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AV COMER E BEBER

 A OMS recomenda um aumento de peso


conforme o IMC antes da gravidez.
 Durante a gravidez, as necessidades
nutricionais aumentam para apoiar o
crescimento e o desenvolvimento do feto,
bem como o metabolismo materno.
Mas não significa que deverá comer “por
dois”!
 A grávida tem necessidades aumentadas de
energia e de nutrientes, sendo este aumento
dependente do trimestre em que se
encontra.
Aumento dos
Produtos de
tecidos
conceção
maternos

Existe alterações e produtos que ↑ peso na Tecido


Gravida: Feto uterino e
mamário
 Feto – 3000gr
 Tecido uterino – 1kg Líquido Volume
 LA – 1000ml Amniótico sanguíneo

 Tecido mamário – 800gr


 Placenta - +/- 500gr Placenta
Reservas de
gordura
 Volume sanguíneo - +/- 1200ml (aumento 40% na
gravidez) TOTAL : +/- 7,5KG
Fluído
extracelular

 Durante a gravidez as necessidades energéticas vão aumentando de acordo com o


trimestre da gestação. O gasto de energia total não se altera significativamente e o
ganho de peso é mínimo durante o 1º trimestre;
 O consumo de energia adicional é recomendado apenas no 2º e no 3º trimestres da
gravidez. É recomendado um aumento diário de cerca de 340 e 450 kcal.

 Alertar para a necessidade


de suplentação de Ferro,
Iodo e Ácido Fólico.
Cuidados Especiais (intervir ao longo da gravidez no sentido de):

 A hidratação adequada é essencial para uma gravidez saudável (a desidratação pode


levar a contracções uterinas);
 A ingestão adequada de água durante a gravidez e de alimentos ricos em água (sopas,
saladas e fruta)] é de 3 L/dia.
 As grávidas estão mais vulneráveis a toxinfeções alimentares devido às alterações do
sistema imunitário, tais como a: Listeriose, Salmonelose, Brucelose, Toxoplasmose
(Especial cuidado da higiene das mãos e utensílios de cozinha, após o manuseamento
de carne crua; Cozinhar os alimentos, evitando se crus ou mal cozinhados; lavagem
cuidadosa de frutas, legumes e saladas; Evitar o contacto com os gatos e outros
animais domésticos e com a terra/areia)

Intervenção do EESMO - Educação para a saúde

DESCONFORTOS 1ºTRISMESTRE
 Náuseas e vómitos
 Fazer pequenas refeições em ambiente arejado, com intervalos de 2 horas;
 Restringir os alimentos com odores fortes e consumi-los em pequenas
quantidades;
 Optar pelos cereais bem cozidos, as bolachas de água e sal, as torradas com doce,
as batatas bem cozidas, os ovos cozidos e a carne magra;
 Evitar os alimentos irritantes (ex: o café, o chá preto/verde, o chocolate e comida
muito condimentada);
 Ingerir, de acordo com a tolerância individual, líquidos frios, cerca de 1 a 2 horas,
antes e após as refeições.
 Ptialismo
 Mastigar pastilhas elásticas;
 Efetuar lavagem da boca com soluções adstringentes (que diminuem a secreção
das mucosas);

DESCONFORTOS 2º E 3º TRIMESTRE
 Pirose (ensinos das Náuseas e Vómitos)
 Gengivite
 Efetuar higiene oral adequada;
 Prevenir infeções;
 Ter uma alimentação equilibrada

Em suma, as recomendações para uma gravidez saudável (no q diz respeito a AV Comer e
Beber) incluem:
• Aumento de peso adequado
• Prática regular de atividade física
• Alimentação de acordo com os guias para uma alimentação saudável (“Roda dos
Alimentos”)
• Suplementação adequada de vitaminas e minerais
• Evitar o consumo de bebidas alcoólicas, tabaco e outras substâncias nocivas
• Manipulação segura dos alimentos

AV RESPIRAR

Alterações decorrentes da Gravidez:

 A partir do 1º trimestre aumenta a ventilação/min devido aumento da progesterona;


 Na segunda metade da gravidez aumenta a capacidade funcional residual;
 Durante toda a gravidez há um aumento do consumo de O2;
• Diafragma eleva-se cerca de 4 cm;
• Diminuição da extensão pulmonar;
• Circunferência torácica aumenta 5 a 7 cm;
• A respiração passa a torácica;
• Aumento da vascularização das vias aéreas superiores devido ao aumento dos
estrogénios.
• A ventilação materna aumenta cerca de 50% na gravidez, devido ao aumento
da necessidade de oxigenação.

