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S e s s ã o d e A c t u a l i z a ç ã o T é c n i c a

O NOVO REGULAMENTO GERAL DAS EDIFICAÇÕES


Fernando Branco Instituto Superior Técnico
Vítor Abrantes Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
CONSTRUÇÃO 2004

CSOPT

REVISÃO DO RGEU
O NOVO RGE

PROF. VITOR ABRANTES


PROF. FERNANDO BRANCO

HISTÓRIA DA REVISÃO DO RGEU

CSOPT

ƒ 07 de Agosto de 1951 ƒ 30 de Agosto de 1996


Dec. Lei nº 38382 aprova o RGEU. Despacho 117/MEPAT/96 criou um grupo de
trabalho para o enquadramento jurídico do
ƒ 16 de Dezembro de 1975 processo de edificação.
Portaria nº 748/75 cria uma subcomissão
destinada à revisão, elaboração e permanente ƒ 03 de Agosto de 1999
actualização da Regulamentação no domínio Lei nº 110/99 estabelece o RJUE - novo
das Edificações. Regime Jurídico da Urbanização e Edificação.

ƒ 30 de Maio de 1980 ƒ 16 de Dezembro de 1999


Portaria nº 310/80 revê a composição da É promulgado o Dec. Lei nº 555/99, alterado
Subcomissão da Regulamentação de Edifícios. em 04 de Junho de 2001 pelo Dec. Lei nº
177/2001.
ƒ Em 1990
Subcomissão submeteu à consideração do XI ƒ 16 de Janeiro de 2003
Governo Constitucional a proposta de RGE, a Portaria nº 62/2003 cria a Subcomissão para a
qual nunca foi aprovada. Revisão do RGEU.
SUBCOMISSÃO PARA A REVISÃO DO RGEU
Portaria n.º 62/2003 de 16 de Janeiro
Despacho n.º 5493/2003 de 27 de Fevereiro
CSOPT

Cons. Arq. Vasco Massapina (CSOPT)


Eng. António de Oliveira Braz (LNEC)
Arq. Vasco Folha (INH)
Arq. Luís Rivera (DGEMN)
Arq.ª Maria Cristina Gusmão (DGOTDU)
Prof. Dr. Eng. Eduardo Maldonado (DGE)
Arq.ª Rosa Bela Costa (ME)
Arq. José Francisco Teves (DGIES)
Arq. Veríssimo Paulo (ANMP)
Prof. Dr. Eng. Victor Abrantes Almeida (UP-FE)
Prof. Dr. Eng. Fernando Branco (UTL-IST)

ÍNDICE

CSOPT
TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

TÍTULO II MEIO AMBIENTE

TÍTULO III QUALIDADE DO ESPAÇO EDIFICADO

TÍTULO IV SEGURANÇA, SALUBRIDADE E CONFORTO

TÍTULO V CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO

TÍTULO VI INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

TÍTULO VII DURABILIDADE E MANUTENÇÃO

TÍTULO VIII SANÇÕES

TÍTULO IX DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

SUBCOMISSÃO PARA A REVISÃO DO RGEU


Portaria n.º 62/2003 de 16 de Janeiro
Despacho n.º 5493/2003 de 27 de Fevereiro
CSOPT
TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPITULO ÚNICO

Artigo 1º Âmbito de aplicação


Artigo 2º Intervenções em edificações
Artigo 4º Projecto de execução
Artigo 3º Obras impostas por serviços públicos
Artigo 5º Definições

SUBCOMISSÃO PARA A REVISÃO DO RGEU


Portaria n.º 62/2003 de 16 de Janeiro
Despacho n.º 5493/2003 de 27 de Fevereiro

TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPITULO ÚNICO

Artigo 1º Âmbito de aplicação


Artigo 2º Intervenções em edificações
CSOPT Artigo 4º Projecto de execução
Artigo 3º Obras impostas por serviços públicos
Artigo 5º Definições

. O RGE, aplica-se a novas edificações,


a obras de intervenção em edificações existentes e
a obras que impliquem alteração da topografia local.

. Exceptuam-se as obras de intervenção em edificações


classificadas ou localizadas em áreas classificadas como
históricas, salvaguardadas as exigências de segurança e de
salubridade estabelecidas neste regulamento.

