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Nossos animais são pura emoção, amor puro, querem nos proteger, cuidar da

casa e são sensitivos e muitas vezes absorvem energias do ambiente e das

pessoas, o que pode provocar um desequilíbrio energético, afetando desde o

espiritual, emocional e até o físico do bichinho.

Não é só o homem que pode guardar consigo energias popularmente

conhecidas como encostos ou sugadores de energia, isso ocorre também com

os animais, podendo ter atuação de obsessores humanos encarnados ou

desencarnados ou animais desencarnados e tendo a possibilidade ainda

dessas energias se relacionarem com vidas passadas.

OBSESSÃO E DESOBSESSÃO - Parte I


Mão de Jesus que ampara

"E quando chegaram para junto da multidão,


aproximou-se dele um homem, que se ajoelhou e disse:
Senhor, compadece-te de meu filho, porque é lunático e sofre muito;
pois muitas vezes cai no fogo e outras muitas na água.
Apresentei-o a teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo.
Jesus exclamou: Ó geração incrédula e perversa!
Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?
Trazei-me aqui o menino.
E Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino;
e desde aquela hora, ficou o menino curado"
- (Mateus, cap. 17 - 14 a 18).

Esse trabalho fez parte de uma longa grade de estudo que fiz há
alguns anos atrás, há muitas referências que foram esquecidas, mas todo o
material foi estudado e reestudado e como é mais que atual, é
imprescindível que toquemos nesse assunto novamente.

A obsessão é uma espécie de enfermidade de ordem


psíquica e emocional, que consiste num constrangimento das atividades de
um Espírito pela ação de um outro. A influência maléfica de um Espírito
obsessor pode afetar a vida mental de uma pessoa, alterando suas emoções
e raciocínios, chegando até mesmo a atingir seu corpo físico. A influência
espiritual só é qualificada como obsessão quando se observa uma
perturbação constante. Se a influência verificada é apenas esporádica, ela
não se caracterizará como uma obsessão. Somente os Espíritos imperfeitos
e que desconhecem o bem, provocam obsessões, interferindo na vontade
do indivíduo, fazendo com que ele tenha ações contrárias ao seu desejo
natural.

A obsessão só se instala na mente do paciente quando o obsessor


encontra fraquezas morais que possam ser exploradas. São pontos fracos
que, naturalmente, todos nós temos, pela imperfeição que nos caracteriza.
Deste modo, conclui-se que todos estamos sujeitos à obsessão

Basicamente, a obsessão tem quatro causas: as morais, as


relativas ao passado, as contaminações e as anímicas.

Alimentação carnívora
As causas morais
As obsessões de causas morais são aquelas
provocadas pela má conduta do indivíduo na vida cotidiana. Ao andarmos
de mal com a vida e com as pessoas, estaremos sintonizando nossos
pensamentos com os Espíritos inferiores e atraindo-os para perto de nós.
Desse intercâmbio de influências poderá nascer uma obsessão.Vícios
mundanos, como o cigarro, a bebida em excesso, o cultivo do orgulho, do
egoísmo, da maledicência, da violência, da avareza, da sensualidade
doentia e da luxúria, da gula poderão ligar-nos a entidades espirituais
infelizes que, mesmo desencarnadas, não se desapegaram dos prazeres
materiais.Aqui podemos contabilizar o vício da alimentação carnívora, já
que reconhecemos os animais como seres irmãos e possuidores de alma.

Causas relativas ao passado


As obsessões relativas ao passado são
aquelas provenientes do processo de evolução a que todos os Espíritos
estão sujeitos. Nas suas experiências reencarnatórias, por ignorância ou
livre arbítrio, uma entidade pode cometer faltas graves em prejuízo do
próximo. Se a desavença entre eles gerar ódio, o desentendimento poderá
perdurar por encarnações a fio, despontando nos desafetos, brigas, desejos
de vingança e perseguição. Casos assim podem dar origem a processos
obsessivos tenazes.Desencarnados, malfeitor e vítima continuam a
alimentar os sentimentos de rancor de um para com o outro. Se um
encarna, o outro pode persegui-lo, atormentando-o e vice-versa.

As contaminações
As contaminações obsessivas geralmente
acontecem quando uma pessoa frequenta ou simplesmente passa por
ambientes onde predomina a influência de Espíritos inferiores. Seitas
estranhas, onde o ritualismo e o misticismo se fazem presentes; terreiros
primitivos, onde se pratica a baixa magia; benzedeiras e mesmo centros
espíritas mal orientados são focos onde podem aparecer contaminações
obsessivas. Espíritos atrasados, ligados ao lugar onde a pessoa frequentou
ou visitou, envolvem-se na sua vida mental, prejudicando-a. Ocorrem
também situações em que as irradiações magnéticas vindas desses
ambientes, causam-lhe transtornos fluídicos. A gravidade dos casos estará
na razão direta da sintonia que os Espíritos inferiores estabelecerem com os
pacientes.

Causa anímica ou auto-obsessão


As obsessões anímicas são causadas
por uma influência mórbida residente na mente do próprio paciente. Por
causa de vícios de comportamento, ele cultiva de forma doentia
pensamentos que causam desequilíbrio em sua área emocional.Muitas
tendências auto-obsessivas são provenientes de experiências infelizes
ligadas às vidas passadas do enfermo. Angústia, depressão, mania de
perseguição ou carências inexplicadas podem fazer parte de processos
auto-obsessivos. O auto-obsediado costuma fechar-se em seus
pensamentos negativos e não encontra forças para sair dessa situação
constrangedora. Esse posicionamento mental atrai Espíritos doentios que,
sintonizados na mesma faixa psíquica, agravam sua doença espiritual.

Vicio: Fumo

Tipos de Obsessão

Obsessão Simples
É um tipo de influência que, de forma sutil,
constrange a pessoa a praticar atos ou ter pensamentos diferentes do que
geralmente possui. O obsedado, às vezes, nem percebe o que lhe está
ocorrendo. Em outras, têm consciência da influência daninha, mas não
consegue se livrar dela. Este tipo de obsessão é muito comum e pode
agravar-se, dependendo da natureza do Espírito atrasado envolvido e das
disposições morais do paciente.

Fascinação
Allan Kardec disse, em "O Evangelho Segundo o
Espiritismo", que a fascinação é o pior tipo de obsessão. Trata-se de uma
ilusão provocada por um Espírito hipócrita que domina a mente do paciente,
distorcendo seu senso de realidade. O Espírito obsessor planeja muito bem
seu intento destrutivo e busca envolver o indivíduo em artimanhas mentais
bem preparadas.As portas de entrada para a fascinação, como sempre, são
as falhas morais. É no orgulho de sua vítima que o Espírito hipócrita
encontra o alimento para fascinar-lhe a personalidade. Para conseguir seu
domínio, a entidade maldosa exalta a vaidade do obsedado, fazendo-o
sentir-se infalível e autoconfiante. A ilusão é tamanha que o fascinado
adquire uma grandiosa cegueira, o que não lhe permite perceber o ridículo
de certas ações que pratica.

Subjugação
A subjugação pode ser moral ou corpórea. No caso
moral, o Espírito obsessor adquire forte domínio sobre o psiquismo do
indivíduo, levando-o a tomar decisões contrárias ao seu desejo. Na
fascinação há uma ilusão. Na subjugação, o paciente tem consciência do
que lhe acontece.Na subjugação corpórea, além de exercer o domínio
psíquico, o obsessor atinge a parte fluídica perispiritual do doente. Domina
seu corpo físico e, às vezes, numa crise semelhante à epilepsia, atira-o ao
chão. Como o obsedado fica quase sempre sem as energias necessárias
para dominar ou repelir o mau Espírito, carece da intervenção de uma
terceira pessoa com ascendência moral sobre ele, para auxiliá-lo a sair da
difícil situação.

As obsessões, de um modo geral, não apresentam gravidade,


podem ser facilmente tratadas pela metodologia espírita. Só em um
pequeno número de casos há fatores que facilitam a degeneração do
processo, culminando na fascinação ou subjugação. Em quase todos os
processos obsessivos existem duas partes envolvidas. Só na auto-obsessão
o indivíduo atormenta-se a si mesmo. Assim, podemos ter os seguintes
casos de situação obsessiva:

a) De desencarnado para encarnado.

b) De encarnado para desencarnado.

c) De desencarnado para desencarnado.

d) De encarnado para encarnado.

e) Obsessão recíproca

f) Auto-obsessão.

