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Torresderesfriamento 160119134950 PDF
Torresderesfriamento 160119134950 PDF
DE
RESFRIAMENTO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
TIPOS E DESCRIÇÃO ................................................................................................. 1
HISTÓRIA DAS TORRES DE RESFRIAMENTO ....................................................... 3
EFICIÊNCIA DA TORRE DE RESFRIAMENTO ........................................................ 5
PURGA (BLOW DOWN) ............................................................................................. 5
TORRES DE CIRCUITO FECHADO OU ABERTO .................................................... 6
TORRES DE CIRCUITO FECHADO (FIGURA 2.8) ................................................... 6
TORRES DE CIRCUITO ABERTO (FIGURA 2.8) ...................................................... 6
TORRES SECAS E TORRES ÚMIDAS ....................................................................... 6
RESFRIAMENTO SECO (OU RESFRIAMENTO A AR) ............................................ 7
RESFRIAMENTO ÚMIDO (OU RESFRIAMENTO A ÁGUA) ................................... 7
RESFRIAMENTO HÍBRIDO ....................................................................................... 7
COMPARANDO ESTES DOIS MÉTODOS, PODEMOS OBSERVAR ALGUMAS
DIFERENÇAS .............................................................................................................. 8
TORRES DE TIRAGEM NATURAL OU HIPERBÓLICAS (FIGURA 2.11) .............. 8
A FORMA HIPERBÓLICA DA TORRE É EXPLICADA POR VÁRIAS RAZÕES .. 10
COMO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DESTA TORRE, TEMOS..................... 10
TORRES DE TIRAGEM MECÂNICA ....................................................................... 11
TIRAGEM MECÂNICA INDUZIDA ......................................................................... 12
TIRAGEM MECÂNICA FORÇADA ......................................................................... 13
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO POR PRESSÃO ....................................................... 15
ENCHIMENTO DE GOTEJAMENTO OU RESPINGO (SPLASH FILL) .................. 16
ENCHIMENTO DE PELÍCULA OU LAMINAR (FILM FILL).................................. 17
O CORRETO CONTROLE DO TRATAMENTO DA ÁGUA PODE SER RESUMIDO
EM TÓPICOS ............................................................................................................. 20
CORROSÃO (FIGURA 2.26) ..................................................................................... 21
INCRUSTAÇÕES (FIGURA 2.27) ............................................................................. 21
CRESCIMENTO MICROBIOLÓGICO (FIGURA 2.28) ............................................ 22
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES ............................................................................ 22
MOTORES ................................................................................................................. 22
BOMBAS DE ÁGUA ............................................................................................. 22
VENTILADORES ............................................................................................... 22
N-1766, Norma Petrobras: Torres de Resfriamento – Folha de Dados ......................... 24
1 Escopo ..................................................................................................................... 24
2 Referências Normativas.................................................................................... 24
3 Condições Gerais .............................................................................................. 25
RAZÕES PARA INSPEÇÃO ................................................................................. 25
FREQUÊNCIA E PROGRAMAÇÃO DE INSPEÇÃO / FATORES
DETERMINANTES DA FREQUENCIA ................................................................... 25
PROGRAMAÇÃO PA RA INSPEÇÃO ..................................................................... 25
PROCEDIMENTOS PRELIMINARES - INSTRUMENTOS E FERRAMENTAS ..... 26
NORMAS DE SEGURANÇA .................................................................................. 26
INSTRUMENTOS E FERRAMENTAS .................................................................... 26
PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO ......................................................................... 26
ANALISES PERIÓDICAS (químicas e biológicas) .................................... 26
ÁRVORES DE CONTROLE DE CORROSÃO .............................................. 26
ANEXO ...................................................................................................................... 28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Sites Pesquisados........................................... 40
RESPONSABILIDADE TÉCNICA ............................................................................ 41
1
INTRODUÇÃO
As torres de resfriamento são equipamentos utilizados para o
resfriamento de água. Esta água seria aquela proveniente do resfriamento
de condensadores de usinas de geração de potência, de instalações de
refrigeração, trocadores de calor, etc. A água que realizou o resfriamento
destes equipamentos torna-se, então, quente. Para resfria-la (e assim poder
usa-la de novo para tais processos) utilizamos as torres de resfriamento.