DESCONFORTOS 3º TRIMESTRE
 DISPNEIA
 Incentivar a manter uma postura correta, com elevação do tórax;
 Aconselhar ao uso de almofadas quando estiver sentada ou deitada;
 Incentivar a deitar-se em decúbito lateral esquerdo;
 Promover o consumo de refeições leves, sobretudo no período noturno;
 Aconselhar a evitar espaços fechados e com muita gente;
 Incentivar caminhadas ao ar livre;
 Aconselhar a não realizar esforços físicos violentos;
 Incentivar à redução do consumo de tabaco;
 Aconselhar a comunicar ao médico se há agravamento dos sintomas (evitar a
anemia, efisema e asma).
 CONGESTÃO NASAL
 Aconselhar a assoar-se devagar;
 Alertar para a não utilização de descongestionantes em gotas, usar apenas
spray ou soro fisiológico.
 EPISTAXIS
 Ensinar a fazer tamponamento com panos frios, caso a hemorragia seja ligeira;
 Aconselhar a assoar-se devagar;
 Alertar para evitar traumatismos.

SIST. CARDIOVASCULAR

Alterações decorrentes da Gravidez:

• No 2 e 3º trimestres há um aumento do volume e do débito sanguíneo maternos, em


resposta às necessidades do feto e da placenta;
• Há um aumento da frequência cardíaca, que aumenta cerca de 10 a 15bat/min;
• Pressão do útero sobre a veia cava ascendente (Síndrome da veia cava) quando a
mulher grávida está de decúbito dorsal- diminui a perfusão uteroplacentária e renal;
• Relativamente à pressão arterial no 1º trimestre ocorre uma diminuição progressiva
dos valores, que atinge o seu pico no 2º trimestre. No final da gravidez há um aumento
dos valores.

DESCONFORTOS 2º TRIMESTRE
 LIPOTIMIA, HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA E SÍNCOPE
 Aconselhar a realização de exercício moderado, respirações profundas,
movimentação vigorosa das pernas;
 Evitar mudanças bruscas de posição ou ambientes quentes e cheios de pessoas;
 Ensinar a realizar várias refeições diárias (5 a 6), para evitar a hipoglicémia;
 Aconselhar a sentar sempre que os sintomas sejam fortes, e se necessário,
contactar o EESMO ou médico;

DESCONFORTOS 2º E 3º TRIMESTRE
 HIPOTENSÃO DE DECÚBITO
 Aconselhar à adoção de posição de decúbito lateral ou semi-folwer, com os
joelhos ligeiramente flectidos

 EDEMAS E VARIZES
• Aconselhar o repouso com a elevação dos membros inferiores;
• Aconselhar o repouso em DLE;
• Promover a utilização de meias de descanso com compressão 40 ou 70;
• Aconselhar à redução do sal na comida, a fim de prevenir a hipertensão arterial;
• Incentivar a realização de massagem e duches com água fria;
• Explicar sintomatologia de trombose venosa e pré-eclâmpsia;
• Incentivar à prática adequada de exercício físico;
• Explicar que se aumento do edema comunicar ao EESMO ou ao médico.

AV ELIMINAR

Alterações decorrentes da Gravidez: (URINÁRIOS)

• A partir do 2º trimestre ocorre uma dilatação significativa dos bacinetes e dos


ureteres, devido aos níveis de estrogénios e progesterona. A dextrorrotação do útero
exerce pressão no ureter direito o que pode levar a estase urinária com possiveis
infeções do trato urinário.
• As alterações hormonais fazem com que a bexiga relaxe, o que permite a distinção da
mesma para uma capacidade de 1500ml de urina, no entanto, e com o crescimento
progressivo do útero há uma compressão da bexiga, o que provoca um aumento das
frequências urinárias.

DESCONFORTOS 1º TRIMESTRE
 INFEÇÕES DO TRATO URINÁRIO
 Explicar modo correto de cuidados perineais (de frente para trás);
 Estimular à ingestão de água e a urinar sempre que sinta vontade;
 Aconselhar a utilização de calças largas e confortáveis, bem como cuecas que
não sejam apertadas nem de material sintético;
 Aconselhar a reduzir a ingestão de sal e açúcar que aumentam o risco de ITU;
 Explicar sinais e sintomas de ITU.

 POLAQUIÚRIA/NICTÚRIA
 Estimular a grávida a urinar a cada duas, três horas no período diurno,
atenuando a urgência e diminuindo o risco de retenção urinária;
 Aconselhar a reduzir a ingesta de água assim que comece a anoitecer;
 Ensinar a grávida a praticar os exercícios de Kegel em séries de dez vezes,
várias vezes ao dia de forma a manter o tónus perineal e o controlo da micção;
 Estimular à ingestão de, pelo menos, 2L de água por dia.

Alterações decorrentes da Gravidez: (INTESTINAIS)

• A progesterona atua sobre a musculatura lisa, bem como a alteração do metabolismo


dos carbohidratos e da gordura provocam a diminuição da atividade peristáltica e a
produção de flatos pelas bactérias.
• O crescimento progressivo do útero provoca uma compressão efetiva dos intestinos,
tendo como consequência frequente a obstipação.
• O aumento do metabolismo e do aporte nutricional, sobretudo ao nivel do ferro e das
fibras, bem como a tendência para o sedentarismo são fortes fatores para o
surgimento de obstipação.
• A pressão do útero grávido sob o plexo hemorroidário têm como consequência
frequente as varicosidades da rede venosa.

