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O Novo Modelo Contabilístico

Sistema de Normalização Contabilístico (SNC)

Maio e Julho de 2009


O Novo Modelo Contabilístico - SNC (2009) 1
Caso prático nº 7
Ajustamentos de inventários
NCRF 18 - Inventários

Caso prático nº 7:
• O inventário, à data de 31/12/N da sociedade OESTE, SA, era constituído por 5
itens, cujas unidades, custo e valor realizável líquido eram os constantes no quadro
seguinte:

Quantidades em Custo Unitário Valor Realizável Líquido


Item
inventário (em euros) (em euros)
Mercadoria A 1.500 125,00 152,00
Mercadoria B 7.200 132,00 120,00
Mercadoria C 15.000 230,00 220,00

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Caso prático nº 7
Ajustamentos de inventários
NCRF 18 - Inventários

Caso prático nº 7:
Pede-se:
• Calcule o valor do inventário a registar na conta 32 – Mercadorias;
• Durante o ano N+1, a sociedade OESTE, SA, vendeu a totalidade das mercadorias A
e B, pelo preço de € 150 e € 119, respectivamente. Qual o resultado obtido, em
N+1, com a venda destas mercadorias?
• Admitindo que me 31/12/N+1, dos itens constantes do quadro acima, apenas
constava a mercadoria C, cujo VRL era, à data de 31/12/N+1, de € 240/unidade,
diga, justificadamente, qual o valor do inventário naquela data e qual o registo
contabilístico que deveria ser feito.

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Resolução caso prático nº 7
Ajustamentos de inventários
NCRF 18 - Inventários

Resolução caso prático nº 7:


Valor do inventário em 31/12/N
Qts em Custo Unitário VRL (em Diferença se Qts x
Item Inventário
inventário (em euros) euros) Custo > VRL Diferença
Mercadoria A 1.500 125,00 152,00 --- 187.500
Mercadoria B 7.200 132,00 120,00 12,00 86.400 864.000
Mercadoria C 15.000 230,00 220,00 10,00 150.000 3.300.000
Total 236.400 4.351.500

Descrição Conta Débito Valor Débito Conta Crédito Valor Crédito


Ajustamento inventários 652 € 236.400 32 € 236.400

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Resolução caso prático nº 7
Ajustamentos de inventários
NCRF 18 - Inventários

Resolução caso prático nº 7:


Resultado obtido em N+1, com a venda das mercadorias A e B:

Qts Resultado
Item Preço de venda Custo da venda
Vendidas obtido
Mercadoria A 1.500 150,00 225.000 125,00 187.500 37.500
Mercadoria B 7.200 119,00 856.800 120,00 864.000 -7.200
Total 1.081.800 1.051.500 30.300

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Resolução caso prático nº 7
Ajustamentos de inventários
NCRF 18 - Inventários

Resolução caso prático nº 7:


Inventário em 31/12/N+1:
Qts em Custo VRL em VRL em
Item Reversão Inventário
inventário unitário 31/12/N 31/12/N+1
Mercadoria C 15.000 230,00 220,00 240,00 10,00 150.000 3.450.000

Descrição Conta Débito Valor Débito Conta Crédito Valor Crédito


Reversão perdas imparidade 32 € 150.000 7622 € 150.000

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Caso prático nº 8
Activos biológicos não correntes
NCRF 17 - Agricultura

Caso prático nº 8 (activo biológico não corrente):


• A sociedade agrícola Queijeirinha, SA, adquiriu a pronto, em Fevereiro de N, 150
vacas, cujo objectivo era o aumento da produção de queijo.
• Dadas as dificuldades financeiras do fornecedor, a empresa adquiriu as vacas a €
450 cada, sendo que as mesmas estavam avaliadas a € 520 cada.
• A vida útil para cada vaca é de 8 anos.
• Em caso de venda, a empresa terá de suportar custos na ordem de € 15/vaca (taxas
de agências e de transferências).
• Durante o ano N, foram incorridos € 6.500 de gastos com a alimentação, vacinação e
outros encargos com as vacas.
• Sabe-se que o justo valor, à data de 31/12/N, é de € 500/vaca.