TIPOS E DESCRIÇÃO
O funcionamento de uma torre de resfriamento que pode ser
considerada como um permutador de calor, consistem na passagem de água
através de uma corrente de ar que a resfria.
Para isto, a água quente é distribuída no topo da torre e, através de
diversos orifícios, cai por gravidade até o reservatório de acumulação na base
da torre. Neste trajeto existem elementos com a finalidade de aumentar área
de contato ar-água, melhorar as condições de troca de calor.
Estes resfriamentos são conseguidos pela evaporação de parte da
água que passa através da torre (aproximadamente 1% do volume total para
cada 5 de queda de temperatura), o que acarreta a um aumento de
concentração de sólidos dissolvidos na água. Há também, promovidas pela
aeração, variações no teor dos gases dissolvidos e na composição química da
água.
Figura 2.1 - Duas Torres de Resfriamento de tiragem natural da Estação de Energia Reaver Valley
localizadas no rio Ohio em Shippingport, Pensilvânia (Fonte: http://www.ecology.com/2012/06/05/water-
cooled-power-plants-warming- climate/, Credit: NRC/First Energy).
Figura 2.3 - Funcionamento simplificado de uma torre de resfriamento do tipo tiragem mecânica induzida
(Fonte: http://www.proficool.pl/?html_file_name=zasada-dzialania-chlodni, adaptada pelo
autor.).
Figura 2.6 - Torre hibrida (seca e úmida) com tiragem mecânica induzida e forçada (Fonte:
http://vettortorres.com.br/vettor/Home/Historia).
forma que o fluido de trabalho é resfriado. Ele pode ser resfriado de três
formas. A figura 2.8 ilustra dois casos de resfriamento úmido (resfriamento a
água).
RESFRIAMENTO SECO (OU RESFRIAMENTO A AR)
No caso de circuito fechado, o fluido de trabalho passa por dentro da
torre de resfriamento por meio de dutos, onde há a passagem de correntes
de ar que trocam calor com os dutos, resfriando o fluido de trabalho. Neste
caso não há uma grande eficiência na troca de calor, entretanto como não
temos uso de água, este recurso não é desperdiçado.
No caso de circuito aberto, o fluido de trabalho empregado é a água e
a troca de calor acontece de forma direta entre a corrente de ar e a água.
RESFRIAMENTO HÍBRIDO
Neste caso (que é mais utilizado em torres mais modernas), temos
características dos dois tipos de resfriamento. A torre possui resfriamento a
ar e quando a demanda de resfriamento é grande, sprinters são acionados
e uma certa quantidade de água é lançada nos dutos para trocar calor
por evaporação, tornando o processo de resfriamento muito mais eficiente.
Figura 2.10 - Torre com fluxo cruzado (Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Cooling_tower, com adaptações do
autor).
Figura 2.12 – A esquerda torre com fluxo de ar cruzado e a direita com fluxo de ar em contracorrente (Fonte:
Mulyandasari, Viska, Cooling Tower Selection and Sizing (Engineering Design Guideline), KLM Technology
Group, Rev 01, 2011, página 9).
Figura 2.13 – Torre de tiragem natural auxiliada por ventiladores (Fonte: http://spxcooling.com/images/fd-p02-
b.jpg).
ruído;
Podem ser instalados filtros para entrada de ar;
Velocidades de saída do ar são maiores que na entrada (pois a
corrente de ar é induzida), diminuindo os problemas com
recirculação;
Menores gastos de energia com ventiladores;
Tendência a produzir maiores vibrações da torre, devido ao peso do
ventilador em cima da estrutura (ou parte dela);
Elementos mecânicos (motor, ventilador etc.) sujeitos a correntes
quentes e úmidas de ar;
Devido a posição dos ventiladores possui uma manutenção mais
difícil.
vida útil da torre, e sejam bons transmissores de calor. Por compor uma
grande parte da torre, os enchimentos devem ser de um material de baixo
custo de fabricação e de fácil instalação.
Há basicamente dois tipos de enchimentos:
ELIMINADORES DE GOTAS
Os eliminadores de gotas (figura 2.25) têm como função eliminar as
gotas que são carregadas pelas correntes de ar geradas pelos ventiladores.
