriosa, como
o Comitê dos 300. Os líderes são chamados de Olímpicos. Nenhum presidente
norte-americano é eleito ou permanece no cargo sem seu apoio e favor.

Aqueles que desafiam seu controle são removidos. Exemplos disso são: John
F. Kennedy, Richard Nixon e Lyndon Johnson. Gore não estava disposto a
endossar a política dos “Olímpicos” de invasão e tomada das riquezas de
petróleo do Iraque. O Comitê dos 300 é o Governo Socialista do Mundo Único
internacional que dirige a Nova Ordem Mundial dos bastidores, onde
permanecerá até que esteja pronto para emergir e tomar abertamente o
controle pleno de todos os governos do mundo em uma ditadura comunista
internacional.

34
CAPÍTULO 11
A mudança do Paradigma da Educação

Durante a década de 1970, foi feita uma mudança dramática no currículo


escolar de todos os níveis que chegou, aparentemente, até o ponto dos alunos
receberem créditos por cursos de moral e cívica em vez de os receberam por
aulas de inglês, redação ou matemática. Uma epidemia de “sexo casual” e de
drogas grassou entre os adolescentes ainda no colegial e se alastrou por todo
o país. Em julho de 1980, houve uma grande conferência internacional em
Toronto, no Canadá, chamada Primeira Conferência Global sobre o Futuro, na
qual 4.000 engenheiros sociais, especialistas em cibernética e futurólogos de
todos os think tanks participaram. A conferência foi dirigida pelo presidente
bilionário do Instituto Tavistock, Maurice Strong, que determinou a temática:

“Chegou a hora de sairmos do pensamento e diálogo e passamos à


ação. Esta conferência se tornará a plataforma de lançamento para a
importante ação que terá lugar na década de oitenta.”

Strong era o presidente da Petro-Canadá, um das “naus capitânias” dos


“Olímpicos”. No passado, havia sido do M16 da inteligência britânica, onde
tinha a patente de coronel durante a Segunda Guerra Mundial. Strong e sua
rede de empresas estavam altamente envolvidas no lucrativo comércio do ópio-
heroína-cocaina. Strong e Aldous Huxley foram os responsáveis pela praga do
LSD que varreu os Estados Unidos e mais tarde a Europa. Ele foi diretor do
Programa Ambiental das Nações Unidas.

Um dos principais porta-vozes dos “Olímpicos” era o Dr. Aurelio Peccei,


presidente do Clube de Roma, um think tank da OTAN. A Organização do
Tratado do Atlântico Norte (OTAN) foi criada dentro do quadro da Conspiração
Aquariana, um projeto dos cientistas sócios da Universidade de Stanford, sob a
direção de Willis Harmon. Por sua vez, a OTAN formou e promoveu um novo
ramo chamado Clube de Roma, o nome escolhido propositalmente para
confundir e dissimular, já que nada tinha a ver com a Igreja Católica.

Sem entrar em tecnicalidades do Clube de Roma, (daqui em diante chamado


“O Clube”), seu propósito era agir como contrapeso para a expansão agrícola e
industrial do pós- guerra, a chamada “sociedade pós-industrial e agrícola de
crescimento zero”, que pretendia estancar as indústrias manufatureiras
florescentes e a capacidade crescente da agricultura mecanizada para a
produção de alimentos dos Estados Unidos.Ser membro do Clube de Roma
permitia a entrada na OTAN e vice-versa.

35
O Centro de Pesquisa de Stanford, o Instituto Tavistock e outros centros de
psicologia social aplicada se uniram. Em 1994, Tavistock assinou um grande
contrato com a NASA para avaliar os efeitos de seu programa espacial. O
Clube em si só foi fundado em 1968, como parte da conclamação por uma
Nova Ordem Mundial dentro do Governo Mundial Único. Mas o Clube se tornou
um instrumento para impor limites de crescimento para as nações
industrializadas, sendo que os Estados Unidos foi o primeiro país a servir de
alvo. Na realidade, este foi um dos primeiros passos para implementar a meta
dos “300” de levar os EUA a um estado de feudalismo, uma sociedade feudal.

Uma das indústrias combatidas pelo Clube era a nuclear e seus membros
foram bem sucedidos no esforço para sustar a construção de usinas de
geração de energia elétrica o que colocou a demanda cem anos a frente da
oferta de energia elétrica. A OTAN era sua aliada militar para manter a Rússia
na linha. Na agenda da reunião de 1980, mencionada acima, estavam os
seguintes tópicos:

• Movimento de liberação feminina.


• Consciência negra, mistura racial, quebra dos tabus contra
casamentos mistos conforme proposto pela antropologista
Margaret Meade e Gregory Bateson, de Tavistock.
• Nessa reunião ficou decidido que seria lançado um programa
agressivo para depreciar a civilização ocidental como medíocre.
• Podia-se ver isso em filmes em que as “estrelas de repente
proliferaram até se tornarem nomes familiares.
• A rebelião dos jovens contra erros imaginários da sociedade.
• Interesse crescente na responsabilidade social dos negócios.
• O “gap” de geração implicando em uma mudança de paradigma.
• A posição antitecnologia de muitos jovens.
• Experiências com novas estruturas de relações interpessoais
familiares em que a homossexualidade e o lesbianismo se tornam
“normais”, sem diferença de outras pessoas para todos os níveis
da sociedade, como duas “mães” lésbicas.
• O surgimento de movimentos falsos de conservação/ecologia,
como o Greenpeace.
• Um surto de interesse nas perspectivas religiosas e filosóficas do
oriente.
• Um interesse renovado pelo cristianismo “fundamentalista”,
apresentada pela primeira vez pela Companhia da Índia Oriental
Britânica aos EUA através do pregador de “dispensas”John
Nelson Derby. Essa foi uma mudança dos dogmas do cristianismo
nas igrejas protestantes dos Estados Unidos, dividindo as igrejas

36
sulistas, sendo que, até certo ponto, a nova igreja
“fundamentalista” se tornou politizada.
• Sindicatos trabalhistas mudando a ênfase da qualidade do
ambiente de trabalho.
• Interesse crescente em meditação e outras disciplinas espirituais. A
“Cabala” passou a suplantar a cultura cristã e pessoas especiais
foram escolhidas para ensinar e divulgar a Cabala. Entre os
primeiros discípulos estavam Shirley McLane, Roseanne Barr e,
mais tarde, Madonna e Demi Moore.
• A importância crescente dos processos de “autorrealização”.
• Reinvenção da música, “hip-hop” e “rap”, por grupos como o Ice
Cube.
• Uma nova forma de linguagem em que o inglês é tão mutilado que
chega a ser ininteligível. Isso está sendo passado para os que lêem
noticiários no horário nobre da televisão.

Essas tendências díspares representaram o aparecimento de um clima forjado


de revolução social e de mudanças de grande alcance, conforme uma nova
imagem do ser humano começava a se instalar, trazendo transformações
radicais para a civilização ocidental.

Uma rede “sem líder” mas poderosa, do “exército invisível”, começou a


trabalhar para realizar uma mudança “inaceitável” nos Estados Unidos. Os
membros de suas fileiras constituíam as tropas de choque que radicalizavam
todas as formas da norma, rompendo com certos elementos chave da
civilização ocidental. Entre os Olímpicos essa rede era conhecida como a
Conspiração Aquariana e os que aderiram a ela eram conhecidos como as
“tropas de choque invisíveis”.

Esse novo paradigma de mudança gigantesca e irrevogável tomou os EUA


enquanto dormia, varrendo para fora os antigos com novos sistemas políticos,
religiosos e filosóficos. Era o que os cidadãos da Nova Ordem Mundial –
Governo Mundial Único teriam para exibir daí para diante, uma nova mente --
o surgimento de uma nova ordem sem nações–estado, o orgulho do lugar e o
orgulho da raça, a cultura do passado, tudo jogado na lata de lixo da história,
para jamais reviver. Sabemos, por experiência, que esta obra será
possivelmente recebida com descrença e derrisão. (GRAMSCISMO!)

Alguns até terão pena de nós. Termos como “louco de guiso” serão usados
para descrever este livro. Este é o padrão de reação quando as motivações
dos cientistas sociais, os que fazem lavagem cerebral, os formadores de
opinião, os psicólogos sociais de Tavistock têm quando seu trabalho de guerra
contra os Estados Unidos é exposto. A probabilidade é que 90% do povo

37
americano não saiba da existência de Tavistock, quanto mais quais suas
funções.

Tavistock declarou guerra à Alemanha e quando esse conflito terminou, em


1946, os praticantes de lavagem cerebral e pesquisa de opinião passaram a
guerrear com o povo americano .

Se for assim que você reagir quando ler este relato, não se sinta mal. Entenda
que essa é a forma de reação que se espera que você tenha. Se a motivação
parecer incompreensível, exagerada e sem credibilidade, é porque a motivação
não existe. Se tal for o caso, então a ação que daí deriva não existe e,
portanto, “os Olímpicos” não existem e não existe nenhuma conspiração. Mas o
fato concreto é que existe uma conspiração gigantesca.

Sem dúvida Kurt Lewin, cientista top de Tavistock e teórico importante de todos
os think tanks, poderia explicar isso melhor que nós, se assim quisesse. Sua
prática é derivada do que ele chamava de doutrina de “psicologia topológica”.
Foi baseado nas teorias desse homem, Lewin, que as batalhas da Segunda
Guerra Mundial foram travadas com tamanho sucesso e foi esse o homem que
planejou e executou a Supervisão de Bombardeio Estratégico que levou a
Alemanha à derrota na Segunda Guerra Mundial, através da destruição por
atacado de 65% das casas dos trabalhadores alemães.

38
CAPÍTULO 12
A doutrina de Lewin de “Mudança de Identidade”

Não é fácil um leigo acompanhar a doutrina de Lewin. Basicamente, Lewin


disse que todo fenômeno psicológico ocorre em um campo chamado “espaço
de fase psicológica”. Esse espaço é composto por dois campos, o ambiente e o
eu.

O conceito de “ambiente controlado” surgiu de um estudo que afirmava que se


você tem uma personalidade fixa (uma susceptível de ser previsivelmente
perfilada) e se você quiser suscitar um determinado tipo de comportamento
dessa personalidade específica, então tudo o que precisa fazer é controlar a
terceira variável da equação e assim produzir o comportamento desejado. Esse
era o padrão das fórmulas de psicologia social. O M16 o usa, como também
quase todos os tipos de situação envolvendo negociações, operações contra-
revolucionária do exército, negociações trabalhistas e negociações
diplomáticas também usavam esse mesmo sistema aparentemente até a
década de 1980.

Após 1960, Tavistock mudou a equação dando maior ênfase à técnica de


ambiente controlado, não o comportamento, mas a personalidade desejada. O
que Lewin pretendeu realizar era muito mais drástico e permanente: a
alteração das estruturas profundas das personalidades humanas. Em resumo,
o que Lewin conseguiu fazer foi ir além da “mudança de comportamento”
chegando à “mudança de identidade”.

A mudança de identidade foi adotada pelas nações do mundo. Países


trabalharam para adquirir uma “nova personalidade” que pudesse mudar a
forma como o mundo os via. A teoria se baseava nas formulações originais de
dois teóricos de Tavistock, a teoria exposta por William Sargent em seu livro
Batalha para a Mente (Battle for the Mind) e o trabalho do próprio Kurt Lewin
sobre regressão de personalidade.

Lewin observou que o “eu interno do indivíduo mostra certas reações quando
sob tensão do meio-ambiente. Quando não há tensão, então o eu interno de
uma pessoa é bem diferenciado, equilibrado, multifacetado e versátil”.

Quando uma tensão razoável é aplicada a partir do meio-ambiente


então todas as várias habilidades e faculdades do eu interno entram
em alerta, prontas para uma ação efetiva. Porém, quando uma
quantidade intolerável de tensão é aplicada, então essa geometria
desaba em uma sopa cega, indiferenciada: uma personalidade
primitiva, regredida. A pessoa é reduzida a um animal; as habilidades

39
altamente diferenciadas e versáteis desaparecem. O ambiente
controlado domina a personalidade.

É essa “técnica” de Lewin que é usada nos prisioneiros detidos na prisão da


Baía de Guantánamo, desafiando a lei internacional e a Constituição dos
Estados Unidos. O grave erro de conduta do governo Bush nessa instância vai
além dos limites morais de uma civilização ocidental cristã normal e sua
aceitação por um público americano dócil talvez seja um primeiro sinal de que
o povo americano tenha sido tão alterado pela “penetração de longo alcance e
condicionamento de direcionamento interno” de Tavistock, que esteja, agora
pronto para descer para o nível da Nova Ordem Mundial com um Governo
Mundial Único, onde esse tratamento “bárbaro” será visto como normal e aceito
sem protesto. Os fatos de médicos terem tomado parte na tortura desumana de
outros seres humanos, sem sentirem remorso, indica até que ponto o mundo já
caiu.

Isso foi observado como sendo a base para o campo militar de Guantánamo,
em Cuba, instalado lá para escapar às restrições da Constituição dos EUA e
para criar um ambiente controlado no estilo Lewin. Os homens aprisionados
nessa prisão psicológica estão agora em um estado de regressão em que
foram reduzidos ao nível de um animal.

Guantánamo é o tipo de prisão que prevemos será criada por todos os Estados
Unidos e pelo mundo todo, quando a Nova Ordem Mundial – Governo Mundial
Único assumir o controle total do mundo. É sadista, desumano e bestial,
planejado para quebrar o orgulho natural das vítimas, para quebrar a vontade
de resistir e reduzindo os prisioneiros ao nível de animais.

Durante a primeira experiência de governo mundial na então URRS, os


homens tinham permissão de usar o banheiro só para serem interrompidos no
meio da evacuação e levados para fora antes de poderem se limpar. Abu
Graihb e Guantánamo estavam mais ou mesmo nesse nível quando os
controladores foram sujeitos ao escrutínio de todo o mundo. O General Miller
que era o principal chefão desapareceu desde esse episódio..

“Dissidentes”, que insistem que o governo americano deve obedecer a


Constituição e reclamam seus direitos constitucionais, serão no futuro tratados
como “dissidentes” exatamente como Stalin tratou os “dissidentes” na Rússia.
“Guantánamos” futuros, surgindo por todo os EUA são um presságio do futuro.
Um com o qual podemos contar.

40
CAPÍTULO 13
O Declínio Induzido da Civilização Ocidental entre as Duas
Guerras Mundiais

No período ente as duas guerras mundiais, a Alemanha, sendo a super


economia, com superpureza racial, uma nação superguerreira, foi a que mais
sofreu, como era a intenção.

A Liga das Nações foi o “primeiro rascunho” da Nova Ordem Mundial embutida
no Governo Mundial Único que se aproxima rapidamente. As “propostas de
paz” da Conferência de Paz de Paris, dirigida e controlada por Tavistock,
visava aleijar a Alemanha tornando-a para sempre uma potência européia de
segunda classe, com seu respeito próprio destruído através da demoção social
para um estado de pobreza, ou, na melhor das hipóteses para um estado
proletário. Não é surpreendente que o povo alemão tenha se voltado,
enraivecido, para dar a Hitler a massa de seguidores que ele precisava para
converter seu nacionalismo latente em uma força de ressurreição. Jamais
saberemos se Tavistock errou no cálculo ou se, na verdade, criou a sua
maneira a cena para uma guerra maior e mais sangrenta.

Na verdade, Meade e Bertrand Russell tinham afirmado que o que se precisava


era um mundo povoado por pessoas “dóceis”. Russell tinha observado o
caráter “infantil” do negro americano que havia encontrado em suas viagens
pelos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, no entanto, o Emissário de Tavistock
chamava os negros de “comedores inúteis”, declarando que deveriam ser
eliminados em massa. Russell também gostava da docilidade dos brasileiros,
resultado, segundo ele, do “cruzamento racial com africanos trazidos para o
país como escravos”. Há uma escola de pensamento que afirma que uma das
razões básicas dos fanáticos que planejaram ambas as guerras mundiais era
justamente o fato de acharem que os que mais lutariam nelas seriam homens
jovens e brancos.

É verdade que Alemanha, Reino Unidos, Estados Unidos e Rússia perderam


milhões da população masculina na flor da idade, que foram para sempre
removidos do estoque de criação das nações. Na Primeira Guerra Mundial,
planejada por Tavistock, as frentes de guerra e as batalhas foram arranjadas
de tal forma que a Rússia perdeu 9.000.000 homens e 70% de toda a sua força
militar.

Com exceção da Rússia, a aristocracia sofreu bem menos que a burguesia


com as consequências econômicas da guerra e revolução. Tradicionalmente, a
riqueza da aristocracisa estava na posse de terras, o que não se depreciou tão
fortemente durante a inflação quanto outros bens tangíveis.

41
A desintegração das monarquias (exceto na Inglaterra) feriu a velha ordem das
classes mais altas da sociedade, que já não podiam servir a sociedade em
seus papéis de oficiais e diplomatas, já que não havia mais grande demanda
para seus serviços. As oportunidades para tais encargos passaram a ser bem
menores do que eram antes da guerra.

Corajosamente, parte da aristocracia russa aceitou trabalho proletário ou até


serviços que eram considerados de baixo status, como motoristas de táxi,
porteiros de clubes noturnos ou maîtres em restaurantes na Paris do pós-
guerra. Muitos, entretanto, caíram em uma vida de degradação social. Onde
antes as fronteiras sociais eram intransponíveis nas velhas monarquias, agora
apareciam grandes lacunas conforme os limites entre as classes foram se
esfumaçando. Conforme diz o Duque de Windsor em suas memórias A
História de um Rei:

A força da mudança não tinha ainda penetrado a textura da sociedade


britânica a ponto de obliterar muito da velha elegância... Durante o
período chamado de estação londrina, o West End era praticamente
um baile contínuo da meia-noite até a madrugada... E a noite podia
sempre ser salva se recorrendo a uma ou outra das alegres (gay)
casas noturnas que tinham entrado em voga e se tornado quase
respeitáveis.

(Na época, a palavra “gay” significava apenas “alegre”. Só passou a ser


cooptada como eufemismo para sodomia em meados dos anos cinquenta). O
Duque também não explicou que a “força da mudança” foi sabiamente aplicada
pelo Instituto Tavistock. O declínio da modéstia feminina, que tinha se tornado
visível ao final da Primeira Guerra Mundial, de repente passou a aparecer por
toda parte mais rapidamente.

Para os não-informados, era apenas um fenômeno social. Ninguém suspeitaria


que a Wellington House e seus engenheiros sociais sinistros fossem a causa.
Juntamente com esse testemunho de emancipação surgia um movimento de
revolta, sobretudo entre os jovens, contra qualquer restrição convencional de
mente ou corpo que chegava ao fim em meio aos ídolos destroçados dos
impérios caidos.

A geração do pós-guerra na Europa se revoltou contra toda e qualquer tradição


e costume, enquanto lutavam desesperadamente para se desfazer dos
horrores da guerra pela qual tinham passado. Os decotes se aprofundaram e
beber e fumar em público passou a ser uma forma de revolta.

42
O homossexualismo e o lesbianismo passaram a ser demonstrados, não por
convicção íntima, mas como forma de protesto contra o que havia acontecido,
como uma rebelião contra o que a guerra tinha destruído. Excessos radicais e
revolucionários se manifestaram na arte, na música e na moda. O “jazz” estava
no ar e a “arte moderna era considerada chique. O elemento compreensível em
tudo era “não se preocupe”; era inquietante e irreal. Esses foram os anos em
que toda a Europa sofria de síndrome de bombardeio. A Wellington House e
Tavistock tinham feito bem seu trabalho. Por baixo da sensação frenética de
estar sendo empurrado para a frente por eventos incontroláveis, havia um
torpor espiritual e emocional. O horror da guerra em que milhões de jovens
tinham sido desnecessariamente abatidos, mutilados, feridos e mortos por gás,
estava só então começando a ser entendido pelas pessoas e portanto o jeito
era “apagar as lembranças”.

As mortes tornavam as guerras extremamente reais em toda a sua feiúra


horrenda e cruel e as pessoas se afastavam delas em choque e repulsa, no
desespero trazido pela desilusão da paz. Os europeus, com sua cultura que
glorificava a civilização ocidental ficaram até certo ponto até mais em estado de
choque que os americanos.

Perderam sua fé nas bases que tinham feito o progresso que havia sustentado
seus pais e seus avós e tornado suas nações grandes. Isso era especialmente
verdade para a Alemanha, Rússia e França. As pessoas pensantes não
conseguiam entender porque as duas nações mais civilizadas e avançadas do
mundo tinham se destroçado mutuamente, tirando a vida de milhões da fina flor
de seus homens jovens. Era como se uma loucura terrível tivesse contaminado
a Inglaterra e a Alemanha.

Para os iniciados, no entanto, não era loucura, mas a metodologia da


Wellington House que tinha se aferrado à juventude britânica. O medo de que
isso pudesse acontecer de novo foi o que quase impediu o surgimento da
Segunda Guerra Mundial. Os oficiais, que voltavam da carnificina, descreviam
para os jornais e noticiários os horrores do combate homem a homem que
havia acontecido frequentemente na “Grande Guerra”. Estavam estarrecidos,
consternados, horrorizados e amedrontados. Nenhum deles conseguia
entender por que tinha ido lutar na guerra.
Os negros segredos da Wellington House e dos “Olímpicos” ficaram
escondidos, como ainda permanecem escondidos até hoje. Onde antes o fato
do Rei da Inglaterra depositar uma coroa na tumba de Whitehall, Londres traria
consolo, agora gerava amargura, raiva e ódio.

A cena estava pronta para a Segunda Guerra Mundial, em que Tavistock iria
ter um papel importante e desproporcionado. Havia alguns poucos pensadores

43
que tinham algo a dizer: Spengler, em história, Hemingngway e Evelyn Vaugh,
em literatura, e nos EUA, Upton Sinclair e Jack London, porém suas
mensagems também eram sombrias, mais sombrias ainda que os sombrios
presságios de Spengler de declínio inevitável da civilização ocidental. O que foi
confirmado pela degradação das relações pessoais no pós-guerra. Divórcio e
traição do cônjuge ocorriam mais frequentemente. O belo conceito da mulher
posta em um pedestal, da mulher suave e feminina, com uma linda voz cheia
de cadências, a flor da criação divina, o mistério, era uma ideal que
desaparecia. Em seu lugar surgia a mulher estridente, chamativa, vulgar, com a
fala dura como se fosse um simulacro de homem e que se popularizou devido
a um programa de entrevistas popular matutino. Ninguém poderia saber que
esse triste declínio era o produto de Tavistock ter declarado guerra contra as
mulheres ocidentais.

Na Europa pós-Primeira Guerra, Montparnasse, em Paris, havia se tornado um


lugar melancólico. Viena, esvaziada pela onda que varrera tantos de seus
filhos, era ainda mais triste. No entanto, Berlim, tão borbulhante e limpa, se
tornara a Babilônia da Europa e talvez a mais triste de todas.

“Quem quer tenha vivido esses meses apocalípticos, esses anos, se


tornou desgostoso e amargo, sentiu a chegada do contra-golpe, da
horrível reação” escreveu o historiador Zweig.

A falência política, espiritual e social das novas elites no poder, que tinham
sucedido aos monarcas, aos aristocratas e às dinastias de hábitos antiquados
da burguesia era, sob certos aspectos, mais espetacular que a de seus
predecessores e em nenhum lugar mais que nos Estados Unidos, com a
chegada da era socialista sob Franklin D. Roosevelt.Entretanto, dessa vez o
eclipse da liderança não estava localizado em um continente ou limitado a
nenhuma classe especial da sociedade.

O novo mundo geográfico, em termos dos problemas que tinha à frente, os


Estados Unidos de Franklin D. Roosevelt, logo demonstrou que era pouca
coisa menos anacrônica que o império Austro-Húngaro de Francisco José tinha
sido. Ali estava ele estabelecendo uma Nova Ordem Socialista Mundial
“democrática”, saída diretamente do modelo da Sociedade Fabiana, enquanto
que os Estados Unidos era uma república confederada constitucional, ou seja,
o exato oposto. Nem a mudança do lócus do poder da Europa e o prestígio
das antigas democracias ocidentais do Império Central, nem a substituição das
classes dominantes tradicionais dentro das monarquias derrubadas passadas
para os Estados Unidos fizeram alguma coisa para melhorar o clima
econômico, político, social, moral ou religioso no mundo após Primeira Guerra
Mundial. A quebra de Wall Street e a Depressão que se seguiu dão testemunho
eloqüente, embora silencioso, da verdade e precisão de nossa assertiva. A

44
forma pela qual este evento foi armado pelo Instituto Tavistock pode ser visto
em um cronograma de eventos que apresento no Apêndice.

45
CAPÍTULO 14
A América não é uma “Pátria”

Há muito tempo que os Estados Unidos é o solo mais fértil para a


disseminação generalizada de propaganda. Seu povo foi aliciado, mentido,
trapaceado, no que os ingleses sempre lideraram o mundo, já que o principal
centro de controle da mente e de lavagem cerebral é o Instituto Tavistock de
Relações Humanas. Seu antecessor foi a organização criada por Lord
Northcliffe, que casou com uma moça da família Rockfeller (a qual se opunha
Lord Rothmere) e os americanos Walter Lippmann e Edward Bernays.

De seu início modesto em 1914, o Instituto Tavistock de Relações Humanas


cresceu para não ter par na área de criação de propaganda. Tavistock é uma
organização dedicada à propagação da propaganda para se adequar a todos
os aspectos da vida. Tavistock encara a propaganda com se estivesse se
preparando para uma batalha, o que, sob certo aspecto, está. Não há meias-
medidas: vale tudo, desde que a vitória seja assegurada.

Ao analisar a cena política, não se pode deixar de ver que nas últimas duas
décadas, o aumento da profundidade e volume da propaganda, ou mais
especificamente, o controle da mente, se tornou altamente difundido. A correta
aplicação da propaganda a qualquer tema, seja ele econômico ou político, é
um elemento essencial no mecanismo de controle do governo. Stalin disse uma
vez que caso se queira obter uma população dócil, então o medo e o terror
tinham que ser lançados sobe ela. De certo modo foi o que aconteceu nos
Estados Unidos e na Inglaterra. (É o que está acontecendo no Brasil, onde
diversas pessoas de formação estalinista ocupam cargos no governo?

A Segunda Guerra Mundial trouxe oportunidades ilimitadas de desenvolvimento


da propaganda até o nível de uma arte requintada. Olhando para trás, para os
esforços feitos pelo governo Roosevelt para convencer o povo americano, que
era 87% contra a guerra na Europa, a mudar de opinião, vemos que apesar de
tudo, Roosevelt não teve sucesso. Os americanos rejeitaram a entrada do país
na guerra da Europa.

Foi necessário uma situação forjada, um pretexto armado e pré-escolhido, o


ataque japonês a Pearl Harbor, para reverter a opinião pública a favor da
entrada dos Estados Úmidos na guerra da Europa. Roosevelt afirmava que os
EUA estavam lutando pela democracia e por sua forma de vida, mas nenhuma
dessas alegações tinha qualquer vestígio de verdade; a guerra foi travada para
avançar a causa do socialismo internacional em sua meta de uma Ordem
Mundial dentro de um Governo Mundial Único.

46
Para ser bem sucedida, a propaganda deve visar o total da população e não os
indivíduos, ou grupos individuais, sendo o propósito atrair o máximo de
atenção. Sua intenção não é instruir. Para a propaganda os fatos não contam
e a idéia é causar uma impressão. Tem que ser uma doutrinação unilateral,
sistemática e contínua de que o que o governo, a mídia e os líderes políticos
estão dizendo é a verdade. E tem que ser apresentada de tal maneira que o
povo sinta que esse é o seu pensamento

Assim, a propaganda deve ser dirigida a audiências de massa em que sua


mensagem pode deixar sua marca. Tomemos um exemplo recente do tipo de
propaganda que normalmente seria aceita por uma audiência.

No rastro do desastre do World Trade Center, o presidente Bush criou uma


nova agência do governo, por ele chamada de Office of Homeland Security,
(em que a palavra Homeland tem a cotação de “pátria”) indicando um diretor
para sua supervisão. Ora, isso parece reconfortante e adequado até olharmos
a 10a. Emenda, que reserva todos esses poderes que o Sr. Bush quis tomar a
si, aos vários estados. O fato do Sr. Bush não poder sobrepujar a 10a. Emenda
foi sumariamente ignorado. O burburinho da propaganda diz que ele pode e
como ela era dirigida às massas, acreditaram no burburinho e não na sua
Constituição, de tal modo que houve pouca oposição efetiva a essa grosseira
violação da constituição, sobretudo da 10a. Emenda. Bush parece ter agido sob
a diretiva e Stalin: “Se você quer controlar o povo, primeiro o aterrorize”.

Aqueles que se opunham à quase-lei do “Homeland Security” (Segurança da


Pátria) eram considerados “antipatriotas” e a “favor do terrorismo. Mais uma
vez, o fato concreto desse ato espúrio não ser lei, mas apenas propaganda,
não entra em questão, sendo aceito sem pestanejar pelo público não pensante.
É assim que a opinião pública se faz e é a opinião pública que balança os
legisladores para votarem pela “Homeland Security” ou qualquer outra lei de
mentirinha, como tanto Bernays quanto Lippmann diziam nos primeiros tempos
da Wellington House. Os legisladores votam dentro de linhas partidárias, como
no sistema parlamentar britânico, e não votam com base na Constituição
americana. Eles sabiam que se opor ao presidente os fariam correr o risco de
perder sua posição confortável na próxima eleição ou de ter suas reputações
manchadas pelas calúnias de algum funcionário do governo.

Os Estados Unidos não é uma só Pátria, mas sim 50 estados diferentes e


separados. De qualquer forma, a palavra pátria (homeland) vem direto do
Manifesto Comunista. Já que o propósito último do governo é estabelecer a
Nova Ordem Internacional Comunista do Governo Mundial Único, a escolha
desta palavra nomear uma legislação comunista não deve nos surpreender. O
poder de controlar a Educação, Bem-estar e Polícia pertence aos estados aos

47
quais sempre pertenceu, não tendo sido tirada dos estado na época da
convenção.

Nem o presidente Bush, nem Câmara e Senado têm o poder de mudar isso,
que é o que a recém criada agência se propõe a fazer. Foi somente através da
repetição sistemática e contínua da propaganda que o povo americano
aceitou essa grande violação da constituição dos Estados Unidos. O clamor da
propaganda continuou através de inúmeros artigos sobre o histórico e
experiência do “Diretor da Pátria” e sobre qual era seu trabalho, etc..., porém
não houve nenhuma palavra sobre a óbvia inconstitucionalidade da nova
Agência. Não deve ter escapado a sua percepção que o próprio título:
“Segurança da Pátria” é uma propaganda muito esperta. O povo está agora
convencido que não apenas a nova agência é constitucional, como ela também
é necessária. A massa da população está agora com a “mente controlada”
(lavagem cerebral).

Os que quiserem estudar a matéria em vez de simplesmente assistir ao


noticiário da CBS, encontrarão algo bem diferente no relato de um comentarista
autônomo e nos relatos da mídia. Como sempre, essas pessoas serão a
minoria, de modo que sua opinião, mesmo se expressa, não alterará o
propósito e a intenção de criar essa nova agência. Afirmo a vocês que os
Estados Unidos é proibido pela sua constituição e pela constituição dos 50
estados de ter qualquer mecanismo federal de controle central de imposição. A
assim chamada lei da “Segurança da Pátria é um travesti de lei, pois destrói a
forma republicana de governo outorgada aos dez Estados originais na 10a.
Emenda e isso não pode lhes ser tirado.

Sendo assim, a Lei de Segurança da Pátria é nula e vazia, não sendo nenhuma
lei. No entanto, as vítimas de cérebro lavado, controladas internamente por
Tavistock obedeceram a ela como se fosse uma lei. Resumindo, a Lei da
Segurança da Pátria é um engodo e não pode ser transformada em lei.
Nenhuma medida inconstitucional pode ser promulgada sob forma de lei e o
Congresso tem o dever urgente de repelir tal “lei” que deu origem ilegítima aos
decretos “Homeland“ e “Patriot”.

O ponto cardeal a ser lembrado é que propaganda e lavagem cerebral devem


sempre ser vistas em relação aos fins que pretendem servir. Neste caso,
convence a população que as liberdades devem ser sacrificadas em troca de
“proteção”. Henry Clay, o maior estudioso da constituição que já viveu, chamou
o engodo de: “Uma doutrina de necessidade, uma doutrina do inferno”. E
condenou terminantemente tais tentativas.

H.V. Dicks ensinou em Tavistock. Disse que direitos individuais devem ser
sacrificados pelo bem de todos. Isso inclui a medida que violava a lei maior do

48
país. Tem que ser aceita para o bem de todos. Isso é mais bem explicado se
tomarmos como exemplo a propaganda e lavagem cerebral que acompanhou o
esforço desesperado do presidente Roosevelt para envolver os Estados Unidos
na guerra com o Japão e daí passando para a Europa.

Quando o ataque previsto para Pearl Harbor aconteceu, (Roosevelt sabia o dia
e a hora) Roosevelt anunciou, em seus discursos escritos para ele pelo
Instituto Tavistock, que o povo americano estaria lutando pela mais alta e nobre
das causas, a defesa e seu país, a defesa da liberdade e pela segurança da
nação. Como é comum nesses casos, os fatos comprovaram uma série de
objetivos bem diferentes.

Roosevelt não disse que o povo americano iria para a guerra lutar pelo
progresso do socialismo internacional e pelas metas da Nova Ordem Mundial –
Comunismo Internacional - Governo Mundial Único.

Foi dito ao povo americano que a Alemanha pretendia escravizar o mundo.


Essa idéia era muito boa porque até a pessoa menos educada compreende
que a escravidão é um dos piores destinos que poderia recair sobre a
humanidade. O uso da palavra “escravidão” mexia em um ponto sensível.

Mais uma vez a propaganda não guardava nenhuma relação com os fatos.
Pessoas racionais, não susceptíveis à propaganda, teriam realizado que um
país pequeno como a Alemanha não teria a possibilidade de escravizar o
mundo, mesmo se quisesse. Simplesmente não teria os recursos nem a força
humana para tal. A Alemanha não possuía uma grande frota marinha para
fazer tal ataque aos Estados Unidos se tornar uma realidade.Logo de início os
promotores da guerra realizaram que para que o momentum fosse mantido
seria preciso manter um esforço contínuo de propaganda.

O mesmo princípio foi seguido pelo vice-presidente Cheney nas semanas que
precederam o ataque dos Estados Unidos ao Iraque. Ele distorceu fatos,
lançou ataques e mais ataques de “medo retórico” e torceu informação de
inteligência para se adequar a este propósito. Ninguém trabalhou mais
arduamente que Cheney para assegurar que a guerra contra o Iraque não
fosse impedida no último minuto.

Em 1941, era importante para Roosevelt atrair a atenção das massas para as
“questões”, fazendo com que as interiorizassem. Daí os intermináveis
relatórios, os curtas de noticiários mostrados incessantemente nos cinemas e
as intermináveis palestras de lavagem cerebral dos políticos. A propaganda
teria que ser a mídia facilmente entendida pelos de mais baixos níveis de
inteligência do país, através de cartazes mostrando trabalhadores em fábricas
de munição, estaleiros e fábricas de montagem de aviões na “frente doméstica”

49
para o “esforço de guerra”, e assim por diante. No período que se seguiu à
tragédia do WTC, muito dessa propaganda de lavagem cerebral e de slogans
foi revivido: “América em Guerra”, “A Linha do Fronte” e “Depósitos de
Munição”, “Posições das Tropas Inimigas” apareciam como sublegenda em
quase tudo que era mostrado na televisão e em toda a manchete de jornal.

O fato dos Estados Unidos não estarem em guerra porque a guerra não havia
sido declarada e não havia “tropas” inimigas, a não ser pequenos grupos
dispersos de guerrilheiros foi obviamente, omitido.

Dicionários definem tropas como “um corpo de soldados; um exército,


geralmente no plural, mas o Taleban não tinha exército, e portanto não tinha
tropas. Além disso, não pode ser declarada guerra ao “terrorismo, ou
“bolchevismo” ou qualquer outro “ismo”. Guerra só pode ser declarada contra
uma nação soberana, isso de acordo com a constituição dos Estados Unidos.