TRATAMENTO DA OBSESSÃO

A obsessão, como todas as enfermidades, pode ser , por ser uma


enfermidade espiritual, são necessários alguns procedimentos terapêuticos
como a conscientização dos doente sobre seu estado, de modo que ele
mesmo busque pelo auxilio, que tenha o desejo de curar-se, sem isso,
qualquer tratamento não terá efeito.É necessário também uma reeducação
do enfermo, de forma a evitar os mesmos erros que o levaram a
enfermidade tais como os vícios e o controle de seus instintos, essa
mudança de postura é o que o auxiliará a restabelecer-se.

Vício: Alcool

O Evangelho no Lar é muito importante, pois o aprendizado dos


ensinamentos morais que ali estão, será o bálsamo curativo para tal
enfermidade. A orientação da Casa Espírita para com o obsessor também
será o medicamento da cura de ambos os sofredores. Junto a isso, a
fluidoterapia energética e o passe, irão restauras as energias perdidas pelo
enfermo, de modo que ele possa gradualmente se reformar, no mais , a
transformação moral é que levará o enfermo a cura:
"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação
moral e pelos esforços que faz para dominar suas más inclinações" - (Allan
Kardec - Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 4).

Finda a explanação sobre o que é e como ocorre a obsessão,


nada melhor do que falar como fazer a desobsessão.O Texto a seguir é o
resumo completo de um livro, feito para a realização de um trabalho para o
Curso de Médiuns e que explana claramente sobre o assunto.

Desobsessão

Nesse livro, André Luiz compara a desobsessão as doenças que


afligem o corpo. Segundo ele, assim como se trata o câncer e as infecções
do corpo, igualmente deve tratar-se a obsessão, doença que atormenta a
alma.Mostra que a obsessão é um trabalho importante, e que cada Centro
Espírita deve ter a sua equipe de servidores, que devem, desde o despertar,
manter uma atitude Moral digna, com o coração repleto de
atitudes puras e amorosas.

A alimentação também deve ser cuidadosa, sem excessos. É


necessário repouso físico e mental. Mente pura, atitudes puras.O cultivo
da prece é extremamente necessário para elevar a mente.

O trabalhador deve superar os percalços do dia a dia para não


faltar ao compromisso. Chuva, frio, visitas, qualquer outro impedimento,
deve ser solucionado de forma rápida, de modo a que ele possa cumprir
com suas obrigações. No impedimento total, deve o trabalhador comunicar-
se com os responsáveis da sessão, para que o trabalho não se desarmonize.
O templo espírita é o local onde o plano espiritual socorre os obsediados e
os obsessores e, somente ali, as equipem devem trabalhar. O recinto deve
ser limpo e simples. A mesa deve conter o Evangelho , o livro dos médiuns
e qualquer outro livro espírita que incite a meditação.O horário e
a disciplina devem ser mantidos rigorosamente.O silêncio, a compaixão e a
bondade devem prevalecer, e todas as conversas devem manter a vibração
do trabalho.

Deve haver, por parte do dirigente, discernimento, bondade e


energia, autoridade, brandura e firmeza.Pontualidade é fundamental. A
iluminação deve ser fraca.A desobsessão abrange em si, obra Hospitalar das
mais sérias no atendimento aos espíritos sofredores e dementados.Pode-se
ter nas reuniões, um gravador para registro da mensagem final.

Os componentes da reunião não deverão exceder ao número de


14 e todos devem manter a elevação de suas mentes. Cada trabalhador
terá uma função. Médiuns esclarecedores, psicofônicos e passistas. As
visitas não deverão ser estendidas a outras pessoas, salvo em casos raros
onde há a chegada de um doente com processo de obsessão instalada.

Médiuns esclarecedores são os que dão assistência aos sofredores


desencarnados. São intuitivos.

Médiuns psicofônicos emprestam recursos fisiológicos aos


sofredores desencarnados.

Médiuns passistas, sua colaboração é importante no transcurso da


reunião, pois irão auxiliar os outros companheiros.

A leitura do evangelho é essencial e não deve ultrapassar os 15


minutos, faz-se então a prece inicial e aguarda-se a manifestação do
mentor, iniciando-se assim a reunião onde , sempre que houver
necessidade, o mentor poderá ser consultado.Inicia-se a manifestação dos
enfermos espirituais que utilizarão o médium psicofônico para o
intercâmbio.

A cada um será dado o bálsamo necessário.

São os médiuns esclarecedores que deduziram o sexo, para que a


conversa possa se efetuar na linha psicológica. Deve ser anulado qualquer
intento de discussão com as entidades.O intercâmbio entre os espíritos
deve ser espontâneo e os médiuns esclarecedores devem permitir que os
espíritos sofredores se exprimam , tanto quanto o possível, respeitando
sempre o controle e a integridade do médium. Esse atendimento é
semelhante a psicoterapia.Deverá estar-se sempre atento às
manifestações ,pois dentre elas surgirão espíritos já reincidentes, outros
que ali estão pela primeira vez e espíritos em diferentes casos como
suicidas, homicidas, vampirizadores, loucos entre outros.

Desobsessão não se realiza sem a luz do raciocínio.

É o dirigente quem assumirá a palavra, falando com os


desencarnados através dos médiuns, esclarecendo e evangelizando sempre
que possível, não deixando a conversação perdurar por mais de 10 minutos
com um único espírito. Em casos mais difíceis, o dirigente poderá solicitar o
auxilio dos benfeitores espirituais ali presentes.

É necessário que os assistentes se mantenham


em harmonia durante os trabalhos, jamais deixando baixas suas vibrações
de amor ao próximo, vigiando a mente a cada instante.A passividade só
pode ser oferecida quando o clima da reunião assim o permitir, sendo
desaconselhável o esclarecimento simultâneo das entidades, afim de não
perturbar a ordem dos trabalhos.O sensitivo deve exercitar o autodomínio,
com a segurança do cargo de enfermagem que lhe foi atribuído.Só se deve
permitir duas passividades a cada médium e eles não devem se esquecer
que, a entidade que ali se encontra, é um doente em busca do remédio
portanto, todos devem agir com a dignidade de enfermeiros que socorrem e
auxiliam os doentes.

Desobsessão é obra de reequilibrio. Vale lembrar que há médiuns


de incorporação normal e médiuns de incorporação ainda obsediados , os
quais necessitam de socorro espiritual e esclarecimento.Se ocorrer algum
mal-estar entre os companheiros, esse permanecerá fora do círculo de
atividades, recolhendo-se ao amparo espiritual do ambiente.

O estudo, para o total equilíbrio, é fundamental para que o


médium possa controlar todas as reações dos desencarnados sobre ele.O
dirigente deve sempre evitar a desarmonia durante a reunião, sendo firme
na voz e nas palavras, afim de não comprometer o andamento dos
trabalhos.A formação da corrente mental no transcurso da reunião é
importante, afim de rogar amor e tranquilidade aos espíritos sofredores. A
prece silenciosa é edificante e construirá um clima de vibrações benfazejas,
que facilitará o socorros as diversas entidades ali presentes.Os médiuns
passistas deverão ministras passes a todos os componentes do grupo.

Se houver possibilidade, pode-se gravar a mensagem final,


preciosa lição para o aprendizado. Terminada a mensagem, o dirigente fará
a prece final e o encerramento.Após a reunião, poderá haver uma
conversação construtiva, com a troca carinhosa e alegre dos sentimentos
ocorridos. Ainda no recinto, poderá novamente ser ouvida a mensagem,
afim de uma mais profunda reflexão.É importante a análise das
comunicações, entre os integrantes do grupo, para que possam trocar
impressões e corrigir possíveis falhar, para o aprimoramentos dos
trabalhos.

De volta ao lar, é necessário o silêncio sobre qualquer


inconveniente que possa ter ocorrido.Assiduidade é lição.O trabalho de
desobsessão auxilia a todos, encarnados e
desencarnados.O entendimento e o estudo entre os médiuns , deve
ser constantes, com reuniões de amparo e troca de conhecimentos.Os
estudos mediúnicos são extremamente necessários.O trabalho assistencial,
dentro e fora de da casa espírita é imprescindível, com visitas a hospitais e
a enfermos que estejam impossibilitados de deixaram seus lares.

Sempre que necessário poderá ser formada uma nova equipe de


seareiros.
Vampiros Existem? pt. 1
Vampiro Mitológico
O que são realmente essas criaturas?

Voltamos com mais um tema intrigante, pois essa é a missão do Blog, levar
a reflexão sempre e falar do espiritismo através de uma visão mais
científica, afinal, quando a ciência provar a existência da Alma, não haverá
mais discussões sobre esse assunto.

