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TEORIA ELEMENTAR DO DESENHO PROJETIVO

Fig. 1 – Perspectiva exata (projeção cônica)

Fig. 2 – Projeção ortogonal


Fig. 3 – Os planos de projeção
Fig. 4 – Rebatimento do plano horizontal
Fig. 5 – O plano de perfil
Fig. 6 – Rebatimento do plano de perfil
Fig. 7 – Emprego do primeiro diedro

Fig. 8 – Emprego do primeiro e terceiro diedros


Método de representação: Europeu, primeiro diedro e Americano, terceiro diedro.

No primeiro diedro o objeto esta situado entre o observador e o plano de projeção.

No terceiro diedro o objeto está situado depois do plano de projeção

Fig. 9 – Emprego do primeiro e terceiro diedros. Posição das vistas.

Não há diferença alguma entre as vistas no 1o e 3o diedros.


Fig. 10 – Posição das vistas.
Fig. 11 – Símbolo do método de representação no 1o diedro, segundo a NBR 10067

Fig. 12 – Símbolo do método de representação no 3o diedro, segundo a NBR 10067

PROJEÇÕES ORTOGONAIS

Fig. 13 – Peça com suas três vistas


Fig.14 – A caixa de vidro e o rebatimento das faces da caixa

Fig. 15 – Posição relativa das seis vistas


Fig. 16 – Três vistas

Fig. 17 – Posição da vista superior

Fig. 18 – Vista lateral


TIPOS DE LINHAS

Fig. 19 –Tipos de linhas


LINHAS OCULTAS

Fig. 20 – Linhas ocultas

Fig. 21 – Arcos não visíveis

Fig. 22 – Linhas ocultas


LINHAS MÉDIAS OU EIXO DE SIMETRIA

Fig. 23 – Estudo das linhas coincidentes

PRIMAZIA DE LINHAS COINCIDENTES

Quando duas linhas coincidem, a mais próxima tem a primazia. Uma linha visível pode cobrir
uma linha oculta, mas esta não pode cobrir aquela.

Fig. 24 – Desenho com duas vistas


Fig. 25 – Escolha das vistas

Fig. 26 – Estudo de projeções


Fig. 27 –Peças para serem esboçadas em projeção ortogonal
Fig. 28 –Peças para serem esboçadas em projeção ortogonal
Fig. 29 –Exercícios de leitura
Fig. 30 –Exercícios de leitura
Fig.32- Traçar as três vistas
VISTAS AUXILIARES

Plano auxiliar de projeção.

Os planos auxiliares de projeção são colocados paralelamente as superfícies cujas verdadeiras


grandezas tem-se que determinar.

Tipos de vistas auxiliares.

1o Tipo
2o Tipo
3o Tipo
Fig. 33 –Vistas auxiliares
Fig. 34 – Direção segundo as quais são tomadas as elevações auxiliares

Fig. 35 – Elevação auxiliar


Fig. 36 – Vistas auxiliares direita e esquerda

Fig. 37 – Vista auxiliar anterior


Fig. 38 – Emprego de vistas parciais

Fig. 39 – Desenho para execução, com vista auxiliar

Exercícios:

Desenhar as vistas auxiliares da fig. 40


Fig. 41 – Desenho para execução, com vista auxiliar
CORTE E REPRESENTAÇÕES CONVENCIONAIS

O plano secante - AA

Fig. 42 – O plano secante – AA


Fig. 43 – Representação de um plano secante dobrado.

CINCO REGRAS PARA O TRAÇADO DO CORTE

1 – O plano secante não precisa ser concebido como um plano único e contínuo, pois pode ser
dobrado ou mudar de direção, para que possa indicar a construção da peça, da melhor
maneira possível.

2 – Elementos tais como: eixos, parafusos, porcas, cavilhas, rebites e chavetas, cujos eixos
estejam sobre o plano secante, nunca são cortados.

3 – As linhas invisíveis, situadas além do plano secante, não são traçadas, salvo quando
necessárias a compreensão da peça.

4 – As peças contíguas são tracejadas segundo direções diferentes e, as vezes para melhor
clareza, empregam-se tracejados com afastamentos diversos, reservando-se os intervalos
menores para as menores peças.

5 – O tracejado conservar-se-a com o mesmo espaçamento e direção sempre que indicar a


mesma peça, em diferentes vistas, ou as diferentes partes de uma peça, na mesma projeção.
Fig. 44 – Estudo de corte

CORTE TOTAL

É o corte no qual o plano secante corte inteiramente o objeto, mostrando a projeção completa
em corte.

Fig. 45 – Corte total de um dispositivo para correia de transmissão


MEIO CORTE

É o que se emprega às vezes no desenho de objetos simétricos, onde aparece uma metade em
corte, representando-se então a outra metade como se fosse uma vista comum.