DESCONFORTOS 2º E 3º TRIMESTRE
 OBSTIPAÇÃO
 Aconselhar a que sejam ingeridos, pelo menos, 2L de líquidos por dia;
 Incentivar a uma dieta rica em fibras, aumentando a ingestão de vegetais,
frutas e cereais, sobretudo com efeito laxante;
 Estimular para a prática diária de exercício físico adequado;
 Explicar a importância de se estabelecer um horário de rotina para evacuar;
 Alertar para a utilização de laxantes só quando prescrito.

 HEMORRÓIDAS
 Aconselhar que deve tomar medidas que evitem a obstipação;
 Explicar que alimentos com pimenta, muitos condimentos ou frituras irritam a
mucosa retal;
 Instruir sobre a importância de não fazer demasiado esforço para evacuar;
 Incentivar à utilização de bolsas com gelo e lavagens perineais com água
morna após urinar e evacuar;
 Explicar como se coloca a hemorróida para dentro e deitar-se de lado
esquerdo com os joelhos fletidos durante alguns minutos;
 Incentivar a contactar o EESMO ou obstetra caso haja sangramento retal, ou se
as hemorroidas exteriorizarem

DESCONFORTOS 3º TRIMESTRE
 FLATULÊNCIA
 Aconselhar que deve tomar medidas que evitem a obstipação;
 Incentivar a fazer pequenas refeições várias vezes ao dia, evitando refeições
abundantes;
 Instruir acerca da importância de comer devagar e mastigar bem os alimentos;
 Ensinar sobre os alimentos a evitar: bebidas gaseificadas, feijão, cebola, grão e
lacticínios;
 Promover a ingestão de alimentos que reduzem os gases: sementes, legumes e
frutas;
 Instruir sobre a importância evitar ingestão de líquidos por palhinha ou
garrafa, recomendando beber pelo copo;

AV MANTER AMBIENTE SEGURO

 ALCOOL
As complicações associadas ao consumo de álcool são:
 Aborto espontâneo;
 PPT
 RPM
 RCU , sobretudo nos fetos do sexo feminino;
 Malformações fetais;
 Anomalias do SNC no feto.

Intervenções de Enfermagem:

 Inquirir todas as grávidas relativamente ao consumo de álcool (passado e


presente), o mais cedo possível na gravidez e em cada consulta;
 Informar e aconselhar as mulheres grávidas acerca dos riscos inerentes a
qualquer consumo de álcool durante a pré-conceção e nos primeiros
momentos da gravidez;
 Incentivar e aconselhar a parar o consumo de álcool;
 Envolver diretamente os parceiros e outros membros da família no sentido de
promover o abandono do consumo de álcool pela grávida;
 Reforçar que relativamente ao álcool não existe nem uma dose segura nem
uma fase da gravidez em que o seu consumo seja inócuo.
 Explicar os efeitos do álcool para o feto/recém-nascido;
 Alertar para a existência do Síndrome Fetal Alcoólico, e para os efeitos do
mesmo;

 TABACO
As complicações associadas ao consumo de tabaco são:
 Aborto espontâneo;
 PP;
 DPPNI;
 Parto Prematuro;
 Recém-nascido com baixo peso;
 Morte súbita no recém-nascido;
 Infeção no ouvido médio e garganta no recém-nascido;
 Problemas respiratórios: Asma e Bronquite.

Intervenções de Enfermagem:
 Informar sobre os benefícios de não fumar/consequências da mulher grávida
fumar;
 Incentivar/Aconselhar a parar o consumo de tabaco, mesmo antes de
engravidar, uma vez que aumenta a possibilidade de engravidar;
 Explicar que a redução do número de cigarros que fumam por dia não reduz o
risco de complicações para a mulher grávida, feto e recém-nascido;
 Informar que os sintomas de abstinência, incluindo o humor negativo,
irritabilidade, desejo de fumar e a dificuldade de concentração são normais e
temporárias (duram no máximo algumas semanas após parar de fumar);
 Instruir sobre estratégias que podem ser utlizadas para ajudar a lidar com
sintomas de abstinência/desejo de fumar;
 Instruir que o uso de intervenção farmacológica para parar de fumar está
contraindicado em mulheres grávidas/ a amamentar;
 Encaminhar para a consulta de apoio à cessação tabágica, sempre que
necessário (mulheres grávidas com condições pessoais e sociais desfavoráveis
normalmente apresentam maiores dificuldades neste processo, necessitando
de maior apoio).
 SUBSTÂNCIAS PSICO-ATIVAS
As complicações associadas ao consumo de SPA são:
 Aborto espontâneo;
 Parto pré-termo;
 Restrição do crescimento intrauterino;
 Baixo peso ao nascer;
 Sofrimento fetal;
 Morte intrauterina.

