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Sobre a Evolução
R ecente do Sistem a Finan ceiro
(Novos " Produtos Finan ceiros")
(* ) O tra balho qu e e segue tem por base o texto d.l d l s~e rtação de
M e trado em DIreito, áred de especIalização em I ~ n c ids EconómIca" 11.l
Fac uldade de DIreIto da Ul1Ive r51dade de COImbra, aprese ntad,1 elll 29 de
utllbro de 1993 e defendIda em 29 de julho de 1994 , perante U I11 Jún
compo to pelo enhores D outore Antólllo Avelãs Nunes, AntónIO de
o u ~a Fra nco e Anib,tl AlmeIda.
Ao texto on ginal for,\l1I mtroduzidas algumas alteraçõc" II1sen dm
v5 n m separadores intem s, a re centadd algumas n o ta~ e n: tlradm m quatro
dnexo intitulados:
- ro no logta das pnnClpals medidas de política fi nanceIra , monet.ínJ
e c,l lllblal, de de 1 de J aneiro de 198ó até 3 1 de D ezem bro de 19<J2;
- A novas entidade do Istema fina nceIro - alu .lo ,lO seu regtllle
JurídICO ;
- Elenco da in tltlll ções de crédIto e ociedade fi nance l ra~ qUl'
operam em Po rtugal;
- Quadros evolutivos do númer de 111 tltlll ções, de de 1 de J aneiro
de 198ó , té 31 de D ezemb ro de 1992.
Ao enh o r D outo r Aníb.!1 AlmeIda qu ero expnllU l" o m cu
reconhecm1ento pela dlsporulnhdade total ma rufe cada ao longo dd elab ração
do tra balho e pelo empenho pes oal na on entação desta d I. ertJção .
Ao enh or D outor Avelãs N unes agradeço a leitu ra atenta do trabalh o
e as críticas e ugestõe feu.! .
1-2
A EVOLUÇÃO RECENTE
DO SISTEMA FINANCEffiO
(-) obre a expres ào "engenhana fin ,lOcclra", cfr. "!fra ,lpítulo 2..
129
(I) Expre ão vulgamlente utIlIzada na gína finan eira que de~lgna O'>
cartõe de pagamento. Entre e te ,o mal usual ão o cartõe de crédito
e o~ cartõe. de débIto ; enqll dnto o primeiro têm as ooada lima llllha de
crédito automática e contínua , pemutllldo adqUirir lIlercadona~ e servH; O\
com pagamento dtfendo . os segundo têm a partlculandade de dehltar
Imediatamente lInJa conta bancána de uporte pelo montante das tr.I1lSd c~·õe'
efectudda .
138
apículo 1.1..
153
e n
) fr.: BANQUE NATI NALE DE PARI , "La prudence de
la RFA dan I.. déréglelllentatlOn et les mn ovatlons finanClere ,), pp . 28-
30; MMI ION BAN ArRE, Les /louveaux I/ISlrtwl e/lISp /la/lcicrs (' I
le rr sque banca;rc (LIVre Blalle); G. RI TINI , «I ri chi di una cre\clt.1
l11co ntrollat.l dell'innovazlOne finanzlana nel mondo .. , pp . I I - I ó: M .
PII. OW E, «Fmancial deregulatlon - The peri ls of mnovatlon,), p. 25;J.
PLEND 11.., (<!nternatlonal Bank,ng: Deregulatlon ga l11 s thar add up to
ze ro ,), pp. 2-4.
1
( ) fr. E. R . VILAI1.., "A globalrzação dos mercado financeiro II,
p.133.
e) Cfr. E. R . VILAI1.. , "A globalização dos lIler .Idos fin ,lIlcclrow,
p. 132, aludmdo à Intervenção deJorgeJarchm Gonçalve , na onferêncl<l
omemoratlva do 3 0 aruvers,íno do emanáno EconómIco.
158
cada vez mai , um pr blcma uni rsal que afe ta toda a c 11111-
nidade internacional. m viment internacionai de capItais
acentuam- e, <:ir uland e te entre a prin ' ipais pra a. finan-
c ira mundiai, cm bu ca da 111 Ih re ta 'a de remuneração
c da melh rc operaçõe .
Desta Cc rm , aumenta a interdepcndên ia entre a vária~
ec 110mia mundiai ,Ie and a uma melh rafectaçã interna'i nal
do re urs , ma conduzind , tamb' m, 'interligaçã dos Váli s
pr blem e n ' nu na ionais e à universalizaçã de evcntuai
ri e . A probabilidade d efeito de c ntági cre c à medida quc
e interpenetram vano i tema mt netan e finan 'cir
internacionai; e. ta interpenetração é faci litada pelo d en-
olviment do meio inE< rn1ático que c nectal11, "C111 tempo
real", a vária praça financeira mundiai . .