Fig. 46 – Meio corte

Fig. 47 – Meio corte


Fig. 48 – Corte parcial

SEÇÃO TRAÇADA SOBRE A VISTA

SEÇÃO TRAÇADA FORA DA VISTA


CORTES SIMPLIFICADOS
NERVURA S EM CORTE
LINHAS DE INTERRUPÇÃO

MEIA VISTA
EXERCÍCIOS

Traçar uma vista de frente completa e uma vista lateral em corte, figs. 395 a 400
Traçar a planta de acordo com o indicado e a elevação em meia vista-meio corte da fig. 401

Traçar a planta e a elevação com um meio corte segundo A – A, fig. 402


ESPECIFICAÇÕES DAS MEDIDAS E NOTAS

As cotas indicadas no desenho não são necessariamente, as usadas pelo desenhista, mas as
que convêm melhor ao operador que executar a peça.

Linhas e símbolos. Cada dimensão será indicada por uma cota correspondente a medida real,
mas se for preciso indicar uma operação mecânica ou outro dado qualquer, usar-se-ão linhas
de referencias e notas

Linhas de cotas. São representadas por linhas finas, para contrastar com os traços mais grossos
do contorno do desenho, terminadas por flechas.

Linhas auxiliares de cota. São linhas finas que se prolongam para fora da vista, a fim de
mostrar a distância medida. Elas não devem tocar no contorno, por isso são iniciadas cerca de
1,5 mm, além da linha de cota, Fig 49.

Fig. 49 – Linhas auxiliares

Linhas de referência. São constituídas de segmentos retilíneos, terminados por uma flecha
tocando o contorno da vista ou aresta da superfície, a qual se refere a nota ou dimensão
aposta na outra extremidade, Fig. 50.

Fig.50

Sinais de trabalho. São usados para indicar que certas superfícies metálicas devem ser levadas
a máquina para o trabalho final.
Simbolo básico. O símbolo básico é constituído por duas linhas de comprimento desiguais e
inclinadas de 60o com relação ao traço que representa a superfície considerada. Fig. 51.

Fig. 51

Quando a remoção de material é exigida, adicionar ao símbolo básico um traço. Fig. 52.

Fig. 52

Quando a remoção de material não é permitida, adicionar ao símbolo básico um círculo.


Fig.53.

Fig. 53

Se for necessária a indicação de características especiais do estado da superfície, a linha


comprida do símbolo básico deve ser acrescida de um traço horizontal na extremidade
superior. Fig. 54 e Fig. 55.
Fig. 54

Fig. 55

Características da Rugosidade Ra. Tabela 1.


Tabela 1

Indicações nos desenhos. Os símbolos e inscrições devem ser orientados de maneira que
possam ser lidos tanto com o desenho na posição normal, como pela lado direito. Fig. 56.

Fig. 56
Símbolos para direção de estrias. Tabela 2
Tabela 2.
Conicidade. É a razão entre a diferença de dois diâmetros de duas seções pela distância entre
as seções.

A conicidade é uma grandeza sem dimensão e frequentemente adota a notação:

Por exemplo: C = 1:20, significa uma diferença de diâmetro D – d de 1 mm na distância axial de


20 mm entre os diâmetros D e d.

Ângulo de cone. Ângulo incluso entre duas geratrizes medido no plano de seção axial.

Fig. 57

Ajustes e tolerâncias.

Os termos: dimensão nominal, dimensão básica, ajustes, tolerância e limites, estão ligados
entre si.

Dimensão nominal. Indica uma dimensão bastante aproximada da dimensão padrão. Não
especifica limites relativos a precisão da medida.
Dimensão básica. Dimensão teórica a partir da qual são feitos os cálculos para a determinação
dos limites.

Folga (Jogo) mínima ou aperto máximo. È uma diferença intencional nas dimensões de duas
partes que se ajustam. Isto é a menor folga ou interferência (aperto) máxima.

Tolerância. É a amplitude máxima de uma variação de uma medida na prática.

Limites. São as dimensões extremas entre as quais pode variar a dimensão efetiva.

Exemplo: Um eixo de 2 polegadas deve se ajustar a um mancal. A dimensão nominal é 2¨. A


dimensão básica é a dimensão teórica do furo, 2,000¨. A folga mínima para o eixo girar no
mancal pode admitir como sendo 0,003¨. As tolerâncias, tanto no eixo como no mancal,
podem ser iguais e no caso admitidas como 0,001¨. Aplicando-se esta tolerância ao mancal, a
dimensão poderá oscilar entre o limite mínimo de 2,000¨ e o máximo de 2,000 + 0,001 =
2,001¨. Os limites para o eixo serão a diferença entre a dimensão básica e a folga mínima
(2,000 – 0,003 = 1,997), como máximo, e este máximo menos a tolerância (1,997 – 0,001 =
1,996) como mínimo. Conforme indica na Fig.58.

