Você está na página 1de 8

DETERMINAÇÃO DE BAIXO CUSTO DA TURBIDEZ EM CORPOS

D’ÁGUA SUPERFICIAIS
Geovana Thaís Colombo 1 Michael Mannich 2

Resumo – A turbidez é um importante parâmetro para avaliação da qualidade da água, o qual mede
a transparência da água, podendo indicar alterações nos ecossistemas dos corpos d‟água. A turbidez
é geralmente medida por meio de turbidímetros ou discos de secchi. Enquanto o primeiro pode
apresentar restrições de natureza financeira e técnica o segundo pode apresenta restrições de
aplicabilidade em rios rasos e com altas velocidades. O presente trabalho tem como objetivo
principal a criação de um tubo de turbidez – instrumento de medição de turbidez de baixo custo e
fácil manuseio. O tubo de turbidez mede a profundidade em que certo alvo – o padrão de Secchi –
não consegue ser visto através da água. Para a calibração do tubo foi utilizada a solução de
formazinha com 17 concentrações diferentes. Os resultados indicam boa reprodutibilidade entre
medições em ambiente externo e interno. O tubo foi calibrado estabelecendo uma relação de
potência entre a turbidez e o nível de água no tubo como .
Palavras-Chave – turbidez, qualidade da água.

LOW COST DETERMININATION OF TURBIDITY IN SURFACE WATER


Abstract – Turbidity is an important parameter for assessing the water quality, that measures the
water transparency and may indicate changes in water bodies. Turbidity is generally measured by
turbidimeters or Secchi discs. Turbidimeters have may have financial and technical restrictions and
Secchi discs have applicability restrictions on shallow rivers and high speeds. This work has as
main objective the creation of a turbidity tube - low cost turbidity measurement tool and easy
handling. The turbidity tube measures the depth at which certain secchi like target can not be seen
through the water. The calibration was performed with a formazine solution with 17 different
concentrations. The results show good measurements reproducibility in external and internal
environment. The tube was calibrated by setting a power ratio between the turbidity and the water
level in the tube as .
Keywords – turbidity, water quality.

