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Editora G UAIi iA Limitada I INTRODUCAO ‘A sociologia hesita entre dois eaminhos: sjencia © pronura, Por conseginte, por meio ds asta paracbes incessantes, eliminar o acidental afim de reter a: oe Cee. ine; procura chegar a Jeis gerais, validas era, toda: os jedades de um certo tipo. Por outro lado afir fa ork cosas das culturas, limitendo-se a descrevé- meee sna efoitos de seus contratos, Se é una ciencia, é uma fugtaia do individual. sey © uma ia do Umm que pese 2 oposigéo aparente dessas duas s colores elas néo me parecem contraditérias. Se é ver. dade que, considerada em conjunto, onde o elemento se x dete pelo todo, cada cultura tem sus originalidade propria, Pie por isso deixam de existir, dentro de cada uma, leis getais em agao- : # exatamente © que ocorre na natureza: um certo es- uma determinada paisagem, sdo coisas cuja unidade profunda sé 0 artista é ca- tado da atmosfera, Gnicas, totalidades Mas a nuvem, o vento que atravessa a ym. grao, o liame entre 0 paz de descobrir. atmosfera, & transformacao da flor et a natureza do solo na paisagem, obede- tipo das plantas & cem igualmente a leis gerais. Porisso é que, cabendo-me um légica, sempre me esforcei por justificar muito gerais através de exemplos brasileir mesmo tempo como essas leis universais agem dentro de uma cultura unica e de uma sabor curso de estética socio- ertas proposicées os, mostrando ao se enquadram & osa ori- 8 Rocer Basripg ginalidade. Desejo, com estes ensdios it: meu método e © valor de seus Tesultad or MStificar E um fato Teconhecido Pelos historiadore, da arte que o apogeu artistico linas na = brasieingg AO seu apogeu econémico, extragao q. on Corr ‘Ponds Duiximo entre 1726 ¢ 1750; ora, essa época, a; tingiy's neiras conheciam apenas humildes habita es gets mi. le Ora, no se trata aqui de um fato Particular, mas de uma lei geral. Sem divida, acontece haver Coincidéncia entre o apogeu da arte e a riqueza coletiva, mas é uma sim- ples coincidéncia; é i €poca da riqueza é tambem a do trabalho, como o Ocio, 0 amor ao luxo sé se aprendem lentamente, acha-se a arte quase sempre em atraso, e seu brilho s6 Tesplandece com todo o seu fulgor quando Ja iniciada a decadéncia do pais, es () MANUEL BANDEIRA — De Vila Rica de Albuquerque a Ouro Preto dos Estudantes — (Numero especial de “O Jornal” so bre Minas Gerais). (2) MARIO DE ANDRADE — © Aleijadinho e Alvares de Az- vedo — Rio, 1935. (3) CHARLES LALO — L’ art et la vie sociale — Paris, 192, P. 88

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