Guerra só pode ser declarada contra um país ou uma nação específica de


pessoas que habitem este país. Tudo o mais é besteirol de Tavistock
apresentado em uma bandeja decorada com bandeirolas e sob
acompanhamento de música marcial. Dizer que os Estados Unidos está em
guerra com o Taleban é o máximo da mistificação. O estado de guerra requer a
prévia declaração da guerra. Sem declaração a guerra é uma mistificação; na
realidade não é guerra nenhuma. Uma nova dimensão foi acrescentada. O
presidente Bush, a quem é negado o poder de guerrear e o poder de legislar
pela constituição dos Estados Unidos, se imbuiu subitamente de tais poderes
que não existiam na constituição norte-americana.

Começou a ser chamado de “comandante em chefe” título ao qual não tinha


direito, como não tinha direito nem mesmo ao título temporário, que pode ser
outorgado apenas pelo Congresso na seqüência de uma declaração plena de
guerra. Isso nunca aconteceu. E de repente, o título temporário foi declarado
intercambiável com o título de presidente.

Bush foi misticamente “declarado” como tendo o poder de rotular quem ele
quisesse como “combatente inimigo”. Que não existe tal poder na constituição
norte-americana, nem o fato disso não estar expressamente implícito, não
atrapalhou o Sr. Bush nem por um momento. Para ele, dali em diante, ele era a
lei.

Desta forma, a ilícita e inconstitucional tomada a si de poderes por um


presidente dos EUA, que começou como Woodrow Wilson que se arrogou mais
dez poderes adicionais que não lhe eram devidos de forma alguma, se
expandiu com Roosevelt se arrogando trinta e G.W Bush trinta e cinco (e
continua...) poderes negados pela constituição.

50
Na verdade os Estados Unidos se tornou uma nação sem lei, sob a orientação
do Instituto Tavistock, cuja lavagem cerebral do “condicionamento direcional
interno e penetração de longo alcance” do público norte-americano tornou isso
possível.

Gostaria de acrescentar que o estabelecimento de propaganda britânico usou a


mesma linguagem de mentiras contra os Boers da África do Sul, na guerra
lançada pelos ingleses para tomar controle dos imensos depósitos de ouro no
país. A imprensa britânica estava cheia de relatos sobre o “exército Boer”
quando os Boers não tinham exército, apenas uma força de guerrilha formada
por cidadãos agricultores. Como o Kaiser Guilherme II em 1913/1914, Paul
Kruger, o patriarca temente a Deus da República do Transvaal foi demonizado
pela imprensa britânica, como um tirano brutal que reprimia a população negra,
quando nada disso tinha o menor vislumbre de verdade. No final, através de
uma série de tentativas e erros ocorridos na Primeira e Segunda Guerras
Mundiais, chegou-se a uma fórmula que foi revivida e adaptada para ser usada
no ataque dos EUA contra o Afeganistão. Isso bastou para captar a atenção da
população americana, porque a campanha foi preparada para seu nível
psicológico. As lições da arte da propagada aprendidas nas duas guerras
mundiais foram simplesmente mudadas de do cenário europeu para os EUA e
depois para o Iraque, Sérvia e Afeganistão.

A lavagem cerebral foi mantida estritamente no essencial, encorpada por


slogans, frases de efeito usando fórmulas estereotipadas desenvolvidas por
Lord Nortthcliffe na Wellington House de Londres, em 1912. O povo inglês teve
que ser educado para saber que o povo alemão era o inimigo. Tudo de mal e
cruel era imputado a tudo o que fosse alemão, de forma que a massa de
britânicos começou a acreditar que os alemães eram realmente bárbaros cruéis
que não parariam por nada. Cartazes foram afixados por toda a parte
mostrando o “açougueiro boche” matando mulheres e crianças belgas

51
CAPÍTULO 15
O Papel da Mídia na Propaganda

No linguajar moderno, aquilo que se chama mídia tem um papel muito forte na
propaganda, de modo que é uma boa idéia ver onde isso começou e como foi
que quase toda a mídia dos EUA é hoje um órgão de propaganda totalmente
controlado. O período que precedeu a Primeira Guerra assistiu a uma série de
eventos em que as personalidades eram manipuladas, os piores nesse quesito
sendo os jornais britânicos e americanos. Como em todas as guerras, alguém
precisava ser demonizado para que o público se envolvesse. Em 1913 foi o
Kaiser Guilherme II da Alemanha que foi demonizado antes, durante e depois
da guerra.

Um dos principais criadores da propaganda da época era Lord Northcliffe, o


conhecido barão da imprensa, parente dos Rothschilds, que detestava a
Alemanha. Northcliffe dirigia a Wellington House como um grande centro de
propaganda antialemã e guardava um ódio especial a Guilherme II, o primo da
Rainha Vitória, da notória dinastia dos Guelph de Veneza.

Northcliffe censurava Guilherme II toda chance que tinha, sobretudo quando o


Kaiser falava sobre o poderio e proezas da Alemanha. Guilherme II era dado a
contar prosa, sendo que a maioria dos governos europeus o conheciam como o
homem que gostava de “brincar de soldado” e se vestir com uniformes
extravagantes e decorados. Claramente, Guilherme II não era um homem de
inclinação militar.

Sendo um Rothschild isso mexia com Northcliffe que passou a propalar que “o
lugar ao sol da Alemanha”, como dizia o Kaiser, era um perigo para o resto da
Europa. O fato de sua assertiva não ter o menor fundamento parecia não
aborrecer Northclife, que exagerava o caso até um ponto fantástico de se
observar.

A verdade era que a Alemanha não constituía ameaça na época, como


também o Kaiser não era o guerreiro poderoso pronto para atacar, mas ao
contrário, um homem sujeito a breakdowns nervosos, pois teve três em cinco
anos e possuidor de um braço emaciado, quase inútil, o que não projetava a
imagem de homem marcial. O máximo que se poderia dizer em termos de
Guilherme II ser marcial, era seu gosto de se vestir com uniformes
engalanados. O caso era que Guilherme II tinha pouco ou nenhum controle
sobre os militares alemães, fato esse do qual Northcliffe estava ciente e mesmo
assim preferia ignorar.

52
Nesse prisma, o Kaiser estava no mesmo nível do monarca inglês, George V,
que não tinha o menor controle sobre a Força Expedicionária Britânica. Isso
não impediu Northcliffe de lançar um ataque virulento contra o primo alemão da
Rainha Vitória, culpando-o como responsável por uma lista de atrocidades,
supostamente cometidas pelo exército alemão durante sua invasão da Bélgica.
Claro que o Alto Comando alemão tinha feito mal em invadir a Bélgica, que era
neutra, mas eles estavam apenas em trânsito e não havia a intenção de ocupar
o país. Tudo fazia parte do plano tático de marchar sobre Paris, tomando um
“atalho” através da Bélgica, para flanquear o exército francês. Não haveria
nada a ganhar com a matança deliberada de civis, fato esse sublinhado pelo
Alto Comando Alemão em suas instruções aos comandantes militares em
campo. Northcliffe chamou o Kaiser de “megalomaníaco” com “fome de
governar o mundo” o que, de qualquer forma, ia muito além da capacidade de
qualquer uma das potências européias.

Em 1940 Churchill acusou Hitler de ter o mesmo desejo de governar o mundo,


embora soubesse que isso era falso. Churchill também declarou que Hitler era
um “louco”, sabendo que essa caracterização do Chanceler era falsa. E para
não ser desencorajado, Northcliffe fazia com que seus postos de mídia se
referissem constantemente a Guilherme II como o “cachorro louco da Europa”.

A Wellington House contratou os serviços de um cartunista que regularmente


retratava Guilherme II com um cão louco babando, ou uma criatura parecida
com um macaco. Os cartuns baratos eram publicados em forma de livreto e
logo ganharam status imerecido na imprensa. Os cartuns eram de mau gosto e
de pior execução. O livreto era o que os ingleses chamavam de “penny
horrible” (tostão horrível).

Demonstrando o poder da imprensa, Noorthcliffe fez com que a mídia


impressa apresentasse críticas altamente elogiosas ao livro, se é possível
chamá-lo assim. Lord Asquith, o Primeiro Ministro, foi persuadido a escrever
um comentário que era uma farsa absoluta. O presidente Wilson convidou o
“artista”, um holandês chamado Raemaker, para a Casa Branca por ocasião de
um tour de venda de livros nos Estados Unidos. Conforme era de se esperar,
Wilson promoveu o cartunista e deu sua benção ao livro que na verdade só
mereceria a lata de lixo.

Até a lendária revista “Punch” se uniu à campanha para retratar Guilherme II


sob as luzes mais desfavoráveis. Era como se nenhuma revista ou jornal
pudesse deixar de publicar a torrente de esgoto que saia da Wellington House.
Era propaganda em sua forma mais crua.

Como era a intenção, logo depois os efeitos começaram a aparecer e as


pessoas começaram a pedir que o Kaiser “fosse enforcado” sendo que um

53
ministro religioso chegou ao ponto de dizer que ele perdoaria a Alemanha
desde que todos os alemães fossem fuzilados. Hollywood logo se juntou à
condenação do Kaiser, de quem nada sabia. O primeiro foi um filme chamado
Meus quatro anos na Alemanha, adaptação de um livro escrito pelo
embaixador dos EUA em Berlim, James W. Gerard. O filme era apresentado
como um relato fatual do Kaiser se preparando para a guerra. Guilherme II era
retratado como tendo o QI de uma criança paranóica de seis anos e mostrado
como um homem montado em um cavalo de brinquedo.

Descrições pejorativas de suas limitações eram repetidas centenas de vezes.


O pior ainda estava por vir com a versão de Hollywood da versão de uma
história chamada A Besta de Berlim que retratava o Kaiser se regozijando
sobre os cadáveres de civis belgas e dando risadinhas ao ver os navios
torpedeados. Nada disso era verdade, porém servia ao propósito, gerando um
ódio acirrado contra a Alemanha e tudo o que fosse alemão, que se alastrou,
com extrema rapidez, por todo os Estados Unidos. Essa foi a base da pior
propaganda jamais vista e foi realizada de forma incessante pelo governo
britânico, não apenas em casa, onde contava mais, como também nos Estados
Unidos. A Wellington House contava com os Estados Unidos para derrotar a
Alemanha no campo de batalha. No final da década de 1990, faltou um
pouquinho para o povo americano acreditar a mesma coisa do Taleban e do
presidente Hussein, do Iraque, com o qual o Taleban não tinha ligação ( na
realidade eles se detestavam).

Questões fundamentais:

1. O Taleban como um todo e o povo do Afeganistão, separado do


Taleban, são os responsáveis pelo bombardeio covarde do World Trade
Center?
2. Osama Bin Laden é um novo Kaiser Guilherme II?
3. É o Taleban o único responsável pelo ataque covarde do WTC ou o
presidente George Bush culpou parcialmente o povo do Afeganistão por
isso?

Talvez daqui a 50 anos venhamos a saber a verdade.Enquanto isso, o Instituto


Tavistock jogou a carta da propaganda ato o limite, e mais uma vez foi bem
sucedido. Após a Primeira Guerra o mito do Kaiser Guilherme II ainda
persistia. Na verdade, a mesma máquina de propaganda que o demonizara
antes e durante a guerra não se abrandou até 13 de julho de 1959, data do
centenário de nascimento de Guilherme II, que foi celebrado pela BBC sob
forma de um documentário sobre o tão vilipendiado ex-líder alemão.

54
Explicava como o povo britânico foi aterrorizado com os relatos arrepiantes do
Kaiser cortando braços de crianças com sua espada, enquanto que colunas de
soldados alemães estupravam as mulheres nas praças das cidades belgas por
onde passavam, nenhum dos relatos tendo qualquer elo com a verdade. Até
membros inteligentes do parlamento inglês foram engajados pelo jorro
incessante de ódio preparado por Northcliffe e sua equipe, que incluía os
americanos Lippmann e Bernays. Entretanto, por melhor que fosse, o
documentário da BBC não fazia nenhum esforço para explicar como o mito de
monstro do Kaiser surgiu subitamente do nada, para ganhar as manchetes de
jornais, como aconteceu em 1913.

Da mesma forma extraordinária, ninguém explicou, para minha satisfação,


como foi que subitamente Osama bin Laden apareceu na cena e como se
tornou um vilão, da mesma forma que Guilherme II, em um período de tempo
extremamente curto. Como isso aconteceu?

É fato histórico que o presidente Wilson apressou a passagem pelo Congresso


da lei que estabelecia os bancos de Reserva Federal, imediatamente antes do
início da Primeira Guerra Mundial. Sem dólares em papel moeda, impressos a
vontade, é de se duvidar que a guerra pudesse ter começado. Será que Wilson
sabia o que se preparava? Parece que sim.

Como pode o Kaiser ter repentinamente ganho vida, surgindo de um


personagem de cartum, olhando fixo de milhares de jornais, revistas e
cartazes? Hoje sabemos que ele foi o produto da vasta máquina de
propaganda do Departamento de Guerra Britânico, que permaneceu como
organização secreta até nossos dias, embora alguns de nós consigamos rasgar
parte dos véus que sempre a resguardou.

Uma coisa que descobri durante a pesquisa foi que o Instituto Tavistock é o
berço de algumas das mentiras mais absurdas que jamais foram inventadas e
que são tidas como verdades.

55
CAPÍTULO 16
A Propaganda Científica pode Enganar os Eleitos

A grande maioria do mundo hoje certamente já ouviu falar da “Besta de Berlim”


e como os “Aliados” puseram um fim a sua fúria insana através da Europa. Em
tempos recentes, a maioria das pessoas também já ouviu falar da “Besta de
Bagdá”. Porém, quantos ouviram falar o nome de Sir Harold Nicholson,
estudioso ilustre, que através do exame de literalmente centenas de milhares
de documentos de 1912 a 1925 exonerou totalmente o Kaiser Guilherme II de
ter iniciado a Primeira Guerra Mundial?

Quantas pessoas sabem disso? Faça o teste. Tente o seu programa de


noticiário local e veja o que acontece. Assim, por mais de vinte e cinco anos o
mito do Kaiser dominou as manchetes e teve o efeito de fazer com que milhões
de pessoas da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos se voltassem contra a
Alemanha como um subproduto injusto e infeliz da imensa massa de
propaganda que tinha o povo inglês preso pela garganta desde que iniciara
seus negócios em 1913. Falo da Wellington House e seu sucessor, o Instituto
Tavistock de Relações Humanas.

O que surpreende nesse mito é o tempo que durou. Porém, o propósito da


propaganda é precisamente perpetuar o mito, a mentira ou a desinformação,
que continuam vivos bem depois que a verdade já foi esquecida. O Japão será
sempre culpado por Pearl Habor, e pelo “estupro de Nanquim”, enquanto
Churchill continuará sendo sempre saudado como um grande homem, em vez
de um fomentador de guerras. Da mesma forma que Colin Powell visitou o
Iraque e voltou levantando a bandeira, que virou manchete, de que Hussein
tinha “usado gás contra os curdos” durante a guerra Irã-Iraque.

A verdade é que os mísseis contendo gás que caíram sobre as aldeias curdas
continham fosgênio, algo que o Iraque não possuía, mas que fazia parte do
arsenal do Irã. O que aconteceu foi que durante a ofensiva iraquiana, os
iranianos dispararam grande número de mísseis com gás contra as forças
iraquianas, mas alguns caíram aquém do alvo, sobre as aldeias curdas. Esse
fato foi confirmado pelo relatório da Escola de Guerra do Exército Americano,
que exonerava totalmente o Iraque.

Porém, embora a informação tivesse sido amplamente refutada, em 2005, 30


anos mais tarde, em uma visita de boa-vontade pela Malásia, Karen Hughes,
representando o presidente George Bush, repetiu a mentira e até a embelezou
afirmando que “30.000 curdos” tinham sido mortos pelo bombardeio a gás de
“Sadam Hussein”.

56
Um membro da audiência contestou sua declaração, e no dia seguinte Hughes
foi obrigada a se retratar, dizendo que tinha “se enganado” ao falar. Uma
investigação sobre o assunto revelou que Hughes realmente acreditava nas
mentiras que ela tinha ouvido serem repetidas vezes sem conta, pelo
Presidente Bush, pelo Primeiro Ministro Blair, o Secretário de Estado Colin
Powell e o Secretário da Defesa Donald Rumsfeld, o que deve nos ensinar
muito sobre o poder da propaganda.

Os fatos do caso reportados pela Escola de Guerra foram mais tarde


confirmados pelo Exército americano e por uma segunda fonte, também norte-
americana. E o mundo sabe disso? Duvido. A verdade é esquecida enquanto a
mentira perdura. Assim, a propaganda anti-Iraque de Colin Powell seguirá o
mesmo caminho que a propaganda contra o Kaiser Guilherme II que ainda
perdura há mais de 100 anos, enquanto que a verdade foi destruída quando o
primeiro tiro de propaganda apareceu nos jornais. E nisso está o valor da
propaganda. Os cientistas sociais de Tavistock sabem disso e hoje podem
perfilar qualquer audiência para aceitar as mentiras mais adequadas às suas
percepções sem nem entender o que está por trás.

Foi assim que foi criada uma posição “moralmente correta” para dar suporte ao
ataque contra o Afeganistão. Poucos americanos tiveram qualquer dúvida
sobre se o que seu governo fazia no Afeganistão estava de acordo com a
constituição americana. Não houve referendo e nem mandado para confirmar
ou negar a aceitação do povo da política da administração Bush para o
Afeganistão. A lavagem cerebral da propaganda não requer mandado. O fato
de que nenhum dos supostos seqüestradores dos aviões usados contra as
Torres Gêmeas fosse afegão passou totalmente despercebido do público
americano, 74% do qual continua achando que o “Al Qaeda” é o responsável e
que eles vivem no Afeganistão! O mesmo percentual de americanos sofreu
lavagem cerebral para acreditar que o Taleban e Sadam Hussein trabalharam
juntos para causar a tragédia! O público americano não sabe que Hussein
nunca teria nada com a liderança do Taleban.

Por que o povo americano permite ser maltratado dessa maneira? Por que
permitem que os políticos mintam, trapaceiem, finjam, prevariquem, armem
conluios e confusões e continuamente o enganem? O que deveríamos sempre
lembrar é a forma com que Woodrow Wilson tratou os americanos: como
ovelhas. Quando lhe foi perguntado por que mantinha um pequeno rebanho de
ovelhas pastando nos gramados da Casa Branca, Wilson respondeu: “Para me
lembrar do povo americano”.

Wilson tinha uma vontade irrefreável de lançar os Estados Unidos na Primeira


Guerra Mundial e usou as mentiras (a propaganda) da Wellington House contra
os dissidentes (a maioria do povo) para persuadí-los a mudar sua opinião.
Roosevelt repetiu essa armação para fazer o país entrar na Segunda Guerra

57
Mundial, através de mentira e propaganda (o que muitas vezes é a mesma
coisa) culminando com o “sucesso” de Pearl Harbor. Vimos a mesma linha de
ação ser empregada pelo presidente Clinton. Na preparação e durante a guerra
injusta contra a Sérvia, toda a persuasão de Clinton consistiu em mentiras e
desinformação, para não dizer informação falsa.

Não é de espantar que as declarações de Rumsfeld sejam sempre recebidas


com suspeita. Ao ser perguntado qual o papel da propaganda, Rumsfeld
respondeu: “Os representantes do governo, o Departamento de Defesa, esta
Secretaria da Defesa, e o pessoal que trabalha comigo, diremos ao povo
americano a verdade”.

58
CAPÍTULO 17
Guerra Psicológica e de Propaganda

Uma série de documentos do governo dos Estados Unidos, alguns disponíveis,


outros não, revelam, de forma surpreendente, como as nações do mundo
(inclusive os EUA) se tornaram controladas devido ao exercício dos métodos
de propaganda em níveis assombrosos. Devido à imensa quantidade de
material de pesquisa, posso apenas mencionar os títulos e parafrasear seu
conteúdo. Espero que a informação que compilei choque os americanos
tirando-os de seu estupor, fazendo-os realizar como já estão longe no caminho
para se tornarem escravos da Nova Ordem Socialista Mundial dentro do
Governo Mundial Único.

Definições Oficiais:
Uma coletânea útil de termos e definições, usados pelo setor que detém o
poder em Washington, Sem exceção cada um dos programas aqui citados
foram planejadas e criados por Tavistock.

Ciências Sociais e Intervenção Política:


O que parece ser “apoio ao desenvolvimento” baseado em projetos pode, na
realidade, ser uma manipulação perigosa da cultura e das reações sociais do
hemisfério sul. Devido às imensas vantagens monetárias gozadas pelos
doadores do “auxílio” este estão muitas vezes na posição de fazer extensos
estudos psicológicas de grupos alvo e explorá-los de forma que muitas
pessoas nem imaginariam, mesmo em seus piores pesadelos. Isso é típico de
tudo que John Rawlings ensinou em Tavistock e foi realizado em todos os
níveis da vida americana.

Choque e Espanto:
Obtenção Rápida de Domínio – Este é o texto (1966) da Universidade de
Defesa Nacional que está por trás da intervenção norte-americana no Iraque e
da guerra contra o Iraque, em março e abril de 2003. “Choque e Espanto, diz o
texto, está previsto para ser o “equivalente não-nuclear” do bombardeio de
Hiroshima e Nagasaki em 1945. O guia de estudo dessa terrível tragédia, hoje
esgotado, dizia o seguinte: O impacto dessas armas foi suficiente para
transformar a cabeça do cidadão japonês médio e a perspectiva da liderança
durante esse momento de Choque e Espanto. Os japoneses simplesmente não
conseguiam entender o potencial destrutivo transportado por um único avião. A
incompreensão criou o estado de espanto.

59
Além de usar poder de fogo maciço para fins psicológicos, a publicação inclui
um extenso debate sobre operações de propaganda. O principal mecanismo
para conseguir esse domínio é a imposição de condições suficientes de
“Choque e Espanto” sobre o adversário para convencê-lo ou obrigá-lo a aceitar
nossas metas estratégicas e objetivos militares”, diz o autor. “Sendo assim,
engodo, confusão, contrainformação e desinformação, talvez até em
quantidade maciça, precisem ser empregados”.

Guerra Psicológica em Combate:


Esse é o texto completo da doutrina infame “Choque e Espanto”, publicada em
1996, pela Universidade de Defesa Nacional, de Washington. O conceito era
ganhar controle total sobre a vontade do adversário, como também percepção
e compreensão dos povos alvo, tornando o inimigo literalmente impotente para
agir ou reagir.

Vale a pena notar que todas essas palavras e descrições foram encontradas
em livros de textos usados para condicionar alunos que frequentavam as aulas
de John Rawlings Reese no Bureau de Guerra Psicológica do Exército
Britânico, onde Rawlings era teórico mestre. A doutrina do “Choque e Espanto”
é descrita como uma estratégia para conseguir a destruição sistemática da
capacidade militar através do atrito, quando apropriado, e usar força máxima
para paralisar, chocar, enervar e finalmente conseguir a destruição moral do
oponente.

A Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD):


Um Programa de Ação, apresentado na conferência, pedia um esforço maciço
de propaganda usando mídia de massa, organizações não governamentais,
entretenimento comercial e instituições acadêmicas em um esforço de
“persuasão” das pessoas nos países em desenvolvimento para mudarem suas
preferências. Uma revisão do texto original, emendado para incluir
representantes de países em desenvolvimento, pede que atividades de
comunicação realizadas por doadores “para fins de advocacia ou para
promover estilos de vida específicos” sejam rotuladas de forma que o público
fique ciente de seu propósito e que “a identidade dos patrocinadores seja
indicada de maneira apropriada.

Apesar dessa recomendação, não impomos nenhuma restrição mandatória a


doadores de auxílios e a seção sobre “comunicação” do documento permanece
uma parte muito perigosa e explosiva da agenda da Nova Ordem Mundial.

60
O Projeto de Comunicação Populacional:
A Agência Norte-Americana de Desenvolvimento Internacional (USAID) tem
investido dezenas de milhões de dólares em uma campanha de influência de
“mídia de massa” que usa táticas emprestadas dos operadores militares de
guerra psicológica. A USAID é apenas uma das agências americanas que
contratou Tavistock para escrever seus programas, na realidade, o contratado
que agia como representante da USAID nesse caso, também estava
trabalhando como contratado do Exército americano para preparar os manuais
de treinamento para as operações psicológicas.

Entre-Educar: O Uso do Entretenimento como Propaganda:


A audiência jovem é mais propensa a ser vulnerável às mensagens passadas
no contexto de “entretenimento” do que por outra forma de comunicação que
possa levantar questionamentos quanto à legitimidade das idéias estrangeiras.
Assim, a abordagem da propaganda-entretenimento tornou-se parte
preponderante do esforço internacional de controle populacional da USAID.
Aqui, mais uma vez, literalmente milhões de dólares foram para os programas
de entre-educação de Tavistock.

Quando a Propaganda Sai pela Culatra:


Um estudo sobre atitudes e comportamento de planejamento familiar realizado
no norte da Nigéria em 1994.

De acordo com o relatório publicado, a reação negativa ilustrou “oposição às


impropriedades estrangeiras, ao planejamento familiar em particular e aos
programas de planejamento familiar patrocinados pelos Estados Unidos em
particular”.

Programa Bilateral Populacional da Nigéria:


(Documento do Departamento de Estado Americano)
O principal documento de planejamento do governo norte-americano para a
estratégia de controle populacional na Nigéria.

Também usado como parte importante da propaganda de Guerra Psicológica


usada pelos programas dos Estados Unidos para minar os movimentos
políticos latinoamericanos, o esforço antiguerra, e organizações políticas locais.
O contrato para preparar esse programa foi dado a Tavistock.

Guerra Pós-moderna:

61
Um cardápio de recursos sobre guerra política e psicológica, atividades
secretas e genocídio.

Desconcentração Urbana e Outras Táticas:


Isso é de conteúdo tão diabólico que não penso em publicá-lo, pelo menos no
momento.

Influência Social – Propaganda e Persuasão:


Algumas informações úteis sobre o contexto.

Operações Psicológicas em Conflitos de Guerrilha:


O manual tático das forças paramilitares na América Central, preparado por
Tavistock. A CIA contratou Tavistock e trabalha continuamente com ele.

Instituto para Análise de Propaganda:


Uma coletânea de documentos contendo fatos básicos sobre campanhas
secretas de influência.

Mais uma vez aqui, o instituto é meramente uma caixa de compensação para
dados e métodos de lavagem cerebral de Tavistock para uso de massa.

As Agências de Inteligência dos Estados Unidos:


As descrições e deveres oficiais das agências de inteligência (bureaus) do
governo americano incluem a coleta ou análise de inteligência.

Sigilo & Boletins do Governo:


Uma coletânea de documentos pedindo abertura no governo.

Coletânea de Repórteres:
Coletânea de material de pesquisa confiável sobre instituições internacionais e
seu papel de fachada para nações ricas e poderosas que controlam suas
políticas.

Cientistas sociais de Tavistock ensinaram os quadros de liderança de muitas


das instituições listadas.

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Propaganda, disseminação de idéias e informação com o propósito de
induzir ou intensificar atitudes e ações específicas:
Como a propaganda é freqüentemente acompanhada por distorções de fatos e
apelos às paixões e aos preconceitos, imagina-se que seja invariavelmente
falsa e enganosa.

Como afirmam os manuais de Tavistock, a diferença essencial está nas


intenções do propagandista ao persuadir uma audiência a adotar a atitude ou
ação que ele ou ela propugnam. Wilson e Roosevelt foram exemplos desse
truísmo, sendo ambos polidos na arte da diplomacia pelo engodo.

63
Capítulo 18
Graças a Propaganda, Wilson Força os Estados Unidos a
Entrar na Primeira Guerra Mundial.

As técnicas modernas de propaganda maciça que tinham se tornado


conhecidas, sobretudo dos governos americanos e britânicos, começaram com
a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Desde o início da guerra,
propagandistas, tanto alemães quanto britânicos, trabalharam duramente para
ganhar a simpatia e o apoio dos Estados Unidos.

Os propagandistas alemães apelaram para muitos americanos de ascendência


alemã e também aos de ascendência irlandesa, tradicionalmente hostis à Grã-
Bretanha, que viviam nos Estados Unidos. Pelos padrões de hoje, a
propaganda era bastante crua, porém o que lhe faltava em sutileza era
compensado pelo grande volume que jorrava da Wellington House.

Porém, logo a Alemanha ficou virtualmente sem acesso aos Estados Unidos.
Daí para a frente a propaganda britânica teve pouca concorrência nos Estados
Unidos, sendo conduzida com mais habilidade que a dos alemães, que não
contavam com o equivalente a Wellington House, Bernays ou Lippman. Uma
vez engajado na guerra, Woodrow Wilson organizou a Comissão de
Informação Pública, uma agência de propaganda oficial, para mobilizar a
opinião pública americana. Essa comissão mostrou ser altamente bem
sucedida, sobretudo na venda dos Liberty Bonds (Títulos da Liberdade). E não
é de se admirar. Esse programa foi escrito para a Casa Branca por Tavistock,
tendo sido dirigido em grande parte por Londres.

A exploração pelos aliados dos Catorze Pontos do presidente Woodrow Wilson,


que pareciam prometer uma paz justa tanto para os vencedores quanto para os
vencidos, contribuiu grandemente para cristalizar a oposição dos Poderes
Centrais à continuação da guerra. Em outro capítulo desta obra detalhamos as
mentiras e distorções da Comissão Bryce, que continua sendo um dos mais
perturbadores exemplos de como a mentira contada com espalhafato pode ser
aceita como verdade. A parte que coube aos americanos da Wellington House,
o principal centro de propaganda do mundo, também será explicada mais
adiante nesta obra.

Os aspectos propagandísticos da Segunda Guerra Mundial foram semelhantes


aos da Primeira, exceto pelo fato que a Segunda Guerra, também iniciada
pelos ingleses e financiada pelos banqueiros internacionais, teve um alcance
muito maior. O rádio teve um papel preponderante com seus “noticiários
radiofônicos”, que sempre apresentavam os fatos com uma pitada de ficção. As
atividades de propaganda ultramarinhas foram mais intensas. O Instituto

64
Tavistock pode por em prática todas as lições valiosas que tinha aprendido em
1914-1919, usando essa experiência de diversas formas tanto nos velhos como
nos novos países.

Mais uma vez, tanto a Alemanha quanto o Reino Unido tentaram influenciar a
opinião americana. Os propagandistas alemães jogavam com o sentimento
antibritânico, representando a guerra como um esforço contra o comunismo.
Retratavam a Alemanha como campeã invencível de uma nova onde de
anticomunismo, Agentes alemães também deram seu suporte a movimentos
nos Estados Unidos que apoiavam o“isolacionismo”, descrição que se aplicava
a todos os americanos que se opunham à guerra contra a Alemanha.

Porém, os esforços de propaganda dos alemães não eram páreo para o


conhecimento especializado da Wellington House e de Tavistock, ou os
recursos da Grã-Bretanha (secretamente auxiliada com grandes quantias em
dinheiro pelo governo de Roosevelt) e mais uma vez se provou ineficaz. O
ataque a Pearl House, cuidadosamente planejado, já era do conhecimento de
Roosevelt, Stimson e Knox, meses antes do ser lançado. Dezembro de 1941
foi uma dádiva dos céus para Roosevelt, que estava desesperadamente
tentando forçar os Estados Unidos a entrar na guerra do lado dos britânicos, O
povo americano foi persuadido pela propaganda e pelas mentiras descaradas
que afirmavam ser a Alemanha o agressor.

Os terríveis avisos do Coronel Lindbergh, o famoso aviador, e de um bom


número de outros senadores que se opunham à guerra, de que não se podia
confiar em Roosevelt e que, como no caso da Primeira Guerra, os Estados
Unidos não devia se imiscuir numa guerra com a Alemanha, foram calados
pela propaganda.E também, a “situação arranjada” de Pearl Harbor mudou a
opinião pública, como Roosevelt sabia que aconteceria. Os esforços de
propaganda aliada que fluíam de Tavistock visavam separar os povos dos
países do eixo de seus governantes, que foram os únicos responsabilizados
pela guerra. Programas de rádio e panfletos lançados dos aviões traziam a
propaganda aliada para o inimigo.

As agências oficiais de propaganda da Segunda Guerra Mundial foram o


Departamento de Informação de Guerra (OWI – Office of War Information),
encarregado de disseminar a “informação” de Tavistock no país e no exterior e
o Departamento de Serviços Estratégicos (OSS – Office of Strategic Services,
antecessor da CIA e criação de Tavistock, encarregado da condução da guerra
psicológica contra o inimigo. No Quartel-General Supremo do teatro de
operações da Europa, o OWI e o OSS trabalhavam coordenados com as
operações militares pela Divisão de Guerra Psicológica, sob a direção dos
cientistas sociais do Instituto Tavistock.

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No período da Guerra Fria – um conflito de interesses forte entre os Estados
Unidos e a República Soviética do período pós-Segunda guerra – a
propaganda continuou a ser um instrumento significativo de política nacional.

Tanto o bloco democrático quanto o comunista de países tentaram ganhar para


seu lado, através de campanhas continuadas, as grandes massas de pessoas
não-comprometidas e com isso conseguir seus objetivos sem ter que chegar a
um conflito armado. Todos os aspectos da vida e política nacional foram
explorados pela propaganda.

A Guerra Fria também foi marcada pelo uso de dissidentes, julgamentos e


confissões para fins de propaganda. No início dessa guerra de propaganda, os
países comunistas pareciam levar uma clara vantagem. Como os seus
governos é que dominavam os meios de comunicação, podiam com facilidade
proteger e blindar seus povos contra a propaganda ocidental. Ao mesmo
tempo, os governos altamente centralizados podiam elaborar campanhas de
propaganda e mobilizar recursos para realizarem seus planos. Podiam
também contar com a ajuda do partido comunista e dos simpatizantes de seus
países. Por outro lado, os países democráticos não podiam impedir que seus
povos fossem expostos à propaganda comunista, nem mobilizar todos os seus
recursos para se contrapor a isso.

Essa aparente vantagem dos governos comunistas caiu por terra na década de
1980, com o avanço da tecnologia das comunicações. A incapacidade de
controlar a disseminação da informação foi fator preponderante na
desintegração de diversos regimes comunistas da Europa Oriental no final da
década. A Agência Norte-Americana de Informações (USIA – United States
Information Agency), criada em 1953 para realizar esforços de propaganda e
atividades culturais no exterior, opera a “Voz da América”,uma rede de rádio
que divulga notícias e informações sobre os Estados Unidos em mais de 40
idiomas em todas as partes do mundo.

66
CAPÍTULO 19
Será que a História se Repete? O Caso de Lorde Bryce

Com os historiadores profundamente preocupados em defender ou amaldiçoar


a guerra com o Iraque, pode ser um bom momento para pensar sobre o caso
do Visconde James Bryce, o historiador altamente respeitado que traiu e foi
para a tumba como um mentiroso confirmado, covarde e impenitente. Antes de
seu infeliz envolvimento com a Casa de Wellington, Bryce era altamente
respeitado como um historiador honesto.

Desde o início da Primeira Guerra Mundial, os jornais britânicos e americanos


ficaram cheios de histórias sobre as atrocidades dos alemães. Não há dúvida
que a grande maioria delas foi preparada na Casa de Wellington e distribuída
para os canais de comunicação. E o que é pior: eram veiculadas como
emanadas de relatos de “testemunhas oculares”, “repórteres e fotógrafos” que
acompanhavam a marcha do Exército Alemão através da Bélgica para vencer
as defesas francesas em sua marcha sobre Paris. As testemunhas oculares
descreviam soldados alemães atravessando bebês com suas baionetas
enquanto avançavam cantando hinos marciais. Não faltavam relatos de
crianças belgas com as mãos amputadas (supostamente para impedir que
usassem armas). Histórias de mulheres com os seios amputados se
multiplicavam ainda mais rapidamente.

Em primeiro lugar na parada de sucessos de atrocidades estavam histórias de


estupro. Uma testemunha informou que os alemães arrastaram vinte moças
para fora de suas casas em uma cidade belga capturada, deitaram-nas em
mesas na praça da cidade e todas foram violentadas por, no mínimo, doze
“Hunos”, enquanto o resto da divisão observava e aplaudia. Às custas da
Inglaterra, um grupo de belgas viajou pelos Estados Unidos recontando essas
histórias.

O Presidente Woodrow Wilson os recebeu solenemente na Casa Branca. Suas


histórias horrorizaram a América. Ninguém pensou em confirmar as histórias
de estupro que eles haviam presenciado. Seus relatos sobre as brutalidades
que alegavam terem sofrido nunca foram questionados.