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Despacho n.º 5493/2003 de 27 de Fevereiro
TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPITULO ÚNICO

Artigo 1º Âmbito de aplicação


Artigo 2º Intervenções em edificações
CSOPT Artigo 4º Projecto de execução
Artigo 3º Obras impostas por serviços públicos
Artigo 5º Definições

As intervenções em edificações existentes são classificadas


nas seguintes categorias:
Nivel I : Q ≤ 5%
Nivel II : 5% < Q ≤ 25%
Nivel III : 25% < Q ≤ 50%
Nivel IV : Q > 50%

Q é a percentagem do custo Ci, da intervenção relativamente


ao custo Cn, da construção de um edifício novo com uma
área bruta idêntica à do edifício original, calculado com base
nos preços por m2 de área bruta de construção legalmente
definidos, ou seja:

Q = Ci /Cn * 100

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TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPITULO ÚNICO

Artigo 1º Âmbito de aplicação


Artigo 2º Intervenções em edificações
CSOPT Artigo 4º Projecto de execução
Artigo 3º Obras impostas por serviços públicos
Artigo 5º Definições

A execução de novas edificações ou de intervenções do


nível III ou IV em edificações existentes, exigem a prévia
apresentação do respectivo projecto de execução à
entidade licenciadora.

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TÍTULO II MEIO AMBIENTE

CSOPT CAPÍTULO 1 INTEGRAÇÃO NO MEIO FÍSICO

Artigo 6º Edificações e os respectivos espaços livres


Artigo 7º Intervenções em edificações e em elementos naturais classificados
Artigo 8º Espaços livres públicos
Artigo 9º Espaços livres e logradouros privados
Artigo 10º Árvores e maciços arbóreos
Artigo 11º Integração urbana das edificações

CAPITULO 2 SALUBRIDADE DO MEIO FÍSICO

Artigo 12º Saneamento dos terrenos


Artigo 13º Actividades industriais e agrícolas
Artigo 14º Instalações para animais

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TÍTULO II MEIO AMBIENTE

CAPÍTULO 1 INTEGRAÇÃO NO MEIO FÍSICO

Artigo 6º Edificações e os respectivos espaços livres


CSOPT Artigo 7º Intervenções em edificações e em elementos naturais classificados
Artigo 8º Espaços livres públicos
Artigo 9º Espaços livres e logradouros privados
Artigo 10º Árvores e maciços arbóreos
Artigo 11º Integração urbana das edificações

Nas edificações e nos elementos naturais classificados


que tenham sofrido alterações prejudiciais, a licença
para trabalhos de intervenção deve ser condicionada à
execução simultânea do que for necessário para a
compatibilização com as características iniciais.

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TÍTULO III QUALIDADE DO ESPAÇO EDIFICADO

CAPÍTULO 1 RELAÇÃO ENTRE EDIFICAÇÕES

Artigo 15º Parâmetros urbanísticos


Artigo 16º Exigências gerais para as edificações
Artigo 17º Alturas de fachada
Artigo 18º Afastamento mínimo entre fachadas
Artigo 19º Pátios interiores
Artigo 20º Corpos e elementos localizados sobre espaços de utilização pública

CAPÍTULO 2 ESPAÇOS INTERIORES DAS EDIFICAÇÕES

Artigo 21º Âmbito de aplicação

SECÇÃO I Disposições gerais


Artigo 22º Pé-direito
Artigo 23º Caves
Artigo 24º Desvãos das coberturas
Artigo 25º Dimensões de vãos de acesso
Artigo 26º Espaços para estacionamento de viaturas
Artigo 27º Sistemas alternativos de estacionamento de veículos
Artigo 28º Compartimentos para resíduos sólidos e para limpeza
Artigo 29º Comunicações verticais
Artigo 30º Características das escadas
Artigo 31º Características das rampas
Artigo 32º Dispositivos mecânicos de comunicação vertical

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TÍTULO III (continuação)

SECÇÃO II Habitação
Artigo 33º Tipologias, áreas e organização dos fogos
Artigo 34º Dimensões dos compartimentos habitáveis
Artigo 35º Equipamento das cozinhas
Artigo 36º Características e dimensionamento das instalações sanitárias
Artigo 37º Espaços de entrada e de circulação
Artigo 38º Arrumos
Artigo 39º Espaços para sala de condomínio

