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Após a leitura das Unidades 1 e 2, vocês deverão responder as perguntas abaixo e postar

na plataforma um arquivo com suas respostas. Essa tarefa vale 7,0 pontos (3,5 CADA
PERGUNTA).
Sejam claros e precisos em suas respostas, expliquem, argumentem. Vocês podem
consultar diversas fontes, mas sejam originais nas suas respostas, plágio não é legal!
1) Defina estado Herdado e Estado necessário.
O estado necessário é aquele que deriva das necessidades e demandas da população. É
uma política voltada para os problemas e os anseios da sociedade. Começa com um
processo de pesquisa e estudo das prioridades e o que as pessoas mais desejam, faz o
levantamento e projetam possíveis cenários para a implementação, promovendo o bem-
estar. Com isso é de fundamental importância o estado de necessidade, pois vai aonde o
povo necessita. Porém para se fazer essa implementação é necessário um processo de
planejamento, estudo e uma participação da sociedade para conseguir identificar e
implementar as soluções dos problemas. Para muitos estudiosos o estado necessário é
utópico, pois os políticos pensam mais em si, como serão reeleitos, as necessidades do
povo.
O Estado Herdado

Estado Necessário
É aquele que está sempre atento, vigilante e atuante em tudo que se possa aprimorar a qualidade de vida de
sua população. Deve ser entendido como capaz de atender e fazer emergir as demandas da população, onde o
Estado faça com que se alavanque quanto ao atendimento das prioridades, anseios e necessidades da
população e projetar os cenários desejados e que leves a estágios civilizatórios superiores. Dessa forma, além
de mantenedor da prosperidade e do bem-estar dos que nele vivem, cabe a esse Estado Necessário executar as
tarefas de assegurar a paz social, no campo interno, de forma a garantir a própria sobrevivência, marcado
também pela competição destrutiva.
Distinção entre o Estado Herdado e o Estado Necessário
Entende-se que o Estado herdado é uma conseqüência da concentração do poder econômico e político no país,
criando um estágio de relação entre Estado-Sociedade, na qual podo ser revelado uma coexistência no âmbito
das políticas públicas: uma que ser a classe proprietária, basicamente criando vínculos e estruturas desejáveis
à essa classe, de forma a criar um clientelismo seguindo padrões indesejáveis; e o outro que estão
intimamente ligados as políticas sociais e seus órgãos que servem a classe e que se dividem pelas relações
políticas partidárias, e que existe as práticas mais acentuadas de clientelismo fiel as raízes da população mais
necessitada. Com isso faz-se a necessidade de um Estado Necessário, que esteja atento a esses tipos de
situação, e entendido como capaz de atender as necessidades de sua população e priorize tais necessidades de
seu povo e forme os cenários ideais para o seu desenvolvimento.

O Estado Necessário, por sua vez, caracteriza-se por sua capacidade de fazer
emergir e atender às demandas da maioria da população e colocar o país numa
rota que leve a estágios superiores de civilização.

Segundo Dagnino (2009), a passagem do "Estado Herdado" para o "Estado


Necessário" não começa pela reforma do Estado ou reforma das estruturas
socioeconômicas, mas pela mobilização de um ciclo que vai da capacitação dos
gestores públicos para a transformação das relações Estado-Sociedade.

Assim, para o referido autor, a transformação do "Estado Herdado" em "Estado


Necessário" demandaria a capacitação de seus quadros e a formação de gestores
públicos com domínio dos aspectos teóricos e práticos do processo de elaboração
de políticas públicas e com atuação eficiente no dia a dia de modo que o Estado
seja cada vez mais eficaz no uso dos recursos que a sociedade lhe faculta, capaz
de produzir impactos crescentemente efetivos. Nesse processo, a democracia
constitui fator imprescindível para a promoção do bem-estar das maiorias.

Concordamos que a transformação do "Estado Herdado" em "Estado Necessário"


passa pelos elementos colocados acima por Dagnino, porém, acreditamos que o
atendimento completo das necessidades da maioria da população só será possível
em uma estrutura econômico-social que transcenda à sociedade capitalista.

2 Quais as características que definem o “Estado Herdado” e o


“EstadoNecessário”?
A principal característica do “Estado Herdado” é a situação não
desejada, onde as políticas públicas não estão de acordo com as expectativas
da população, pois se fosse diferente este seria denominado “Estado
Ideal”.Normalmente o “Estado Herdado” tem caráter
negativo, pois se caracteriza porum momento indesejado, como já ocorreu no Brasil
um Estado patrimonialista, autoritária e clientelista. Já o “Estado Necessário” se
caracteriza pelo processo de pesquisa, análise e adequação, processos quetomo a
liberdade de denominar

“Processo Evolutivo do Estado”, onde tem –seuma problematização e uma evolução na
melhora das condições de vida dapopulação. A descoberta das reais necessidades da
população é ponto chave
do “Estado

Necessário”, pois ao contrário estaríamos sendo prepotentes(característica comum no