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Resolução caso prático nº 8
Activos biológicos não correntes
NCRF 17 - Agricultura

Caso prático nº 8 (activo biológico não corrente):


Resolução:
– Justo valor das vacas [150 x € 520 - € 15)] € 75.750
– Custo de aquisição (150 x € 450) € 67.500
– Ganho por compra abaixo do justo valor (150 x € 70) € 8.250
• Em Março/N e durante o ano N:

Descrição Conta Débito Valor Débito Conta Crédito Valor Crédito


Aquisição das vacas 3721 € 75.750 2711 ou 12 € 67.500
774 € 8.250
Gastos durante N 61/62 € 6.500 22 ou 12 € 6.500

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Resolução caso prático nº 8
Activos biológicos não correntes
NCRF 17 - Agricultura

Caso prático nº 8 (activo biológico não corrente):


Resolução:
– Justo valor das vacas em 31/12/N: [150 x (€ 500 - € 15)] € 72.750
– Justo valor à data da aquisição: [150 x (€ 520 - € 15)] € 75.750
– Perda: (150 x € 20) € 3.000
• Em 31/12/N:

Descrição Conta Débito Valor Débito Conta Crédito Valor Crédito


Perda redução justo valor 664 € 3.000 3721 € 3.000

• Modelo a aplicar: Justo valor, uma vez que este é mensurável fiavelmente.
• Caso o justo valor não pudesse ser fiavelmente mensurado, aplicar-se-ia o modelo do custo
(ver NCRF 7)
• Cada vaca é um activo biológico, razão pela qual, deveria ter um tratamento individualizado

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Caso prático nº 9
Activos biológicos correntes
NCRF 17 - Agricultura

Caso prático nº 9 (activo biológico corrente):


• A sociedade agrícola Queijeirinha, SA, adquiriu a pronto, em Fevereiro de N, 150
vacas, cujo objectivo era o aumento da produção de queijo (exemplo 5).
• Com estas vacas, a sociedade produziu 400.000 litros de leite no primeiro ano em
que as mesmas estiveram no activo.
• Os custos associados à produção de leite, foram os seguintes:
– Custos com a alimentação: € 1.700
– Custos com veterinários e vacinas: € 6.300
– Custos com a recolha do leite, incluindo custos com o pessoal€ 88.000 € 96.000
• A evolução dos preços do leite, foi a seguinte:
– Preço médio € 0,29/litro
– Preço a 31/12/N: € 0,27/litro
– Custos estimados no ponto de venda € 0,01/litro

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Resolução caso prático nº 9
Activos biológicos correntes
NCRF 17 - Agricultura

Caso prático nº 9 (activo biológico corrente):


Resolução:
– Custo de produção do leite (€ 96.000 ÷ 400.000 litros) € 0,24
– Justo valor – custos estimados (€ 0,29 – € 0,01) € 0,28
– Valorização inicial do leite (400.000 x € 0,28) € 112.000
– Gastos com a produção de leite € 96.000
• Durante o ano N:

Descrição Conta Débito Valor Débito Conta Crédito Valor Crédito


Valorização do leite 34 € 112.000 731 € 112.000
Gastos com produção leite 61/62/63 € 96.000 22 ou 12 € 96.000

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Caso prático nº 10
Activos biológicos correntes
NCRF 17 - Agricultura

Caso prático nº 10 (activo biológico corrente):


• A sociedade CITRINOS, SA, detém dois pomares de laranjas com uma área total de 30
ha. Em 31/12/N, tinha nas árvores cerca de 500 ton de laranjas.
• Durante o mês de Janeiro/N+1, procedeu à colheita de cerca de 550 ton, tendo sido
armazenada em armazéns frigoríficos para posterior venda.
• Sabe-se ainda que:
– Os custos incorridos em N com a manutenção dos pomares foram de € 35.000.
– O justo valor das laranjas à data de 31/12/N, era de € 850/Ton e que, em caso de
venda, as taxas de comercialização àquela data eram de € 25/Ton.
– O justo valor das laranjas, no momento da colheita, era de € 830/Ton e os custos
estimados no ponto de venda eram de € 22,50/Ton.
• Pede-se que proceda ao reconhecimento das laranjas em 31/12/N e em 31/01/N+1
assim como aos respectivos registos contabilísticos.

