2 Maratona Pm-Mg-Professor Leandro Ernesto PDF

DIREITO PENAL
Professor Leandro Ernesto

Detalhes do concurso PM-MG
• Concurso: PM/MG
• Banca organizadora: PM/MG (comissão própria)
• Cargo: Soldado (CFSd QPPMC)
• Escolaridade: Nível superior
• TAF (Teste de Aptidão Física): Sim
• Prova de títulos: Não
• Redação Discursiva: Não
• Data de Inscrição: 30/06/2018 a 30/07/2018
• Número de vagas: 1.560
• Remuneração: de R$ 3.300,00 a R$ 3.800,00
• Taxa de Inscrição: R$122,95
• Data da prova: 02 de setembro de 2018
DIREITO PENAL EDITAL ESQUEMATIZADO
➢ Princípios Constitucionais do Direito Penal.
➢ Da aplicação da lei penal.
➢ Infração penal: espécies.
➢ Do crime.
❑ Tipicidade
• Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal.
• Tentativa e consumação.
• Dolo e culpa.
❑ Ilicitude:
• Excludentes de ilicitude.
❑ Culpabilidade:
• Da imputabilidade penal.
• Excludentes de culpabilidade.
❑ Punibilidade.
➢ Concurso de pessoas.
➢ Das Penas:
❑ Das espécies de pena.
➢ Crimes contra a pessoa.

➢ Crimes contra o patrimônio.
➢ Crimes contra a administração pública.
QUESTÕES DIREITO PENAL – BANCA PM/MG
40%
PARTE GERAL PARTE ESPECIAL
60%
QUESTÕES DIREITO PENAL – BANCA PM/MG: PARTE GERAL
Excludentes de ilicitude
Excludentes de culpabilidade.
3% 3%
7%
Tipicidade (erro de tipo e proibição)
7% 35%
Do crime.
14%
Da imputabilidade penal.
31% Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal.
Dolo e culpa.
QUESTÕES DIREITO PENAL – BANCA PM/MG: PARTE ESPECIAL
QUESTÕES DIREITO PENAL – BANCA FGV: TEORIA DO CRIME
Conceito de crime
Crimes contra o patrimônio.
Tipicidade.
15% 11%
29%
39% Nexo de causalidade.

13%
Crimes contra a administração pública.
34% Tentativa,
8%
2%
32%
11% desistência voluntária, arrependimento
5% 1%
eficaz e arrependimento posterior
Crimes contra a pessoa.
Crime impossível
DIREITO PENAL
INFRAÇÃO PENAL: Espécies
Professor Leandro Ernesto

Infração penal: sistema dicotômico Reclusão
PENAS Detenção
Multa
CRIME PENA MÁXIMA 30 anos
AÇÃO PENAL PÚBLICA ou PRIVADA
INFRAÇÃO
PENAL
Prisão Simples
PENAS
CONTRAVENÇÃO Multa
PENAL
PENA MÁXIMA 5 anos
Pública
AÇÃO PENAL
@ProfessorLeandroErnesto INCONDICIONADA
Crime x Contravenção Penal
Infração Penal CRIME CONTRAVENÇÃO PENAL
Penas Reclusão, detenção e multa Prisão simples e multa
Pena máxima 30 anos 5 anos
Ação penal Pública (condicionada ou incondicionada) Só pública (incondicionada)
e (art. 17 LCP)
Privada (art. 100 CP)
Extraterrirorialidade? Sim Não

(art. 7º CP) (art. 2º LCP)
Tentativa? Sim Não

(art. 14, II CP) (art. 4º LCP)
Prazo mínimo das medidas 1 a 3 Anos 6 meses

de segurança (art. 97, §1º CP) (art. 16 LCP)
Competência Justiça Federal e Estadual Só Justiça Estadual