Intervenções de Enfermagem:
 Incentivar/Aconselhar a cessar o consumo de substâncias psicoativas;
 Informar que o feto recebe todas as substâncias consumidas pela mãe, e quais
as consequências disso no seu desenvolvimento;
 Encaminhar para consulta e acompanhamento específicos.~
 SEGURANÇA RODOVIÁRIA

Intervenções de Enfermagem:

 Instruir a colocar a banda superior do cinto na clavícula, entre os seios, e a


banda inferior sobre as ancas tão abaixo quanto possível, evitando a sua
colocação no abdômen e estômago, bem ajustado, sem folgas, mas não
demasiado apertado para evitar danos no feto se houver uma travagem súbita
ou uma colisão.
 Incentivar, à medida que a gravidez vai evoluindo, a regular o apoio para a
cabeça e a distância do corpo ao volante, mantendo uns 20 centímetros
aproximadamente, ao nível do peito.
 Instruir a não desativar o airbag.

 VACINAÇÃO
A grávida deve ser vacinada com:
 Com uma dose de vacina combinada contra a tosse convulsa, o tétano, e a
difteria (Tdpa), entre as 20 e as 36 semanas de gestação (idealmente até às 32
semanas), que deve ser repetida a cada gravidez.

Notas:
-As mulheres em idade fértil que não tenham completado o esquema vacinal
contra o tétano, recomendado no PNV, devem vacinar-se até terem, no
mínimo, 5 doses. Se este número de doses não ficar completo durante a
gravidez, deve ser completado o mais cedo possível.
-As vacinas com vírus vivos ou atenuados estão contra-indicadas na gravidez,
não sendo no entanto critério para abortar caso sejam administradas
inadvertidamente, devendo, no entanto, comunicar-se essa situação ao
INFARMED.
-As mulheres, em idade fértil, vacinadas com vírus vivos ou atenuados devem
evitar a gravidez por pelo menos 1 mês.
-Se for necessário administrar 1 ou 2 doses de vacina contra o tétano e difteria
(Td) durante a gravidez: • A primeira dose pode ser administrada na primeira
consulta durante a gravidez, independentemente do trimestre, de acordo com
a avaliação do risco, em função da história vacinal anterior e do perfil de
acesso e de utilização dos serviços de saúde; • Se a primeira consulta ocorrer
no 1º trimestre da gravidez e houver confiança num seguimento regular da
grávida, a primeira dose pode ser diferida para o início do 2º trimestre; •
Administrar a segunda dose até 2 semanas antes do parto (idealmente até 4
semanas antes do parto); • Uma das doses a administrar é Tdpa, entre as 20 e
as 36 semanas de gravidez, idealmente até às 32 semanas
 RADIAÇÃO IONIZANTE
 Os efeitos resultantes da exposição à radiação ionizante no embrião/feto
dependem da idade gestacional durante a qual ocorreu a exposição, dos
mecanismos de reparação celular assim como da dose absorvida pelo
embrião/feto.
 O período de maior risco para o feto situa-se entre as 3ª e 8ª semana de
gestação, para malformações e, ainda, entre a 9ª e a 15ª semana, para atraso
mental.
 Durante a 8ª e 25ª semana de gestação ocorre o desenvolvimento do sistema
nervoso central (SNC), o que o torna particularmente sensível à radiação.
 Os riscos vão diminuindo ao longo do segundo trimestre de gestação e
diminuem ainda mais no terceiro trimestre.
 De realçar, que a trabalhadora grávida deve ter uma proteção especial durante
a gravidez e o período da amamentação, que deve ser salvaguardado pela
entidade empregadora.