1
Graduanda em Engenharia Ambiental UFPR, Av. Cel. Francisco H. dos Santos, 100 Curitiba-PR, E-mail: geocolombo@gmail.com
2
Doutor, Professor, Departamento de Engenharia Ambiental, UFPR, Av. Cel. Francisco H. dos Santos, 100 Curitiba-PR, E-mail: mannich@ufpr.br
INTRODUÇÃO
A água é um bem finito de extrema importância para a vida, sendo utilizada para consumo,
na agricultura e em processos industriais. Para a água ser utilizada de tais formas ela deve atender a
critérios de qualidade de modo a não afetar a saúde dos consumidores e diminuir a eficiência de
processos na indústria. Esses critérios de qualidade seguem valores padrões de algumas
características físico-químicas da água, como temperatura, pH, concentração de fósforo e
nitrogênio, DBO, sólidos totais, turbidez, entre outras.
A turbidez é uma medida da transparência da água, associada à presença de sólidos
suspensos, sendo uma expressão da propriedade ótica que faz com que a luz seja dispersa e
absorvida em vez de transmitida sem mudança de direção ou de nível de fluxo através da amostra
(Dahlgren et al, 2004) (Dorea e Simpson, 2011). A água torna-se, em termos mais leigos, „turva‟
pela suspensão coloidal e de matéria como argila, silte, areia, material orgânico, bactérias, algas,
organismos aquáticos, entre outros. O escoamento superficial decorrente de um evento de
precipitação em uma bacia hidrográfica pode potencializar a suspensão de sólidos, carrear e
ressuspender os sedimentos do leito do rio e promover erosão. O efeito de uma precipitação é
facilmente perceptível na alteração da turbidez da água de um rio (APHA, 1999) (EPA, 2006).
Um corpo d‟água com quantidade alta de turbidez pode significar que há grandes
concentrações de sólidos suspensos. Essas concentrações podem levar a alterações físicas, químicas
e propriedades bilógicas do corpo d‟água. Alterações físicas causadas por sólidos suspensos
incluem a penetração de luz, alterações de temperatura, e enchimento de canais e reservatórios
quando os sólidos são depositados. Estas alterações físicas estão associadas com efeitos estéticos
indesejáveis (Bilotta e Brazier, 2008). Para a maioria das pessoas, água limpa significa água “clara,
incolor”. Além de deixar a água opaca, sólidos em suspensão servem como carregadores de
nutrientes (como fósforo - P e nitrogênio - N), traços de metais (como o mercúrio - Hg, chumbo -
Pb, cádmio - Cd, cobre - Cu e zinco - Zn), toxinas (como pesticidas, dioxinas e bifenilas
policloradas – PCB) e microrganismos causadores de doenças. Essas partículas podem proporcionar
um mecanismo para a acumulação de substâncias tóxicas na cadeia alimentar através de ingestão,
além de que concentrações altas podem causar problemas às brânquias dos peixes, e os sólidos
podem se depositar no fundo do córrego, onde se enterram e sufocam ovos e larvas de peixes. Fora
que se a quantidade de sólidos suspensos é alta, e, consequentemente, com a água mais turva, os
níveis de oxigênio dissolvido (OD) são baixos, pois esse oxigênio é consumido pelas bactérias e
com menos entrada de feixes de luz é realizada menos fotossíntese pelas algas (Dahlgren et al,
2004). Em vista disso, é de extrema importância quantificar esse parâmetro físico para avaliar a
qualidade da água, que inclusive é normatizado como padrão de potabilidade pela Portaria nº 2914
de 2011 do Ministério da Saúde (BRASIL, 2011), antiga Portaria nº 518 de 2005 (BRASIL, 2005).
Para a determinação da turbidez existem diversos equipamentos, como é mostrado na Tabela
1. A maioria dos instrumentos de medida funciona vertendo a amostra de água nele até que o alvo
(ou fonte de luz) não consiga mais ser visto (extinção visual). As medições de turbidez são
normalmente feitas com equipamentos eletrônicos, e pelo fato de a turbidez ser geralmente medida
por nefelômetros a unidade em que ela é apresentada usualmente é em unidade nefelométrica de
turbidez (NTU). Em condições normais a olho nu é difícil perceber turbidez abaixo de 5 NTU. A
portaria nº 2914 de 2011 do Ministério da Saúde (BRASIL, 2011) recomenda como valor máximo
permitido como critério de potabilidade valores entre 0,5 a 1,0 NTU, dependendo do tipo de
tratamento de água. Segundo a Organização Mundial da Saúde (WHO, 2004) recomenda-se
turbidez mediana de 0,1 NTU.
Tabela 1 - Métodos de medição de turbidez (Adaptado de Myre e Shaw (2006))
Método Funcionamento Vantagens Desvantagens
• Equipamento portátil; • Não consegue medir
Equipamento histórico, um tubo de metal com um valores baixos de
fundo de vidro que refletia a luz. A água é colocada • Fácil manuseio e turbidez.
Diafanômetro
dentro do tubo até que o fundo não esteja mais entendimento.
refletindo.

• Fácil manuseio e • Não consegue medir


Uma vela é colocada próxima ao fundo do tubo entendimento; valores baixos de
Turbidímetro de vela de
para padronizar a fonte de luz. A água era vertida turbidez.
Jackson
até que luz da vela não pudesse ser mais vista.
• Possui fonte de luz. • Tem unidade de
turbidez própria (JTU).
• Não consegue medir
Desenvolvimento posterior ao Turbidímetro de vela • Fácil manuseio;
valores baixos de
Turbidímetro de Parr de Jackson, em que a vela é substituída por uma luz
turbidez.
elétrica.
• Possui fonte de luz.
• Faz a medida na
Um alvo preto é visto horizontalmente debaixo
horizontal; • É difícil posicionar o
d'água usando um periscópio. Requer duas pessoas:
• Pode ser usado em alvo, pois pode encostar
Disco negro uma segurando o alvo preto e outra se afastando
em plantas e suspender
com o periscópio até não conseguir enxergar mais o pequenos riachos.
partículas sedimentadas.
alvo.

