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Coordenação de Engenharias
Departamento de Engenharia Civil
Março/2018
Várzea Grande - MT
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2
2. OBJETIVO .......................................................................................................................... 3
4. IMPERMEABILIZAÇÃO .................................................................................................. 7
4.2.3. Ralo..................................................................................................................... 10
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 12
6. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 13
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1. INTRODUÇÃO
Os fenômenos de ilhas de calor nada mais são do que ocorrências com característica
climática que ocorre principalmente por consequência de altas temperaturas em uma
determinada região urbana, e quando comparadas à áreas urbanas podem ser claramente
observadas. Esse fenômeno ocorre principalmente em cidades que possuem uma maior
aglomeração de construções, inibindo a ação dos ventos, menor quantidade de áreas verdes,
centros urbanos mais popularizados, criando então uma ambiente de ilhas de calor.
2. OBJETIVO
3. ILHA DE CALOR
As temperaturas dos centros urbanos quando comparadas ao ambiente rural pode variar
vários graus centígrados, tal fato compromete muito a saúde das pessoas que vivem nestes
espaços. Na área rural e florestal a cobertura vegetal possibilita o processo de evaporação e
evapotranspiração, amenizando as temperaturas, o que não acontece nas grandes cidades que
estão impermeabilizadas e sem cobertura vegetal. Essa oscilação de temperatura entre o centro
de uma grande cidade e uma zona rural pode variar entre 4°C, 6°C ou até mesmo 11°C.
Proporcionando muitos desconfortos à população, pois provoca um calor excessivo, gerando
um significativo aumento no consumo de energia elétrica, devido a utilização de aparelhos de
ar condicionado para climatizar a residências, comércios, escolas, entre outros.
Esse fenômeno ocorre geralmente por alguns principais motivos, sendo eles a
impermeabilização dos solos na cidade, pois as mesmas possuem cada vez mais ruas asfaltadas
e construção de calçada. Falta de áreas revestidas de vegetação, prejudicando o poder refletor
que a superfície vegetal possui e consequentemente reduzindo a absorção de calor. E também
pela concentração de elementos poluentes na atmosfera, os quais fazem com que o calor
permaneça concentrado na superfície, não permitindo seu retorno à atmosfera. A concentração
excessiva dos edifícios interfere na circulação dos ventos, aumentando a incidência de calor.
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Além disso, os grandes centros urbanos contam ainda com elevados índices
pluviométricos. Isso ocorre por conta da grande quantidade de partículas sólidas, conhecidas
como poeira, na atmosfera destes ambientes.
Cerca de 93% do calor que chega no telhado vêm por radiação. Com isso, o sol aquece
o telhado e o telhado quente vai então transmitir grande parte desse calor para dentro da casa
por radiação também. Geralmente as telhas mais utilizadas são as de material cerâmico, pois
absorvem o calor e não transmitem tanto ao ambiente interno. Coberturas escuras absorvem
80% do calor externo, as claras refletem até 90% da luz solar. A maioria dos tetos planos são
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escuros e refletem só até 20% da luz solar, pintados de branco ou outra cor clara, os efeitos da
incidência solar diminuiriam. A pintura do telhado na cor branca, visa melhorar o desempenho
térmico da edificação, ao proporcionar a redução da temperatura do telhado, devido à menor
absorção externa da irradiação solar pelo teto. A menor absorção da irradiação solar no telhado
cerâmico pintado de branco, em relação ao vermelho, proporciona temperaturas mais baixas no
telhado, com menor irradiação de calor (ondas longas) para o interior das zonas, e menor
dissipação de calor por convecção para o ar externo. O maior inconveniente deste tipo de
telhado é que a manutenção da pintura deve ser realizada periodicamente.
Trata-se de um novo tipo de cobertura para construção civil feita de papel, alumínio e
plástico reciclados, tem como matéria-prima caixas de leite longa-vida (Tetrapak). Fabricadas
por meio de um processo que usa pressão e calor, a telha ecológica tem o mesmo formato das
de amianto. Como as caixinhas são compostas por 5% de alumínio, 20% de plástico e 75% de
papelão. O alumínio reflete mais de 95% do calor, ajudando a diminuir a temperatura interna
dos ambientes. Cada metro quadrado de manta consome 20 caixinhas em até 8ºC. A
subcobertura é uma manta que se instala por baixo da cobertura, funcionando como uma
barreira na transmissão do calor. Por ter uma face aluminizada, a caixa de leite mostrou-se
perfeita para exercer a função da manta, com a vantagem de ser uma solução ecológica. Com a
manta, a casa fica mais confortável porque funciona como isolante térmico, refletindo o calor
para cima.
Um telhado verde é uma fina camada de vegetação instalada no alto de um telhado plano
ou inclinada. A vegetação pode variar de gramado, arbustos ou mesmo árvores, dependendo do
clima e da capacidade de carga do telhado. Consistem em um sistema com impermeabilização,
drenagem, solo e vegetação compatível com o local. Nas edificações horizontais ou mesmo nas
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verticais, o isolamento térmico proporcionado pela cobertura verde gera economia de energia,
sendo capaz de reduzir em até 10°C a temperatura interna do ambiente. Quanto mais telhados
verdes, menos possibilidades de enchentes. O telhado verde também age como purificador da
poluição urbana, e é o único que pode ser usado para tratar os efluentes produzidos na
edificação. É recomendado que seja instalado em uma laje plana, utilizando impermeabilização
de PVC com capacidade de formar uma cisterna para reuso de água da chuva.
