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FILOSOFIA
1. HUMANOS ≠ ANIMAIS
a. Razão ≠ Instinto (Kant vs Mill)
b. Invenção
c. Linguagem simbólica
i. Simbolismo linguístico
ii. Significante/Significado
2. Conceito de Liberdade
a. Liberalismo ≠ Determinismo
i. Determinismo = ser humano é condicionado a agir por algo externo a ele
ii. Natureza Humana
1. Rousseau
a. Humano é capaz de aprender
b. Ampliação das redes de possibilidades de ação
c. Homem escolhe agir de uma determinada maneira
d. Mas escolhe dentro de um campo finito de possibilidades
e. Há fatores determinantes que limitam as escolhas humanas.
i. Idade, Capacidades físicas, Capacidades intelectuais,
sabedoria...
2. Jung
a. Humano = instinto + cultura
b. Arquétipo = existem imagens formadas a partir da vivência de cada
um, mas tem uma estrutura semelhante
i. O inconsciente não é desenvolvido a partir da vivência, mas
não existe previamente ao próprio indivíduo
ii. O inconsciente se desenvolve e se modela ao longo da
vivência do indivíduo
c. Consciente coletivo
3. Ser Humano projeta-se no futuro
iii. Liberdade ≠ Libertação
3. Filosofia perde espaço a cada dia
1. Ramos da filosofia:
a. Epistemologia (O que é o Conhecimento?)
b. Estética (O que é o Belo?)
c. Filosofia moral (Como devemos agir?)
2. Epistemologia:
a. Conhecimento intuitivo
i. Empírico
ii. Intelectual
b. Conhecimento demonstrativo
i. Se baseia no encadeamento de ideias
c. Realismo
i. O conhecimento está no aprendizado pelos sentidos
ii. Kant chamou isto de conhecimento transcendental
d. Idealismo
i. Conhecimento está no sujeito pensante e não na relação dele com os objetos
TIPOS DE CONHECIMENTO
1. Mítico e religioso = buscado na fé ou na explicação divina.
2. Arte = a interpretação do mundo se dá pela sensibilidade do artista
3. Filosófico = obtido pela racionalidade, pela crítica teórica e pela investigação
4. Científico = causa e efeito
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DO MITOS AO LOGOS
1. O Mito
a. Explicação sobrenatural
b. Simbólico
c. Autoritário (não pode ser questionado)
2. Filosofia
a. Nascimento da Pólis (Cidades Estados)
i. Zoé vs Bios
b. Ágora (praça pública – debates)
i. Isonomia: Ausência de direito de mando
c. Política
PRÉ-SOCRÁTICOS, FILÓSOFOS DA NATUREZA
1. Não são pré-socráticos (são contemporâneos à Sócrates)
2. Pensam a Natureza (physis)
3. Cosmologia = pensam o mundo ordenado que pode ser
compreendido
4. Causalidade = relação de causa/efeito
5. Logos (pensamento)
6. Arché (elemento primordial) = a natureza é exterior ao homem
i. Água, Fogo, Ar e Terra
7. Tales de Mileto (Arché = água)
8. Anaximandro (Arché = Ar)
9. Heráclito (mobilismo) vs Parmênides (imobilismo)
i. Mobilismo: “Um homem não entra no mesmo rio duas vezes”
1. O filósofo deve modelar-se e perceber as mudanças do cosmos. (exemplo: Pierre
Merard autor de Quixote)
ii. Imobilismo: “O ser é e não pode não ser e o não-ser não é e não pode ser de modo
algum”
1. O filósofo deve compreender o que permanece na natureza.
PLATÃO
1. Discípulo de Sócrates e fundador da Escola de Atenas
2. Escreve na forma de diálogos cujo principal personagem é Sócrates que debate com os sofistas
a. Filosofa a partir do método socrático da Dialética.
3. Idealista = acredita que a verdade não se encontra no mundo sensível (phisys), mas no mundo das
inteligível (das ideias ou da psique)
a. A vida, o amor e o mundo verdadeiro estão no mundo inteligível e não no mundo sensível.
b. O mundo sensível é uma cópia imperfeita do mundo inteligível.
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BEM
JUSTIÇA BELEZA
SER VIVO
ANIMAIL PLANTA
AMORA, MORANGO...
v. Busca pelo que há de comum naquilo o que percebemos na terra.
c. O conhecimento é mais verdadeiro dado seu grau de distanciamento da realidade
Obras de Platão
1. A República
a. Objetivo: investigar a partir do método dialético a existência dos conceitos no
mundo das ideias que se manifestam distorcidos no mundo sensível.
b. A vida Boa conduz a Justiça ou é a Justiça que conduz à vida Boa? Deve-
se discutir, portanto, o que é justiça.
c. Argumentos sobre o conceito de Justiça
i. Céfalo = Dar a cada um aquilo o que lhe pertence e nunca mentir.
ii. Polemarco = Fazer Bem aos amigos e Mal aos inimigos.
iii. Trasímaco (sofista) = A Justiça é a conveniência do mais forte. A Lei é o reflexo da vontade do
mais forte. Logo, é Justo respeitar a Lei.
1. Sê injusto, mas parecei Justo. A vida do injusto
vale mais a pena que a do justo já que a busca
de todos os indivíduos busca a utilidade e não
uma finalidade já inscrita nas artes.