Retornamos com um artigo já pedido e prometido há muito tempo atrás.

Vampiros Existem ?

Parte 1

Vampiro Mitológico 2

Os vampiros assombram nossas mentes há séculos. Drácula, o mais famoso


de todos está em livros, filmes, contos e em comunidades pela internet.
Todos conhecem esse assunto. Alguns chegam a dizer que Caim foi o
primeiro dos vampiros, expulso por Deus de suas terras, após ter
assassinado o irmão.Uns acreditam que essas criaturas da noite,
impossibilitadas de se exporem a luz do Sol por alguma maldição, capazes
de se transformar em morcegos e comandar os animais noturnos realmente
existam. Outros acreditam que não passam de uma lenda que surgiu
apenas para impedir que os cristãos abandonassem a religião e se
juntassem as festas pagãs de tempos remotos.

Por isso as cruzes e a água benta que tanto espantavam os ditos "Demônios
noturnos". O alho, muito usado na época, servia para combater qualquer
tipo de infecção, doenças do pulmão, cicatrização, por isso também era
usado contra os vampiros.

Mas desde Vlad Dracul, o mais famoso vampiro da Romênia, o homem foi
estudando, se espiritualizando e hoje, em pleno século 21, esse mito
continua assustando e causando curiosidade, mas já tem explicação.

Inúmeros escritores espíritas já dissertaram sobre eles, André Luiz,


Herculano Pires, Miramez. Todos deram-lhe a mesma definição.

Vampiros astrais, desenho


Vampiros são espíritos que sugam a energia de outras pessoas, que se
utilizam, da fragilidade humana para absorverem e manterem os vícios que
tinham quando ainda encarnados.

Mas o que são os vampiros?E eles realmente existem?


Sim!

Essa na verdade é a resposta mais correta para tal pergunta. O espiritismo


desvendou para o homem, o real significado do termo Vampiro e a ciência
comprova a existência deles.

Como?

Vamos estudar juntos o que cada uma diz a respeito da :

Real existência dos Vampiros.

Vampirismo

A psiquiatria explica

De acordo com alguns psiquiatras a origem do vampirismo ocorre devido a


uma encelafopatia causada pela falta de oxigenação do cérebro que ocorre
enquanto a criança ainda está no útero o que acaba afetando seu sistema
nervoso central. Provocando entre outras consequências o chamado
Vampirismo.

Para a pisiquiatria os doentes mentais com vampirismo jamais poderão se


integrar a sociedade . Segundo os estudos, os doentes bebem sangue
para incorporar as virtudes das vítimas, e os crimes são feitos
com extrema violência e sem premeditação do ato, com
múltiplos golpes. A principal característica é a ausência de remorso.
O que podemos notar nos dias atuais é que isso não ocorre apenas de
humanos para humanos. Constantemente nos deparamos com casos de
animais que são torturados por esses mesmos vampiros, alguns
posteriormente irão matar outras pessoas. Porém , o que se pode notar é a
total falta de preparo de muitos pais diante dessas cenas de torturas, afinal,
ainda hoje em pleno Século 21 ouvimos as pessoas repetindo , quando uma
"criança" mata ou tortura uma animal que apenas "coisa de criança ou coisa
de moleque".

A educação pode moldar tanto para o bem, quanto para o mal.


Vampiros e Vampirismo

Imagem: Filme, Nosferatu, o vampiro

Na idade média o mito do vampiro era amplamente difundido entre os


camponeses. Esses seres noturnos eram vistos em todas as partes ,
atacando os incautos que saíssem após o anoitecer.O povo se protegia
como podia, cruzes, estacas e um tempero muito familiar para todos. O
Alho.

Trazemos nessa segunda parte, ainda científica, a explicação da medicina


sobre a existência ou não dos vampiros.

Vampirismo

A medicina explica

Porfiria

Imagem: Porfiria

Essa é uma doença rara do sangue, do grego porphiros, significa vermelho-


arroxeado. É uma doença genética que causa mal funcionamento do grupo
Heme da Hemoglobina( pigmento que faz com que o sangue seja
vermelho).

Alguns dos sintomas da Porfiria são :

1- Fotossensibilidade : que leva a causa de lesões da pele.

Imagem: Porfiria, sensibilidade a luz,mãos

2- Hirsurtismo : o corpo tenta se proteger da luz e dispara o alarme, o que


ocorre então é o crescimento exagerado de pelos pelo corpo todo e em
lugares nada habituais , forçando a pessoa a afastar-se da luz e sair apenas
a noite.

Problemas nos dentes causados pela porfiria

3- Pigmentação : a pele apresenta ou não zonas de pigmentação. Os dentes


podem ficar vermelhos, causando grandes transtornos ao doente.

Devidos a alguns desses sintomas, a exposição a luz torna-se de certa


forma perigosa, pois para defender-se o organismo reage de forma brutal.
As lesões na boca deixam-na constantemente aberta, os pelos crescem pelo
corpo, o excesso de oxigênio absorvido pelas porfirias causa a destruição
dos tecidos mais expostos(mãos, dedos, rosto) podendo transformar as
mãos do doente em garras.Os dentes, agora expostos, adquirem aparência
maior, como se fossem presas.(Característica também parecida com a
Licantropia.

Sem tratamento a pele acaba adquirindo um aspecto retalhado de cicatrizes


e a anemia causada pela doença acaba por causar a palidez cadavérica nos
doentes.Ainda não se tem uma cura para a doença, mas alguns sintomas
podem ser aliviados através de injeções de concentrados de glóbulos
vermelhos(hemácias) ou soluções do grupo Heme.O uso de filtro solar é
sempre recomendado.

Porfiria aguda
Devemos recordar porém que o mito do vampiro surgiu há muito tempo
atrás e que naquela época as injeções de hemácias não existiam, mas a
doença já. O doente então, repulsivo para aqueles que o viam,
desesperava-se e fugia, escondendo-se durante o dia e saindo apenas a
noite.Talvez, em sua ânsia de buscar a cura, já que o organismo solicitava-
lhe a obtenção de carne crua e quem poderá negar, até mesmo sangue
repleto de hemácias - o que melhoraria e muito os sintomas assim como as
injeções - talvez um ou outro doente matasse animais, ou até mesmo
pessoas para se alimentar deles de seu sangue.

E o Alho?

No fígado existe uma enzima cuja função é remover do organismo


substâncias não solúveis, cumprindo a função desintoxicante do fígado.
Acontece que essa enzima também possui o Grupo Heme( o mesmo
causador da Porfiria).
Resumindo, a ingestão do alho poderia destruir a enzima e prejudicar ainda
mais o funcionamento do fígado, tornando a doença ainda mais severa.

Imagem: Urina avermelhada pela porfiria


A Porfiria pode causar ainda mau hálito , saliva e urina vermelha, distúrbios
nervosos e comportamento maníaco em alguns pacientes já com
predisposição.

Por ser uma doença ainda rara, é pouco conhecida dos médicos que quase
nunca conseguem fazer um diagnóstico com rapidez e precisão.Se ainda
hoje ela demora a ser reconhecida, o que seria então de seus portadores na
Idade Média?

Vampiros?

De certa forma ficaram sim estigmatizados por causa da doença que hoje a
ciência ainda tenta compreender.

Vamos então estudar o que o espiritismo nos diz sobre o vampirismo.

Já lemos muito sobre figuras assombrosas que rondam os matadouros em


busca do fluído vital do bois que são mortos ali. As descrições sãos
parecidas até porque, fora do envoltório carnal, o espírito pode tomar a
forma das mais diversas possíveis. Deformações, garras entre outras coisas
podem aparecer por causa de sua vibração .

André Luiz relata-nos o caso de uma médica, ginecologista, que apareceu


diante dele envolvida por inúmeros pontos negros e o mentor espiritual
acaba explicando-lhe que esses pontos são os abortos praticados por ela, e
que ela era considerada pela espiritualidade como vampira, pois que
roubava a vida das crianças.

Miramez nos retrata a imagem de muitos vampiros que rodeavam os corpos


inertes dos bois que foram abatidos para virar alimento.

Imagem: Cruz, proteção contra vampiros


Luiz Sérgio em muitos de seus livros, não esconde a tristeza ao ver um
viciado cercado de vampiros que tentam buscar, através de seu perispirito,
a própria droga que os matou. Assim acontece com os alcoólatras, com
aqueles viciados em sexo, com os que fumam e com outros tantos que não
conseguem se controlar e se deixam arrastar pelo vício.