(salvo foro por prerrogativa de função)
Cabimento de prisão Cabe Não cabe

preventiva ou temporária (art. 313 CPP e art. 1º, III da lei 7.960/89)
@ProfessorLeandroErnesto
CRIME
Conceito analítico – teoria finalista
FATO TÍPICO (exclui o crime) ILÍCITO (exclui o crime) CULPÁVEL (isenta de pena)
✓ É o fato humano que se enquadra ✓ Contrario a todo o direito ✓ Juízo de reprovabilidade
perfeitamente ao elementos descritos ✓ Teoria da indiciariedade ✓ Juízo de censurabilidade
no tipo penal. ✓ Ratio cognoscendi ✓ Capacidade de receber a pena
Elementos do fato típico
1) Conduta Excludentes de ilicitude (legais)- Elementos da culpabilidade
2) Resultado - art. 23 CP 1) Imputabilidade
3) Nexo causal 1) Legítima defesa 2) Potencial consciência da ilicitude
4) Tipicidade 2) Estado de necessidade 3) Exigibilidade de conduta diversa
3) Estrito cumprimento dever legal
Excludentes supralegais tipicidade 4) Exercício regular do direito Excludentes de culpabilidade
1) Princ. da Insignificância; 1.1) Menoridade
2) Princ. da Adequação Social. Excludente de ilicitude (supralegal) 1.2) Doença mental
1) Consentimento do ofendido 1.3) Embriaguez completa
Excludentes da conduta
1) Sonambulismo/hipinose Ex: 2.1) Erro de proibição inevitável ou
2) Erro de tipo inevitável ou escusável escusável
3) Movimentos reflexos
4) Coação física irresistível @ProfessorLeandroErnesto 3.1) Coação moral irresistível
5) Caso fortuito/força maior 3.2) Obediência hierárquica
MACETE – Árvore do crime
O CRENTI SEM CC brigou com o Bruce LEEE

no IPE Menor DE ECO
Questão 1 (PM-MG/2016/PM-MG/Aspirante da PM)
Considerando o que se estabelece a respeito das espécies e os sujeitos da infração
penal, analise as assertivas abaixo e, ao final, responda o que se pede.
I. A legislação penal brasileira utiliza uma divisão tripartida com relação às espécies de
infração penal, dividindo se em crimes, delitos e contravenções.
II. As contravenções penais são infrações de menor potencial ofensivo a que a lei
comina, isoladamente, penas de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou
cumulativamente. .
III. Nos crimes permanentes o resultado se arrasta na linha do tempo necessitando de

várias ações e resultados fáticos.
IV. O sujeito passivo da infração penal é o titular do bem jurídico ofendido, posto em
perigo ou agredido. .
V. Nos crimes habituais o resultado é o conjunto de ações/omissões que demonstram

um estilo de vida próprio..
Marque a alternativa CORRETA.

a) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.
b) Apenas as assertivas I, III e V estão incorretas.
c) Apenas as assertivas II, IV e V estão corretas..
d) Apenas as assertivas II e V estão incorretas.

Considerando o que se estabelece a respeito das espécies e os
sujeitos da infração penal, analise as assertivas abaixo e, ao final,
responda o que se pede.
I. A legislação penal brasileira utiliza uma divisão tripartida com

relação às espécies de infração penal, dividindo se em crimes, delitos
e contravenções.
Infração penal: sistema dicotômico, dualista ou binário
Reclusão
PENAS
Detenção
Multa
INFRAÇÃO
PENAL
Prisão Simples
PENAS
PENAL PENA MÁXIMA 5 anos
Pública
AÇÃO PENAL

II. As contravenções penais são infrações de menor potencial ofensivo

a que a lei comina, isoladamente, penas de prisão simples ou de
multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente. .
Contravenção penal x infração de menor potencial ofensivo
Pena máxima
CRIME
2 anos
INFRAÇÃO
DE MENOR PONTENCIAL
OFENSIVO
(art. 61 da Lei 9.099/95)
CONTRAVENÇÃO PENAL Todas
Crime e contravenção penal
Lei de Introdução ao Código Penal: Decreto-Lei nº 3.914/1941.
Art 1º Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de

reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou
cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração
penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou
de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente.
Infração penal: sistema Reclusão
dicotômico, dualista ou PENAS