Os alemães negavam com veemência essas histórias. O mesmo acontecia


com os repórteres americanos que estavam com o exército alemão. Em 1914
Wilson ainda não tinha conseguido “domar” os repórteres do campo de batalha,
ao contrário de Bush em 1991 e quando da invasão do Irã em 2002. Não havia
repórteres “infiltrados” no exército britânico. Tavistock ainda precisava aprender

67
como censurar a verdade “infiltrando” repórteres selecionados no meio das
tropas.

Quando as correspondências dos jornalistas britânicos, lançando dúvidas sobre


as atrocidades, começaram a ser publicadas na Inglaterra, Northcliffe teve a
idéia de indicar Lorde Bryce para chefiar uma comissão de inquérito para
investigar os relatos das atrocidades alemãs e trazer os resultados para ele. Na
verdade, a sugestão partiu de Edward Bernays e foi aprovada por Walter
Lippman.

Então, no início de 1915, o governo britânico oficializou a comissão e pediu a


Lorde Bryce que chefiasse uma comissão real para investigar os relatos de
atrocidades. Bryce foi um dos mais conhecidos historiadores de sua época;
tinha escrito livros altamente elogiados sobre o governo americano e a história
da Irlanda, descrevendo com compaixão o duro destino do povo irlandês sob o
jugo inglês. Em 1907 trabalhou com um diplomata anglo-irlandês, Roger
Casement, para expor a terrível exploração dos povos indígenas no Rio
Amazonas por uma empresa inglesa de extração de borracha.

De 1907 a 1913 serviu como embaixador inglês em Washington, onde se


tornou uma figura popular e até mesmo querida.

Seria difícil encontrar um intelectual mais admirado, com reputação


estabelecida de honestidade e integridade. Bryce e seus seis delegados, uma
amálgama de ilustres advogados, historiadores e juristas, “analisaram” 1.200
depoimentos de “testemunhas oculares” que alegavam ter testemunhado toda
a sorte de atrocidades alemãs. Quase todas as testemunhas eram belgas que
haviam fugido para a Inglaterra como refugiados; e também havia relatos de
soldados belgas e britânicos, coletados na França. Mas os delegados não
interrogaram nenhuma dessas testemunhas oculares; essa tarefa foi deixada
para os “senhores de conhecimento e experiência legal” – advogados. Como
os crimes declarados ocorreram no que continuava a ser uma zona de guerra,
não houve investigação local de nenhum relato.

Nenhuma testemunha foi identificada pelo nome; os delegados disseram que


isso era justificado no caso dos belgas pelo medo de que pudesse haver
represálias alemãs contra suas famílias. Mas os soldados ingleses que
testemunharam permaneceram igualmente anônimos, e por nenhuma razão
aparente. Assim mesmo, em sua introdução, Bryce alegou que ele e seus
delegados tinham testado “intensamente” as evidências. Ninguém suspeitava
que testemunhas militares não tinham sido “testadas”, muito menos
“intensamente”. Nenhuma razão foi dada para esse grave lapso, e para o que
Tavistock desde então caracterizou não como uma mentira, mas como
“inexatidão”.

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O Relatório Bryce foi publicado em 13 de maio de 1915. O quartel general da
propaganda na Casa de Wellington, próximo ao Palácio de Buckingham,
garantiu que ele fosse enviado a praticamente todos os jornais da América. O
impacto foi estupendo, como afirmam as manchetes e os subtítulos do New
York Times.

COMISSÃO BRYCE CONFIRMA ATROCIDADES ALEMÃS


Não Apenas Crimes Individuais, mas também Massacre Premeditado na
Bélgica.

JOVENS E IDOSOS MUTILADOS


Mulheres Atacadas, Crianças Brutalmente Assassinadas, Incêndios e
Pilhagens Sistemáticos.

APROVADO PELOS OFICIAIS


Tiroteio Desumano contra a Cruz Vermelha e a Bandeira Branca;
Prisioneiros e Feridos Executados.

CIVÍS USADOS COMO ESCUDOS

Em 27 de maio de 1915, os agentes da Wellington House nos EUA informaram


Londres sobre o desfecho de sua propaganda maciça: Mesmo em jornais
hostis aos Aliados, não existe a menor tentativa de impugnar a verdade dos
fatos alegados. O prestígio de Lorde Bryce na América põe o ceticismo fora de
questão.

Charles Materman, chefe da Wellington House, disse a Bryce: “Seu relatório


levou a América de roldão”. Sir Roger Casement foi um dos poucos críticos do
Relatório Bryce.

“Basta ver James Bryce, o historiador, para condenar Lorde Bryce, o


guerrilheiro”, foi o que escreveu Casement em um ensaio indignado chamado A
Extensão do Poder Funesto da Mentira. Nessa época, Casement havia se
tornado um defensor ferrenho da independência da Irlanda então pouca gente
prestou atenção à sua divergência, que foi descartada como tendenciosa.

Clarence Darrow, famoso advogado americano iconoclasta, que se


especializou em absolver clientes ostensivamente culpados, era outro cético.
Visitou a França e a Bélgica em 1915 e procurou em vão por uma única

69
testemunha ocular que confirmasse pelo menos uma das histórias de Bryce.
Cada vez mais incrédulo, Darrow anunciou que pagaria US$ 1.000 – soma
bastante grande em 1915 (mais de US$ 17.000 em 2006) – a quem
apresentasse um menino belga ou francês cujas mãos tivessem sido
amputadas por um soldado alemão, ou uma prova clara de que uma única
criança de qualquer sexo tivesse sido atravessada por uma baioneta das tropas
alemãs.

Não houve vencedor, nenhuma “vítima” se apresentou para pedir a


recompensa embora Darrow tenha gastado um valor considerável de seu
próprio bolso para divulgá-la.

Depois da guerra, os historiadores que tentaram examinar a documentação das


histórias de Bryce foram informados que os arquivos tinham desaparecido
misteriosamente. Nenhum representante ou departamento do governo se
ofereceu para iniciar uma busca pelos documentos “desaparecidos”.

Essa manobra clara para não submeter os documentos “intensamente


testados” a um teste novo e totalmente imparcial, levou a maioria dos
historiadores a descartar 99% das atrocidades de Bryce como sendo
fabricadas.

Um deles chamou o Relatório “em si uma das maiores atrocidades da guerra”.


Trabalhos mais recentes reduziram a porcentagem das fabricações de Bryce
porque foi descoberto que vários milhares de civis belgas, inclusive algumas
mulheres e crianças, foram executados pelos alemães no verão de 1914 e
Bryce resumiu mais ou menos corretamente alguns dos piores excessos, como
as execuções na cidade de Dinant. Mas mesmo esses historiadores mais
recentes admitem que o Relatório de Bryce foi “gravemente contaminado” por
estupros, amputações e bebês assassinados. Culpam a histeria e o ódio da
guerra por esse grave engano.

Isso é a mesma coisa que dar a Bryce um passe livre. O número de correções
que precisaram ser feitas pelos críticos nos relatórios de Darrow foi menos de
um por cento e não conseguiu inocentar Bryce. Como foi destacado na época,
99% do Relatório da Comissão Bryce eram mentiras. A correspondência entre
os membros da comissão de Bryce sobreviveu ao “desaparecimento” dos
documentos; ela revela sérias dúvidas sobre os relatos de mutilação e estupro.

Essas sérias dúvidas nunca foram divulgadas na Inglaterra e nos EUA, da


mesma forma que os relatórios sobre brutalidade da Wellington House o foram.
Um dos secretários da comissão admitiu ter recebido inúmeros endereços
britânicos de mulheres belgas supostamente engravidadas por estupros
alemães, mas apesar de buscas intensivas não conseguiu localizar nenhuma

70
mulher da lista. Mesmo a história amplamente divulgada de um membro do
parlamento que abrigou duas mulheres grávidas acabou sendo revelada
fraudulenta. Parece que Bryce ignorou essa evidência negativa, assim como
Bush e Blair fariam depois milhares de vezes quando, em raras ocasiões, uns
poucos repórteres cumpriram sua missão e fizeram perguntas inconvenientes.

Lorde Bryce, o intelectual, deveria saber – e quase certamente sabia – que


lendas de assassinatos de bebês, estupro e amputação dos seios de mulheres
assassinadas eram fábulas-padrão antiquíssimas sobre “odiar o inimigo”, assim
como estupros em massa nos campos e praças públicas.

Mesmo um exame superficial das campanhas de Napoleão na Europa traz à


tona centenas desses tipos de “atrocidades”, das quais apenas uma pequena
fração se revelou real. Bryce, o historiador culto, o intelectual digno de
confiança reputado por sua honestidade, deveria ter rejeitado tais fabricações.
Ele certamente sabia que a grande maioria das “histórias sobre "atrocidades”
vinha da Wellington House. Ao invés de verificar sua origem e então descartá-
las como propaganda, Bryce as agrupou todas em um “relatório” que as
considerou geralmente factuais e depois lançou uma condenação ampla ao
exército e ao povo alemães. Isso nos lembra o Sr. G.W. Bush e sua
classificação geral de que toda a população de vários estados muçulmanos
pertencia a um “Eixo do Mal”.

Por que Bryce não descartou as fabricações e não se concentrou nas


execuções de civis pela Alemanha? Como já afirmamos, ele sabia que uma
grande parte dos “incidentes” eram produtos da Wellington House; e se ele
tivesse agido assim, teria aberto um assunto muito delicado sobre o amplo uso
da propaganda pelo governo britânico.

Houve uma razão importante para Bryce decidir abandonar um currículo


honroso e manchar sua reputação: Uma grande porcentagem do exército belga
em 1914/1915 era composta de “Home Guards” (guerrilheiros) que não usavam
uniformes a não ser uma insígnia pregada em suas camisas ou chapéus. Os
alemães, tentando desesperadamente vencer no Leste antes que o exército
invasor russo esmagasse suas linhas tenuemente defendidas no Leste, ficaram
furiosos como esses combatentes aparentemente civis, e não tiveram
misericórdia para com eles. A imprensa jamais noticiou que os alemães tinham
o direito de revidar o fogo dos civis ou mesmo de iniciá-lo, de acordo com as
leis de guerra constantes na Convenção de Genebra àquela época.

O fato é que em 1915 e até 1945, os “guerrilheiros” podiam ser legalmente


combatidos. Civis, mesmo com crachás presos em seus chapéus, não tinham
autoridade para atirar contra soldados de uniforme, nem tinham direito à
proteção. Sim, era isso que diziam as leis de guerra da Convenção de

71
Genebra, e Lorde Bryce e seus delegados sabiam disso. Nem esse importante
fato foi alardeado na Inglaterra e nos EUA da mesma forma que a propaganda
que conquistou com sucesso os corações e mentes do povo britânico e
americano. Alguns comandantes alemães com certeza perderam a cabeça e se
vingaram excessivamente contra cidades inteiras, como Dinant.

Mas uma defesa medíocre podia ser montada até para esses homens. No
entanto, a discussão sobre o queera permitido pela Convenção de Genebra
faria os leitores bocejarem. Eles queriam o que Bryce deu a eles – sangue e
concupiscência, estupro e horror perpetrados pelas “bestas” (“Boche”) alemãs
contra mulheres, criancinhas e “civis desarmados”. Queriam uma prova de que
o “Huno” alemão era um bárbaro, uma besta selvagem. E se o público não
fosse facilmente enganado, o esforço de guerra da Casa de Wellington e do
Governo Britânico teria ficado em maus lençóis.

Não há dúvida que o Relatório Bryce ajudou a Inglaterra a vencer a guerra.


Não há dúvida que ele influenciou a opinião pública americana e convenceu
milhões de americanos e outros povos neutros. Traduzido para 27 idiomas,
convenceu milhões de pessoas de que os alemães eram bestas medonhas em
forma humana. Ninguém, exceto uns poucos intrusos “tendenciosos” como Sir
Roger Casement e Clarence Darrow, jamais reprovou Lorde Bryce pelas
mentiras perversas que ele espalhou pelo mundo. Nenhum homem de bem
perdoaria Bryce por macular sua reputação.

Durante todo esse evento, a Wellington House permaneceu em segundo plano


– poucos sabiam de sua existência – para não falar de seu papel vital como
fábrica de propaganda, mas ela tinha feito um trabalho importante e teve uma
função decisiva em suporte à lavagem cerebral. Quanto a Bryce, foi para o
túmulo cheio de honras reais e acadêmicas: como um grande mentiroso sujo,
um homem que maculou sua reputação, com as mãos cheias de sangue, um
patife brilhante, um ladrão que roubou a verdade de um público que tinha o
direito de a conhecer e que conseguiu escapar da investigação, da exposição e
da condenação final que foi universalmente atribuída a Judas Iscariotes.

De uma perspectiva de cem anos, devemos ter uma visão muito mais dura
sobre esse homem. O Relatório Bryce tinha conexões óbvias com a decisão
britânica de manter o bloqueio da Alemanha por sete meses após o armistício
de 1918, causando a morte por inanição de aproximadamente 600.000
alemães idosos e muito jovens, tudo parte do plano para enfraquecer a
Alemanha para que ela nunca mais fosse uma “ameaça” aos “aliados”.

As mentiras da propaganda da Casa de Wellington sobre o exército alemão


foram, sem dúvida, a maior atrocidade da Primeira Guerra Mundial e fez com
que todos os alemães tivessem sede de vingança. Ao criar um ódio cego pela

72
Alemanha, Bryce começou a cultivar os carros blindados da Segunda Guerra
Mundial.

73
CAPÍTULO 20
A Magia Negra da Mentira bem Sucedida:
A Guerra do Golfo de 1991

Por esses antecedentes, o que vimos na Guerra do Golfo por volta de 1991 foi
assustador o bastante para nos obrigar a lembrar a origem da magia negra da
mentira bem contada praticada por Lorde Bryce e o tipo de mentiroso congênito
e deslavado que ele mostrou ser. Também nos lembra como a Wellington
House e depois Tavistock puseram seu timbre na lavagem cerebral como
instrumento de guerra. Esse foi um dos fatores determinantes que me levaram
a escrever este livro e a expor Tavistock e sua influência funesta e prejudicial.

Na Guerra do Golfo, o Departamento de Estado americano fechou todos os


meios de comunicação e nomeou seu próprio porta-voz que dava sua versão,
gritantemente inverídica dos eventos, através de transmissões de TV. Eu
apelidei o sujeito de “Pete Pentágono”, e ele falava alegremente sobre “dano
colateral”, uma nova frase de Tavistock que estava sendo testada pela primeira
vez. Levou muito tempo para o público entender seu significado – baixas
humanas, mortes humanas e destruição da propriedade.

Então o público teve uma oportunidade inesperada quando permitiram à CNN


que entrasse e informasse sobre o sucesso do míssil “Patriot” destruindo os
SCUDS iraquianos o que, posteriormente, se revelou outro exercício básico de
propaganda.

De acordo com a CNN, pelo menos um SCUD de ataque Israel era derrubado
todas as noites. Entretanto, durante a guerra, o World in Review, informou que
nem um único míssil SCUD tinha sido derrubado. Ninguém ousava informar
que um total de 15 SCUDs haviam atingido Tel Avive e outras partes de Israel.
O que prevalecia era desinformação e informação falsa. Só o WIR informou a
verdade, mas com uma tiragem tão pequena, isso não foi importante para a
propaganda. Então houve a gigantesca fraude perpetrada contra o povo
americano por uma das maiores empresas de Relações Públicas de
Washington, a Hilton and Knowles.

Aqui, mais uma vez, só o WIR revelou que o episódio piegas dos soldados
iraquianos arrancando recém-nascidos de incubadoras no Kuwait e os jogando
no chão, era uma grande falsidade. É interessante que assim como a Benton
and Bowles, a Hilton and Knowles tinha laços estreitos com o Instituto
Tavistock. As duas empresas eram agências importantes de “publicidade”.

74
A fabricação da Hilton and Knowles, narrada entre lágrimas por uma
“testemunha ocular” (que vem a ser a filha adolescente da família Al Sabah, do
embaixador do Kuwait em Washington) foi o que levou o Senado a violar a
Constituição dos Estados Unidos e “dar” a Bush pai a “permissão” para atacar
o Iraque, apesar do fato de não existir tal cláusula na Constituição americana.
Embora Bush pai pudesse dizer – “Bem, não sabia disso, não contratei Hilton
and Knowles”, ele sabia muito bem tudo sobre a proeza de propaganda
impingida ao povo americano. Ninguém vai jamais acreditar que ele não
reconheceu a filha adolescente do embaixador do Kuwait, que ele já tinha
encontrado várias vezes antes.

O embaixador do Kuwait pagou US$ 600.000 a Hilton and Knowles para que
armasse a elaborada fraude na frente do Senado, pela qual ele deveria ter sido
preso por mentir a uma comissão do Senado. O que foi muito irritante foi que a
filha também não foi punida por sua parte em contar sua experiência
comovente: “Eu vi os soldados iraquianos arrancarem os recém-nascidos de
suas incubadoras e jogá-los no chão”, ela gritou. A verdade é que Narita Al
Sabah não tinha nem chegado perto do Kuwait por anos, e certamente não
durante a guerra! Estava em Washington D.C. com seu pai na residência do
embaixador em Washington.

No entanto, essa criança mentirosa e seu pai não foram processados. É isso
que os especialistas em propaganda de Tavistock chamam de “nova versão
bem-sucedida de eventos”.

O testemunho de Narita Al Sabah tornou-se a peça central de uma maciça


campanha da mídia nos EUA, que ficou conhecida não só por ter mudado a
opinião do Senado, mas também por colocar o povo americano a favor da
guerra contra o Iraque.

Bush pai usou um velho artifício da propaganda ao dizer ao mundo que


Saddam Hussein tinha que ser tirado do Iraque para que o Oriente Médio
voltasse a ser seguro. (Lembrem-se que Wilson enviou tropas americanas para
morrer na França, para “tornar o mundo seguro para a democracia”). Bush
também tentou amedrontar o povo americano alegando que se os EUA não
parassem Hussein ele jogaria bombas nucleares sobre cidades americanas,
alegação que não tinha qualquer fundamento. Em outras palavras, era uma
mentira da propaganda. Bush pai começou então a vilanizar e demonizar o
presidente do Iraque para atender aos planos de seus amigos do cartel do
petróleo.

Poucas pessoas se lembravam das mentiras usadas por Wilson para levar os
EUA para a guerra na França, caso contrário teriam notado a incrível
semelhança com o que o Presidente Bush estava dizendo e com o que Lorde

75
Bryce disse a Wilson e o que Wilson disse ao povo americano para que lhe
desse apoio no esforço de envolver tropas americanas na Primeira Guerra
Mundial. Quando Hussein foi esquecido e as ameaças que supostamente
representava desapareceram, os novos bichos-papões passaram a ser Osama
bin Laden e a Al-Qaeda.

Woodrow Wilson usou propaganda sem rodeios quando disse ao relutante


povo americano que a guerra “tornaria o mundo seguro para a democracia”.
Bush usou o mesmo artifício.

O custo de tornar o mundo “seguro para a democracia” foi altíssimo. O


Professor William Langer calcula que foram 10 milhões de mortos e 20 milhões
de feridos durante a Primeira Guerra Mundial. Só a Rússia perdeu 9 milhões de
homens, ou assustadores 75% de seu exército. O custo total da guerra em
dólares foi estimado em US$ 180 bilhões aos quais devemos somar os custos
indiretos de US$ 151.612.500.000.

76
CAPÍTULO 21
O Memorial do Soldado e os Cemitérios da Primeira Guerra
Mundial

Em 2005, o custo da guerra de Bush contra o Iraque já chega a cerca de US$


420 bilhões e a família Bush ainda quer mais dinheiro para essa aventura de
mau agouro. E conhecendo o povo Americano e seus representantes
legislativos infelizes, incompetentes e inúteis, Bush conseguirá o que quer. O
custo em dólar da Primeira Guerra Mundial não leva em conta o pesar e o
sofrimento trazidos para a América por Wilson, o transgressor. Inserimos aqui
um artigo recente que dá um toque pessoal, pungente à terrível perda de vidas
desta guerra de pesadelo.

Há várias semanas atrás visitei, com minha família, o Museu Memorial


do Soldado no coração do centro de Saint Louis. Trata-se de uma
grande e imponente edificação, dedicada em 1936 pelo Presidente
Roosevelt como memorial aos 1075 cidadãos de Saint Louis que
morreram na Primeira Guerra Mundial.

O memorial é dolorosamente belo, cheio de mosaicos e mármores,


com pisos aterraçados e esculturas de granitos Bedford. É dominado
por um grande monumento de granito preto em seu centro, coberto
por fileiras e fileiras cuidadosamente dispostas de nomes dos mortos.
No dia em que visitamos este lugar impressionante e assombrado,
estava totalmente vazio. Embora vazio de visitantes estava cheio de
espíritos e vozes e rostos dos rapazes pálidos, de cabelos
despenteados em seus uniformes impecáveis, que saíram marchando
de Saint Louis, há 86 anos atrás, para lutar em uma guerra gloriosa lá
longe, numa terra longínqua, rapazes que nunca voltaram para casa.

A pungência disso se tornou ainda mais forte pelo fato que estamos
vivendo diariamente com as repercussões do conflito atual, a guerra
sangrenta e selvagem do Iraque. Todos os dias lemos sobre os
rapazes que nunca voltarão para casa. O que mais me chamou a
atenção, enquanto andava pelo memorial e museu, levando minha filha
recém-nascida nos braços, foi o fato de que ele se parecia com tantos
outros memoriais que visitei no meu país natal, a Escócia. Também se
parecia com os que tinha visto na França, Inglaterra, e no Canadá, e
na Nova Zelândia e se parecia exatamente com os memoriais de
quase todos os países tocados pela carnificina da Primeira Guerra
Mundial.

Em quase todos os países tocados pela carnificina da Primeira Guerra


Mundial, a chamada “Guerra para acabar com Todas as Guerras”,

77
homens acorriam para se alistar e iam para a guerra com grande
entusiasmo. Acreditavam que seria uma guerra curta, decisiva e
exitosa, travada pelas razões certas, e que seria gloriosa para os
vencedores. Acreditavam estar criando um mundo melhor.

Estavam errados. Cerca de 5.500 homens morreram todos os dias


durante quatro anos e meio durante a Primeira Guerra Mundial; isso
representa cerca de quatro homens por minuto, a cada minuto, durante
quatro anos e meio, até que 10 milhões estavam mortos. A Primeira
Guerra Mundial fez mais que destruir vidas; destruiu a confiança no
progresso, na prosperidade e na racionalidade dos seres humanos
civilizados, que tinham se tornado tão características do século
dezenove. A guerra destruiu muito da próxima geração que teria dado
liderança para a Europa....

E esta manhã, enquanto me sento com minha filhinha ao colo, leio


reportagens diárias sobre a escalada da violência no Iraque, com
homens ingleses, iraquianos e americanos continuando a morrer, o
Memorial do Soldado de Saint Louis – um memorial de uma guerra que
nunca deveria ter sido travada – me assombra, como os mortos
assombram o Memorial. Foi o pior de todos os desastres e essa guerra
que nunca deveria ter sido lutada me assombra.

Os cérebros neo-conservadores da Administração Norte-Americana


deveriam visitar locais como este e meditar longa e profundamente
sobre as lições de tais memoriais antes de embarcarem em uma
guerra no Oriente Médio que já matou um número desconhecido de
pessoas e que certamente matará muitos mais, direta ou
indiretamente...

(Escrito pelo Professor Doutor James Lachlan McLeod, Professor Associado de


História, Universidade de Evansville, Indiana, USA).

Minhas experiências são semelhantes as do prof. McLeod. Eu visitei os


campos de batalha de Verdun e Passchendale, onde ocorreu a maior parte da
carnificina que ele tão bem descreveu. Tentei imaginar 10 milhões de soldados
morrendo tão jovens, o terror e sofrimento por que passaram a pesar
inconsolável dos que ficaram para trás.

De pé na luz crepuscular em um dos muitos cemitérios da França, olhando as


milhares e milhares de precisas cruzes brancas marchando por todo o
cemitério, fui acometido pela raiva e inundado pelo pesar, de tal forma que juro
ter ouvido os gritos e gemidos de angústia dos mortos clamando por justiça,
jovens tão cruelmente ceifados em seu primor, e me pareceu ver seus rostos

78
refletidos nas nuvens acima. Foi uma experiência mística que jamais
esquecerei, semelhante à experiência de um oficial Britânico que visitou esses
campos de batalha em 1919:

Ontem visitei os campos de batalha dos últimos anos. O local era


quase irreconhecível. Em vez da selvageria do terreno destroçado
pelas bombas havia um jardim de flores e grama alta. O mais
fantástico de tudo foi o aparecimento de milhares de borboletas
brancas que revoavam por toda a parte. Era como se as almas dos
soldados mortos tivessem vindo para assombrar o local onde tantos
haviam caído. Era inquietante vê-las. E o silêncio! Tão parado que se
podia quase ouvir o bater das asas das borboletas.
(dos registros da I Guerra Mundial do Museu da Guerra de Londres).

Meu sentimento profundo de ultrage me deu a determinação de encontrar tudo


o que pudesse sobre essa terrível guerra que começou com o um ataque
maciço de propaganda, o flagelo do mundo moderno. Essa foi outra razão para
escrever este livro e expor o mal de Tavistok. Sir Roger Casement achava que
Lord Bryce devia ser enforcado por traição e eu acho que Wilson deveria ter
tido sorte igual, o que impediria Roosevelt e Churchill de mergulhar o mundo
em uma segunda rodada de carnificina. A propaganda prevaleceu e perdeu-se
o mundo ocidental civilizado.

O mundo que conhecíamos, o mundo criado pela civilização ocidental, não


existe mais. As predições sombrias de Spengler se mostram verdadeiras. No
lugar de nosso mundo ocidental civilizado logo veremos o edifício pavoroso do
novo Governo Unitário Socialista Comunista surgir da escuridão da longa noite
que se avizinha. Não pode haver dúvida que a Primeira Guerra Mundial foi
causada pela Grã-Bretanha e seu aliado, os Estados Unidos da América do
Norte, com o auxílio a da Wellington House. A guerra não poderia ter sido
montada sem as forças sombrias da Wellington House. O nome de Lord Grey o
principal artífice da guerra. Ficará na história como o de um político traiçoeiro e
desonesto.

Não há consenso sobre por que a Grã-Bretanha iniciou a Primeira Guerra


Mundial. Porém, em 1916, o Exército Alemão tinha derrotado os exércitos da
França e da Grã-Bretanha de forma decisiva. Wilson sofria enorme pressão
para enviar tropas americanas para a Europa e a Wellignton House lançou um
esforço maciço de propaganda contra o povo americano, ataque esse que no
entanto permaneceu ineficaz até a publicação do Relatório Bryce. Entender o
que se passa hoje no Iraque é impossível, a menos que tenhamos pleno
conhecimento da barragem de propaganda lançada contra os americano e
ingleses em 1913 e 1940.

79
Foi um dos capítulos mais sombrios e infames da história, com Wilson
afirmando mentiras como “guerra justa”, “uma guerra para acabar com todas as
guerras”, uma guerra “para tornar o mundo mais seguro para a democracia”.

Na realidade, tratava-se de uma guerra para tornar o comércio seguro,


sobretudo para a Grã-Bretanha, mas também para a França, então ameaçada
pela indústria alemã. Mas essas eram palavras para esconder a verdadeira
intenção de Wilson, insignificante nesse contexto, tal como se esperaria de um
político. O tipo de conversa fiada que se vê nas colunas sociais.

O discurso de Wilson de “tornar o mundo seguro para a democracia”, nada


mais era que bolas de gás coloridas. Ele se propunha a entrar na guerra do
lado dos Ingleses que estavam, naquele mesmo momento, fazendo tudo para
que não houvesse nenhuma democracia popular no Império. Os Ingleses
acabavam de eliminar brutalmente os Boers na África do Sul, em uma guerra
cruel que durou três anos. Se Wilson quisesse que o mundo fosse “seguro para
a democracia” deveria ter entrado nela do lado dos alemães contra a Inglaterra,
a agressora e instigadora da guerra.

Em vez de fazer “o mundo seguro para a democracia”, isso se tornou a maior


calamidade de todas as que fustigaram nações civilizadas que caíram vítimas
de políticos, mentirosos, imorais e corruptos e foram levadas a uma guerra que
foi corretamente chamada de “a Grande Guerra”. Claro que só foi “grande” em
tamanho e abrangência. Jamais entenderemos como os Estados Unidos se
tornou a “única grande potência”, se não confessarmos os pecados de Wilson
e do establishment inglês de 100 anos atrás.

Os Estados Unidos tem se imiscuído, continuamente, nos assuntos de outras


nações soberanas, apesar do aviso terrível de George Washington, sendo que
a primeira manifestação disso foi nossa entrada na Primeira Guerra Mundial e
na fracassada Liga das Nações. Wilson, fazendo pleno uso dos propagandistas
da Wellington House, e brandido slogans como uma espada, disse a um
Senado relutante que se não ratificassem a Liga das Nações isso “quebraria o
coração do mundo”.

Graças ao senador Cabot Lodge, um certo número de senadores americanos,


depois de reflexão isenta e de exame do tratado se recusaram a ratificá-lo,
pois descobriram que buscava matar a soberania dos Estados Unidos.
Usando e abusando de sua queda pela propaganda, Wilson tentou ganhar a
parada conclamando, em sua campanha de re-eleição por “um grande e solene
referendo pela aceitação do tratado”, porém, sem ter Lord Bryce para apoiá-lo,
perdeu e acabou eliminado.

80
Infelizmente não levou muito tempo para que os magos da propaganda
preparassem seu ressurgimento com as Nações Unidas, versão reformulada
da Liga das Nações. Truman (não o simples vendedor de chapéus do
Missouri, mas o Mestre Maçon Iluminista) traiu o povo americano permitindo
que esse edifício de um mundo único fosse erigido nos Estados Unidos, sendo
que Truman usou o legado de propaganda de Wilson para persuadir senadores
importantes a votar em suas mentiras.

O que Truman fez foi forçar a nação americana a firmar um pacto com o diabo
– o diabo do poder sobrepujando justiça e verdade, justiça sob a mira da
espingarda. Nós empregamos essa “justiça” na Segunda Guerra Mundial
através de bombardeios em massa de centros civis, sem consideração pela
perda de vidas e usamos bombas atômicas no Japão, embora a guerra já
houvesse terminado, dentro do princípio de “chocar e apavorar”, ecoado por
Rumsfeld na guerra inconstitucional contra o Iraque.

81
CAPÍTULO 22
A Paz não é Popular

A Segunda Guerra Mundial seguiu um padrão praticamente idêntico ao da


Primeira. Para concluir o tratado de paz com Hitler, Neville Chamberlain foi
imediatamente sujeito a uma poderosa barragem de propaganda dirigida pelo
Instituto Tavistok. Chamberlain tinha desafiado o Comitê dos 300 e apoiado um
recém-chegado, uma pessoa de fora das fileiras, que era visto como uma
ameaça ao socialismo mundial.

O mundo não soube a verdade sobre Chamberlain, que ele era um político
hábil que procurava evitar outra guerra, ou que tinha muita experiência e tinha
preparado um plano de paz exeqüível, o que, é claro, não agradava aos
abastados comerciantes que qual urubus sentavam-se nas cercas esperando
para rapinar a riqueza das nações e os corpos de seus filhos.

A vasta máquina de propaganda criada pelo Instituto Tavistock foi


imediatamente acionada contra Chamberlain após o anúncio de seu bem
sucedido plano de paz. Shakespeare disse que “o mal feito pelos homens
perdura após eles; o bem muitas vezes é enterrado com seus ossos.” O bem
feito por Chamberlain não era conveniente para os fomentadores da guerra e
estes o enterraram sob uma montanha de propaganda e de mentiras
rematadas.

Tais mentiras eram a obra de especialistas de propaganda empregados pelo


Instituto Tavistok, notadamente, Peter Howard, Michael Foot e Frank Owen.
Um desses homens. Sob o pseudônimo de “Cato”, difamou Chamberlain de tal
forma que o ódio que ligaram a seu nome perdura até hoje, julho de 2005. Tal é
o poder e o alcance da máquina de propaganda de Tavistock. Em anos mais
recentes, muito depois dos enganosos mestre da propaganda terem feito seu
serviço, o historiador e estudioso inglês, David Dutton, escreveu um livro,
Neville Chamberlain, no qual apresentou uma avaliação equilibrada do antigo
primeiro ministro.

Longe de ser o “bôbo” de Hitler e um “tolo”, Chamberlain demonstrou uma


considerável capacidade de negociação e foi um líder altamente competente
que luto valentemente para evitar uma outra guerra. Porém isso era contrário
aos interesses do Comitê dos 300. Churchill conseguiu sua “guerra deliciosa”,
mas por volta de 1942 os “Aliados” já tinham sido virtualmente expulsos do
continente europeu, com grande perda de homens. França, Bélgica, Holanda e
Dinamarca estavam ocupadas.

82
A Alemanha ofereceu termos generosos à Inglaterra, mas o fautor de guerra,
Churchill, rejeitou as aberturas de paz e voltou-se para seu velho burro de
trabalho, os Estados Unidos, para que providenciasse homens, dinheiro e
equipamentos para continuar a “guerra deliciosa”.

É com profundo pesar que pergunto ao povo americano: “Quando vão


aprender? Quando vão discernir entre propaganda e informação genuína?
Quando vão submeter as propostas de guerra ao teste constitucional?”

Wilson era um mentiroso consumado e tinha ódio da Constituição: sim, graças


a um imenso esforço de propaganda, organizado, executado e mantido pela
Wellington House, pode realizar sua missão, operando sob a bandeira do
patriotismo, que sobrepujou a vigorosa oposição à guerra.

Entre Wilson, Churchill e Roosevelt, um tremendo dano foi cometido contra a


civilização cristã ocidental. Mesmo assim, apesar disso, uma onda de
propagando continua a rolar sobre seus nomes, como para lavar o sangue dos
milhões de suas mãos. Em vez de serem vilipendiados, inúmeros monumentos
em sua homenagem podem ser vistos por toda a Europa, sendo que nos
Estados Unidos um imenso monumento multibilionário será construído em
honra a Franklin D. Roosevelt, cuja traição levou os japoneses a “darem o
primeiro tiro”, conforme registro do Stimtson Diaries.

Pearl Harbor abriu o caminho para o controle comunista da China, e


ultimamente, para uma Nova Ordem Mundial Comunista-Socialista, dentro do
Governo Único Mundial. Nossa única esperança em um vale de desesperança
é que essa obra possa ajudar a abrir os olhos do povo americano para que
possa decidir nunca mais se deixar enganar pela propaganda, embora, depois
do que se seguiu à tragédia de 9/11, esta pareça ser uma esperança vã.

Passamos, recentemente, pela experiência perturbadora de sermos


empurrados para guerras desnecessárias da Sérvia, Afeganistão e Iraque por
meio de ferramentas ampliadas de propaganda manejadas pelos especialistas
de Tavistock, as mesmas que foram usadas para denegrir o Kaiser e
Chamberlain. O presidente Milosevic foi demonizado, vilipendiado, diminuído e
finalmente escorraçado do poder. O Presidente Milosevic foi ilegalmente preso
e ilegalmente transportado para a Holanda para ser “julgado” por um tribunal
canguru que vem tentando há quase quatro anos condená-lo por “crimes de
guerra”.

George Bush filho se recusou a dar tempo para que os mediadores


trabalhassem no Iraque porque sabia que isso impediria a guerra. Eles se
recusou a dar aos inspetores de armamentos das Nações Unidas tempo para
terminarem seu trabalho, declarando, em vez disso, com toda a má intenção de

83
todos os propagandistas, que o mundo não podia esperar dez dias a mais
devido ao “perigo iminente” que as “Armas de Destruição em Massa”
representavam nas mãos do “ditador Iraquiano” (O açougueiro de Bagdá).

Assim, mais uma vez, o povo dos Estados Unidos foi levado junto com a
correnteza das mentiras deslavadas, disseminadas pelos propagandistas do
Instituto Tavistock e ecoadas pala mídia americana. Sobretudo pelo principal
órgão de propaganda dos Estados Unidos, o canal de Notícias Fox.

Sob um certo aspecto, desta vez os americanos foram mais felizes. Não foi
preciso esperar que 100 anos se passassem para descobrir verdade: não
havia “Armas de Destruição em Massa”, nenhuma “fábrica química ou
bacteriológica”, nenhum foguete de longo alcance para criar uma “nuvem em
cogumelo sobre Boston” (cortesia da apologista da propaganda de Tavistock e
da lavagem cerebral, sra. Rice, do Sr. Bush e de seu parceiro no crime o
Primeiro- Ministro Britânico Blair.