Vampirismo

Para prosseguir ao nosso estudo tratando agora do vampirismo através da


visão espírita, transcrevo uma nota, longa mais muito interessante, que se
encontra no Livro do autor espiritual Rochester.
Sua leitura pode causar polêmica, mas é bem interessante em relação ao
tema aqui proposto.

Vamos ao trecho do livro

Que o corpo evolui, se transforma e progride e bem assim a alma, é


fato conhecido. Nas diversas condições dos três reinos e, enfim, na
Humanidade, a alma desenvolve-se e progride; o perispírito, seu
inseparável companheiro, adapta-se às diversas condições,
conservando fielmente em si, até às mais finas nuanças, a marca de
todas as transformações sofridas. Na composição química do
perispírito são encontradas todas as substâncias, o reflexo de todos
os instintos, qualidades e pendores do ser durante as inúmeras
existências e transformações através do mineral, do vegetal, do
animal e, enfim, do homem, o ser mais perfeito conhecido sobre a
Terra. O átomo indestrutível, lançado pela força criadora no
turbilhão do Espaço, e representando apenas um princípio vital,
reveste-se imediatamente de um duplo etéreo, intermediário entre
a centelha divina e a parte material – o corpo. Esse intermediário é
o agente principal que põe em vibração as funções da alma, isto é, a
vida da alma produz-se pela vida material sobre esse tecido
(invisível para vós) constituído por milhares de fios luminosos de
indescritível tenuidade.

De igual modo que nas células da cera se condensa o mel, assim,


sobre o perispírito, condensam-se os elementos e suas substâncias
compostas. "Alma vestida de ar", disse um grande sábio e poeta
gentil, para indicar a composição do nosso corpo, o qual, desde que
o Espírito dele se desprende, é presa da podridão e se decompõe em
seus elementos primitivos. Uma regra, sem exceção, estipula que
depois da alma vem o perispírito, depois do perispírito o corpo, isto
é, as substancias que podem, de acordo com imutável lei,
aglomerar-se sobre o tecido fluídico.

Imagem: Perispirito 2
Assim, o perispírito de um molusco só pode atrair, na sua
condensação material, substâncias gelatinosas, e somente pelo
trabalho da vida o ser adquire e se apropria de novas forças de calor
elétrico, as quais, em próxima condensação, tornarão o perispírito
do molusco de outrora apto a formar um corpo mais perfeito.

Falei no calor, esse grande e universal agente de toda a vida, ao


qual quase se podia dar o nome de Deus, tão potente é a sua ação, e
com o qual se depara em toda parte para onde se voltem os olhares.
Em toda parte, efetivamente, onde o cérebro do sábio esquadrinha,
ele encontra o calor, a fonte da vida: está posto nas entranhas da
Terra e encoberto nas nuvens. O calor funde toda matéria,
amalgama, solda de maneira indestrutível; o calor une a alma à
matéria e dela se separa; esse elo é o traço luminoso visível pelos
sonâmbulos clarividentes.

O grande calor queima tanto quanto o fogo e o frio intenso produz


mesma sensação de queimadura; quanto mais calor existe na
cratera perispiritual, mais desenvolvidos a alma e o corpo. Tudo que
é pesado, preguiçoso, carece de calor e pertence a um grau inferior
de desenvolvimento; todo ser, e mesmo todo planeta, mais
trabalhado pelo calor vivificante, distingue-se por um grau superior
de atividade e de desenvolvimento intelectual. Enfim, a perfeição
não se resume, em si, apenas na concepção de que o Espírito,
desembaraçado de toda substância material, torna a ser faúlha pura
e regressa ao foco de onde saiu, cego, para a ele tornar, inteligente,
e servir ao Criador, que se separa de nós, porém jamais rompe o elo
que nos liga a Ele e que, através de todos os sofrimentos e
vicissitudes da depuração, deve conduzir-nos, cedo ou tarde, a esse
centro divino.

Imagem: Figuração dos 3 reinos:Mineral, vegetal e animal


Essa longa viagem, através dos três reinos, deixa profundos sinais
nos gostos, necessidades e instintos do homem, ser imperfeito,
ainda bem próximo dessa animalidade que ele, no entanto,
despreza, a ponto de lhe negar uma alma, uma inteligência, um
direito à sua proteção. É que o orgulho de possuir uma vontade
menos restrita, um mais largo horizonte, mais amplitude para os
vícios, sobe ao cérebro do homem e lhe faz esquecer que ele apenas
subiu um degrau na escala social da Criação, que ele foi o que são
agora esses irmãos inferiores, e que, na embriaguez e na satisfação
de seu progresso, o homem, tão orgulhoso do seu livre-arbítrio e do
dom da palavra, retrograda muitas vezes – pelos sentimentos – e
pelos abusos, para mais baixo do que o bruto que ele menospreza.
Sim, esquecido de todas as semelhanças de estrutura, de
necessidade e de sentimentos que o ligam ainda e tão estreitamente
ao animal, o homem considera-se senhor absoluto deste, soberano
feroz dessas populações mudas e sem defesa, entregues à sua
mercê; o homem abusa cruelmente dos seus imaginários direitos
sobre esse irmão mais novo, por isso que a inteligência deste é mais
limitada e seus instintos mais açaimados pelas leis da Natureza.

Tomemos alguns exemplos: a crueza, e assim a voracidade, do


animal tem por meta a satisfação de uma necessidade ou a defesa;
uma vez saciado ou ao abrigo de um ataque, ele não procura luta
alguma. Mas, vede a que refinamentos esses dois sentimentos
conduziram o homem! A tortura física e moral, a avidez insaciável,
enquanto houver algo a pilhar em seu redor, são apanágio do
homem; ele também imaginou a traição, a morte em massa e o
assassínio, enquanto o animal luta corpo a corpo; enfim, se a
palavra falta ao animal, para mentir e dissimular o pensamento, ele
não tem muito que se queixar disso, e poucas virtudes existem
sobre este mundo que o orgulhoso ser humano possa reclamar por
distinção exclusiva.
Sem dúvida, o que venho de dizer se aplica à turba que, cega de
orgulho, imagina ser o centro e o remate da Criação, e não às almas
mais desenvolvidas, que reconhecem na animalidade uma fase do
seu próprio passado e condenam severamente toda crueldade
supérflua.

Voltando ao assunto que especialmente nos ocupa, lembrarei ao


leitor a existência de um animal chamado vampiro, que, preferindo
a noite ao dia, se atira às vacas, cavalos e também aos homens, se
os pode atingir, e lhes suga o sangue.

Imagem: Vampiro astral(bebida)


Tendo em vista a tenacidade com que os instintos do animal se
conservam no homem, este hábito, esta necessidade de sangue,
permanece em estado latente na criatura, e se a educação, as
circunstâncias, a compreensão do mal não levarem o homem a
dominar o instinto sanguíneo, que ainda vibra no seu perispírito, a
necessidade bestial desponta e cria seres do gênero dos sugadores
de sangue da Índia, os quais são muito conhecidos para que se
possa negar a sua existência. Mas, ninguém tem procurado
aprofundar o que pôde inspirar a essa seita o rito selvagem que ela
acoberta com um motivo religioso, quando tal origem tem raiz em
um estado particular do perispírito, adquirido pelo ser em suas
existências vegetais e animais.

Em conseqüência de diferentes causas, tais o terror, comoção


moral, certo veneno, asfixia, semelhantes seres caem em um estado
particular de letargia, com todas as aparências da morte, e são
enterrados como se houvessem falecido. Um despertar em
condições normais não se produz para essas entidades especiais, e
a mor parte parece; mas, às vezes, em condições favoráveis, tais
cadáveres aparentes aguardam apenas o clarão da Lua para
despertar, sob a influência da sua luz, para uma sinistra atividade.
Todos aqueles cujo perispírito conserva alguma disposição ao
vampirismo são lunáticos e, muitas vezes, sonâmbulos videntes;
sob a potente influência da luz lunar, excepcional estado produz-se
neles, mistura de lunatismo e de sonambulismo vidente, mas em
grau bem mais extenso e mais elevado.Todos os sentidos desses
estranhos letárgicos são de uma acuidade extraordinária: ouvem,
vêem, farejam a distâncias consideráveis, e porque o corpo, ainda
preso ao perispírito, age numa certa medida e a intervalos mais ou
menos longos, tem necessidade de se reabastecer, o vampiro
entrega-se à pesquisa de uma vítima humana, cujo sangue quente,
sobrecarregado de fluído vital, dar-lhe-á a nutrição indispensável às
condições de existência, e ao mesmo tempo satisfará os velhos
apetites.