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A imagem escolhida por Platão para representar o conhecimento humano é a de homens presos no interior
de uma caverna que admiram as sobras que são projetadas em suas paredes. Os homens não podem
perceber que lá fora há um mundo todo a ser contemplado (mundo inteligível/das ideias) pois são
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ALEGORIA: modo de expressão ou interpretação que consiste em representar pensamentos, ideias, qualidades sob
forma figurada.
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2. O Banquete
a. Não se trata de um banquete alimentar, mas de um banquete de ideias.
b. O anfitrião propõe como tema do banquete: um elogio a Eros – Deus do Amor.
i. Phaedus: O Amor é um Deus e quem ama se torna divino como Eros. Quem
ama se sacrifica pelo objeto amado.
ii. Pausanias: Existem dois Eros: um que se apaixona pelo corpo (mal) e outro
que se apaixona pela alma (bom). O Amor Belo é o amor pela alma que é
eterno.
iii. Eryximachus: Eros é o movente universal. Não é própria dos seres humanos,
mas uma força que move tudo que há no cosmos. Eros harmoniza os opostos
e está necessariamente presente na política.
iv. Aristhophanes: Mito do Andrógeno
v. Agathon: Eros tem a astúcia de um grande caçados (arqueiro) e que é capaz de penetrar
desapercebidamente nas almas. Eros não pede licença a ninguém e, quando se percebe, já se
está apaixonado.
vi. Sócrates: Eros é um Daemon. Uma força de transição, representa a união entre a astúcia e a
carência. Eros coloca nos seres humanos o desejo pela imortalidade que se manifesta pela
reprodução sexual e pela busca do conhecimento. A filosofia é marcada pelo desejo erótico do
conhecimento e da beleza. A busca pela beleza começa na aparência, mas termina na beleza
das ideias.
3. Apologia à Sócrates
a. Trata-se da defesa que Sócrates apresentou a Justiça ateniense em seu julgamento. Sócrates é
chamado a defender-se por ter desvirtuado a juventude ateniense.
b. O Oráculo diz a Sócrates que ele é o homem mais sábio de todos. Ao se
questionar sobre o que ele mesmo sabe Sócrates cunha a frase mais clássica de
sua filosofia: só sei que nada sei. O que caracteriza o humano para Sócrates é a
ignorância.
c. Os jovens ensinados por Sócrates respeitavam a autoridade do argumento e
não o argumento da autoridade.
d. Sócrates aceita a morte. A morte é uma passagem necessária para que os justos
alcancem o mundo das ideias. Mais importante que escapara à morte é escapar à
maldade. O verdadeiro mal que se pode sofre só pode ser cometido por si mesmo
ao cometer uma atitude má.
ARISTÓTELES
1. Platão vs Aristóteles
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Platão Aristóteles
Crítica ao conhecimento Uso do conhecimento sensível (empírico)
sensível
Valorização da Crítica ao dualismo (mundo das ideias e mundo sensível)
matemática e 1. Como garantir a existência da realidade superior?
conhecimento dialético 2. Como estudar a influência desta em um mundo sensível?
3. O que Platão chama de “ideias” (beleza e justiça) são
características dos próprios seres e dependem destes seres
para existir.
4. As ideias não existem separadas da realidade.
Paraíso Paraíso
Tempo Cíclico Tempo Cíclico
Vinda de Jesus à terra
TEMPO
Memória Expectativa
PASSADO FUTURO
PRESENTE
AÇÃO
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FILOSOFIA E RENASCIMENTO
RENASCIMENTO
1. Diferença entre essencialistas e humanismo (existencialistas)
ESSENCIALISTAS HUMANISTAS
2. Características:
a. Individualismo
b. Vida não religiosa
c. Laicização da sociedade
d. Liberdade de Ser, Viver e Pensar fora da religião
e. Valorização da Arte = manifestação do sentimento mundano
f. Exaltação do Ser Humano
g. Individualismo ≠ semelhança com Deus
3. Ser Humano como único responsável por compreender o mundo a sua volta ≠ Homem
depende de Deus para tudo
4. Local: Itália
a. Rota comercial = região portuária
b. Centro da Igreja Católica
c. Centro de circulação de informação
5. Pensadores:
a. Erasmo de Rotterdam – Elogio da Loucura (1511)
i. Loucura = falta de temperança
ii. Elogio do destempero humano como aquilo o que nos torna humanos
1. Hipocrisia, ingratidão, intolerância, raiva...
iii. Homem deve conhecer a si mesmo pelos outros e não pela natureza.
b. Pico dela Mirandola – Discurso Sobre a Dignidade Humana (1486)
i. Ser Humano é um milagre
ii. Animais nascem com uma essência determinada ≠ Humanos que é o único
responsável pelo que ele é.
iii. O que era visto como desventura na idade média é visto agora como
vantagem do humano sobre os demais animais.
c. Michel de Montaigne – Ensaios (1595)
i. Relaciona ceticismo e fé
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ii. “Eis que vos envio como ovelhas entre os lobos. Sê prudente como serpentes
e puro como pombas”.
iii. Ateísmo é contra a natureza humana
iv. Busca pelo conhecimento é busca pela felicidade
v. Sabedoria como caminho para a felicidade
vi. Filosofia não deve se dedicar a compreender toda a humanidade, mas o
indivíduo.
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