E ta pr blel11ática levanta grave pr bl ma ' autoridade~
m netana interna, que vêem fugir a ua oberania para
in tituiçõe internacionai que não c ntr Iam; p r outro lado,
tão imp sibilitada de agir com eficácia num mercado
abert , aleatório, fort mente dependente da criação dc
exp ctati a ,orientada mai p r factore de rdem p icológica
do que por e1ab rada análi e económica.
moviment liberalizador, a de regulamentação, fim
do controlo monetário e cambiai, ideia me tra da " revolução
financeira", começam a demon trar a ua fragilidade e c meça
a que tionar- c o mérito da própria rev luçã , levando à
recon ideração da oluçõe por ela propo ta
e;)
R..F.A. dano; la dérégulament,1t1011 et le movatlons findI1Clercs», pp. 28-30.
162
2.1 . As opções
- Na Alemanha:
- DClltschc Tcrl/lí/lbclrSC;
- N a Austrália:
- ídllcy Futurcs Exc/ulIlJ1c.
('7) Sobre a introdução das opções em Portugal, ver supra nota
28 .
176
2._. Os futuros
('' 1 LUI Dlez de astro eJu ,ln Md c.lreila notam que a aplicação deste
ponto à opçõe obre título é contraditóna, em Virtude de um aumento da
taxa de JUro er nom'la.lmente acompdnhado de uma de clda dd cot.lç:i do~
titulo e uma dmunlllção ru t;Lxa de juro de umd sub ida dd cot.lçào do~
título ; a lnl, Ul1l aumento da taxa de juro pode de cer o prénuo dd opçõe~
de compra e subir o prénuo chs opções de venda, por força d,1 dmunulç:io
do preço do titulo ubjacente, e uma dlllllnulçjo da taxa de juro pode
subir O prénuo da opçõe de compra e de cero prénuo da opções de vend.l ,
por força do aumento do preço dos títulos ubjacellte . fr. L. DíE/
CASTRO e J. MA CARENA, III)!(,I/ieria Fillallciera . p. 103.
(41) obre a evolução lustónca dos mercados de futuros , cfr. M.
BOltRELL e A. ROA , Los lIIercados de futuros fillal/cirros , pp. 11-21 e J. c.
Co TA, _Futuros financeiro - Ud aplIcabilidade a Portugal», pp. 5-11 .
e2) Cfr. i/!fra o Capítulo 2.2.5 ..
183
°
,om efeito, o agente que deseje fixar preço de ven(.!J
de um activo numa data futura deve assumir uma posição curta
a praz . A ev lução fav rável (ubida) u desfavorável (descida)
do preço do activo subjace nte no mercadospotserá neutr,llizada
por uma operação de entido inver o no mercad a prazo, na
qual gan ha com a descida e perde C0111 a ubida.
Por sua vez, agente que de eje fixar o preço de compra
de um activo numa data futura deve as umir uma po ição longa
a praz . A evoluçã favorável (descida) ou desfavorável (subIda)
do preç do activo ubja ente no mercadospot erá neutralizada
por uma operaçã de entid inver o no mercad a prazo, na
qual ganha com a ubida e perde com a descida .
Finalmente, o sistema do mark lo lIIarket do mercado de
futuro financeiro pennite imputar diariamente os ganho · c as
perda na c nta de posições dos cliente, a egurand uma
pem1anente cobertura das oscilaçõe adver a do preços dm
activos ubjacentes .
Na oca ião d vencimento do contrato, a entrega física
dos activos subjacente nem empre é po sível ou é mesm
impos ível, como é o caso do futuro financeiro sobre índice
b lsista . Nestes ca o , a liquidação faz-se pela devolução da~
margens de garantia depo itada , reajustadas pelos ganhos e
perdas que lhe foram imputado durante a vida d contrato.
2.3. Os forwards
m eda e trangeira.
A riação de "pr duto finan eir "de c bcrtura d ri CD
de aria ã da ta a de âmbi n titui um fa °t r de
pre i ibilidade e egurança na tran acç - e internacion is.
de n 01 iment d sL/laps ambiai, do c ntrat d [utm ~
obre taxa de câmbi ,da pç - e cambiai cds FXA, embora
c m caracterí tica diferente, permit m pro °eder à bertura
o
d ri cambial.
Além da peraç - e. de bertura FXA podem, ainda,
er utilizado cm manobra e p culativas ou em pr ce o de
arbitragem .
2.3.2.1. - A peraçõ de obertura vi am proteger a
e trutura do balanç do ri co de variaçõ adve a da ta, as
de câmbio .
Um imp rtad r que registe no pa ivo débito numa
di i a diferente da p uida n activo e tá ujeito ao ri co de
uma variação não coincidente da taxa d câmbi . c a moeda
regi tada no pa IVO e depreciar face à m eda apre entada no
activ ,obterá um ganho cambial; pelo c ntrári ,se a moeda
regi tada n pa ivo e apreciar face à m eci1 apre entada no
acti o, terá uma perda cambial.
Para ultrapa ar e ta incerteza , o imp rtad r pode ceI brar
um FXA n qual fixe a taxa de câmbio a praticar no futuro,
quando aldar a importação. De ta forma, o imp rtador fica
imunizado de uma variaçã adversa da taxa de câmbio.
embora deixe de poder aproveitar a flutuaçõe fav rávei ..
O exemplo do importador é aplicável a t do o agente que
a umam re ponsabilidade numa divi a di tinta d eu créditos.
207
(co /ltinua)