AV HIGIENE PESSOAL E VESTIR-SE


 INTERVENÇÕES NA 1º CONSULTA (ANTES DAS 12 SEMANAS - 1ºTRIMESTRE)
 Orientar para um banho diário (preferencialmente duche, banho de imersão
contra-indicado pois é quente e prolongado pode levar a vertigens/desmaios).
 Avisar que deve secar bem o corpo (após duche) com uma toalha limpa e
utilizar um desodorizante suave;
 Aconselhar a ter atenção com os órgãos genitais, instruindo a lavagem com
água corrente; uso de sabão líquido; limpar os genitais sempre da frente para
trás; não usar pensos diários, usar roupa interior de algodão, não fazer
irrigações vaginais;
 Explicar que após os cuidados de higiene deverá aplicar creme hidratante (óleo
amêndoas doces) principalmente na região das coxas, mamas e abdómen;
 Instruir/Treinar exercícios de Kegel;
 Explicar que a grávida pode sofrer de obstipação, podendo resultar em
hemorroidas, a observar aquando os cuidados de higiene.
 Observar e/ou promover a vigilância de possíveis perdas de fluidos por via
vaginal (hemorragia ou corrimento vaginal com prurido/ardor).
 Executar análise à urina (Urocultura com eventual TSA) ou fluidos vaginais (se
necessário).
 Nas 35/37 s: Colheita (1/3 externo da vagina e ano-retal) para pesquisa de
streptococcus β hemolítico do grupo B.
 Higiene Oral:
 Orientar para uma boa higiene oral, evitando gengivites: escovar os dentes
cuidadosamente após todas as refeições; usar uma escova macia ou média;
usar água fria; utilizar uma pasta de dentes com Flúor; evitar consumo de
alimentos açucarados especialmente no intervalo das refeições;
 Avisar que a lavagem dos dentes deve ser realizada com especial atenção nos
períodos de náuseas, de forma a evitar o reflexo de vómito. Relacionar que é
indispensável a lavagem da boca após episódios de vómito, pelo menos com
bochecho de água ou elixir bocal.
 Se identificados problemas na cavidade oral, instruir a mulher grávida seguida
no SNS, que ao abrigo do Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral,
pode beneficiar de até três cheques-dentista, para consultas de medicina
dentária, e tratamentos programados pelo médico dentista/estomatologista
que escolher, mediante referenciação pelo médico assistente. Os tratamentos
dentários devem ser realizados idealmente entre o 3º e o 5º mês de gravidez,
mas os cheques-dentista podem ser utilizados até 60 dias após o parto
(Despacho nº 7402/2013, DR nº110, Série II).
 Pele e Unhas (3º Consulta-Antes das 24 semanas - 2ºTrimestre):
 Avaliar características da pele (inclusive pesquisa de sinais de anemia:
coloração da pele, das extremidades e da mucosa oral), cabelo e unhas da
grávida.
 Adaptação ao vestuário (3º Consulta Antes das 24 semanas - 2ºTrimestre)
 Instruir a mulher grávida para uso de soutien com alças largas, tira elástica alta
e apoios laterais;
 Ensinar que a cinta, tipo faixa abdominal, ajuda os músculos a suportar o peso
da barriga e a suster a parte inferior das costas. Não deve apertar as coxas
nem o estômago;
 Orientar antecipadamente para calçado confortável. Não deve ser
completamente raso nem ter salto alto, de modo a ajudar a manter a
estabilidade e uma boa postura, e garantir apoio aos pés;
 Aconselhar camisolas e vestidos confortáveis ou calças largas ou elásticas na
cintura, anca e perna, podendo ter apoio abdominal;
 Aconselhar o uso de meias de descanso para grávidas, que proporcionam uma
melhor circulação, prevenindo o aparecimento de varizes;
 Instruir a grávida a colocar uma almofada por baixo dos glúteos durante os
períodos de repouso (evitar varizes vulva).
 Avaliar peso e perímetro abdominal (em todas consultas), com o objetivo de
aconselhar o tipo de vestuário mais apropriado;
 Avalia presença de edemas nos membros inferiores.

AV TRABALHAR E DIVERTIR-SE

• Náuseas (1º T)
AFETAM CAPACIDADE PARA O
• Sonolência (1º T)
EXERCÍCIO DA ATIVIDADE
• Cansaço e fadiga (2/3º T)
PROFISSIONAL
• Edemas
• Hipotensão e lipotimia
• Aumento do Volume Abdominal
• Alteração do equilíbrio postural (2/3º T)
 Exposição a radiações, químicos, animais ou agentes patogénicos Afetam o bem
 Stress e cansaço/fadiga estar, saúde e
segurança da
 Permanecer muito tempo na mesma posição (de pé ou sentada)
grávida e do
 Esforços físicos exagerados (subir escadas ou levantar pesos)
feto

• INTERVENÇÕES NA 2ª CONSULTA – ENTRE AS 14 E AS 16 SEMANAS E 6 DIAS


 Incentivar a intercalar atividades sedentárias com períodos de marcha, e evitar
permanecer de pé ou sentadas na mesma posição por longos períodos de
tempo;
 Aconselhar a grávida para a gestão adequada do esforço físico e stress no
exercício profissional;
 Orientar antecipadamente para a existência de legislação que suporta o
exercício profissional da mulher grávida (Lei 7/2009de 12 de Fev. Artigo 46.º
Dispensa para consulta pré –natal e preparação para o parto), e a informar-se
junto da sua entidade patronal das opções à sua disposição no caso de risco
clínico para si ou o feto (Artigo 37.º).
 Informar sobre a possibilidade de dores abdominais/pélvicas ou cefaleias
fortes ou contínuas que sejam sinais de alerta para recorrer aos cuidados de
saúde.
 Atividade Física
 O exercício físico melhora o tónus muscular, a força, a resistência e a postura,
ajudando a reduzir os edemas, a aliviar as lombalgias e a obstipação.
 Informar sobre a possibilidade de realizar natação, caminhadas, yoga e
exercícios de aeróbica de baixo impacto, ou Incentivar a manter desporto já
praticado, com moderação (desde que não seja um desporto de contacto
físico, ou que envolva o risco de trauma abdominal);
 Realçar a importância do equilíbrio entre a atividade física (pelo menos 30
minutos por dia em 5 dias por semana) e os períodos de repouso.
 Orientar para evitar atividades com risco de quedas e stress exagerado, que
podem influenciar o desenvolvimento fetal.