SECÇÃO III Comércio e serviços


Artigo 40º Disposições genéricas e especificas
Artigo 41º Condições de habitabilidade
Artigo 42º Disposições genéricas sobre instalações sanitárias
Artigo 43º Instalações sanitárias em serviços em espaços autónomos
Artigo 44º Instalações sanitárias em comércio em espaços autónomos
Artigo 45º Instalações sanitárias em conjunto de unidades comerciais
Artigo 46º Acessos e circulações

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TÍTULO III QUALIDADE DO ESPAÇO EDIFICADO

Artigo 19º Pátios interiores


Artigo 32º Pé direito
Artigo 35º Dimensões de vãos de acesso
CSOPT

Em edifícios destinados a serviços ou a habitação


multifamiliar, só devem existir pátios no interior do
lote, se forem cumpridas as seguintes disposições:

a) O afastamento mínimo entre as fachadas que


definem o pátio deve permitir inscrever um cilindro
com o diâmetro igual ou superior a metade da altura
da fachada mais alta, com um mínimo de 4,00 m;

b) Deve existir um acesso directo ao exterior do lote


a partir do pátio com a largura mínima de 3,00 m;

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TÍTULO III QUALIDADE DO ESPAÇO EDIFICADO


Artigo 19º Pátios interiores
Artigo 32º Pé direito
Artigo 35º Dimensões de vãos de acesso
CSOPT

Nos espaços destinados a habitação, o pé-direito


mínimo é de 2,60 m, dimensão que pode ser reduzida
até 2,30 m nos vestíbulos, corredores, inst. sanitárias
e arrumos.

Nos espaços destinados a serviços administrativos e


comércio, o pé-direito mínimo é de 3,20 m, salvo os
casos sujeitos a regulamentação específica.

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TÍTULO III QUALIDADE DO ESPAÇO EDIFICADO
Artigo 19º Pátios interiores
Artigo 32º Pé direito
Artigo 35º Dimensões de vãos de acesso
CSOPT

A largura útil de passagem nos vãos de


acesso não pode ser inferior a:

a) Acesso dos edifícios: 0,90 m;

b) Outros vãos, incluindo os dos


ascensores, exceptuando as arrecadações,
arrumos e inst. sanitária secundária da
habitação: 0,80 m;

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TÍTULO III QUALIDADE DO ESPAÇO EDIFICADO


SECÇÃO II Habitação
Artigo 33º Tipologias, áreas e organização dos fogos
Artigo 34º Dimensões dos compartimentos habitáveis
Artigo 35º Equipamento das cozinhas
CSOPT Artigo 36º Características e dimensionamento das instalações sanitárias
Artigo 37º Espaços de entrada e de circulação
Artigo 38º Arrumos
Artigo 39º Espaços para sala de condomínio

Compartimentos (m2) Suplementos de


área (m2)
Tn Sal Cozi Qua Tr.Rou Refeiç

To 12 6,5 --- 2 4

T1 12 6,5 10,5 2 4

T2 14 6,5 10,5 9 3 4

T3 16 6,5 10,5 9 9 4 6

T4 16 6,5 10,5 10,5 9 9 4 6

T5 18 6,5 10,5 10,5 9 9 9 5 8

T6 18 6,5 10,5 10,5 9 9 9 9 5 10

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TÍTULO III QUALIDADE DO ESPAÇO EDIFICADO
SECÇÃO II Habitação
Artigo 33º Tipologias, áreas e organização dos fogos
Artigo 34º Dimensões dos compartimentos habitáveis
Artigo 35º Equipamento das cozinhas
CSOPT Artigo 36º Características e dimensionamento das instalações sanitárias
Artigo 37º Espaços de entrada e de circulação
Artigo 38º Arrumos
Artigo 39º Espaços para sala de condomínio

As áreas brutas dos fogos devem ter os


seguintes valores mínimos:

a) Fogos de tipologia T0 : 38 m²;


b) Fogos de tipologia T1 : 57 m²;
c) Fogos de tipologia T2 : 75 m²;
d) Fogos de tipologia T3 :-100 m²;
e) Fogos de tipologia T4 : 115 m² ;
f) Fogos de tipologia T5 : 136 m² ;
g) Fogos de tipologia T6: 150 m² ;
h) Fogos de tipologia Tn: área
correspondente a 160 % da área
habitável.