O ataúde e as paredes não servem desgraçadamente de obstáculo


para que esse fantasma horrendo e perigoso, porque para ele a Lua
é um auxiliar: ela absorve o peso do corpo e o desmaterializa até
um grau de expansão que permite ao vampiro atravessar portas,
muros e outras coisas compactas.
Meus leitores espíritas sabem, e numerosas sessões já provaram à
evidência, que a passagem da matéria através da matéria é um fato:
os transportes de frutas, de flores, de diversos objetos, e mesmo de
animais, não são raros, e isso em todas as condições de fiscalização
desejáveis. Mas, porque o elo indissolúvel liga os três reinos e o
homem, também uma lei rege os fenômenos; o que é possível para
a
flor, o fruto ou o metal, é possível igualmente para o homem, e, nas
condições desejadas, pode o seu corpo, tão bem quanto uma laranja
ou uma charuteira, atravessar paredes.

Deixando, pois, o lugar onde está sepultado, o vampiro se dirige,


cominfalível precisão, aonde está a vítima escolhida, da qual, graças
aos aguçados sentidos, identifica, a distância, a idade, o sexo e a
constituição; jamais atacará velhos ou enfermos (salvo escassez
absoluta de jovens e sãos). Chegado junto da presa, o vampiro se
abate sobre ela, fascinado-a com o olhar, e, preferencialmente
procura atingir o coração para sugar o sangue na fonte; mas, se
a vítima está vestida desvia-se para o pescoço, quase
sempre descoberto, abre a artéria e sorve todo o sangue, a menos
que seja impedido. Mas, se percebe aproximação de um vivo, foge
(porque compreende perfeitamente que sua ação é criminosa) na
direção de onde veio. Guiando-se e servindo do mesmo rastilho de
luz, regressa ao lugar de onde saiu, tal qual o lunático retorna
infalivelmente ao leito, se por nada for impedido. Então, se está
suficientemente saciado, recai na imobilidade por um tempo mais
ou menos longo, até
que, em uma noite de plenilúnio, recomece a homicida
peregrinação.

Imagem: Vampiro astral esboço


Os vampiros femininos são mais raros do que os masculinos, porque
seus organismos, menos robustos, sucumbem mais
freqüentemente; os vampiros homens escolhem de preferência para
vítimas mulheres e crianças. Nos casos em que tais seres têm sido
identificados, o instinto popular inspirou a ideia de desenterrar o
morto incriminado
e cortar-lhe a cabeça, ou espetar o inferior do corpo com um ferro
em brasa. O processo é selvagem, igual a todo ato inspirado por
paixões desenfreadas, mas, em princípio, atinge a meta, porque,
uma vez avariado o corpo de modo irremediável, os laços que o
prendiam ao perispírito são destruídos, a letargia cessa, e a alma, e
assim o corpo, retomam as condições ordinárias. Se a violência não
interrompe o estado letárgico, este pode prolongar-se por muito
tempo, e o vampiro vegetará nessas condições até que um acidente
qualquer venha a destruí-lo.Nos países frios, o vampirismo ocorre
muito raramente; nos mais aproximados do Equador, na Índia
principalmente, tem sua verdadeira pátria, terra misteriosa e
estranha da qual muito pouco se sondam os enigmas. Quem
suspeita, por exemplo, de que existem ali muitos vivos que se
alimentam, quase exclusivamente, da força vital de seres
que subjugaram e dos quais toda a existência se escoa num êxtase
embrutecido, dos quais todas as funções vitais e intelectuais são
suspensas, porque um outro se nutre da força que as devia
sustentar?

Esses pobres entes são olhados com espanto e desdém, alvos de


motejos, mas ninguém desconfia que sejam as vítimas dum
vampirismo cultivado por uma categoria de homens, sábios, aliás.

Em todas as direções, o homem esbarra com mistérios, em meio dos


quais peregrina, cego; toda a nossa existência é uma luta durante a
qual buscamos, nas trevas, o porquê do passado, do presente e do
porvir, e, entretanto, repelimos obstinadamente a chave do enigma
que se nos oferece sob a forma de diversos fenômenos
inexplicados.

Somente quando a muito orgulhosa Ciência se afastar do seu


obstinado non possumos, quando abordar francamente o estudo das
misteriosas forças da alma, das quais o magnetismo, a
mediunidade, o hipnotismo são mínima parte, quando se
desvendarem, pouco a pouco, as ocultas leis que regem o Universo,
tudo se tornará claro, não haverá mais milagres, nem feitiçarias, e
sim leis naturais e fatos delas decorrentes.

Antes de terminar esta nota sobre o vampirismo, direi ainda


algumas palavras sobre os vampiros inconscientes, não mui
numerosos, porém menos raros do que estes últimos descritos. Sua
origem é a mesma, mas, nestes, o instinto voraz, motivado pela
composição do seu perispírito, manifesta-se inconscientemente, por
um fluido acre e devorante que exalam, e absorve as forças vitais do
que o cercam e, por assim dizer, os devora. Tais seres,
habitualmente, são pequenos, secos, nervosos, se olhar penetrante,
de atividade febril e incessante; em seu redor tudo se torna
mesquinho, fraco, doentio, e apenas eles, vampiros, gozam saúde
florescente; mas, não se lhes pode imputar a mal a destruição dos
seus próximos, pois a força de que fazem uso é inconsciente.

AUTOR: Conde Rochester

Continuação

Vampirismo

O Espiritismo explica
Imagem: Alma humana

Violadores de Almas

... nem mesmo as fantasias arrojadas de escritores geniais, os transportes


da poesia, os matizes mais raros da pintura, as harmonias da música
excelsa ou os avanços originais do progresso contemporâneo desnudam o
cérebro humano nos pujantes tesouros de que dispõe.

Por mais turbilhonarias que sejam as paisagens ao derredor, o homem


detêm na própria existência introspectiva uma cidadela francamente isolada
e invisível. Contudo, é justamente nela que o Espírito benfeitor ou malfeitor
em qualquer condição, pela sintonia mental, logra penetrar transpassando-a
em todos os escaninhos, decifrando-lhe todos os mistérios.

Razoável considerar, portanto, que o espírito desencarnado retém o maior


instrumento de sondagem da mente humana: a sua própria mente livre.

No refúgio em te entrincheiras nos momentos mais agudos da tarefa que te


cabe realizar, é na mente, núcleo vibratório onde enxameiam os faculdades
da alma, que recebes o bafejo nutriente dos Emissários da Espiritualidade
Superior, em visitas benévolas de carinho santificante, ou o sopro doentio
das entidades infelizes que te procuram, através das hipnoses
perturbadoras da obsessão.

Se o psicólogo, o poeta, o compositor, o pintor ou o cientista, ainda


corporificados na Terra, com todas as suas forças e criações arrebatadoras,
não te conseguem surpreender a fortaleza interior, os desencarnados, ainda
aqueles de posição menos digna e desprovidos de todos os recursos de
elevação, paradoxalmente, invadem-na sempre que permites, por
verdadeiros vândalos do espírito, violadores de alma, saqueando-te as
energias em obscuros processos de vampirismo e destruição.

Urge estudemos os impulsos do instinto, os prodígios da emoção, os


poderes da vontade e as forças do pensamento.

Por isso mesmo, reportando-nos à ciência moderna quando alinha os


méritos da medicina psicossomática e da análise psíquica, é natural
reverenciemos a sabedoria permanente do Cristo em nos advertindo, para a
valorização da vida em qualquer tempo: "Orai e vigiai para não cairdes em
tentação".

ANDRÉ LUIZ
Sol Nas Almas
Vampirismo Espiritual

Imagem: Vampirismo espiritual


O vampirismo espiritual é uma das piores obsessões que podem acometer o
espírito, o vampiros que pululam em torno da Orbe terrena trazem consigo
as paixões e os vícios da carne, famintos de vitalidade e aflitos para
obterem o "tônus vital" que perderam e que vicejam no perispírito dos
encarnados. São sempre comandados por vampiros superiores e aceitam
qualquer tarefa nefanda, trabalho execrável ou humilhante no Além, para
que possam conseguir sentir mais uma vez as sensações de quando
encarnados,pois muitos eram viciados em cocaína, morfina, álcool, e
acompanham os encarnados na esperança de vampirizá-los . No caso de
espíritos já desencarnados, os vampiros extraem deles o fluído vital do
perispirito.

