Comunicação Científica

DA LEITURA DO MUNDO À LEITURA DA PALAVRA: A CONSTRUÇÃO DA

AUTONOMIA A PARTIR DE LIVRO DE POESIAS NO ENSINO MÉDIO
MODELO DE TRABALHO COMPLETO

Rosana Andres Dalenogare1

Flávia Brocchetto Ramos2
José Edimar de Souza3

Eixo Temático: 10. Paulo Freire e as práticas educativas na educação básica

Trabalho Completo:
Conter de 15000 a 25000 caracteres com espaço; usar fonte Times New Roman,
tamanho 12, espaçamento 1,5, com alinhamento justificado; incluir de três a cinco palavras-
chave separadas por ponto. incluir referências (normas da ABNT – NBR6023 – os autores
mencionados no texto, e somente estes, devem constar nas referências do trabalho.); as
palavras-chave e as referências devem ser incluídas na contagem de caracteres.

Os trabalhos submetidos devem contemplar pesquisas, relatos de experiências ou

reflexões teóricas, sendo que o trabalho completo deve apresentar os seguintes itens:

1
Universidade de Caxias do Sul - Curso de Mestrado em Educação (randresd@gmail.com)
2
Universidade de Caxias do Sul - Curso de Mestrado em Educação (fbramos@ucs.br)
3
Universidade de Caxias do Sul - Curso de Mestrado em Educação (jesouza@ucs,br)
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introdução, objetivo(s), referencial teórico, metodologia, análise, resultados alcançados (ou
esperados) e referências.

A divulgação dos trabalhos aprovados será realizada 20/04/2018.

Utilizar seção 2.2 Educação da dissertação

citar os objetivos (autonomia);
Utilizar a análise de dois poemas (não decidimos quais)
Referencial Teórico
Análise dos resultados
Considerações finais

10. Paulo Freire e as práticas educativas na educação básica: Experiências e estudos de

profissionais da educação que concebem o ensino escolar como ato político, ético e
estético; parcerias, programas e projetos de caráter educativo que entendam a escola como
espaço privilegiado de formação desde as séries iniciais do Ensino Fundamental ao final do
Ensino Médio.

INTRODUÇÃO

A linguagem constitui o ser humano; por meio dela, expressamos sentimentos, organizamos
nosso pensamento e dizemos a nossa palavra. Posicionar-se frente ao mundo faz parte do
processo de humanização, e a linguagem escrita é um instrumento necessário ao ser humano
para que ele conquiste sua autonomia, tanto nas atividades cotidianas, quanto na liberdade de
pensamento e expressão. Segundo Ramos (2015), a compreensão do mundo passa pela
organização e transmissão de informações por meio da linguagem. Em sua forma escrita, ela é
instrumento para aquisição de conhecimento, informação, distração, comunicação, assim
compreensão de si mesmo.

Para Freire (2001), a raiz da educação é a consciência de que o homem é um ser

inacabado. Ela é um processo permanente, uma vez que o ser humano busca
constantemente seu crescimento, logo, é sujeito de sua educação. “Por isso, ninguém
educa ninguém” (FREIRE, 2001, p. 28). A pessoa se educa por meio das relações
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com os outros e com o mundo. Segundo Freire (2000), a educação é o “quefazer”
humano, faz parte da vida do homem como ser social. Aprendemos durante toda a
existência mediados pelo mundo e pelas pessoas com quem convivemos. Logo, o
processo de aprendizagem vai além das vivências na escola, pois é em sociedade
que construímos nossa formação. “Não há educação fora das sociedades humanas e
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não há homem no vazio” (FREIRE, 2000, p. 35). Por sermos seres sociais,
necessitamos de comunicação para sobrevivermos. Assim, ler o mundo e a palavra
são atividades essenciais. Mas, para ler o mundo, a realidade que nos cerca, Freire
(1989) entende que os seres humanos precisam ser alfabetizados para esta prática,
ou seja, letrados, como veremos no decorrer deste estudo.
Freire (2000) também sinaliza duas formas de educação;

Entendendo que a leitura de textos literários pode estimular essas reflexões, na próxima seção
faremos um levantamento histórico, a fim de perceber como a literatura vem sendo estudada na
escola de Ensino Médio brasileira.