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Carga horária semanal de trabalho prevista em lei, a

ser cumprida, obrigatoriamente, pelos servidores.


Requisitos Básicos:
Existência de legislação específica, aplicável ao
serviço público federal, estabelecendo jornada de
trabalho para o cargo exercido.
Informações Gerais:
1. O regime de trabalho dos servidores técnico-
administrativos é de 40 horas semanais, ressalvados os
casos em que a legislação específica estabeleça
diferente Jornada de Trabalho.
2. A legislação que regulamenta o exercício de
determinadas profissões e estabelece carga horária de
trabalho diferenciada não atinge o serviço público, senão
após a expedição de normas legais pelo Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, que expressamente
a autorizem.
3. Têm regime de trabalho diferenciado as seguintes
categorias funcionais:
- AUXILIAR DE LABORATÓRIO (Admitidos até
16/2/76, optantes pela jornada de trabalho de 30
horas semanais) -30 horas semanais - Decreto-Lei
nº 1.445/76, art. 16
- AUXILIAR EM ASSUNTOS CULTURAIS
(Especialista em MÚSICA) - 30 horas semanais
- Lei nº 3.857/60
- FISIOTERAPEUTA - máximo de 30 horas
semanais - Lei nº 8.856/94, art. 1º
- FONOAUDIÓLOGO: 30 horas semanais - Lei nº
7.626/87, art. 2º
- JORNALISTA - 25 horas semanais - Decreto-Lei
nº 1.445/76, art. 16 - Decreto-Lei nº 972/69, art. 9º
- LABORATORISTA - (Admitidos até 16/2/76,
optantes pela jornada de trabalho de 30 horas
semanais) - 30 horas semanais - Decreto-Lei nº
1.445/76, art. 16
- MAGISTÉRIO - 20 ou 40 horas semanais - Lei nº
7.596/87 -art. 14
- MÉDICO: 20 horas semanais - Lei nº 9.436/97, art.

