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FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA

QS 1, rua 212, Lotes 11, 13 e 15, Águas Claras, Distrito Federal

Curso: DIREITO Data:


Disciplina: TEORIA GERAL DO PROCESSO PENAL Turma:
Professor(a): MILENE TEIXEIRA DA SILVA
Aluno(a):

(OAB) De acordo com o Decreto-Lei nº 3.689/1941, Código de Processo Penal, o


inquérito policial

a) pode ser iniciado de ofício nos crimes de ação privada.

b) pode ser arquivado por ordem da autoridade policial.

c) deverá terminar no prazo de 10 (dias) se o indiciado tiver sido preso em flagrante.

d) não acompanhará a denúncia quando lhe servir de base.

(OAB) Acerca da ação penal, julgue as alternativas abaixo e marque a incorreta:

a) A teor do que estabelece o Código Penal, o estupro (definido no art. 213, CP) é
crime de ação penal pública condicionada à representação. Essa regra é
excepcionada apenas em se trantando de vítima menor de 18 anos, hipótese em que
a ação passa a ser incondicionada. Consequentemente, a persecução penal depende
do oferecimento da representação nos casos de estupro simples (art. 213, caput,
CP), estupro qualificado pela lesão corporal de natureza grave (art. 213, § 1º, 1ª
parte, CP) e estupro qualificado pela morte (art. 213, § 2º, CP).

b) Havendo ofensa à honra do funcionário público que diga respeito ao exercício das
funções, segundo a parte final do parágrafo único do art. 145 do Código Penal,
tem-se crime de ação penal pública condicionada à representação. O STF (súmula
nº 714), contudo, objetivando respaldar ao máximo a tutela da honra
do intraneus, consolidou entendimento de que, além da ação penal pública
condicionada à representação, pode o ofendido, in casu, optar pela ação penal
privada. A essa situação de legitimação secundária, em sede doutrinária, dá-se o
nome de ação penal secundária.

c) A necessidade de o réu recobrar sua higidez mental nas hipóteses de insanidade


superveniente é uma condição de prosseguibilidade do processo, haja vista que,
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sem o seu implemento, a marcha processual fica paralisada, com a prescrição


correndo normalmente, circunstância essa doutrinariamente chamada de crise de
instância.

d) Em sede doutrinária, diz-se pública subsidiária da pública a ação penal intentada


pelo Ministério Público Federal frente à inércia do Ministério Público Estadual nos
crimes definidos no Decreto-lei nº 201/67 (art. 2º, § 2º).

(OAB) Ministério Público ofereceu denúncia em face de José pela prática do crime de
apropriação indébita. Encerrada a instrução, entende o promotor que José empregou
fraude em momento pretérito ao crime, de modo que a posse do bem em momento
algum foi lícita. Em razão disso, realiza aditamento à denúncia para modificar os fatos
narrados e imputar o crime de estelionato. O aditamento é recebido e novas provas são
produzidas. Após o promotor pedir a condenação de acordo com o aditamento, e a
defesa, a absolvição, o magistrado condena José nos termos da imputação originária,
que é menos grave. Diante do exposto, é correto afirmar, de acordo com o Código de
Processo Penal, que, com o aditamento do Ministério Público, foi aplicado o instituto
da:

a) mutatio libelli, não podendo o magistrado condenar José na imputação originária;

b) emendatio libelli, não podendo o magistrado condenar José na imputação


originária;

c) mutatio libelli, podendo o magistrado condenar José na imputação originária;

d) emendatio libelli, podendo o magistrado condenar José na imputação originária;

e) emendatio libelli, devendo o juiz submeter a questão ao Procurador Geral de


Justiça, entendendo que o crime praticado não foi o de estelionato.

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