“Estado Herdado”), onde pensamos que somos
sabedores das reias necessidades de outros, onde nem sempre a suanecessidade é
idêntica a do outro. Um fato que considero de suma importânciano processo de
transformação é a cientificação do mesmo, onde métodoscientíficos de pesquisa e
análise são fatores primordiais para esta evolução.
Como citei acima, o “Estado Ideal” é aquele em que todas as necessidades e
expectativas da população para uma vida com qualidade e sustentável sejamobtidas
, para muitos utópico, porém é o “Estado Necessário”
2) Quais são as habilidades que os gestores públicos precisam adquirir para Elaborar
um Planejamento Estratégico Governamental capaz de conduzir ao Estado Necessário?

De acordo com o material disponível para o curso, a apostila e o Texto de Apoio “Politicas
Públicas e Politica Social” de Geraldo Di Giovanni, comente o conceito de Politica Social
no Brasil. Dê um exemplo dessa política aplicada no Brasil.
Para facilitar, seguem abaixo alguns fragmentos do texto que podem ajuda-lo no
desenvolvimento.
QUE SÃO POLÍTICAS PÚBLICAS? Para efeitos didáticos, vamos adotar, de modo
preliminar e provisório, uma definição minimalista das políticas públicas: são
intervenções planejadas do poder público com a finalidade de resolver situações
problemáticas, que sejam socialmente relevantes. Há, portanto, nessa definição, três
expressões carregadas de significados. São elas: intervenções planejadas, poder público
e situações problemáticas socialmente relevantes. No que diz respeito à primeira
expressão, a existência de uma política pública pressupõe a existência legitimada de uma
capacidade mínima de planificação no aparelho de Estado, seja do ponto de vista técnico,
(capacidade de gestão, em sentido amplo), seja do ponto de vista político (legitimidade).
No que diz respeito à segunda expressão (poder público), sua existência dependeria,
também, de uma estruturação republicana da ordem política vigente, ou seja, coexistência
e independência de poderes e vigência de direitos de cidadania. Esse elemento
“componente” da definição tem extrema importância para a consideração da terceira
expressão, uma vez que a identificação e a delimitação daquilo que é socialmente
relevante, dependem de uma certa capacidade coletiva de formulação de agendas
públicas. Depende, também, da existência de um estado com capacidade de resposta a
demandas sociais, da formalização e da institucionalização dos direitos de cidadania; e
da existência de uma cultura política compatível com tais princípios.
O QUE É POLITICA SOCIAL? Na visão do senso comum, existe uma tendência a chamar
de política social, tudo aquilo que, considerando as necessidades dos cidadãos, não se
configura como “política econômica”. Essa oposição entre o “social” e o “econômico”,
fruto de uma espécie de “sociologia espontânea”, para usar uma expressão de P. Bordieux
tem produzido um grave desentendimento dos dois conceitos. Em primeiro lugar, porque
a distinção é errônea, uma vez que ambos os termos da oposição são abstrações de uma
mesma realidade social, na qual não há limites delineados de a priori. Em segundo lugar,
porque decorre de uma espécie de preconceito que apoia certas correntes de pensamento
sobre a sociedade, para as quais, a consideração dos aspectos econômicos dos
processos de policymaking, não passam de artimanhas de poderosos - em conluio - pela
reprodução do capital. Assim sendo, a política social nas sociedades capitalistas seria
algo relegado a um plano secundário, mesmo onde impere o regime democrático. Em
terceiro lugar, por oposição à postura anterior, uma visão economicista e tecnocrática
tende a desconsiderar que, nas sociedades contemporâneas, as “políticas sociais” (vistas
como um epifenômeno da política econômica), desempenham um papel econômico,
jamais imaginado nas décadas precedentes. Basta fazer uma breve referência ao potencial
gerador de empregos das áreas de saúde, educação, previdência, assistência social, para
termos uma primeira dimensão dessa importância: provavelmente seja a chamada área de
proteção social, seja feita pelo poder público ou pelo setor privado, a atividade econômica
que mais gera emprego no mundo contemporâneo. Mas, o que podemos entender por
política social? Como o conceito de política social tem um caráter evolutivo, que se define
em razão de seus componentes históricos devemos deixar claro que ele se refere às
formas de proteção social desenvolvidas a partir da segunda metade do século XIX,
embora sua aplicação possa ser referida a períodos anteriores. Sua compreensão está
referida a um conceito mais amplo, de sistema de proteção social, que considero um fato
social universal, na acepção de Èmile Durkheim, presente em todas as sociedades
humanas, organizado em sistemas, entendidos como conjuntos de relações e instituições
perfeitamente delimitáveis.

FAVOR NÃO CRIAR NOVO TÓPICO, PORQUE ELES SERÃO EXCLUÍDOS.


POSTAGENS FORA DO PRAZO NÃO SERÃO AVALIADAS.
Prazo máximo: 07/04/2019

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