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Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária

PHD2537 – Águas em Ambientes Urbanos

Erosão e assoreamento em áreas urbanas

Paula Flumian Soubhia 5402199

Uriel Cardoso Bianchini 5403102


Conceitos Fundamentais

Processos Erosivos

Erosão é o processo de “desagregação e remoção de partículas do solo ou de


fragmentos e partículas de rochas, pela ação combinada da gravidade com a água,
vento, gelo e/ou organismos (plantas e animais)” (IPT 1989).

A erosão pode ser “natural” ou “geológica”, que se desenvolve em condições de


equilíbrio com a formação do solo; e “acelerada” ou “antrópica”, cuja intensidade é
superior à da formação do solo, não permitindo a sua recuperação natural.
A erosão acelerada pode ser de dois tipos: erosão laminar, ou em lençol, “quando
causada por escoamento difuso das águas das chuvas, resultando na remoção
progressiva dos horizontes superficiais do solo”; e erosão linear, “quando causada por
concentração das linhas de fluxo das águas de escoamento superficial, resultando em
incisões na superfície do terreno” na forma de sulcos, ravinas e boçorocas e
solapamento de margens de canal.
A erosão laminar é dificilmente perceptível, porém é evidenciada pela tonalidade mais
clara dos solos, exposição de raízes e queda da produtividade agrícola. É determinada
a partir de cálculos, segundo a Equação Universal de Perdas de Solo (USLE), levando
em conta os índices: erosividade da chuva, erodibilidade, comprimento de rampa,
declividade do terreno, fator uso e das feições lineares, os sulcos são pouco profundos
(inferiores a 50 cm) e podem ser mais facilmente corrigidos por meio da melhoria do
manejo do solo. Este tipo de erosão está geralmente associado a áreas rurais e ocorre
sob a forma de áreas de concentração, sendo induzidas pelos seguintes fatores:
a) manejo agrícola inadequado em áreas de cultura, sem a adoção de práticas
conservacionistas, como o simples plantio sem obedecer às curvas de nível e sem a
implantação de terraços e canais escoadouros vegetados; solos preparados de forma
inadequada e culturas de má cobertura, além de outras situações. Normalmente
ocorre a formação de sulcos de forma generalizada em toda a vertente, sendo comum
a evolução para ravinas e boçorocas nos pontos de concentração do escoamento
superficial;
b) modificação do escoamento das águas pluviais condicionado por trilhas de gado,
carreadores, cercas, divisas antigas e áreas de empréstimo, que aduzem e concentram
as águas pluviais.
As ravinas são feições de maior porte, profundidade variável, de forma alongada e não
atingem o nível d’água subterrânea, onde atuam mecanismos de desprendimento de
material dos taludes laterais e transporte de partículas do solo.

As boçorocas têm dimensões superiores às ravinas e são geralmente ramificadas. No


mecanismo de desenvolvimento desta feição atuam tanto a ação da água de
escoamento superficial quanto os fluxos d’água sub-superficiais, por meio do
fenômeno de piping (erosão interna que provoca o carreamento de partículas do
interior do solo, formando “tubos” vazios, que provocam colapsos e escorregamentos
laterais do terreno, alargando a boçoroca). Ocorrem principalmente em cabeceiras de
drenagens, onde há uma convergência e concentração natural dos fluxos d’água
superficiais e subterrâneos de água, favorecendo o desenvolvimento de processos que
caracterizam as boçorocas.

Quanto à indução do processo, as ravinas e boçorocas podem ser classificadas em


urbanas e rurais.
As ravinas e boçorocas urbanas estão associadas principalmente ao processo
desorganizado de urbanização que concentra-se, em geral, nas áreas periféricas das
cidades.
A maioria das erosões que se desenvolvem nas áreas urbanas é causada pelo
lançamento de águas de chuva e esgoto, diretamente ou pelo arruamento.
Dependendo das características do terreno e das condições de infra-estrutura local, o
escoamento superficial tem capacidade para provocar o desenvolvimento de
processos erosivos de grande porte, causando sérios prejuízos ao ambiente urbano.
Com a evolução da erosão e o aprofundamento do talude, dá-se o afloramento da
água subterrânea no fundo e nas paredes da boçoroca; assim, o processo
erosivo torna-se ainda mais complexo e acelerado, caracterizando abatimentos
bruscos do terreno em áreas descalçadas por erosão interna (piping). Quando as águas
são conduzidas por sistemas de captação apropriados, normalmente o problema tem
origem no ponto de lançamento das águas, sendo comum o mau dimensionamento e
falta de conservação das obras terminais de dissipação.