- Atividade profissional
- Tarefas domésticas
- Responsabilidades sobre outros filhos
- Próprio processo de gravidez
Reduzida disponibilidade ↑do stress
para diversão
- Redução das atividades e maior tempo de
repouso

1ª CONSULTA – Antes das 12 semanas


• Avaliar a motivação e adaptação pessoal e familiar para o estado de gravidez;
• Identificar a partilha de tarefas domésticas e os diferentes papéis familiares;
• Incentivar a integração da família alargada e amigos como rede de suporte;
• Monitorizar violência nas relações de intimidade.
2ª CONSULTA – Entre as 14-16 semanas e 6 dias
• Avaliar sinais de ansiedade (insegurança) e do risco de depressão na gravidez (sinais de
alerta a valorizar: tristeza invasiva / desespero / crises de choro / Ideação suicida);
• Ponderar referenciação para consulta de psicologia.
4ª CONSULTA – Entre as 27-30 Semanas e 6 dias
• Avaliar capacidade de antecipar e de integrar uma nova pessoa na família;
• Ensinar sobre a importância da comunicação intrauterina (falar com o feto,
acariciar o abdómen, estimular pensamentos sobre o bebé).

AV MOVER-SE

AV MANTER TºC CORPORAL

No início do ciclo menstrual a temperatura basal é mais baixa do que o habitual.


Cerca de três dias depois da ovulação aumenta o nível de progesterona ou hormona do corpo
lúteo, responsável pelo aumento da temperatura corporal basal (entre 0,2 e 0,5ºC).
O aumento da temperatura corporal é uma das alterações da gravidez.

Elevação da temperatura
Aumento dos níveis de
corporal basal (entre
Progesterona
0,4ºC a 0,6ºC)
Alterações hormonais na
gravidez
Aumento da atividade
das glândulas sebáceas e Aumento da sudorese
sudoríparas

Hipertermia no 1º Trimestre pode indicar malformações congénitas.


Maior suscetibilidade a infeções e exposição a agentes infeciosos.
Sistema imunitário fragilizado / deficitário.

Intervenções:
 Consulta de Vigilância Pré-Natal / Consultas de Vigilância da Gravidez:
 PVN atualizado
 Rastreios
 Identificar comportamentos de risco
 Avaliar a situação socioeconómica/cultural da grávida/família
 Monitorizar a temperatura corporal da grávida;
 Ensinar a grávida que deve evitar a exposição ao calor/fontes de calor;
 Ensinar a grávida para evitar banhos quentes, saunas, etc;
 Ensinar a grávida que não deve exceder os 30min de exercício físico,
sobretudo em climas quentes e húmidos;
 Ensinar a grávida para reforçar a ingestão de líquidos;
 Despistar fatores externos à grávida como:
 prática de exercício físico;
 Clima e estação do ano;
 Estilos de vida;
 Ansiedade e stress;
 Forma de vestir.
Aumento da
curvatura
cervico-dorsal
AV MOVER-SE Aumento do
volume e peso
das mamas
Principais desconfortos relacionam-se
com as alterações posturais no
Aumento do
decorrer da gravidez. peso e Curvatura
Mais sentidos no 2º e 3º distensão lombo-
abdominal sagrada
Trimestres. acentua-se
Hipotensão de Decúbito
Hipotensão induzida pela pressão do útero sobre a veia
cava inferior e aorta abdominal, quando a mulher se encontra em decúbito dorsal,
provocando a sensação de lipotímia.
Hipotensão Postural/Ortostática
Mudanças bruscas de posição, acompanhadas de tonturas, palidez, sudorese,
taquicárdia, lipotímia, náuseas.
No final da gravidez pode ser provocada por estase venosa dos MI’s.

 INTERVENÇÕES:
 Ensinar a mulher a colocar-se em DLE ou em Semi-Fowler com os joelhos
ligeiramente fletidos até melhoria da sintomatologia e/ou estabilização dos
SV, de acordo com o padrão da grávida.

 LOMBALGIAS:
 Ensinar práticas para a adoção de uma boa mecânica corporal e o respeito
pela ergonomia (por exemplo: utilizar os músculos das pernas para apanhar
objetos do chão, ou seja, dobrar os joelhos e não as costas).

 POSIÇÃO DE SENTADA
 Ensinar que deve apoiar bem as costas, sentar-se sobre as nádegas, os joelhos
devem relaxar em ângulo reto e os pés devem estar apoiados no chão;
 Instruir que deve mudar de posição frequentemente, ou seja, alternar
períodos de sentada e em pé.

 VARIZES (membros inferiores, vulva e região perianal - hemorróidas)


 Ensinar sobre a manutenção do peso corporal, evitando a obesidade;
 Explicar a importância de evitar períodos longos na posição sentada ou de pé;
 Instruir para a elevação da parte inferior da cama, quando deitada;
 Ensinar sobre o uso de roupa adequada (não justa/apertada);
 Ensinar estratégias para ultrapassar a obstipação.