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Resolução caso prático nº 10
Activos biológicos correntes
NCRF 17 - Agricultura

Caso prático nº 10 (activo biológico corrente):


Em 31/12/N:
• Justo valor das laranjas: € 850/Ton
• Custos estimados no ponto de venda € 25/Ton € 825/Ton
Mensuração em 31/12/N:
• 500 Ton x (€ 850 - € 25) = 500 Ton x € 825 = € 412.500

Descrição Conta Débito Valor Débito Conta Crédito Valor Crédito


Custo com a manutenção dos pomares 612 € 35.000 12/22 € 35.000

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Resolução caso prático nº 10
Activos biológicos correntes
NCRF 17 - Agricultura

Caso prático nº 10 (activo biológico corrente):


Da NCRF 41 parece resultar não haver reconhecimento de produção em curso na
agricultura. Por outro lado o produto agrícola e os activos biológicos gerados
parece que só devem ser reconhecidos quanto tiverem valor de realização
independente (colheita, nascimento dos animais …)
Assim, neste caso, o facto de haver laranjas nas árvores a 31/12/N não deve levar a
nenhum reconhecimento. A ser reconhecido seria como aumento do JV do laranjal
mas, nós não sabemos qual era o JV deste a 1/1/N: apesar das laranjas até poderia
ser maior que a 31/12

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Resolução caso prático nº 10
Activos biológicos correntes
NCRF 17 - Agricultura

Caso prático nº 10 (activo biológico corrente):


Em 31/01/N+1:
• Justo valor das laranjas: € 830/Ton
• Custos estimados no ponto de venda € 22,5/Ton € 807,50/Ton
Mensuração em 31/01/N+1:
• 550 Ton x (€ 830 - € 22,5) = 550 Ton x € 807,50 = € 444.125

Descrição Conta Débito Valor Débito Conta Crédito Valor Crédito


Reconhecimento do produto 34 € 444.125 731 € 444 125
agrícola

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Caso prático nº 11 NCRF 7
Activos fixos tangíveis Activos Fixos Tangíveis

Caso prático nº 11 (activos fixos tangíveis)


Do balancete da Sociedade QUINTA DA CARDIGA, SA, extraíram-se os seguintes
elementos relativos ao seu activo fixo tangível, em 31/12/N (após o registo das
depreciações do período).

Perdas por
Depreciações Excedente de
Ano Custo Revalorizado Imparidade
Acumuladas Revalorização Vida Útil
Aquisição do AFT (43.x) Acumuladas
(438.x) (5691.x)
(439.x)
Terreno N-5 500.000 ---- ---- ---- ----
Edifício Industrial N-5 770.000 92.400 ---- 63.000 50 anos
Máquina de polir N-1 150.000 54.000 15.000 ---- 10 anos
Viatura pesada N-2 90.000 22.500 ---- ---- 500.000 Kms

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Caso prático nº 11 NCRF 7
Activos fixos tangíveis Activos Fixos Tangíveis

Sabe-se que:
9 À data de 31/12/N, a quantia recuperável de cada um dos itens acima referidos, era:
– Terreno € 650.000
– Edifício industrial € 570.000
– Máquina de polir € 100.000
– Viatura pesada € 81.000
9 Os métodos de depreciação utilizados são os seguintes:
– Para o edifício industrial: linha recta
– Para a máquina de polir: saldo decrescente (taxa linear: coeficiente 2)
– Para a viatura pesada: unidades de produção

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Caso prático nº 11 NCRF 7
Activos fixos tangíveis Activos Fixos Tangíveis