O problema agrava-se em função da necessidade de sistemas de drenagem para o


lançamento das águas pluviais e servidas nos cursos d’água próximos às zonas urbanas,
que não comportam um grande incremento de vazão, sofrendo rápido entalhamento e
alargamento do leito. Os incrementos brutais das vazões, por ocasião das chuvas,
aliando-se às variações do nível freático, conferem ao processo erosivo remontante
uma dinâmica acelerada. Tais fenômenos, que se desenvolvem em área urbanizada,
colocam em risco a segurança e os recursos econômicos da população local.
As ravinas e boçorocas rurais (desenvolvidas nas áreas agrícolas, campos
abandonados, pastagens e associadas às redes viárias) são causadas pelo
desmatamento e manejo inadequado do solo, que acabam por modificar o regime
hídrico regional, agindo diretamente na dinâmica dos processos erosivos.
As ravinas e boçorocas rurais desenvolvem-se em decorrência de intervenções
antrópicas inadequadas e por reativação das cabeceiras de drenagem.
As erosões associadas às intervenções antrópicas são induzidas e catalisadas pela
implantação de obras civis na área rural, principalmente rodovias e ferrovias. As
rodovias sem coberturas de proteção de seu leito e sem sistemas de drenagem
adequados constituem, de início, áreas favoráveis para a instalação dos processos
erosivos e, com a evolução dos mesmos, tornam-se ameaçadas por eles.
A ausência de bueiros e dissipadores nas porções terminais do sistema de drenagem,
que nem sempre comportam o incremento da vazão imposta pelas obras, faz com que
ao receber um grande volume do escoamento superficial, ocorra o processo
remontante das ravinas/boçorocas, colocando em risco determinados trechos do
sistema viário. Muitas vezes as vias tiveram seu traçado modificado em função de tais
erosões.
As erosões formadas por reativação de cabeceira de drenagem resultam da alteração
das condições hidrológicas das bacias de contribuição. Tais mudanças estão
relacionadas diretamente ao desmatamento, muitas vezes com a retirada da mata
ciliar e da vegetação em cabeceiras de drenagem. Assim, o solo fica desprotegido e
exposto ao impacto das chuvas. Como conseqüência, tem-se o incremento substancial
do escoamento superficial e diminuição da infiltração das águas pluviais.
O desequilíbrio hidrológico que se instala provoca alterações importantes tanto no
regime de vazão, quanto na variação da posição e dinâmica do lençol freático. Na
busca de um novo perfil de equilíbrio, compatível com as mudanças regionais, o
processo erosivo apresenta ciclos de evolução acelerada, condicionados por episódios
de chuvas excepcionais.
As boçorocas resultantes desse processo são de difícil contenção, principalmente pela
grande extensão de área afetada, o que impõe a necessidade de tratamento da bacia
de contribuição no sentido de diminuir o aporte das águas pluviais. Essas medidas
geralmente vêm sendo tomadas na região, por meio da execução de terraços em nível
e “lagoas secas”, que consistem em pequenos açudes para retenção e infiltração das
águas pluviais, nas linhas de talvegue.

O assoreamento é formado pelo material proveniente das erosões. A quantidade de


material pode ser tão significativa que chega a constituir extensos bancos de areia
(depósitos) ao longo dos cursos d’água. Segundo IPT (1997c) o problema do
assoreamento resulta nos seguintes impactos mais relevantes:
a) diminuição do armazenamento de água nos reservatórios;
b) colmatação total de pequenos lagos e açudes;
c) obstrução de canais de cursos d’água;
d) destruição dos habitats aquáticos;
e) indução de turbidez, prejudicando o aproveitamento da água e reduzindo as
atividades de fotossíntese;
f) degradação da água para o consumo;
g) prejuízo dos sistemas de distribuição de água;
h) veiculação de poluentes como pesticidas, fertilizantes, herbicidas, etc;
i) veiculação de bactérias e vírus;
j) abrasão nas tubulações e nas partes internas das turbinas e bombas.