 EDEMAS
 Evitar longos períodos sentada ou de pé;
 Elevar a parte do corpo afetada;
 Despistar complicações perante edemas acentuados (Risco de Pré-Eclâmpsia);
 Realizar períodos de repouso c/ elevação das pernas e anca;
 Usar meias de descanso.

 CÃIBRAS DOS MEMBROS INFERIORES (3º TRIMESTRE)


Provocadas pela compressão dos nervos dos MI’s causadas pelo peso do
útero;
Fatores agravantes: fadiga, má perfusão periférica.
Intervenções:
 Massajar o músculo e aplicar calor húmido no local;
 Aconselhar a extensão da perna, flexão do tornozelo e retração do pé
até desfazer o espasmo;
 Ensinar a fazer períodos de repouso;
 Realizar ensinos sobre a alimentação (alimentos ricos em Magnésio
como sementes de abóbora, linhaça, aveia, espinafres).

 CONTRAÇÕES DE BRAXTON-HICKS (3º TRIMESTRE)


Contrações uterinas de preparação para o trabalho de parto, sentidas ou não
pela grávida.
Intervenções:
 Informar sobre o repouso, mudança de posição, técnicas de respiração
quando as contrações causem mal-estar, excluir o Trabalho de Parto
Pré-termo e Termo.

 EXERCICIO FÍSICO NA GRAVIDEZ


Promove um sono repousante
Ajuda na manutenção do peso corporal e tecido adiposo da mulher
Diminui o risco de Diabetes, complicações obstétricas
Menor risco de parto prematuro, de incidência de cesariana
Menor duração da fase ativa do parto
Menor hospitalização
Melhora auto-imagem, auto-estima, circulação, digestão, aumenta apetite,
tem influência na função intestinal
Diminuição risco de depressão, da ansiedade, stress, sensação de isolamento
social
Sensação de Bem-estar.
Intervenções:
 Questionar a grávida sobre a sua prática habitual de exercício físico,
tipo, regularidade e intensidade;
 Estabelecer com a grávida uma rotina de exercícios adequados aos
seus limites de tolerância e à etapa da gravidez;
 Ensinar sobre alimentação e ingestão hídrica antes, durante e após a
prática de exercício físico adaptando ao estado de saúde de cada
mulher;
 Instruir para o uso de roupa e calçado adequado;
 Ensinais sinais de alerta para interromper a prática de exercício físico.
Recomendações:
 Exercícios preferenciais: marcha/caminhada, natação, hidroginástica,
andar de bicicleta estática;
 Evitar desportos violentos, e/ou de confronto físico, desportos que
implicam bruscas variações do esforço ou são potencialmente
perigosos;
 Atividades que exijam equilíbrio rigoroso, coordenação de
movimentos, retenção da respiração, realização de força descendente,
movimentos bruscos e saltitantes;
 A grávida pode praticar exercício físico regularmente, desde que se
sinta bem, por períodos curtos (10 a 15 minutos, descansando 2 ou 3
minutos, mais 10 a 15 minutos).
Parar o Exercício Físico se:
 Dificuldade respiratória;
 Dor intensa;
 Tonturas;
 Dormências;
 Hemorragia vaginal;
 Contrações uterinas regulares e/ou intensas.

 SONOLÊNCIA E FADIGA (ESSENCIALMENTE NO INÍCIO DA GRAVIDEZ / 1º TRIMESTRE):


Aumento dos níveis de estrogénio, progesterona e gonadotrofina coriónica
humana;
Aumento da temperatura corporal basal;
Resposta psicológica à gravidez e respetivas adaptações físicas e psicológicas.
 INSÓNIAS (ESSENCIALMENTE NO 3º TRIMESTRE / FINAL DA GRAVIDEZ)
Aumento da frequência urinária
Dispneia
Movimentos do bebé
Aumento do volume abdominal
Falta de posição para dormir
Medo/Ansiedade relacionados com o Parto
Dores lombares
Intervenções:
 Aconselhar, de acordo com as atividades diárias da grávida e as suas
necessidades, mais períodos de repouso;
 Ensinar medidas para descansar:
 Tomar banhos de água tépida;
 Recorrer a massagens de relaxamento;
 Ingerir bebidas não estimulantes, mornas;
 Evitar a ingestão hídrica antes de dormir;
 Ensinar a prática da dupla micção (minimizar as idas à casa de
banho durante a noite).
 Adotar medidas/posicionamentos relaxantes:
 Ambiente sem ruídos;
 Ambiente semi-escuro, arejado e limpo;
 Descontrair os músculos;
 Respirar lentamente de olhos fechados;
 Uso de música relaxante;
 Deitar-se em DL com abdómen apoiado na cama.