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TÍTULO IV SEGURANÇA, SALUBRIDADE E CONFORTO

CAPITULO 1 GENERALIDADES

Artigo 47º Disposições gerais

CSOPT CAPÍTULO 2 SEGURANÇA ESTRUTURAL

Artigo 48º Exigências de segurança


Artigo 49º Intervenções em edificações

CAPÍTULO 3 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

Artigo 50º Exigências gerais de segurança


Artigo 51º Exigências específicas de segurança
Artigo 52º Exigências para intervenções

CAPÍTULO 4 SEGURANÇA E SAÚDE

Artigo 53º Exigências gerais de segurança

CAPÍTULO 5 SALUBRIDADE

Artigo 54º Exigências gerais


Artigo 55º Estanqueidade à água
Artigo 56º Exigências de distribuição e drenagem de água
Artigo 57º Qualidade do ar interior
Artigo 58º Materiais de construção não poluentes
Artigo 59º Renovação do ar
Artigo 60º Iluminação e ventilação naturais
Artigo 61º Desobstrução dos vãos de iluminação
Artigo 62º Insolação de espaços habitáveis

CAPITULO 6 EXIGÊNCIAS DE CONFORTO

Artigo 63º Conforto termo-higrométrico


Artigo 64º Conforto acústico
Artigo 65º Limitação das vibrações
Artigo 66º Conforto visual
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TÍTULO IV SEGURANÇA, SALUBRIDADE E CONFORTO

CAPÍTULO 6 SALUBRIDADE

Artigo 60º Renovação do Ar


CSOPT Artigo 64º Insolação de Espaços Habitáveis

As taxas mínimas de renovação do ar são as fixadas


em regulamentação específica, devendo ser
instaladas, em cada compartimento habitável, uma
das duas seguintes opções:

a) Tomadas de ar exterior permanentes ou reguláveis


automaticamente, alimentando, quer directamente o
espaço a ventilar, quer indirectamente através de
condutas;

b) Grelhas alimentadas por sistema de ventilação


mecânica.

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TÍTULO IV SEGURANÇA, SALUBRIDADE E CONFORTO

CAPÍTULO 6 SALUBRIDADE

Artigo 60º Renovação do Ar


CSOPT Artigo 64º Insolação de Espaços Habitáveis

As edificações com habitações devem ser localizadas,


orientadas e concebidas de modo a que em cada fogo,
pelo menos um dos compartimentos habitáveis, de
preferência o de maior área, tenha exposição suficiente à
radiação solar directa.

Para cumprimento do disposto do número anterior, deve-


se observar o seguinte:

a) O período de tempo durante o qual as superfícies


envidraçadas daquele compartimento estão expostas à
radiação solar directa não deve ser inferior a duas horas
diárias, contadas no dia 21 de Fevereiro;

b) A contagem desde período deve ser feita entre as 7 e


as 17 horas solares e quando os raios solares que
incidem nos envidraçados estejam contidos no diedro
vertical de 140º cujo plano bissector inclua o eixo desses
SUBCOMISSÃO PARA A REVISÃO DO RGEU envidraçados.
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TÍTULO IV SEGURANÇA, SALUBRIDADE E CONFORTO

CAPÍTULO 2 SEGURANÇA ESTRUTURAL

Artigo 48º Exigências de segurança


CSOPT Artigo 49º Intervenções em edificações

As edificações devem ser projectadas, construídas e


mantidas de modo que seja garantida a segurança
estrutural ao longo da vida útil do edifício (VUE).

Na construção de novos edifícios deve sempre existir uma


junta de separação com os edifícios adjacentes.

Sempre que entre edifícios adjacentes ou entre corpos do


mesmo edifício, existam diferenças de altura superiores ao
dobro da altura de um deles, e que o de menor altura tenha
pelo menos quatro pisos, a junta de separação referida no
n.º anterior deve ser dimensionada de modo a absorver os
deslocamentos sísmicos

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TÍTULO IV SEGURANÇA, SALUBRIDADE E CONFORTO

CAPÍTULO 2 SEGURANÇA ESTRUTURAL

Artigo 48º Exigências de segurança


CSOPT Artigo 49º Intervenções em edificações

Nas intervenções do nível I, as condições de segurança


estrutural aplicáveis não sejam inferiores às existentes antes
da intervenção.

