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REALIANCE

Manual do Software
REALIANCE

Sumário
1 - APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 3
2 - ENSAIOS ............................................................................................................................... 3
2.1 Cadastro .......................................................................................................................... 4
2.2 Loop Teste....................................................................................................................... 4
2.3 Vibração .......................................................................................................................... 5
2.4 Ensaio em Vazio ............................................................................................................. 6
2.5 Resistência Ôhmica ......................................................................................................... 8
2.6 Resistência de Isolamento ............................................................................................. 10
2.6.1 Resistência de Isolamento em bancada de Teste..................................................... 10
2.6.2 Resistência de Isolamento em campo ..................................................................... 11
2.7 Índice de Absorção ........................................................................................................ 15
2.8 Índice de Polarização ..................................................................................................... 16
2.9 Índice de Envelhecimento ............................................................................................. 18
2.10_Dados ......................................................................................................................... 19
2.11_Gerar Relatório Automático........................................................................................ 20
3 - DADOS ............................................................................................................................... 22
Tabela de Rendimento ........................................................................................................ 22
Tabela de Torque x Velocidade............................................................................................ 23
Esquema de Ligação ............................................................................................................ 24
Potência x Velocidade (Gráfico) ........................................................................................... 24
Torque x Velocidade (Gráfico) ............................................................................................. 25
4 FALHA ................................................................................................................................. 26
4.1 Pico de Tensão .............................................................................................................. 26
3.2 Rotor Travado ............................................................................................................... 26
3.3 Sobreaquecimento ........................................................................................................ 27
3.4 Curto Circuito na Conexão ............................................................................................. 28
3.5 Curto Circuito na Ranhura ............................................................................................. 28
3.6 Desbalanceamento de Tensão ....................................................................................... 29
3.7 Falta de Fase – Ligado em Estrela/Triângulo .................................................................. 30
3.8 Metade do Enrolamento Principal Sobreaquecido ......................................................... 31
3.9 Curto Circuito entre as Espiras do Enrolamento Auxiliar ................................................ 32
3.10 Curto Circuito entre as Espiras do Enrolamento Principal............................................. 33
4-TEMPO ................................................................................................................................ 33
REALIANCE

4.1Lubrificação.................................................................................................................... 33
4.2 Intervalos para lubrificação. .......................................................................................... 33
4.3 Controle de Tempo........................................................................................................ 34
5-HISTÓRICO ........................................................................................................................... 38
6-REGISTRO ............................................................................................................................ 39
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1 - APRESENTAÇÃO
Este manual deverá ser utilizado na aprendizagem e aplicação do software REALIANCE no
acompanhamento das manutenções dos motores eléricos REALIANCE modelo 256Y, bem como
na utilização do controle temporal de operacionalização afim de advertir o momento exato
para lubrificação dos motores.

2 - ENSAIOS
O software é composto de oito teste que deverão ser aplicados durante e manutenção dos
motores, são eles:

 Loop Teste

 Vibração

 Ensaio em Vazio

 Resitência Ôhmica

 Resistência de Isolamento

 Índice de Absorção

 Índice de Polarização

 Índice de Envelhecimento

Para início dos teste e armazenamento dos dados deve-se acessar o menu ENSAIOS>Novo
Ensaio.

Ensaios > Novo Ensaio


4 REALIANCE

2.1 Cadastro
Antes de inicar os ensaios, deve ser realizado o cadastro com os seguintes dados de controle.

 OS - Ex.: 2013-123123

 Data - dia /mês/ano

 TAG - EX.:MESM0001 (Padrão VALE)

 Matricula do Executante – Ex.:01510475

Cadastro

2.2 Loop Teste


Deve acessar a aba do loop teste diretamente de acordo com a figura abaixo ou dando um
clique botão (Próximo>>) da aba de cadastro anterior.