IX ENES

A busca por soluções para problemas de erosão e assoreamento em bacias


hidrográficas foi o tema central do IX Encontro Nacional de Engenharia de Sedimentos
(ENES), evento realizado de 25 a 29 de outubro de 2010, em Brasília (DF).
O Encontro Nacional de Engenharia de Sedimentos reúne pesquisadores,
técnicos, estudantes e gestores no auditório da Faculdade de Tecnologia da UnB para
discutir temas relevantes para a solução de problemas decorrentes dos processos de
erosão, transporte e deposição de sedimentos. Segundo JorgeWerneck Lima,
pesquisador da Embrapa Cerrados coordenador do evento, o conhecimento do
comportamento dos sedimentos de um rio pode contribuir, por exemplo, para a
manutenção e a operação de hidrovias, estações de tratamento de água, usinas
hidrelétricas, sistemas de captação e distribuição de água para irrigação e outros, além
de ser um excelente indicador de impactos ambientais decorrentes de alterações nas
bacias hidrográficas por conta da ação do homem.

O evento é promovido pela Associação Brasileira de Recursos Hídricos


(ABRH) e organizado pela Embrapa Cerrados - Unidade da Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) -, e pela Universidade de Brasília (UnB).
O Encontro será composto por Sessões Técnicas, Mesas Redondas, Palestras e um Dia
de Campo no rio São Bartolomeu, no qual serão demonstrados diversos
métodos e equipamentos de medição de concentração e fluxo de sedimentos em rios.

Dentre os vários assuntos discutidos estão: os impactos sociais, econômicos e


ambientais dos sedimentos para diferentes setores da sociedade; a construção
de grandes hidrelétricas no rio Madeira (Jirau e Santo Antônio); e as técnicas para
conhecer e controlar os problemas de erosão em bacias hidrográficas rurais e urbanas.

Ao final do Encontro, foi produzida uma Carta com as diretrizes para a área
de sedimentos no Brasil, com indicação de áreas prioritárias de estudo, ações para
minimizar problemas ocasionados pelo assoreamento e políticas de incentivo para o
controle da erosão.
Assoreamento

Nome técnico que se dá ao processo acelerado de deposição de sedimentos detríticos


em uma área rebaixada (área de sedimentação). Do ponto de vista geológico a
sedimentação é um processo natural, decorrente da erosão. No entanto sua
aceleração, devido a fatores antrópicos, resulta em uma série de efeitos indesejáveis
no meio ambiente. Reserva-se o termo assoreamento para a sedimentação acelerada
por processos de ocupação do espaço geográfico pelo homem, com suas atividades
decorrentes: desmatamento, pecuária, agricultura, mineração, urbanismo, etc.

O processo de assoreamento numa bacia hidrográfica encontra-se intimamente


relacionado aos processos erosivos, uma vez que são estes que fornecem os materiais
que, ao serem transportados e depositados, darão origem ao assoreamento.
Assoreamento e erosão são dois processos diretamente proporcionais na dinâmica de
uma bacia hidrográfica: quando aumenta a erosão, haverá o consequente aumento do
assoreamento em algum lugar a jusante na bacia hidrográfica.
A erosão mais efetiva na produção do assoreamento, é a originada por processos onde
atua a água, seja na forma de chuva, rios ou correntes litorâneas. Em regiões de clima
muito frio, as geleiras exercem papel importante, seja diretamente devido ao
deslocamento da massa de gelo, seja pela enorme quantidade de água produzida na
época do degelo.

O assoreamento ocorre em regiões rebaixadas como o fundo de vales, rios, mares ou


qualquer outro lugar em que o nível de base da drenagem permita um processo
deposicional.