Quanto maior a potência dos ventiladores, maior é a quantidade de gotas
arrastadas. O enchimento utilizado também pode auxiliar ou não no
carregamento de gotas. As torres de resfriamento que possuem
enchimentos tipo respingo devem ter bons eliminadores de gotas, pois este
enchimento é propício para a criação de gotículas, que são mais
facilmente arrastadas pelas correntes de ar. No caso da utilização de
enchimentos tipo laminar há pouca criação de gotas (apenas as criadas
pelos fortes correntes de ar sobre o escoamento laminar da água) e os
enchimentos utilizados podem ser do tipo menos eficiente.
Purga (descarga);
Perdas indeterminadas (outras perdas como vazamentos etc.).
CONSEQUENTEMENTE,
.
Como na evaporação há perda apenas de água (nas perdas por
arraste e por purga há também a perda de sais) e a água da torre é
circulante, a concentração de sais aumenta com o tempo devido a
evaporação. O ciclo de concentração (CC) é a quantidade de vezes que está
água está concentrada em relação a uma concentração padrão (ou ótima).
Equacionando isso temos:
Minimizar incrustações;
Minimizar corrosões;
Minimizar crescimento microbiológico;
Minimizar depósitos inorgânicos;
Minimizar depósitos orgânicos;
Minimizar a emissão de poluentes.
Maximizar eficiência da torre;
Maximizar segurança da torre;
Figura 2.27 - Incrustações de carbonato de cálcio (Fonte: Trovati, Joubert, Tratamento de água de
resfriamento, Araraquara-SP, Página 28, 2004).
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Dentro deste tema algumas observações pontuais são necessárias.
MOTORES
Os motores utilizados dentro do contexto de torres de resfriamento
ficam expostos a um ambiente altamente deteriorante de elevada
temperatura e umidade durante seu funcionamento. Por isso, deve ser um
motor projetado para este tipo de ambiente. Motores normais tem pouca vida
útil em relação ao seu projeto neste ambiente.
BOMBAS DE ÁGUA
Os sistemas de bombeamento para circulação da água na entrada da
torre (local de aspersão da água) quanto na saída (retorno da água para os
outros processos) consomem uma fração importante de gasto de energia
que deve ser considerado. É importante comentar também que é comum a
utilização de duas bombas para torres de resfriamento, uma principal e uma
reserva.
VENTILADORES
Os ventiladores têm o mesmo problema dos motores devido à
exposição de um ambiente deteriorante. Entretanto este caso é mais
simples de se resolver pois o projeto de ventiladores é menos trabalhoso.
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REDUTOR DE VELOCIDADE
Muitas vezes os processos de uma indústria são sazonais ou variam
por algum outro motivo. Isso acarreta numa diminuição de processos e
consequentemente diminui a demanda por resfriamento de água. Por este
motivo, para economia de energia, são instaladas (ou são itens de projeto)
redutores de velocidade para os ventiladores. Geralmente eles funcionam
em duas velocidades, entretanto para grandes ventiladores (maiores que 6
metros de diâmetro) são aconselhados três níveis de velocidade. Devido a
exposição ao ambiente agressivo, eles devem possuir um bom sistema de
vedação, impedindo a entrada de água e em baixo devem possuir bolsas de
condensado para evitar a emulsão do óleo dentro do redutor
PLUME
É o fluxo de ar saturado que deixa a torre de resfriamento. Quando o
vapor d’água da torre encontra com um ar atmosférico com uma temperatura
mais fria, o “plume” torna se visível, possuindo uma aparência de fumaça
branca.
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Figura 5.2 - Diagrama esquemático da torre de resfriamento The Hilton Cooling Water Tower (Fonte:
http://www.fem.unicamp.br/~em712/torre.doc, página 10).
1 Escopo
1.1 Esta Norma padroniza o formulário da Folha de Dados do ANEXO A para torre
de resfriamento, a ser utilizado nos projetos para a PETROBRAS.
1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
1.3 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.
2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste
documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas.
Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos
documentos (incluindo emendas).
PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos Técnicos em
Geral;
PETROBRAS N-1521 - Identificação de Equipamentos Industriais.
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3 Condições Gerais
3.1 O formulário da Folha de Dados é padronizado no formato A4, conforme o
Anexo A.
3.2 Caso seja necessário a continuação da Folha de Dados, utilizar a última folha
do Anexo A.
3.3. Para preencher a legenda e rodapé da Folha de Dados do Anexo A devem ser
seguidos os requisitos da PETROBRAS N-381.
