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Material de Apoio – Leitura Necessária e Obrigatória


Mirongas de Baiano
Desenvolvido e Ministrado por Thiago Augusto
ICA - Instituto Cultural Aruanda I Bauru-SP

AULA 01 BLOCO 02 - Versão Digitada

Olá meus irmãos vamos dar início agora a parte prática do curso, teve o bate papo
comigo e com o Rodrigo, referente a introdução do curso, a linha dos Baianos, o uso
ritualístico do coco. E agora daremos a entrada no prático, sobre as firmezas, oferendas e
trabalhos. Esse primeiro modelo, nós vamos começar com o modelo de cura, feito para
todo e qualquer enfermidade que um irmão ou irmã estiver sofrendo. Um trabalho onde
será preciso o nome da pessoa ou a foto, mas antes disso algumas recomendações
importantes e observações também. Dentro do uso ritualístico do coco, nós precisamos
sempre do nome inteiro da pessoa. Tem muito daquilo vou colocar o primeiro nome e três
cruzinhas que vai adiantar. Não vai adiantar, isso não está identificando a pessoa, sempre
um nome inteiro, se não tem o nome inteiro, usa uma foto da pessoa. A segunda
observação, o coco, pra nós abrirmos ele. Tem muita gente do curso presencial que
pergunta, mas como consegue abrir o coco no meio, pra ficar certinho, pra depois ter um
encaixe novamente, e continuar o trabalha com os elementos dentro? Utilizar o martelo,
o martelo que vai batendo em cima e girando ele. Batendo e girando, ele vai trincando e
abre na forma que nós queremos, pode ser no meio ou de cima para baixo. É importante
ressaltar também o uso do tabaco. O tabaco entra em todas as práticas que serão
passadas, e lembrando que ele é uma erva de poder. Não é o cigarro com aquele monte
de tranqueira que tem nele, usando ele no intuito de que tem tabaco nele. O índice de
tabaco dentro do cigarro, é muito pequeno. Então, usa um charuto, que seja um charuto
de folha inteira, que não seja o de folha picada ou aquele charuto que embaixo da folha
dele, tem folha sintética. Aquilo que nós conseguirmos, de mais puro, vai ter um melhor
resultado dentro do nosso trabalho. O charutinho de folha inteira não é caro, tem
charutos baratos que cabem, pra nós comprarmos e utilizarmos.

   
 

Aqui, os elementos, o coco que já foi aberto, separei a água. Essa água ao mesmo
tempo que faz parte do processo do trabalho, o copo vai servir de escora para o coco.
Nós temos também o alecrim, a arruda, uma fita de mais ou menos um metro branca,
sete palitos de dente e as setes velas. Vamos usar seis no círculo e a última vela quando o
coco estiver fechado com os elementos, vamos firmar em cima do coco. (Não há
digitação da parte prática; vide vídeo).

Oração do Tutor:

Saravá Nosso Senhor do Bonfim, Nossa Senhora das Candeias, Saravá o Povo da
Bahia, peço para que através desses elementos parte de sua magia se faça presente
nessa firmeza envolvendo o nome (cita o nome da pessoa). Trazendo a saúde para o
corpo, mente e alma, e que assim ele possa se curar de todas as enfermidades. Saravá o
Nosso Senhor do Bonfim, Nossa Senhora das Candeias, Saravá o Povo da Bahia. É pra
Bahia meu Senhor.

Terminou você tem a opção de deixar o charuto ao lado da firmeza, pode deixar
dentro do círculo. Vai deixar essa firmeza até as velas acabarem. O ideal seria deixar em
um canto a noite, e deixar de um dia para o outro, no dia seguinte quando a vela
terminar, o que sobrou é lixo e esse coco você pode abrir, recolher o nome e descartar o
resto. Nesse caso nós não vamos entregar, não vamos fazer entrega na natureza, no pé de
um coqueiro, nem nada. Está com o nome já deu o tempo dele, durante a noite, você
abre e tira o nome ou a foto da pessoa e descarta o resto. Essa foi a prática do trabalho
de cura. Uma prática simples que traz uma força bem bacana, com um resultado positivo.
Se você tem na família conhecido, é mais um modelo de trabalho que você pode realizar
para essa pessoa. Vamos para o próximo bloco, bloco três, trabalho contra perseguição.

DIGITAÇÃO – Equipe Umbanda EAD


Este documento é uma transcrição literal do conteúdo da vídeo-aula

   

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