- MÉDICO SAÚDE PÚBLICA - 20 horas semanais -
Lei nº 9.436/97, art. 1º
- MÉDICO-VETERIN?RIO: 20 horas semanais
- Lei nº 9.436/97, art. 1º
- MÚSICOS PROFISSIONAIS - 5 horas diárias - Lei
nº 3.857/60, observados os artigos 41 a 48
- ODONTÓLOGO - Código NS-909 ou LT-NS 909
PCC/PGPE - 30 horas semanais - Decreto-Lei nº
2.140/84, arts. 5º e 6º
- RADIALISTA ( AUTORIA E LOCUÇÃO)- 5 horas
diárias - Lei nº 6.615/78, art. 18, inciso I
- RADIALISTA ( PRODUÇÃO E TÉCNICA) - 6
horas diárias - Lei nº 6.615/78, art. 18, inciso II
- RADIALISTA ( CENOGRAFIA E
CARACTERIZAÇÃO) - 7 horas diárias - Lei nº
6.615/78, art. 18, inciso III
- TÉCNICO DE LABORATÓRIO (Admitidos até
16/2/76, optantes pela jornada de trabalho de 30
horas semanais) - 30 horas semanais - Decreto-Lei
nº 1.445/76, art. 16
- TÉCNICO EM ASSUNTOS CULTURAIS
(Especialista em MÚSICA) - 30 horas semanais
- Lei nº 3.857/60
- TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL (área de
Jornalismo - especialidade em redação, revisão e
reportagem): 25 horas semanais - Decreto-
Lei 972/69, art. 9º
- TÉCNICO EM RADIOLOGIA - 24 horas semanais
- Lei nº 7.394/85, artigo 14
- TERAPEUTA OCUPACIONAL - máximo de 30
horas semanais - Lei nº 8.856/94, art. 1º
4. Os ocupantes de Cargo de Direção ou Função
Gratificada cumprirão, obrigatoriamente, regime de
integral dedicação ao serviço, podendo ser convocados
sempre que houver interesse da Administração.
5. O servidor que acumular licitamente dois cargos
efetivos, quando investido em Cargo de Provimento em
comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos,
salvo na hipótese em que houver compatibilidade de
horário e local com o exercício de um deles, declarada
pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades
envolvidas.
6. Será concedido horário especial ao servidor estudante
quando comprovada a incompatibilidade entre o horário
escolar e o da repartição, sem prejuízo do cumprimento
da jornada de trabalho a que está submetido, a ser
cumprida por compensação. (ver HORÁRIO ESPECIAL
PARA SERVIDOR ESTUDANTE)
7. Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6
meses, a servidora lactante terá direito, durante a
Jornada de Trabalho, a uma hora de descanso, que
poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora.
8. Para os serviços que exigirem atividades contínuas de
24 horas, é facultada a adoção do regime de turno
ininterrupto de revezamento.
9. O intervalo para refeição não poderá ser inferior a uma
hora, nem superior a 3 horas.
10. Os servidores cujas atividades sejam executadas
fora da sede do órgão ou entidade em que tenham
exercício, e em condições materiais que impeçam o
registro diário do ponto, preencherão boletins semanais
em que se comprove a respectiva assiduidade e efetiva
prestação de serviço, cujo desempenho do trabalho será
controlado pela respectiva chefia imediata.
11. São dispensados do controle de freqüência os
ocupantes dos Cargos de Direção, iguais ou superior ao
nível 3 e os docentes do Magistério Superior.
12. Para servidores que trabalham em atividades de
digitação, o tempo de entrada de dados não deve
exceder o limite máximo de 5 horas, sendo que, no
período restante da Jornada de Trabalho o servidor
poderá exercer outras atividades pertinentes ao cargo.
13. Quando os serviços exigirem atividades contínuas e
regime de turnos ou escalas em período igual ou
superior a 14 horas ininterruptas, é facultado ao dirigente
máximo do órgão autorizar os servidores que trabalham
no período noturno a cumprir Jornada de Trabalho de 6
horas diárias e carga horária de 30 horas semanais,
devendo-se, neste caso, dispensar o intervalo para
refeições.
14. Eventuais atrasos ou saídas antecipadas decorrentes
de interesse de serviço poderão ser abonados pela
chefia imediata.
15. O descumprimento das normas referentes à jornada
de trabalho sujeitará o servidor e o chefe imediato a
responderem Processo Disciplinar.
16. O reconhecimento das jornadas de trabalho requer,
além da especificação em lei, que constem das
especificações de classe das categorias funcionais do
plano de cargo.
17. Poderá haver compensação das jornadas de trabalho
durante o mês de competência, não podendo ficar fração
residual para o mês seguinte.
18. Recomenda-se que as Instituições Públicas Federais
levem em consideração a flexibilização do horário de
trabalho às necessidades dos servidores responsáveis
legais por portadores de deficiência física, sensoriais ou
mentais que requeiram atenção permanente ou
tratamento educacional, fisioterapêutico, ambulatorial em
instituição especializada.
19. Os ocupantes da categoria funcional de Técnico em
Comunicação Social (jornalista) deverão apresentar o
registro de Jornalista expedido pelo Ministério do
Trabalho, conforme preceitua o Art. 4o do Decreto Lei no
972, de 17/10/69.
Fundamentais Legais:
1. Acórdão do TCU nº 457/2000 – 2º Câmara.
2. Arts. 14 e 15 do Anexo ao Decreto nº 94.664, de
23/07/87 - (D.O.U. de 24/7/87).
3. Decreto nº 1.590, de 10/8/95 (D.O.U. de 11/8/95).
4. Decreto 1.867 de 14/4/1996 (D.O.U. 18/4/96).
5. Decreto - Lei nº 1.445/76, Art. 14 (D.O.U. 16/2/76).
6. Instrução da Reitoria 07/95, de 9/12/1995.
7. Art. 19 da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (D.O.U. 12/12/90)
com a redação dada pelo Art. 22 da Lei nº 8.270, de
17/12/91(D.O.U. 19/12/91).
8. Arts. 44, 98 e 209 da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (D.O.U.
12/12/90), alterado pela Lei nº 9.527/97 ( D.O.U.
11/12/97 ).
9. Lei nº 8.856, de 1/3/94 (D.O.U. de 2/3/94)
10. Ofício-Circular DASP nº 04, de 31/1/92 (D.O.U.
3/2/92).
11. Ofício-Circular DASP nº 04, de 31/1/92 (D.O.U.
3/2/92).
12. Ofício-Circular nº 19, de 27/8/97.
13. Ofício Circular SRH/MP nº 11 de 18/08/2005.
14. Parecer DRH/SAF nº 191, de 28/6/91.
15. Parecer DRH/SAF nº 290, de 16/9/91 (D.O.U.
13/11/91).
16. Portaria nº 2.561, de 16/8/95 (D.O.U. 17/8/95).
17. Portaria nº 2.609, de 21/8/95 (D.O.U. de 22/8/95).
18. Portaria nº 4.017, de 27/11/95 (D.O.U. de 28/11/95)
19. Portaria nº 2.343, de 31/7/96 (D.O.U. de 1/8/96).
20. Portaria SRH/MPG nº 222, de 07/02/2008,
publicada em 8/2/2008.
21. Resolução nº 20/93-CEP, de 13/4/93.
21. Resolução nº 26/95-CEP, de 9/5/95.
22. Acórdão 2452/2007- Plenário

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