AMAMENTAÇÃO
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA MAMA
 Da 5ª à 8ª semanas
o Aumento do volume mamário
o Dilatação das veias superficiais
o Aumento da pigmentação da aréola e mamilo
 Após a 20ª semana
o Inicia-se a produção de colostro, que aumenta até ao final da
gravidez
 Final do 3º Trimestre
o Secreção de colostro
o No final da gravidez cada mama aumentou cerca de 400gr
o Fluxo sanguíneo local duplicou relativamente aos valores pré
gestacionais

DESCONFORTOS NA GRAVIDEZ
 Mastalgia
 Aumento sensibilidade mamária
 Tensão mamária

AFEÇÕES DO PUERPÉRIO
 Mamilos invertidos / umbilicados
o Desenvolver a confiança da mãe
o Explicar que o bebé mama na mama e não no mamilo
o Encorajar o contacto pele a pele
o Ajudar a colocar o bebé na mama
o Tentar diferentes posições
o Ajudar a exteriorização do mamilo antes da mamada (com seringa)
 Ingurgitamento mamário (Ocorre habitualmente entre o 3º e o 5º dia pós
parto após a descida do leite e tem a duração média de 24h)
o Dolorosa e edemaciada
o Brilhantes/ avermelhada
o Mamilo apagado
o O leite não pinga
o Pode haver febre
 FISSURAS MAMILARES

Principal causa de abandono amamentação

 OBSTRUÇÃO DOS DUCTOS


No mamilo abrem-se cerca de 10 a 20 canais que drenam o leite. Estes
canais podem ficar obstruídos;
Nódulos dolorosos e com sinais inflamatórios, mas sem febre.

 MASTITE
REGRESSO AO TRABALHO - PAPEL DO EESMO

Ansiedade e preocupação por parte das mães.


Alertar a mãe para aspetos tais como:
 Possibilidade de extrair o leite, se possível também no local de trabalho;
 Conservação do leite materno;
 A distância que separa fisicamente a mãe do bebé (local de trabalho e creche ou ama);
 Possibilidade de usufruir de horário de amamentação;
 Amamentar sempre que possível, inclusive durante a noite.

BENEFÍCIO DO ALEITAMENTO MATERNO


RN
 Recebem imunoglobulinas que os protege contra muitas infeções e doenças;
 Risco de desenvolver Diabetes juvenil está diminuído;
 Estão menos predispostos a desenvolver certos tipos de linfomas;
 O tipo de proteína ingerida na amamentação é menos provável de causar reações
alérgicas;
 Menor incidência de obesidade e hipertensão na vida adulta;
• Promove um vínculo mãe-filho mais próximo.

MÃE
 Sentimento de segurança e menor ansiedade;
 Retoma do peso e dos órgãos antes da gravidez;
 A perda de sangue após o parto termina mais cedo;
 Proteção contra o cancro da mama que surge antes da menopausa, cancro do ovário e
osteoporose;
 É muito prático.

ADAPTAÇÃO À MAMA - BOA PEGA


 Boca bem aberta;
 Lábio inferior voltado para fora;
 Agarra o mamilo e grande parte da aréola (parte inferior);
 Queixo a tocar na mama;
 As bochechas enchem-se e não encovam;
 A língua bem acoplada em redor do mamilo.

MÁ PEGA
CAUSAS:
• Uso de biberão antes de a amamentação se estabelecer;
• Mãe inexperiente – mãe de primeiro filho ou mãe habituada a dar biberão;
• Dificuldade funcional – bebé pequeno ou débil, mamilo pouco saliente,
ingurgitamento mamário, início tardio da amamentação;
• Falta de apoio – menos apoio da família e comunidade, médico e enfermeiros não
treinados para ajudar.
CONSEQUÊNCIAS:
• Mamilos dolorosos e fissurados;
• Bebé insatisfeito que quer mamar mais ou bebé frustrado que se recusa a mamar;
• Ingurgitamento mamário;
• Mamas produzem menos leite;
• Bebé pode não aumentar de peso.

PAPEL DO ESMO
 Fortalecer a sua autoconfiança;
 Explicar que o bebé pega no mamilo e aréola;
 Deixar que o bebé descubra a mama em contacto pele a pele;
 Ajudar a mãe a colocar o bebé à mama;
 Sugerir diferentes posições;
 Desaconselhar o uso mamilos de silicone, bem como de tetinas e chupetas, para evitar
que o bebé se sinta confuso e tenha mais dificuldade em pegar na mama;
 Ensinar a mãe a rodar o mamilo entre os dedos de modo a ficar mais saliente;
 Se a mama está muito cheia, o mamilo fica menos saliente, pelo que deve ser
incentivada a retirar uma porção de leite antes de colocar o bebé à mama;
 Verbalizar ou demonstrar compreensão sobre as técnicas de amamentação, incluindo
posicionamento e adaptação à mama, sinais de autocuidado e alimentação adequada;
 Incentivar a realização de uma dieta nutricionalmente equilibrada, com ingestão
calórica e hídrica adequadas.

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