Detenção
binário Multa
INFRAÇÃO
PENAL
Prisão Simples
PENAS
PENAL PENA MÁXIMA 5 anos
Pública
AÇÃO PENAL

III. Nos crimes permanentes o resultado se arrasta na linha do tempo

necessitando de várias ações e resultados fáticos.
Crimes permanentes
• São aqueles cuja consumação se prolonga no tempo, por vontade do
agente.
• Logo, o ordenamento jurídico é agredido reiteradamente.
• Consequência: cabe prisão em flagrante a qualquer momento.
ATENÇÃO! Os crimes cujo resultado se arrastam na linha do tempo

necessitando de várias ações e resultados fáticos são os crimes continuados.
IV. O sujeito passivo da infração penal é o titular do bem jurídico

ofendido, posto em perigo ou agredido..
Sujeitos do crime
É a pessoa que
realiza direta ou
Autor, coautor ou
SUJEITO indiretamente a
partícipe
ATIVO conduta criminosa,
(do crime)
seja isoladamente,
seja em concurso.
SUJEITOS DO CRIME
É o titular do bem
jurídico protegido
SUJEITO Vítima ou Ofendido
pela lei penal
PASSIVO (do crime)
violada por meio da
conduta criminosa.
V. Nos crimes habituais o resultado é o conjunto de ações/omissões

que demonstram um estilo de vida próprio. .
Crimes habituais
▪ Considera-se habitual o delito em virtude do qual se exige do agente um
comportamento reiterado, necessário à sua configuração.
▪ Assim, nos crimes habituais, ou o agente pratica a cadeia de condutas

indispensáveis à caracterização da infração penal, consumando-a, ou, como
regra, o fato será atípico. (Cleber Masson)
Ex: curandeirismo (art. 284 CP). Verbo: exercer
OBS: não cabe tentativa de crime habitual.

Considerando o que se estabelece a respeito das espécies e os sujeitos da infração penal, analise as
assertivas abaixo e, ao final, responda o que se pede.
I. A legislação penal brasileira utiliza uma divisão tripartida com relação às espécies de infração penal,
dividindo se em crimes, delitos e contravenções.
II. As contravenções penais são infrações de menor potencial ofensivo a que a lei comina,
isoladamente, penas de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente.
III. Nos crimes permanentes o resultado se arrasta na linha do tempo necessitando de várias ações e
resultados fáticos.
IV. O sujeito passivo da infração penal é o titular do bem jurídico ofendido, posto em perigo ou
agredido.
V. Nos crimes habituais o resultado é o conjunto de ações/omissões que demonstram um estilo de
vida próprio.
Marque a alternativa CORRETA.
a) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.
b) Apenas as assertivas I, III e V estão incorretas.
c) Apenas as assertivas II, IV e V estão corretas.
.
d) Apenas as assertivas II e V estão incorretas.

Analise as assertivas abaixo em relação ao Decreto-Lei n. 2.848/40 (Código Penal
Brasileiro):
I. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime,
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. .
II. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos
anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado..
III. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas
permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
.
IV. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se

inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
.
Estão CORRETAS as assertivas:

a) I, II e III, apenas.
b) I, e IV, apenas.
c) Todas estão corretas.
.
d) III e IV, apenas.

Analise as assertivas abaixo em relação ao Decreto-Lei n. 2.848/40
(Código Penal Brasileiro):
I. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos
penais da sentença condenatória.
.
Abolitio criminis
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei
posterior deixa de considerar crime, cessando em
virtude dela a execução e os efeitos penais da
sentença condenatória.
Abolitio criminis
EXECUÇÃO
ABOLITIO Da sentença
cessa penal
CRIMINIS
CONDENATÓRIA
EFEITOS PENAIS

II. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se

aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória
transitada em julgado..
Princípio da Anterioridade
Art. 2º [...]
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o

agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por
sentença condenatória transitada em julgado
Art. 5º XL da CF: A Lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o

réu.
A REGRA é a irretroatividade de lei Penal

A EXCEÇÃO é a retroatividade para beneficiar o réu.

III. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o

dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei..
Erro de tipo (Erro sobre elemento do tipo)
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal
de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime
culposo, se previsto em lei.
ERRO DE TIPO X ERRO DE PROIBIÇÃO
EXCLUI A
Erro sobre
ERRO DE Inevitável TIPICIDADE
OS ELEMENTOS
TIPO (escusável) (exclui a
CONSTITUTIVOS DO TIPO
conduta)
ISENTA DE PENA
Erro sobre ERRO DE Inevitável
(exclui a
A ILICITUDE DO FATO PROIBIÇÃO (escusável)
culpabilidade)
ERRO DE TIPO X ERRO DE PROIBIÇÃO
ESCUSÁVEL
(INEVITÁVEL) EXCLUI A TIPICIDADE
É a falsa percepção (INVENCÍVEL)
ERRO DE TIPO da realidade
(se confunde) INESCUSÁVEL
(EVITÁVEL) Responde por
(VENCÍVEL) CULPA
ESCUSÁVEL EXCLUI A
(INEVITÁVEL) CULPABILIDADE
O sujeito sabe o
ERRO DE (INVENCÍVEL) (Isenta de pena)
que faz, só não
PROIBIÇÃO sabe que o que faz
INESCUSÁVEL
é proibido DIMINUI A PENA
(EVITÁVEL)
(1/6 a 1/3)
(VENCÍVEL)

IV. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do

fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de
um sexto a um terço. .
Erro de proibição
Erro sobre a ilicitude do fato
Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O ERRO sobre a

ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá
diminuí-la de um sexto a um terço.
Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se

omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível,
nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.
Erro de proibição x desconhecimento da lei
Exclui a
ERRO DE PROIBIÇÃO culpabilidade
(isenta de pena)
Mas, atenua a
DESCONHECIMENTO É inescusável.
pena.
DA LEI Art. 21, 1ª parte do CP
Art. 65, II do CP
Circunstâncias atenuantes
Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:
II - o desconhecimento da lei;
Analise as assertivas abaixo em relação ao Decreto-Lei n. 2.848/40 (Código Penal
Brasileiro):
I. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime,
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. .
II. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos
anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado..
III. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas
permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
.
IV. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se

inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
.
Estão CORRETAS as assertivas:

a) I, II e III, apenas.
b) I, e IV, apenas.
c) Todas estão corretas.
.
d) III e IV, apenas.

Marque a alternativa CORRETA em relação ao Código Penal Brasileiro:
a) É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento
mental incompleto, era, ao tempo da ação ou da omissão, parcialmente incapaz
de entender o caráter ilícito do fato.
b) Não há crime quando o agente pratica o fato em estado de necessidade, em
legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular
de direito.
.
c) O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui a culpa, mas
permite a punição por crime doloso, se previsto em lei.
d) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime responde por culpa, na
medida de sua imputabilidade.
a) É isento de pena o agente que, por doença mental ou

desenvolvimento mental incompleto, era, ao tempo da ação ou da
omissão, parcialmente incapaz de entender o caráter ilícito do fato.
INIMPUTÁVEIS X SEMI-IMPUTÁVEIS
Inimputáveis
Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento
mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de
acordo com esse entendimento.
Redução de pena (Semi-imputabilidade)

Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em
virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental
incompleto ou retardado NÃO era inteiramente capaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Imputabilidade Penal
Inimputáveis Isenta de pena