• Baixo custo;
• Não pode ser usado
É um disco preto e branco (padrão de Secchi)
• Fácil manuseio; em rios com muita
Disco de Secchi colocado na água e ele é afundado e então é medida
• Pode ser usado em correnteza e em
a profundidade em que o disco desaparece de vista.
lagos e rios sem pequenos riachos.
correnteza.
• Consegue medir
valores baixos de
É um turbidímetro eletrônico que possui dentro de turbidez; • Alto custo;
seu dispositivo uma fonte de luz para iluminar a
Nefelômetro
amostra e um ou mais detectores de dispersão da • Equipamento portátil. • Frágil;
luz localizado a 90º do feixe incidente.
• Requer energia e
calibração.
• Baixo custo;
Junção do Turbidímetro de vela de Jackson e do
disco de Secchi. No fundo do tubo possui o padrão • Fácil manuseio; • Não consegue medir
Tubo de turbidez de Secchi, e a água é vertida até que o padrão não valores de turbidez
• Portátil;
possa ser mais visto, e então a altura da coluna muito baixos.
d'água é medida. • Pode ser usado em
qualquer corpo d'água.

Os nefelômetros, e outros equipamentos eletrônicos para medição de turbidez, são bastante


caros e, muitas vezes, produzem informação mais precisa do que o necessário para o monitoramento
tradicional, especialmente em corpos d‟água superficiais. Em contextos em que os recursos são li-
mitados para avaliar as questões de potabilidade da água de consumo ou a qualidade de água em
rios, lagos e reservatórios, uma alternativa é a utilização do tubo de transparência, conhecido
também como tubo de turbidez, que possui um custo relativamente baixo e é de fácil manuseamento
e compreensão de valores medidos. Esse instrumento é uma variação contemporânea dos
diafanômetros e tubos de Jackson e Parr, sendo um tubo de plástico (podendo ser também de vidro
ou acrílico) transparente marcado com uma escala de centímetros e um padrão preto e branco
(padrão de Secchi) pintado na parte inferior. Os tubos variam entre 60 a 120 centímetros e
geralmente possuem 5 centímetros de diâmetro externo, e uma válvula de retenção de água na parte
inferior para drenar o conteúdo do tubo. A água é vertida para dentro do tubo até que o padrão preto
e branco do disco desapareça. Então a água é liberada a partir do fundo da válvula até que o padrão
se torna visível, e então a profundidade de água é lida a partir da escala ligada ao tubo. As amostras
de água podem ser coletadas de forma segura usando um balde e uma corda lançada a partir de uma
ponte ou perto da costa (Dahlgren et al, 2004) (Dorea e Simpson, 2011).
Dessa forma, o objetivo desse trabalho é descrever os métodos e técnicas para a criação de
um tubo de turbidez, de que forma ele foi calibrado e análise dos dados coletados para ajuste de reta
(ou curva) para encontrar uma equação a partir da calibração para ser utilizada em medições das
amostras.
MATERIAIS E MÉTODOS
Construção do Tubo
O tubo de turbidez (Figura 1) foi confeccionado com um tubo de acrílico com 100,0 cm de
comprimento, 6,4 cm de diâmetro interno e 7,0 cm de diâmetro externo. Para o fundo do tubo,
utilizou-se uma tampa de borracha e um pequeno disco de PVC, o qual foi pintado com o padrão de
quadrantes preto e branco de Secchi. Para a realização das medidas de profundidade da água, uma
fita métrica com escala de 1 mm foi fixada na parte externa do tubo, com seu início posicionado
juntamente com o disco de PVC. O tubo foi equipado também com uma válvula na extremidade
inferior para permitir a liberação gradual das amostras de água.

Figura 1 – Peças do tubo de turbidez separadas e tubo montado.


Calibração
O princípio do uso do tubo de turbidez é encontrar o valor da turbidez da amostra a partir da
altura da coluna d‟água. Para a calibração do tubo o procedimento é inverso: foram criadas soluções
com diferentes e conhecidos valores de turbidez e foi medida a altura da coluna d‟água
correspondente.
A solução utilizada para a calibração foi a formazina, solução padrão utilizada para a
calibração de diversos turbidímetros eletrônicos, feita a partir da mistura de sulfato de hidrazina e
hexametilenotetramina, obtida da seguinte forma (APHA, 1999):
1) Solução I-Dissolver 1,000 g de sulfato de hidrazina, , em água destilada e dilui-se para 100
ml num balão volumétrico. CUIDADO: sulfato de hidrazina é uma substância cancerígena; evitar a
inalação, ingestão e contato com a pele. Suspensões de formazina podem conter sulfato de hidrazina
residual.

