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Universitário de Várzea Grande

Coordenação de Engenharias
Departamento de Engenharia Civil

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL II

Discente: Loyslene de Figueiredo Omais


Docente: Prof ª Aledir Pereira de Magalhães
Turma: ENC 142 AM

Março/2018
Várzea Grande - MT
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2

2. OBJETIVO .......................................................................................................................... 3

3. ILHA DE CALOR .............................................................................................................. 4

3.1. Definição e suas características ................................................................................... 4

3.2. Principais causas .......................................................................................................... 4

3.3. Como reduzir e amenizar as ilhas de calor .................................................................. 5

3.4. Cobertura vegetal ......................................................................................................... 6

4. IMPERMEABILIZAÇÃO .................................................................................................. 7

4.1. Definição e suas características ................................................................................... 7

4.2. Como são realizadas as impermeabilizações ............................................................... 8

4.2.1. Marquise ............................................................................................................... 8

4.2.2. Banheiro ............................................................................................................... 9

4.2.3. Ralo..................................................................................................................... 10

4.2.4. Telhado ............................................................................................................... 10

5. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 12

6. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 13
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1. INTRODUÇÃO

Os fenômenos de ilhas de calor nada mais são do que ocorrências com característica
climática que ocorre principalmente por consequência de altas temperaturas em uma
determinada região urbana, e quando comparadas à áreas urbanas podem ser claramente
observadas. Esse fenômeno ocorre principalmente em cidades que possuem uma maior
aglomeração de construções, inibindo a ação dos ventos, menor quantidade de áreas verdes,
centros urbanos mais popularizados, criando então uma ambiente de ilhas de calor.

A impermeabilização é realizada para tornar-se um material, objeto ou área


impermeável (dando maior estanqueidade), ou seja, irá fazer com que a água ou qualquer outro
fluido, bactérias ou fungos não consigam atravessar esse componente, protegendo sua
integridade.
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2. OBJETIVO

O presente trabalho tem como principal objetivo mostrar as definições de um fenômeno


climático, conhecido como ilhas de calor, e o que pode ser feito para amenizar a ocorrência de
tal fenômeno. Também conhecer a definição de impermeabilização e como são aplicadas em
determinadas áreas.
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3. ILHA DE CALOR

3.1. Definição e suas características

É um efeito observado em áreas urbanas e suburbanas, sendo o ar e as temperaturas da


superfície mais quentes do que em áreas rurais no entorno. As ilhas de calor são fenômenos
climáticos próprios de ambientes com aglomeração urbana, sendo ocasionados pela ação
antrópica, ou seja, do homem no meio. Tal fenômeno se manifesta especialmente em dias
calmos e claros, sendo menos evidente em dias nublados e com ventos. Isso porque, em dias
meteorologicamente normais, a energia solar é melhor absorvida pelos materiais dispostos na
troposfera.

As Ilhas de Calor são consideradas microclimas urbanos, já que se compararmos às


cidades periféricas e menores, que não possuem tantas edificações ou até mesmo as zonas
rurais, fica claro que esse fenômeno se forma pelo conjunto de edificações e construções das
grandes cidades, as quais retém, ainda mais, o calor, formando uma grande ilha.

As temperaturas dos centros urbanos quando comparadas ao ambiente rural pode variar
vários graus centígrados, tal fato compromete muito a saúde das pessoas que vivem nestes
espaços. Na área rural e florestal a cobertura vegetal possibilita o processo de evaporação e
evapotranspiração, amenizando as temperaturas, o que não acontece nas grandes cidades que
estão impermeabilizadas e sem cobertura vegetal. Essa oscilação de temperatura entre o centro
de uma grande cidade e uma zona rural pode variar entre 4°C, 6°C ou até mesmo 11°C.
Proporcionando muitos desconfortos à população, pois provoca um calor excessivo, gerando
um significativo aumento no consumo de energia elétrica, devido a utilização de aparelhos de
ar condicionado para climatizar a residências, comércios, escolas, entre outros.

3.2. Principais causas

Esse fenômeno ocorre geralmente por alguns principais motivos, sendo eles a
impermeabilização dos solos na cidade, pois as mesmas possuem cada vez mais ruas asfaltadas
e construção de calçada. Falta de áreas revestidas de vegetação, prejudicando o poder refletor
que a superfície vegetal possui e consequentemente reduzindo a absorção de calor. E também
pela concentração de elementos poluentes na atmosfera, os quais fazem com que o calor
permaneça concentrado na superfície, não permitindo seu retorno à atmosfera. A concentração
excessiva dos edifícios interfere na circulação dos ventos, aumentando a incidência de calor.
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Além disso, os grandes centros urbanos contam ainda com elevados índices
pluviométricos. Isso ocorre por conta da grande quantidade de partículas sólidas, conhecidas
como poeira, na atmosfera destes ambientes.