Nas intervenções dos níveis II e III devem ser garantidas,


para as acções permanentes e sobrecargas, as condições
segurança estrutural das edificações novas, mas
combinando-as com as restantes acções variáveis com um
coeficiente de segurança unitário.

Nas intervenções do nível IV devem ser garantidas as


condições de segurança estrutural aplicáveis às edificações
novas.

Nas intervenções em edifícios classificados, ou em edifícios


incluídos em zonas de protecção, o nível de segurança a
adoptar deve ser definido pela entidade tutelar da
classificação,
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TÍTULO V CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO

CAPÍTULO 1 QUALIDADE E ECONOMIA DA CONSTRUÇÃO

Artigo 67º Disposições gerais


Artigo 68º Qualidade do projecto
Artigo 69º Qualidade da execução
Artigo 70º Certificação da qualidade das edificações
Artigo 71º Economia da construção

CAPÍTULO 2 CONSTRUÇÃO

SECÇÃO I Fundações e estrutura


Artigo 72º Exigências gerais das fundações
Artigo 73º Exigências gerais da estrutura

SECÇÃO II Paredes
Artigo 74º Exigências gerais
Artigo 75º Acabamentos

SECÇÃO III Pavimentos


Artigo 76º Exigências gerais
Artigo 77º Acabamentos

SECÇÃO IV Coberturas
Artigo 78º Exigências gerais
Artigo 79º Acabamentos
Artigo 80º Instalação de equipamentos
Artigo 81º Acesso, circulação e protecção

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TÍTULO V (continuação)

SECÇÃO V Tectos
Artigo 82º Exigências gerais
Artigo 83º Acabamentos

SECÇÃO VI Acessos e circulações


Artigo 84º Exigências gerais
Artigo 85º Acabamentos

SECÇÃO VII Componentes dos vãos


Artigo 86º Exigências gerais
Artigo 87º Acabamentos

SECÇÃO VIII Guardas


Artigo 88º Exigências gerais
Artigo 89º Acabamentos

CAPÍTULO 3 DEMOLIÇÃO

Artigo 90º Exigências gerais


Artigo 91º Projecto de demolição
Artigo 92º Demolição selectiva

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TÍTULO V CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO

CAPÍTULO 1 QUALIDADE E ECONOMIA DA CONSTRUÇÃO

CSOPT Artigo 67º Disposições gerais


Artigo 68º Qualidade do projecto
Artigo 69º Qualidade da execução
Artigo 70º Certificação da qualidade das edificações
Artigo 71º Economia da construção

Os projectos de execução devem ser elaborados, de


acordo com o especificado na legislação aplicável para
os projectos das obras públicas,

A revisão de projecto de edificações novas e de


intervenções do nível IV é obrigatória em obras
correspondentes a área bruta de construção igual ou
superior a 3000 m2.

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TÍTULO V CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO

CAPÍTULO 1 QUALIDADE E ECONOMIA DA CONSTRUÇÃO

CSOPT Artigo 67º Disposições gerais


Artigo 68º Qualidade do projecto
Artigo 69º Qualidade da execução
Artigo 70º Certificação da qualidade das edificações
Artigo 71º Economia da construção

A garantia da qualidade da execução das edificações


deve ser comprovada pela concretização de um plano
de qualidade da edificação

A concretização dos planos de qualidade e de


monitorização e ensaio referidos no número anterior é
obrigatória na execução de edificações novas e nas
intervenções do nível IV, desde que a área bruta de
construção seja igual ou superior a 3000 m².

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TÍTULO V CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO

CAPÍTULO 2 CONSTRUÇÃO

SECÇÃO I Fundações e estrutura


CSOPT Artigo 72º Exigências gerais das fundações
Artigo 73º Exigências gerais da estrutura

Com vista a identificar as características relevantes para as


fundações, deve ser realizado o estudo geotécnico do local
de construção, a inserir no projecto de execução.