2) Solução II-Dissolver 10,00 g de hexametilenote-tramina, , em água destilada e dilui-se para


100 ml num balão volumétrico.

3) Em um balão, misturar 5,0 mL de Solução I e 5,0 ml da solução II. Deixe repousar por 24 horas a 25 ± 3 °
C. Isso resulta em uma suspensão de 4000 NTU. Transferir a suspensão de ações a um vidro âmbar ou
outro frasco-luz UV-blocking para o armazenamento. Fazer diluições a partir desta suspensão estoque. A
suspensão estoque é estável por até 1 ano, quando armazenada adequadamente.

Após a obtenção da solução de formazina de 4000 NTU, foram realizadas diluições a partir
da solução padrão para os seguintes valores de turbidez: 5, 10, 12, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50, 65, 90,
100, 120, 150, 180 e 200 NTU. A Figura 2 ilustra as soluções utilizadas.

Figura 2: Soluções (em NTU) criadas para a realização da calibração do tubo.


Procedimento de medição
O processo de calibração foi realizado duas vezes em laboratório e uma vez em ambiente
externo, com o objetivo de verificar se há influência de variações de iluminação natural ou artificial.
Para realizar a medição, o medidor e o tubo devem estar contra a direção dos feixes de luz do sol, e
a cabeça do medidor deve estar acima do tubo de forma a visualizar nitidamente o padrão de Secchi
no fundo, enquanto a amostra (ou, nesse caso, solução padrão) está sendo derramada ou drenada por
meio da válvula inferior. A amostra deve ser despejada lentamente – para não haver formação de
bolhas – até que o padrão do disco se torne difícil de enxergar. Assim que o padrão não conseguir
mais ser visto, é cessado o derramamento de água e visualiza-se o valor da altura da coluna na fita
métrica. A figura 3 mostra como foi realizada a medida com o valor de turbidez de 20 NTU para a
calibração.
RESULTADOS
Durante as medições, foi notado que, conforme a água era vertida para dentro do tubo, o
padrão de Secchi desaparecia no centro do disco, porém nas partes mais distantes desse centro ainda
podia ser visto as cores preto e branco, como pode ser visto na quarta fração da Figura 3. Dessa
forma, foram anotados valores mínimos e máximos de altura, considerando altura mínima quando
não se era possível visualizar o centro do alvo, porém ainda era possível ver as “bordas” do
quadrante, e altura máxima quando o alvo estava totalmente extinto. A Figura 4 mostra os valores
de altura obtidos nas duas calibrações feitas no laboratório e a calibração feita em campo.
A Figura 4 ilustra a relação entre a turbidez e a altura da coluna obtida no processo de
calibração. Observa-se uma relação inversamente proporcional, ou seja, quanto maior a altura da
coluna, menor o valor de turbidez. São apresentados dados máximos e mínimos da leitura,
considerando difícil a identificação precisa da altura correspondente ao desaparecimento da
marcação Secchi. Os dados da curva obtidos em laboratório e em campo são similares,
especialmente para valores baixos de turbidez. A amplitude das curvas dentro do laboratório é
maior do que da curva gerada pelos valores medidos em campo, o que pode ser explicado pela
diferença de luminosidade entre os dos ambientes nos quais foi realizada a calibração.

Figura 3: Medida realizada com a solução de calibração de 20 NTU.

Como o tubo de turbidez é um instrumento utilizado em campo, os resultados obtidos em


campo são considerados mais importantes, pois a calibração está sendo realizada com condições de
claridade e luminosidade do ambiente. Dessa forma, foi calculada a média entre os valores máximos
e mínimos obtidos „in situ‟ para a obtenção da equação característica dessa curva através de ajuste
da curva e coeficiente de determinação (r²), e foi representada também uma barra de erro com os
valores máximos e mínimos de altura para cada ponto, conforme ilustrado na Figura 5.