Essas partículas promovem a condensação do vapor de água contido na atmosfera, sendo


que este se aglutina com estas partículas contidas na atmosfera, passando para o estado líquido
e precipitando. Assim, são comuns as chuvas nas grandes cidades industrializadas, sendo que
há um agravante neste sentido, pois as chuvas estão comprometidas com elementos poluentes,
tóxicos, e que podem causar danos em infraestruturas (chuvas ácidas) e também para a saúde
dos animais e seres humanos.

3.3. Como reduzir e amenizar as ilhas de calor

Existem algumas formas de evitar a formação de ilhas de calor urbanas, amenizando e


reduzindo o calor, sendo elas o plantio de árvores em grande quantidade nas grandes cidades,
criação de parques, coberturas verdes, jardins verticais e preservação de áreas verdes; criação
de medidas para diminuir a poluição do ar com a diminuição e controle da emissão de gases
poluentes pelos veículos e controle de poluentes emitidos por indústrias. As arvores fornecem
sombras, que reduzem o calor, e a necessidade de refrigeração dos ambientes, diminuindo
também a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, ainda realizam um processo de
evapotranspiração, liberando vapor de água, o que ajuda a refrescar naturalmente.

Para reduzir a necessidade de energia para resfriamento de edifícios e limitar o efeito de


"ilha de calor" nas cidades, também são incluídas as características ópticas dos materiais de
construção. Utilizar materiais com alto índice de refletância solar é eficaz para coberturas, mas
também pode ser utilizado em fachadas. Os materiais de cobertura opacos, instalados na
horizontal ou com inclinação reduzida, são caracterizados através do chamado Índice de
refletância solar - SRI. Este é calculado a partir do grau de refletância solar (SR) e da
emissividade térmica e representa uma medida para o aquecimento relativo dos materiais,
considerando a radiação solar absorvida e o calor irradiado para o céu.

Cerca de 93% do calor que chega no telhado vêm por radiação. Com isso, o sol aquece
o telhado e o telhado quente vai então transmitir grande parte desse calor para dentro da casa
por radiação também. Geralmente as telhas mais utilizadas são as de material cerâmico, pois
absorvem o calor e não transmitem tanto ao ambiente interno. Coberturas escuras absorvem
80% do calor externo, as claras refletem até 90% da luz solar. A maioria dos tetos planos são
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escuros e refletem só até 20% da luz solar, pintados de branco ou outra cor clara, os efeitos da
incidência solar diminuiriam. A pintura do telhado na cor branca, visa melhorar o desempenho
térmico da edificação, ao proporcionar a redução da temperatura do telhado, devido à menor
absorção externa da irradiação solar pelo teto. A menor absorção da irradiação solar no telhado
cerâmico pintado de branco, em relação ao vermelho, proporciona temperaturas mais baixas no
telhado, com menor irradiação de calor (ondas longas) para o interior das zonas, e menor
dissipação de calor por convecção para o ar externo. O maior inconveniente deste tipo de
telhado é que a manutenção da pintura deve ser realizada periodicamente.

Estão surgindo também novas tecnologias que possibilitam a utilização de materiais


mais ecológicos para a confecção de telhas, como por exemplo a embalagem TetraPak.
Composta por seis camadas de proteção, de fora para dentro: uma camada de polietileno para
proteger a embalagem contra a umidade externa; uma camada de papel que confere estrutura e
resistência à embalagem; uma camada de polietileno para aderência entre as camadas internas;
uma camada de alumínio para evitar a passagem de oxigênio, luz e microrganismos; e, por fim,
duas camadas de polietileno que evitem todo e qualquer contato do leite com os materiais
internos da embalagem.

Trata-se de um novo tipo de cobertura para construção civil feita de papel, alumínio e
plástico reciclados, tem como matéria-prima caixas de leite longa-vida (Tetrapak). Fabricadas
por meio de um processo que usa pressão e calor, a telha ecológica tem o mesmo formato das
de amianto. Como as caixinhas são compostas por 5% de alumínio, 20% de plástico e 75% de
papelão. O alumínio reflete mais de 95% do calor, ajudando a diminuir a temperatura interna
dos ambientes. Cada metro quadrado de manta consome 20 caixinhas em até 8ºC. A
subcobertura é uma manta que se instala por baixo da cobertura, funcionando como uma
barreira na transmissão do calor. Por ter uma face aluminizada, a caixa de leite mostrou-se
perfeita para exercer a função da manta, com a vantagem de ser uma solução ecológica. Com a
manta, a casa fica mais confortável porque funciona como isolante térmico, refletindo o calor
para cima.