Loop Teste
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Este teste utiliza-se a câmera termográfica e tem o objetivo de examinar o núcleo magnético
do estator, antes de rebobinar um motor, para verificar se há ponto quente no núcleo de
chapas. Com a utilização da câmera termográfica gera-se o termograma para análise do estado
do estator. Abaixo, é mostrado a figura de um estator com a presença de um ponto quente
entre as ranhuras do núcleo de chapa.

Ponto quente detectado

Esse estator não poderá ser rebobinado, pois caso seja utilizado dessa
forma, apresentará aquecimento anormal na carcaça, podendo tambem
sobreaquecer os rolamentos.

No campo da aba Loop test, deve ser preenchido com a Temperatura Máxima e a Temperaura
Mínima encontrada no termograma gerado pela câmera termográfica para se ter o registo da
variação de temperatura operacional do motor. Em seguida informar se foi encontrado ponto
quente ou não clicando no botão “Sim” ou “Não” repectivamente.

Automaticamente o programa preencherá o campo de teste se “aprovado” ou “reprovado” de


acordo com a resposta da opção selecionada pelo operador do programa.

2.3 Vibração
Deve acessar a aba vibração diretamente de acordo com a figura abaixo ou dando um clique
no botão (Próximo>>) da aba de loop teste anterior.

Vibração
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Esse teste irá ser utilizado o aparelho coletor de vibração para coletar os dados de vibração
nos seis pontos indicado abaixo.

 Ponto 1 - Coleta horizontal frontal do eixo

 Ponto 2 - Coleta vertical frontal do eixo

 Ponto 3 - Coleta axial frontal do eixo

 Ponto 4 - Coleta horizontal traseiro do eixo

 Ponto 5 - Coleta vertical traseiro do eixo

 Ponto 6 – Coleta axial traseiro do eixo

Em seguida deve ser registrado a maior vibração coletada dentre os seis pontos de coleta.
Prosseguindo é dado um clique no botão calcular e o programa irá fornecer o resultado
automaticamente para registro.

Vibração_Máxima ≤ 4mm/s

2.4 Ensaio em Vazio


O desequilibrio de corrente pode ser ocasionado em função do
desbalanceamento da rede de alimentação, ou da bobinagem incorreta.

Para realizar o ensaio em vazio, deve-se acessar a aba ensaio em vazio diretamente de acordo
com a figura abaixo ou dando um clique no botão (Próximo>>) da aba de vibração anterior. Em
seguida deve-se coletar as correntes das três fases com o motor em vazio utilizando um alicate
amperimetro.
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Ensaio em Vazio

Após coletados os dados das três correntes e colocado nos seus respectivos campos o
programa calcula o desequilíbrio de corrente e fornece o resultado do teste se “aprovado” ou
“reprovado” e o seu desequilíbrio de corrente.

O cálculo do desequilibrio de corrente é utilizando a seguinte equação:

DMD
DI = . 100
MTF
Onde:

DI = Desequilíbrio de Corrente

DMD = Maior desvio de corrente de fase em relação a média das três fases

MTF = Média das Três fases

Para esse motor que apresenta IV Pólos o desequilíbrio não poderá exceder
os 10%.

Exemplo:

Em uma coleta foi encontrado, correnteA = 15A , correntB = 12B e correnteC = 11A .

MTF =
8 REALIANCE

MTF =

MTF = 12,6

DMD = CorrenteA-MTF, pois a correnteA é a que mais se distanci da média.

DMD = 15 – 12,6

DMD = 2,4

2,4
DI = . 100
12,6

DI = 19%

Para título de Informação pode-se calcular de maneira teórica a corrente em vazio.


Considerando uma potência ativa trifárica em vazio para esse motor como 2HP (≅1490W) para
vencer a inércia do motor e utilizando os seus dados nominais encontra-se a corrente em vazio
de acordo com a fórmula:


I=
√ . .. ∅

U = Tensão de Linha(575V)

I = Corrente

P ∅ = Potência trifásica

cos∅ = Fator de Potência

1490
I= = 15,2A
√3 . 575.0,0979

2.5 Resistência Ôhmica


Para realizar o próximo teste deve acessar a aba resistência ôhmica diretamente de acordo
com a figura abaixo ou dando um clique no botão (Próximo>>) da aba de ensaio em vazio
anterior.
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Resistência Ôhmica

Esse teste deve ser realizado utiizando o aparelho Ponte Kelvin ou Ponte de Wheatstone e tem
como objetivo verificar se o valor de resistência está equilibrada e/ou de acordo com a
especificação de fabrica.