Porém, apesar de serem apanhados numa teia de mentiras, todos os acima


mencionados continuam em seus cargos. Não foram despedidos pelas
inúmeras mentiras que juraram ser verdade, e das quais nem se deram ao
trabalho de tentar se safar, dando de ombros às críticas com o auxílio de
mestres do engodo (mentirosos polidos) como Karl Rove e Alasteir Campbell
Esperemos que a causa da justiça seja servida e que os responsáveis pela
tragédia dos bombardeios da Sérvia e do Afeganistão e pelas invasões sem
motivo do Iraque sejam levados a Corte Internacional de Justiça para
responder pelos seus crimes.

As vozes dos mortos clamam dos campos de batalha da Europa, do Pacífico,


da Sérvia, do Afeganistão e do Iraque, lamentando terem morrido porque a
“lavagem cerebral” triunfou e a propaganda, o flagelo do mundo moderno,
prevaleceu, se desenrolando em volutas a partir do Instituto Tavistock, como
um miasma fétido que sai de um pântano úmido e repugnante envolvendo o
mundo e o impedindo de ver a verdade.

84
CAPÍTULO 23
Instituto Tavistock:
Controle da Inglaterra sobre os Estados Unidos

O Instituto Tavistock de Relações Humanas está situado em Londres, e nos


terrenos da Universidade de Sussex, Sussex, Inglaterra, onde estão
localizados quase todos os seus centros de pesquisa. Tavistock é tão
importante hoje quanto era quando revelei sua existência pela primeira vez no
início de 1969. Fui acusado de fazer parte de Tavistock porque trabalhei muito
próximo às instalações de Tavistock em Sussex, e conheço bem sua história.

Quase todas as atividades mais recentes de Tavistock tiveram e ainda têm


grande influência sobre o estilo de vida dos Estados Unidos e sobre nossas
instituições políticas. Acredita-se que Tavistock esteja por trás da publicidade
pró-aborto, da proliferação de drogas, do ataque a nossas tradições familiares
e do ataque feroz à Constituição, de nossa má condução da política externa e
de nosso sistema econômico, programado para fracassar.

Além de John Rawlings Reese, ninguém em Tavistock faz tanta diferença na


moldagem da política internacional e dos eventos mundiais quanto Edward
Bernays (sobrinho em segundo grau de Sigmund Freud) e Kurt Lewin.

Deve-se incluir um “terceiro homem” aqui, embora ele nunca tenha feito parte
do corpo docente de Tavistock; estamos falando de Willi Munzenberg cujos
métodos e aplicações de propaganda, tão cruciais para a era moderna de
comunicação em massa, deram-lhe o título de “o maior propagandista do
mundo”. Sem dúvida o homem mais brilhante de sua era (começou seu
trabalho antes da Primeira Guerra Mundial), Munzenberg foi responsável por
organizar os bolchevistas depois que eles derrubaram a Dinastia Romanov.

Munzenberg formatou definitivamente as idéias e métodos postos em prática


por Bernays e Lewin. Suas façanhas legendárias ao lidar com Leon Tepper o
Kappelmeister da Rot Kappell (Maestro da organização de espionagem
“Orquestra Vermelha”) fizeram de Munzenberg o mestre da espionagem para
todas as agências de inteligência existentes. Tepper foi treinado por
Munzenberg e nunca foi preso. Tepper conseguiu obter todos os segredos da
Inglaterra e dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Não havia
praticamente nenhum plano secreto lançado pelos “aliados” que já não fosse
do conhecimento de Tepper, que passava as informações para a KGB e para o
GRU em Moscou.

85
Em seu campo, Bernays era igualmente brilhante, mas eu suspeito que a
maioria de suas idéias veio de seu famoso tio Sigmund. Quanto às suas idéias
sobre propaganda, não há dúvida que ele as “pediu emprestadas” a
Munzenberg e isso se reflete no clássico de Bernays Propaganda, publicado
em 1928. O livro defende a tese de que é totalmente correto e um direito
natural dos governos organizar a opinião pública para se adequar às políticas
oficiais. Voltaremos a esse assunto mais tarde.

Munzenberg foi audacioso o suficiente para por em prática seus dogmas


básicos sobre propaganda muito antes de Bernays ou Joseph Goebbels,
Ministro Nacional para Esclarecimento Público da Alemanha (como o Ministério
da Propaganda era chamado).

O especialista em propaganda do Partido Nazista admirava demais o trabalho


de Munzenberg e baseou muito seu próprio programa de propaganda nos
métodos de Munzenberg. Goebbels sempre teve o cuidado de considerar
Munzenberg o “pai” da propaganda, embora muito pouco se soubesse sobre
ele.

Goebbels havia feito um estudo particular sobre como Munzenberg usou seu
domínio das ciências da propaganda quando foi escolhido por Lênin para
neutralizar a aterrorizante publicidade gerada em 1921, quando 25 milhões de
camponeses na região do Volga morreram de inanição. Então começaram a
dizer que o alemão de nascimento Munzenberg tinha se tornado o queridinho
dos bolchevistas. Citando um texto recente:

Munzenberg, que na época havia voltado a Berlin onde foi eleito mais
tarde para o Reichstag como deputado comunista, foi encarregado de
criar uma falsa organização ‘beneficente’, o Comitê Internacional para
a Organização de Auxílio aos Trabalhadores, contra a fome na União
Soviética, cujo objetivo era fingir para o mundo que alívio humanitário
estava vindo de uma fonte diferente da Organização Americana de
Mitigação de Herbert Hoover. Nisso, Munzenberg teve um sucesso
estrondoso.

Munzenberg chamou a atenção da diretoria da antiga Wellington House que,


em 1921, mudou seu nome para Instituto Tavistock de Relações Humanas sob
direção do General-de-Divisão John Rawlings Reese, ex-membro da Escola do
Chefia de Guerra Psicológica do Exército Britânico (British Army Psychological
Warfare Bureau School).

Não será surpresa para os leitores que acompanharam meu trabalho saber que
muitas das técnicas aperfeiçoadas por Munzenberg foram adotadas mais tarde
por Bernays e seus colegas Kurt Lewin, Eric Trist, Dorwin Cartwright, H.V.

86
Dicks e W.R. Bion em Tavistock, que depois ensinaram os métodos para a
Agência Central de Inteligência (CIA).

Munzenberg não foi o único comunista a influenciar profundamente eventos


nos Estados Unidos. Acredito que Tavistock ajudou na preparação do
“documento sobre o aborto”, que foi subsequentemente apresentado à
Suprema Corte em 1973 como um trabalho original, quando de fato era
meramente uma cópia do que Madame Kollontei, fundadora do movimento de
“liberação da mulher” e proponente do “amor livre” na URSS, havia escrito.
Comissária bolchevista influente, seu livro é uma diatribe contra a santidade do
casamento e a família como a mais importante unidade social dos países
cristãos. Kollontei certamente tirou seu “feminismo” diretamente das paginas do
Manifesto Comunista de 1848.

George Orwell, agente do serviço secreto M16 e autor do famoso livro 1984,
estudou o trabalho de Munzenberg em grande detalhe. Na verdade, sua frase
mais conhecida foi baseada no que Munzenberg disse ser a base da
propaganda: “A linguagem política é desenhada para fazer mentiras parecerem
verdades incontestáveis e o assassinato parecer respeitável, e para dar
aparência de solidez a vento puro”.

Em sua reprodução alemã, Munzenberg disse: “Todas as notícias são mentiras


e toda propaganda é disfarçada de notícia”.

É importante conhecer Munzenberg porque isso nos ajuda a entender como os


políticos operam e como forças secretas controlam o acesso às informações, e
como a opinião pública é formatada e moldada. Com certeza Bernays seguiu o
mestre e nunca se afastou de sua metodologia.

Sem saber dessas coisas, jamais poderemos entender como o Presidente


George Bush consegue fazer as coisas que faz e não precisa sofrer as
conseqüências. Isso certamente me permitiu traçar as origens dos assim-
chamados “Neo-Conservadores” que baseiam suas políticas diretamente em
seu fundador, Irving Kristol, que admite ter sido um discípulo declarado de Leon
Trotsky.

Tavistock ainda é a mãe de todos os centros de pesquisa relacionados a


modificações comportamentais, formação de opinião e modelagem de eventos
políticos. O que Tavistock fez foi criar um “buraco negro de vergonha no século
XX”. Sua tarefa teria sido muito mais difícil não fosse pela prostituição da mídia.

87
Lord Northcliffe, chefe da antecessora de Tavistock, a Casa de Wellington, foi
um mandachuva da mídia e houve uma época em foi tão longe a ponto de
despachar milhares de cópias de seu Daily Mail para a França todas as
semanas e depois enviá-las por uma frota de caminhões para as tropas
inglesas na linha de frente, “para ganhar seus corações e mentes em apoio à
guerra”. (Primeira Guerra Mundial)

Principalmente aqui nos Estados Unidos, o Instituto Tavistock praticamente


assumiu o Instituto Massachusetts de Tecnologia (MIT), a Pesquisa Stanford, o
Instituto Esalen, a Faculdade de Economia Wharton, o Instituto Hudson, o
Kisssinger Associados, a Universidade Duke e muitas outras instituições que
considerávamos totalmente americanas.

A Empresa Rand de Pesquisa e Desenvolvimento, sob a tutela de Tavistock,


teve uma profunda influência em várias instituições e segmentos de nossa
sociedade. Como uma das principais instituições de pesquisa controladas por
Tavistock, a Rand opera nosso programa de Míssil Balístico Intercontinental
(ICBM), faz análises para os fazedores de política externa norte-americanos,
faz recomendações sobre políticas nucleares e faz centenas de projetos para a
CIA no campo do controle mental.

Entre os clientes da Rand estão a AT&T, o Banco Chase Manhattan, a Força


Aérea norte-americana e o Departamento de Energia dos EUA. A B.M. Rand é
uma das principais instituições do mundo controladas por Tavistock,
trabalhando com lavagem cerebral em todos os níveis, inclusive governo,
forças armadas e organizações religiosas. Desmond Tutu, da Igreja Anglicana,
foi um dos projetos da Rand.

Vejamos um outro exemplo: a Universidade de Georgetown, talvez uma das


maiores instituições de ensino superior dos Estados Unidos. A partir de 1938,
toda a estrutura de Georgetown foi transferida para Tavistock – todos os seus
formatos e programas de aprendizado foram alterados para se adequar a uma
planta desenhada pela “equipe de truste cerebral” de Tavistock.

Isso foi muito importante para as políticas norte-americanas, principalmente na


área de relações de política externa. Sem exceção, todos os funcionários de
campo do Departamento de Estado dos Estados Unidos são treinados em
Georgetown. Alguns dos nomes mais conhecidos formados por Georgetown
(Tavistock) são Richard Armitage e Henry Kissinger. Exatamente quanto dano
esses dois membros do Exército Invisível de John Rawlings Reese causaram
para o bem-estar de nosso país terá que ser revelado em uma outra época.
Existem grandes evidências de aumento de ingerência de Tavistock em nossas
agências de inteligência. Quando pensamos em inteligência nos Estados

88
Unidos, em geral pensamos na CIA ou na Divisão Cinco do FBI. Mas existem
muitas outras agências de inteligência recebendo instruções de Tavistock.

São elas: Agência de Inteligência do Departamento de Defesa (DIA), Agência


Nacional de Reconhecimento (NRO), Agência de Inteligência Naval (ONI),
Serviço de Inteligência do Tesouro (TIS), Serviço de Inteligência do
Departamento de Estado, Agência de Controle de Drogas (DEA) e pelo menos
mais dez outros importantes serviços.

Como e quando Tavistock começou sua carreira? Como disse em meus


trabalhos de 1969 e 1983, quando pensamos em Tavistock, automaticamente
pensamos em seu fundador, o major do exército britânico John Rawlings
Reese. Até 1969 havia muito pouca gente na Inglaterra, fora dos círculos de
inteligência, que sabia da existência de Tavistock, muito menos do que estava
sendo feito em suas instalações em Londres e Sussex. Tavistock prestava
serviços de natureza sinistra para aquelas pessoas que encontramos em
qualquer cidade do mundo; pessoas que têm os membros do governo e os
departamentos de polícia na palma de suas mãos.

Isso também acontece em todas as principais cidades americanas, onde os


membros Illuminati da Maçonaria usam seus poderes secretos de controle para
passar por cima da Declaração de Direitos, intimidando e brutalizando cidadãos
inocentes a seu bel prazer. Onde estão os estadistas que um dia fizeram deste
um grande país? O que temos em seu lugar são legisladores que não impõem
as leis que fazem, e que têm pavor de corrigir os erros óbvios que abundam em
todas as mãos, amedrontados porque se forem fiéis a seu juramento poderão
se ver sem emprego, ou mesmo mortos, assim como aconteceu com o
deputado Louis T. Mc Fadden.

São também legisladores que não têm a mais pálida idéia do que seja a
Constituição, e não parecem se incomodar com isso. Aprovam “leis” que nunca
testaram com relação à sua constitucionalidade. De qualquer forma, a maioria
dos legisladores nem sabe como fazer isso.

Como resultado, o que prevalece em Washington é a anarquia. Pode muito


bem ser chocante para os candidatos à Câmara e ao Senado, saber que todos
deles são meticulosamente estudados e perfilados pelos cientistas de
modificações comportamentais de Tavistock ou de uma ou mais de suas
afiliadas nos EUA. Qualquer candidato aberto a sugestões e fácil de ser
controlado passa a ser maciçamente apoiado por eles.

Basta dizer que o Congresso está permeado de um sentimento inconstitucional


de ausência de lei, que é a razão pela qual somos insultados por medidas

89
como a lei “Brady” e a lei Feinstein de “armas de ataque”, e a lei de Segurança
da Terra Natal.

“Armas de Ataque”, “Lei de Segurança da Terra Natal” de 2003, e a “Lei


Patriótica” não aparecem em nenhum lugar da Constituição e todas são,
portanto, uma proibição. A “lei” de Feinstein, de maneira suspeita, parece-se
muito com o trabalho do Instituto Tavistock. Sendo a Constituição a lei suprema
do país, todas as leis de “controle de armas” ficam sem efeito. Armas são
propriedade privada. As armas não são controladas pelo Comércio
Interestadual. Qualquer cidadão americano no gozo de suas faculdades
mentais, maior de idade e que não seja um marginal tem o direito de ter e
portar armas em qualquer quantidade e em qualquer lugar.

Isso foi dito pelo grande St. George Tucker que declarou:

O Congresso dos Estados Unidos não tem poder para reger ou interferir
com problemas domésticos de qualquer estado. Compete a eles (os estados)
estabelecer todas as regras relativas ao direito de propriedade. Nem a
Constituição permitirá qualquer proibição de armas ao povo ou a fabricação
pacífica delas para qualquer objetivo e em qualquer número que se considere
adequado para a ocasião.
Comentários sobre a Constituição, de Blackstone; página 315.

Qualquer candidato que não for fácil de controlar ou que não se encaixe nos
perfis de Tavistock é eliminado. Nesse sentido, a imprensa e a mídia eletrônica
– sob a direção de Tavistock ou de uma de suas afiliadas, têm uma função-
chave. Alertar o eleitor, alertar o público. Nosso processo eleitoral se tornou
uma farsa, graças ao trabalho de Tavistock para controlar os pensamentos e
idéias do povo desta nação por meio de “condicionamento direcional interior” e
de “penetração de longa distância”, dos quais a ciência de controle mental da
pesquisa de opinião é parte integrante. Tavistock serve à Nobreza Negra em
todos os seus elementos, trabalhando para nos roubar a vitória da Revolução
Americana de 1776. Se o leitor não conhece a Nobreza Negra, vale dizer que
esse termo não se refere ao povo negro. Refere-se a um grupo de dinastias
extremamente ricas, cuja história remonta a mais de oitocentos anos, e que
forma a espinha dorsal do Comitê dos 300. A maioria deles também faz parte
dos Illuminati.

No front internacional, assim como em áreas de instituições americanas onde a


política externa é decidida, Tavistock traça o perfil psicológico em todos os
níveis de governo, além de se intrometer na vida privada em escala realmente
grande.

90
Tavistock desenvolveu perfis e programas para o Clube de Roma, a Fundação
Cini, o fundo alemão Marshall, a Fundação Rockefeller, o Bildersberg, o CFR e
a Comissão Trilateral, a Fundação Ditchley, o Banco de Acordos
Internacionais, o I.M.F., as Nações Unidas e o Banco Mundial, Microsoft,
Citibank, a Bolsa de Valores de Nova Iorque e assim por diante. Isto não é,
absolutamente, a lista completa de instituições nas mãos dos planejadores de
Tavistock.

A obstrução à propaganda que precedeu a Guerra do Golfo de Bush em 1991


foi baseada em um perfil psicológico de grandes grupos populacionais nos
Estados Unidos, preparado por Tavistock. Os resultados foram entregues aos
formadores de opinião, também conhecidos como “agências de publicidade” na
Avenida Madison. A mesma tática foi usada para preparar a segunda guerra
contra o Iraque em 2002. Essa propaganda foi tão eficaz que em duas
semanas pessoas que nem sabiam onde ficava o Iraque no mapa, muito
menos onde estavam os seus líderes, começaram a gritar e a clamar pela
guerra contra “um ditador que ameaça os interesses americanos”.

Assustador? Sim, mas infelizmente 100% verdade! As próprias palavras “crise


do Golfo” foram criadas pelo Instituto Tavistock para arrebanhar o máximo de
apoio para a guerra de Bush em favor de uma empresa com 300 navios e
membro do Comitê dos 300 – a British Petroleum (BP).

Hoje conhecemos – pelo menos alguns de nós conhecem – o tamanho da


atuação de Tavistock quando o assunto é formar opinião pública com base em
confusão, mentiras, dissimulação, má interpretação e fraude declarada. Não há
nenhuma outra instituição no mundo que possa chegar aos pés do Instituto
Tavistock de Relações Humanas.

Citando meu relatório atualizado de 1984: Poucas instituições e editoras


acompanham as mudanças que estão ocorrendo. A última edição da ‘Esquire
Magazine’ traz um artigo intitulado ‘Descobrindo a América’.

A Esquire não mencionou Tavistock pelo nome, mas foi isso que disse:

Durante a revolução social (frase muito importante) dos anos 1970, a maioria
dos rituais e interações pessoais e a vida institucional foram radicalmente
alteradas. Naturalmente, essas mudanças afetaram a forma como vemos o
futuro... A base econômica dos Estados Unidos está mudando e novos serviços
e produtos estão sendo oferecidos.

O artigo então prossegue afirmando que nossas vidas profissionais, nosso


período de laser, nossos sistemas educacionais estão sendo alterados, e o

91
mais importante, o raciocínio de nossas crianças está sendo alterado. O autor
do artigo da Esquire conclui:
Os Estados Unidos foram transformados assim como a direção que adotarão
no futuro... Ocasionalmente, nossa nova seção Americana (prometida para
edições futuras da Esquire), não parecerá tão nova, porque a maioria dos
novos raciocínios já permeia a vida americana, mas até agora isso passou
desapercebido.

Eu não poderia dar uma descrição melhor da falácia “o tempo muda as coisas”.
Basta voltar à época em que esse artigo foi escrito para ver as assustadoras
mudanças que foram impostas ao povo americano.

Nada muda por si; todas as mudanças são orquestradas, seja secretamente ou
publicamente. Embora a Esquire não tenha dito quem era responsável pelas
mudanças – na maioria mudanças indesejáveis a que Nós, Povo, tentamos
resistir (as letras maiúsculas são intencionais).

A Esquire não está só nessa contenda. Milhões de americanos vivem na total


ignorância sobre as forças moldando seu futuro. Não sabem que os Estados
Unidos estão sendo completamente “condicionados” pelo “método de
penetração direcional interior de longo prazo” de Tavistock.

A pior parte disso é que esses milhões, devido ao condicionamento de


Tavistock (fazendo com que os americanos pensem da forma que Tavistock
quer que pensem), já não parecem se preocupar. Foram “Condicionados
Interiormente” através de “Penetração de Longo Prazo” – o plano mestre de
controle de Tavistock para fazer a lavagem cerebral da nação, que reduziu o
povo americano a um estado de “neurose de guerra” permanente.

Como veremos, existem boas razões para essa apatia e ignorância. As


mudanças indesejáveis e impostas a que fomos sujeitos com nação, foram o
resultado do trabalho de vários mestres teóricos e técnicos que se uniram a
John Rawlings Reese no Instituto Tavistock.

92
CAPÍTULO 25
Ataque de Tavistock aos Estados Unidos

Um dos principais membros da equipe de Tavistock foi Dr. Kurt Lewin. Nascido
na Alemanha, foi obrigado a fugir quando seus experimentos de controle da
população foram descobertos pelo governo alemão. Reese já conhecia bem
Lewin – os dois haviam cooperado extensamente em experimentos de
pesquisas de opinião e em experimentos semelhantes de moldagem de
opinião. Diz-se que Dr. Goebbels adotou entusiasticamente os métodos de
Tavistock.

Lewin voou para Londres onde se juntou a Reese em Tavistock e recebeu sua
primeira importante tarefa: fazer a propaganda da entrada dos Estados Unidos
na Segunda Guerra Mundial, lançando uma blitz da mídia contra a Alemanha
tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. Ele foi admiravelmente bem-
sucedido no que resultou na maior campanha de propaganda da história, uma
que levou o povo americano a um frenesi de ódio contra a Alemanha e, mais
tarde, contra o Japão.

Essa blitz acabou custando a vida de centenas de milhares de soldados


americanos e despejou bilhões de dólares nos cofres de Wall Street e dos
bancos internacionais e nos braços dos comerciantes.

Nossas perdas em vidas e tesouros nacionais jamais serão recuperadas.

Imediatamente antes do ataque ao Iraque, os Estados Unidos foram


submetidos a uma onda de propaganda só levemente menor do que aquela
desenvolvida para jogar os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.

Uma análise cuidadosa de palavras-chave e frases desenvolvidas por Lewin


para uso na Segunda Guerra Mundial mostrou que em 93,6% de todos os
casos examinados essas palavras e frases-gatilho eram iguais às usadas na
Guerra da Coréia, na Guerra do Vietnam e na Guerra do Golfo. Na era da
Guerra do Vietnam, as pesquisas com a metodologia de Tavistock eram
usadas com efeitos devastadores contra o povo americano. Durante a Guerra
do Golfo, um exemplo dos métodos de Tavistock foi a maneira pela qual o
Departamento de Estado se referia constantemente ao pessoal de sua
embaixada no Kuwait como “reféns”, embora nenhum tenha sido jamais preso.
Na verdade, todos eles estavam livres para sair a qualquer tempo, mas
Washington ordenou que ficassem no Kuwait para que se pudesse fazer
propaganda usando a situação.

93
Essencialmente, os reféns eram reféns do Departamento de Estado! Incapazes
de incitar o Presidente Hussein a dar os primeiros tiros, teriam que montar uma
“situação maquinada” como a de Pearl Harbor. O nome April Glaspie será
associado para sempre a traição e infâmia.

O que se seguiu foi um elaborado roubo de milhões de barris do petróleo


iraquiano pelo Kuwait. Quando o Presidente Hussein protestou e ameaçou
invadir o Kuwait, este recebeu o “vá em frente” da embaixadora dos EUA em
Bagdá April Glaspie, para atacar o Kuwait e por um fim a uma situação que
estava custando ao povo iraquiano bilhões de dólares. Mas quando o ataque
foi montado, Bush pai não perdeu tempo em mandar os militares americanos
para ajudar o Kuwait.

O Presidente Bush acelerou seu apoio contra o Iraque usando a falsa alegação
dos “reféns”. Foi aqui que o Instituto Tavistock falhou: embora conseguisse
convencer a maioria dos americanos que nossas políticas para o Oriente Médio
estavam certas, Tavistock não conseguiu controlar a Síria, Irã, Iraque, Argélia e
Arábia Saudita mesmo depois da maior campanha da história contra eles.

É nesse ponto que o plano diabólico de Tavistock de tirar o petróleo das


nações árabes começa a desmontar. Os dias em que o M16 podia despachar
“arabistas” como Philby e o Capitão Hill para minar os estados muçulmanos, já
estavam longe.

Os países árabes aprenderam com seus erros e hoje confiam no governo


britânico muito menos do que o faziam no início da Primeira Guerra Mundial. A
ditadura de Mubarak no Egito está tendo problemas.

Os fundamentalistas muçulmanos tentam tornar o turismo perigoso e o Egito


baseia-se em moeda forte estrangeira para não naufragar, além do presente de
US$ 3 bilhões anuais dos contribuintes americanos. Da mesma forma, a Síria
não vai apoiar as políticas norte-americanas em favor de Israel contra a
Palestina por muito mais tempo. Tanto a Síria quanto o Irã foram fortemente
armados pela Rússia com armamentos ultramodernos.

Em casa, bilhões de dólares foram despejados nos cofres de Tavistock pelo


governo norte-americano; entre os beneficiários desses bilhões de dólares
estão os Laboratórios de Treinamento Nacional, a Clínica Psicológica de
Harvard, a Escola Wharton, o Instituto Hoover de Stanford, Rand, MIT, o
Instituto Nacional de Saúde Mental, a Universidade de Georgetown, o Instituto
Esalen, o Centro de Estudos Avançados em Ciências Comportamentais, o
Instituto de Pesquisas Sociais de Michigan e muitos outros “centros de idéias”
e instituições de ensino superior.

94
A tarefa de criar essas afiliadas nos Estados Unidos e no mundo foi dada a
Kurt Lewin, que já conhecemos, mas cujo nome provavelmente não era
conhecido por mais de 100 pessoas antes que surgisse minha história sobre
Tavistock. No entanto, esse homem e John Rawlings Reese fizeram mais para
prejudicar as instituições sobre as quais se baseia a república americana do
que qualquer Hitler ou Stalin poderiam ter feito. A maneira pela qual Tavistock
rasgou a trama de nosso tecido social que mantém a nação unida é uma
narrativa arrepiante e assustadora do sucesso da lavagem cerebral em massa
através das pesquisas de opinião.

Por que as técnicas Tavistock de Reese funcionam tão bem na prática? Reese
aperfeiçoou seus experimentos de lavagem cerebral em massa através de
testes de estresse, ou choques psicológicos, também conhecidos como
eventos estressantes.

A teoria de Reese, agora amplamente provada, era que se populações inteiras


pudessem ser submetidas ao teste de estresse então seria possível, pela
primeira vez, descobrir com antecedência quais seriam as respostas em massa
da população a determinados eventos estressantes.

De maneira bem explícita, essa técnica é a alma da criação de opinião pública


desejada através de pesquisas de opinião, que foram usadas, com efeito
devastador, para proteger a administração Clinton dos escândalos que
rondavam a Casa Branca, e que agora protegem Bush filho de ser tirado da
Casa Branca.

95
CAPÍTULO 26
Como Políticos, Atores e Cantores Medíocres são “Inflados”

Essa técnica envolve o “perfilamento” e pode ser aplicado a indivíduos,


pequenos ou grandes grupos de pessoas, grupo enorme de pessoas e/ou
empresas de todos os portes. Eles são então “inflados” para se tornar “astros”.

Ainda por volta de seus vinte anos em Arkansas, William Clinton foi perfilado
para ser aceito no programa de bolsa de estudos de Rhodes. Seu progresso foi
acompanhado durante toda sua carreira, principalmente durante o período da
Guerra do Vietnam. Então, depois de ser aprovado, Clinton foi “treinado” para a
Casa Branca e a partir daí “inflado” constantemente. É claro que sua conexão
com os Illuminati o ajudou muito.

Toda a operação estava sob controle dos lavadores cerebrais do Instituto


Tavistock. É assim que as coisas funcionam. Assim também são forjados os
instrumentos para literalmente criar candidatos, principalmente aqueles
considerados adequados para cargos públicos; candidatos em quem sempre
se pode confiar para fazer a coisa “certa”. O Congresso está cheio deles.
Gingrich foi um típico “produto Tavistock” de sucesso até que sua conduta veio
a público. Trent Lott, Dick Cheney, Charles Schumer, Barney Frank, Tom
DeLay, Denns Harster, Dr. Frist, e assim por diante, são outros exemplos dos
“graduados” por Tavistock. A mesma técnica é aplicada a atores, cantores,
músicos e apresentadores.

Usam propaganda pesada para convencer a população de que a indesejada


“turbulência ambiental e social” é resultado do tempo de mudanças em que
vivemos quando na verdade, como agora sabemos, são programas
desenhados pelos cientistas da Nova Ciência (programas de estresse) para
criar artificialmente “turbulências ambientais e sociais” e depois divulgar os
resultados como vindos de condições naturais, mais conhecidas como “tempo
de mudanças”.

Os cientistas da Nova Ciência de Tavistock confiavam que pessoas ou grupos-


alvo não aplicariam o princípio de que “para todo efeito precisa haver uma
causa” – e estavam certos. Por exemplo, aceitamos docilmente os “Beatles” e
sua “música inédita” porque nos contaram que todas as letras são de autoria do
grupo.

Na verdade, o graduado por Tavistock Theo Adorno, cuja dissonância de 12


tons foi cientificamente entoada para criar “turbulências ambientais e sociais”

96
em massa por todos os Estados Unidos, foi quem escreveu as músicas e as
letras. Nenhum dos Beatles sabia ler partituras. No entanto, eles foram
“inflados” sem cessar, dia e noite, até que tudo sobre eles, inclusive mentiras,
fosse aceito como verdade.

Tavistock cansou de provar que quando um grande grupo é perfilado com


sucesso, pode ser submetido a “condicionamento direcional interior” em quase
todos os aspectos da vida social e política.

Parte integrante dos experimentos de controle mental em massa nos EUA, que
já ocorrem desde 1946, a pesquisa de opinião é de longe uma das tarefas mais
bem-sucedidas. Os Estados Unidos foram manipulados em todas as direções e
nunca souberam disso.

Para provar o sucesso de suas técnicas, Reese fez com que Tavistock testasse
um grande grupo de pessoas sobre um assunto relacionado com conspiração.
O resultado foi que 97,6% dos pesquisados rejeitaram incondicionalmente a
idéia de que houvesse uma conspiração geral. Qual seria então o índice para
que nosso povo acreditasse que tem estado sob ataque direto de Tavistock nos
últimos 56 anos?

Temos apresentadores de talk shows radiofônicos, com Rush Limbaugh, que


não cansam de dizer a seus ouvintes que não existe conspiração. Quantas
pessoas acreditam que nos últimos 56 anos Tavistock tem enviado um exército
invisível de tropas de choque para todos os povoados, vilas, cidades e
metrópoles do país? A tarefa do exército invisível é se infiltrar, manipular e
modificar o comportamento social através de “condicionamento direcional
interior”.

O “exército invisível” de Reese é composto de verdadeiros profissionais que


conhecem seu trabalho e são dedicados à tarefa que lhes foi imposta. Hoje,
podem ser encontrados em tribunais de justiça, igrejas, diretorias de escolas,
clubes esportivos, jornais, estúdios de TV, órgãos governamentais, conselhos
municipais, câmaras estaduais, e são uma legião em Washington. Concorrem a
todos os cargos, de vereador a delegado, de diretor de escola a deputado, e
até para o cargo de Presidente dos Estados Unidos da América. Como isso
funciona foi explicado por John Rawlings Reese já em 1954:

Sua função é aplicar as técnicas avançadas de guerra psicológica a todos


os grupos da população que vão crescer ainda mais, de forma que
populações inteiras sejam mais facilmente controladas. Num mundo
completamente louco, grupos interligados de psicólogos de Tavistock,
capazes de influenciar o campo político e governamental, devem ser
árbitros, a cabala do poder.

97
Será que essa confissão franca irá convencer os céticos da conspiração?
Provavelmente não, porque é improvável que essas mentes tão fechadas
conheçam realmente essas coisas. Ronald Lippert foi um diretor desse exército
invisível de Reese, cuja especialidade era manipular as mentes das crianças. O
Dr. Fred Emery foi outro “psicólogo conectado” de Tavistock e que fazia parte
da Comissão Kerner do Presidente Johnson.

Emery foi o que Tavistock chama de especialista em “turbulência ambiental e


social”, cujo resultado final é que, quando todo um grupo populacional é
submetido a crises sociais, isso se decompõe em idealismo sinóptico e
finalmente se fragmenta; ou seja, simplesmente desiste de lidar com o
problema ou os problemas. A palavra “ambiental” não tem nada a ver com
questões de meio-ambiente, mas sim com o ambiente específico no qual o
especialista se infiltrou com a intenção específica de criar problemas,
“turbulências” ou “padrões de estresse”.

Isso já aconteceu com rock & roll, drogas, amor livre, aborto, pornografia,
gangues de rua, e o ataque constante à vida familiar, uma desmoralização
ridícula da instituição do casamento, com a ordem social, com a Constituição e,
principalmente com a Segunda e a Décima Emendas.

Quando isso acontece, vemos comunidades sem poder para lidar com uma
justiça desintegrada, escolas ensinando evolução, menores sendo estimulados
a comprar preservativos e os “direitos da criança” sendo expandidos. “Direitos
das crianças” costuma significar filhos que podem desobedecer aos pais, um
ponto-chave para todos os programas socialistas de “amparo à criança”. Os
membros do Exército Invisível de Reese estão entrincheirados na Câmara e no
Senado, nas áreas militares, policiais e em praticamente todos os governos do
país.

Após estudar o estado da Califórnia, cheguei à conclusão de que ele tem o


maior contingente de tropas de choque do “Exército Invisível” do país, o que faz
da Califórnia algo muito próximo ao estado de polícia socialista. Acredito que a
Califórnia será o “exemplo” para o resto da nação.

No momento, não existem leis escritas que tornem ilegal esse tipo de
condicionamento. Reese e Lewin pesquisaram as leis da Inglaterra e dos
Estados Unidos e concluíram que era legal “condicionar” uma pessoa sem o
seu consentimento ou conhecimento. Precisamos mudar isso. A pesquisa de
opinião é parte integrante do “condicionamento”. O “Exército Invisível” de
tropas de choque de Tavistock mudou a forma de pensar dos Estados Unidos
sobre rock, sexo antes do casamento, consumo de drogas, filhos ilegítimos,
promiscuidade, casamento, divórcio, vida familiar, aborto, Constituição e até

98
mesmo assassinato, sem falar que falta de moral não é motivo de preocupação
desde que se faça um bom trabalho. Nos primeiros anos de Tavistock, o
“Conceito de Grupo sem Líder” foi usado para jogar na lama os EUA que antes
conhecíamos. W.R. Bion, que dirigiu a Faculdade de Economia de Wharton por
anos, onde se ensinava livre comércio e economia Keynesiana, foi
encarregado do projeto.

O Japão adotou o modelo econômico americano ensinado pelo General


McArthur – não a fraude de Wharton – e vejam o Japão hoje. Não culpem os
japoneses por seu sucesso – culpem Tavistock por destruir nosso sistema
econômico. Mas a vez do Japão está chegando! Nenhuma nação será
poupada do massacre final que resultará no Governo Mundial Único e na Nova
Ordem Mundial.

O “truste cerebral” encarregado da Guerra de Tavistock contra os Estados


Unidos (de 1946 até hoje) é composto de Bernays, Lewin, Byron, Margareth
Meade, Gregory Bateson, H.V. Dicks, Lippert, Nesbit e Eric Trist. Onde as
tropas de choque do “Exército Invisível” foram treinadas? Em Tavistock, por
Reese, de onde se espalharam por todo o país para lançar suas sementes dos
“padrões de estresse de turbulência ambiental e social”. Infiltraram-se em todos
os níveis da sociedade americana, obtendo postos em cargos onde poderiam
exercer a influência que Reese os ensinou a usar. Decisões tomadas pelo
Exército Invisível de tropas de choque afetaram profundamente os EUA em
todos os níveis, e o pior ainda está por vir.

Apenas para dar alguns exemplos de quem são os principais membros das
tropas de choque, vamos mencionar George Schultz, Alexander Haig, Larry
King, Phil Donahue, Almirante Burkley (profundamente envolvido em acobertar
os assassinos de Kennedy), Richard Armitage, Billy Graham, William Paley,
William Buckley, Pamela Harriman (falecida), Henry Kissinger, George Bush e
Katherine Meyer Graham, sem falar da caravana que chegou a Washington
vinda de Arkansas, chefiada pelo casal Clinton e nas mãos de quem a nação
logo seria estraçalhada. Recém-chegados incluem Rush Limbaugh, Bill
O’Reilly, Larry King, Karl Rove, Paula Zahn e Tim Russert.