Imputabilidade
Semi-
Reduz a pena
imputáveis
b) Não há crime quando o agente pratica o fato em estado de

necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever
legal ou no exercício regular de direito.
.
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito
CRIME
Conceito analítico – teoria finalista
FATO TÍPICO (exclui o crime) ILÍCITO (exclui o crime) CULPÁVEL (isenta de pena)
✓ É o fato humano que se enquadra ✓ Contrario a todo o direito ✓ Juízo de reprovabilidade
perfeitamente ao elementos descritos ✓ Teoria da indiciariedade ✓ Juízo de censurabilidade
no tipo penal. ✓ Ratio cognoscendi ✓ Capacidade de receber a pena
Elementos do fato típico
1) Conduta Excludentes de ilicitude (legais)- Elementos da culpabilidade
2) Resultado - art. 23 CP 1) Imputabilidade
3) Nexo causal 1) Legítima defesa 2) Potencial consciência da ilicitude
4) Tipicidade 2) Estado de necessidade 3) Exigibilidade de conduta diversa
3) Estrito cumprimento dever legal
Excludentes supralegais tipicidade 4) Exercício regular do direito Excludentes de culpabilidade
1) Princ. da Insignificância; 1.1) Menoridade
2) Princ. da Adequação Social. Excludente de ilicitude (supralegal) 1.2) Doença mental
1) Consentimento do ofendido 1.3) Embriaguez completa
Excludentes da conduta
1) Sonambulismo/hipinose Ex: 2.1) Erro de proibição inevitável ou
2) Erro de tipo inevitável ou escusável escusável
3) Movimentos reflexos
4) Coação física irresistível @ProfessorLeandroErnesto 3.1) Coação moral irresistível
5) Caso fortuito/força maior 3.2) Obediência hierárquica
c) O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui a

culpa, mas permite a punição por crime doloso, se previsto em lei.
Erro de tipo (Erro sobre elemento do tipo)
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de
crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime
culposo, se previsto em lei.
d) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime responde por

culpa, na medida de sua imputabilidade.
Concurso de pessoas
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas
penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser

diminuída de um sexto a um terço.
Concurso de pessoas
AGENTE
CRIME
ou
CONTRAVENÇÃO
AGENTE
a) É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento
mental incompleto, era, ao tempo da ação ou da omissão, parcialmente incapaz
de entender o caráter ilícito do fato.
b) Não há crime quando o agente pratica o fato em estado de necessidade, em
legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular
de direito.
.
c) O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui a culpa, mas
permite a punição por crime doloso, se previsto em lei.
d) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime responde por culpa, na
medida de sua imputabilidade.
Questão 4 (PM-MG/2017/PM-MG/Soldado 2ª Classe)
De acordo com as disposições do Código Penal (CP) brasileiro acerca das excludentes
de ilicitude e de culpabilidade, é CORRETO afirmar que:
a) Entende-se em legítima defesa, quem pratica o fato para salvar de perigo atual,
que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio
ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
b) O Código Penal brasileiro restringe a alegação do estado de necessidade apenas a
quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
c) Aquele que, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem, pode alegar como excludente
de ilicitude o exercício regular de direito.
d) Não há crime quando o agente pratica o fato em estado de necessidade, em
legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito.
.
De acordo com as disposições do Código Penal (CP) brasileiro acerca
das excludentes de ilicitude e de culpabilidade, é CORRETO afirmar
que:
a) Entende-se em legítima defesa, quem pratica o fato para salvar de

perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro
modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas
circunstâncias, não era razoável exigir-se.
Legítima defesa
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando

moderadamente dos meios necessários, repele INJUSTA AGRESSÃO,
atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Estado de necessidade
Art. 24 CP - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o
fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade,
nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo
sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
que:
b) O Código Penal brasileiro restringe a alegação do estado de

necessidade apenas a quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
Art. 24 CP – [...]
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever

legal de enfrentar o perigo.
que:
c) Aquele que, usando moderadamente dos meios necessários,

repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem,
pode alegar como excludente de ilicitude o exercício regular de
direito.
Legítima defesa

