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Quando se deve usar bloco para uma estaca, e explique como deve
ser dimensionado o bloco.
Os blocos sobre estacas podem ser para 1, 2, 3... e teoricamente para n estacas,
dependendo principalmente da capacidade da estaca e das características do solo.
Blocos sobre uma ou duas estacas são mais comuns em construções de pequeno
porte, como residências térreas e de dois pavimentos (sobrado), galpões, etc., onde
a carga vertical proveniente do pilar é geralmente de baixa intensidade. Nos edifícios
de vários pavimentos, como as cargas podem ser altas (ou muito altas), a
quantidade de estacas é geralmente superior a duas. Há também o caso de bloco
assente sobre um tubulão2, quando o bloco atua como elemento de transição de
carga entre o pilar e o fuste do tubulão.
Estaca Strauss é uma estaca escavada pois para ser inserida no terreno é
necessária remoção prévia do solo. A estaca tipo Strauss se caracteriza por ser
moldada in loco e são executadas enchendo-se de concreto as perfurações que
foram escavadas.
As estacas Strauss surgiram com o intuito de substituir as estacas pré
moldadas cravadas no solo por percussão devido à grande vibração e ocorrência
de ruídos causados pelo processo de cravação.
A estaca Strauss é um tipo de estaca de fundação profunda executada com
auxílio de um equipamento conhecido como bate-estaca Strauss que consiste de
um guincho, tripé, pilão, tubos guia e sonda.
As estacas de madeira não são tão comuns atualmente, mas esta foi um dos
primeiros tipos de estacas utilizados como elemento de fundação.
Estas estacas são troncos retilíneos de madeira de boa resistência. As
principais madeiras utilizadas são o ipê, a peroba e a aroeira. Em fundações
provisórias também é utilizado o eucalipto.
Elas fazem parte das estacas de deslocamento, pois são executadas sem a
necessidade de escavar o solo. Os troncos de madeira são cravados no solo como
uma estaca pré-moldada de concreto.
Este tipo de estaca funciona bem em situações submersas. Em locais onde há
grande variação do nível da água é indicado evita-la, pois, a estaca poderá
apodrecer nestas condições.
Tipos de estacas
Podem ser divididas quanto ao material (madeira,aço, concreto ou mista) e por
categoria (estacas pré moldadas, estacas moldadas in loco e estacas mistas).
Características, vantagens e desvantagens das estacas
Estacas pré moldadas
Estacas de madeira: São utilizadas abaixo do nível d’água. O topo da estaca
de madeira deve ter diâmetro maior do que 25 cm e devem ser protegidos para não
sofrerem danos durante a cravação. Já a ponta da estaca de madeira deve ter
diâmetro maior do que 15 cm e devem ser protegidas com ponteira de aço quando
for necessário penetrar camadas resistentes do solo.
A cravação é geralmente executada com martelo de queda livre.
Vantagens: As estacas de madeira podem ser facilmente
emendadas e tem duração prolongada quando utilizadas abaixo do nível d’água.
Desvantagens: Este tipo de estaca, por ser de madeira, é mais
difícil de se encontrar e não podem ser utilizadas acima do NA por sofrerem ataque
de microorganismos.
Estacas metálicas: São constituídas de perfis laminados ou soldados, tubos
de chapas dobradas (seção circular, quadrada ou retangular) e trilhos.
As estacas de aço devem resistir à corrosão pela própria natureza do aço ou
por tratamento adequado porém dispensam tratamento se estiverem
inteiramente enterradas em terreno natural.
Vantagens: As estacas metálicas são facilmente emendadas,
têm elevada resistência à tração e compressão, não fissuram, não trincam e não
quebram e possui pouca vibração durante sua cravação.
Desvantagens: Alto custo se comparadas as estacas pré
moldadas, estacas Franki e estacas Strauss e poucos fornecedores.
A estaca raiz é um tipo de fundação que pode ser utilizado em qualquer tipo
de solo. É uma estaca moldada no local, que possui uma variação de diâmetro de
10 a 50 centímetros, com profundidade de até 60 metros.
A escavação da estaca é feita por meio de perfuração rotativa ou roto-
percussiva. Durante toda a escavação é utilizado revestimento metálico.
Estas estacas são muito utilizadas em fundações que precisam perfurar rochas
ou solos com grande quantidade de matacões, pois seu sistema de escavação
consegue ultrapassar este tipo de material.
Também possui ótima resistência à tração e seu equipamento é relativamente
pequeno, o que possibilita seu uso em diversos tipos de situações.
