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Sujeito ativo do crime é a pessoa que pratica a infração penal. Qualquer pessoa física capaz
e com 18 anos completos pode ser sujeito ativo do crime.
Sujeito passivo é a pessoa ou ente que sofre as consequências da infração penal. Pode
figurar como sujeito passivo qualquer pessoa física ou jurídica, ou mesmo em determinado
ente indeterminado, destituído de personalidade (ex: coletividade, família, etc), caso em que
o crime é determinado vago.
Sujeito passivo constante (mediato, formal, geral ou genérico): será sempre o Estado,
interessado na manutenção da paz pública e da ordem social.
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2ª FASE – DIREITO PENAL
Objeto jurídico do delito revela o interesse tutelado pela norma, o bem jurídico protegido
pelo tipo penal.
O crime de mera conduta é aquel que apenas descreve a conduta delituosa, sem mencionar
qualquer resultado naturalístico, que, obviamente, é indispensável. Pune-se o agente pela
simples atividade, como, por exemplo, no porte ilegal de arma na violação de domicílio.
O crime comum é aquele que pode ser praticado por qualquer pessoa, isto é, em que a lei
não exige qualidade especial do sujeito ativo. Ex: homicídio, furto, latrocínio.
O crime próprio é aquele que o tipo penal exige que o agente ostente certas características.
Como exemplos, temos os crimes funcionais, como peculato e corrupação passiva, que só
podem ser praticados por funcionários públicos no exercício de suas funções; o infantícidio,
que somente a mae pode praticar etc.
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2ª FASE – DIREITO PENAL
Crime de mão propria é aquele que somente pode ser cometido por determinado agente
deisgnado no tipo penal. Exige-se a atuação pessoal do sujeito ativo, que não pode ser
substituído por mais ninguém, a exemplo do que ocorre no falso testemunho ou falsa
perícia ( Art.342, CP). Estes crimes admitem apenas a participação refutando a coautoria.
O crime será doloso sempre que o agente quiser o resultado (dolo direto) ou assumir o risco
de produzi-lo (dolo eventual).
O crime será culposo quando o resultado não for requerido ou aceito pelo agente, mas que,
previsível, seja proveniente de inobservância dos deveres de cuidado (imprudência,
negligência, imperícia).
Diz-se preterdoloso o crime praticado com dolo em relação ao fato antecedente e culpa no
que tange ao resultado agravante, como ocorre na lesão corporal seguida de morte, em que
a intenção inicial do agente era a de tão somente atingir a integridade física da vítima, mas,
por inobservância das cautelas necessárias, termina por causar a morte.
Diz-se crime consumado o crime em que se reúnam todos os seus requisitos de ordem legal
(artigo 14, inciso I, CP). Não se confunde com o crime exaurido, em que ocorrem
acontecimentos subsequentes à consumação, que, por isso mesmo, nela não influenciam,
não obstante devam ser considerados na aplicação da pena.
Diz-se crime tentado quando o crime ocorre por circunstâncias alheias à vontade do
agente, o resultado não ocorre, caracterizando o crime tentado (art.14, inciso II, CP).
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2ª FASE – DIREITO PENAL
O crime comissivo nada mais é do que a realização (ação) de uma conduta desvaliosa
proibida pelo tipo penal incriminador. Viola um tipo penal proibitivo.
O crime habitual é aquele que se configura mediante a reiteração de atos. Somente irá
ocorrer se houver repetição da conduta que revele ser aquela atividade um procedimento
costumeiro por parte do agente. Como exemplo, temos o delito previsto no artigo 229, CP.