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O amor materno me ensinou

uma lição de cura


Lizzie Witney
Da edição de maio de 2019 dO Arauto da Ciência Cristã
Publicado anteriormente como um original para a Internet em 29 de março de 2019.

Uma noite, cerca de um ano atrás, eu não conseguia dormir porque estava com muita dor no

estômago. A primeira coisa que fiz foi orar. Escutei a Lição Bíblica daquela semana algumas vezes

e orei com algumas das ideias que nela encontrei. Eu também li alguns artigos do JSH-Online.com,

que tinham me ajudado anteriormente, e li trechos de Ciência e Saúde com a Chave

das Escrituras, de Mary Baker Eddy. Apesar disso, a dor não cessou, ficando cada vez mais difícil

eu me concentrar para ler ou orar.

Por volta das 3:00 da manhã, estas palavras de Ciência e Saúde vieram ao meu pensamento: “Se

os alunos não se curam rapidamente, devem recorrer logo a um Cientista Cristão experiente para

ajudá-los” (p. 420). Eu morava com minha mãe, que era Praticista da Ciência Cristã, e não queria

acordá-la tão cedo, mas por causa da dor intensa achei que não tinha escolha. Fiquei frustrada por

não ter conseguido me curar, porém quando esse trecho me veio ao pensamento, percebi que

talvez eu necessitasse de um pouco mais de humildade.

Quando entrei no quarto da minha mãe, ela acordou. Eu disse a ela que estava com muita dor e lhe

perguntei se poderia orar por mim. Poucos segundos depois de eu expressar minha preocupação, a

dor desapareceu completamente. Na verdade, levei um minuto ou dois para dizer mais alguma

coisa, porque fiquei muito surpresa! Em um momento a dor pareceu muito intensa, e desapareceu

completamente no minuto seguinte. Eu disse à minha mãe que estava curada e ficamos muito

gratas a Deus.

Na manhã seguinte minha mãe me disse que, no dia anterior, ela estivera orando com este trecho

de Ciência e Saúde, a respeito de ser mãe: “O afeto que a mãe sente pelo filho não pode ser

desarraigado, porque o amor materno inclui pureza e constância, ambas imortais. Por isso, o afeto

materno perdura, sejam quais forem as dificuldades” (p. 60). Enquanto orava, ela havia

compreendido mais claramente que mãe e filho nunca poderiam estar privados dessas qualidades
espirituais, porque sua fonte divina é mais poderosa do que qualquer dificuldade que possamos

enfrentar. Ela também compreendeu que esse Amor não dependia de alguma pessoa, o amor de

Deus está sempre presente para todos.

Minha mãe me disse que, quando a acordei na madrugada, o que lhe veio ao pensamento foi: “Não,

você é amada!” Ela teve a convicção de que aquela dor não fazia parte de mim, porque Deus me

ama infinitamente.

Logo depois que minha mãe faleceu, quando me sentia triste, eu me lembrava dessa experiência e

pensava nessas ideias poderosas. Pelo grande impacto sanador que haviam tido naquela noite,

ficou claro para mim o quão verdadeiras elas são. Isso me ajudou a perceber que eu nunca estarei

privada do verdadeiro Amor materno.

Essa foi uma maravilhosa e importante expressão, divinamente inspirada, de amor materno; e sou

muito grata por poder compartilhar essa cura.

Lizzie Witney

Banstead, Surrey, Reino Unido

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