Figura 4 – Gráfico comparativo entre as alturas mínimas e máximas medidas em laboratório e campo.
Figura 5 – Gráfico com alturas médias e o erro em cada medida e a equação ajustada.
A partir da Figura 5 nota-se que a amplitude das leituras se torna maior para valores de
turbidez menores. Isso ocorre porque a incerteza da medida é maior para valores menores de
turbidez, pois é necessário mais água no tubo de turbidez para que o alvo no fundo desapareça.
Portanto, quando a solução de calibração que tem um valor menor de turbidez (menos „opaca‟)
chega a condição de altura mínima determinada (sumir alvo no centro, mas ser possível ver a
“borda”), ainda é fácil do alvo ser visto por mais alguns centímetros de altura da coluna d‟água,
demorando mais a desaparecer do que as soluções com turbidez acima de 50 NTU.
Os pontos médios foram ajustados numa curva de potência obtendo-se a equação
e um coeficiente de determinação . Como o valor de está próximo a
1 pode-se concluir que essa equação adequa-se bem aos pontos amostrados. Dessa forma, baseando-
se na equação encontrada pela regressão os valores de turbidez poderão ser encontrados a partir das
alturas medidas no tubo de turbidez calibrado.
CONCLUSÃO
O tubo de turbidez desenvolvido é um instrumento robusto de medição e economicamente
atraente, com custo de cerca de R$ 250,00. A virtude do instrumento reside no baixo custo, que
potencialmente pode ser utilizado em monitoramentos, treinamentos de corpo técnico e educação
ambiental.
Os valores obtidos na calibração do tubo foram similares aos valores de Myre e Shaw
(2006), havendo uma diferença entre as curvas devido as diferentes dimensões e materiais dos
tubos. Houve pouca diferença entre medições em ambiente interno, com luz artificial, e ambiente
externo, com luz natural, e a variação entre os valores máximo e mínimo está mais associada à
dificuldade de caracterizar a altura relativa ao aparecimento ou desaparecimento do padrão secchi
no fundo do tubo. O tubo de turbidez também é de fácil manuseio e compreensão e pode produzir
resultados confiáveis em ambientes em que o disco de secchi apresenta limitações.
REFERÊNCIAS
ANDERSON, P.; DAVIC, R. D. Use of Transparency Tubes for Rapid Assessment of Total
Suspended Solids and Turbidity in Streams. Lake and Reservoir Management 20(2): 110-120, 2004.
APHA - American Public Health Association. Standard Methods for the Examination of Water and
Wastewater. pp. 126-131. 1999.
BILOTTA, G. S.; BRAZIER, R. D. Understanding the influence of suspended solids on water
quality and aquatic biota. Water Research 42: 2849-2861. 2008.
BRASIL, Ministério da Saúde, Portaria 518: Estabelece os procedimentos e responsabilidades
relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade, e dá outras providências. 2005.
BRASIL, Ministério da Saúde, Portaria 2914: Dispõe sobre os procedimentos de controle e de
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. 2011.
DAHLGREN, R.; NIEWENHUYSE, E.; LITTON, G. Transparency tube provides reliable water-
quality measurements. California Agriculture Home, v.58, n.3, pp.149-153. 2004.
DAVIES-COLLEY, R. J. Measuring water clarity with a black disk. Limnol. Oceanogr., 33(4 part
1): 616-623. 1988.
DAVIES-COLLEY, R. J.; SMITH, D. G. Turbidity, suspended sediment, and water clarity: A
review. Journal of the American Water Resources Association 37(5): 1085–1101. 2001.
DOREA, C. C.; SIMPSON, M. R.. Turbidity tubes for drinking water quality assessments. Journal
of Water, Sanitation and Hygiene for Development.v.1 , n.4, pp 233–241 , 2011.
EPA - Environmental Protection Agency. Voluntary Estuary Monitoring Manual - Chapter 15:
Turbidity and Total Solids. March, 2006. Disponível em:
<http://www.epa.gov/owow/estuaries/monitor/> Acesso em: 16/07/2014.
KILROY, C.; BIGGS, B. J. F. Use of the SHMAK clarity tube for measuring water clarity:
Comparison with the black disk method, New Zealand Journal of Marine and Freshwater Research,
36:3, 519-527. 2002.
MYRE, E.; SHAW, R. The Turbidity Tube: Simple and Accurate Measurement of Turbidity in the
Field. Michigan Technology University, Michigan. 2006.
WHO - World Health Organization. Guidelines for Drinking-water Quality, 3rd Ed:Volume 1 –
Recommendations. Geneva. 2004.

Você também pode gostar