Assim como verdadeiros parasitas, os vampiros do Além-túmulo extraem a


seiva vital de suas vítimas imprudentes, no processo de parasitismo de
baixa espiritualidade.

Os seus mentores diabólicos são hábeis conhecedores de todas as fraquezas


e subversões humanas.Eles pesquisam na Orbe terrena as criaturas mais
propensas aos desequilíbrios mentais e emotivos, a fim de transformá-las
em fontes gratuitas de fornecimento da substância vital tão cobiçada .
Imagem: Nosferatu
Tal como o lendário Nosferatu da Idade Média, os vampiros espirituais
igualmente se debruçam sobre os cadáveres recém-sepultados, a fim de
extrair-lhes os resíduos vitais que ainda possam aderir ao corpo extinto.
Normalmente, o tônus vital dos falecidos desfaz-se nas vinte e quatro horas
após a morte física, mas ele pode permanecer aderido mais tempo ao
perispírito, e por esse motivo a cremação do corpo físico nem sempre é
aconselhável nas primeiras vinte e quatro horas.

Inteligências avançadas das sombras justificam o seu vampirismo


execrável, alegando que os vivos também trucidam os animais e aves,
mistificando quanto à necessidade de conseguir proteínas e vitaminas, tão
pródigas nos frutos e vegetais !

Imagem> Ataque de vampiros astrais


Vivendo fora do plano material, os vampiros agem sobre os encarnados
através da indução mental.Pode-se resistir o não a essas induções,
afastando esses seres, mas o vicio humano, sempre mais forte, ao invés de
expulsa-los, acaba por atraí-los,tornando a pessoa submissa aos desejos
desses malfeitores espirituais.

Existem inúmeras formas de vampirismo, assim nos Explica Herculano Pires


em seu livro com o mesmo título: Vampirismo.As aves de rapina, que vivem
acercando-se dos humanos mais gananciosos.

Ou seja, somos ou podemos ser vampiros de nós mesmos, de nosso amigos


ou dos desencarnados.Somos, podemos ser ou se não nos cuidarmos,
seremos, vampirizados por outros, desde que não mantenhamos as nossas
vibrações em boa escala.

Isso só depende de nós, pois os vampiros, realmente existem

Um abraço

Simone Nardi
Sempre que nos referimos a Alimentação Carnívora por parte das
pessoas, sobretudo dos espíritas, ouvimos como resposta que cada
um tem o seu tempo e suas necessidades. Acreditamos nisso, mas
também acreditamos que assim como os espíritas, os animais
igualmente possuem as próprias necessidades,necessidades estas
que roubamos deles em benefício próprio.

A Doutrina Espírita situa-se dentro de um magnífico cabedal de


conhecimento que é constantemente ignorado pelos próprios
estudiosos da Doutrina no que se refere aos animais. Os mais ilustres
baluartes do espiritismo repetem de cor e salteado o caminho da
mônada até a esfera hominal. Conseguem falar durante horas do
Amor de Jesus, de seus atos e da soberana bondade de Deus. A cada
momento nos chamam a atenção para vibrarmos pelo Outro, a
amarmos sem condições, a nos entregarmos de corpo e alma nas
mãos de Jesus e a agir tal como Ele agiu, nesta hora não nos dizem
que temos o nosso momento e as nossas necessidades, afinal o Outro
por quem temos que vibrar é o Outro humano e não o Outro animal.

Mas o que nos impede de mudar? Se for a falta de conhecimento do


que ocorre com os animais, tal problema se dissipará agora com o
trecho do Livro "Iniciação a Viagem Astral". Nele Lancellin mostra não
apenas o que ocorre com o animal enquanto matéria, mas o que
ocorre momentos após a sua morte. O que ele relata neste capítulo, a
carne do animal ao qual ele se refere , é exatamente a mesma carne
que vai virar bife e parar no seu prato.Vejamos o que nos coloca o
espírito Lancellin neste primeiro trecho:

(...)

Daí a pouco, demos entrada em um matadouro de gado


bovino, ambiente turvado de um magnetismo deprimente,
mas, antes, o nosso guia espiritual nos reuniu e falou com
sabedoria:

— Meus irmãos, nunca são demais as advertências. Hoje


não trouxemos mais companheiros encarnados por ser
o ambiente muito inferior. É preciso, pois, muito equilíbrio
emocional para que possamos ajudar sem ferir, ajudar sem
julgamento, ajudar sem desprezar as coisas de Deus. Cada
fato se processa no lugar certo, e o que vamos contemplar
agora, estudando, existe na Terra pelo que ela é. A escala que
o nosso planeta atingiu até agora requer essa violência com
as vidas inferiores. Caso um de vós altere as emoções, tornar-
se-á visível a determinados Espíritos vampirizadores, o que
irá dificultar os nossos trabalhos. Vamos nos lembrar do
Mestre, quando advertiu desta maneira:Vigiai e orai.
Primeiro Lancellin descreve o local que lhes serviria como sala de
estudo e coloca que é um lugar turvado de um magnetismo
deprimente e um ambiente muito inferior. Só por esta primeira
descrição deveríamos urgentemente reavaliar nossa alimentação que
provém de um ambiente deprimente e inferior, onde não apenas
permitimos que ocorram a morte de animais, mas onde obrigamos
aquele nosso Outro, a quem deveríamos respeitar e amar, a matar
para nós. Qualquer pessoa, não apenas Lancellin, precisaria manter o
equilibrio emocional dentro de um abatedouro, tamanha a crueldade
particada la dentro.Contra o que se vê num abatedouro, a palavra de
nenhum baluarte espirita que permite a alimentação carnívora
consegue se sobrepor. Ou seja, é sempre preciso continuarmos
a Pensar e não apenas a ouvir e agir conforme aquele que nos fala.

E o Espírito prossegue em sua explicação do lugar ao dizer que as


cenas as quais irão assistir ainda existem "na Terra pelo que é ela
é" - (vide artigo "Terra, um Planeta de expiação e provas") e que
infelizmente "requer essa violência com as vidas
inferiores" . Seria uma justificativa ou uma explicação? Lancellin
justifica a maldade dos seres humanos para com os animais alegando
que isso ocorre pelo que a Terra ainda é - Planeta de expiação e
provas, Planeta inferior com seres inferiores - e a Terra ainda é o que
é porque nós somos o espelho onde ela se reflete.Não é o Planeta
que é ruim, somos nós, e o primeiro passo é admitirmos isso para
conseguirmos operar uma Transformação em nós mesmos.Em
seguida ele explica que os seres humanos e não o Planeta, "requer
essa violência com a vida dos seres inferiores" , ou seja, por
sermos seres inferiores, deficientes moral e eticamente, nos
aproveitamos daqueles que estão em uma escalada evolutiva abaixo
de nós - por isso o termo inferior - seres que ainda se encontram
num estágio pelo qual passamos um dia, que nos supriu com
qualidades que hoje usamos contra eles : Inteligência, racionalidade.

Talvez o mais assustador , a quem quer que leia o trecho em


questão, seja a referência de Lancellin sobre os Espíritos
Vampirizadores que ali se encontram, isso mesmo, vampiros ao
redor do boi,este irmãos animal que irá morrer, virar bife e parar no
prato das pessoas, sejam espíritas ou não.

Vamos ler mais um trecho da fala de Lancellin:

Penetramos em um lugar assustador; estavam em


círculo vinte vampiros, cuja descrição preferimos omitir. Com
o chefe, formavam um magote de vinte e um. O que estava
chefiando vestia-se de vermelho encarnado, com uma espécie
de capuz bipartido atrás e tendo nas pontas duas bolas pretas;
no alto da cabeça, duas saliências o destacavam dos
outros. Os bois estavam em filas obrigatórias, devido às
cercas laterais que os prendiam, sem que eles pudessem ao
menos se mexer. Ao passarem em determinado ponto, caía
em suas nucas uma lâmina mortal. Logo adiante, um homem
carrancudo fazia escorrer o sangue do animal já ajoelhado e
exteriorizando suas dores.

Eu sentia reações profundas, sem que as deixasse


passar para as emoções. Confesso, estava encontrando
dificuldades para me manter em equilíbrio. Procurei a
Dezenove e não a vi. Fiquei inquieto, e como Miramez sentiu
que as minhas perguntas íntimas poderiam perturbar os
trabalhos que requeriam muito silêncio, aproximou-se de mim
e falou baixinho:

— Lancellin, não viste que ela começou a desmaiar, não


suportando a visão do ambiente? Foi levada às pressas para o
corpo de carne, pelo Padre Galeno.