Os líderes empresariais participantes das tropas de choque são tantos que


seria impossível mencioná-los aqui. Milhares dessas tropas de choque do
Exército Invisível da Brigada Empresarial foram treinados numa instalação
norte-americana de Tavistock, o Laboratório Nacional de Treinamento (NTL)
que começou sua existência na enorme propriedade nova-iorquina de Averill e
Pamela Harriman.

Como agora sabemos, foi a Sra. Harriman que escolheu William Clinton para
um treinamento especial e finalmente para o Salão Oval.

99
No Laboratório Nacional de Treinamento (NTL – National Training Laboratory)
os líderes empresariais são treinados em situações de estresse e em como
lidar com elas. As empresas que enviaram seus principais executivos para o
NTL para receber treinamento de Tavistock incluem Westinghouse, B.F.
Goodrich, Alcoa, Halliburton, BP, Shell, Mobil-Exxon, Eli Lily, DuPont, a Bolsa
de Valores de Nova Iorque, Archer Daniels Midland, Shell Petróleo, Mobil Oil,
Conoco, Nestlé, AT&T, IBM, Microsoft, CBS, NBC e ABC.

O governo americano enviou seu pessoal de mais alto escalão da Marinha


Americana, do Departamento de Estado Americano, da Comissão de Serviço
Civil, da Força Aérea e da Marinha. Basta ver a safra atual de generais do
exército servindo no Iraque para ver a diferença entre eles e os generais da
Segunda Guerra Mundial e do Vietnam. Todas as suas falas e ações na frente
das câmeras de televisão são “em forma de show”, no padrão típico de um
produto de Tavistock.

Milhões de dólares de impostos americanos foram pagos pela “educação” que


Tavistock deu a esses funcionários do governo, na Arden House, na
propriedade de Harriman.

100
CAPÍTULO 27
A Fórmula de Tavistock que levou os Estados Unidos a entrar
nas Guerras do Golfo

Talvez o aspecto mais importante do treinamento do Exército Invisível seja o


uso de pesquisas de opinião para fazer com que o público aceite as metas de
Tavistock. Esse “viés mental” que altera a opinião é chamado de “formação de
opinião” e é o resultado de respostas mal adequadas dadas pelas platéias-alvo
e criadas pelo perfilamento por atacado de pessoas ou grupos selecionados.

O que acontece a seguir é mais bem descrito pelo clima que antecedeu a
Guerra do Golfo de Bush. Ao invés de se rebelar ativamente contra a guerra
com uma nação amiga que não havia feito mal aos Estados Unidos, e com
quem não tínhamos desavenças, o povo americano foi “torcido” em favor da
guerra contra o Iraque, e isso foi conseguido pela “penetração de longo prazo”
e pelo “condicionamento direcional interior” sem que o público percebesse que
estavam exercendo um controle mental sobre ele contra a sua vontade.

Tavistock aconselhou o Presidente Bush pai a usar a seguinte fórmula simples


que Reese e Lewin ensinaram Allen Dulles a usar, já em 1941, quando
Roosevelt estava se preparando para arrastar os EUA para a Segunda Guerra
Mundial.

(1) Qual é o estado de ânimo e seu provável desdobramento no país


alvo?
(isso também se aplica ao estado de ânimo nos EUA)

(2) Qual é o grau de suscetibilidade nos EUA quanto à idéia de que a


guerra no Golfo Pérsico é necessária?

(3) Quais técnicas podem ser usadas para enfraquecer a oposição nos
EUA à guerra no Golfo Pérsico?

(4) Quais técnicas de guerra psicológica teriam sucesso em minar o


estado de ânimo do povo iraquiano?
(foi aqui que Tavistock errou feio)

Assim que Bush se comprometeu com a Guerra do Golfo de 1991 da Primeira


Ministra Thatcher, em nome da Rainha Elizabeth e de sua British Petroleum,
Tavistock montou uma equipe que incluía psicólogos, formadores de opinião

101
pública liderados pelos mentirosos deslavados da Hill e Knowlton, e um
exército de perfiladores de Tavistock. Todos os discursos do Presidente Bush,
com a intenção de promover a guerra contra o Iraque, foram criados por
equipes multidisciplinares de redatores treinados por Tavistock.

Recentemente, uma comissão do Congresso recebeu informações ultra-


secretas sobre como a Guerra do Golfo foi propagada e como o povo
americano foi convencido de apoiar a guerra corrupta do Presidente George
Bush. O relatório dizia que no início do plano para atacar o Iraque, a
administração Bush foi informada que o apoio público era imprescindível e que
ele não tinha a maioria dos americanos a seu favor.

A regra número um foi criar nas mentes dos americanos a “grande necessidade
de proteger os campos de petróleo sauditas, ameaçados por uma invasão do
Iraque sob a liderança de um louco”. Assim, embora se soubesse desde o
início que o Iraque não tinha interesse nos campos de petróleo sauditas, a
Agência Nacional de Segurança (CIA) soltou informações falsas e ambíguas de
que os campos de petróleo sauditas eram o alvo final do Iraque. Essa completa
invenção foi o segredo do sucesso. A Agência Nacional de Segurança nunca
foi punida por sua conduta mentirosa.

O relatório dizia que seria necessária uma quantidade sem precedentes de


cobertura televisiva para mudar a posição do público com relação à guerra.
Logo no início, a administração Bush obteve a cooperação incondicional das
três maiores redes, ABC, CBS e NBC, e mais tarde da CNN. Nos últimos anos,
juntou-se a elas uma estação virtual de propaganda, a Fox News (também
chamada de Notícias Falsas [Faux News]). O tamanho da cobertura sobre a
Guerra do Golfo e assuntos correlatos em 1990 por essas estações foi maior
do que qualquer outro assunto coberto em 1989. Assim que a guerra começou,
a cobertura foi cinco vezes maior do que qualquer outro fato, inclusive o
massacre da praça Tiananmen, na China.

Em 2003, Bush filho seguiu fielmente a fórmula que herdou de seu pai,
mas com adaptações adicionais. Notícias misturadas com ficção (veja
a seção sobre a “Guerra dos Mundos” de H.G. Wells) se tornaram mais
ficção misturada com notícias e usou-se de mentiras deslavadas para
que fosse impossível distinguir informes objetivos de notícias
adulteradas com ficção.

Uma das principais participantes da cobertura da guerra foi a CNN, que foi
contratada pela administração Bush para levar a Guerra do Golfo às salas de
visitas americanas durante 24 horas por dia. Como resultado da quantidade de
notícias tendenciosas favoráveis, o envio de tropas para o Golfo foi aprovado
por cerca de 90% do povo americano. Era apenas uma nova forma de praticar

102
a pesquisa de formação de opinião, apenas uma nova forma de fazer a
lavagem cerebral da melhor parte do país.

Os agentes da Agência Nacional de Segurança (NSA) avisaram à


administração Bush que, desde o início, o público teria que ser persuadido a
aceitar seus planos para a Guerra do Golfo. Decidiram criar um paralelo entre
Hitler e Saddam Hussein, com as palavras “Saddam Hussein precisa ser
detido” repetidas sem cessar, seguidas pela mentira de que o Presidente
iraquiano “está agindo como Hitler”. Mais tarde foi incluída uma ameaça
aterradora, de que o Iraque tinha poder para atingir os EUA com armas de
longa distância de destruição em massa. Foi uma adaptação da frase de Stalin
que para capturar e escravizar seu próprio povo, primeiro o aterrorize.

O Primeiro Ministro britânico Blair foi mais além. Falando ao Parlamento, disse
ao povo britânico que “Saddam Hussein” tinha capacidade para atingir a
Inglaterra e poderia fazer isso em 45 minutos. Foi tão longe a ponto de alertar
os turistas britânicos de férias em Chipre para voltar à Inglaterra o mais rápido
possível, porque a inteligência britânica tinha sabido que o Iraque estava se
preparando para lançar um ataque nuclear contra a ilha. Blair deu essa notícia
sabendo muito bem que o programa de armas nucleares do Iraque tinha sido
totalmente destruído em 1991 e que ele não tinha capacidade para montar tais
ataques.

A “habilidade” da primeira administração Bush para comunicar a necessidade


da guerra no Golfo atingiu seu ápice com a história “incubadora” fabricada pela
Hill e Knowlton e contada entre lágrimas pela filha do embaixador do Kuwait em
Washington.

O Senado – e todo o país – engoliram essa fraude maciça. Era o Kaiser


Guilherme II “cortando os braços de criancinhas belgas” sendo repetido o
tempo todo e cada vez com maior sucesso. Depois da “grande mentira” da Hill
e Knowlton, 77% dos americanos pesquisados disseram que aprovavam o uso
de tropas americanas contra o Iraque, embora 65% dos pesquisados não
soubessem onde ficava o Iraque.

Todas as principais pesquisas de opinião aprovaram que Bush passasse por


cima da Constituição, porque os pesquisados não tinham idéia do que fosse
uma declaração constitucional de guerra, nem que isso era obrigatório. O papel
representado pela ONU aumentou as “habilidades de comunicação” da
administração Bush, de acordo com o relatório.

A segunda administração Bush usou os mesmos métodos de Tavistock e mais


uma vez o povo americano aceitou as mentiras e distorções apresentadas a
eles como fatos. A guerra foi vigorosamente promovida pelo vice-presidente

103
Cheney que liderou uma grande campanha para forçar a opinião pública a
apoiar George Bush. Nenhum outro vice-presidente na história dos Estados
Unidos tomou parte tão ativa em obrigar o povo americano a entrar em guerra
com um país estrangeiro.

Cheney apareceu na televisão 15 vezes em um mês e inexoravelmente


afirmava que o Taliban estava por trás do ataque às Torres Gêmeas de Nova
Iorque e que o Taliban estava sob controle do presidente Hussein.

“A guerra contra o terrorismo tem que ser levada aos terroristas do Iraque”,
disse Cheney, “antes que atinja novamente os Estados Unidos”.

Cheney continuou nessa mesma linha por muito tempo após sua
alegação ter sido provada absolutamente falsa. Embora as maiores
autoridades mundiais tenham anunciado que o Iraque não tinha nada a
ver com os ataques de 11 de setembro e que não havia guerrilheiros
do Taliban no Iraque, Cheney manteve suas mentiras, até que Hans
Blix, ex-inspetor chefe de armas da ONU calou sua boca e a Agência
Central de Inteligência informou ao Senado norte-americano que não
havia descoberto qualquer conexão entre o Iraque e o Taliban, e o 11
de setembro.

Na verdade, dizia o relatório da CIA, Hussein odiava os Taliban e os tinha


expulsado do Iraque muitos anos atrás. Publico essas informações na
esperança que o povo americano não seja tão ingênuo na próxima vez que seu
presidente queira envolvê-lo numa guerra. Também gostaria que o povo
americano soubesse que está sendo grosseiramente enganado por um “centro
de idéias” estrangeiro que os engana constantemente em uma série de
questões.

Vejamos algumas questões e esperemos que o povo americano nunca mais


seja enganado pelos habilidosos “comunicadores”.

O povo americano foi grosseiramente enganado sobre cinco guerras


importantes e isso deveria ser o suficiente para qualquer país. Mas infelizmente
o bombardeio ininterrupto do Iraque e da Sérvia pelos aviões britânicos e
americanos mostraram que o povo americano não aprendeu nada com a
Guerra do Golfo e como ela foi instigada e como mentiram para ele e o
manipularam de maneira claramente repreensível.

A segunda Guerra do Golfo foi a prova cabal de que os métodos de Tavistock


funcionam, tanto que mentiras deslavadas foram usadas porque sabiam que
mesmo se fossem reveladas como tais, a administração Bush sabia que suas

104
mentiras seriam simplesmente desdenhadas, porque o povo americano estava
agora totalmente condicionado, em um estado permanente de “neurose de
guerra”, e não mostraria qualquer preocupação com o que seria uma posição
muito grave para qualquer país.

O que pode ser feito com relação ao controle que Tavistock e suas várias
afiliadas têm sobre o país, o Direito Cristão, o Congresso, sobre nossas
agências de inteligência e Departamento de Estado, um controle que se
estende até o Presidente e nossas mais altas patentes militares? Como já
disse, o principal problema é convencer a grande massa de americanos que o
que está acontecendo com eles e com o país não é um caso de “tempo de
mudanças” devido a circunstâncias fora de seu controle, mas um complô
cuidadosamente orquestrado, uma ameaça real ao futuro de todos nós, e não
apenas alguma teoria “conspiratória”.

Podemos despertar o país, mas apenas se for feito um esforço concentrado em


termos de povo. A solução do problema é educar os americanos através de
ação unificada. Existe uma grande e urgente necessidade de educar os
milhões de pessoas sobre o que as manipulações secretas estão fazendo, e o
mais importante, como e por que estão fazendo. É necessária uma ação
constitucional urgente para que isso seja feito. Existem muitos cidadãos
importantes que têm o poder e os meios financeiros para iniciar uma campanha
liderada pelo povo. O que não queremos é um terceiro partido político.

Um movimento popular, adequadamente educado e instruído, agindo em


harmonia é a única forma (pelo menos na minha opinião) de tirarmos nosso
país das forças obscuras e diabólicas que o têm nas mãos. Juntos, em um
movimento popular, podemos libertar os EUA do controle de forças
estrangeiras, forças às quais o Instituto Tavistock serve tão bem, forças
estrangeiras dedicadas à destruição dos Estados Unidos concebidos pelos
nossos Pais Fundadores.

Este trabalho sobre o Instituto Tavistock é outro “primeiro” da minha série sobre
grandes organizações cujos nomes serão novos para a maioria dos leitores.
Tavistock é o mais importante centro nervoso de nosso governo secreto nos
EUA e envenenou e mudou para pior cada faceta de nossas vidas desde 1946
quando iniciou suas operações na América do Norte. Tavistock representou e
representa o principal papel na formatação das políticas norte-americanas e
dos eventos mundiais. É sem dúvida a mãe dos centros de controle mental e
condicionamento mental do mundo.

Nos Estados Unidos ele tem o maior controle dos assuntos do dia-a-dia e tem
influência direta no curso e na direção de “depósitos de idéias” americanos
como Pesquisa Stanford, Instituto Esalen, Escola Wharton, MIT, Instituto

105
Hudson, Fundação Heritage, Universidade de Georgetown, e ainda mais
diretamente, estende sua influência para a Casa Branca e o Departamento de
Estado. Tavistock tem uma profunda influência em moldar a política interna e
externa dos Estados Unidos.

Tavistock é um centro de estudos, dedicado ao serviço da Nobreza Negra e


àqueles dedicados a promover uma Nova Ordem Mundial dentro do Governo
Mundial Único.

Tavistock trabalha para o Clube de Roma, o CFR, a Comissão Trilateral, o


Fundo Marshall Alemão, a Sociedade Mont Pelerin, o grupo Ditchley, a Casa
Maçônica Quator Coronati, o Banco de Acordos Internacionais, o Banco
Mundial (BIS) e o Fundo Monetário Internacional.

106
CAPÍTULO 28
Como Tavistock Faz Pessoas Saudáveis Ficarem Doentes

A história de Tavistock começa em 1921 com seu fundador, Brig. Gen. John
Rawlings Reese que desenvolveu os métodos Tavistock de “lavagem cerebral”
em massa. Tavistock foi fundado como um centro de pesquisas para o Serviço
Especial de Inteligência Britânico (SIS).

Foi Reese quem lançou o método de controle de campanhas políticas, além de


técnicas de controle mental que continuam até hoje, e foi Reese e Tavistock
que ensinaram URSS, Vietnam do Norte, China e Vietnam como aplicar suas
técnicas – tudo o que sempre quiseram saber sobre lavagem cerebral
individual ou de um grupo de pessoas.

Reese foi confidente íntimo da falecida Margareth Meade e de seu marido


Gregory Bateson, que tiveram funções importantes no desenvolvimento das
instituições norte-americanas que fazem as políticas governamentais. Foi
também amigo de Kurt Lewin, que foi expulso da Alemanha após ser acusado
de ser um sionista ativo.

Lewin fugiu da Alemanha quando se tornou evidente que o NSDP assumiria o


controle. Lewin tornou-se diretor de Tavistock em 1932. Teve papel importante
na preparação do povo americano para a entrada na Segunda Guerra Mundial.
Lewin foi responsável por organizar a maior máquina de propaganda conhecida
pela humanidade, que ele dirigiu contra toda a nação alemã durante a Segunda
Guerra Mundial. A máquina de Lewin foi responsável por instigar a opinião
pública americana a aceitar a guerra criando um clima de ódio contra a
Alemanha.

O que fez do método de Reese um sucesso? Basicamente foi o seguinte: As


mesmas técnicas de psicoterapia usadas para curar um indivíduo mentalmente
doente poderiam ser aplicadas na direção oposta. Poderiam também ser
usadas para fazer com que pessoas saudáveis ficassem mentalmente doentes.
Reese começou sua longa série de experimentos na década de 1930 usando
recrutas do exército britânico como cobaias. Daí, Reese progrediu e
aperfeiçoou técnicas de lavagem cerebral em massa, que mais tarde iria aplicar
a países condenados à mudança. Um desses países foram os Estados Unidos,
que permanecem o foco das atenções de Tavistock. Reese começou aplicando
suas técnicas de modificação de comportamento contra o povo americano em
1946. Poucos, ou ninguém, perceberam a extrema ameaça representada por
Reese.

107
O Bureau de Guerra Psicológica do Exército Britânico foi criado em Tavistock
através de acordos secretos com Churchill, muito antes que Churchill se
tornasse Primeiro Ministro. Os acordos deram ao Executivo Britânico de
Operações Especiais, conhecido apenas como SOE, controle total sobre as
políticas das Forças Armadas americanas, agindo através de canais civis e
que, invariavelmente, se transformavam em políticas do governo americano.

Tal acordo ainda está firmemente em vigor, tão inaceitável pelos patriotas
americanos de hoje quanto quando foi estabelecido. Foi a descoberta desse
acordo que levou o General Eisenhower a lançar seu histórico alerta sobre os
poderes acumulados nas mãos do “complexo industrial militar”.

Para que possamos entender bem a influência de Tavistock na vida diária


política, social, religiosa e econômica dos EUA, devo explicar que foi Kurt
Lewin, o segundo em comando, o responsável por fundar as seguintes
instituições americanas, muitas das quais foram responsáveis por fazer
mudanças profundas nas políticas internas e externas norte-americanas:

* Clínica Psicológica de Harvard

* Instituto Massachusetts de Tecnologia (MIT)

* Comitê de Estado de Ânimo Nacional

* Conselho de Recursos de Defesa Nacional

* Instituto Nacional de Saúde Mental

*Laboratórios Nacionais de Treinamento

*Centro de Pesquisas Stanford

* Faculdade de Economia Whalton

* Departamento de Polícia de Nova Iorque

*FBI

108
*CIA

* Instituto Rand

Lewin recebeu a tarefa de selecionar pessoal-chave para essas e outras


renomadas instituições de pesquisa, inclusive Esalen, Rand Corporation, Força
Aérea e Marinha norte-americanas, Joint Chiefs of Staff, Pesquisa Stanford e
Departamento de Estado. Mais tarde, Tavistock condicionou os escolhidos para
operar as instalações ELF de modificações climáticas localizadas em
Wisconsin e Michigan, como uma defesa contra as estações russas operadas
da Península de Kola.

Foi através de instituições como Stanford e Rand que o traiçoeiro e infame


projeto “MK Ultra” começou. “MK Ultra” foi um experimento de 20 anos usando
LSD e outras drogas “que mudam a mente”, realizado sob a direção de Aldous
Huxley e do guru do movimento “Proibir a Bomba”, Bertrand Russell (estadista
sênior dos 300) para e em nome da CIA.

Na segunda Guerra do Golfo, pessoal treinado por Tavistock ensinou o General


americano Miller como operar centros sistemáticos de tortura para extrair
“informações” de muçulmanos capturados e mantidos na prisão de Abu Graib
no Iraque e da Baía de Guantánamo em Cuba, que chocaram e enojaram o
mundo quando foram revelados.

Através do LSD e de outras drogas semelhantes que controlam a mente e


alteram o humor, Lewin, Huxley e Russel conseguiram causar danos
indescritíveis à juventude americana, danos dos quais nós, como nação, talvez
nunca nos recuperemos completamente. Seus terríveis experimentos com
drogas eram feitos nas Pesquisas Stanford, na Universidade McGill, no
Hospital Naval de Bethesda e nas instalações do exército americano
distribuídas por todo o país.

Vale repetir que o movimento que brotou entre nossa juventude nas décadas
de 1950 e 1960, conhecido como a “Nova Era” ou “Era de Aquário” foi um
programa de Tavistock. Não houve nada de espontâneo nele.

Em 2005 a “nova” bossa se chama “Hip Hop” um tipo de dança praticada


principalmente por crianças dos bairros mais pobres das cidades americanas.
Tavistock pegou o Hip Hop e transformou numa indústria florescente com seus
especialistas escrevendo letras e músicas. Até hoje é um dos maiores
geradores de lucro para a indústria fonográfica. Os métodos de Reese foram
seguidos de perto por Aldous Huxley, Bertrand Russell, Arnold Toynbee e
Alistair Crowley. Russell foi particularmente adepto de usar os métodos de

109
Tavistock para criar sua campanha “CND”, “Proibir a Bomba” assumida depois
pela Campanha contra Armas Nucleares, que se opunha aos experimentos
nucleares norte-americanos. O movimento foi uma frente por meio da qual
Huxley fornecia drogas para a juventude britânica.

Nesses experimentos, o povo americano foi o maior alvo do que qualquer outro
grupo nacional do mundo. Como revelei em 1969 e 2004, desde 1946 o
governo americano despejou bilhões de dólares em projetos que podem ser
classificados como “operações sub-reptícias” ou seja, os programas
experimentais recebem outros nomes e títulos para que o povo americano
insuspeito não proteste contra tal desperdício do governo.

Nesses experimentos de Tavistock, todos os aspectos do estilo de vida


americano, seus costumes, suas tradições, sua história, são examinados para
ver se podem ser submetidos a mudanças. Todos os aspectos de nossa vida
psicológica e fisiológica estão constantemente sob análise das instituições
americanas de Tavistock.

Seus “agentes de mudança” trabalham incansavelmente para mudar nosso


estilo de vida e fazer com que tais mudanças pareçam apenas “tempo de
mudanças” aos quais temos que nos adaptar. Essas mudanças impostas
encontram-se em política, religião, música, na forma como as notícias são
fabricadas e transmitidas, no estilo de transmissão das notícias aos leitores
com preponderância das leitoras americanas que foram privadas de todos os
traços de feminilidade; no estilo e proferição dos discursos do Sr. Bush (frases
curtas com staccato) acompanhados de contorções faciais e de movimentos
corporais ensinados pelos artistas da mudança, na sua maneira de andar
(estilo marinha americana), no surgimento dos assim-chamados
fundamentalistas cristãos na política, no apoio maciço aos “ismos”, a lista não
tem fim.

O desfecho, o resultado líquido desses programas experimentais, determina


como e onde devemos viver no presente e no futuro, como reagiremos a
situações de estresse ou em nossa vida nacional e pessoal, e como nosso
pensamento em nível nacional sobre educação, religião, moral, economia e
política pode ser canalizado na “direção certa”.

Nós, o Povo, fomos e continuamos a ser infinitamente estudados nas


Instituições Tavistock. Somos dissecados, perfilados, nossos pensamentos são
lidos e os dados são colocados em um banco de dados para efeitos de
formatar e planejar como reagiremos a futuros choques e situações
estressantes planejadas. Tudo isso é feito sem nosso consentimento e em
aberta violação do nosso direito constitucional à privacidade.

110
Esses resultados de perfis e prognósticos são colocados em bancos de dados
de computadores da Agência Nacional de Segurança, do FBI, da Agência de
Inteligência do Departamento de Defesa, do Joint Chiefs of Staff, da Agência
Central de Inteligência, e da Agência Nacional de Segurança, para mencionar
apenas alguns locais onde tais dados são armazenados. O limite entre
espionagem interna e externa está ficando indefinido à medida que o povo
americano é condicionado para o futuro Governo Mundial Único onde a
vigilância das pessoas assumirá níveis sem precedentes.

Foi esse tipo de banco de dados que permitiu ao FBI queimar David Koresh e
seu Ramo de Davi enquanto o país observava o acontecido em rede nacional
de TV sem nenhum protesto e com uma assustadora ausência de protesto por
parte do Congresso.

Com uma penada, os direitos do estado do Texas foram destruídos. Waco foi
uma cobaia para ver como a população reagiria ao testemunhar a destruição
da 10a Emenda na frente de seus olhos e, como previsto, o povo do Texas e
dos Estados Unidos agiu exatamente como o perfil de Tavistock; agiram como
ovelhas pastando pacificamente enquanto a cabra traidora que irá guiá-las para
o matadouro circunda o rebanho.

O que aconteceu e vem acontecendo constantemente, foi previsto pelo


Conselheiro de Segurança de Carter, Zbigniew Brzezinski e seu livro da Nova
Era A Era Tecnocrática, publicado em 1970.

O que ele previu está acontecendo debaixo de nossos olhos, mas a natureza
mortalmente sinistra desses eventos é perdida em meio às pessoas. A
realidade do que Brzezinski previu em 1970 aconteceu. Sugiro que leia o livro
– se for possível obtê-lo – e depois, como eu fiz, compare os eventos que
transpiraram desde 1970 com o que está escrito em A Era Tecnocrata. A
precisão da previsão de Brzezinski não é apenas incrível, mas assustadora.

Se você ainda está cético, leia 1984 de George Orwell, ex-agente da


inteligência britânica M16. Orwell teve que escrever sua incrível revelação
como ficção para evitar ser processado de acordo com a Lei dos Segredos
Oficiais da Inglaterra. A “novidade” de Orwell está agora em toda a parte, e
assim como ele previu, não levanta oposição. Os leitores achavam que Orwell
estava descrevendo a Rússia, mas ele estava prevendo o surgimento de um
regime muito pior do que o regime bolchevista, o governo da Nova Ordem
Mundial da Grã Bretanha.

É só olhar as leis aprovadas por Blair para ver que as liberdades foram
esmagadas, a discordância política foi esmagada, a Carta Magna foi
incendiada e em seu lugar foi colocado um conjunto de leis draconianas de

111
sinistra leitura. “Os Estados Unidos serão amanhã o que a Inglaterra é hoje”,
como diz um velho ditado.

Gostemos ou não, Brzezinski previu que Nós, o Povo, ficaríamos sem nada do
nosso direito à privacidade; cada pequeno detalhe de nossas vidas seria de
conhecimento do governo e estaria sujeito a recuperação instantânea do banco
de dados. No ano 2000, ele diz, cidadãos comuns estarão sob controle do
governo como nunca foi experimentado por qualquer outro país.

Hoje, em 2006, os americanos estão sob uma vigilância constante que não
teria sido imaginada alguns anos atrás. A 4a Emenda foi pisoteada; nossa
melhor proteção contra um estado glutão, a 10a Emenda já não existe e tudo foi
possibilitado pelo trabalho de Reese e dos cientistas das Ciências Sociais que
controlam o Instituto Tavistock.

Em 1969, por ordem do Comitê dos 300, Tavistock criou o Clube de Roma,
como publiquei em minha monografia com o mesmo título publicada naquele
ano. O Clube de Roma criou então a Organização do Tratado do Atlântico
Norte (OTAN) como uma aliança política.

Mas em 1999, descobrimos a verdade sobre a OTAN; é uma entidade política


com apoio militar de seus países-membros. Tavistock forneceu pessoal-chave
para a OTAN desde sua concepção e ainda o faz. Escreve todas as políticas-
chave para a OTAN. Em outras palavras, Tavistock controla a OTAN.

Prova disso é forma como a OTAN conseguiu bombardear a Sérvia por 72 dias
e noites e sair impune, embora tendo violado as quatro Convenções de
Genebra, a Convenção de Haia, os Protocolos de Nuremberg e a Carta das
Nações Unidas. Não houve protesto do povo americano nem do povo inglês
contra tal conduta bárbara.

É claro que tudo estava predeterminado nos bancos de dados de Tavistock:


Sabiam exatamente como o povo iria reagir ou não iria reagir ao bombardeio.
Se fosse feita com antecedência uma determinação desfavorável sobre como o
povo iria reagir não teria havido bombardeios na Sérvia.

Exatamente os mesmos estudos de Tavistock foram usados para avaliar a


reação pública sobre a chuva de mísseis e bombas sobre a cidade aberta de
Bagdá em 2002, a tática infame de “choque e espanto” de Rumsfeld.
Comportamentos bárbaros dessa magnitude foram tolerados porque o
Presidente e seus homens já sabiam de antemão que não haveria protesto do
povo americano.

112
Tanto o Clube de Roma quanto a OTAN tiveram influência considerável nas
decisões de política externa tomadas pelo governo americano, e continuam a
ter, como vimos no caso dos ataques não provocados à Sérvia e ao Iraque,
realizados pelas administrações Clinton e Bush, respectivamente. A história
tem mais exemplos.

Quando irrompeu a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos estavam


sendo submetidos a uma campanha pré-planejada de lavagem cerebral de
proporções enormes, preparada e executada pelo Instituto Tavistock. Isso
deveria abrir caminho para uma entrada suave dos EUA na guerra que não era
de sua conta e calar a boca de quem se opunha a ela.

Todos os grandes discursos de Roosevelt foram escritos pelos técnicos peritos


em controle mental de Tavistock, muitos deles vindos da Sociedade Fabiana.

Foi dito aos Estados Unidos que a guerra foi iniciada pela Alemanha; que o
perigo da Alemanha para a paz mundial era muito maior do que o do
bolchevismo. Um grande número de Cientistas Sociais das instituições
Tavistock dos EUA foi selecionado para liderar a tarefa de persuadir o povo
americano de que a entrada dos Estados Unidos na guerra era a coisa certa a
ser feita. No entanto, não tiveram sucesso até que o Japão foi “obrigado a dar o
primeiro tiro” em Pearl Harbor, uma situação inventada e que foi posta em
prática por Roosevelt, Stimson e Knox.

113
CAPÍTULO 29
Psicologia Topológica Ilude o Próprio Eleito

A psicologia topológica de Kurt Lewin – padrão nas instituições Tavistock – foi


ensinada a cientistas americanos selecionados enviados para aprender sua
metodologia e o grupo voltou aos Estados Unidos para comandar a ofensiva
para obrigar os americanos a aceitar que o apoio à Inglaterra, instigadora da
guerra, era no nosso melhor interesse. A psicologia topológica ainda é o
método mais avançado de induzir modificações comportamentais, seja em
indivíduos ou em grandes grupos populacionais.

Infelizmente, a psicologia topológica foi usada com muito sucesso pela mídia
de massa para levar os americanos a uma situação forjada pela Inglaterra no
Iraque, outra guerra com a qual não tínhamos nada que ver. Os mentirosos
profissionais que governam este país, os devassos da mídia, os pérfidos
traiçoeiros “porta-vozes” do Governo Mundial Único – Nova Ordem Mundial,
usaram a psicologia topológica contra aqueles que se opunham a seus
anseios.

Bush, Baker, Haig, Rumsfeld, Rice, Powell, General Myers, Cheney e aqueles
no Congresso que os bajularam numa mostra servil de “subserviência” –
lavaram o cérebro do povo americano para que acreditasse que o Presidente
do Iraque Saddam Hussein era um monstro, um homem mau, um ditador, uma
ameaça à paz mundial, que tinha que ser tirado do poder, embora o Iraque
nunca tivesse feito nada para prejudicar os Estados Unidos. Embora possa ter
havido alguma verdade nas alegações de que Hussein tinha feito algumas
coisas terríveis, o mesmo poderia ser dito de Wilson e Roosevelt, ampliado um
milhão de vezes.

Se é função dos Estados Unidos depor monstros e homens maus de outros


países, porque não depusemos Stalin ou Mao Tse Tung? A guerra de
Tavistock contra a Constituição americana emudeceu completamente os
americanos até o ponto em que de alguma forma acreditavam que os EUA
tinham o direito de atacar o Iraque e depor seu líder, mesmo que a Constituição
proibisse expressamente tal ação, para não dizer que isso violaria as leis
internacionais e os Protocolos de Nuremberg. Como já foi dito, é preciso “uma
situação inventada” para encolerizar os americanos.

Na Primeira Guerra Mundial foram as “atrocidades” do Kaiser. Na Segunda


Guerra Mundial foi Pearl Harbor, na Coréia foram os ataques dos “torpedeiros
fantasmas” do Vietnam do Norte à marinha norte-americana que nunca

114
aconteceram. No Iraque foram os artifícios e mentiras de April Glaspie; na
Sérvia a “preocupação” de Madame Albright com a suposta “perseguição” de
forasteiros albanianos ilegais que inundaram a Sérvia para escapar da miséria
econômica de sua terra natal foi a desculpa para sua cruzada autojustificada
contra a Sérvia.

Tavistock cunhou um outro nome para os albanianos ilegais; dali para frente
deviam ser chamados de “kosovares”. É claro que o povo americano perfilado
e programado não fez objeções quando a Sérvia, sem justa causa e sem
jamais ter prejudicado os Estados Unidos, foi bombardeada impiedosamente
por 72 dias e noites!

No entanto, o verdadeiro perigo para a paz vem de nossa política unilateral


com relação aos países do Oriente Médio, e de nossa atitude com os governos
socialistas. Apelos para a união em torno da bandeira no início da Segunda
Guerra Mundial foram psicologia topológica pura de Reese – e isso foi repetido
na Guerra do Golfo, na Guerra da Coréia, no Iraque (duas vezes) e na Sérvia.

Logo será a Coréia do Norte novamente. Os Estados Unidos perseguem esse


país por mais de 25 anos, só que agora a desculpa é que a Coréia do Norte
está para lançar uma bomba nuclear sobre uma cidade americana! Em todas
essas guerras o povo americano sucumbiu à lavagem cerebral de Tavistock
disfarçada de “patriotismo” somado a uma alta dose de medo, que foi
martelada em suas cabeças dia e noite. Os americanos acreditam no mito de
que a Alemanha era o “homem mau” desejoso de controlar o mundo.
Rejeitamos a ameaça bolchevista. Fomos levados duas vezes a um transe
contra a Alemanha. Acreditávamos em nossos controladores porque não
sabíamos que éramos um povo de cérebro lavado, manipulado e controlado. E
assim nossos filhos foram enviados para morrer nos campos de batalha da
Europa por uma causa que não era uma causa americana.

Imediatamente após Winston Churchill se tornar Primeiro Ministro da Inglaterra


depois de desalojar Neville Chamberlain porque ele tinha tido sucesso em fazer
um acordo de paz com a Alemanha, Churchill, o grande exemplo da crença no
respeito às leis internacionais, começou a infringir leis internacionais que
orientavam a conduta civilizada durante as guerras.

Agindo sob orientação do teórico de Tavistock Richard Crossman – Winston


Churchill adotou o plano de Tavistock para bombardear populações civis.
(Vimos a mesma política ser adotada no Iraque e na Sérvia).

Churchill deu à Real Força Aérea (RAF) ordens para bombardear a pequena
cidade alemã de Freiberg, uma cidade indefesa na lista de tais cidades da

115
Alemanha – os dois lados haviam feito um pacto por escrito que cidades
abertas e indefesas não seriam bombardeadas.

Num sábado à tarde, dia 27 de fevereiro de 1940, a RAF fez um ataque aéreo
a Freiberg com seus bombardeiros Mosquito matando 300 civis, inclusive 27
crianças que brincavam num pátio claramente identificado como sendo de uma
escola. Assim começou a campanha da RAF de bombardeio de alvos civis
alemães; a infame Pesquisa Consultiva sobre Bombardeios inspirada por
Tavistock, que foi dirigida apenas contra moradias de trabalhadores alemães e
a infraestrutura civil. Tavistock garantiu a Churchill que tal bombardeio de terror
em massa poria a Alemanha de joelhos assim que a meta de destruir 65% das
moradias dos trabalhadores alemães fosse atingida.

A decisão de Churchill de lançar bombardeios terroristas contra a Alemanha foi


um crime de guerra e continua sendo um crime de guerra. Churchill foi um
criminoso de guerra e deveria ter sido julgado por seus crimes hediondos
contra a humanidade.

O bombardeio de Freiberg, Alemanha, sem consultar a França, foi o primeiro


afastamento da conduta civilizada durante a Segunda Guerra Mundial e o
governo britânico foi o único culpado pelos ataques aéreos dos alemães que se
seguiram às táticas terroristas de Churchill. Os EUA, na guerra não declarada
contra Iraque, Sérvia, Iraque novamente e Afeganistão, que começou em
março de 1999, seguiram à risca os bombardeios instigados por Churchill.