Sempre que a edificação tenha quatro ou mais pisos acima


do solo, deve ser também realizada uma prospecção
geotécnica do terreno

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Portaria n.º 62/2003 de 16 de Janeiro
Despacho n.º 5493/2003 de 27 de Fevereiro

TÍTULO V CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO

CAPÍTULO 3 DEMOLIÇÃO

CSOPT Artigo 90º Exigências gerais


Artigo 91º Projecto de demolição
Artigo 92º Demolição selectiva

As demolições que envolvam elementos estruturais ou


estejam associadas a intervenções de nível III ou IV devem
ser objecto de projecto específico

As operações de demolição devem privilegiar uma demolição


selectiva, e encaminhamento para situações de reutilização e
reciclagem dos materiais

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TÍTULO VI INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

CAPÍTULO 1 DUCTOS, PISOS E ESPAÇOS TÉCNICOS

Artigo 93º Ductos


Artigo 94º Pisos e espaços técnicos
CSOPT
CAPÍTULO 2 ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

Artigo 95º Exigências gerais


Artigo 96º Sistemas prediais de distribuição de água não potável
Artigo 97º Zonas sem sistemas de distribuição pública de água potável
Artigo 98º Instalações de água quente sanitária

CAPÍTULO 3 DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

Artigo 99º Exigências gerais


Artigo 100º Zonas sem sistemas de drenagem pública de águas residuais

CAPÍTULO 4 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Artigo 101º Recolha de resíduos sólidos

CAPÍTULO 5 COMBUSTÍVEIS GASOSOS

Artigo 102º Exigências gerais


Artigo 103º Instalações de gás combustível nas edificações

CAPÍTULO 6 COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS OU LÍQUIDOS

Artigo 104º Exigências gerais

CAPÍTULO 7 EVACUAÇÃO DE PRODUTOS DE COMBUSTÃO

Artigo 105º Exigências gerais


Artigo 106º Evacuação dos produtos de combustão
Artigo 107º Evacuação dos efluentes dos equipamentos de cozinhas e similares
Artigo 108º Alturas das chaminés

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CSOPT
TÍTULO VI (continuação)

CAPÍTULO 8 DISSIPAÇÃO DO CALOR OU DA POLUIÇÃO PRODUZIDOS POR FONTES CONCENTRADAS

Artigo 109º Exigências gerais

CAPÍTULO 9 ELECTRICIDADE

Artigo 110º Exigências gerais


Artigo 111º Instalações colectivas, entradas e instalações eléctricas de utilização

CAPÍTULO 10 TELECOMUNICAÇÕES

Artigo 112º Exigências gerais


Artigo 113º Redes prediais de telecomunicações
Artigo 114º Localização de antenas

CAPÍTULO 11 ASCENSORES, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES

Artigo 115º Exigências gerais

CAPÍTULO 12 CORREIOS

Artigo 116º Exigências gerais

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Despacho n.º 5493/2003 de 27 de Fevereiro
TÍTULO VI INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
CAPÍTULO 2 ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

Artigo 95º Exigências gerais


Artigo 96º Sistemas prediais de distribuição de água não potável
CSOPT Artigo 97º Zonas sem sistemas de distribuição pública de água potável
Artigo 98º Instalações de água quente sanitária

A par do sistema de distribuição predial de água potável,


pode ser instalada uma rede de água não potável para
lavagens de pavimentos, regas, combate a incêndio e
outros fins não alimentares, nomeadamente para
aparelhos sanitários e equipamentos de lavagens, desde
que salvaguardadas as condições de defesa da saúde
pública.

Os sistemas de distribuição de água potável e não potável


devem ser totalmente independentes.

Sempre que possível, deve ser feito o aproveitamento das


águas das chuvas e de águas freáticas para utilização em
sistemas prediais de distribuição de água não potável nas
condições previstas nos números anteriores deste artigo.

SUBCOMISSÃO PARA A REVISÃO DO RGEU


Portaria n.º 62/2003 de 16 de Janeiro
Despacho n.º 5493/2003 de 27 de Fevereiro

CSOPT
TÍTULO VII DURABILIDADE E MANUTENÇÃO

CAPITULO ÚNICO

Artigo 117º Vida útil


Artigo 118º Concepção com durabilidade
Artigo 119º Manutenção
Artigo 120º Intervenção extraordinária

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TÍTULO VII DURABILIDADE E MANUTENÇÃO

CAPITULO ÚNICO

Artigo 117º Vida útil


CSOPT Artigo 118º Concepção com durabilidade
Artigo 119º Manutenção
Artigo 120º Intervenção extraordinária

. A vida útil de uma edificação, VUE, corresponde ao


período em que a respectiva estrutura não apresenta
degradação dos materiais.