Na entrada dos dados de resistência ôhmica, os valores deverão ser


utilizado com ponto e não vírgula. Caso isso ocorra, o programa
apresentará um erro de execução.

Esse teste deverá ser realizado antes da impreguinação.

O programa calcula o teste utilizando a seguinte equação:

Resistência maior
Desequilíbrio = − 1(x100) ≤ 2%
Resistência menor

CUIDADO - Não inverter os valores de resistência máxima e


mínima. Caso isso aconteca o valor formecido pelo
desequilíbrio será negativo.

Caso resultado exceda o valor de 2% o motor deverá está


com erro na bobinagem.
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Exemplo: Coleta-se utilizando o aparelho ponte Kelvin as seguinte resistência Rab=0,120Ω,


Rbc = 0.130 Ω e Rca= 0.126 Ω.

Rab < Rca < Rbc

Rbc
Desequilíbrio = − 1(x100)
Rab
0.130
Desequilíbrio = − 1(x100)
0.120

Desequilíbrio = 8,3% ≥2%

Motor Reprovado pois esta com um desequilibrio maior que


2%.

2.6 Resistência de Isolamento


O teste de resistência de isolamento será realizado em bacana durante as manutenções dos
motores e em campo (no caso, motores instalados no trem esmerilador).

2.6.1 Resistência de Isolamento em bancada de Teste


Para realizar o teste devera acessar a aba resistência de isolamento diretamente de acordo
com a figura abaixo ou dando um clique no botão (Próximo>>) da aba de resistência ôhmica
anterior.

Resistência de Isolamento

Para efetuar esta medição se faz necessário o uso de um megômetro, cujo fundo de escala
dese ser no mínimo 500V. Deve-se juntar todos os terminais do motor e conectar no terminal
(+) do aparelho, e o terminal negatino (-) na carcaça do motor. Em seguida, deve-se aplicar
uma tensão de ensaio durante 1 minuto e efetuar a medição da resistência de isolamento.
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A resistência de isolamento mínima desse motor de acordo com a norma NBR 5383 é de
1,57Mohms.

Resitência de Isolamênto ≥ (UKV) + 1 x1000

Resitência de Isolamênto ≥ (0,575) + 1 x1000

Resitência de Isolamênto ≥ 1,575MΩ

2.6.2 Resistência de Isolamento em campo


O procedimento para o teste de resistência de isolamento dos motores instalados em campo
será o mesmo anterior. Porém seu registro será utilizando o seguinte o menu Ensaios
_Campo>>Resitência de Isolamento>>(Carro A, Carro B ou Carro Intermediário)

Resistência de Isolamento

O registro deverá ser feito para os 96 motores instalados em campo. O programa irá registrar o
TAG do motor , a sua posição instalada, a data de realização do teste e o resultado obtido da
resistência de isolamento para cada motor.

Lembrando que o Carro A, Carro B e Carro Intermediário, cada um possuem 32 motores


totalizando 96 motores.

VERIFICAR Resistência de Isolamento < 200MΩ

ALERTA 200 MΩ ≤ Resistência de Isolamento < 500MΩ

BOM Resistência de Isolamento > 500MΩ


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Campo para preenchimento de todas as informações.

Resistência
de
Salvar Gráfico 1 e 2
Isolamento Posição 1E
do Motor TAG do
na motor na
Posição1E posição
1E

Muita atenção para não preencher com mesmo TAG em


posições diferentes.

