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PROJEÇÕES ORTOGONAIS
Quando duas linhas coincidem, a mais próxima tem a primazia. Uma linha visível pode cobrir
uma linha oculta, mas esta não pode cobrir aquela.
1o Tipo
2o Tipo
3o Tipo
Fig. 33 –Vistas auxiliares
Fig. 34 – Direção segundo as quais são tomadas as elevações auxiliares
Exercícios:
O plano secante - AA
1 – O plano secante não precisa ser concebido como um plano único e contínuo, pois pode ser
dobrado ou mudar de direção, para que possa indicar a construção da peça, da melhor
maneira possível.
2 – Elementos tais como: eixos, parafusos, porcas, cavilhas, rebites e chavetas, cujos eixos
estejam sobre o plano secante, nunca são cortados.
3 – As linhas invisíveis, situadas além do plano secante, não são traçadas, salvo quando
necessárias a compreensão da peça.
4 – As peças contíguas são tracejadas segundo direções diferentes e, as vezes para melhor
clareza, empregam-se tracejados com afastamentos diversos, reservando-se os intervalos
menores para as menores peças.
CORTE TOTAL
É o corte no qual o plano secante corte inteiramente o objeto, mostrando a projeção completa
em corte.
É o que se emprega às vezes no desenho de objetos simétricos, onde aparece uma metade em
corte, representando-se então a outra metade como se fosse uma vista comum.
MEIA VISTA
EXERCÍCIOS
Traçar uma vista de frente completa e uma vista lateral em corte, figs. 395 a 400
Traçar a planta de acordo com o indicado e a elevação em meia vista-meio corte da fig. 401
As cotas indicadas no desenho não são necessariamente, as usadas pelo desenhista, mas as
que convêm melhor ao operador que executar a peça.
Linhas e símbolos. Cada dimensão será indicada por uma cota correspondente a medida real,
mas se for preciso indicar uma operação mecânica ou outro dado qualquer, usar-se-ão linhas
de referencias e notas
Linhas de cotas. São representadas por linhas finas, para contrastar com os traços mais grossos
do contorno do desenho, terminadas por flechas.
Linhas auxiliares de cota. São linhas finas que se prolongam para fora da vista, a fim de
mostrar a distância medida. Elas não devem tocar no contorno, por isso são iniciadas cerca de
1,5 mm, além da linha de cota, Fig 49.
Linhas de referência. São constituídas de segmentos retilíneos, terminados por uma flecha
tocando o contorno da vista ou aresta da superfície, a qual se refere a nota ou dimensão
aposta na outra extremidade, Fig. 50.
Fig.50
Sinais de trabalho. São usados para indicar que certas superfícies metálicas devem ser levadas
a máquina para o trabalho final.
Simbolo básico. O símbolo básico é constituído por duas linhas de comprimento desiguais e
inclinadas de 60o com relação ao traço que representa a superfície considerada. Fig. 51.
Fig. 51
Quando a remoção de material é exigida, adicionar ao símbolo básico um traço. Fig. 52.
Fig. 52
Fig. 53
Fig. 55
Indicações nos desenhos. Os símbolos e inscrições devem ser orientados de maneira que
possam ser lidos tanto com o desenho na posição normal, como pela lado direito. Fig. 56.
Fig. 56
Símbolos para direção de estrias. Tabela 2
Tabela 2.
Conicidade. É a razão entre a diferença de dois diâmetros de duas seções pela distância entre
as seções.
Ângulo de cone. Ângulo incluso entre duas geratrizes medido no plano de seção axial.
Fig. 57
Ajustes e tolerâncias.
Os termos: dimensão nominal, dimensão básica, ajustes, tolerância e limites, estão ligados
entre si.
Dimensão nominal. Indica uma dimensão bastante aproximada da dimensão padrão. Não
especifica limites relativos a precisão da medida.
Dimensão básica. Dimensão teórica a partir da qual são feitos os cálculos para a determinação
dos limites.
Folga (Jogo) mínima ou aperto máximo. È uma diferença intencional nas dimensões de duas
partes que se ajustam. Isto é a menor folga ou interferência (aperto) máxima.
Limites. São as dimensões extremas entre as quais pode variar a dimensão efetiva.
Fig. 58
Fig. 59
Os principais símbolos padronizados pelas normas ISSO R-1101 para indicação dos desvios de
forma e posição, estão esquematizados na tabela.
Indicações em desenhos
- por ultimo a (s) letra (s) permitem identificar o elemento ou elementos de referência.
O quadro de tolerância é ligado ao elemento que se deseje verifica, por uma linha de marcação
terminada por uma seta que pode estar localizada, conforme fig. abaixo.
Parafusos, chavetas, rebites e molas.
Os parafusos são utilizados para unir ou ajustar peças entre si e para transmitir movimento ou
exercer certa pressão. Para satisfazer a estes diferentes fins usam-se várias formas de roscas.
Para se obter um avanço maior sem recorrer a um filete maior, dois ou mais filetes são
abertos no espaço correspondente do passo.
Fig. 61
Observe que os filetes de uma rosca de dupla entrada começam em pontos que correspondem
a um ângulo central de 180o e os de uma entrada tripla, em pontos correspondentes a ângulos
de 120o.
Tipos de roscas.
- Métrica
- Whitworth
- Americana
Fig. 62
Fig. 63
Fig. 64
Fig. 65
Fig. 66
Fig. 67
Fig. 68
Fig. 69
Fig. 70
Fig. 71
Fig. 72
Fig. 73
Fig. 74
Para transmitir movimento não são aconselháveis as roscas triangulares, porque parte do
esforço de compressão tende a quebrar as porcas, o que pode ser evitado pelo emprego de
rosca quadrangular, que transmite todas as forças quase paralelamente ao eixo do parafuso.
Tem somente metade do numero de filetes da rosca triangular de passo igual, quando se
considera comprimentos iguais, e portanto a sua resistência ao esforço cortante é somente a
metade da que se calcula para a rosca em V.
As roscas são feitas por corte em torno ou por rolamento. As por rolamento tem 14% mais
resistência que as por corte, de mesmo diâmetro.
Rosca em corte.
Fig. 79. Rosca em corte
Chavetas.
Fig.86. Chaveta Woodruff
Rebites
Fig.89. Rebite
Molas Helicoidais.
Elas são abertas com uma conicidade de 1/16¨ por polegada, medida sobre o diâmetro . Isto
fixa a distância que um cano penetra na luva e assegura uma ligação perfeita.
Rolamentos
Engrenagens e Camos.