3.4. Na folha 1/4 da Folha de Dados, no espaço ao lado do nome de equipamento
(título), deve ser escrita a identificação da torre de resfriamento, de acordo com a
PETROBRAS N-1521.
A frequência com que uma torre de resfriamento deve ser inspecionada depende
do tipo de material de que ela é construída, além das características da água
com que ela é alimentada. Uma primeira avaliação desta frequência,
entretanto, poderá ser feita após os seis meses iniciais de operação.
PROGRAMAÇÃO PA RA INSPEÇÃO
Em função das considerações acima. A programação para
inspeção ó então estabelecidas de comum acordo com os órgãos de
operação e manutenção.
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NORMAS DE SEGURANÇA
Antes de ser iniciada inspeção de uma torre, o Inspetor deve verificar se o
órgão de operação liberou o equipamento. E solicitar uma permissão de
trabalho. E também aconselhável a realização de uma inspeção visual
com a finalidade de localizar componentes deteriorados. Para evitar
acidentes no decorrer da inspeção detalhada. O Inspetor deverá usar
equipamentos de segurança pessoal adequados a cada caso.
INSTRUMENTOS E FERRAMENTAS
As seguintes ferramentas e outros recursos deverão estar
disponíveis antes que a inspeção seja iniciada: lanterna, martelo,
picador, instrumentos perfurantes (canivete, furador de gelo, etc.),
raspadores, cadernetas, lápis, giz etc.
As facilidades porventura necessárias na execução dos serviços, tais
como: andaime, escada, etc. Deve ser providenciadas por outros órgãos. O
mesmo acontecendo com os equipamentos de segurança.
PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO
A inspeção de uma torre de resfriamento compreende:
INSPEÇÃO EXTERNA
A inspeção externa poderá ser feita cm qualquer época
com a torre de resfriamento em operação ei inclui: escadas,
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ESCADAS E PLATAFORMAS
Devem ser inspecionadas com o propósito de se
verificar a existência de partes soltas, frouxas, corroídas
ou deterioradas, o que é feito visualmente.
FUNDAÇÕES O SUPORTES
As fundações de concreto devem ser observadas
c u i d a d o s a m e n t e quanto a trincas, descascamentos e
outras avarias. Igualmente devem ser verificados os parafusos
de ancoragem e outros suportes metálicos porventura
existentes.
TUBULAÇÕES
A inspeção externa das tubulações deve ser f ei t a
visualmente visando a localização de avarias, empolamentos,
corsões externos e esforços indevidos.
INSPEÇÃO INTERNA
Esta deverá ser feita com a torre de resfriamento fora de
operação, embora seja possível com alguns casos, a
verificação parcial da mesma pela inspeção das células
retiradas de operação.
Inclui:
ANEXO
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30
31
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34
35
36
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http://termo.furg.br/Prominp2012/PCP/Curso_Supervisor_de_Planejamento/I
ntroducao_a_Industria_do_Petroleo.pdf
http://www.spig-int.com/images/press-advert/Torres_de_Resfriamento_-
_Brasil.pdf
http://www.weg.net/eficienciaenergetica/sistemas-industriais/torres-de-
resfriamento/
http://www.spig-int.com/images/press-advert/Torres_de_Resfriamento_-
_Brasil.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_de_resfriamento
http://docslide.com.br/documents/abnt-nbr-6111-tb-163-torres-de-
resfriamento-de-agua.html
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/94569/289241.pdf?se
quence=1
http://www.em-ea.org/guide%20books/book-
3/chapter%203.7%20cooling%20tower.pdf
http://www.cti.org/cgi-bin/download.pl
http://www.cti.org/downloads/CTI_ASHRAE.pdf
http://kolmetz.com/pdf/EDG/ENGINEERING%20DESIGN%20GUIDELINES
%20-%20Cooling%20Towers%20-%20Rev01.pdf
http://sistemas.eel.usp.br/bibliotecas/monografias/2013/MEQ13028.pdf
http://sites.petrobras.com.br/CanalFornecedor/portugues/requisitocontrataca
o/requisito_normastecnicas.asp
http://www.torreresfriamento.com.br/torre-de-resfriamento/manualtorres.pdf
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RESPONSABILIDADE TÉCNICA
TODAS AS NORMAS DEVEM SER SEMPRE VERIFICADOS POR MOTIVO DE
ADEQUAÇÃO OU ATUALIZAÇÃO VIGENTES.