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Curso
ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
- Legislação Atualizada Já Considerando o Convênio ICMS 142/2018 e o
Decreto Estadual N.º 46.408 de 30 de Agosto de 2018 -
Rio de Janeiro
JANEIRO / 2019
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PROGRAMA:
. ICMS ST
Fatos Geradores
Nova Lista Mercadorias ICMS-ST 2019: Convênio ICMS 142/18
Contribuintes e Responsáveis
Base de Cálculo da Retenção
Cálculo “Por Dentro” e “Por Fora”
Escolha da Alíquota a Aplicar
Obrigatória Adoção da Alíquota Única de 4% em Operações
Interestaduais
FECP - Fundo Estadual de Erradicação e Combate à Pobreza
Regime de Substituição Tributária (Mercadorias e Fretes):
. Contribuintes Substitutos;
. Contribuintes Substituídos; e
. Retenção Obrigatória.
Subsequentes Operações Internas sem ICMS
Subsequentes Operações Interestaduais com ICMS
Critérios Para o Aproveitamento de Créditos
DIFAL - Diferencial de Alíquotas
Venda / Saída de Mercadorias Com ou Sem IPI
Devolução ou Retorno de Mercadorias
Transferências Internas e Interestaduais
Descontos Condicionais e Incondicionais
Empréstimos de Produtos (Comodato e Locação)
Bonificações/Doações de Mercadorias
Consignação Mercantil e Industrial
Vendas para Industrialização
Perdas ou Inutilizações de Mercadorias
Situações que Admitem a Recuperação do ICMS RETIDO
Ingresso no REGIME DO ICMS ST x Levantamento do Estoque
Pagamento do ICMS SOBRE O ESTOQUE
Emenda Constitucional 87/2015 – PARTILHA DO ICMS
Convênio ICMS 93/2015
Nota Técnica 2018.005 Versão 1.0
Elucidação de Dúvidas
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
....................................................................................................................................................................................................................
SEÇÃO IV
DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior;
III - propriedade de veículos automotores.
....................................................................................................................................................................................................................
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
....................................................................................................................................................................................................................
VII - nas OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES QUE DESTINEM BENS E SERVIÇOS A CONSUMIDOR FINAL,
CONTRIBUINTE OU NÃO DO IMPOSTO, LOCALIZADO EM OUTRO ESTADO, ADOTAR-SE-Á A
ALÍQUOTA INTERESTADUAL e CABERÁ AO ESTADO DE LOCALIZAÇÃO DO DESTINATÁRIO O
IMPOSTO CORRESPONDENTE À DIFERENÇA ENTRE A ALÍQUOTA INTERNA DO ESTADO
DESTINATÁRIO E A ALÍQUOTA INTERESTADUAL;
a) (revogada);
b) (revogada);
VIII - A RESPONSABILIDADE PELO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO CORRESPONDENTE À
DIFERENÇA entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:
a) AO DESTINATÁRIO, quando este for contribuinte do imposto;
b) AO REMETENTE, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;
....................................................................................................................................................................................................................
XII - cabe à lei complementar:
....................................................................................................................................................................................................................
b) dispor sobre substituição tributária;
....................................................................................................................................................................................................................
TÍTULO X
ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS
....................................................................................................................................................................................................................
Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 155, no caso de operações e
prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em
outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual
será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção:
I - para o ANO DE 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80% (oitenta por
cento) para o Estado de origem;
II - para o ANO DE 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta
por cento) para o Estado de origem;
III - para o ANO DE 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino e 40%
(quarenta por cento) para o Estado de origem;
IV - para o ANO DE 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20% (vinte por
cento) para o Estado de origem;
V - a partir do ANO DE 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino.
....................................................................................................................................................................................................................
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CONVÊNIO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Cláusula primeira Os acordos celebrados pelas unidades federadas para fins de adoção do
regime da substituição tributária do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (ICMS) devido nas operações subsequentes observarão o disposto neste convênio.
§ 1º O disposto no caput aplica-se também ao imposto correspondente à diferença entre a
alíquota interna da unidade federada de destino e a alíquota interestadual incidente sobre as
operações interestaduais com bens e mercadorias destinadas ao uso, consumo ou ativo
imobilizado do destinatário contribuinte do imposto.
§ 2º As referências feitas ao regime da substituição tributária também se aplicam ao regime da
antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação.
Cláusula segunda A adoção do regime de substituição tributária nas operações interestaduais
dependerá de acordo específico celebrado pelas unidades federadas interessadas.
