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A palavra dízimo quer dizer “décima parte”. Portanto devolver a Deus a décima
parte do que se ganha é dizimar. É importante entender que o dízimo deve ser uma
atitude de entrega pessoal e gratidão. Não basta a devolução do dízimo. Temos que
entregar a nossa vida, o nosso coração no altar de Deus. Não devemos devolver este
como pagamos uma mensalidade, contas de luz e água, prestações de eletrodomésticos
com medo de ter o nosso nome no “SPC divino”. A motivação que nos leva a dizimar
não é o medo, mas o amor a Deus.
b) Foi incorporada na lei mosaica (Lv 27.30). Nos dias de Moisés, o dízimo
passou a exercer importante papel na vida religiosa do povo israelita (Dt 26.1,2,12-15).
Desta forma, não só a Casa de Deus era suprida, como também mantida a tribo levítica,
responsável pelo sacerdócio. Quando o povo se encontrava fraco e afastado de Deus, o
dízimo era negligenciado. Devolver o dízimo é, portanto, um sinal de avivamento, entre
outros, quando provém da fé e de um coração que reconhece o senhorio de Deus sobre
todas as coisas.
Assim, a prática foi incorporada na legislação de Israel. Junto com seu caráter
mandatório, foram estipuladas outras contribuições e taxas. O entrelaçamento, da época,
entre o governo civil e as autoridades religiosas (normal, pois era uma teocracia) faz
com que essas taxas fossem também os impostos para a manutenção do governo, mas
não excluiu os aspectos sacramentais, simbólicos e religiosos - de reconhecimento de
Deus como o dono de tudo e de todos e nós como mordomos seus.
3. FINALIDADE DO DÍZIMO
a) Manutenção da Igreja e Sustento dos obreiros (Ml 3.10; II Cr 31.4-6)
c) Bênçãos para quem devolve o dízimo. A promessa dada por Deus através de
Malaquias impõe uma condição: primeiro trazer os dízimos, depois fazer prova do
Senhor, que garante derramar bênção. Porém, é preciso que fique claro: isto não anula
as aflições da vida, onde podem aparecer os momentos de sequidão. Mas mesmo em
meio dessas aflições o crente desfruta da benção de Deus. Fazer prova não é chantagear
o Senhor.
Veja algumas coisas que acontecem quando, motivado pela visão correta, o
crente devolve o dízimo:
a. É Bíblica.
b. Auxilia o homem, indisciplinado por natureza, a se organizar a sistematizar a
sua contribuição.
c. Faz com que as igrejas locais reflitam o poder aquisitivo dos congregados e
tenham condições de planejar e projetar suas ações e ministérios.
d. A contribuição sistemática alegra a Deus e não impede que contribuamos com
alegria (será que todo o povo de Deus no AT, onde não há dúvida que o dízimo era
requerido, contribuía por constrangimento, sem alegria? De onde tiramos essa noção, de
que sistematização significa escravidão?);
e. Assim, mesmo sem se constituir ponto de julgamento de um sobre o outro, ou
da igreja sobre o um, deveria ser pregada e propagada dos púlpitos, como um estudo
bíblico válido e aplicável.