Cortei as minhas indagações e passei a prestar atenção


no meu dever, o dever de informar pelas minhas anotações,
com o cuidado que exigem a moral e a paz dos encarnados,
transmitindo somente o que pode ser dito. Parece que
Miramez deixou que os vampiros iniciassem sua ação, para
que pudéssemos ter uma ideia de como as coisas acontecem
nos frigoríficos.

Imagem Boi a espera do abate

Lancellin continua a narrar a visão perturbadora que todos estão


tendo do frigorífico, os bois enfileirados a espera da morte, seguem
cercados de vampiros astrais que desejam sugar seus fluidos
plasmáticos, e tal visão dificulta o equilíbrio emocional dos presentes,
e acredito que dificulte até essa leitura discreta que o espírito faz
sobre , como ele mesmo coloca, "de como as coisas acontecem
nos frigoríficos".

O que questionamos agora é:

Estaria Lancellin mentindo sobre o que ocorre aos animais dentro dos
frigoríficos?
Estaria ele inventando ações irreais apenas para apavorar os espíritas
diante do que estes fazem aos seus irmãos inferiores
evolutivamente?

Porque, ao ouvirmos o discurso de muitos palestrantes espíritas de


renome, nos parece que Lancellin está apenas a fazer uma piada
sobre o que ocorre dentro de um abatedouro, tal o desrespeito à vida
dos animais no qual estes doutrinadores se lançam.

Já ouvimos inúmeros desdéns as palavras do Irmão X em sua defesa


pelos animais, sabemos que este espírito é querido por todos,
respeitado e amado, porém parece que quando se refere aos animais
"não sabe o que fala". Seria isto o que ocorre ? Suas palavras servem
apenas na defesa da vida humana e não da vida animal?

Quando Irmão X nos diz:

Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia.


Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos
animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da
grande transição. O lombo de porco ou o bife de vitela,
temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe
dos nossos antepassados, os tamoios e os caiapós, que se
devoravam uns aos outros.

Não sabe ele o que diz então?

Supostamente estaríamos autorizados a alegar que não, Irmãos X,


André Luiz, Emmanuel, Lancellin e tantos outros não sabem o que
dizem a respeito dos abatedouros e da carne se não soubéssemos
nós de onde provém o bife que está em nosso prato.Nós sabemos,
apenas não aceitamos que nos digam pois somos seres
vampirizadores dos animais quando nos sentamos a mesa de
refeição, apenas nos negamos a aceitar nossa inferioridade diante
disso.

Ao prosseguir na narrativa, torna-se ainda mais difícil a leitura do que


ocorre a nossos irmãos animais:

Quando o magarefe enterrou a lâmina no pescoço do animal,


cortando-lhe as veias, o vampiro-chefe avançou em primeiro
lugar e sorveu, de mais ou menos uma distância de trinta
centímetros, o fluido do plasma sanguíneo com uma
habilidade espetacular. O plasma etérico se dividia, pela
vontade dele, em dois jatos de energia que entravam pelas
narinas e por sua boca, posicionada em forma de bico. Era
grande a satisfação. Depois que sugou de uns três animais,
ante a inquietação dos outros, ele deu um sinal para o
primeiro. Esse veio e fez o mesmo, sugando as energias vitais
do animal. Quando chegou a vez do quinto Espírito, senti que
para mim era um sacrifício imputado aos meus sentimentos.
Era demais! Então, pude observar que vampiro e magarefe
eram uma coisa só. Miramez segredou-me, mesmo estando eu
com a emoção um pouco alterada:

— Vê, Lancelin! A mediunidade se processa em toda a


parte. Este irmão está servindo de instrumento para os
Espíritos da sua mesma faixa se alimentarem com as energias
do animal. E o pior é que essa classe de Espíritos recebe
magnetismo inferior do animal, fortalecendo seus instintos
mais baixos, e transmitem para o mesmo animal, ou seja, para
a sua carne e ossos, outro tipo de fluidos pesados na mesma
freqüência, com os quais os homens, depois, vão inundar seus
organismos. É por isso que os comedores de carne dos
animais mostram, de vez em quando, no cotidiano, algo que
lembra esses Espíritos. Os espíritas se livram deste
magnetismo inferior com os recursos dos passes, da água
fluidificada e, por vezes, de prolongadas leituras espirituais;
os evangélicos e também alguns católicos se libertam dele nos
ambientes das igrejas, mas sempre fica alguma coisa para se
transformar em doenças perigosas.

A medicina tem quase a idade do planeta, se buscarmos


sua origem, e quanto mais descobre remédios, mais surgem
doenças, por lhe faltar um senso profundo, um entendimento
mais correto sobre as causas. Ela trata, infelizmente, somente
dos efeitos.

Todas as causas são morais, na extensão desta palavra.


O mundo todo se preocupa só em instruir a humanidade,
esquecendo que o melhor é Educar, mostrar-lhe o valor do
bem. A salvação da humanidade encarnada e desencarnada
está na descoberta do Amor, mas o amor universal.

Senti grande bem-estar com a conversa de Miramez. Ele


nos convidou para uma oração. “O quê?”... pensei logo,
“oração aqui, neste ambiente aterrador?”

Imagem: órgãos bovinos espalhados no chão


Lancellin faz referências importantes ao que ocorre com os animais
neste lugar aterrador e com o corpo que irá virar bife, o
magnetismo recebido pelos vampiros que lhes realça o instinto
animalizado e a transferência do magnetismo pesado e inferior deles,
vampiros, para o corpo sem vida do animal, lembrando que este
corpo irá ser vendido nos açougues e com a qual "os homens,
depois, vão inundar seus organismos."

"essa classe de Espíritos recebe magnetismo inferior do


animal, fortalecendo seus instintos mais baixos, e transmitem
para o mesmo animal, ou seja, para a sua carne e ossos, outro
tipo de fluidos pesados na mesma frequência, com os quais os
homens, depois, vão inundar seus organismos."

Estes que vão se inundar deste baixo magnetismo, estes que tiraram
a vida do animal, nosso irmão, estes somos todos Nós que nos
alimentamos de suas carnes, que desdenhamos dos Espíritos que
defendem a vida animal como se a vida de cada um deles de nada
nos valesse. Somos nós que ignoramos suas dores ao dizer que
temos o Nosso Momento, que temos a Nossa Necessidade, e que
egoisticamente praticamos o massacre de bilhões de animais todos os
anos.Por isso Lancelin nos diz que todas as causas de nossas doenças
são morais, por isso nos fala sobre a importância do Educar e não do
apenas Instruir nas noções do Bem; e para demonstrar a importância
dessa educação , trazemos outra citação do Irmão X :

"A rigor, a Religião deve orientar as realizações do espírito,


assim como a Ciência dirige todos os assuntos pertinentes à
vida material. Entretanto, a Religião até certo ponto,
permanece jungida ao superficialismo do sacerdócio, sem
tocar a profundeza da alma.'

"Ao superficialismo do sacerdócio, sem tocar a profundeza da


alma" ,uma superficialidade ética e moral, uma superficialidade que
não nos permite atingir o Amor Universal, que nãos nos permite ver
os animais como irmãos e que não nos permite fazer da Terra um
lugar melhor, onde não seja necessária, como coloca Lancellin, a
morte de seres inocentes.

Nós lemos as frases de Lancellin:

"essa classe de Espíritos recebe magnetismo inferior do animal,


fortalecendo seus instintos mais baixos, e transmitem para o mesmo
animal, ou seja, para a sua carne e ossos, outro tipo de fluidos
pesados na mesma frequência, com os quais os homens, depois, vão
inundar seus organismos."

De André Luiz

"Os seres inferiores e necessitados do Planeta não nos encaram como


superiores generosos e inteligentes, mas como verdugos cruéis.
Confiam na tempestade furiosa que perturba as forças da Natureza,
mas fogem, desesperados, à aproximação do homem de qualquer
condição, excetuando-se os animais domésticos que, por confiar em
nossas palavras e atitudes, aceitam o cutelo no matadouro, quase
sempre com lágrimas de aflição, incapazes de discernir com o
raciocínio embrionário onde começa a nossa perversidade e onde
termina a nossa compreensão. Se não protegemos nem educamos
aqueles que o Pai nos confiou, como germens frágeis de
racionalidade nos pesados vasos do instinto; se abusamos
largamente de sua incapacidade de defesa e conservação, como
exigir o amparo dos superiores benevolentes e sábios, cujas
instruções mais simples são para nós difíceis de suportar, pela nossa
lastimável condição de infratores da lei de auxílios mútuos ?"