Kurt Lewin, cujo ódio pelos alemães não conhecia limites, desenvolveu a
política do bombardeio terrorista de civis. Lewin foi o “pai” da Pesquisa
Estratégica sobre Bombardeios, desenhada deliberadamente para destruir 65%
das moradias dos trabalhadores alemães e matar de maneira indiscriminada o
máximo possível de civis alemães.

As baixas civis alemãs foram muito maiores do que as baixas militares da


guerra, como resultado do “Bombardeiro” Harris e seus pesados ataques
noturnos pela RAF contra as moradias dos trabalhadores alemães. Esse foi um
grave crime de guerra que ficou sem punição. Isso desmente a propaganda
veiculada por Tavistock que foi a Alemanha que começou esses ataques
terroristas. O fato é que só depois de oito semanas de bombardeios a Berlim
que causaram danos pesados às moradias de civis e a alvos não militares e
que tiraram milhares de vidas civis é que a Luftwaffe revidou com ataques a
Londres. O revide alemão veio apenas após incontáveis apelos de Hitler
diretamente a Churchill para que parasse de desrespeitar o acordo, que o
“grande homem” ignorou.

116
Churchill, o mestre da mentira, o mentiroso contumaz, com a ajuda e sob a
direção de Lewin conseguiu persuadir o mundo de que a Alemanha havia
começado o bombardeio de civis como uma política deliberada quando, como
vimos, foi Churchill quem o começou. O Departamento de Guerra britânico e os
documentos da RAF confirmam isso. O dano causado a Londres pela Luftwaffe
foi relativamente leve se comparado ao que a RAF fez com as cidades alemãs,
mas o mundo nunca ouviu falar disso.

O mundo viu apenas pequenas partes de Londres danificadas pelos


bombardeios alemães, com Churchill caminhando sobre os escombros, com
seu queixo proeminente e um charuto preso entre os dentes, a síntese do
escárnio. Com que competência Tavistock o ensinou a encenar tais eventos!

(Vemos o eco dos maneirismos afetados de Churchill em George Bush, que


parece ter se submetido a algum “treinamento” também).

O caráter de “bulldog” de Churchill foi criado por Tavistock. Seu verdadeiro


caráter nunca foi revelado. O bombardeio desumano de Freiberg virou uma
sombra se comparado ao desumano, bárbaro anticristão bombardeio da cidade
aberta e indefesa de Dresden que tirou mais vidas do que a bomba atômica
lançada sobre Hiroshima.

O bombardeio de Dresden e a hora do ataque foram uma decisão a sangue-frio


tomada depois de o “grande homem” consultar Tavistock para causar “choque
e espanto” e impressionar seu amigo, Joseph Stalin. Foi também um ataque
direto ao cristianismo, planejado para acontecer durante a Quaresma. Não
havia razão militar ou estratégica para bombardear Dresden, que foi escolhida
como alvo por Lewin. Em minha opinião, o bombardeio de Dresden, apinhada
de refugiados civis alemães fugidos da investida russa do Leste, quando a
Quaresma estava sendo celebrada, foi o mais hediondo crime de guerra jamais
cometido.

No entanto, porque o povo inglês e americano tinha sido exaustivamente


programado, condicionado e com o cérebro totalmente lavado, nenhum
murmúrio de protesto foi ouvido. Os criminosos de guerra “Bombardeiro” Harris,
Churchill, Lewin e Roosevelt saíram impunes desse crime terrível contra a
humanidade.

Em maio de 2005, em uma visita de estado a Berlim, o Presidente russo


Vladimir Putin, durante uma entrevista conjunta com o Chanceler alemão
Gerhard Schroeder, disse ao jornal alemão Beeld, que as forças aliadas não
poderiam ser absolvidas dos horrores da Segunda Guerra Mundial, e isso
incluía o bombardeio de Dresden:

117
“Os aliados ocidentais não são pródigos em qualquer humanidade especial”,
disse ele. “Até hoje não consigo entender porque Dresden foi destruída. Não
havia razão militar para isso”, declarou Putin.

Talvez o líder russo não conheça Tavistock e sua Pesquisa Consultiva sobre
Bombardeios que ordenou o terrível bombardeio, mas certamente os leitores
deste livro agora sabem por que essa atrocidade bárbara e horrível foi
cometida.

Vamos voltar a Reese e a seu trabalho inicial em Tavistock envolvendo


experimentos de lavagem cerebral em 80.000 soldados britânicos. Depois de 5
anos reprogramando esses homens, Reese estava confiante que seu sistema
de tornar pessoas mentalmente estáveis doentes, funcionaria para qualquer
grupo.

Reese tinha certeza que poderia “tratar” grupos enormes de pessoas, fosse
isso desejado por elas ou não, e sem que as vítimas tivessem noção do que
estava sendo feito com suas mentes. Quando questionado sobre a propriedade
de suas ações, Reese respondeu que era desnecessário obter primeiro a
permissão dos “sujeitos” antes de começar seu experimento.

O modus operandi desenvolvido por Reese e seus gurus da manipulação de


mentes mostrou-se altamente eficiente e ainda é amplamente usado nos EUA
hoje, em 2006. Somos manipulados, nossas opiniões são fabricadas para nós,
tudo sem nossa permissão. Qual era o objetivo dessas modificações
comportamentais? Era causar mudanças impostas em nosso estilo de vida,
sem nosso consentimento e sem que ao menos soubéssemos o que estava
acontecendo.
De seus alunos mais brilhantes, Reese selecionou o que chamou de “meu
primeiro time” para se tornar o primeiro nível de seus “graduados na
universidade invisível”; “tropas de choque” a serem colocadas em posições-
chave na Inteligência britânica, no Exército, no Parlamento e mais tarde dentro
do Quartel General das Forças Expedicionárias Aliadas (SHAEF). Os
“graduados do primeiro time” conseguiram controlar totalmente o General
Eisenhower, que se tornou nada mais que um fantoche em suas mãos. Os
“graduados do primeiro time” se insinuaram em todos os órgãos fazedores de
política dos EUA.

Os “graduados do primeiro time” tomavam as decisões políticas dos EUA. O


Time Secreto, como eram chamados, foi responsável pela execução pública do
Presidente John F. Kennedy às vistas dos Estados Unidos e do mundo como
uma lição para os futuros presidentes de que eles deveriam obedecer todas as
diretrizes recebidas dos “Olímpicos”. Kissinger foi um dos “graduados do

118
primeiro time” colocado em posição de autoridade dentro do governo
americano, no O.S.S. e no FBI.

Um cidadão canadense, Major Louis Mortimer Bloofield dirigia a


contrainteligência da Divisão Cinco do FBI durante a Segunda Guerra Mundial.
Na Inglaterra H.V. Dicks era responsável por colocar “graduados do primeiro
time” em posições-chave da inteligência, da Igreja da Inglaterra, do
Departamento de Política Externa e do Departamento de Guerra, para não falar
do Parlamento.

Tavistock conseguiu realizar experimentos de guerra em tempos de paz, dadas


todas as facilidades que recebeu, e com essa experiência pôde estreitar seu
controle sobre os estabelecimentos militares e serviços de inteligência
americanos e britânicos.

Nos Estados Unidos, os sinistros experimentos de Tavistock mudaram


completamente e para sempre o estilo de vida americano. Quando essa
verdade for reconhecida pela maioria de nosso povo, quando o controle de
longo alcance que Tavistock exerce sobre nossas vidas diárias for
compreendido, só então poderemos combatê-lo, se até então não tivermos nos
transformado em autômatos “neuróticos de guerra”. Em 1942, as estruturas de
comando dos militares e dos serviços de inteligência britânicos e americanos
se tornaram tão interligadas que não podiam mais ser separadas ou
distinguidas umas da outras.

Isso deu origem a muitas políticas estranhas seguidas por nosso governo, a
maioria das quais contradizia a Constituição dos EUA e a Declaração de
Direitos e ia contra os desejos de Nós, o Povo, expressos através de nossos
representantes eleitos para o Congresso. Em resumo, nossos representantes
eleitos perderam o controle de nosso governo. Winston Churchill chamava a
isso de “relacionamento especial”.

Ao final da Segunda Guerra Mundial, algumas figuras militares e políticas dos


EUA e da Inglaterra, cuidadosamente selecionadas e perfiladas, foram
convidadas para participar de uma conferência presidida por Reese. O que
Reese disse ao grupo foi extraído de notas confidenciais compiladas por um
dos participantes da reunião, mas que pediu para ficar no anonimato:

Se nos propomos a sair e atacar problemas nacionais e sociais de nossos dias,


precisamos ter tropas de choque que não podem ser fornecidas pela psiquiatria
totalmente baseada em instituições. Precisamos ter equipes móveis de
psiquiatras que sejam livres para se movimentar e fazer contato com a situação
local em determinadas áreas. Em um mundo completamente enlouquecido,

119
grupos de psiquiatras conectados entre si, cada um capaz de influenciar todo o
campo da política e do governo precisam ser árbitros, a cabala do poder.

Alguma coisa poderia ser mais clara? Aqui estava Reese defendendo uma
conduta sem lei de um grupo de psiquiatras interconectados para compor os
primeiros times de sua universidade invisível, livres de qualquer restrição
social, ética ou legal, que poderiam se locomover para áreas de grupos
populacionais mentalmente saudáveis que, na opinião de Reese e de seu time,
precisariam ficar doentes através de “tratamento” psicológico reverso.

“Saudável” incluía qualquer comunidade que tivesse resistido com sucesso à


lavagem cerebral maciça, resultado das pesquisas de opinião mostradas.

Os “primeiros times” seriam seguidos pelas “tropas de choque” como vemos


nos grupos ambientalistas. E isso não é de surpreender porque a Agência de
Proteção Ambiental (EPA) é uma agência criada pelas “preocupações
ambientais” de Tavistock, preocupações essas que foram geradas pelo próprio
Tavistock e depois passadas para a Agência de Proteção Ambiental pelas
tropas de choque.

Devido aos programas criados e apoiados por Tavistock, nós nos Estados
Unidos sofremos uma terrível degradação de nossa vida moral, nossa vida
religiosa; degradação musical através da aberração da “música“ do rock and
roll, que foi ficando cada vez pior depois de uma introdução relativamente
insípida dos Beatles, seguida do Rap e do Hip Hop; destruição da arte como
vemos incentivada pelo Sistema Público de Transmissão (PBS) nos
degenerados objetos de escárnio de Mapplethorpe. Vimos uma proliferação da
cultura das drogas e uma idolatria intensificada ao Bezerro de Ouro. A ânsia
por dinheiro nunca foi tão grande quanto é hoje.

Esses são os frutos amargos das políticas de Tavistock implantadas em nossa


sociedade pelos “graduados da universidade invisível”, que se tornaram
membros das diretorias das escolas e se insinuaram em funções de liderança
em nossas igrejas. Também se insinuaram em importantes posições políticas
de partidos, em nível municipal e estadual, onde quer que sua influência seja
sentida.

Os “graduados” se tornaram membros de órgãos mediadores de mão de obra,


de diretorias escolares, de diretorias de universidades, de sindicatos, da área
militar, da igreja, dos meios de comunicação, dos meios de entretenimento e do
serviço civil; além de membros do Congresso no sentido que é óbvio para o
observador treinado que Tavistock assumiu as rédeas do governo. Reese e
seus colegas de Tavistock foram além dos sonhos mais impossíveis, tendo
conseguido o controle das principais instituições sobre as quais o governo se

120
baseia. O pai, o Comitê dos 300, deve estar encantado com o progresso feito
por seu filho, o Clube de Roma.

O dia 4 de julho passou a não ter sentido. Não há mais uma “independência”
americana para ser comemorada. As vitórias de 1776 foram negadas,
grandemente revertidas e é só uma questão de tempo para a Constituição
americana ser descartada em favor de uma Nova Ordem Mundial. Sob o
domínio de G.W. Bush vemos esse processo sendo acelerado.

121
CAPÍTULO 30
Minha Escolha de Candidato, Não Minha Opção

Vejamos como é feita uma eleição. O povo americano não vota em presidente.
Vota em um candidato do partido escolhido pelo eleito do partido, quase
sempre sob controle total do Comitê dos 300.

Isso não é um voto num candidato de escolha, como vivem nos dizendo. Na
verdade, os eleitores não têm opção a não ser escolher entre pessoas pré-
selecionadas. Os candidatos em que o público acredita estar votando por
opção (nossa opção) foram cuidadosamente examinados pelo Instituto
Tavistock, e nós sofremos lavagem cerebral para vê-los de forma virtuosa.

Tais impressões ou puras trapaças são criadas nas oficinas de “depósitos de


idéias” como Yankelovich, Skalley e White, dirigidos pelo graduado em
Tavistock, Daniel Yankelovich.

Os “depósitos de idéias” controlados por Tavistock nos dizem como votar da


maneira escolhida por eles. Desde o advento de Yankelovich, o número de
indústrias para traçar perfis proliferou para mais de cento e cinquenta. Vejam
os exemplos de James Earl Carter e George Bush. Carter veio de uma relativa
obscuridade para “vencer” a Casa Branca o que, no dizer dos mandachuvas da
mídia, provou que o sistema norte-americano funciona.

Na verdade, o que a eleição de Carter provou foi que Tavistock dirige nosso
país e pode influenciar a maioria dos eleitores para votar em um homem sobre
quem não sabe quase nada. Dizer que o “sistema funcionou” com relação a
Carter, e mais tarde com relação a William Jefferson Clinton, foi exatamente a
mal adaptativa esperada por Tavistock de uma gentalha submetida a lavagem
cerebral. O que Carter mostrou foi que os eleitores votam em um candidato
pré-selecionado para eles.

Nenhum ser pensante escolheria o iluminista George Bush, membro da


sociedade secreta Skull and Bones (Ossos e Caveira) como vice-presidente, no
entanto Bush é o que temos. Como foi possível que Carter chegasse à Casa
Branca? Foi assim: um certo Dr. Peter Bourne, psicólogo social de Tavistock,
recebeu a tarefa de encontrar um candidato que Tavistock pudesse manipular.
Em outras palavras, Bourne deveria encontrar o candidato “certo” para o cargo
de acordo com a regra de Tavistock, um que pudesse ser vendido para os
eleitores.

122
Bourne, conhecendo a história de Carter, apresentou seu nome para
apreciação. Assim que a ficha de Carter foi aprovada, os eleitores receberam
“o tratamento”, ou seja, foram submetidos a uma longa campanha de lavagem
cerebral para que se convencessem que Carter era o homem de sua escolha.

Na verdade, quando Tavistock terminou seu trabalho, nem era necessário


convocar eleições. Passou a ser uma mera formalidade. A vitória de Carter foi
uma vitória pessoal de Reese enquanto Bush foi uma vitória da metodologia de
Tavistock. Uma “história de sucesso” ainda maior veio em seguida com a
venda de William Jefferson Clinton como candidato à Casa Branca, feito que
teria sido impossível em qualquer outro país.

Depois veio a venda de George W. Bush, um empresário fracassado que fugiu


da guerra do Vietnam, um homem com uma experiência muito tênue. Tavistock
teve que trabalhar a todo vapor, mas mesmo isso não foi suficiente. Quando
era certo que Bush não venceria, a Suprema Corte dos EUA interferiu
ilegalmente em uma eleição estadual e concedeu o prêmio ao perdedor.

Um eleitorado estupefato (neurótico de guerra) deixou que a enorme violação à


Constituição americana não fosse questionada garantindo assim que seu futuro
seria vivido em uma Nova Ordem Mundial – Governo Mundial Único, ditadura
dos Comunistas Internacionais. Reese continuou a expandir a base de
operações de Tavistock, levando para lá Dorwin Cartwright, um perfilador
altamente capacitado de populações. Uma de suas especialidades era medir a
reação das pessoas à falta de alimentos. O objetivo era ganhar experiência
quando a arma dos alimentos entrasse em ação contra uma população
inconformada com as leis de Tavistock.

Tavistock tinha planejado desta forma: Os cartéis internacionais de alimentos


vão monopolizar a produção de alimentos e a distribuição dos recursos
alimentares do mundo. Fome é uma arma de guerra, assim como modificações
climáticas são uma arma de guerra. Tavistock usará a arma da fome sem
restrições, quando chegar a hora. Continuando com a expansão de Tavistock,
Reese recrutou Ronald Lippert.

O que Tavistock imaginava ao contratar Lippert era ter uma cabeça-de-ponte


no controle futuro da educação, começando com crianças pequenas. Lippert
era especialista em manobrar as mentes dos muito jovens. Ex-integrante da
O.S.S., era um teórico altamente capacitado e um especialista em mistura de
raças para enfraquecer as fronteiras nacionais. Uma vez instalado em
Tavistock, Lippert começou seu trabalho criando um “depósito de idéias”
dedicado ao que ele chamou de “inter-relações comunitárias” que envolvia
buscar métodos através dos quais as barreiras raciais naturais poderiam ser
desmanteladas.

123
A assim-chamada lei “dos direitos civis” é puramente produto de Reese e
Lippert e na verdade não tem base constitucional.
(Veja O Que Você Deve Saber Sobre a Constituição Americana, para uma
explicação completa dos assim-chamados “direitos civis”).

De passagem, eu diria que toda a legislação americana sobre direitos civis está
prevista na 14a Emenda, mas o problema é que a 4a Emenda nunca foi
ratificada. Portanto, não é parte da Constituição americana e todas as leis
previstas nela são sem efeito.

Essencialmente, não existe cláusula constitucional para direitos civis. Lippert


estabeleceu os fundamentos para os “direitos civis” de Martin Luther King
baseado no fato que não há base para eles na Constituição Federal. Abordar
crianças a caminho da escola foi outro sucesso da lavagem cerebral de Lippert.
Abordar crianças a caminho de seus destinos certamente não era um “direito”.

Para vender a idéia dos “direitos civis” à gentalha americana como um todo,
foram criados três “depósitos de idéias”:

O Centro de Pesquisas de Política e Ciência


O Instituto para Pesquisa Social
Os Laboratórios Nacionais de Treinamento

Através da Unidade de Pesquisas de Política e Ciência, Lippert colocou


milhares de seus “graduados” de cérebro lavado em posições-chave nos
Estados Unidos, Europa Ocidental (inclusive a Inglaterra), França e Itália. Hoje,
Inglaterra, França, Itália e Alemanha têm governos socialistas, cuja base foi
preparada por Tavistock. Centenas de executivos de alto-nível de algumas das
empresas mais prestigiosas dos Estados Unidos foram treinados em alguma
instituição de Lippert. Os Laboratórios Nacionais de Treinamento conseguiram
controlar a Associação Nacional de Educação, e com esse sucesso, obtiveram
o controle total da educação em escolas e universidades americanas.

Mas talvez a influência mais profunda exercida nos Estados Unidos tenha vindo
do controle de Tavistock sobre a NASA, parcialmente devido ao Relatório
Especial sobre o programa espacial da NASA, redigido pelo Dr. Anatole
Rappaport para o Clube de Roma. O sensacional relatório foi apresentado
durante um seminário em maio de 1967 para o qual apenas os mais
cuidadosamente selecionados e perfilados delegados dos mais altos escalões
dos negócios e dos governos dos países mais altamente industrializados foram
convidados. Entre os participantes estavam membros do Instituto de Política

124
Externa, enquanto o Departamento de Estado enviou o conspirador da Era de
Aquário, Zbgniew Brzezinski como seu observador. Em seu relatório final, o
simpósio controlado por Tavistock escarneceu do trabalho da NASA
considerando-o “inapropriado” e sugeriu que seus programas espaciais fossem
interrompidos imediatamente. O governo norte-americano foi obrigado a cortar
o financiamento, o que fez com que a NASA ficasse inoperante por 9 anos –
tempo suficiente para o programa espacial soviético decolar e passar à frente
dos EUA. Os Estados Unidos nunca conseguiram fechar essa lacuna.

O Relatório Especial de Rappaport sobre a NASA dizia que a agência estava


produzindo “gente capacitada demais; cientistas e engenheiros demais”, cujos
serviços não seriam necessários na sociedade pós-industrial menor e mais
bonita, imposta pelo Clube de Roma. Rappaport chamou nossos altamente
capacitados e treinados cientistas e engenheiros espaciais de “redundantes”. O
governo dos EUA, como já indiquei, parecem estar sob o jugo de Tavistock, daí
cortarem o financiamento. A interferência na NASA é um perfeito exemplo de
como a Inglaterra controla as políticas interna e externa dos EUA.

Uma jóia na coroa de Tavistock é o Instituto Aspen do Colorado, que foi dirigido
durante anos por Robert Anderson, formado pela Universidade de Chicago,
preeminente por lavagem cerebral nos Estados Unidos. A instalação de Aspen
é o lar norte-americano do Clube de Roma e postula que a volta da monarquia
seria muito boa para os Estados Unidos.

John Nesbitt, outro graduado por Tavistock, fez seminários periódicos em


Aspen nos quais a instituição da monarquia era promovida entre os principais
empresários. Um dos alunos de Nesbitt foi William Jefferson Clinton, já na
época considerado material presidencial. Nesbitt, como Anderson, é fascinado
pela realeza inglesa e segue suas doutrinas cátaras de falsas preocupações
com a ecologia.

Os Radicais Filosóficos introduziram as crenças bogomils e cátaras nos


círculos socialistas da Inglaterra. Os protegidos de Anderson eram Margareth
Thatcher e George Bush, cujas ações na Guerra do Golfo mostraram que
Tavistock tinha feito sua lição de casa muito bem. Anderson é um exemplo
típico dos “líderes graduados” ingênuos e de cérebros lavados e sua
especialidade é ensinar grupos selecionados de líderes empresariais sobre
problemas ambientais. As questões ambientais são o forte de Anderson.
Embora Anderson patrocine algumas de suas atividades com seus enormes
recursos financeiros, recebe donativos substanciais de todo o mundo, inclusive
doações da Rainha Elizabeth e de seu consorte, o Príncipe Philip.

Anderson fundou o movimento ecologista Amigos da Terra e a Conferência das


Nações Unidas sobre Meio Ambiente. Além de suas atividades em Aspen,

125
Anderson é presidente e CEO da Atlantic Richfield Company – ARCO, de cuja
diretoria fazem parte os seguintes notáveis:

Jack Conway
Mais conhecido por seu trabalho para o Fundo de Apelo da United Way e por
ter sido um diretor da Fundação Ford Internacional Socialista, ambos mais não-
americanos do que é possível ser. Conway também é um diretor do “Centro
para Mudanças”, carteira de compensação de Tavistock especialista em tropas
de choque.

Philip Hawley
Presidente da empresa de Los Angeles “Hawley and Hale” que faz interface
com a “Transamérica”, empresa especializada em produzir filmes anticristãos,
antifamília, pró-aborto e pró-drogas. Hawley é associado ao Banco da América,
que financia o Centro para o Estudo de Instituições Democráticas, instituição
clássica de lavagem cerebral de Tavistock, “depósito de idéias” para a
promoção do uso de drogas e da legalização de drogas.

Dr. Joel Fort


Este cidadão britânico fez parte da diretoria do jornal londrino Observer junto
com o Honorável David Astor e Sir Mark Turner, diretor do Instituto Real para
Assuntos Internacionais (RIIA), cujo abjeto servo americano é Henry Kissinger.

Instituto Real para Assuntos Internacionais (RIIA)


Fundado o Conselho de Relações Internacionais (CFR) como organização irmã
e como o governo secreto de nível médio de fato dos EUA, é o braço executivo
do Comitê dos 300. Em maio de 1982, Kissinger orgulhosamente anunciou o
controle dos EUA por Tavistock. A ocasião era um jantar para membros do
RIIA. Kissinger elogiou o governo britânico, como era de se esperar de um
graduado por Tavistock. Em seu melhor estilo oratório Kissinger disse:

“Em meus dias de Casa Branca, mantive o Departamento de Relações


Exteriores britânico mais bem informado do que o Departamento de Estado
norte-americano”.

O denominador comum entre as três instituições de Lippert é a metodologia de


lavagem cerebral ensinada em Tavistock. Deveria ser chocante saber que
todos os três institutos de Lippert foram financiados pelo governo. Nessas
instituições, os principais administradores e fazedores de política do governo
são treinados sobre como minar o estilo de vida estabelecido dos EUA,
baseado nas civilizações ocidentais e na Constituição dos Estados Unidos. A

126
intenção é enfraquecer e finalmente fragmentar as instituições que são os
alicerces dos Estados Unidos.

Associação Nacional de Educação


Uma indicação do tamanho do controle de Lippert sobre a Associação Nacional
de Educação pode ser obtida pela votação em bloco em William Jefferson
Clinton por seus membros-professores de cérebro lavado, cumprindo
instruções da liderança.

Grupo Corning
A empresa doou a Wye Plantation para o Instituto Aspen, que se tornou o
principal local de treinamento para recrutas da Nova Era e “tropas de choque”.
James Houghton, vice-presidente da Corning, é um mensageiro da família
iluminista Pierepoint Morgan do Morgan Guarantee and Trust, de Wall Street.
Morgan recebe resumos diários da RIIA diretamente de Londres, resumos
esses que se transformam em INSTRUÇÕES a serem transmitidas ao
Secretário de Estado norte-americano. Ex-Secretário do Tesouro, William
Fowler era parte da interface Corning-Aspen. É o principal proponente de
entregar as políticas fiscais americanas para o Fundo Monetário Internacional
(FMI) e insistiu constantemente para que o Banco de Acordos Internacionais
controlasse os bancos internos dos EUA. É importante saber que a Wye
Plantation foi o local das conversas de paz entre árabes e israelenses,
conhecidas como os Acordos Wye.

Centro Executivo de Conferências


Encarregado de ensinar modificações comportamentais sob direção de Robert
L. Schwartz, este “centro de treinamento especializado” funciona de acordo
com o Instituto Esalen. Schwartz passou 3 anos no Instituto Esalen e trabalhou
junto com Aldous Huxley, “respeitável” defensor número um da cultura das
drogas em Tavistock e responsável por apresentar o LSD aos alunos
americanos. Schwartz foi grande amigo da antropóloga Margareth Meade e de
seu marido Gregory Bateson.

De Stanford e Esalen, Schwartz mudou-se para Terrytown House, propriedade


de Mary Biddle Duke em Westchester onde, com verbas gigantescas da IBM e
da AT&T, abriu o Centro Executivo de Conferências; primeira “faculdade” em
tempo integral da Era de Aquário-Nova Era para altíssimos executivos vindos
de todo o espectro da América corporativa, indústria, comércio e bancos.
Biddle Duke era um membro Iluminista.

Milhares de executivos e administradores de alto-nível da América corporativa,


principalmente das 500 maiores empresas de acordo com a revista Fortune, o
creme-de-la creme do mundo empresarial, pagaram US$ 750 por pessoa para

127
serem instruídos sobre a metodologia da Era de Aquário através de seminários
realizados por Schwartz, Meade, Bateson e outros especialistas em lavagem
cerebral de Tavistock.

Schwartz chegou a ser adepto da Cientologia e foi também editor da revista


TIME. Os centros da Nova Era do Instituto Aspen foram generosamente
patrocinados pela IBM e pela AT&T. É difícil para os americanos que não têm
acesso a esse tipo de informação acreditarem que IBM e AT&T, dois nomes
importantes da América corporativa, tenham alguma coisa a ver com controle
mental, lavagem cerebral, modificações comportamentais, meditação
transcendental, treinamento em sensibilidade Bahai, Zenbudismo, psicologia
reversa e todos os outros programas da Nova Era-Era de Aquário desenhados
para destruir a moral do povo americano e enfraquecer a instituição familiar.

Dúvidas surgirão nas mentes dos americanos que não sabem até que ponto a
América corporativa “canta de galo” em casa e no exterior, de forma perigosa
para a Constituição e a Declaração de Direitos dos Estados Unidos. Sem a
América corporativa, jamais teríamos sofrido a Guerra do Vietnam, a Guerra do
Golfo, a guerra na Sérvia e uma segunda guerra contra o Iraque. Nem Carter e
Clinton teriam tido a menor chance de sentar-se na Casa Branca, contra todos
os prognósticos!

Se o que está escrito aqui não fosse verdade, essas empresas sempre
poderiam negar sua veracidade, mas até agora, não fizeram isso. Seria
chocante saber que um grande número de gigantes corporativos que são
nomes conhecidos do público americano envia seus executivos e pessoal
administrativo de alto nível para ter seus cérebros embaralhados por Schwartz,
Meade, Bateson, John Nesbitt, Lewin, Cartwright e outros especialistas em
modificações comportamentais e controle mental de Tavistock.

No Centro Executivo de Conferências, executivos de empresas encontram-se


com John Nesbitt, que deve sua importância à Nobreza Negra e à Casa de
Guelfo, mais conhecida como Casa de Windsor, à RIIA, aos Grupos de Mesas
Redondas Milner, ao Clube de Roma e ao Instituto Aspen. Nesbitt é o típico
funcionário usado pelo governo inglês para dirigir as políticas externas norte-
americanas. Nesbitt é um monarquista fiel e especialista do Clube de Roma em
crescimento zero para a indústria, principalmente a indústria pesada. Acredita
no crescimento zero pós-industrialismo a ponto de devolver o mundo a um
estado feudal. Em uma de suas sessões de lavagem cerebral, ele disse aos
executivos da “América Empresarial” (meu novo termo):

Os Estados Unidos estão se movendo em direção à monarquia assim como a


Inglaterra, e para um sistema de governo no qual o Congresso, a Casa Branca
e a Suprema Corte serão meramente simbólicos e ritualistas. Isso será a

128
verdadeira democracia; o povo americano não se preocupa com quem é o
presidente; metade dele não vota, de qualquer maneira. A economia americana
está se afastando da economia de um estado-nação e se aproximando de
centros de poder cada vez menores, possivelmente vários países. Precisamos
substituir o estado nacional por um estado mental ecológico e geográfico.

Os Estados Unidos vão se afastar de uma concentração de atividades


industriais pesadas. Carros, aço, moradias jamais reviverão. Búfalo, Cleveland,
Detroit, os antigos centros industriais vão desaparecer. Estamos indo na
direção de uma sociedade da informação. Existe, e continuará a existir, muito
sofrimento, mas no geral essa economia está melhor do que esteve 10 anos
atrás.

Nesbitt, na verdade, estava repetindo os mesmos sentimentos expressos pelo


Conde Davignon em 1982.

129
CAPÍTULO 31
Crescimento Zero para Agricultura e Indústria;
Sociedade Pós-Industrial Americana

Em 1983, escrevi uma monografia intitulada A Morte da Indústria Siderúrgica


na qual forneci detalhes sobre como o aristocrata francês Etienne Davignon, do
Clube de Roma, recebeu a tarefa de reduzir o tamanho da indústria siderúrgica
americana.

Naquela época, muita gente não acreditou, mas com base em informações
sobre o Clube de Roma – de quem a maioria dos americanos e a maioria dos
escritores nunca tinha ouvido falar, antes de meu artigo de 1970 com o mesmo
título, tive certeza que a previsão de Nesbitt poderia acontecer, e nos próximos
sete anos isso se revelou verdade, contudo não completamente. Embora
partes das previsões de Nesbitt não tenham acontecido – sua hora ainda não
chegou – em vários pontos ele estava certo com relação às intenções de nosso
governo secreto.

Nenhum dos capitães de indústria, que participaram das sessões EEC de


lavagem cerebral de Tavistock, viram razão para protestar contra o que Nesbitt
disse. Sendo esse o caso, como poderia esperar que um escritor desconhecido
como eu, de quem nunca ninguém tinha ouvido falar, pudesse causar um
impacto?

As conferências executivas e a sessões de treinamento na Tarrytown House


provaram que as técnicas de lavagem cerebral de Reese eram impecáveis.
Aqui estava um fórum frequentado pela elite do mundo corporativo americano,
muito feliz por estar participando da morte da indústria siderúrgica americana,
sacrificando seu mercado doméstico singular que fez dos EUA uma grande
nação industrial, rasgando a constituição e a Declaração de Direitos e
abraçando programas genocidas pregando o extermínio de metade da
população do mundo, substituindo o cristianismo por qualquer misticismo
oriental e a Cabala, aplaudindo programas que resultariam no esfacelamento
da moral do país e na destruição da vida familiar e numa futura América
balcanizada. Ninguém pode negar, vendo a situação dos EUA hoje em 2005,
que Reese e seus métodos Tavistock fizeram um trabalho assustador de
lavagem cerebral nos líderes de nosso mundo corporativo, em nossos líderes
religiosos e políticos, em nossos juízes e educadores, e nos guardiães da
moral do país, para não mencionar na Câmara Federal e no Senado.

Em 1974, o professor Harold Isaacson do Instituto de Tecnologia de


Massachusetts (MIT) em seu livro Ídolos da Tribo (Idols of the Tribe), desnudou
a planta de Tavistock para combinar México, Canadá e os EUA em estados

130
balcânicos. Lembro a meus leitores que o MIT foi fundado por Kurt Lewin, o
mesmo Kurt Lewin que foi expulso da Alemanha devido a seus experimentos
com lavagem cerebral; o mesmo Lewin que planejou a Pesquisa Estratégica
sobre Bombardeios e teórico número um de Reese.

Tudo que Isaacson fez foi apresentar o plano Aquariano de forma mais legível
e detalhada do que a apresentada pelo Estudo Aquariano de Willis Harmon, de
Stanford. Em 1981, sete anos depois, as idéias de Isaacson (plano aquariano
de Tavistock) foram apresentadas ao público por Joel Gallo, editor do jornal
Washington Post e porta-voz da Casa de Windsor inglesa e do Clube de Roma.
Gallo chamou sua apresentação de Os Nove Países da América do Norte. A
versão de Gallo do plano de Tavistock para uma futura América contemplava:

* A morte da indústria siderúrgica, o declínio da indústria no noroeste


industrial e a fundação de um “País do Noroeste”.

* Dixie, o Novo País do Sul.

* Etopia, consistindo da região costeira do Nordeste do Pacífico.


(Willis Harmon em seu trabalho sobre a Era de Aquário usou o termo
“ecotopia”)

* O restante do sudeste americano a ser combinado com o México como


uma região “cesta de pão”.

* O Centro Oeste a ser chamado de “Quadrante Vazio”.

* Partes do Canadá e das ilhas a ser chamada “Para Efeitos Especiais”.

(Talvez esses territórios sejam os locais para futuros “Gulags”, agora que vimos
o inimaginável – a reconstrução da instalação da prisão de Guantânamo onde
atualmente são praticadas lavagem cerebral e tortura).

Nessas últimas áreas não haveria nada na forma de grandes cidades,


conflitando com a “ecotopia”. Só para garantir que todos entendiam o que ele
estava dizendo, Gallo apresentou um mapa com seu livro. O problema é que o
povo americano não levou Gallo a sério. Essa era precisamente a forma como
Tavistock esperava que reagisse no que foi chamado de “resposta
perfeitamente não adaptativa”.

131
Os conservadores americanos cresceram com os Rockefeller, os Warburgs, a
Maçonaria, os Illuminati, o Conselho de Relações Exteriores, a conspiração do
Banco Central Americano e a Comissão Trilateral. Quase nada de seu trabalho
central foi publicado.

Quando comecei a publicar minha pesquisa em 1969, grande parte do povo


americano nunca tinha ouvido falar do Comitê dos 300, da Fundação Cini, do
Fundo Marshall, do Clube de Roma e certamente do Instituto Tavistock, ou da
Nobreza Negra de Veneza e Gênova.

Damos a seguir uma relação de instituições de lavagem cerebral de Tavistock


nos Estados Unidos, que foram observadas em minha monografia publicada
em 1969:

* Centro de Pesquisas Stanford


Emprega 4.300 pessoas e tem orçamento anual acima de US$ 200 milhões.

* MIT / Sloane
Emprega 5.000 pessoas e tem orçamento anual de US$ 20 milhões.

* Escola Wharton da Universidade da Pensilvânia


Emprega entre 700 a 800 pessoas e tem orçamento anual acima de US$ 35
milhões.

* Pesquisa Gerencial e Comportamental


Emprega 40 pessoas com orçamento anual de US$ 2 milhões.

* Rand Corporation
Emprega mais de 2.000 pessoas e tem orçamento anual de US$ 100 milhões.

* Laboratórios Nacionais de Treinamento


Empregam 700 pessoas e têm orçamento anual de US$ 30 milhões.

* Instituto Hudson
Emprega entre 120 e 140 pessoas e tem orçamento anual estimado de US$ 8
milhões.

132
* Instituto Esalen
Emprega entre 1.800 a 2.000 pessoas e tem orçamento anual acima de US$
500 milhões.