Após o preenchimento de todos campos de resistência de isolamento e do TAG dos motores,


deve-se clicar em Salvar para se fazer o registro. Após esse eveto o programa irá fornecer os
motores aprovado e reprovados no teste. Será indicado com umas badeiras estabelecendo os
limites de resistência de isolamento.
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Procedimento: Deve-se juntar todos os terminais do motor e conectar no terminal (+) do


aparelho, e o terminal negatino (-) na carcaça do motor. Em seguida, deve-se aplicar uma
tensão de ensaio durante 1 minuto e efetuar a medição da resistência de isolamento.

Aprovados

Alerta

Reprovado

Bandeiras

Em seguida poderá ser verificado a resistência de isolamento de todos motores em suas


respectivas posições de forma gráfica apertando os botões Gráfico 1 e Gráfico 2.

O botão gráfico 1 gera os gráficos da resistência de isolamento dos 16 primeiros motores do


seu respectivo carro. O botão 2 gera os gráficos dos 16 ultimos motores posicionados.
14

0
0

200
400
600
800
1000
1200
200
400
600
800
1000
30ES001-114 1200

9E
30ES001-123
REALIANCE

30ES001-137

9D
30ES001-137
30ES001-114
30ES001-126
30ES001-136
30ES001-138 30ES001-119

30ES001-120 30ES001-150
30ES001-147
30ES001-136
30ES001-149
30ES001-125
30ES001-124
30ES001-120 30ES001-142

Grafico 2
Grafico 1

30ES001-129 30ES001-118

30ES001-131 30ES001-143
30ES001-136
30ES001-132
30ES001-148
30ES001-140
30ES001-133
30ES001-134
1E 1D 2E 2D 3E 3D 4E 4D 5E 5D 6E 6D 7E 7D 8E 8D

30ES001-131

30ES001-143

30ES001-135

30ES001-129

10E 10D 11E 11D 12E 12D 13E 13D 14E 14D 15E 15D 16E 16D
lim. mín
Res. Isol.

200Mhoms

Ex: Motor 30ES001-123 na posição 9E (esquerdo) – Resistência de Isolamento de 340 MΩ


de Resistência
de Isolamento
Limite Mínimo
15 REALIANCE

Recomenda-se que a medição da resistência de isolamento


dos motores em campo deva ser realizado a cada 3 meses.

Os três próximos testes só deverão ser realizado se a


Resistência de Isolamento estiver abaixo de 200MΩ

2.7 Índice de Absorção


O próximo teste deve acessar a aba indice de absorção diretamente de acordo com a figura
abaixo ou dando um clique no botão (Próximo>>) da aba de resistência de isolamento
anterior.

Indice de Absorção

O procedimento utilizado é mesmo usado para a resistência


de isolamento mudando apenas o tempo de aplicação da
tensão (30 seg e 60 seg.)

Formula utilizada para cálculo do indice de absorção:

Resistencia (60s)
Indice de Absorção = ≥ 1,2
Resistencia (30s)
16 REALIANCE

Exemplo: Encontra-se Resistencia (60s) = 350MΩ Restencia (30s) = 300MΩ

Resistencia (60s)
Indice de Absorção =
Resistencia (30s)

350
Indice de Absorção = = 1,6
300
Portanto esse motor deverá ser analizado com mais detalhes.

2.8 Índice de Polarização


O teste de indice de polarização deve ser feito acessando a aba indice de polarização
diretamente de acordo com a figura abaixo ou dando um clique no botão (Próximo>>) da aba
de indice de absorção anterior.

Indice de Polarização

O procedimento utilizado é mesmo usado para a resistência


de isolamento mudando apenas o tempo de exposição
(1min e 10 min.)
17 REALIANCE

Clicando no botão Informação na aba de índice de polatização é apresentado o gráfico


resitência de isolamento x tempo de exposição a tensão de teste e suas cusvas de IP.

