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CURSO DE FISIOTERAPIA
AMERICANA
2015
FACULDADE DE AMERICANA
CURSO DE FISIOTERAPIA
AMERICANA
2015
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Sumário
1. Introdução ............................................................................................................... 6
2. Objetivos ............................................................................................................... 10
4. Resultados ............................................................................................................ 15
5. Discussão ............................................................................................................. 18
8. Anexo .................................................................................................................... 23
3
Efeitos da eletroestimulação versus cones vaginais no
fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico
Resumo
4
Abstract
The set of structures that support the abdominal and pelvic viscera are referred to as
pelvic floor, consisting of a set of voluntary control of muscles, ligaments and fascia.
Strengthening these muscles prevents urinary and fecal incontinence, as well as
improvement in sexual dysfunction. Thus, the aim of this study was to compare the
effect of training pelvic floor by EE in central tendon with vaginal cones. For that we
were selected 10 volunteers divided into two groups, which were submitted to eight
sessions and evaluated before and after the intervention by the PERFECT method
for comparing the muscle function, impact on vaginal prolapses and acceptability of
two different workouts MAP. After eight sessions noted the significant improvement
of the volunteers, in which the vaginal cone group his improvement when compared
to electrical stimulation group had a better result, even if the force values in most of
the volunteers increased , there was a decrease in GHG values in resistance (R )
and the ability to fast-twitch (F ) , as the prolapse some of the volunteers did not have
more , or its initial value achieved significant improvement. Based on this study , we
conclude that all volunteers felt satisfied with the treatment and showed improvement
Force (P), the resistance ( E; R) or in rapid contractions ( R) is used as a treatment
vaginal cones and exercises or electrostimulation , however based on the results the
GCV had the best result .
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1. Introdução
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genital e a visualização (por meio de uma figura). A seguir, foi preenchida a
anamnese e realizado exame físico, por meio da inspeção visual e da palpação
digital, graduada pela escala de Oxford. Constatou-se que as participantes
apresentaram um conhecimento anatômico e funcional urogenital satisfatório,
porém, a maioria não realizou a contração correta do AP por utilizar musculatura
acessória. Porém, observou-se que mulheres com maior escolaridade possuem
melhor grau de função muscular e menor ativação de grupos musculares acessórios.
Grande parte desconhecia os exercícios de AP, o que deixa claro a necessidade de
disseminação da atuação da fisioterapia pélvica (SILVA et al., 2013.)
Inúmeros são os fatores associados ao desenvolvimento de comorbidades
urogenitais, destacando-se: idade; hereditariedade; raça; paridade; tipo de parto;
índice de massa corpórea; estado hormonal e menopausa; uso de medicações; uso
de álcool e cafeína; e comorbidades, como a associação com a hipertensão arterial
e, ainda, a situação socioeconômica, além de esportes de alto impacto e cirurgias
ginecológicas gerando danos nas estruturas que sustentam a bexiga e uretra. A
lesão do assoalho pélvico ocorre, em geral, por compressão de partes fetais contra
tecidos maternos, o que determina secção e estiramento de músculos e nervos e,
ainda, o desarranjo estrutural do tecido conjuntivo e das fáscias, alterando toda a
estática pélvica, podendo ocasionar a perda de urina (CARVALHO et al., 2013;
OLIVEIRA et al., 2007; MORENO et al., 2004).
A fisioterapia tem papel fundamental na reabilitação do assoalho pélvico,
diminuindo e até mesmo eliminando a perda urinária e contribuindo no melhor
desempenho da função sexual. O papel do fisioterapeuta não se restringe apenas na
aplicação das técnicas específicas para o tratamento, sendo imprescindível a
atuação na conscientização do que é o assoalho pélvico, e qual a função desta
musculatura, além do treinamento para controle voluntário da contração e
relaxamento muscular. A fisioterapia utiliza como recursos a eletroestimulação (EE),
biofeedback, cones vaginais e exercícios convencionais, conhecido como exercícios
de Kegel (HANDA et al., 1996)
Os exercícios de Kegel desenvolvido pelo ginecologista norte americano,
Arnold Kegel, possuem a finalidade de fortalecer a musculatura do AP para melhorar
a eficiência da função esfincteriana uretral e o suporte dos órgãos pélvicos para a
manutenção de níveis pressóricos adequados. Kegel relata em publicações bem
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remotas um índice de cura de 84% e melhora não só da incontinência urinária, mas
também no prazer sexual, desde então estes exercícios são preconizados para o
fortalecimento da musculatura, porém há ainda outros recursos que podem ser
utilizados para aperfeiçoar este fortalecimento, como os cones vaginais e a EE
(MARTINS, 2000).