Portanto, só nos Estados Unidos, em 1989, já tínhamos uma rede Tavistock de


10 a 20 importantes instituições, mais 400-500 instituições médias com mais de
500 grupos-satélites entrosados, todos gravitando em torno de Tavistock.
Juntos, empregavam mais de 60.000 pessoas, especialistas de uma forma ou
de outra no campo das ciências comportamentais, em controle mental,
lavagem cerebral, pesquisa de opinião e formação da opinião pública. E todos
trabalhavam contra os Estados Unidos, a nossa Constituição e a nossa
Declaração de Direitos. A partir de 1989 essas instituições foram expandidas e
muitas outras novas se juntaram à rede e são financiadas não apenas por
grandes doações privadas e corporativas, mas também pelo próprio governo
dos Estados Unidos.

Os clientes de Tavistock incluem:

* Departamento de Estado
* Serviço Postal Americano
* Departamento de Defesa
* CIA
* Departamento de Inteligência Naval da Marinha Americana
* Agência Nacional de Reconhecimento
* Conselho de Segurança Nacional
* FBI
* Kissinger Associados
* Universidade Duke
* Estado da Califórnia
* Universidade de Georgetown – e muitos mais.

Nas áreas privadas e corporativas de nossa sociedade, os clientes de


Tavistock incluem:

* Hewlett Packard
* RCA
* Crown Zeilerbach
* McDonald Douglas

133
* IBM, Microsoft, Apple Computers, Boeing
* Indústrias Kaiser
* TRW
* Blythe Eastman Dillon
* Wells Fargo Bank of America
* Bechtel Corp
* Halliburton
* Raytheon
* McDonnell Douglas
* Shell Petróleo
* British Petroleum
* Conoco
* Exxon Mobil
* IBM e AT&T

Esta não é absolutamente a lista completa, que é guardada com muito ciúme
por Tavistock.

Eu diria que a maior parte dos americanos não tem idéia de que estão em uma
guerra total que foi deflagrada contra eles desde 1946; uma guerra de
proporções devastadoras e pressões ininterruptas; uma guerra que estamos
perdendo rapidamente e uma guerra que irá nos esmagar a menos que o povo
americano se livre da posição preconceituosa de que “isso não pode acontecer
nos Estados Unidos”.

134
CAPÍTULO 32
Expondo o Governo Secreto Paralelo Superior

A única forma de vencermos esse inimigo poderoso e insidioso é através da


educação de nosso povo sobre a Constituição, principalmente nossos jovens, e
permanecendo firmes em nossa fé cristã. Caso contrário, nossa inestimável
herança será perdida para sempre. O poder de Tavistock sobre este país
precisa ser quebrado. Espero que este livro se torne um manual de treinamento
nas mãos de milhões de americanos que queiram enfrentar o inimigo, mas que
até agora não conseguiram identificar tal inimigo.

As forças políticas controladas pelas sociedades secretas que se opõem aos


ideais constitucionais republicanos dos EUA, não gostam de nada que busque
expor o Instituto Tavistock e sua deslealdade para com os EUA, e gostam
ainda menos quando tais revelações não podem ser ridicularizadas e
ignoradas.

Ninguém interessado no futuro da América pode se dar ao luxo de ignorar a


maneira pela qual o Instituto Tavistock levou a melhor sobre o povo americano
e manipulou o governo, mesmo que a maioria dos americanos continue
ignorando o que está acontecendo. Com o controle quase completo, exercido
sobre nosso país por um governo secreto paralelo superior, os EUA deixaram
de ser um país livre e independente. De maneira geral, pode-se fixar o início
desse declínio na época em que Woodrow Wilson foi “eleito” pela aristocracia
britânica.

A maior parte das atividades recentes de Tavistock nos Estados Unidos


centralizou-se em torno da Casa Branca e em orientar os ex-presidentes
G.H.W. Bush, Clinton e G.W. Bush para entrar na guerra contra o Iraque.
Tavistock está liderando o esforço para destruir o direito assegurado aos
cidadãos pela Segunda Emenda de manter e portar armas, além de destruir as
Quarta, Quinta e Décima Emendas. Também foi instrumental em informar os
membros-chave da legislatura que eles não precisam mais da Constituição
americana, daí a quantidade de novas leis aprovadas que não são leis visto
que não atendem ao teste de constitucionalidade e desmoronam.

Tavistock continua sendo a mãe de todas as instalações de pesquisa dos EUA


e Inglaterra, e a líder em técnicas de modificações comportamentais, controle
mental e formatação de opinião.

135
O Instituto Rand em Santa Mônica, sob a direção de Tavistock, criou o
fenômeno conhecido com “el Niño” como um experimento de modificação
climática. Tavistock também está fortemente envolvido com os experimentos
de “OVNI” e de observação de alienígenas da Nova Era, de acordo com seus
contratos de controle mental com a CIA.

O Instituto Rand dirige o programa ICBM e faz análises primárias para


governos estrangeiros. Rand e Tavistock perfilaram com sucesso as
populações brancas da África do Sul como uma preliminar para testar a
possibilidade de uma tomada do Congresso Nacional africano pelos
comunistas, auxiliada e solidamente apoiada pelo Departamento de Estado
americano. O Bispo Desmond Tutu, que teve papel primordial no preâmbulo
do fracasso do governo branco, é uma criação de Tavistock.

A Universidade de Georgetown foi tomada totalmente por Tavistock já em


1938. Sua estrutura e seus programas foram reformatados para se encaixarem
no plano de “truste cerebral” de Tavistock como um centro de estudos
avançados. Isso foi de grande importância para os Estados Unidos quando
consideramos que a Universidade de Georgetown foi onde o Sr. Clinton
aprendeu sua arte de manipulação em massa e dissimulação.

Todos os agentes de campo do Departamento de Estado são treinados em


Georgetown. Seus graduados mais conhecidos são Henry Kissinger, William
Jefferson Clinton e Richard Armitage. O “exército invisível” leal de Georgetown
causou incontáveis danos aos Estados Unidos e, sem dúvida, vai continuar a
exercer seu papel até que seja erradicado, exposto e tornado inofensivo.
Algumas das ações mais terríveis tomadas contra os EUA foram planejadas em
Tavistock. Estou falando do bombardeio do alojamento de fuzileiros navais no
aeroporto de Beirute, que tirou as vidas de 200 de nossos melhores pracinhas.
Uma pessoa sabia do ataque iminente por terroristas libaneses – o secretário
de estado George Schultz. Como relatórios não confirmados afirmaram na
época, Schultz foi avisado com antecedência pelo Mossad, serviço secreto
israelense.

Se Schultz recebeu tal informação a tempo, ele nunca a repassou para o


comandante da base dos fuzileiros navais em Beirute. Schultz era, e ainda é,
um servidor leal do Comitê dos 300 através da Betchel Corporation.

No entanto, um ano após eu expressar minha suspeita sobre Schultz e Betchel


(1989), um agente de alto-nível, descontente com o Mossad, quebrou a
hierarquia e escreveu um livro sobre suas experiências. Partes do livro
continham exatamente as mesmas informações que eu havia publicado um ano
antes, o que me levou a acreditar que as suspeitas que levantei sobre Schultz
em 1989 não eram absolutamente infundadas.

136
Todo esse episódio me lembra a traição do General Marshall, que
deliberadamente não informou ao comandante no Havaí sobre um possível
ataque aéreo japonês a Pearl Harbor.

Existem muitas evidências sobre um aumento nas informações e na influência


que Tavistock vem tendo sobre a CIA. Existem muitas outras agências de
inteligência recebendo instruções de Tavistock, principalmente a Agência
Nacional de Reconhecimento (NRO), a Agência de Inteligência da Defesa
(DIA), a Inteligência do Tesouro (Treasury Intelligence) e a Inteligência do
Departamento de Estado (State Department Intelligence).

Todos os anos, quando se aproxima a data de aniversário do assassinato do


Presidente John Kennedy, eu me lembro da função de liderança no
planejamento de sua execução pública; principalmente a parte representada
pelo M16. Após 20 anos de profundas investigações sobre o assassinato de
JFK, acho que cheguei bem perto da verdade, como detalhei em meu livro
Comitê dos 300, 4a Edição.

O assassinato não solucionado do Presidente Kennedy permanece um grande


insulto a tudo que os Estados Unidos defendem. Como é que nós, um país
supostamente livre e soberano, permitimos que o acobertamento de um crime
permaneça por tantos anos? Certamente nossas agências de inteligência
sabem quem foram os criminosos? Certamente sabemos que o assassinato de
Kennedy foi realizado em plena luz do dia na frente de milhões de americanos,
como um insulto, um alerta de que o alcance do Comitê dos 300 vai muito além
da capacidade de se defender de nosso mais alto dignitário?

Os criminosos riem de nossa confusão, seguros de que jamais serão levados


aos tribunais, e se glorificam pelo sucesso do feito sujo e pela incapacidade de
Nós, o Povo, levantar o véu corporativo que esconde seus rostos.

A cobertura maciça do assassinato de Kennedy ainda não acabou. Temos


todos os detalhes de como o Comitê de Assassinatos do Congresso falhou em
seus deveres, ignorando fortes evidências e agarrando-se a boatos
inconsistentes; ignorando o simples fato que os raios-X da cabeça de Kennedy,
feitos no Hospital Bethesda, foram manipulados.

A lista dos pecados do Comitê dos 300 e de seu servo, o Instituto Tavistock, é
infindável. Por que o comitê do Senado não se esforçou para investigar o
estranho desaparecimento do atestado de óbito de Kennedy, peça vital de
prova que deveria ter sido encontrada, não importa quanto tempo levasse e
quanto custasse? Nem o Almirante Burkely, oficial naval que assinou o

137
atestado, foi seriamente questionado sobre as circunstâncias envolvendo o
estranho – muito estranho – desaparecimento dessa peça vital de prova.

Aqui, devo deixar de lado a questão do assassinato do Presidente John F.


Kennedy (que na minha opinião foi um projeto relacionado a Tavistock)
realizado pelo M16 e pelo chefe da Divisão Cinco do FBI, Major Louis Mortimer
Bloomfield. A CIA é cliente de Tavistock, junto com literalmente milhares de
agências do governo americano. Nas décadas que se passaram após o crime,
nenhuma dessas agências parou de fazer negócios com Tavistock. Na
verdade, Tavistock incluiu muitos nomes novos de agências do governo à sua
lista de clientes.

Revendo meus documentos, descobri que em 1921, quando Reese fundou


Tavistock, este estava sob controle da inteligência britânica SIS. Portanto,
desde sua concepção, Tavistock sempre esteve ligado a trabalhos de
inteligência, e permanece até os dias de hoje. O caso de Rudolph Hess pode
ser de grande interesse a muitos de nossos leitores. É preciso lembrar que
Hess foi assassinado por dois agentes da SIS em sua cela da prisão de
Spandau, na noite que antecedia sua libertação.

A RIIA tinha medo que Hess revelasse o que tinha sido mantido como um
grande segredo; o relacionamento próximo de membros da oligarquia britânica,
inclusive Winston Churchill, com a Sociedade Thule Alemã, da qual Hess tinha
sido líder.

Também de grande interesse é o fato que o Instituto Tavistock recebeu esse


nome em homenagem ao 11o Duque de Bedford, o Marquês de Tavistock. O
título foi transmitido para seu filho, o 12o Marquês de Bedford. Foi para sua
propriedade que Hess voou, em uma tentativa de acabar com a guerra. Mas
Churchill não levaria nada com isso e ordenou que Hess fosse preso e
encarcerado. A esposa do Duque de Bedford cometeu suicídio tomando uma
overdose de narcóticos, quando ficou aparente que Hess nunca seria solto,
mesmo quando a guerra acabasse.

Em meus livros, Quem Matou Rudolph Hess e Fazedores de Reis,


Destituidores de Reis – Os Cecil’s (Who Murdered Rudolph Hess? e King
Makers, King Breakers – The Cecil’s), eu revelo quão próximo era esse
parentesco virtual com Hess e outros importantes membros do círculo íntimo
de Hitler desde o início da Segunda Guerra Mundial.

Se Hess tivesse tido sucesso em sua missão junto ao Duque de Bedford,


Churchill e quase toda a oligarquia britânica teriam sido revelados como
fraudes. A mesma coisa teria acontecido se Hess não fosse mantido como um
prisioneiro solitário na prisão de Spandau, Berlim, vigiado por anos após o final

138
da Segunda Guerra Mundial por tropas vindas da Inglaterra, dos Estados
Unidos e da União Soviética, contra qualquer lógica e a um custo altíssimo
(estimado em US$ 50.000 por dia).

Porque uma Rússia transformada achou que poderia embaraçar os EUA e a


Inglaterra, principalmente a Inglaterra, subitamente anunciaram que Hess seria
solto. Os britânicos não podiam correr o risco de expor seus líderes de guerra,
então foi dada a ordem para matar Hess. Tavistock presta serviços de natureza
sinistra às pessoas que encontramos por todos os Estados Unidos, em todas
as cidades importantes. Eles têm as principais personalidades dessas cidades
na palma de suas mãos, sejam elas o departamento de polícia, o governador
ou qualquer outra autoridade. Isso acontece também em todas as cidades onde
os Illuminati e os Maçons se unem a Tavistock para exercer os poderes
secretos de pisar na Constituição e na Declaração de Direitos. Só dá para
imaginar o número de pessoas inocentes que está presa hoje porque não
conhecia a Constituição e a Declaração de Direitos; vítimas de Tavistock,
todos. Prestem muita atenção ao seriado de TV “COPS”.

É o padrão do controle mental e da formação de opinião de Tavistock. Nele


você encontra todas as violações possíveis aos direitos constitucionais de
pessoas abordadas e / ou presas pela polícia. É minha firme opinião que a
intenção de “COPS” é condicionar o público e nos fazer acreditar que tais
violações de direitos que testemunhamos são a norma; que a polícia realmente
tem esses poderes excessivos, e que as salvaguardas constitucionais a que
todo cidadão tem direito, não existem na prática.

“COPS” é o programa mais insidioso de controle de lavagem cerebral e


formação de opinião, e não será surpresa se encontrarmos Tavistock imiscuído
com ele em algum lugar.

139
CAPÍTULO 33
Interpol nos EUA:
Um Projeto Rockefeller Tavistock

A empresa particular de inteligência de David Rockefeller, a INTERPOL, está


entre as várias agências internacionais atendidas por Tavistock.

É em total desrespeito a seus deveres legais que o Congresso permite que


essa entidade ilegal continue funcionando em propriedade federal em
Washington, D.C. e sob proteção do governo. (A lei americana proíbe agências
estrangeiras privadas de polícia de operar nos EUA. A INTERPOL é uma
agência estrangeira privada de polícia que opera em solo americano enquanto
o Congresso olha para o outro lado, temendo que um dia possa ser obrigado a
extirpar essa urtiga nociva).

O que é a INTERPOL? O Departamento de Justiça americano tenta explicar a


INTERPOL desviando de questões cruciais. De acordo com seu manual de
1988:

A Interpol realiza atividades intergovernamentais, mas não é baseada


em um tratado, convenção ou documento internacional similar. Foi
fundada através de um regulamento elaborado por um grupo de
policiais que não a submeteram a assinaturas diplomáticas, nem nunca
a submeteram a ratificação pelos governos.

Que interessante! Que confissão! Se a Interpol não atropela a Constituição


americana ninguém mais o faz. Onde estão os cães de guarda da Câmara e do
Senado? Será que têm medo de Tavistock e de seu poderoso patrocinador,
David Rockefeller? Será que o Congresso tem medo do Comitê dos 300?
Parece que sim. A Interpol é uma entidade ilegal operando nas fronteiras dos
EUA, sem a sanção e aprovação de Nós, o Povo, em flagrante violação à
Constituição dos Estados Unidos e às constituições dos 50 estados. Seus
membros são indivíduos indicados por vários governos nacionais sem qualquer
consulta ao governo do país.

A lista de membros nunca foi submetida à Câmara ou ao Senado para veto.


Sua presença nos Estados Unidos nunca foi ratificada por um tratado. Isso deu
origem a uma série de acusações de que certos governos sob controle do
tráfico de drogas, Colômbia, México, Panamá, Líbano e Nicarágua, talvez
escolham como seus representantes, pessoas envolvidas com o tráfico de
drogas.

De acordo com Beverly Sweatman, do Bureau Nacional Central (NCB) do


Departamento de Justiça dos EUA, (cuja existência é, em si, uma violação à
Constituição), essa agência do governo americano só existe para trocar
informações com a Interpol. Pertencente e controlada por David Rockefeller, a
Interpol é uma agência privada com uma rede de comunicações que abrange o
mundo todo, altamente envolvida, de uma forma ou de outra, com o tráfico de
drogas do Afeganistão para o Paquistão para os Estados Unidos.

140
A interação do Tenente Coronel Nivaldo Madrin, do Panamá, do General
Guillermo Medina Sanchez, da Colômbia, e de certos elementos da polícia
federal mexicana com status de Interpol, aponta nessa direção. Suas histórias
de envolvimento com o tráfico de drogas enquanto servindo a Interpol são
longas demais para serem incluídas aqui, mas basta dizer que são histórias
sórdidas. No entanto, apesar da Interpol ser uma organização privada, ela
recebeu “status de observadora” das Nações Unidas (ONU) em 1975, o que
permite (em total violação à Carta da ONU) que a Interpol participe de reuniões
e vote resoluções, mesmo não sendo um país-membro e não tendo status de
governo. De acordo com a Carta da ONU, só Estados (na plena definição da
palavra) podem ser membros da ONU. Como a Interpol não é um estado, por
que a ONU viola sua Carta?

Acredita-se que a ONU irá depender muito da Interpol para ajudar a encontrar
armas privadas nas mãos dos cidadãos americanos, mantidas por eles de
acordo com os direitos da Segunda Emenda, assim que a ONU assinar um
“tratado” com o governo americano para desarmar todas as populações civis
dos estados-membros.

Onde estão os legisladores americanos que deveriam preservar e defender a


Constituição dos EUA? Onde estão os grandes estadistas de outrora? A
Interpol demonstra que o que temos em seu lugar são políticos transformados
em legisladores que não fazem cumprir as leis que fazem, aterrorizados de ter
que corrigir os erros óbvios que abundam em todas as mãos, porque, se forem
honrar seu juramento, provavelmente irão perder seu emprego fácil e
confortável.

Para relembrar uma informação que já demos: o Instituto Tavistock foi


estabelecido em Sussex, Inglaterra, em 1921, sob comando da monarquia
britânica, para efeitos de controle mental e formação de opinião pública e para
estabelecer, em bases científicas meticulosamente examinadas, até que ponto
a mente humana se fragmentaria se submetida a ataques prolongados de
sofrimento psicológico.

Em outra parte demonstrei que foi fundada pela primeira vez em tempos de
pré-Primeira Guerra Mundial, pelo 11o Duque de Bedford, o Marquês de
Tavistock. No início da década de 1930, o Fundo da Fundação Irmãos
Rockefeller contribuiu substancialmente com Tavistock. O fato de que tantos
dos principais praticantes de controle mental e modificações comportamentais
terem sidos, e sejam, intimamente associados às sociedades secretas que
abraçam cultos de muitas idéias e crenças diferentes, principalmente
misticismo Isis-Osiris, Cabala, Sufi, Cátaros, Bogomil e Bahai (Maniqueus)
deveria ser notado.

A associação com o Iluminismo é óbvia. Para os não iniciados, a simples idéia


de que instituições de prestígio e seus cientistas estejam envolvidos em cultos
e até com o satanismo e com os Iluministas seria defícil de acreditar, não fosse

141
pelas proeminentes personalidades envolvidas. A conexão é muito real.
Podemos ver por que Tavistock estava tão interessada nessas pessoas.

Tiroteios sem sentido em escolas, por jovens sujeitos a ataques prolongados


de estresse e sob influência de drogas que criam dependência, são notáveis no
sentido que, em um grande número desses acontecimentos trágicos, os
perpetradores quase sempre alegam que foram instigados “por vozes” para
fazer seu trabalho mortal.

Não há dúvida que o controle mental esteve muito presente nesses trágicos
acontecimentos. Infelizmente, veremos muitos mais desses trágicos episódios
antes que o público perceba o que está acontecendo. Cultismo, controle
mental, aplicação de estresse psicológico e modificações comportamentais são
parte importante do que é ensinado pelos cientistas de Tavistock. Na verdade,
alarmada pelo vazamento de sua conexão com Tavistock, a Câmara Baixa
britânica aprovou uma lei que legaliza a prática do que a lei chama de
“pesquisa física” por instituições como Tavistock.

Mas o termo “pesquisa física” é tão ambíguo e vago que dá origem a sérias
dúvidas sobre o que ele realmente significa ou se, como alguns críticos
rebatem, é meramente um termo usado para encobrir o que realmente
acontece. De qualquer forma,Tavistok não pretendia abrir isso para o público.
Mas posso dizer com absoluta certeza que os agentes da Inteligência Britânica
M16 e da CIA recebem treinamento em Tavistock sobre metafísica, controle
mental, modificações comportamentais, percepção extra-sensorial (PES),
hipnotismo, ocultismo, satanismo e cultos Iluministas e Maniqueus.

Não são apenas crenças baseadas em relíquias da Idade Média. São as forças
do mal sendo ensinadas de uma forma que fará a diferença no nível de
controle mental de uma maneira que seria impensável poucos anos atrás. Faço
esta previsão sem medo de contradição: nos próximos anos iremos descobrir
que todos os tiroteios sem sentido em escolas, correios, shopping-centers, não
foram nem um pouco tiroteios sem sentido. Foram praticados por pessoas
condicionadas, com a mente controlada, que foram cuidadosamente escolhidas
e submetidas a drogas perigosas e que alteram o comportamento como
Prozac, AZT e Ritalina. O denominador comum entre vários dos tiroteios,
começando por David Berkowitz, o assim-chamado assassinatos do “Filho de
Sam”, todos os demais sem exceção, disseram aos investigadores que “tinham
ouvido vozes” dizendo a eles para atirar nas pessoas.

É o caso de Klip Kinkel, o jovem do Oregon que matou o pai e a mãe, antes de
disparar contra sua escola em sua confissão aos investigadores que o
interrogaram. Perguntado sobre por que havia matado seus pais, Kinkel
respondeu que tinha ouvido “vozes” dizendo a ele para matá-los. Ninguém
nunca conseguirá provar que Kinkel e os outros foram vítimas de experimentos
de controle mental realizados pela CIA ou que realmente “ouviram vozes”
induzidas pela transferência realizada pelos programadores do computador
DARPA, mas existem muitas evidências apontando nessa direção.

142
O responsável, o Comitê de Supervisão da Câmara, precisa pedir os
documentos da CIA que cobrem controle mental e estudá-los para ver se existe
uma conexão entre eles e os tiroteios nas escolas. Acredito ser imperativo dar
tal ordem à CIA sem mais perda de tempo. Além de minha própria pesquisa no
campo da “pesquisa física”, Victor Marachetti, que trabalhou na CIA por 14
anos, revelou a existência de um programa de pesquisa física elaborado por
Tavistock onde os agentes da CIA tentavam entrar em contato com espíritos de
ex-agente mortos.

Tavistock chama isso de “ciência comportamental” e avançou tão rapidamente


nos últimos dez anos que se tornou um dos tipos mais importantes de
treinamento que um agente possa receber. Nos programas de percepção extra-
sensorial de Tavistock, cada participante é um “voluntário” que concorda em ter
sua personalidade “correlacionada” com a PES – isto é, concordam em ajudar
Tavistock a encontrar uma resposta do por que certas pessoas são psíquicas e
outras são dotadas com PES.

O objetivo do exercício é tornar todo e qualquer agente do M16 ou da CIA


altamente psíquico, com PES muito bem desenvolvida. Como já se passaram
alguns anos desde que me envolvi diretamente com tais assuntos, consultei um
colega que ainda está na “ativa”, para saber o quanto Tavistock teve sucesso
com esses experimentos. Ele me disse que Tavistock realmente aperfeiçoou
suas técnicas e que agora é possível tornar agentes do M16 e da CIA
“Perfeitos em PES”. Aqui é preciso explicar que a CIA e o M16 mantêm um
algo grau de cooperação e sigilo sobre tais assuntos. A maioria dos agentes de
inteligência que estão nos programas são membros dos Illuminati ou da
Maçonaria, ou de ambos. Em resumo, a técnica de “penetração de longo
prazo” aplicada com tanto sucesso no mundo normal, agora está sendo
aplicada ao mundo espiritual!

A “Penetração de Longo Prazo e o Condicionamento Direcional Interior”


desenvolvidos pelo Dr. Kurt Lewin, de quem já falamos algumas vezes, é
sobretudo um programa onde o controle do pensamento é praticado em
grandes grupos. O que deu origem ao programa foi o uso de extensa
propaganda pelo Bureau de Guerra Psicológica do exército britânico durante a
Primeira Guerra Mundial. Essa propaganda maciça pretendia convencer os
trabalhadores britânicos de que a guerra era necessária. A outra função era
convencer o público britânico de que a Alemanha era um inimigo e seu líder um
verdadeiro demônio.

O amplo esforço tinha que ser lançado entre 1912 e 1914 porque a classe
trabalhadora britânica não acreditava que a Alemanha queria a guerra, como o
o povo britânico também não a queria, e nem ao menos desgostava dos
alemães. Toda a percepção pública tinha que ser mudada. Uma tarefa
secundária, mas não menos importante, do bureau era envolver os EUA na
guerra. Um elemento-chave do plano era provocar a Alemanha para afundar o
Lusitânia, um grande navio transatlântico construído à semelhança do
malfadado Titanic.

143
Apesar dos alertas em um jornal de Nova Iorque de que o Lusitânia tinha sido
transformado em um Navio Mercante Armado (NMA) e era, portanto, uma
ameaça de acordo com as Convenções de Genebra, o navio partiu de
Liverpool lotado de passageiros, entre eles várias centenas de americanos. Os
porões do navio foram carregados com munição destinada ao exército
britânico, o que era proibido para navios de passageiros, de acordo com as
Convenções de Haia e Genebra. Quando ele foi atingido por um único torpedo,
o Lusitânia era essencialmente um Navio Mercante Armado (NMA).

A imprensa dos dois lados do Atlântico ficou cheia de artigos sobre a barbárie
alemã e sobre o ataque não provocado ao um indefeso navio de passageiros.
Mas o público americano e inglês, que ainda precisava de muito mais
“condicionamento”, não engoliu a história. Acharam que havia “algo de podre
no Reino da Dinamarca”.

O naufrágio do Lusitânia com perdas de muitas vidas foi o tipo de “situação


maquinada” que o Presidente Wilson precisava. Depois de ser divulgado em
todos os jornais do país por inúmeras vezes, acabou inflamando o povo
americano contra a Alemanha. Aproveitando dessa experiência, o Bureau de
Guerra Psicológica do exército britânico fundou o Instituto Tavistock de
Relações Humanas sob ordens da monarquia britânica, e o magnata da
imprensa britânica, Alfred Harmsworth, filho de um advogado nascido em
Chapelizod, próximo a Dublin, transformou a tragédia em um exercício clássico
de propaganda. Recebeu mais tarde o título de 12o Duque de Bedford, Lord
Northcliffe.

Em 1987, como um ensaio para a guerra que se aproximava, Harmsworth


enviou um de seus redatores chamado G.W. Steevens para a Alemanha para
escrever um artigo dividido em 15 partes chamado Sob o Calcanhar de Ferro.
Numa real psicologia reversa, os artigos foram pródigos em elogios ao exército
alemão e também pródigos em alertar que a nação britânica seria derrotada se
estourasse a guerra contra a Alemanha.

Em 1909, Lord Northcliffe escalou Robert Blatchford, um socialista sênior, para


ir para a Alemanha e escrever artigos sobre o perigo representado pela
Alemanha para a Inglaterra. O tema de Blatchford era que ele acreditava, a
partir de suas observações, que a Alemanha estava “deliberadamente se
preparando para destruir o Império Britânico”.

Isso estava de acordo com a previsão de Northcliffe, publicada no Daily Mail,


que haveria guerra entre a Alemanha e a Inglaterra. Northcliffe escreveu um
editorial alegando que a Inglaterra precisava usar grande parte de seu
orçamento com despesas de defesa. Quando a guerra estourou, Northcliffe foi
acusado pelo editor do jornal The Star de ter propagado um clima de guerra.
“Depois do Kaiser, Lord Northcliffe fez mais do que qualquer um para que a
guerra acontecesse”.

O pobre Northcliffe não sabia que ele mesmo havia se transformado em uma
vítima da propaganda, porque o Kaiser pouco fez para promover a guerra e era

144
visto com algum desdém pelo estabelecimento militar britânico. Todos os
historiadores concordam que o Kaiser não estava em posição de controlar o
exército alemão. O jornal The Star deveria ter se referido ao General
Ludendorff. Da Wellington House ele começou a incentivar o recrutamento no
mesmo dia em que a guerra estourou entre os dois países.

Nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, Roosevelt (ele mesmo
Maçom de 33o grau e membro dos Illuminati através da Sociedade de
Cincinnati) buscou ajuda de Tavistock para levar os EUA para a guerra.
Roosevelt estava sob orientação dos “300” para ajudar a “tirar a sardinha
britânica com as mãos do gato” dos campos de batalha da França, mas para
tanto, precisava de um incidente importante.

Durante 1939-1941, os submarinos da marinha americana baseados na


Islândia atacaram e afundaram navios alemães embora as leis de neutralidade
proibissem países neutros de cometer hostilidades contra os combatentes. Mas
a Alemanha não revidava. O importante incidente que levou à entrada dos EUA
na Segunda Guerra Mundial foi o ataque japonês a Pearl Harbor. Isso foi uma
conspiração de Tavistock contra os dois países. Para incentivar tal ataque, o
Secretário da Defesa Marshall recusou-se a se reunir com os enviados
japoneses que tentavam evitar o conflito. Marshall também demorou
deliberadamente para alertar seu comando em Pearl Harbor até que o ataque
já tivesse começado. Em resumo, Roosevelt, Marshall, Stimson e Knox sabiam
sobre o possível ataque, mas deliberadamente ordenaram que a informação
não fosse dada a seus oficiais em terra em Pearl Harbor. Tavistock havia dito a
Roosevelt que “só um incidente importante” levaria os Estados Unidos a entrar
na Segunda Guerra Mundial.

De vez em quando, gente inteligente me pergunta:

“Mas será que líderes como Lord Haig, Churchill, Roosevelt e Bush não
perceberam quantas vidas seriam perdidas em uma guerra mundial?”.

A resposta é que como pessoas programadas, os “grandes homens” não se


preocuparam com o alto custo da vida humana. O General Haig – Maçom/
Iluminista / Satanista – declarou mais de uma vez que não gostava das classes
baixas britânicas e provou isso lançando onda após onda de “soldados comuns
britânicos” contra as inexpugnáveis linhas alemãs, tática que qualquer
estrategista militar decente teria evitado.

Como resultado do insensível descaso de Haig por suas próprias tropas,


centenas de milhares de jovens soldados britânicos das “classes baixas”
morreram trágica e desnecessariamente. Isso fez com que o público britânico
odiasse a Alemanha, exatamente como o Bureau de Guerra Psicológica do
exército britânica havia previsto.

145
CAPÍTULO 34
Os Cultos da Companhia da Índia Oriental

Durante séculos a oligarquia britânica foi o lar do ocultismo, da metafísica e do


controle mental. Bulwer Lytton escreveu Os Segredos do Livro Egípcio da
Morte e muitos dos adeptos da Sociedade Teosofista de Annie Besant vieram
das classes altas britânicas... Os descendentes dos Cátaros e Albigensianos
do sul da França e do norte da Itália que migraram para a Inglaterra e adotaram
o nome “Savoiardos”. Antes deles vieram os Bogomils dos Bálcãs e os
Pelicanos da Ásia Menor. Todas essas seitas se originaram dos Maniqueus
babilônicos.

Investidas nesse tipo de ocultismo foram feitas pelo Instituto Tavistock usando
algumas de suas técnicas de controle mental desenvolvidas por Kurt Lewin e
sua equipe de pesquisadores. (Vide O Comitê dos 300, 4a Edição, para mais
detalhes). A Companhia da Índia Oriental (EIC) e mais tarde a Companhia
Britânica da Índia Oriental (BEIC) foram os “300” originais, cujos descendentes
governam o mundo de hoje. O comércio ilegal de ópio e drogas era o material
negociado na época, e permanece até hoje. Desta altamente organizada e
complexa estrutura nasceram o Socialismo, o Marxismo, o Comunismo, o
Nacional Socialismo e Fascismo.

A partir de 1914, vastos experimentos de controle mental foram realizados em


Cold Spring Harbor, em Nova Iorque, o centro de eugenia da raça patrocinado
pela Sra. E.E. Harriman, mãe de Averill Harriman, governador do estado de
Nova Iorque na época, que se tornou uma figura pública e política proeminente
nos Estados Unidos e na Europa. A grande senhora despejou milhões de
dólares de seu dinheiro no projeto e convidou cientistas alemães para participar
do fórum.

Muitas das técnicas de controle mental de Tavistock, principalmente a técnica


de “psicologia reversa” ensinada por Reese, hoje formam a base dos exercícios
de controle mental para implantar nas mentes do público americano a noção de
que raças negras e de outras cores são superiores à raça branca, ou “racismo”
ao contrário.

Os cientistas alemães foram convidados para participar das doutrinações de


Cold Harbor, feitas pela Sra. Harriman e seu grupo composto de alguns dos
principais cidadãos da época (1915). Após um ou dois anos em Cold Spring
Harbor, o contingente alemão voltou para a Alemanha e, sob comando de
Hitler, colocou em prática a eugenia de raça aprendida em Cold Spring Harbor.
Todas essas informações foram escondidas do povo americano até que foram
expostas em meu livro Codinome Cardeal, em várias monografias minhas que

146
precederam esse livro e subsequentemente em meu trabalho Aids – A
Completa Revelação.

Tavistock e a Casa Branca


As técnicas de condicionamento mental de Tavistock têm sido constantemente
usadas nos Estados Unidos por algumas das mais altas e importantes figuras
políticas de nossa história, começando por Woodrow Wilson e prosseguindo
com o Presidente Roosevelt. Todos os presidentes americanos após Roosevelt
estiveram sob o controle dos “300” e do Instituto Tavistock, e muitos deles
eram Maçons ou Illuminati.

Roosevelt era um típico indivíduo de mente controlada, programado e treinado


na metodologia Tavistock. Ele falava de paz enquanto se preparava para a
guerra. Ele confiscava poderes que não tinha de acordo com a Constituição
americana, citando as ações ilegais do Presidente Wilson e sua autoridade, e
depois explicando suas ações através de “conversas ao pé da lareira”, que era
uma idéia de Tavistock para enganar o povo americano.

Como outros robôs de Tavistock, James Earl Carter e o Presidente Bush, seu
sucessor, convenceram o povo americano de que tudo o que faziam, não
importa o quão gritantemente inconstitucional fosse, era feito em seu benefício.
Isso foi diferente de Roosevelt, que sabia muito bem quando estava errado,
mas assim mesmo fazia sua tarefa e cumpria seu mandato Tavistock-família
real britânica com gosto e em total desrespeito à vida humana, como é comum
a todos os cultistas, principalmente membros dos Illuminati. Quando o
Presidente Bush, pai, ordenou a invasão do Panamá, foi um ato abertamente
inconstitucional ao custo das vidas de 7.000 panamenhos que não fizeram
Bush perder um dia de sono, nem ele piscou sequer um olho quando da morte
de 150.000 soldados iraquianos na guerra não declarada (ilegal) contra o
Iraque que se seguiu a seu “ensaio” no Panamá para medir a opinião pública.

Carter também não era alheio ao oculto; uma de suas irmãs era uma
importante bruxa nos Estados Unidos. Carter acreditava que ele era um
“Cristão renascido”, embora toda a sua carreira política tenha sido permeada
de ideais e princípios socialistas e comunistas, que ele nunca hesitou em por
em prática. Carter é uma verdadeira personalidade dividida produzida por
Tavistock. Isso foi observado por Hugh Sidey, colunista bem conhecido da
mídia, que escreveu em julho de 1979: “O Jimmy Carter que agora trabalha por
trás das portas fechadas da Casa Branca não é o Jimmy Carter que
conhecemos durante os primeiros 30 dias de seu mandato”.