Resistencia (10min)
Indice de Polarização =
Resistencia (1min)

Indice de Polarização ≥ 2

Exemplo: Encontra-se Resistencia (10min) = 370MΩ Restencia (1min) = 170MΩ

Resistencia (10min)
Indice de Absorção =
Resistencia (1min)

370
Indice de Absorção = = 2,1
170
Portanto motor aprovado.
18 REALIANCE

2.9 Índice de Envelhecimento


O teste de indice de envelhecimento deve ser feito acessando a aba indice de envelhecimento
diretamente de acordo com a figura abaixo ou dando um clique no botão (Próximo>>) da aba
de indice de polarização anterior.

Indice de Envelhecimento

O procedimento utilizado é mesmo usado para a resistência


de isolamento mudando apenas nivel de tensão de
exposição 500V e 2150V.

Resistencia (10min)500V
Indice de Envelhecimento =
Resistencia (10min)2500V

Indice de Envelhecimento ≥ 1,25

Exemplo: Encontra-se

Resistencia (10min)500V = 250MΩ Restencia (10min)2500V = 200MΩ

Resistencia (10min)500V
Indice de Envelhecimento =
Resistencia (10min)2500V
19 REALIANCE

250
Indice de Absorção = = 1,25
200
Portanto motor aprovado.

Salvar

2.10_Dados
Após apertar o botão (Salvar>>) no aba de teste de indice de envelhecimento, todos os
resultados dos testes anteriores são registrado no banco de dados.

Pesquisa de OS

Poderá ser realizado uma pesquisa da ordem de serviço através do botão (Pesquisar OS).
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2.11_Gerar Relatório Automático


Para se gerar o relatório automático deve-se da um clique no botão (Relatório) na aba de
dados. Em seguida é gerado em word um relatório geral com o resultado de todos os testes
realizado. Abaixo segue um exemplo.

Abaixo segue um exemplo do relátório de manutenção gerado:


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3 - DADOS
Este menu mostra os dados de fabricação do motor.

Menu DADOS

Tabela de Rendimento

Na tabela de redimento é mostrado os parâmetros de potência , corrente, rotação, fator de


potência e eficiência de acordo com a carga (1/4; 2/4; 3/4 ; 4/4 ; 5/4) aplicada. Esses valores
poderão ser utilizados para acompanhamento de teste do motor em bancada para verificar se
os parâmetros estão próximo aos valores indicado pela tabela de fabrica.
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Tabela de Torque x Velocidade


Tabela mostra o torque, corrrente do motor com rotor bloqueado e a plena carga.

Corrente aproximada com aplicação da potência nominal de 30HP.

S ∅ = √3 ∗ U ∗ I

S ∅ = Potência Aparente trifásica

U = Tensão de Linha

I = Corrente

22.350 KW = √3 ∗ 575 ∗ I

I=
√ ∗

I=
.

I ≅ 22.8 A

Relação entre a velocidade( ) x frequência ( )do motor.


24 REALIANCE

120
=

120
= . 120
4

= 3600

Esquema de Ligação
Esquema de ligação direta do motor sequência de fase ABC. Invertendo-se qualquer umas das
fases teremos a inversão no sentido de rotação motor.

Potência x Velocidade (Gráfico)

Abaixo é mostrado o gráfico da Potência x Velocidade do motor


25 REALIANCE

Torque x Velocidade (Gráfico)

Acima é mostrado dois gráficos ( Torque x Velocidade) e (Corrente x velocidade).


26 REALIANCE

4 FALHA
4.1 Pico de Tensão
Esta falha poderá ser causado por:

 Oscilação violenta da tensão de alimentação, por exemplo, devido a descargas


atmosféricas;
 Surtos de manobra de banco de capacitores
 Motor acionado por inversor de frequência com alguns parâmetros incorretos (
amplitude do pulso de tensão, rise time, dv/dt, distância entre pulso, frequência de
chaveamento).

3.2 Rotor Travado


Esta falha poderá ser causado por:

 Travamento do eixo da carga.


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 Excessiva dificuldade de partida do motor ( elevada queda de tensão, inércia e/ou


torque de carga muito elevado).

