Julliana Jesus Rocha1, André Diogo Barbosa1, Bruna Costa Assunção Tannus1, Pedro Lucas Gonçalves Bueno1, Isac César Roldão Leite1, Daily Margoto Filho2
1. Acadêmicos de Medicina da FACIPLAC
2. Orientador
Autor 1: Setor de Indústrias leste Qd.1 Lt.1700/1780 Torre 3 Apto.1402
Objetivos: Abordar aspectos anatômicos da doença de maneira didática e
clara.
Metodologia: Análise de artigos indexados encontrados em bibliotecas virtuais
como Bireme e Lilacs.
Discussão: Cardiomiopatia hipertrófica é uma doença genética autossômica
dominante com prevalência de 0,2% caracterizada pelo espessamento simétrico/assimétrico do músculo ventrícular esquerdo e do septo, causando obstrução do fluxo sanguíneo neste ventrículo e cardiomegalia.
O coração é uma bomba dupla, possuindo quatro câmaras: dois átrios e
dois ventrículos. O ventrículo esquerdo forma o ápice cardíaco e como a pressão arterial é maior na circulação sistêmica do que na pulmonar, esse trabalha mais que o ventrículo direito. As paredes internas são mais espessas que as do ventrículo direito e cobertas principalmente por uma tela de trabéculas cárneas. Possui uma parte de saída, superoanterior, não muscular e de parede lisa, o vestíbulo da aorta, uma valva atrioventricular com duas válvulas que guardam o óstio atrioventricular esquerdo.
O septo interventricular é composto por parte muscular e membranácea.
Devido a grande pressão no ventrículo esquerdo, a parte muscular constitui sua maior parte. Superoposteriormente ao septo, uma membrana fina surge do esqueleto fibroso do coração, formando a parte membranácea septal. Conclusão: Na doença, o dano no enchimento ventricular ocorre à medida que o ventrículo se torna não complacente e incapaz de relaxar. O defeito primário é a disfunção diastólica pela rigidez do ventrículo esquerdo. A diminuição do enchimento ventricular e a obstrução resultam em diminuição do débito cardíaco, principalmente durante o esforço levando a um quadro precoce de fadiga.