Em algumas regiões a erosão eólica é capaz de transportar enorme quantidade de


material, normalmente areia fina. Este fenômeno poderá resultar no assoreamento de
corpos hídricos.
Como o assoreamento é uma consequência direta da erosão, para se observar se uma
região está sujeita a assoreamento, basta que se observe a água das enxurradas e dos
rios após as chuvas. Se for barrenta, amarela, é porque a região a montante está sendo
muito erodida e as águas estão carregadas de sedimentos. Ao erodir um terreno a
água da chuva leva a argila em suspensão, originando a cor amarelo ocre às águas.
A quantidade e a granulometria do material transportado pelas águas depende de sua
velocidade (energia) e de seu volume. Águas com pouca energia transportam material
fino e as com muita velocidade transportam, além do material fino em suspensão,
material grosseiro que é arrastado e desce aos saltos através do talvegue do rio.
À medida que a água perde energia, o material mais grosseiro começa a se assentar
(depositar) na calha dos rios ou nos remansos dos meandros, dando origem a
depósitos fluviais (em alguns locais formam-se praias fluviais).

Materiais de Assoreamento

Classe I - Sedimentos argilo-silto-arenosos, provenientes da erosão de terrenos por


águas de chuva.
Classe II - Entulho inerte areno-pedregoso, proveniente de obras de construção civil,
demolições e pequenas reformas e desagregação de pavimentos urbanos.
Classe III - Restos de madeiras, metais, vidros e plásticos e lixo urbano (papéis,
papelão,
plásticos, tecidos, vidros, pneus, móveis e outros utensílios, etc).
Classes I e II = 95%
Classe III = 5%.

Consequências do Assoreamento

Em lagos, lagoas, baías e golfos;

a) Elevação do fundo do corpo hídrico, prejudicando a navegação e diminuindo a lâmina


d'água, o que provoca seu maior aquecimento e menor capacidade de dissolver oxigênio.

b) Alteração da circulação e dos fluxos das correntes internas, comprometendo a vegetação da


orla (manguezais) e as zonas pesqueiras.

c) Em área de manguezais o assoreamento altera a flutuação das marés pelo avanço da linha
de orla, podendo muito rapidamente comprometer este importante ecossistema.

d) O material fino em suspensão na coluna d’água (turbidez) é uma barreira à penetração dos
raios solares, prejudicando a biota que realiza fotossíntese e consequentemente diminuindo a
taxa de oxigênio dissolvido na água.
Em rios;

a) o carreamento intenso de sedimentos provoca a elevação topográfica do talvegue de


córregos, rios e canais, originando inundações, que nada mais são do que o transbordamento
da água para além de sua calha.

b)Este processo interfere na dinâmica hidráulica, provocando aumento da velocidade da


corrente próxima a uma das margens, provocando sua erosão, deslocando o eixo do curso de
água e dando início à construção de meandros, o que leva a uma maior deposição de material
sedimentar na planície do rio, potencializando o problema das inundações.

A simples retificação do curso do rio, somente desloca o problema para jusante. Como a
retificação aumenta a velocidade da água, o material que ficaria depositado na planície passa a
ser transportado diretamente para outro lugar. No caso do Rio de Janeiro, estas medidas
agravaram mais ainda a situação da Baía de Guanabara, que em pouco menos de 100 anos
teve uma grande perda de volume de água devido ao assoreamento.

Combatendo ou Mitigando o Assoreamento

Medidas Preventivas

Podem ser citadas: o diagnóstico dos dispositivos de drenagem pré-existentes a


jusante da obra, a implantação do sistema de drenagem conforme Projeto de
Drenagem Provisória pré-aprovado, a minimização de descidas d’água e pontos de
lançamento, o ajuste constante da orientação do escoamento sobre o solo exposto, a
limpeza constante dos dispositivos de retenção de sedimentos e a proteção superficial
dos solos expostos.