. A vida útil de cada componente da edificação deve


ser definida pelo respectivo fabricante.

. A VUE deve ser definida pelo dono de obra e caso


tal não seja feito considera-se por defeito o valor de
50 anos.

. Numa intervenção do nível IV, a VUE após a


intervenção deve ser definida pelo dono de obra.

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TÍTULO VII DURABILIDADE E MANUTENÇÃO

CAPITULO ÚNICO

Artigo 117º Vida útil


CSOPT Artigo 118º Concepção com durabilidade
Artigo 119º Manutenção
Artigo 120º Intervenção extraordinária

. A concepção com durabilidade implica:

a) Concepção da estrutura para a vida útil da edificação.


b) Concepção para reduzir os efeitos de degradação pelos
agentes agressivos, nomeadamente os atmosféricos;
c) Adopção de concepções flexíveis que permitam a
substituição fácil dos componentes;
d) Adopção de dispositivos de acesso que permitam realizar
inspecções periódicas.

. No âmbito do projecto de execução deve ser elaborado o


Manual de Inspecção e Manutenção da Edificação (MIME):

a) Inspecções correntes e especiais,


b) Eventuais trabalhos de manutenção
c) Eventuais peritagens técnicas e trabalhos de reparação.

. Compete à entidade licenciadora a verificação da existência


do MIME como peça do projecto de execução.
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TÍTULO VII DURABILIDADE E MANUTENÇÃO

CAPITULO ÚNICO

Artigo 117º Vida útil


CSOPT Artigo 118º Concepção com durabilidade
Artigo 119º Manutenção
Artigo 120º Intervenção extraordinária

Os proprietários devem assegurar a realização de inspecções


periódicas correntes e especiais de acordo com o MIME.

As inspecções periódicas correntes devem ser realizadas de


15 em 15 meses e, podem ser realizadas por pessoas sem
formação específica.

As inspecções especiais, devem ser entregues a entidades


habilitadas para o efeito.

As edificações sem MIME devem ser objecto de inspecções


periciais pelo menos uma vez em cada período de oito
anos.

As inspecções periciais do número anterior são efectuadas


por iniciativa do proprietário, devendo ser realizadas pelo
município ou por entidades habilitadas para o efeito.

Constitui requisito de validade para a licença de utilização o


cumprimento do disposto nos números anteriores.

SUBCOMISSÃO PARA A REVISÃO DO RGEU Os resultados das inspecções devem ser arquivados pelo
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Despacho n.º 5493/2003 de 27 de Fevereiro proprietário das edificações.

TÍTULO VII DURABILIDADE E MANUTENÇÃO

CAPITULO ÚNICO

Artigo 117º Vida útil


CSOPT Artigo 118º
Artigo 119º
Concepção com durabilidade
Manutenção
Artigo 120º Intervenção extraordinária

Os municípios podem determinar a execução das


obras necessárias para corrigir condições
deficientes de salubridade, segurança e
anomalias decorrentes de intervenções que
tenham alterado de forma inconveniente a
configuração da edificação.

Os municípios poderão determinar após inspecção


pericial, a demolição total ou parcial das
construções que ameacem ruína ou perigo
público.

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CSOPT
TÍTULO VIII SANÇÕES

CAPITULO ÚNICO

Artigo 121º Competência


Artigo 122º Contra-ordenações
Artigo 123º Montantes
Artigo 124º Sanções acessórias
Artigo 125º Dever de informação

TÍTULO IX DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 126º Norma revogatória


Artigo 127º Entrada em vigor

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CONCLUSÕES
CSOPT

1. O RGEU ESTÁ COMPLETAMENTE


DESACTUALIZADO

2. O RGE NÃO REVÊ MAS SUBSTITUI O RGEU

3. O ENQUADRAMENTO – ORDENAMENTO
DE TODA A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À
CONSTRUÇÃO É URGENTE!

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