Sabe-se que:
9 O edifício industrial foi revalorizado em 31/12/N-1, tendo o custo de sido
revalorizado em € 70.000.
9 Em N+1 a viatura pesada percorreu 90.000 kms.
9 O método de revalorização utilizado pela empresa é o custo de reposição
depreciado.
Pretende-se:
9 Os registos contabilísticos que considerar convenientes a efectuar em 31/12/N.
9 O cálculo e registo das depreciações e das utilizações dos excedentes de
revalorização, à data de 31/12/N+1, sabendo-se que não havia razões para novo
cálculo da quantia recuperável de cada um dos activos fixos tangíveis.

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Resolução caso prático nº 11 NCRF 7
Activos fixos tangíveis Activos Fixos Tangíveis

Resolução caso prático nº 11 (activos fixos tangíveis):


Terreno (em 31/12/N):
• Quantia Recuperável: € 650.000
• Quantia Escriturada: € 500.000
• Excedente de Revalorização € 150.000
Descrição Conta Débito Valor Débito Conta Crédito Valor Crédito
Revalorização Terreno 431 150.000 5691 150.000

Em N+1:
• O terreno não é depreciado.
• Não há realização do Excedente de Revalorização pelo uso, porque o terreno não é
depreciado

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Resolução caso prático nº 11 NCRF 7
Activos fixos tangíveis Activos Fixos Tangíveis

Resolução caso prático nº 11 (activos fixos tangíveis):


Edifício industrial (em 31/12/N):
• Quantia Recuperável: € 570.000
• Quantia Escriturada:
– Quantia bruta € 770.000
– Depreciações acumuladas € 92.400 € 677.600
• Diferença: € 107.600
– Anulação excedente de revalorização € 63.000
– Perda por imparidade a reconhecer em gastos € 44.600

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Resolução caso prático nº 11 NCRF 7
Activos fixos tangíveis Activos Fixos Tangíveis

Resolução caso prático nº 11 (activos fixos tangíveis):


Edifício industrial (em 31/12/N):
• Se o custo de aquisição foi revalorizado em: € 70.000
• E o excedente de revalorização foi: € 63.000
• O acréscimo das depreciações acumuladas foi: € 7.000

Descrição Conta Débito Valor Débito Conta Crédito Valor Crédito


Redução excedente revalorização 5691 63.000 432 70.000
438x 7.000
Reconhecimento perda por imparidade 655 44.600 439x 44.600

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Resolução caso prático nº 11 NCRF 7
Activos fixos tangíveis Activos Fixos Tangíveis

Resolução caso prático nº 11 (activos fixos tangíveis):


Edifício industrial (em N+1):
Depreciação do período:
• Quantia escriturada (em 31/12/N): € 570.000
• Vida útil: 50 anos
• Anos decorridos (de N-5 a N) 6 anos
• Vida útil remanescente: 44 anos
• Depreciação do período N:
– € 570.000 ÷ 44 anos: € 12.954,55

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Resolução caso prático nº 11 NCRF 7
Activos fixos tangíveis Activos Fixos Tangíveis

Resolução caso prático nº 11 (activos fixos tangíveis):


Máquina de polir (em 31/12/N):
• Quantia Recuperável: € 100.000
• Quantia Escriturada:
– Quantia bruta € 150.000
– Depreciações acumuladas € 54.000
– Perda por imparidade acumulada € 15.000 € 81.000
• Diferença: € 19.000
– Reversão perda por imparidade € 15.000
– Excedente de revalorização € 4.000

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Resolução caso prático nº 11 NCRF 7
Activos fixos tangíveis Activos Fixos Tangíveis

Resolução caso prático nº 11 (activos fixos tangíveis):


Máquina de polir (em 31/12/N):
• Quantia recuperável: € 100.000
• Quantia escriturada:
– Quantia bruta: € 150.000
– Depreciações acumuladas: € 54.000 € 96.000
• Coeficiente (€ 100.000 ÷ € 96.000) = 1,0416666