Tipos de estacas
Estacas pré-fabricadas
Podem ser fabricadas com diversos materiais, sendo as estacas metálicas e
as de concreto as mais usuais.
Caracterizam-se por serem cravadas no terreno, podendo-se utilizar os
seguintes métodos:
Percussão - É o método de cravação mais empregado, o qual utiliza-se pilões
de queda livre ou automáticos. Um dos principais inconvenientes desse sistema é o
barulho produzido.
Prensagem - Empregada onde há a necessidade de evitar barulhos e
vibrações, utiliza macacos hidráulicos que reagem contra uma plataforma com
sobrecarga ou contra a própria estrutura.
Vibração - Sistema que emprega um martelo dotado de garras (para fixar a
estaca), com massas excêntricas que giram com alta rotação, produzindo uma
vibração de alta freqüência à estaca.
Pode ser empregada tanto para cravação como para remoção de estacas,
tendo o inconveniente de transmitir vibrações para os arredores. A escolha do
equipamento deve ser feita de acordo com o tipo, dimensão da estaca, característica
do solo, condições de vizinhança, características do projeto e peculiaridades do
local.
É o tipo mais rudimentar de estaca moldada no local, são executadas sem molde,
por perfuração no terreno com o auxílio de um trado, sendo o furo posteriormente
preenchido com o concreto apiloado (FABIANI, s.d.).
O trado é composto por quatro facas que formam um recipiente (tubo acoplado a
tubos de aço galvanizado) com diâmetro de 10 a 30 cm, sendo o de 20 cm mais
utilizado. As lâminas das facas se encontram em níveis diferentes, poder escavar
reter a terra. Os tubos são divididos em partes e à medida que prossegue a
escavação eles vão sendo sucessivamente emendados.
MÉTODO/TÉCNICA CONSTRUTIVA
1. Perfuração do solo:
• Feita por rotação/compressão do tubo;
2. Retirada da terra que se armazena dentro do tubo;
3. Atingida a cota de apoio, o concreto é lançado:
• Até cerca de 50 cm da cota de arrasamento da estaca;
4. Viga de ligação com o bloco ou com a viga baldrame.
PROPRIEDADES
1. Como não é feita nenhuma contenção nas paredes da perfuração nesse método,
o uso das brocas fica restrito aos terrenos coesivos acima do nível da água.
2. O concreto é de baixa qualidade, devido à absorção de água pelo solo. 3. Várias
restrições podem ser feitas a este tipo de estaca:
• Baixa capacidade de carga, geralmente entre 1 a 2 toneladas por metro de broca;
• Há perigo de entrar solo no concreto na etapa do enchimento e também de
estrangulamento do fuste;
• Não existe garantia de verticalidade;
• Só pode ser executada acima do lençol freático;
• Comprimento máximo de 8 metros;
• Trabalha apenas à compressão, sendo às vezes utilizada uma armadura para fazer
a ligação com outros elementos da construção.
MATERIAIS UTILIZADOS
• Concreto (cimento, brita, areia, água, aditivos).
2-Posicionamento
A estaca deve ser levantada e posicionada no piquete correspondente a seu
diâmetro. Nesse momento é inserido o capacete metálico na extremidade superior
da peça.
3-Prumo
O procedimento obedece à seguinte ordem: primeiro, a torre do bate-estacas
é aprumada, em seguida, apruma-se a estaca. Os prumos das faces frontal e lateral
devem ser verificados.
1-Marcas
Antes da cravação, realizar marcações distanciadas de 1 m em todo o
comprimento da peça. Dessa forma, pode-se acompanhar o número de golpes dado
pelo martelo a cada metro cravado. Essas informações são utilizadas para avaliação
do desempenho do elemento de fundação e para a comparação com os dados
obtidos nas sondagens.
2-Cravação
A energia de cravação depende do peso do martelo, do peso da estaca e da
altura de queda do martelo. No processo de cravação de uma estaca, os dois
primeiros fatores são constantes. A única variável, a altura de queda do martelo, não
deve ser inferior a 40 cm nem superior a 1,20 m.
3-Nega
Quando o elemento atinge a profundidade para a qual foi projetado, verifica-
se a nega da estaca. Trata-se da medição do deslocamento da peça durante três
séries de dez golpes de martelo. Com base nesses dados, o técnico responsável
poderá avaliar rapidamente se a estaca está atendendo à capacidade de carga de
trabalho necessária para o atendimento do projeto.