que:
d) Não há crime quando o agente pratica o fato em estado de

necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever
legal ou no exercício regular de direito.
.
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito
De acordo com as disposições do Código Penal (CP) brasileiro acerca das excludentes
de ilicitude e de culpabilidade, é CORRETO afirmar que:
a) Entende-se em legítima defesa, quem pratica o fato para salvar de perigo atual,
que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio
ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
b) O Código Penal brasileiro restringe a alegação do estado de necessidade apenas a
quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
c) Aquele que, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem, pode alegar como excludente
de ilicitude o exercício regular de direito.
d) Não há crime quando o agente pratica o fato em estado de necessidade, em
legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito.
.
a) É isento de pena o agente que, sob forte emoção ou paixão, ou ainda em
estado de embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de
efeitos análogos, ao tempo da ação ou da omissão, era inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.
b) Aquele que tinha o dever legal de enfrentar o perigo pode alegar estado de
necessidade.
c) Não há crime quando o agente pratica o fato dando causa ao resultado por
imprudência, negligência ou imperícia.
d) A moderação no emprego dos meios necessários à repulsa da injusta
agressão, constitui um dos requisitos legais para a configuração da legítima
defesa.
.
a) É isento de pena o agente que, sob forte emoção ou paixão, ou

ainda em estado de embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou
substância de efeitos análogos, ao tempo da ação ou da omissão, era
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.
Código Penal
Art. 28. Não excluem a imputabilidade penal:
I – a emoção ou a paixão;
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de
efeitos análogos.
Código Penal
Art. 28. Não excluem a imputabilidade penal:
I – a emoção ou a paixão;
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou
substância de efeitos análogos.
Embriaguez: espécies Voluntária Não exclui a
(art. 28, II) imputabilidade
NÃO ACIDENTAL
CULPOSA Não exclui a
(art. 28, II) imputabilidade
EXCLUI A
COMPLETA IMPUTABILIDADE
EMBRIAGUEZ ACIDENTAL OU (art. 28, §1º) (isenta de pena)
FORTUITA
Não exclui a
INCOMPLETA
imputabilidade
(art. 28, §2º)
(diminui a pena)
Não exclui a culpabilidade
PREORDENADA e ainda agrava a pena.
(Art. 61, “l”)
b) Aquele que tinha o dever legal de enfrentar o perigo pode alegar

estado de necessidade.
Art. 24 CP – [...]
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever

legal de enfrentar o perigo.
c) Não há crime quando o agente pratica o fato dando causa ao

resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Crime culposo
Art. 18 - Diz-se o crime:
II - CULPOSO, quando o agente deu causa ao resultado por

Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser

punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica
dolosamente.
Crime culposo: viola o dever de cuidado objetivo
Ex: manuseia arma

IMPRUDÊNCIA Ação descuidada de fogo e mata
alguém
CULPA PRÓPRIA Ex: esquece a arma

Omissão
(inconsciente) NEGLIGÊNCIA na mesa e seu filho
descuidada
mata amiguinho
(modalidades)
Ex: engenheiro que
Falta de aptidão
projeta mal prédio,
IMPERÍCIA para exercício de
que cai e mata
profissão
pessoas
d) A moderação no emprego dos meios necessários à repulsa da

injusta agressão, constitui um dos requisitos legais para a
configuração da legítima defesa.
.
Legítima defesa

a) É isento de pena o agente que, sob forte emoção ou paixão, ou ainda em
estado de embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de
efeitos análogos, ao tempo da ação ou da omissão, era inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.
b) Aquele que tinha o dever legal de enfrentar o perigo pode alegar estado de
necessidade.
c) Não há crime quando o agente pratica o fato dando causa ao resultado por
d) A moderação no emprego dos meios necessários à repulsa da injusta
agressão, constitui um dos requisitos legais para a configuração da legítima
defesa.
.
Questão 6 (PM-MG/2015/PM-MG/Soldado da PM)
Marque a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna no texto abaixo:
“Considera-se em _____________________ quem pratica o fato para salvar de

perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo
evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era
razoável exigir-se."
a) Estado de necessidade..
b) Legítima defesa.
c) Inexigibilidade de conduta diversa.
d) Estrito cumprimento de dever legal.
Questão 6 (PM-MG/2015/PM-MG/Soldado da PM)
Marque a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna no texto abaixo:
“Considera-se em _____________________ quem pratica o fato para salvar de

perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo
evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era
razoável exigir-se."
a) Estado de necessidade..
b) Legítima defesa.
c) Inexigibilidade de conduta diversa.
d) Estrito cumprimento de dever legal.
OBRIGADO!
PROFESSOR LEANDRO ERNESTO
ProfessorLeandroErnesto
ProfLeandroE

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DIREITO PENAL

Professor Leandro Ernesto

➢ Crimes contra a pessoa.

31% Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal.

39% Nexo de causalidade.

INFRAÇÃO PENAL: Espécies

Professor Leandro Ernesto

CRIME PENA MÁXIMA 30 anos

AÇÃO PENAL PÚBLICA ou PRIVADA

Extraterrirorialidade? Sim Não

Tentativa? Sim Não

Prazo mínimo das medidas 1 a 3 Anos 6 meses

Competência Justiça Federal e Estadual Só Justiça Estadual

Cabimento de prisão Cabe Não cabe

O CRENTI SEM CC brigou com o Bruce LEEE

III. Nos crimes permanentes o resultado se arrasta na linha do tempo necessitando de

V. Nos crimes habituais o resultado é o conjunto de ações/omissões que demonstram

Marque a alternativa CORRETA.

d) Apenas as assertivas II e V estão incorretas.

I. A legislação penal brasileira utiliza uma divisão tripartida com

CRIME PENA MÁXIMA 30 anos

AÇÃO PENAL PÚBLICA ou PRIVADA

PENAL PENA MÁXIMA 5 anos

Considerando o que se estabelece a respeito das espécies e os

II. As contravenções penais são infrações de menor potencial ofensivo

Art 1º Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de

dicotômico, dualista ou PENAS

CRIME PENA MÁXIMA 30 anos

AÇÃO PENAL PÚBLICA ou PRIVADA

PENAL PENA MÁXIMA 5 anos

Considerando o que se estabelece a respeito das espécies e os

III. Nos crimes permanentes o resultado se arrasta na linha do tempo

• Logo, o ordenamento jurídico é agredido reiteradamente.

• Consequência: cabe prisão em flagrante a qualquer momento.

ATENÇÃO! Os crimes cujo resultado se arrastam na linha do tempo

IV. O sujeito passivo da infração penal é o titular do bem jurídico

V. Nos crimes habituais o resultado é o conjunto de ações/omissões

▪ Assim, nos crimes habituais, ou o agente pratica a cadeia de condutas

Ex: curandeirismo (art. 284 CP). Verbo: exercer

OBS: não cabe tentativa de crime habitual.

d) Apenas as assertivas II e V estão incorretas.

IV. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se

Estão CORRETAS as assertivas:

d) III e IV, apenas.

Analise as assertivas abaixo em relação ao Decreto-Lei n. 2.848/40

II. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se

Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o

Art. 5º XL da CF: A Lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o

A REGRA é a irretroatividade de lei Penal

Analise as assertivas abaixo em relação ao Decreto-Lei n. 2.848/40

III. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o

Analise as assertivas abaixo em relação ao Decreto-Lei n. 2.848/40

IV. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do

Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O ERRO sobre a

Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se

Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:

IV. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se

Estão CORRETAS as assertivas:

d) III e IV, apenas.

a) É isento de pena o agente que, por doença mental ou

Redução de pena (Semi-imputabilidade)

Inimputáveis Isenta de pena

b) Não há crime quando o agente pratica o fato em estado de