Quantia Antes Revalor Coef Quantia Revalorizada Excedente


Quantia bruta 150.000 1,0416666 156.250 6.250
Dep. Acumuladas 54.000 1,0416666 56.250 2.250
Totais 96.000 1,0416666 100.000 4.000

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Resolução caso prático nº 11 NCRF 7
Activos fixos tangíveis Activos Fixos Tangíveis

Resolução caso prático nº 11 (activos fixos tangíveis):


Máquina de polir (em 31/12/N):

Descrição Conta Débito Valor Débito Conta Crédito Valor Crédito


Reversão perda por imparidade 439x 15.000 7625 15.000
Revalorização 433 6.250 5691 6.250
5691 2.250 438x 2.250

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Resolução caso prático nº 11 NCRF 7
Activos fixos tangíveis Activos Fixos Tangíveis

Resolução caso prático nº 11 (activos fixos tangíveis):


Máquina de polir (em N+1):
• Depreciação do período:

Quantia Depreciável Início Taxa Coef Depreciação período Quantia Depreciável Fim
€ 100.000 10% 2 € 100.000 x 10% x 2 = € 20.000 € 80.000

• Realização (utilização) do excedente de revalorização:

Exc. Revalorização Início Taxa Coef Realização (utilização) do período Exc. Revalorização Fim
€ 4.000 10% 2 € 4.000 x 10% x 2 = € 800 € 3.200

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Resolução caso prático nº 11 NCRF 7
Activos fixos tangíveis Activos Fixos Tangíveis

Resolução caso prático nº 11 (activos fixos tangíveis):


Viatura pesada (em 31/12/N):
• Quantia Recuperável: € 81.000
• Quantia Escriturada:
– Quantia bruta € 90.000
– Depreciações acumuladas € 22.500 € 67.500
• Excedente de revalorização € 13.500
• Coeficiente (€ 81.000 ÷ € 67.500) = 1,2
Quantia Antes Revalor Coef Quantia Revalorizada Excedente
Quantia bruta 90.000 1,2 108.000 18.000
Dep. Acumuladas 22.500 1,2 27.000 4.500
Totais 67.500 1.2 81.000 13.500

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Resolução caso prático nº 11 NCRF 7
Activos fixos tangíveis Activos Fixos Tangíveis

Resolução caso prático nº 11 (activos fixos tangíveis):


Viatura pesada (em 31/12/N):

Descrição Conta Débito Valor Débito Conta Crédito Valor Crédito


Revalorização 434 18.000 5691 18.000
5691 4.500 438x 4.500

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Resolução caso prático nº 11 NCRF 7
Activos fixos tangíveis Activos Fixos Tangíveis

Resolução caso prático nº 11 (activos fixos tangíveis):


Viatura pesada (em N+1):
Depreciação do período:
• Quantia bruta revalorizada: € 108.000
• Kms percorridos em N+1 90.000
• Depreciação do período [108.000 x (90.000 ÷ 500.000)] € 19.440
OU
• Quantia escriturada € 81.000
• Kms percorridos até 31/12/N (€ 27.000 ÷ € 108.000 x 500.000) 125.000
• Vida útil remanescente (500.000 – 125.000) 375.000
• Depreciação do período N+1 (€ 81.000 ÷ 375.000 x 90.000) € 19.440

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Resolução caso prático nº 11 NCRF 7
Activos fixos tangíveis Activos Fixos Tangíveis

Resolução caso prático nº 11 (activos fixos tangíveis):


Viatura pesada (em N+1):
Realização (utilização) do excedente de revalorização:
• Quantia bruta do excedente de revalorização: € 18.000
• Kms percorridos em N+1 90.000
• Realização (utilização) do período [18.000 x (90.000 ÷ 500.000)] € 3.240
OU
• Excedente de revalorização € 13.500
• Kms percorridos até 31/12/N (€ 27.000 ÷ € 108.000 x 500.000) 125.000
• Vida útil remanescente (500.000 – 125.000) 375.000
• Realização (utilização) do período (€ 13.500 ÷ 375.000 x 90.000) € 3.240