3.4. Cobertura vegetal

Um telhado verde é uma fina camada de vegetação instalada no alto de um telhado plano
ou inclinada. A vegetação pode variar de gramado, arbustos ou mesmo árvores, dependendo do
clima e da capacidade de carga do telhado. Consistem em um sistema com impermeabilização,
drenagem, solo e vegetação compatível com o local. Nas edificações horizontais ou mesmo nas
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verticais, o isolamento térmico proporcionado pela cobertura verde gera economia de energia,
sendo capaz de reduzir em até 10°C a temperatura interna do ambiente. Quanto mais telhados
verdes, menos possibilidades de enchentes. O telhado verde também age como purificador da
poluição urbana, e é o único que pode ser usado para tratar os efluentes produzidos na
edificação. É recomendado que seja instalado em uma laje plana, utilizando impermeabilização
de PVC com capacidade de formar uma cisterna para reuso de água da chuva.

A implementação dos telhados verdes pode ser uma solução excelente para amenizar a
ocorrência de ilhas de calor, entre suas principais vantagens estão a redução da poluição e
melhora na qualidade do ar, pois a vegetação absorve substâncias toxicas e libera oxigênio na
atmosfera; melhora o isolamento térmico na edificação, porque protege contra altas
temperaturas no verão e ajuda a manter a temperatura interna no inverno; melhora o isolamentos
acústico da edificação, pois a vegetação absorve e isola ruídos; aumenta a retenção de agua das
chuvas, a vegetação auxilia na drenagem da agua da chuva, reduzindo assim a necessidade de
escoamento de água e de sistemas de esgoto e ainda filtra a poluição dessas aguas; diminui o
consumo de energia e melhora a eficiência energética devido a redução da temperatura no
ambiente interno, reduzindo assim a necessidade de refrigeração; além de trazer embelezamento
a edificação e a cidade.

4. IMPERMEABILIZAÇÃO

4.1. Definição e suas características

A vida útil de uma construção é diretamente influenciada pela presença dos sistemas de
impermeabilização, que protegem as estruturas contra a ação nociva da água. Eles cumprem a
função de formar uma barreira física que contém a propagação da umidade e evitam infiltrações.
Consequentemente, previnem também o aparecimento de manchas de bolor, descolamento de
azulejos, surgimento de goteiras e corrosão de armaduras.

É uma técnica que consiste na aplicação de produtos específicos com o objetivo de


proteger as diversas áreas de um imóvel contra ação de águas que podem ser de chuva, de
lavagem, de banhos ou de outras origens. Água infiltrada nas superfícies e estruturas afeta o
concreto, sua armadura, as alvenarias e os revestimentos. O ambiente fica insalubre (umidade,
fungos e mofo), diminuindo a vida útil da edificação, sem falar no desgaste físico e emocional
do proprietário ou usuário que sofre com a má qualidade de vida causada pelos problemas
existentes no imóvel.
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Os impermeabilizantes são usados em praticamente todas as partes da construção, como


fundações, subsolos, áreas molháveis, lajes, piscinas, reservatórios, paredes de contenção. As
soluções disponíveis no mercado são variadas. Os fabricantes estão presentes em todo o Brasil,
e seus catálogos técnicos contêm dezenas de produtos para atender a diferentes necessidades na
construção.

Quando feita de forma correta, com produtos e serviços adequados, os custos de uma
impermeabilização atingem, na média, 2% do valor total da obra. Se forem executados apenas
depois de serem constatados problemas com infiltrações na edificação já pronta, a
impermeabilização ultrapassa em muito este percentual, envolvendo até valores em torno de
10% do custo total da obra. De maneira geral, é possível dividir esses materiais em dois grupos:
rígidos e flexíveis.

Os impermeabilizantes rígidos são vendidos como argamassas industrializadas,


produtos bicomponentes ou como aditivos químicos para argamassa ou concreto. Esses
produtos incorporam-se à estrutura protegida e, com uma cura adequada, apresentam baixa
porosidade e grande estanqueidade. Podem ser encontrados, ainda, em forma de pinturas que
formam um revestimento impermeável.

Já os sistemas flexíveis são encontrados em forma de mantas pré-fabricadas ou


moldadas no local, que, depois de secas, formam uma membrana protetora. Esses produtos
garantem a estanqueidade das estruturas ao mesmo tempo em que, por serem mais elásticos, se
adaptam às movimentações a que elas estão sujeitas.