§ 1º A critério da unidade federada de destino, a instituição do regime de substituição tributária
dependerá, ainda, de ato do Poder Executivo para internalizar o acordo específico celebrado pelas
unidades federadas interessadas.
§ 2º Os acordos específicos de que trata o caput poderão ser denunciados, em conjunto ou
isoladamente, pelos acordantes, devendo ser comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta)
dias.
§ 3º Compete à unidade federada que instituir o regime de substituição tributária, nas operações
interestaduais a ela destinadas instituir também, em relação às operações internas, aplicando-se,
no que couber, o disposto neste convênio.
§ 4º Os acordos firmados entre as unidades federadas poderão estabelecer normas específicas
ou complementares às estabelecidas neste convênio.
Cláusula terceira Este convênio se aplica a todos os contribuintes do ICMS, optantes ou não pelo
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional -, nos termos da alínea a do
inciso XIII do § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Cláusula quarta O sujeito passivo por substituição tributária observará as normas da legislação
tributária da unidade federada de destino do bem e da mercadoria.
Cláusula quinta As regras relativas à substituição tributária serão tratadas em convênios
específicos celebrados entre as unidades federadas em relação aos segmentos, bens e
mercadorias a seguir descritos:
I - energia elétrica;
II - combustíveis e lubrificantes;
III - sistema de venda porta a porta;
IV - veículos automotores cujas operações sejam efetuadas por meio de faturamento direto para
consumidor.
Parágrafo único. As regras deste convênio aplicam-se subsidiariamente aos acordos específicos
de que trata esta cláusula.
Cláusula sexta Para fins deste convênio, considera-se:
I - segmento: o agrupamento de itens de bens e mercadorias com características assemelhadas
de conteúdo ou de destinação, conforme previsto no Anexo I;
II - item de segmento: a identificação do bem, da mercadoria ou do agrupamento de bens e
mercadorias dentro do respectivo segmento;
III - especificação do item: o desdobramento do item, quando o bem ou a mercadoria possuir
características diferenciadas que sejam relevantes para determinar o tratamento tributário para
fins do regime de substituição tributária;
IV - CEST: o código especificador da substituição tributária, composto por 7 (sete) dígitos, sendo
que:
a) o primeiro e o segundo correspondem ao segmento do bem e mercadoria;
b) o terceiro ao quinto correspondem ao item de um segmento de bem e mercadoria;
c) o sexto e o sétimo correspondem à especificação do item.
CAPÍTULO II
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DO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Seção I
Dos Bens e Mercadorias Passíveis de Sujeição ao Regime de Substituição Tributária
Cláusula sétima Os bens e mercadorias passíveis de sujeição ao regime de substituição
tributária são os identificados nos Anexos II ao XXVI, de acordo com o segmento em que se
enquadrem, contendo a sua descrição, a classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul
baseada no Sistema Harmonizado (NCM/SH) e um CEST.
§ 1º Na hipótese de a descrição do item não reproduzir a correspondente descrição do código ou
posição utilizada na NCM/SH, o regime de substituição tributária em relação às operações
subsequentes será aplicável somente aos bens e mercadorias identificados nos termos da
descrição contida neste convênio.
§ 2º As reclassificações, agrupamentos e desdobramentos de códigos da NCM/SH não implicam
em inclusão ou exclusão de bem e mercadoria, classificados no código da referida nomenclatura,
do regime de substituição tributária.
§ 3º Na hipótese do § 2º, o contribuinte deverá informar nos documentos fiscais o código NCM/SH
vigente, observado o mesmo tratamento tributário atribuído ao bem e mercadoria antes da
reclassificação, agrupamento ou desdobramento.
§ 4º As situações previstas nos §§ 2º e 3º não implicam alteração do CEST.
§ 5º Os convênios e protocolos, bem como a legislação interna das unidades federadas, ao
instituir o regime de substituição tributária, deverão reproduzir, para os itens que implementarem,
o CEST, a classificação na NCM/SH e as respectivas descrições constantes nos Anexos II a
XXVI.
§ 6º A exigência contida no § 5º não obsta o detalhamento do item, nas hipóteses em que a base
de cálculo seja o Preço Médio Ponderado a Consumidor Final (PMPF) ou o preço sugerido, desde
que não restrinja ou amplie o alcance da descrição constante nos Anexos II a XXVI.
§ 7º O regime de substituição tributária alcança somente os itens vinculados aos respectivos
segmentos nos quais estão inseridos.