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Caso prático nº 12 NCRF 11 - Propriedades de
Propriedades de investimento Investimento

Caso prático nº 12 (propriedades de investimento)


• A empresa MARRAZES, SA, ao construir novas instalações fabris na zona industrial de
Leiria, deixou de utilizar as suas antigas instalações fabris (adquiridas em N-20) que
se localizavam na zona urbana da cidade. Depois de vários contactos estabelecidos,
decidiu arrendar, para comércio e em regime de locação operacional, essas
instalações.
• Os valores registados na contabilidade, em 31/12/N-1, referentes às antigas
instalações fabris eram os constantes no quadro abaixo:
– Custo de aquisição revalorizado: € 30.000.000
– Depreciações acumuladas revalorizadas: € 15.000.000
– Excedente de revalorização: € 1.500.000

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Caso prático nº 12 NCRF 11 - Propriedades de
Propriedades de investimento Investimento

Caso prático nº 12 (propriedades de investimento)


Sabe-se ainda que:
• O justo valor das instalações, à data do arrendamento em regime de locação
operacional, era de € 12.500.000.
• A vida útil estimada das instalações mantém-se em 40 anos.
Pretende-se:
• Que proceda aos registos contabilísticos a efectuar em N, sabendo que a MARRAZES,
SA, utiliza o modelo do justo valor na mensuração das suas propriedades de
investimento.
• Refaça o exercício, caso a empresa utilizasse o modelo do custo na mensuração das
propriedades de investimento.

O Novo Modelo Contabilístico - SNC (2009) 32


Resolução caso prático nº 12 NCRF 11 - Propriedades de
Propriedades de investimento Investimento

Resolução caso prático nº 12 (propriedades de investimento)


Modelo do Justo Valor:
• Justo valor à data do arrendamento: € 12.500.000
• Quantia escriturada em 31/12/N-1:
– Quantia bruta revalorizada: € 30.000.000
– Depreciações acumuladas revalorizadas: € 15.000.000 € 15.000.000
• Diferença € 2.500.000
• Anulação excedente revalorização € 1.500.000
• Gasto por redução de justo valor € 1.000.000

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Resolução caso prático nº 12 NCRF 11 - Propriedades de
Propriedades de investimento Investimento

Resolução caso prático nº 12 (propriedades de investimento)


Modelo do Justo Valor:

Descrição Conta Débito Valor Débito Conta Crédito Valor Crédito


Transferência de AFT para PI 422 12.500.000 432 30.000.000
438x 15.000.000
5691 1.500.000
663 1.000.000

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Modelo do Custo:
• Justo valor à data do arrendamento: € 12.500.000
• Quantia escriturada em 31/12/N-1:
– Quantia bruta revalorizada: € 30.000.000
– Depreciações acumuladas revalorizadas: € 15.000.000 € 15.000.000
• Diferença € 2.500.000
• Anulação excedente revalorização € 1.500.000
• Perda por imparidade a reconhecer em gastos € 1.000.000

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Modelo do Custo:
• Excedente de revalorização: € 1.500.000
• O excedente de revalorização deve ser deduzido à quantia bruta e às depreciações
acumuladas
• Dedução da quantia escriturada:
– Coeficiente (€ 1.500.000 ÷ € 15.000.000): 10%
– Dedução da quantia bruta: (€ 30.000.000 x 10%) € 3.000.000
– Depreciações acumuladas (€ 15.000.000 x 10%) € 1.500.000

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Modelo do Custo:
• Depreciações do período N:
– Quantia escriturada € 12.500.000
– Vida útil remanescente 20 anos
– Depreciação do período (€ 12.500.000 ÷ 20 anos) € 625.000

Descrição Conta Débito Valor Débito Conta Crédito Valor Crédito


Transferência de AFT para PI 422 27.000.000 432 30.000.000
438x 15.000.000 428x 13.500.000
5691 1.500.000 429x 1.000.000
654 1.000.000
Depreciações do período N 641 625.000 428x 625.000

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