Os cones vaginais são pequenas cápsulas de pesos diferentes, de uso
individual, que se introduz na vagina para fornecer resistência e feedback sensorial
nos músculos do assoalho pélvico a medida que ele se contrai. Os exercícios
realizados com os cones são os de Kegel, mas com a resistência proporcionada
pelo cone. Estes têm como característica a forma e tamanhos que são iguais,
porém, de pesos diferentes que variam de 25 a 75 gramas. Quando o cone de peso
adequado é inserido na vagina, ele tende a deslizar causando uma sensação de
perda que irá proporcionar um biofeeedback tátil e sinestésico, fazendo com que o
AP se contraia de forma reflexa na tentativa de retê-lo. O uso de cones vaginais
além de aumentar força muscular torna a atividade fisiológica do assoalho pélvico
mais coordenada, aumentando assim o recrutamento de unidades motoras, tanto do
tipo I quanto do tipo II. As indicações para este tratamento são: IU de esforço; urge-
incontinência; assoalho pélvico fraco; no pós-parto; disfunções sexuais, e pouca
propriocepção pélvica e incoordenação da contração pélvica. As contra indicações
são: presença de infecções no trato-urogenital; durante a menstruação; paciente
com distúrbio psiquiátrico; durante ou após a relação sexual; gravidez; retenção/
obstrução urinária (HAHN et al., 1996).
Há também a opção do estímulo elétrico para fortalecimento do AP, em que
acredita-se ser capaz de aumentar a pressão intrauretral por meio da estimulação
direta dos nervos eferentes para a musculatura periuretral, mas também aumenta o
fluxo sanguíneo para os músculos da uretra e do assoalho pélvico, restabelece as
conexões neuromusculares e melhora a função da fibra muscular, hipertrofiando-a e
modificando o padrão de ação com o acréscimo do número de fibras musculares
rápidas (BALCOM et al., 1997).
Dentre as diversas técnicas a se escolher o mais importante é a voluntaria
aderir e entender o objetivo do tratamento, assim este se torna mais rápido e com
melhores resultados. A fisioterapia é eficaz na prevenção e tratamento da IU
diminuindo a perda ou postergando-a, melhorando a força do assoalho pélvico,
8
proporcionando melhora no desempenho das relações sexuais, promovendo
consciência e função para esta musculatura, além de proporcionar melhora na
qualidade de vida das voluntarias que se sentem mais seguras e confiantes para
execução de tarefas do dia a dia.
Pode-se ainda associar o uso das técnicas, neste caso a eletroestimulação e
cones vaginais, para prevenção da fraqueza muscular do AP, das disfunções
sexuais, também prevenindo a incontinência urinaria, bem como a conscientização
da musculatura em questão, promovendo melhor recrutamento das fibras
musculares tipo I e II. Porém não há evidências na literatura de estudos que
comparem a utilização da eletroestimulação com os cones vaginais como técnicas
para fortalecimento e conscientização muscular, justificando a necessidade do
presente estudo.
9
2. Objetivos
10
3. Material e métodos
13
para fixar os eletrodos em centro-tendíneo, após o preparo foi regulado os
parâmetros no aparelho e pedido a atenção da voluntaria para a contração junto
com a corrente.
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4. Resultados
15
Gráfico 1. Média dos valores da avaliação mediada pelo método PERFECT inicial e final das
participantes do GC.
Grupo cone
10
8
6
4
2
0
P E R F
Avaliação inicial 2,2 4,6 5,2 8,2
Avaliação final 3,6 9,2 7,4 9,4
16
Gráfico 2. Média dos valores da avaliação mediada pelo método PERFECT inicial e final das
participantes do GE.
Grupo eletroestimulação
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
P E R F
Avaliação inicial 1,8 5,6 4,2 8
Avaliação final 2,8 7 2,6 7,4
17
5. Discussão
19
6. Conclusão
20
7. Referências bibliográficas
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RORTVEIT G, DALTVEIT AK, HANNESTAD YS, HUNSKAAR S; Norwegian
EPINCONT Study. Urinary incontinence after vaginal delivery or cesarean section. N
Engl J Med. V.348, n.10, p.900-7, 2003.
SANTOS PFD, OLIVEIRA E, ZANETTI MRD, ARRUDA RM, SARTORI MGF, GIRÃO
MJBC, CASTRO RA, Revista Brasileira Ginecologica Obstetrícia. V.31,N.9,p.447-
52, 2009.
SILVA G. C. FREITAS A.O, CINIRA P. S, HADDAD A. S. Tratamento
Fisioterapêutico da Incontinência Urinária de Esforço – Relato de Caso, Revista
UNILUS Ensino e Pesquisa. V.11, N.25, p. 19, 2014.
SILVA, V. G. 1; CARVALHO, C.G. 1; YUASO, D. R. Influência do Conhecimento da
Anatomia Genito-Urinária na Contração Voluntária do Assoalho Pélvico de Mulheres
2 Universidade Federal de São Paulo, SP.
http://inspirar.com.br/fisioterapiapelvica/wp-content/uploads/2013/06/43-influencia-
do-conhecimento-da-anatomia-genito-urinaria-na-contracao-voluntaria-do-assoalho-
pelvico-de-mulheres.pdf
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8. Anexo
8.1 Anexo I
____________________________________
RG - _________________________________
___________________________________
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8.2 Anexo II
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4-Voluntária com faixa elástica na cintura,
realizava o exercícios de corrida estacionária por
três vezes durante um minuto cada.
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8-Voluntária em decúbito dorsal com flexão de
quadril, realizava o exercício de borboleta,
fazendo abdução e adução de quadril por três
vezes (12 repetições).
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12-Voluntária em pé realiza o exercício de subir e descer
escadas por três vezes.
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