Seção II
Da Responsabilidade
Cláusula oitava O contribuinte remetente que promover operações interestaduais com bens e
mercadorias especificadas em convênio ou protocolo que disponha sobre o regime de substituição
tributária poderá ser o responsável, na condição de sujeito passivo por substituição, pela retenção
e recolhimento do ICMS relativo às operações subsequentes devido à unidade federada de
destino, mesmo que o imposto tenha sido retido anteriormente.
Parágrafo único. A responsabilidade prevista no caput desta cláusula aplica-se também ao
imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna da unidade federada de destino e a
alíquota interestadual incidente sobre as operações interestaduais com bens e mercadorias
especificadas em convênio ou protocolo que disponha sobre o regime de substituição tributária e
destinadas ao uso, consumo ou ativo imobilizado do destinatário.
Cláusula nona Salvo disposição em contrário, o regime de substituição tributária não se aplica:
I - às operações interestaduais que destinem bens e mercadorias submetidas ao regime de
substituição tributária a estabelecimento industrial fabricante do mesmo bem e mercadoria;
II - às transferências interestaduais promovidas entre estabelecimentos do remetente, exceto
quando o destinatário for estabelecimento varejista;
III - às operações interestaduais que destinem bens e mercadorias a estabelecimento industrial
para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou
material de embalagem, desde que este estabelecimento não comercialize o mesmo bem ou
mercadoria;
IV - às operações interestaduais que destinem bens e mercadorias a estabelecimento localizado
em unidade federada que lhe atribua a condição de substituto tributário em relação ao ICMS
devido na operação interna;
V - às operações interestaduais com bens e mercadorias produzidas em escala industrial não
relevante, nos termos deste convênio.
§ 1º Ficam as unidades federadas de destino autorizadas a não aplicar o regime de que trata
o caput nas operações entre estabelecimentos de empresas interdependentes, exceto se o
destinatário for varejista.
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§ 2º Para os efeitos desta cláusula, não se considera industrialização a modificação efetuada no
bem ou na mercadoria pelo estabelecimento comercial para atender à especificação individual do
consumidor final.
§ 3º Na hipótese desta cláusula, exceto em relação ao inciso V do caput, a sujeição passiva por
substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, salvo disposição em contrário na
legislação da unidade federada de destino.
§ 4º O disposto no inciso IV do caput somente se aplica a partir do primeiro dia do primeiro mês
subsequente ao da disponibilização, pelas unidades federadas, em seus respectivos sítios na
internet, do rol dos contribuintes e respectivos segmentos de bens, mercadorias ou itens,
detentores de regimes especiais de tributação que lhes atribuam a responsabilidade, na condição
de substituto tributário, pela retenção e recolhimento do ICMS devido pelas operações
subsequentes.
§ 5º O rol dos contribuintes e respectivos segmentos de bens, mercadorias ou itens, de que trata o
§ 4º desta cláusula, deve ser encaminhado à Secretaria Executiva do CONFAZ, para
disponibilização em seu sítio eletrônico na internet.
Seção III
Do Cálculo do Imposto Retido
Cláusula décima A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária em relação às
operações subsequentes será o valor correspondente ao preço final a consumidor, único ou
máximo, fixado por órgão público competente, nos termos do § 2º do art. 8º da Lei Complementar
nº 87, de 13 de setembro de 1996.
Cláusula décima primeira Inexistindo o valor de que trata a cláusula décima, a base de cálculo
do imposto para fins de substituição tributária em relação às operações subsequentes, nos termos
do art. 8º da Lei Complementar nº 87/96, corresponderá, conforme definido pela legislação da
unidade federada de destino, ao:
I - Preço Médio Ponderado a Consumidor Final (PMPF);
II - preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador;
III - preço praticado pelo remetente acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro,
impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionado
da parcela resultante da aplicação sobre o referido montante do percentual de Margem de Valor
Agregado (MVA) estabelecido na unidade federada de destino ou prevista em convênio e
protocolo, para a mercadoria submetida ao regime de substituição tributária, observado o disposto
no §§ 1º a 3º .
§ 1º Nas hipóteses em que o contribuinte remetente seja optante pelo Simples Nacional, será
aplicada a MVA prevista para as operações internas na legislação da unidade federada de destino
ou em convênio e protocolo.
§ 2º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da
base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente a essas parcelas será efetuado pelo
estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de MVA, observado o inciso III
do caput desta cláusula.
