Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RONDONÓPOLIS
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS
CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL
GÊNESE DO SOLO
RONDONÓPOLIS
2019
2
Sumário
Introdução ....................................................................................................................................4
Coleta do solo ..............................................................................................................................6
Local da Coleta .........................................................................................................................6
Descrição geral do local ............................................................................................................6
Procedimentos para a coleta ....................................................................................................6
Análise do Solo .............................................................................................................................7
Cor do solo: ..............................................................................................................................7
Transição entre os horizontes: .................................................................................................9
Textura: ....................................................................................................................................9
Estrutura: ...............................................................................................................................10
Porosidade: ............................................................................................................................11
Cerosidade: ............................................................................................................................11
Consistência: ..........................................................................................................................12
Espessura e Arranjamento dos horizontes: ............................................................................12
Resultados e discussões: ............................................................................................................13
Conclusão ...................................................................................................................................19
Referências.................................................................................................................................20
Índice de ilustrações
3
Introdução
Neste trabalho utilizamos a Morfologia dos solos, pois analisamos o solo de uma
trincheira que foi escavada na UFR (Universidade Federal de Rondonópolis) com o
objetivo dos próprios alunos ou até mesmo professores analisarem o solo e fazerem
pesquisas, mas é preciso saber o que é o solo.
4
Com uma taxa de aumento populacional de 1,2% ao ano, tornou-se necessário
pensar em práticas sustentáveis para preservar os recursos naturais do planeta e manter
os seres humanos em harmonia com o meio ambiente.
Entre as medidas de conservação, estão aquelas que visam ter efeitos positivos
na qualidade do solo, permitindo produções de alimentos maiores na mesma área e por
mais tempo.
Coleta do solo
Local da Coleta
A coleta foi realizada em uma trincheira de 98cm no terreno da universidade
federal de Rondonópolis, nas coordenadas latitude -16,457825 longitude -54,582477.
O clima do local e tropical úmido, com elevada temperatura média anual e o tempo
no local estava ensolarado.
6
Após a coleta do solo na trincheira foi coletado 200 gramas de amostra de
vegetação ao lado da trincheira e armazenado em um saco plástico e depois etiquetado
para sua identificação. Posteriormente foi coletado 200 gramas de amostra de vegetação
uns 10m da trincheira e armazenado em um pote e depois etiquetado.
Análise do Solo
Cor do solo:
Cores amarelas: podem indicar condições de boa drenagem, mas um regime mais
úmido e estão relacionadas com a presença de goethita (FeOOH);
7
acinzentado. São encontrados em horizontes onde ocorrem oscilações do lençol freático
ou podem ser herdados do material de origem do solo.
A cor foi observada por todos os componentes do grupo. Para ajudar na definição
da cor correta que cada solo apresentava, fez-se uso da Tabela Munsell para comparar as
cores.
Figura 1 Comparação visual das cores do solo O e B, respectivamente. FONTE: Acervo Pessoal.
8
Transição entre os horizontes:
Figura 3 Aluno analisando a textura do solo por meio do manuseio de amostras de solo úmido. FONTE: Acervo
Pessoal.
9
Figura 4 Análise da textura do solo. FONTE: Acervo Pessoal.
Estrutura:
O tipo de agregado presente num solo determina o tipo de estrutura do solo. Uma
descrição geral desses tipos é apresentada a seguir:
10
adensados. Quando os topos dos prismas são arredondados teremos a estrutura colunar;
blocos angulares e subangulares – os agregados têm formato cubóide e formam-se em
ambientes moderadamente a bem drenados nos subsolos.
Porosidade:
Quando o solo seca, ele se contrai e separa-se em blocos. Quando o solo volta a
ser umedecido, essas estruturas são reorganizadas; porém, se houver novo período de
secagem, ele tornará a separar-se no mesmo plano, onde, por efeito cumulativo, vai se
formando uma película de argila (arranjo orientado das partículas), num processo que
dura milênios.
11
das raízes nos agregados). Os mesmos autores apontam que a atividade biológica tende a
destruir a cerosidade; e que solos bem desenvolvidos em depósitos aluviais que
apresentam cerosidade indicam que o local de sua ocorrência não sofre inundações há
milênios.
RANZANI (1969), recomenda que a cerosidade seja avaliada, de acordo com sua
intensidade, em fraca (constatada por exame minucioso), moderada (perceptível em
algumas superfícies expostas), forte (perceptível em todas as superfícies expostas).
Consistência:
Para determinar a espessura de cada camada de solo foi necessário utilizar uma
trena, de modo que considerasse o início e o fim da camada de cada solo.
12
Figura 5 Alunos realizando a determinação da espessura do solo. FONTE: Acervo Pessoal
Resultados e discussões:
Cor:
As cores dos solos, são mais convenientemente definidas por meio de comparação
com cartas de cores. Normalmente se utiliza para determinação de cores de solos, parte
da coleção de cores do livro Munsell (Munsell book of color). Esta parte do livro, também
13
denominada Munsell soil color charts, contém somente aquela porção de cores necessária
para a caracterização dos solos. (IBGE, 2007)
A espessura por sua vez, deve ser anotada ao final da descrição morfológica,
sempre que se tratar de horizontes ou camadas com transição ondulada, irregular ou
quebrada e deve conter as espessuras dos limites máximos e mínimos. (IBGE, 2007)
14
• Quebrada ou descontínua - quando a separação entre os horizontes não é contínua.