4.2. Como são realizadas as impermeabilizações

4.2.1. Marquise

Marquises estão presentes em várias construções. São estruturas cuja função é proteger
a entrada da edificação contra a chuva e também é utilizada como recurso para projetar sombras.
Em muitas ocasiões, as lajes podem estar em balanço: quando uma ou mais extremidades não
estão apoiadas e a estrutura parece estar flutuando. Toda laje de cobertura precisa de um
tratamento específico para protegê-la contra a umidade. O concreto é um material poroso e a
água pode percolar. A percolação de água por entre os poros nas estruturas de concreto armado
deve ser evitada. No caso das marquises, os problemas que podem ocorrer devido à falta de
impermeabilização podem ser bem sérios.
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A manta asfáltica é um dos processos mais utilizados para sistemas de


impermeabilização de marquises. É feita com compostos asfálticos e armado com materiais
como poliéster ou fibra de vidro, e geralmente aplicada à quente. É uma solução eficaz, mas
não dura para sempre, e eventualmente precisará de manutenção ao longo da vida útil da
edificação. Se a manta for do tipo que necessita de sobreposição de argamassa, pode ser
necessário quebrar essa camada para refazer o mesmo sistema, já que uma nova aplicação do
sistema de impermeabilização sobre o antigo, com nova camada de proteção, pode gerar
sobrepeso.

4.2.2. Banheiro

Cozinhas, banheiros, áreas de serviço e varandas precisam ser devidamente


impermeabilizados, prevendo-se sua frequente exposição à água, em seus respectivos usos e à
lavagem para a limpeza dessas áreas. Falhas na impermeabilização de áreas molhadas podem
gerar comprometimento dos cômodos nos andares inferiores; desprendimento de placas de
revestimentos; formação de bolhas na pintura e danos ao forro de gesso do pavimento inferior.

Os produtos mais indicados para impermeabilizar o boxe do banheiro são as argamassas


poliméricas. A aplicação começa com a limpeza da superfície, que deve estar totalmente livre
de graxa, gordura ou qualquer outro tipo de resíduo. O segundo passo é a regularização do
contrapiso, que precisa apresentar caimento de 1% na direção do ralo para que a água do
chuveiro escorra e não crie poças. Nos rodapés, o ângulo é ajustado com uso do tubo com
formato de meia lua, que também auxilia no escoamento. Durante a regularização do contrapiso,
esponjas podem ser aproveitadas para a retirada do excesso de argamassa.

O impermeabilizante é aplicado de maneira linear em toda a área do boxe. Depois de


seis horas, deve ser feita a aplicação da segunda demão no sentido oposto. Uma terceira
aplicação também é recomendada para finalizar o procedimento, lembrando que esse processo
precisa ser realizado no piso e também na parede, em até 1 m de altura em relação ao chão. Já
no restante da parede, o passo a passo é bastante similar, porém, é feita uma única demão
diretamente sobre os blocos, que devem estar umedecidos. Os impermeabilizantes são formados
por dois componentes, um líquido e outro em pó. Se a parede não for umedecida, vai absorver
o líquido do produto, o que diminuirá sua eficiência. Outra atenção nas paredes deve ser em
relação aos rejuntes, que são porosos e permitem a passagem de água.
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4.2.3. Ralo

Para impermeabilizar a área onde fica o ralo, não é usada argamassa polimérica, mas
sim as mantas líquidas, que são um produto flexível. Se for aplicada argamassa nessa região, o
produto vai comprimir o encanamento e pode criar furos na tubulação, que, mesmo se forem
do tamanho de um fio de cabelo, permitem a passagem da água.

A aplicação das mantas líquidas deve ser realizada com duas ou três demãos cruzadas,
vertical e horizontal alternadamente, sempre respeitando o intervalo de tempo indicado pelo
fabricante em função do tipo de produto. Todo material usado nos ralos e também nos rodapés
precisa estar acompanhado de uma tela estruturante, que impede movimentações. Esse cuidado
é importante para garantir a eficiência do produto.

4.2.4. Telhado

A impermeabilização de telhados é uma técnica que consiste na aplicação de produtos


específicos com o principal objetivo de proteger as mais variadas áreas de um imóvel contra a
ação de águas que podem ser de chuva, de lavagem, de banhos ou de outras origens. Os telhados
podem ser feitos das mais diversas maneiras, dependendo do tipo da edificação, da área de
cobertura, do uso da construção (comercial, residencial), e para cada tipo de telhado existem
sistemas de impermeabilização mais indicados.