Carter, programado pelo graduado de Tavistock, Dr. Peter Bourne, passou


pelas mãos de outro psicólogo de Tavistock, o Almirante Hymen Rickover,
durante o passagem de Carter por Anápolis. Ele foi pré-escolhido pelos

147
Rothschilds como sendo admiravelmente adequado para treinamento especial
e uma pessoa que seria “adaptável a mudanças de circunstâncias”, disposto a
se afastar de princípios. John Foster Dulles foi outro membro dos Illuminati de
Tavistock, figura proeminente que estava próxima à Casa Branca na posição
de Secretário de Estado. Dulles mentiu abertamente para um comitê do senado
americano durante a audiência das Nações Unidas (ONU), atestando
descaradamente sob juramento a constitucionalidade dos Estados Unidos
pertencerem a esse órgão mundial.

Dulles deslumbrou e iludiu os senadores sobre a constitucionalidade dos


Estados Unidos fazerem parte da ONU e convenceu um número suficiente de
senadores a votar em favor do assim-chamado tratado, que não é um tratado,
mas um acordo ambíguo.

A Constituição dos EUA não reconhece “acordos”, mas apenas tratados entre
os países envolvidos. No entanto, o problema de Dulles era que a ONU não é
um país, então Tavistock contornou o impedimento aconselhando o
Departamento de Estado a chamar o documento de “acordo”. Dulles era um
Satanista, Iluminista e membro de várias sociedades ocultistas.

George Herbert Walker Bush é outro “produto treinado” certificado e graduado


pelo sistema Tavistock de controle mental. As ações desse maçom de 33o grau
no Panamá e no Iraque são altamente significativas. No Panamá, agindo sob
as ordens da RIIA e do CFR, Bush pai movimentou-se para proteger o dinheiro
de drogas guardados nos bancos dos Rockefeller no Panamá, depois que o
General Oriega expôs dois deles como locais de lavagem de dinheiro para a
cadeia de tráfico de drogas. Bush ordenou que as forças armadas invadissem o
Panamá sem uma declaração conjunta de guerra pela Câmara e pelo Senado,
violando seu juramento de presidente e excedendo seus poderes
constitucionais como presidente.

O poder de declarar guerra foi expressamente proibido à presidência da


República pelos Pais Fundadores. Mas apesar da falta de poderes outorgados
pela Constituição, Bush repetiu suas violações ao juramento quando ordenou
às forças armadas americanas que invadissem o Iraque, novamente sem a
declaração de guerra e excedendo seus poderes. O público americano
“interiormente condicionado”, as vítimas neuróticas da guerra de Tavistock, não
moveu uma palha quando viu a Constituição ser estraçalhada.

Anos mais tarde, a Rainha Elizabeth II elogiou calorosamente Bush pai por sua
guerra “bem-sucedida” contra o Iraque, e fez dele um cavaleiro por seus atos
de provocação à Constituição americana. Essa não é a primeira vez que
Elizabeth recompensa infratores americanos de leis com honrarias. Cultistas e
Iluministas britânicos e americanos nos cartéis de petróleo ainda estão lutando

148
uma guerra de atritos contra o Iraque em 2006. Não vão parar até que tenham
colocado suas mãos gananciosas e ensanguentadas na riqueza de petróleo do
Iraque da mesma maneira que Milner roubou o ouro dos Boers na Guerra
Anglo-Boer (1899-1903).

Você se vê reagindo a essas informações de “maneira não adaptativa?” Você


diz, “Essas ações não podem ser ações de um Presidente americano? Isso não
faz sentido”.

Se essa é sua resposta não adaptativa, então volte sua atenção para a Guerra
Boer e logo verá que Bush apenas emulou a barbaridade satânica do General
Lord Kitchener e de Lord Milner em sua guerra de extermínio contra a nação
Boer. Também é nossa obrigação lembrar que a tragédia de Waco começou
sob a batuta de Bush, e a vingança contra David Koresh foi levada a cabo pelo
líder do Partido Republicano. Enquanto o promotor Reno e Clinton realizavam a
real política de destruição pela qual Koresh foi culpado, George Bush teve
papel importante no medonho episódio em que Koresh e 87 de seus
seguidores foram queimados até a morte. Embora isso não seja de
conhecimento geral, Tavistock tinha suas mãos no plano e pode até ter dirigido
o massacre cometido pelo FBI e a ATF contra Koresh e os Davidianos.

Tavistock foi representado por unidades do SAS britânico que se envolveram


no treinamento da ATF e do FBI sobre como destruir Koresh e seus seguidores
e queimar sua igreja até virar cinzas. Waco era um local satanista profano de
magia negra em ação, nada mais nada menos, no entanto o povo americano
teve pouca ou nenhuma objeção.

O trágico fim de Koresh e seus seguidores foi satanismo típico em ação,


embora a maioria dos que participaram do crime e da violação aos direitos
humanos e da violação dos direitos das vítimas das Primeira, Segunda, Quinta
e Décima Emendas, não soubessem que estavam nas mãos de satanistas.
Não tinham a menor idéia de que estavam sendo usados por forças espirituais
do tipo mais sombrio. A lavagem cerebral maciça de Tavistock nos Estados
Unidos virou o público contra Koresh e os Davidianos, abrindo caminho para a
destruição de vidas e propriedades em Waco, em claro desafio à Constituição e
à Declaração de Direitos. A destruição injustificada de vidas humanas
inocentes e de propriedades pelos agentes do governo federal, que não tinham
jurisdição sobre o estado do Texas (e na verdade, sobre qualquer outro estado)
e, consequentemente, não tinham autoridade para assim agir – violar a Décima
Emenda, que protege o cidadão contra excessos do governo federal.

O estado do Texas não interferiu para impedir a violação da Décima Emenda


que estava ocorrendo em Waco como seria a obrigação do governador de
acordo com a Constituição americana e a Constituição do estado do Texas.

149
Tavistock seguiu um longo caminho desde que Ramsey McDonald foi enviado
aos Estados Unidos em 1895 para “espionar o país para o socialismo”. Ramsey
informou aos Fabianos que para os EUA se tornarem um estado socialista, as
constituições estaduais e federal (nessa ordem) teriam que ser destruídas;
Waco foi a personificação dessa meta.

John Marshall, o Terceiro Presidente do Supremo dos Estados Unidos, e o


caso Lopez decidido pelo 9o Tribunal de Apelações deixaram claro de uma vez
por todas que os agentes federais não tinham jurisdição dentro das fronteiras
dos estados, exceto quando estivessem investigando falsificação de dólares
norte-americanos. Isso é um paradoxo porque os assim-chamados “dólares
norte-americanos” não são dólares norte-americanos, mas sim “Notas do
Banco Central” –não a moeda dos Estados Unidos, - mas as notas de um
banco central privado e não governamental.

Por que proteger a fraude, mesmo que esteja sendo perpetrada pelo governo
americano? Quando a Constituição foi escrita, os Pais Fundadores acharam
que a negação de um banco centralizador evitaria qualquer operação falsa
como o surgimento do Banco Central. A cláusula constitucional protege as
Notas do Tesouro americano contra falsificações. Questiona-se se as
obrigações do Banco Central, que não são dólares norte-americanos, seriam
protegidas pela Constituição americana. Em Waco, o delegado não cumpriu
seu dever de ordenar aos agentes de Tavistock e do FBI que saíssem da
cidade, porque o FBI não estava investigando falsificação em conformidade
com a Constituição americana. O FBI estava em Waco ilegalmente. Tudo era
parte de um exercício meticulosamente planejado para ver até que ponto o
governo federal poderia chegar em suas violações à Constituição antes de ser
detido.

Assim como as classes média e baixa britânicas foram inflamadas contra a


Alemanha no início da Primeira Guerra Mundial através de mentiras da
propaganda de que o Kaiser tinha ordenado a seus soldados que cortassem os
braços das criancinhas quando invadiram a Bélgica e a Holanda, assim
também Tavistock programou os americanos para odiarem Koresh.

A onda de mentiras de Tavistock sobre Koresh prosseguiu pelas ondas de


rádio, dia e noite: Koresh fazia sexo com crianças muito pequenas no
“alojamento”. Sua igreja, uma estrutura simples de madeira, foi chamada de
“alojamento” pelos controladores mentais de Tavistock. Outra mentira grossa
de Tavistock foi dizer que os Davidianos operavam um laboratório de
“anfetamina” no “alojamento”. “Alojamento” passou a ser a palavra-de-ordem
criada por Tavistock.

150
Não é de surpreender que Clinton tenha dado o “vá em frente” para que os
Davidianos fossem atacados com gás e tiros, fossem submetidos a música
enlouquecedora dia e noite e, finalmente, queimados vivos.

Clinton foi apresentado a Tavistock por Pamela Harriman e passou por sua
iniciação na doutrina de controle mental durante sua passagem por Oxford. Em
seguida, ele foi apresentado ao Socialismo / Marxismo / Comunismo antes de
ser aprovado por Tavistock para suceder o Sr. Bush pai, que tinha esgotado
sua utilidade. Tavistock planejou e executou um esforço maciço de mídia
usando sua pesquisa de perfis para implantar Clinton nas mentes do povo
americano, como aquele mais adequado para dirigir o país. Foi Tavistock que
organizou a entrevista estritamente controlada de Clinton para a CBS depois
que Geniffer Flowers revelou que ele era seu amante há 12 anos, e foi
Tavistock quem assumiu o controle da reação do povo americano no dia
seguinte à entrevista para a CBS. Assim, através de sua extensa rede de
pesquisa e formação de opinião, a presidência de Clinton não foi torpedeada,
embora sem o controle de Tavistock do começo ao fim da entrevista à CBN, é
certo que Clinton teria caído em desgraça e teria sido forçado a renunciar.

Se você está buscando uma prova, se sua resposta é “não adaptativa”, então
compare a escapada de Clinton à condenação de Gary Hart por uma acusação
bem menor. O primeiro advogado da “Nova Era de Aquário” da Casa Branca a
ser treinado na metodologia de Tavistock foi Mark Fabiani. Sua forma hábil de
lidar com situações que qualquer observador diria que afundariam Clinton,
tornou-se a ordem do dia de Washington.

Apenas 13 pessoas do círculo íntimo da hierarquia dos Illuminati e dos Maçons


conheciam o segredo do sucesso de Fabiani. Lanny Davis, que sucedeu
Fabiani, teve um sucesso ainda maior. Conhecido como “Dr. Spin”, Davis
passou a perna em dois promotores especiais, Juiz Walsh e Kenneth Starr,
amorteceu todos os ataques lançados pelos republicanos no Congresso,
deixando o Partido Republicano em total confusão.

Esse advogado treinado por Tavistock realizou um ataque audacioso contra a


horda de inimigos de Clinton no Congresso. O golpe de mestre de Davis veio
com a audiência do Comitê Thompson sobre a campanha de fundos DNC e
uma série de escândalos no Arkansas.

O plano de Tavistock era simples e, como todos os planos simples, foi um


golpe de gênio. Davis reuniu todos os jornais do país que tivessem ainda que o
menor dos artigos sobre os crimes de Clinton, os escândalos de coleta de
fundos e Whitewater. No dia em que o Comitê Thomson estava a todo vapor
pedindo o sangue do presidente, um dos vários assistentes de Davis abriu

151
passagem através da sala lotada de audiência e deu a cada membro do
Comitê uma pasta com notícias compiladas por Davis.

Com a pasta vinha um memorando assinado por Davis: O que o Comitê estava
investigando ao custo de milhões de dólares era nada mais do que um conjunto
de “notícias velhas”. O que havia para investigar se as acusações contra
Clinton eram notícias de ontem? O Comitê Thompson tinha sido derrubado e
dali para frente saiu de cena, o que foi uma grande vitória para Tavistock e
para a Casa Branca. O Primeiro Ministro Blair usou a mesma fórmula para
desarmar as denúncias dos críticos parlamentares de que ele havia mentido
sobre suas razões para entrar na guerra junto com Bush filho.

Na Inglaterra, Blair disse que “as reportagens do Daily Mirror são todas notícias
velhas”, respondendo ao que poderia ter sido uma pergunta condenatória. O
MP que fez a pergunta estava liderando uma campanha para obter o
impeachment de Blair. Ao invés de responder, Blair contornou a questão. De
acordo com as regras do Parlamento, o MP tinha tido sua “vez” e não poderia
ter outra oportunidade para tentar e forçar a verdade por parte de Blair. Assim
Tavistock perverte o curso da justiça.

152
CAPÍTULO 35
A Indústria Fonográfica, Controle Mental, Propaganda e Guerra

Devemos notar que a influência de Tavistock nos EUA se expandiu desde que
ele abriu seu próprio escritório aqui em 1946. Tavistock levou a arte da
desinformação a um tom afinado.

Tais campanhas de desinformação começam com boatos cuidadosamente


engendrados. São, de maneira geral, plantados em círculos conservadores
onde crescem e se espalham como fogo na mata. Tavistock sempre soube que
os conservadores são um terrreno fértil para os boatos crescerem e se
disseminarem. Em minha experiência, é difícil passar um dia em que não me
peçam para confirmar um ou outro boato, em geral pessoas que deveriam
saber melhor do que eu. A estratégia inteligente de espalhar desinformação
através de boatos tem duas vantagens:

1) Dá uma cara de verdade a histórias plantadas nos conservadores.

2) Quando se consegue provar que a informação é falsa, a desinformação já


terá contaminado seus fornecedores a ponto de poderem ser descritos como
segurança como “excêntricos”, “o lado paranóico dos conservadores”,
“extremistas” e coisas muito piores.

A próxima vez que ouvir esses tipos de boatos pense bem na fonte do boato
antes de passá-lo adiante. Lembre-se de como os manipuladores de Tavistock
trabalham: quanto mais saboroso o boato, maior é sua inclinação para espalhá-
lo e isso vai fazer com que você venha a fazer parte da insidiosa máquina de
desinformação de Tavistock.

Passando agora para outra área de especialização na qual Tavistock inicia


seus graduados, vamos falar sobre o assassinato de políticos importantes que
não podem ser comprados e que precisam ser silenciados. Os assassinatos
dos Presidentes Lincoln, Garfield, McKinley e Kennedy estão todos ligados à
inteligência britânica M16 e, desde 1923, associados ao Instituto Tavistock.

O Presidente Kennedy mostrou-se impermeável ao controle mental por


Tavistock, então foi escolhido para execução pública como um alerta àqueles
que aspiram ao poder, de que ninguém é maior do que o Comitê dos 300. O
pavoroso espetáculo da execução de Kennedy foi uma mensagem ao povo
americano; uma que, até agora, eles não sabem qual foi. Talvez o Instituto
Tavistock tenha feito o mapa da execução de Kennedy.

153
Talvez também tenha escolhido cuidadosamente cada participante, começando
pelo obviamente controlado Lee Harvey Oswald até o não tão óbvio Lyndon
Johnson. Quem não concordou ou tentou trazer a verdade à tona, sofreu uma
série de punições, de desonra a eliminação da vida pública e mesmo a morte.

Vamos deixar o controle passado e futuro de Tavistock sobre os Presidentes


americanos e voltar nossa atenção para a indústria sonográfica e de
entretenimento. Em nenhum lugar, a “lavagem cerebral” de segmentos
gigantescos do público americano é tão notável, como no setor sonográfico e
de entretenimento. Décadas mais tarde, pessoas mal-orientadas e não
iniciadas ainda ficam bravas com minha exposição dos “Beatles” como um
projeto de Tavistock. Mas eu espero ardentemente que as mesmas pessoas
me digam que sabem tudo sobre a história dos “Beatles”; que são músicos e eu
não sou.

Você sabia que a assim-chamada música “Rap” é outro programa de


Tavistock? Assim como o “Hip-Hop”. Por mais vazias e idiotas que sejam as
palavras (quase não dá para chamar de “letras”) essas palavras foram
trabalhadas por um técnico em controle mental e modificação comportamental,
para que se encaixem e se tornem parte integrante do programa de guerras de
gangue de Tavistock para as principais cidades americanas. Os principais
fornecedores dessa “música” e também da assim-chamada música “Rock” e
“Pop” (desculpem pelo uso do jargão de Tavistock) são:

Time Warner
Sony
Bertelsmann
EMI
The Capital Group
Seagram Canada
Philips Electronics
The Indies

Time Warner
Receita anual de US$ 23,7 bilhões (valor de 1996).
Seu ramo de publicação musical detém um milhão de músicas através de sua
subsidiária, Warner Chappell. Elas incluem músicas de Madonna e Michael
Jackson. Imprime e publica partituras avulsas. Os grupos “Rap” e “Pop” da
Warner incluem Amphetamine Reptile, Asylum Sire, Rhino, Revolution, Luka
Bop, Big Head Todd e The Monsters, divulgados pela Warner REM.

154
A Time Warner também distribui marcas alternativas através de sua subsidiária
Alternative Distribution Alliance, que cobre a maior parte da Europa, e que é
particularmente forte na Inglaterra e na Alemanha. Não é por acidente que
esses dois países se tornaram os alvos dos manipuladores de Tavistock. O
mais subliminar, porém cada vez mais aberto incitamento à violência, sexo sem
restrições, anarquismo e Stalinismo é encontrado em abundância entre as
músicas da Time Warner.

Esse domínio, que é quase um culto dos jovens da Europa Ocidental (e que
desde a queda da URSS, está invadindo a Rússia e também o Japão), está
ameaçando a civilização européia que levou milhares de anos para se formar e
amadurecer. É de dar medo a adesão maciça dos jovens e seu apetite
aparentemente insaciável por esse tipo de “música” puramente lixo, assim
como é amedrontante o controle de Tavistock sobre as mentes de quem as
ouve.
A Time Warner distribui música através de clubes musicais pertencentes a ela
apenas ou em parceria com terceiros. A Columbia House é um exemplo, A
Sony tem 50% de participação na Columbia House. A divisão de fabricação da
Time Warner, WEA, faz CDs, CD-ROMs, Áudios, Vídeos e discos versáteis
digitais, enquanto outra subsidiária, Ivy Hill, imprime capas de CDs e inserções.
A American Family Enterprises, outra subsidiária, comercializa música, livros e
revistas em uma parceria de 50% com a Heartland Music.

A Time Warner Motion Pictures tem estúdios e empresas de produção como


Warner Bros., Castle Rock Entertainments e New Line Cinemas. A Time
Warner Motion Pictures tem 467 cinemas nos Estados Unidos e 464 na Europa
(números de 1989. Os números são bem maiores hoje, em 2005). Sua rede de
transmissão inclui WB Network, Prime Star, Cinemax, Comedy, Central Court
TV, Canal SEGA, Turner Classic Movies (Ted Turner tem 10% de participação
na Time Warner). Transmite para China, Japão, Nova Zelândia, França e
Hungria. Sua franquia de cabos tem 12,3 milhões de assinantes.’

A distribuição/produção de TV inclui Warner Bros. Television, HBO


Independent Productions, Warner Bros. Television Animations, Telepictures
Productions, Castle Rock Television, New Line Television, Citadel
Entertainment, Hanna Barbera Cartoons, World Championship Wrestling,
Turner Original Productions, Time Warner Sports, Turner Learning e Warner
Home Vídeos. Sua biblioteca possui 28.500 títulos de televisão e curtas
animados.

A Time Warner é dona da Rádio CNN que foi comprada de Ted Turner.
Também possui 161 lojas de varejo, Warner Books, Littel, Brown, Sunset
Books, Oxmoor House e o Clube do Livro do Mês.

155
A Time Warner possui as seguintes revistas: People, Sports Illustrated, Time,
Fortune, Life, Money, Entertainment, Weekly, Progressive Farmer, Southern
Accents, Parenting, Health, Hyppocrates, Asiaweek, Weight Watchers, Mad
Magazine, D.C. Comics, American Express Travel and Leisure e Food and
Wine. A Time Warner também possui vários parques temáticos: Six Flags,
Warner Bros., Movie World e o Sea World da Austrália.

Espero que neste ponto o leitor pare para refletir sobre o enorme poder para o
bem ou para o mal que está nas mãos da Time Warner. Obviamente, o gigante
pode fazer ou destruir qualquer um. E então se lembre de que ele é um cliente
do Instituto Tavitock. É assustador observar o que essa máquina poderosa
pode fazer com a opinião pública e como pode formatar as mentes dos jovens,
como vimos com a comemoração dos “Gay Days” na Disney World.

Sony
A receita da Sony em 1999 foi estimada em US$ 48,7 bilhões. É a maior
empresa de eletrônicos do mundo. Sua divisão de música controla Rock / Rap /
Pop, Columbia, Rutthouse, Legacy Recordings, Sony Independent Label, MIJ
Label (Michael Jackson), Sony Music Nashville e Columbia Nashville. A Sony
possui milhares de grupos de Rock / Pop, inclusive Bruce Springsteen, So-So
Def, Slam Jazz, Boné Thugs in Harmony, Rage against the Machine, Razor
Sharp, Ghost-Face Killa e Crave and Ruthless Relativity.

Se você já parou para pensar em como essa idiotice horrível, com suas letras
altamente sugestivas e incitamento à violência, cresceu tanto em tão pouco
tempo, agora você já sabe. É totalmente respaldada pela Sony.

Há muito que Tavistock vê o Rap como um mensageiro útil para preceder a


anarquia e o caos – que estão cada vez mais próximos. A Sony distribui a
etiqueta de rock Punk Alternative do Epitaph Record, Hell Cat, Rancid, Crank
Possum Records e Epitome Surf Music por Blue Sting Ray. Além disso, a Sony
publica música através da Sony / ATV Music Publishing. A Sony é dona de
todas as “músicas” de Michael Jackson e de quase todas as músicas dos
“Beatles”.

A Sony é dona do Loews Theatres e da Sony Theatres, e seu interesse na


televisão inclui shows de jogos pela rede. Tem cerca de 15% do mercado de
venda de músicas, partituras avulsas, e é a maior companhia musical do
mundo. Outros produtos da Sony são CDs, discos ópticos, áudio e videotapes.
O Loews Hotel em Monte Carlo é uma câmara de compensação de
informações sobre tráfico de drogas e seus empregados informam diretamente
à polícia de Monte Carlo sobre qualquer “atividade suspeita” que ocorra no
hotel. (“Suspeito” significa qualquer estranho querendo entrar no negócio).

156
Vários empregados de alto-nível que trabalham na recepção do hotel são
treinados pela polícia de Monte Carlo para não perder de vista nada.

Isso não é para acabar com o comércio ilegal de drogas; é apenas para impedir
que “novatos” entrem nesse comércio. “Estranhos” que chegam ao Loews
Hotel são delatados e imediatamente presos. Tais eventos são vendidos para a
imprensa e a mídia mundial como “repressão às drogas”.

A Divisão Sony Motion Pictures é composta de Columbia Pictures, Tri-Star


Pictures, Sony Pictures, Classic Triumph, Triumph Films com direito aos filmes
da Columbia Home Tri-Star. Seus interesses na televisão incluem shows de
jogos na rede.

Bertelsmann A.G.
Empresa privada alemã pertencente a Reinhard Mohn, com receita estimada
em US$ 15,7 bilhões em 1999. Bertelsmann possui 200 títulos musicais de 40
países que cobrem Rap / Rock / Pop, Whitney Houston, The Grateful Dead,
Bad Boys, Ng Records, Volcano Enterprises, Dancing Cat, Addict, Gee Street
(Jungle Brothers) e Global Soul. Todos contêm incitamento explícito a
aberrações sexuais, consumo de drogas, anarquia e violência.

A Bertelsmann possui propriedades Country & Western, Arista Nashville (Pam


Tillis), Career (Le Roy Parnell), RCA Label Group, e BNA (Lorrie Morgan).
Outros títulos que possui são a trilha sonora de Guerra nas Estrelas, Boston
Pops, New Age e Windham Hill, etc.

A empresa publica partituras avulsas através da BMG Music, que controla os


direitos de 700.000 músicas, inclusive The Beach Boys, B.B. King, Barry
Manilow, e 100.000 músicas famosas da Paramount Studios. Possui sete
clubes musicais nos EUA e Canadá e faz cartões de crédito para o Banco
MBNA.

A Bertelsmann A.G. tem um grande comércio de livrarias em todo o mundo e é


uma afiliada do Comitê dos 300. As propriedades de Bertelsmann incluem
Doubleday, Dell Publishers, Family Circle, Parent and Child, Fitness, American
Homes and Gardens com 38 revistas na Espanha, França, Itália, Hungria e
Polônia. Os canais de televisão e satélite da Bertelsmann estão localizados na
Europa, onde está o seu maior transmissor. Essa empresa é muito vingativa e
não hesitará em atacar qualquer um que ouse revelar o que ela considere que
não seja do melhor interesse da empresa.

157
EMI
Empresa britânica com receita estimada em US$ 6 bilhões em 1999 que possui
60 títulos musicais em 46 países: Rock / Pop / Rap, Beetle Boys, Chrysallis,
Grand Royal, Parlaphone, Pumpkin Smashers, Virgin, Point Blank. A EMI é
dona e controla The Rolling Stones, Duck Down, No Limit, N00 Tribe, Rap-A-
Lot (The Ghetto Boys) com um imenso negócio de publicação de partituras
avulsas. Tem interesse direto ou possui 231 lojas em sete países, inclusive
HMV, Virgin Megastores, e Dillons (EUA). A EMI tem redes de TV por toda a
Inglaterra e a Europa, algumas delas trabalhando em conjunto com
Bertelsmann.

The Capital Group


Esse grupo de invetimento localizado em Los Angeles vendeu 35% de suas
ações para a Seagram’s, fabricante de bebidas de Bronstein e uma
propriedade de alto valor do Comitê dos 300. A Seagram’s tem 80% de
interesse no Universal Music Group (antiga MCA), agora propriedade da
Matushita Electric Industries.

Sua receita em 1999 foi estimada em US$ 14 bilhões. A Seagram’s possui


mais de 150.000 copyrights, inclusive os copyrights de Impact, Mechanic,
Zebra, Radioactive Records, Fort Apache Records, Heavy D, e os Boys. O
Capital Group tem joint-ventures com Steven Spielberg, Jeffrey Katzenburg e
David Geffen. Na sua Divisão Country and Western, a empresa possui Reba
McIntyre, Wynoma, George Straight, Dolly Parton, Lee Ann Rimes e Hank
Williams. Através da Seagram’s, a empresa possui teatros em Fiddler’s Green
(Denver), Blossom Music Center (Cleveland), Gorge Amphitheater (estado de
Washington), e Starplex (Dallas).

Expandiu-se para Toronto e Atlanta. O Capital Group através de sua Motion


Pictures Division possui Demi Moore, Danny De Vito, Penny Marshall e uma
série de atores menores do setor cinematográfico. A Universal Films Library é
propriedade do Capital Group. A empresa possui 500 lojas de varejo, vários
hotéis e os Universal Studios em Hollywood.

The Indies
Uma das menores empresas do ramo de música e entretenimento, sua receita
anual é estimada em US$ 5 bilhões. A empresa tem uma carteira substancial
de títulos Rock / Rap / Pop, em geral do tipo mais bizarro. Sua Country and
Western Division possui Willie Nelson e a distribuição é feita através dos “Seis
Grandes”.

Mesmo sem possuir nenhuma loja ou outlet independente de varejo, a empresa


conseguiu capturar espantosos 21% das vendas musicais nos EUA. A

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importância disso é que a maior parte de sua receita vem de vendas de Rap /
Pop / Rock bizarros de títulos violentos, abusivos, de linguagem chula e
sexualmente sugestivos, o que mostra para onde a juventude americana está
indo.

Philips Electronic
Essa empresa holandesa teve receita de US$ 15,8 bilhões em 1996. Embora
seja principalmente uma empresa de produtos eletrônicos, está na categoria
dos “Seis Grandes” principalmente por possuir 75% da PolyGram Music. Sua
carteira de títulos é composta de Rock / Pop / Rap. Elton John é uma de suas
propriedades. A Philips é a terceira no ramo de publicações musicais com
375.000 títulos de copyrights. Através de suas subsidiárias na Europa e na
Inglaterra, a Philips produziu em 1998 540 milhões de CDs e fitas VHS. Sua
Motion Pictures Division possui Jodi Foster, enquanto a Philips Television
possui os filmes Sundance e os comerciais de Robert Redford.

Essas informações devem dar ao leitor alguma idéia do imenso poder do setor
de música e entretenimento sobre nossas vidas diárias; agora está formatando
as mentes dos jovens americanos. Sem o controle e as técnicas de Tavistock
disponibilizadas para essas empresas, os enormes passos dados pelo setor
teriam sido impossíveis.

As informações que forneci deverão abalar seus alicerces quando você


perceber que Tavistock controla as “notícias” que podemos ver, os “filmes
comprados” ou transmitidos pela TV que podemos assistir, as músicas que
podemos ouvir. Por trás desse empreendimento gigante está o Instituto
Tavistock de Relações Humanas. Como já demonstrei, a América está
marchando em fileira cerrada com o gigantesco setor de filmes-música; até o
momento forças desconhecidas – forças poderosas cujo único objetivo é
perverter, torcer e distorcer as mentes de nossa juventude deixando bem mais
fácil para o Comitê dos 300 lançar a Nova Ordem – Governo Mundial Socialista
Único, no qual os novos comunistar irão governar o mundo.

As informações que apresentei devem ser fonte de muito alarme quando


contemplamos o futuro de nossos filhos e da juventude americana, sabendo e
entendendo que estão sendo alimentados com uma dieta de idéias
anarquistas, fervor revolucionário e incitamento ao consumo de drogas, sexo
livre e aborto. Sem esse setor gigante de música e entretenimento, Michael
Jackson teria sido apenas uma nulidade pueril e insípida, mas ele foi “inflado” e
Tavistock disse aos jovens de nosso país como ele era fantástico e como eles
– a juventude do mundo ocidental – o amavam! Isso também tem a ver com o
poder de controlar a mídia.

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Ainda que a indústria de música e entretenimento seja o que eu chamo de
“segredo aberto” desenhado por Tavistock, não espero que meu trabalho sobre
esse assunto vital seja aceito como toda a verdade até 2015, ano que eu
prevejo vai assistir à deflagração do “Armagedon”, a guerra nuclear total CAB,
quando toda a fúria de Deus cairá sobre os Estados Unidos da América.

Mas, com relação ao controle maciço da mídia não é dificil, até para o
observador destreinado, ver, ouvir e ler que, na verdade os EUA têm uma
mídia controlada, produto do Instituto Tavistock. Esse fator elegeu o Presidente
Bush e então, para surpresa de toda a Europa e de pelo menos metade dos
eleitores americanos, ele foi eleito para um segundo mandato, apesar de sua
ficha deplorável. Como isso aconteceu?

A pergunta é facilmente respondida: Devido à fragmentação da mídia nacional


americana, as emissoras tradicionais abandonaram sua obrigação de promover
o interesse público; já não se sentiam obrigadas a informar os dois lados da
questão. A mídia nacional intensificou sua política de “misturar notícia com
ficção” que começou com a Guerra dos Mundos.

Embora isso atraísse telespectadores e aumentasse a receita, não fez nada


pela doutrina tradicional de imparcialidade na transmissão tão essencial para o
fluxo de informações em uma sociedade livre. Mais recentemente esse grave
problema foi exacerbado pelo aparecimento do “thunder squad” dos
conservadores, que não tolera contraopiniões. Transmite apenas a opinião da
administração Bush e também torcem e “giram” as notícias à melhor maneira
de Tavistock.

Isso foi confirmado por uma pesquisa conjunta realizada pelo Centro de
Estudos sobre Polícia, pelo Centro de Atitudes da Polícia, pelo Programa sobre
Atitudes da Polícia Internacional e pelo Centro para Estudos Internacionais e
Segurança. O que descobriram é realmente o segredo de Bush continuar na
Casa Branca, e um tributo à propaganda profissional:

* 75% dos favoráveis a Bush não foram convencidos pelo achado da Comissão
do Presidente de que o Iraque não tinha nada a ver com a Al-Qaeda.

* A maioria dos eleitores de Bush acreditava que a maior parte do mundo


islâmico apoiou os EUA na invasão do Iraque. Isso é totalmente diferente dos
fatos. O Egito, um estado muçulmano, não apoia os EUA e a maioria dos
egípcios quer os EUA fora do Iraque. A Turquia, que embora sendo um estado
secular é majoritariamente muçulmana, por 86% de votos se opôs à
permanência dos EUA no Iraque e rejeitou as razões dadas para a invasão.

160
* 70% dos favoráveis a Bush acreditam que o Iraque possui armas de
destruição em massa (WMDs).

O que escrevi aqui é a verdade insofismável, mas será preciso um evento


grave para confirmá-la como tal, assim como levou 14 anos para meu livro
Comitê dos 300, e 25 anos para meu Relatório sobre o Clube de Roma serem
confirmados pessoalmente por Alexander King.

Mas que não fique nenhuma dúvida de que Tavistock hoje, em 2006, controla
completamente todos os aspectos da vida americana. Nada escapa a seus
olhos. Em 2006 estamos testemunhando a incrível influência e o poder do
Instituto Tavistock e de seus mestres de alto-nível, o Comitê dos 300, sobre a
maneira pela qual os Estados Unidos estão sendo governados pelo Presidente
George Bush e a aceitação de tudo que Bush diz ou faz sem perguntas ou
dúvidas. A razão dessas crenças equivocadas não é difícil de encontrar. A
administração Bush disse várias vezes ao povo americano em 1994 que o
Iraque tinha armas nucleares prontas para serem usadas.

Tudo foi considerado verdade quando a administração Bush disse que o


Presidente Hussein estava apoiando unidades da Al-Qaeda no Iraque e que a
Al-Qaeda era responsável pelo ataque ao World Trade Center (WTC), tudo isso
sem fundamento.

No entanto, membros da Roaring Right Radio Network (RRRN) repetiram


alegremente esses erros, notadamente Hannity e Combs e Fox News. O Sr.
Hannity disse amavelmente a seus ouvintes que as armas tinham sido
deslocadas para a Síria. Ele nunca ofereceu um rasgo de evidência para
comprovar sua afirmação. Além da Fox News, outros talk shows de rádio
despejam propaganda maciça. Os principais expoentes da propaganda de
rádio que falam em nome da administração Bush são:

Rush Limbaugh
Matt Drudge
Sean Hannity
Bill O’Reilly
Tucker Carlson
Oliver North
John Stossell
Gordon Liddy
Peggy Noona
Larry King

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Michael Reagan
Dick Morris
William Bennett
Michael Savage
Joe Scarborough

Larry King é uma das marionetes mais bem treinadas de Tavistock. Quando,
nas raras ocasiões em que ele tem um opositor à guerra de Bush em seu
programa, ele dá ao convidado 2 minutos para defender sua posição, seguidos
imediatamente por 5 minutos para “especialistas pró-Bush rebaterem o ousado
dissidente”.

Quase todas as personalidades de rádio citadas receberam instruções dos


especialistas de Tavistock, em grau maior ou menor. Quando se estuda sua
metodologia, ela apresenta uma grande semelhança com os métodos de
apresentação aperfeiçoados em Tavistock. O mesmo pode ser visto em
personalidades da televisão, os “novos âncoras” e suas “notícias” que não
diferem em conteúdo ou estilo de informação.

Sem exceção, todos têm a marca registrada do Instituto Tavistock. Os Estados


Unidos estão nas mãos do maior programa sustentado de controle mental de
massa (lavagem cerebral) e “condicionamento”, e isso se reflete em todos os
níveis de nossa sociedade. Os mestres em tornear, enganar, ser conivente,
dissimular, dizer meias-verdades, ou sua irmã gêmea mentiras deslavadas, têm
o povo americano pela garganta. Churchill, antes de ser “enxotado”, declarou
na Câmara Baixa que os bolchevistas “tinham se apoderado da Rússia pelos
cabelos de sua cabeça”.

Eu ouso dizer que “Tavistock se apoderou da cabeça e das mentes do povo


americano”. A menos que haja um despertar do Espítiro de 1776 e o
renascimento que ocorreu entre a geração que sucedeu os Pais Fundadores,
os Estados Unidos estão fadados ao aniquilamento, assim como foram
aniquiladas as civilizações grega e romana.

É necessário que formemos nosso próprio “exército invisível” de “tropas de


choque” para chegar a todas as vilas e cidades em toda a extensão do território
americano e dar o contragolpe que levará as tropas de Tavistock à total
retirada e derrota definitiva.

A menos que se possa fazer oposição eficaz contra a metodologia de


Tavistock, levar a verdade para o povo americano será uma luta penosa e sem
fim. Estamos em guerra pela vida de nossa república legada por nossos Pais

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Fundadores e pela geração que os sucedeu. Precisamos buscar ajuda divina
para achar um líder da estatura de George Washington para tirar os Estados
Unidos das trevas em que mergulharam.

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