Fig. 58
Fig. 59

Simbologia e indicações em desenhos

Os principais símbolos padronizados pelas normas ISSO R-1101 para indicação dos desvios de
forma e posição, estão esquematizados na tabela.
Indicações em desenhos

As indicações são inscritas em um quadro retangular, dividido em duas ou três partes, da


esquerda para a direita, na seguinte ordem:
- símbolo referente a característica da tolerância.

- o valor da tolerância na unidade utilizada para a cotação linear.

- por ultimo a (s) letra (s) permitem identificar o elemento ou elementos de referência.

O quadro de tolerância é ligado ao elemento que se deseje verifica, por uma linha de marcação
terminada por uma seta que pode estar localizada, conforme fig. abaixo.
Parafusos, chavetas, rebites e molas.
Os parafusos são utilizados para unir ou ajustar peças entre si e para transmitir movimento ou
exercer certa pressão. Para satisfazer a estes diferentes fins usam-se várias formas de roscas.

Nomenclatura das roscas.

Fig. 60. Nomenclatura das roscas.

Rosca com mais de uma entrada.

Para se obter um avanço maior sem recorrer a um filete maior, dois ou mais filetes são
abertos no espaço correspondente do passo.

Fig. 61
Observe que os filetes de uma rosca de dupla entrada começam em pontos que correspondem
a um ângulo central de 180o e os de uma entrada tripla, em pontos correspondentes a ângulos
de 120o.

Tipos de roscas.

Há três tipos de roscas triangulares:

- Métrica

- Whitworth

- Americana

Fig. 62
Fig. 63

Fig. 64
Fig. 65
Fig. 66

Fig. 67
Fig. 68

Fig. 69
Fig. 70

Fig. 71
Fig. 72
Fig. 73

Fig. 74

Para transmitir movimento não são aconselháveis as roscas triangulares, porque parte do
esforço de compressão tende a quebrar as porcas, o que pode ser evitado pelo emprego de
rosca quadrangular, que transmite todas as forças quase paralelamente ao eixo do parafuso.
Tem somente metade do numero de filetes da rosca triangular de passo igual, quando se
considera comprimentos iguais, e portanto a sua resistência ao esforço cortante é somente a
metade da que se calcula para a rosca em V.

As roscas são feitas por corte em torno ou por rolamento. As por rolamento tem 14% mais
resistência que as por corte, de mesmo diâmetro.

Convenção para roscas. Comum e simplificado.

Fig. 75. Convenção comum.

Fig. 76. Convenção comum.

Fig. 77. Convenção simplificada.


Fig. 78. Convenção aplicada a parafusos pequenos.

Rosca em corte.
Fig. 79. Rosca em corte

Fig.80. Especificação de roscas externas.


Fig.81. Parafuso de corpo liso
Fig.82. Diversas porcas para chave de boca.
Fig.82. Parafuso prisioneiro

Fig.83. Dispositivos de fixação


Fig.84. Parafusos machos

Fig.85. Parafusos diversos

Chavetas.
Fig.86. Chaveta Woodruff

Fig.87. Chavetas chatas e quadradas.

Fig.88. Chaveta para grandes esforços

Rebites
Fig.89. Rebite

Fig.90. Juntas sobrepostas e de topo.

Molas Helicoidais.

As molas helicoidais são especificadas mediante a indicação dos seguintes elementos:


diâmetro do fio, número de espiras, diâmetro interno da espira e comprimento livre.
Fig.91. Representação convencional de molas.
Desenho de canalizações.

Rosca cônica de gás.

O cano é, geralmente, roscado nas extremidades, para que ai se possam aparafusar as


conexões.

Elas são abertas com uma conicidade de 1/16¨ por polegada, medida sobre o diâmetro . Isto
fixa a distância que um cano penetra na luva e assegura uma ligação perfeita.

Fig.92. Rosca cônica de gás.

Rolamentos
Engrenagens e Camos.

Utilizada para transmissão de potência ou controle de movimentos.


Fig.93
Classificação das engrenagens.

Fig.94. Diferentes tipos de engrenagens


Nomenclatura.
Fig.95. Nomenclatura

Fig.96. Cremalheira e Pinhão


Fig.97. Corte de uma engrenagem com fresa

Fig.98 . Engrenagem cônica


Fig.99. Coroa e sem-fim

Fig.100. Engrenagem cônica


Fig.101. Diversos tipos de camos
Desenho de soldas
Desenvolvimento de superfícies

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