A implementação dos telhados verdes pode ser uma solução excelente para amenizar a
ocorrência de ilhas de calor, entre suas principais vantagens estão a redução da poluição e
melhora na qualidade do ar, pois a vegetação absorve substâncias toxicas e libera oxigênio na
atmosfera; melhora o isolamento térmico na edificação, porque protege contra altas
temperaturas no verão e ajuda a manter a temperatura interna no inverno; melhora o isolamentos
acústico da edificação, pois a vegetação absorve e isola ruídos; aumenta a retenção de agua das
chuvas, a vegetação auxilia na drenagem da agua da chuva, reduzindo assim a necessidade de
escoamento de água e de sistemas de esgoto e ainda filtra a poluição dessas aguas; diminui o
consumo de energia e melhora a eficiência energética devido a redução da temperatura no
ambiente interno, reduzindo assim a necessidade de refrigeração; além de trazer embelezamento
a edificação e a cidade.
4. IMPERMEABILIZAÇÃO
A vida útil de uma construção é diretamente influenciada pela presença dos sistemas de
impermeabilização, que protegem as estruturas contra a ação nociva da água. Eles cumprem a
função de formar uma barreira física que contém a propagação da umidade e evitam infiltrações.
Consequentemente, previnem também o aparecimento de manchas de bolor, descolamento de
azulejos, surgimento de goteiras e corrosão de armaduras.
Quando feita de forma correta, com produtos e serviços adequados, os custos de uma
impermeabilização atingem, na média, 2% do valor total da obra. Se forem executados apenas
depois de serem constatados problemas com infiltrações na edificação já pronta, a
impermeabilização ultrapassa em muito este percentual, envolvendo até valores em torno de
10% do custo total da obra. De maneira geral, é possível dividir esses materiais em dois grupos:
rígidos e flexíveis.
4.2.1. Marquise
Marquises estão presentes em várias construções. São estruturas cuja função é proteger
a entrada da edificação contra a chuva e também é utilizada como recurso para projetar sombras.
Em muitas ocasiões, as lajes podem estar em balanço: quando uma ou mais extremidades não
estão apoiadas e a estrutura parece estar flutuando. Toda laje de cobertura precisa de um
tratamento específico para protegê-la contra a umidade. O concreto é um material poroso e a
água pode percolar. A percolação de água por entre os poros nas estruturas de concreto armado
deve ser evitada. No caso das marquises, os problemas que podem ocorrer devido à falta de
impermeabilização podem ser bem sérios.
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4.2.2. Banheiro
4.2.3. Ralo
Para impermeabilizar a área onde fica o ralo, não é usada argamassa polimérica, mas
sim as mantas líquidas, que são um produto flexível. Se for aplicada argamassa nessa região, o
produto vai comprimir o encanamento e pode criar furos na tubulação, que, mesmo se forem
do tamanho de um fio de cabelo, permitem a passagem da água.
A aplicação das mantas líquidas deve ser realizada com duas ou três demãos cruzadas,
vertical e horizontal alternadamente, sempre respeitando o intervalo de tempo indicado pelo
fabricante em função do tipo de produto. Todo material usado nos ralos e também nos rodapés
precisa estar acompanhado de uma tela estruturante, que impede movimentações. Esse cuidado
é importante para garantir a eficiência do produto.
4.2.4. Telhado
As tintas com base acrílicas são bastante utilizadas na proteção do telhado. Tem a
vantagem de ser de fácil aplicação, uma vez que a superfície ainda não apresenta falhas maiores.
O produto é aplicado diretamente no telhado, em demãos conforme especificação do fabricante.
O tempo médio para secagem completa é 72 horas. É importante que o telhado que receber a
proteção com impermeabilizantes acrílicos tenha os caimentos adequados e evite a formação
de lâminas e poças de água. A acumulação de água sobre a tinta acrílicas pode comprometer a
sua eficiência ao formar novamente uma emulsão do material.
Para que a impermeabilização fique perfeita, a manta asfáltica deve ser aplicada por
profissionais especializados. Para a aplicação, são necessários maçarico de alta pressão com
gatilho ligado a um botijão de gás, uma espátula e luvas. Se a área for muito grande, podem ser
usados mais de um maçarico e mais de um botijão. Verificar se a superfície está limpa, seca e
bem regularizada, com caimento para os ralos e meia-cana nas quinas, que eliminam os cantos
vivos. É necessário aplicar um primer, que é uma tinta de ligação, entre a manta e o local onde
ela será aplicada. Aguardar o tempo indicado pelo fabricante. Quando o primer estiver seco,
desenrolar a manta, que tem 1 m x 10 m, do ponto mais baixo para o mais alto. Com o maçarico,
colar a manta na base. A chama do maçarico derrete a manta e a fixa à superfície. Para fazer o
arremate, a intensidade da chama do maçarico deve ser diminuída. Com a espátula, assentar a
manta de forma que fique bem fixa, sem vãos por onde possa entrar água. Quando um rolo de
manta chegar ao fim, desenrolar outra manta e soldá-la sobre a outra. Nas emendas, é preciso
sobrepor uma sobre a outra em 10 cm. Fazer o teste da lâmina d’água durante 72 horas para
verificação da estanqueidade.
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5. CONCLUSÃO
6. BIBLIOGRAFIA