De Emmanuel

“A ingestão das vísceras dos animais é um erro de enormes


consequências, do qual derivaram numerosos vícios da nutrição
humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo porque, se o
estado de materialidade da criatura exige a cooperação de
determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser
encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade
absoluta dos matadouros e frigoríficos.”

De Irmão X

Preliminarmente, admito deva referir-me aos nossos antigos maus


hábitos. A cristalização deles, aqui, é uma praga tiranizante.Comece
a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua
gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério
na barriga é um tormento, depois da grande transição. O lombo de
porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos
situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os
caiapós, que se devoravam uns aos outros.

Mas não permitimos que elas toquem a profundeza de nossa alma,e


nos distanciamos dia a dia do amor acreditando que o bem só é bem
se for de ser humano para ser humano, ideia falaciosa que
projetamos uns nas mentes do outros apenas para que continuemos
a ser o que somos, seres inferiores e egoístas.

A dúvida é: Até quando?

Talvez a oração realizada por Miramez não faça bem apenas aos
vampiros astrais, mas consiga igualmente tocar nossa alma de
vampiros materializados para que rumemos novamente no caminho
do bem.Vamos ler a oração e ver se ela não foi feita para o seres
humanos:

Antes que os vampiros continuassem seus exercícios das


trevas, de sugar energias dos animais abatidos, Miramez fez
alguma evoluções com as mãos, cortando as suas atividades,
a contra-gosto deles, e passou a orar deste modo:

Deus de eterna bondade!...

Tem compaixão destes nossos irmãos, que não sabem o


que fazem. Ajuda-nos a ajudá-los, no ponto que eles carecem
desta assistência, sem violentá-los, colocando em
suas mentes estacionadas no mal algumas advertências e
tendências para o bem. Que a influência do amor possa
constituir uma verdade, uma luz, sem que se desfaça no
regime de inferioridade. Compadece-Te deles!...

Não queremos alterar nada que seja da Tua vontade,


mas faze, Senhor, o que deve ser feito e convoca-nos para os
trabalhos que devem e podem ser mudados. Pedimos
para esses animais sacrificados, na linha evolutiva a que
pertencem; que os anjos possam cuidar deles, como filhos
também do Teu amor, na sequência da Luz e do despertar.

Cria, Senhor, em nós, um ambiente de serenidade para


assistir a tudo como sendo a Tua vontade, porque, se assim
não fosse, nada disso aconteceria. Novamente dizemos: faça-
se a Tua vontade e não a nossa. Pedimos para a nossa
companheira Dezenove, que não suportou a visão que teve a
oportunidade de contemplar neste recinto de morte.

Assim seja.

Nós somos os irmãos que "não sabem o que fazem" , somos nós
que carecemos de assistência porque permanecemos estacionados no
mal, que cristalizamos maus hábitos e usamos palavras bonitas para
justificar nossos atos mais hediondos, sem respeita a vida de seres
que igualmente são filhos do Amor Divino.
E seguimos com um último trecho do livro:

Ouvi o chefe dos vampiros dizer:

— Tem alguma coisa no ar que não nos interessa, pois o


ambiente mudou. De vez em quando se dá isso. Vamos
embora! Pode ser uma traição da Luz, para nos prender. Não
vamos ser escravos de ninguém, queremos a nossa
independência! Vamos!

Os que não puderam sugar a vitalidade dos animais


saíram contrariados, blasfemando contra as ordens.

Os animais, depois da oração de Miramez, enfrentavam


o corredor da morte com serenidade. Entregavam-se aos
rudes processos de evolução, tendo como instrumentos os
homens, ou vampiros encarnados, servindo de motivo de
escândalo. Miramez nos mostrava no ar a nuvem negra
voando, dizendo:

— Olhai lá os vampiros dos matadouros volitando sob o


comando do chefe vermelho. O Espírito que os dirige é mago
negro e os domina a todos, tendo alguns poderes um tanto ou
quanto desenvolvidos.

Percebemos, entristecidos, que na faixa em que eles


volitavam ia ficando um odor repugnante. Finalizou Miramez:

— Ali o egoísmo se petrificou. Eles somente sentem e


vêem as suas próprias necessidades. Mas, graças a Deus, a
qualquer hora dessas surgirá a dor, que começa no centro da
consciência e se derrama para a mente, de forma
insuportável, de modo a anular todos os seus movimentos no
mal. Ela os obrigará a pedir socorro a quem passar, como
prenúncio de arrependimento ou vestígio de oração. Surgirá o
momento em que a Luz aproveitará para levá-los às devidas
corrigendas. O Senhor, meus filhos, não criou ninguém sem os
recursos de melhorar. O ar, as chuvas, o sol, a luz, as águas, e por
fim o amor, tudo isso existe porque está na Sua vontade. Tudo foi
feito por Deus e se move n’Ele, obedecendo à Sua magnânima
vontade.

Segundo a fala de Miramez, os animais seguiam serenos para a


morte como se estivessem confortados, isso ainda seria uma
"desculpa ", um "alívio"para os nossos atos se nos esquecêssemos de
que os animais são seres sencientes e que a dor vai novamente
cortar-lhes os laços que os ligam a matéria, mas não podemos
esquecer disso e por mais serenos que seguissem para a morte, isso
nos isentaria de sermos culpados por ela. não. E Miramez reforça
esse pensamento nos fazendo lembrar das palavras de Jesus " O
escandalo há de vir, mais ai daquele por quem o escândalo vier".
Sim, os animais precisam evoluir, mesmo através da dor (escândalo),
mas de que forma irão evoluir(pelos homens),o que nos coloca em
culpa(ai daquele por quem o escândalo, desta forma, Miramez traduz
a justificava dos atos em culpabilidade dos seres humanos.

Nós somos culpados pela morte dos animais, de bilhões de


animais.Nós tratamos como coisas, objetos, não como filhos de Deus
e tentamos a todos momento justificar nossos atos violentos contra
eles.

Os Incas e Astecas também achavam necessário sacrificar


pessoas ... no entendimento deles, a manutenção da vida (deles)
igualmente "requer essa violência(sacrifício humano) com seres
inferiores sacrifícios humanos,mas por que no limiar do Século 21
precisamos aceitar que o estágio de evolução no qual nos
encontramos ainda requeira essa violência e justamente contra
aqueles que nomeamos de "inferiores"?

Porque somos inferiores tanto quanto julgamos nosso Outro, seja ele
animal ou hominal, essa nossa desculpa para a prática e a
cristalização no mal.
Por isso temos que tomar muito cuidado com tudo que lemos e
ouvimos, pois a cristalização de pensamento não permite a mudança
de uma mentalidade de maus hábitos para bons hábitos. podemos
notar que , para a continuidade da existência dos frigoríficos, muitos
amigos citam Emmanuel e os problemas econômicos que o seu
desaparecimento poderia causar. Alguém acredita que os frigoríficos
desapareceriam do dia para a noite deixando desempregados
milhares de pessoas que se sustentam com a morte dos animais? E
as fábricas de armamentos que igualmente matam crianças, jovens,
velhos, não devemos ser contra elas também ou devemos pensar nas
milhares de pessoas que igualmente se sustentam com o genocídio?
Assim o é com o trafico de drogas, com as grandes corporações de
fumo e álcool, criando dezenas de doenças e desavenças entre as
famílias. Mas, infelizmente só pensamos deste modo, como
Emmanuel narra,quando se trata de animais, e o mais complicado
nisso tudo é que, tais palavras, vindas de um Espírito de Luz são
extremamente significativas para muitos espíritas, cristalizando neles
a necessidade da morte dos animais.

Só não nos apercebemos que esse mesmo pensamento de


justificação no mal pode , igualmente, justificar uma guerra contra os
mais fracos, mesmo que sejam humanos, ou que alguém de um outro
Planeta, que seja mais intelectualizado que nós, nos use como servos
e nos abata como abatemos os animais.

Não é mais possível deixar que Outros pensem por nós. não é mais
possível ler as frases que citamos acima e ficarmos ignorantes ao que
ocorre com os animais, somos tão vampiros deles quanto os
vampiros que se encontravam nos abatedouros, os animais possuem
tanto medo de nós quanto deles, é necessário que repensemos se
desejamos a Terra como está, requerendo a violência , ou se
desejamos torná-la um lar para todos nós, seres hominais, animais, e
vegetais.

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