3.3 Sobreaquecimento
Esta falha poderá ser causado por:

 Carga excessiva acoplada na ponta de eixo (permanente ou eventual/periódica);


 Sobretensão ou Subtensão na rede de alimentação (permanente ou
eventual/periódica);
 Cabos de alimentação muito longe e/ou muito finos;
 Excessivo número de partida em período de tempo muito curto;
 Conexão incorreta dos cabos de ligação do motor;
28 REALIANCE

 Ventilação deficiente (tampa defletora danificada ou obstruída, sujeira sobre a


carcaça; temperatura ambiente muito elevada, etc).

3.4 Curto Circuito na Conexão


Esta falha poderá ser causado por:

 Falha no material isolante;


 Contaminação interna do motor;
 Superaquecimento da conexão devido a mau contato.

3.5 Curto Circuito na Ranhura


Esta falha poderá ser causado por:
29 REALIANCE

 Falha do esmalte de isolação do fio


 Falha no verniz de impreguinação
 Falha no material isolante;
 Contaminação interna do motor;
 Rápidas oscilações na tensão de alimentação
 Degradação do material isolante por ressecamento devido o motor operar com alta
temperatura

3.6 Desbalanceamento de Tensão


Esta falha poderá ser causado por:

 Desequilíbrio da tensão e/ou da corrente entre as fases;


 Oscilações da tensão nas três fases;
30 REALIANCE

 Falha no banco de capacitores;

3.7 Falta de Fase – Ligado em Estrela/Triângulo


Esta falha poderá ser causado por:

 Queima de um fusível;
 Rompimento de um cabo de alimentação;
 Queima de uma fase do transformador de alimentação;
 Mau Contato nos terminais de uma das fases do transformador;
 Mau contato nas conexões;
31 REALIANCE

 Mau contato na chave, contator ou disjuntor;

3.8 Metade do Enrolamento Principal Sobreaquecido

Esta falha poderá ser causado por:

 Falha da chave comutadora de tensão quando posicionada para alimentação na menor


tensão.
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 Pico de sobrecarga que chegam a provocar o fechamento da chave centrifuga e do


platinado com o motor alimentado na tensão maior. A metade do enrolamento que
queima é aquela que não esta em paralelo com o enrolamento auxiliar.

3.9 Curto Circuito entre as Espiras do Enrolamento Auxiliar


Esta falha poderá ser causado por:

 Falha do esmalte de isolação do fio


 Falha no verniz de impreguinação
 Contaminação interna do motor;
33 REALIANCE

3.10 Curto Circuito entre as Espiras do Enrolamento Principal


Esta falha poderá ser causado por:

 Falha do esmalte de isolação do fio


 Falha no verniz de impreguinação
 Contaminação interna do motor;

4-TEMPO
4.1Lubrificação
Para lubrificação, deve-se usar sempre o tipo de lubrificante indicado na
placa de identificação do motor, aplicar a quantidade correta e respeitar os
intervalos de manutenção fornecido pelo fabricante.

De acordo com a empresa Harsco a recomendação é a utilização da Graxa Dow Corning G4700
que não é compatível com qualquer outra graxa,e e se for misturada os rolamentos do motor
não funcionarão corretamente.

Para a quantidade de lubrificação deve-se seguir o procedimento especificado pelo manual


operacão/manutenção do equipamento PGM96 (utiliza os motores da Realizance) na página 4-
54.

4.2 Intervalos para lubrificação.


De acordo com o manual de operacão/manutenção do equipamento PGM96 página 4-48, os
rolamentos desses motores devem ser lubrificados a cada 50 HORAS OPERACIONAIS.
34 REALIANCE

4.3 Controle de Tempo


O Software Realiance é dotado de um sistema para o controle de tempo operacional
dos 96 motores do esquipamento PGM96. Esse controle pode ser acessado através do menu
superior Tempo ou os menus inferiores direito.