Medidas Mitigadoras

Incluem: o controle rigoroso dos parâmetros geométricos do aterro; a verificação constante


dos caimentos e dos pontos baixos; a estabilização das saias de aterro; a implantação de leiras
ou bermas de alívio provisórias; o selamento de trincas com argila; a manutenção da cobertura
vegetal do solo, ou, na sua impossibilidade, proteção do solo com coberturas artificiais;,e
correção de sulcos de erosão pelo lançamento e compactação de solo de boa qualidade, a
forração emergencial de áreas instáveis com filme plástico e a antecipação mais breve possível
da forração vegetal.

Também podem ser executadas obras hidráulicas que diminuam a velocidade das correntes,
como escadas e obstáculos transversais ao longo do talvegue, ou mesmo pode se optar pela
construção de reservatórios ao longo da drenagem, que possam represar a água, o que, além
de diminuir sua velocidade e volume, passam a se constituir em locais de deposição de
sedimentos, evitando que cheguem ao local que se pretende proteger.
Anexo

OS 7 MANDAMENTOS DO BOM LOTEAMENTO


(REDUZIR OS CUSTOS, A EROSÃO E O ASSOREAMENTO)
Geól. Álvaro Rodrigues dos Santos

1 - Evitar ao máximo as terraplenagens:


a- Usar a criatividade e adaptar seu projeto à topografia e não a topografia ao seu
projeto;
b- Demarcar os lotes sem retirar a vegetação e o solo superficial. Somente retirar a
vegetação e o solo superficial, se realmente necessário, no momento da construção de
cada edificação, ou seja, lote a lote;
c- Em terrenos com declividade acima de 30% (17º) adotar lotes com a maior
dimensão paralela às curvas de nível e estimular que as habitações tenham a parte
frontal apoiada sobre pilotis (ou expedientes equivalentes), assim evitando encaixes
profundos na encosta;
d- Em terrenos muito inclinados reduzir o número de ruas a nível, devendo ser
privilegiado o acesso a pé às moradias. As ladeiras perpendiculares às curvas de nível
deverão ser descontínuas.
e- Não implantar loteamentos em terrenos com declividade superior a 57% (30º).
Acima dessa declividade criar áreas verdes reflorestadas permanentes.
2 - Caso alguma terraplenagem seja mesmo indispensável, retirar antes a capa de solo
superficial (+ou- 150 cm) e estocá-la, para depois utilizá-la no recobrimento de áreas
terraplenadas a serem protegidas com vegetação. O solo superficial é o solo de
melhores características agronômicas e construtivas: mais fértil, mais resistente à
erosão e melhor para compactar.
3 - Nunca lançar o solo resultante de escavações e terraplenagens encosta abaixo.
Retirá-lo da área e levá-lo para um bota-fora regularizado sugerido pela Prefeitura.
4 - Logo de imediato à abertura, promover a pavimentação das ruas e a instalação do
sistema de drenagem das águas pluviais. Só liberar o loteamento para a construção
de habitações somente após a infra-estrutura básica implantada.
5 - Programar as operações de terraplenagem de forma a liberar o mais cedo possível
os taludes finais para proteção superficial, ou seja, conduzir a terraplenagem de “cima
para baixo” ou em painéis sucessivos.
6 - Taludes de cortes e aterros resultantes de terraplenagem deverão ser de imediato
protegidos com pintura de calda de cal. Mais tarde essa proteção poderá ser
substituída por alguma opção vegetal de caráter paisagístico, caso assim se deseje.
7 - Programar os eventuais serviços de terraplenagem para os meses menos chuvosos,
de forma que na época das chuvas as superfícies de solo porventura expostas já
estejam devidamente protegidas.
Bibliografia

- Lopes, V.L. Um estudo da erosão e produção de sedimentos pelas chuvas. Campina


Grande, UFPB, 1980, 70p. Tese.

- Almeida Filho, G.S. Prevenção de erosão em áreas urbanas – Simpósio Nacional de


Controle de Erosão

http://www.meioambiente.pro.br/baia/assor.htm

http://www.ie.org.br/site/ieadm/arquivos/arqnot2649.pdf

http://www.dicionario.pro.br/dicionario/index.php/Assoreamento

http://www.embrapa.br

http://www.sigrh.sp.gov.br

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