As tintas com base acrílicas são bastante utilizadas na proteção do telhado. Tem a
vantagem de ser de fácil aplicação, uma vez que a superfície ainda não apresenta falhas maiores.
O produto é aplicado diretamente no telhado, em demãos conforme especificação do fabricante.
O tempo médio para secagem completa é 72 horas. É importante que o telhado que receber a
proteção com impermeabilizantes acrílicos tenha os caimentos adequados e evite a formação
de lâminas e poças de água. A acumulação de água sobre a tinta acrílicas pode comprometer a
sua eficiência ao formar novamente uma emulsão do material.

A manta aluminizada é vendida em rolos, e é semelhante à manta asfáltica comum, com


a diferença de ser coberta com uma película de alumínio, que oferece proteção contra
intempéries (já que a manta no geral não pode ficar diretamente exposta). Antes da aplicação
do produto, é preciso fazer uma boa preparação da superfície, retirando qualquer tipo de sujeira,
graxas, óleos, pó, areia. A manta aluminizada tem boas características de resistência a rasgos,
mas a garantia varia conforme o aplicador.
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A Solução 100% Silicone é uma nova opção de sistema de impermeabilização de


telhados no mercado nacional. É um sistema líquido moldado no local e extremamente flexível.
É indicado para telhados e lajes planas, sem tráfego intenso (apenas tráfego para manutenção),
telhados e marquises. O silicone é um produto nobre, com alto teor de sólidos, e a sua aplicação
não gera entulho por não ser necessário quebrar nada (nem mesmo remover os sistemas
anteriores de impermeabilização que falharam). Também não é necessária a remoção das
antenas e outras estruturas instaladas sobre o telhado durante a impermeabilização. Assim, uma
das melhores características do produto é a rapidez na aplicação.

Para que a impermeabilização fique perfeita, a manta asfáltica deve ser aplicada por
profissionais especializados. Para a aplicação, são necessários maçarico de alta pressão com
gatilho ligado a um botijão de gás, uma espátula e luvas. Se a área for muito grande, podem ser
usados mais de um maçarico e mais de um botijão. Verificar se a superfície está limpa, seca e
bem regularizada, com caimento para os ralos e meia-cana nas quinas, que eliminam os cantos
vivos. É necessário aplicar um primer, que é uma tinta de ligação, entre a manta e o local onde
ela será aplicada. Aguardar o tempo indicado pelo fabricante. Quando o primer estiver seco,
desenrolar a manta, que tem 1 m x 10 m, do ponto mais baixo para o mais alto. Com o maçarico,
colar a manta na base. A chama do maçarico derrete a manta e a fixa à superfície. Para fazer o
arremate, a intensidade da chama do maçarico deve ser diminuída. Com a espátula, assentar a
manta de forma que fique bem fixa, sem vãos por onde possa entrar água. Quando um rolo de
manta chegar ao fim, desenrolar outra manta e soldá-la sobre a outra. Nas emendas, é preciso
sobrepor uma sobre a outra em 10 cm. Fazer o teste da lâmina d’água durante 72 horas para
verificação da estanqueidade.
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5. CONCLUSÃO

Com o presente estudo foi possível entender o tamanho da importância da ocorrência de


certos fenômenos climáticos para a humanidade. Como por exemplo podemos observar a forma
como as ilhas de calor são formadas e compreendemos que os principais causadores de tal fato
são os seres humanos, pois quanto maior o número de construções; redução de áreas verdes e
poluição, maior será o surgimento delas. Portanto podemos concluir que pequenas atitudes
podem modificar o futuro das pessoas, plantar e preservar as arvores; construir jardins verticais
e telhados verdes são algumas pequenas ações que podem amenizar drasticamente a incidência
de calor e consequentemente a ocorrência das ilhas.

Foi possível também compreender a importância dos sistemas de impermeabilização


para a construção, pois o mesmo protege as estruturas contra a ação da agua, formando uma
barreira que irá impedir o aumento da umidade e evitar as infiltrações na construção. Todo esse
processo só irá contribuir positivamente, principalmente com relação a vida útil dos materiais,
e consequentemente aumentado a vida útil da construção.
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6. BIBLIOGRAFIA

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de março de 2018.

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2018.

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Disponível em: < https://sustentarqui.com.br/dicas/vantagens-e-desvantagens-de-um-telhado-


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de março de 2018.

Disponível em: < http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=20&Cod=1632>.


Acesso em 12 de março de 2018.

Disponível em: <http://equipedeobra17.pini.com.br/construcao-reforma/65/tipos-de-


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de 2018.

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Disponível em: <https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/saiba-como-impermeabilizar-o-


boxe-de-banheiro_14489_10_0>. Acesso em 12 de março de 2018.

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asfaltica/>. Acesso em 12 de março de 2018.

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