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GRADUANDOS

Amanda Santos Oliveira João Vitor Gomes Teodoro


Cristian Leonel Brito de Carvalho Lara Alves Gabriel
Gabriel Camargo de Jezus Marcela Alves Gabriel
Gabriel Felipe Mendes Carvalho Marcos Vinicius Siqueira de Souza
Gabriel Ferreira Barcelos Mylena Ferreira Alves
João Carlos Ribeiro Neto

RELATÓRIO AULA PRÁTICA

No dia 14 de agosto de 2018, foi realizado no Instituto Federal do Triângulo


Mineiro campus Uberlândia, a aula prática ministrada pelo professor Doutor Júlio Cesar
Neves dos Santos, na disciplina de Irrigação e Drenagem. A aula foi a demonstração
prática de como realizar a coleta de solos com o objetivo de aferir a umidade,
porosidade e a densidade das partículas de amostra indeformada coletada através do
método padrão de estufa/gravimétrico. As amostras foram retiradas do setor de pomar
do Instituto.

Materiais e métodos

Foram utilizados o método da estufa para determinação da umidade contida na


amostra coletada e a densidade de partículas na amostra de solos foi mensurada através
do método do balão volumétrico com álcool.
O método da estufa (padrão) é o mais utilizado na determinação do conteúdo de
água do solo. As amostras são retiradas em vários locais e profundidades, no campo,
podendo constituir-se de amostras simples ou compostas. Essas amostras podem ser
deformadas, utilizando-se trados comuns, ou não deformadas, de volume conhecido,
usando trados especiais (EMBRAPA, 1997).
Conhecer o volume da amostra do solo na hora da amostragem é uma grande
dificuldade. O equipamento não pode deformar a amostra. Para amostragens desse tipo
usam-se trados especiais, constituídos por um anel de volume conhecido. A partir o
volume do anel, é possível saber o volume do solo coletado, e com isso, a umidade por
volume do solo. Para isso foram utilizados anéis de coleta com as seguintes dimensões:
70 mm de diâmetro e 70 mm de altura, totalizando um volume de coleta 269,39 cm3,
com as seguintes numerações 01, 08 e 13.
Este é um método direto de alta precisão e consiste em fazer uma retirada de
amostras do solo na área e na profundidade em que se deseja verificar a umidade e
assim calcular a porosidade e a densidade de partículas. Após fazer a coleta as amostras
foram levadas ao laboratório de solos do instituto onde foram pesadas e colocadas em
recipientes para serem levadas na estufa. Logo pesou-se o recipiente com amostra (Mu),
coloca-se a amostra dentro do recipiente aberto em uma estufa a 105 - 110ºC. Após 24
horas retira-se da estufa e pesam-se novamente (Mu), os dados obtidos foram:

Numeração anel Peso material Úmido Peso material seco


01 208,01 g 172,93 g
08 207,94 g 177,45 g
13 211,89 g 179,68 g

A densidade de partículas refere-se apenas à fração sólida de uma amostra de


terra, sem considerar a porosidade. Por definição, entende-se como densidade das
partículas a relação existente entre a massa de uma amostra de solo e o volume ocupado
por esta fração. Em laboratório, a determinação da densidade de partículas foi realizada
através da analise do volume de líquido deslocado. O líquido utilizado para este analise
foi o álcool etílico.
Este método do balão volumétrico (MBV), foi descrito por KIEHL (1979) e
EMBRAPA (1997), é um dos métodos utilizados para a determinação da Densidade das
partículas. Para a realização deste, foram destorroadas e peneiradas as amostras de solo
coletada, em buretas graduadas foram adicionadas aproximadamente 20 g de solo de
cada amostra e posteriormente o volume da bureta foi completada com álcool etílico e
foram realizadas as leituras seguintes:

Amostra Massa Volume gasto


01 19,524 g 43,4 mL
02 23,22 g 41,9 mL

Para calcular a umidade da amostra foi utilizada a seguinte fórmula:

U= M𝒂 (g de água. g-1 de sólidos)


M𝒔

A formula utilizada para calcular a densidade das partículas foi:

Dp= massa____
50- Vol gasto

A partir da razão entre a massa de solo seco (sólidos) e o volume total ocupado
pela amostra de solo (sólidos + água + ar) e obtido o valor da densidade dos sólidos:

Ds= ____Ms_____
V𝒕 (g/cm3)

Enquanto a fórmula utilizada para o cálculo da porosidade foi:

P= 1- Ds_ (cm3 de poros. cm-3 de solo)


Dp
Resultados
A partir das leituras obtivemos as leituras de umidade nas amostras. Na amostra
coletada no anel 01 0,20 g de água. g-1 de sólidos, anel 08 0,17 g de água. g-1 de sólidos
e no anel 13 0,18 g de água. g-1 de sólidos.
Com base nos dados obtidos e utilizando a fórmula padrão para calcular a
densidade de partículas podemos determinar que na amostra 01 a densidade de
partículas obtidas foi de 2,95 g.cm-3 enquanto na amostra 02 a densidade de partículas
foi de 2,866 g.cm-3.
Ao calcularmos a densidade dos sólidos obtivemos que para o anel 01 a Ds=
0,64 g.cm-3, no anel 08 a Ds= 0,66 g.cm-3 enquanto na amostra coletada no anel 13 o
valor da Ds= 0,67 g.cm-3, caracterizando as amostras como provenientes de solo
orgânicos a argilosos.
Quanto à porosidade, os resultados calculados foram para a amostra coletada no
anel 01 de 0,1237 cm3.cm-3, enquanto na amostra do anel 08 a porosidade calculada foi
de 0,1168 cm3.cm-3e na amostra do anel 13 foi de 0,1134 cm3.cm-3

Conclusão
A partir de análises desenvolvidas em laboratório, podemos perceber a diferença
da composição dos solos localizado em diferentes áreas e que estas análises são
importantes para a determinação do manejo a ser indicado para diferentes locais.

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