§ 3º Não se aplica o disposto no § 2º desta cláusula, quando a unidade federada de destino
estabelecer MVA específica, na hipótese dos valores de frete, seguro e outros encargos serem
desconhecidos pelo substituto tributário.
Cláusula décima segunda Tratando-se de operação interestadual com bens e mercadorias
submetidos ao regime de substituição tributária, destinados a uso, consumo ou ativo imobilizado
do adquirente, a base de cálculo do imposto devido será o valor da operação interestadual
adicionado do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna a consumidor final
estabelecida na unidade federada de destino para o bem ou a mercadoria e a alíquota
interestadual.
Cláusula décima terceira O imposto a recolher por substituição tributária será, em relação às
operações subsequentes, o valor da diferença entre o imposto calculado mediante aplicação da
alíquota estabelecida para as operações internas na unidade federada de destino sobre a base de
cálculo definida para a substituição e o devido pela operação própria do contribuinte remetente.
Parágrafo único. Para efeitos do disposto nesta cláusula, na hipótese em que o remetente for
optante pelo Simples Nacional, deverá ser deduzido, a título de ICMS da operação própria, o
resultado da aplicação da alíquota interestadual estabelecida pelo Senado Federal, nos termos do
§ 5º do art. 13 da Lei Complementar nº 123/06.
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Seção IV
Do Vencimento e do Pagamento
Cláusula décima quarta O vencimento do imposto devido por substituição tributária será:
I - o dia 9 (nove) do mês subsequente ao da saída do bem e da mercadoria, em se tratando de
sujeito passivo por substituição inscrito no cadastro de contribuinte do ICMS da unidade federada
de destino;
II - a saída do bem e da mercadoria do estabelecimento remetente, em se tratando de sujeito
passivo por substituição não inscrito no cadastro de contribuinte do ICMS da unidade federada de
destino;
III - o dia 2 (dois) do segundo mês subsequente ao da saída do bem e da mercadoria, na hipótese
de responsabilidade por substituição tributária atribuída a optante pelo Simples Nacional, inscrito
na unidade federada de destino.
§ 1º O disposto no inciso II do caput desta cláusula aplica-se também:
I - no período em que a inscrição do sujeito passivo por substituição, na unidade federada de
destino do bem e da mercadoria, encontrar-se suspensa;
II - ao sujeito passivo por substituição quando este não recolher, no todo ou em parte, o ICMS
devido à unidade federada de destino do bem e da mercadoria ou seus acréscimos legais,
conforme definido na legislação da unidade federada de destino.
§ 2º A unidade federada de destino poderá estabelecer que o prazo de vencimento do imposto
previsto no inciso II do caput se aplique quando o sujeito passivo por substituição não entregar as
obrigações acessórias previstas na cláusula vigésima segunda por no mínimo 2 (dois) meses,
consecutivos ou alternados.
§ 3º O contribuinte que regularizar as obrigações de que trata o § 2º observará a legislação da
unidade federada de destino do bem e da mercadoria no que se refere à cessação do vencimento
nos termos do inciso II do caput.
§ 4º O imposto devido por substituição tributária em relação às operações interestaduais deverá
ser recolhido por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) ou
documento de arrecadação estabelecido pela unidade federada de destino.
Seção V
Do Ressarcimento
Cláusula décima quinta Nas operações interestaduais com bens e mercadorias já alcançados
pelo regime de substituição tributária, o ressarcimento do imposto retido na operação anterior
poderá, a critério da unidade federada de destino, ser efetuado pelo contribuinte mediante
emissão de NF-e exclusiva para esse fim, em nome de qualquer estabelecimento fornecedor,
inscrito como substituto tributário.
§ 1º O ressarcimento de que trata esta cláusula deverá ser previamente autorizado pela
administração tributária em cuja circunscrição se localizar o contribuinte, observado o prazo de 90
(noventa) dias, nos termos do § 1º do art. 10 da Lei Complementar nº 87/96.
§ 2º O estabelecimento fornecedor, de posse da NF-e relativa ao ressarcimento de que trata
o caput desta cláusula, poderá deduzir o valor a ser ressarcido do próximo recolhimento do
imposto retido, a ser feito à unidade federada do contribuinte que tiver direito ao ressarcimento.
§ 3º Quando for impossível determinar a correspondência do ICMS retido à aquisição do
respectivo produto, tomar-se-á o valor do imposto retido quando das últimas aquisições dos bens
e mercadorias pelo estabelecimento, proporcionalmente à quantidade saída.