O menu Tempo é subdividido em três submenus (Carro A, Carro intermediário e Carro B) ,


onde cada submenu corresponde ao controle de 32 motores.
35 REALIANCE

DATA Posição dos Motores Controle Geral de 32 Motores

Controles
Individuais
dos
Motores

TAG do Motor
Banco de Dados

 Se todos motores do carro A são novos ou recém manutenidos deve-se fazer o


RESET geral no botão de comando (RESET GERAL) no canto superior esquerdo
para ZERAR os cronômetros de todos motores.

 Em seguida, realizar a confirmação no botão SIM.


36 REALIANCE

O RESET GERAL só deverá ser feito em caso de troca de todos motores do


carro especifico (A , B ou Intermediário).

No caso de algum motor ficar inoperante durante a operacionalização do


equipamento PGM96, deve-se dar um clique no PAUSE especifico referente ao
motor inoperante.

Ex.: Motor 2E (posição 2 esquerdo) em curto circuito.

Bandeira (vermelha) de sinalização indicando motor Inoperante

Bandeira (verde) de sinalização indicando motor em trabalho.


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No final de operação da máquina PGM96 deve-se dar um clique no PAUSE geral de


cada carro A,B e Intermediário, em seguida de um clique SALVAR para armazenar os
dados no banco de dados referente ao dia específico de operação.

5.4 Correção dos cronômetros

Em caso de esquecimento de utilização do software durante um


intervalo ∆T especifico, deve-se fazer a correção manual incrementando
esse intervalo ∆T perdido para todos os motores no banco de dados.

Para essa correção deve-se abrir o banco de dados pelo caminho C:\Dados\Realiance ,
em seguida acrescentar o .∆T perdido para todos os motores

Ex.: Supondo esquecimento de utilização do software no dia 4 de janeiro de 2013(1/4/2013),


deve-se antes da utilização do software no dia (1/5/2013) acrescentar o ∆T perdido estimado.

Tempo
Data Posicao Tempo_1 Posicao_1 Tempo_2 Posicao_2 Tempo_2
Tempo_1E
(mês/dia/ano) _1E D D E E D
1/1/2013 00:00:10 TAG 00:00:10 TAG 00:00:10 TAG 00:00:10
1/2/2013 00:00:20 TAG 00:00:20 TAG 00:00:20 TAG 00:00:20
1/3/2013 00:00:35 TAG 00:00:35 TAG 00:00:35 TAG 00:00:35

 Esse acrescimo deve ser para os 96 motores.

Utilizando o Microsoft Office Access deve-se incluir na ultima linha o ∆T perdido estimado.
Considerando a estimativa de que os motores trabalharam apenas 10 segundos,deve-se inclui
na ultima colula os tempos atualizados, ou seja, o dia anterior mais o tempo estimado.

00:00:35 + 00:00:10 = 00:00:45

Tempo
Posica Tempo_1 Posicao_1 Tempo_2 Posicao_2 Tempo_2
Data Tempo_1E
o_1E D D E E D
1/4/2013 00:00:45 TAG 00:00:45 TAG 00:00:45 TAG 00:00:45

O software é programado para resgatar sempre os tempos armazenado na


ultima linha do banco de dados.
38 REALIANCE

5-HISTÓRICO
Esse menu é utilizado para o controle dos motores relacionado a posição instalada na máquina
PGM96 para o seu monitoramento.O controle de pressão exercido do rebolo ao trilho pode
influenciar diretamente na operacionalização do motor. Se esse controle não estiver bem
ajustado no equipamento PGM96 poderá haver um excesso de pressão implicando em um
aumento de corrente do motor e consequentemente sua queima.

Posição do motor antes da retirada da PGM96

Posição do motor após da retirada da PGM96

Em resumo, neste campo será controlado o tempo que os motores duram em cada posicão
para verificar se algum ponto de instalação esta reduzindo a vida útil de um motor em relação
aos outros pontos.
39 REALIANCE

6-REGISTRO

Empresa - VALE S.A.

GARUG - Gerência de Manutenção de Máquina de Via

Autor - Sidarta Trovão

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