Neste caso, partes de um horizonte estão parcial ou completamente desconectadas
de outras partes desse mesmo horizonte.
Textura:
Estrutura:
Porosidade:
Refere-se ao volume do solo ocupado pela água e pelo ar. Deverão ser
considerados todos os poros existentes no material, inclusive os resultantes de atividades
de animais e os produzidos pelas raízes. (IBGE, 2007)
Cerosidade:
15
macromorfológico com aspecto lustroso e brilho graxo e em nível micromorfológico com
manifestação de anisotropia ótica. Podem ser resultantes de iluviação de argilas e/ou
intemperização de alguns minerais com formação de argilas “in situ”. Incluem-se nesta
condição, todas as ocorrências em suas diversas formas de expressão (clay skins, shiny
peds, cutans, etc.) e também feições mais ou menos brilhantes, verifi cadas na superfície
dos agregados, que não constituem revestimentos. (IBGE, 2007)
Consistência:
Termo usado para designar as manifestações das forças físicas de coesão e adesão
verificadas no solo, conforme variação dos teores de umidade. A terminologia para a
consistência inclui especificações distintas para a descrição em três estados de umidade
padronizados: solo seco, úmido e molhado. A consistência do solo quando seco e úmido
(dureza e friabilidade, respectivamente) deve ser avaliada em material não desagregado.
(IBGE, 2007)
Transação entre horizontes: Abrupta, pois a transição é menor que 2,5 cm.
Textura: Apresenta 70% de areia; 30% de argila; de 5% a 10% de silte. Nessa camada a
água sai com mais facilidade devido a quantidade de areia.
Estrutura: Granular, pois não há direção preferencial. Os agregados têm mais ou menos
as mesmas dimensões em todos os eixos.
Porosidade: A camada está mais compactada, pois ela apresenta partículas menores do
solo quando comparada ao horizonte A. Sendo assim, essa camada apresenta pouca
porosidade. Os poros são pequenos.
Cerosidade: Pelo solo ser pouco intemperizado, ele apresenta muita cerosidade. Tem grau
de desenvolvimento fraco.
16
Consistência: Pela análise ter sido feita com o solo molhado, apresentou-se
características: ligeiramente pegajoso, e não plástico. Solo seco: solto. No solo úmido:
solto.
Em relação à camada O.
Cor: Marrom.
Transição entre horizontes: Difusa porque ela apresenta transição maior que 12,5 cm.
Textura: Apresenta 30% de areia; de 45% a 50% de argila; 25% de matéria grosseira.
Estrutura: Granular.
Cerosidade: Moderada.
Consistência: Levemente pegajoso, não plástico. Solo seco: solto. No solo úmido: solto.
Em relação à camada A
Cor: Vermelho
Transição em entre os horizontes: Difusa porque ela apresenta transição maior que 12,5
cm.
Estrutura: Granular.
Cerosidade: Moderada.
17
Consistência: Moderadamente pegajoso, pouco plástico. Solo seco: ligeiramente duro.
Solo úmido: friável.
Em relação à camada B
Cor: Vermelha
Transição em entre os horizontes: Difusa porque ela apresenta transição maior que 12,5
cm.
Estrutura: Granular.
Cerosidade: Fraca.
Consistência: Pouco pegajoso, não plástico. Solo seco: Duro. Solo úmido: muito firme.
Amostra 1
Amostra 2
Essa amostra segura mais água pelo fato de apresentar bastante argila.
18
Espessura e
arranjamento dos 34 cm ~ 0,5cm 30 cm 20 cm
horizontes
Transição entre os
Difusa Difusa Difusa Difusa
horizontes
Matéria grosseira: Matéria grosseira: Matéria grosseira:
Silte: 0,8%
25% 60% 80%
Textura (%) Areia: 70%
Areia: 30% Areia: 0,8% Areia: 5%
Argila: 30%
Argila: 45% Argila: 73% Argila:20%
Plasticidade
Blocos granulares Blocos granulares Blocos granulares Blocos granulares
Estrutura
e em grumos e em grumos e em grumos e em grumos
Porosidade Pouco porosos Pouco porosos Pouco porosos Pouco porosos
Grau de Grau de Grau de
Grau de
desenvolvimento: desenvolvimento: desenvolvimento:
desenvolvimento:
Cerosidade Forte Forte Forte
Moderada
Quantidade: Quantidade: Quantidade:
Quantidade: Pouco
Comum Comum Comum
Solo seco:
Solo seco: Duro
Solo seco: Solto Solo seco: Solto Ligeiramente duro
Consistência Solo úmido: Muito
Solo úmido: Solto Solo úmido: Solto Solo úmido: Muito
Firme
Friável
Tipo de solo Latossolo Latossolo Latossolo Latossolo
Tabela *: Resultados referente as características morfológicas do perfil do solo na análise da
trincheira.
Textura
Amostra % Matéria
% Areia % Argila
Grosseira
1 70 40 15
2 5 - 10 20 70
Tabela *: Analise da textura nas amostras de solo coletados.
Conclusão
19
50% de argila 30% de areia e cascalhos, camada média tem presença de muito cascalho
cerca de 60% e 5,10% de areia e muita argila 70,15%, já na camada inferior bastante
cascalho menos argila 20% areia 5%.
Referências
GUIA rápido sobre Análise de Solo. 2017.Disponível em: http://apagri.com.br/sem-
categoria/guia-rapido-sobre-analise-de-solo/. Acesso em: 31 mar. 2019.
20