§ 4º O valor do ICMS retido por substituição tributária a ser ressarcido não poderá ser superior ao
valor retido quando da aquisição dos respectivos bens e mercadorias pelo estabelecimento.
§ 5º Em substituição à sistemática prevista nesta cláusula, ficam as unidades federadas
autorizadas a estabelecer forma diversa de ressarcimento, ainda que sob outra denominação.
Cláusula décima sexta No caso de desfazimento do negócio, se o imposto retido por substituição
tributária houver sido recolhido, aplica-se o disposto na cláusula décima quinta.
CAPÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Seção I
Da Inscrição
Cláusula décima sétima Poderá ser exigida ou concedida inscrição no cadastro de contribuintes
do ICMS da unidade federada destinatária do bem e da mercadoria ao sujeito passivo por
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substituição definido em convênio ou protocolo de atribuição de responsabilidade por substituição
tributária, nos termos da legislação da respectiva unidade federada.
Parágrafo único. O número de inscrição a que se refere o caput desta cláusula deverá ser aposto
em todos os documentos dirigidos à unidade federada de destino dos bens e mercadorias,
inclusive no documento de arrecadação.
Cláusula décima oitava Não sendo inscrito como substituto tributário no cadastro de
contribuintes do ICMS da unidade federada destinatária do bem e da mercadoria, o sujeito passivo
por substituição deverá efetuar o recolhimento do imposto devido à unidade federada de destino
do bem e da mercadoria, em relação a cada operação, por ocasião da saída de seu
estabelecimento, por meio de GNRE ou documento de arrecadação estabelecido pela unidade
federada de destino, devendo uma via acompanhar o transporte do bem e da mercadoria.
Parágrafo único. Na hipótese desta cláusula, será emitida GNRE ou documento de arrecadação
estabelecido pela unidade federada de destino distinto para cada NF-e, informando a respectiva
chave de acesso.
Cláusula décima nona O sujeito passivo por substituição poderá ter sua inscrição suspensa ou
cancelada, quando não recolher, no todo ou em parte, o ICMS devido à unidade federada de
destino do bem e da mercadoria ou seus acréscimos legais, conforme estabelecido na legislação
da unidade federada de destino.
§ 1º Também poderá ter a sua inscrição suspensa ou cancelada o sujeito passivo por substituição
quando não entregar as informações previstas na cláusula vigésima primeira por no mínimo 2
(dois) meses, consecutivos ou alternados.
§ 2º O contribuinte que regularizar as obrigações de que trata a cláusula vigésima primeira
observará a legislação da unidade federada de destino dos bens e mercadorias no que se refere à
reativação da inscrição no respectivo cadastro de contribuinte.
§ 3º Para os efeitos desta cláusula, a legislação da unidade federada de destino poderá prever
outras situações equiparadas à suspensão ou cancelamento da inscrição do contribuinte
substituto.
Seção II
Do Documento Fiscal
Cláusula vigésima O documento fiscal emitido nas operações com bens e mercadorias listados
nos Anexos II a XXVI deste convênio, conterá, além das demais indicações exigidas pela
legislação, as seguintes informações:
I - o CEST de cada bem e mercadoria, ainda que a operação não esteja sujeita ao regime de
substituição tributária;
II - o valor que serviu de base de cálculo da substituição tributária e o valor do imposto retido,
quando o bem e a mercadoria estiverem sujeitos ao regime de substituição tributária;
III - caso o documento fiscal acoberte operação com bens e mercadorias fabricados em escala
industrial não relevante:
a) no campo informações complementares, a declaração: “Bem/Mercadoria do CEST ______,
fabricado em escala industrial não relevante.”;
b) em campo específico, o número do CNPJ do respectivo fabricante.
§ 1º As operações que envolvam contribuintes que atuem na modalidade porta a porta devem
aplicar o CEST previsto no Anexo XXVI, ainda que os bens e as mercadorias estejam listados nos
Anexos II a XXV.
§ 2º Nas hipóteses de inaplicabilidade do regime de substituição tributária tratadas na cláusula
nona, o sujeito passivo indicará, no campo “Informações Complementares” do documento fiscal
que acobertar a operação, o dispositivo em que se fundamenta a referida inaplicabilidade.
§ 3º A inobservância do disposto no caput desta cláusula implica exigência do imposto nos termos
que dispuser a legislação da unidade federada de destino.
Seção III
Das Informações Relativas às Operações Interestaduais com Bens e Mercadorias Sujeitas
ao Regime de Substituição Tributária
Cláusula vigésima primeira O sujeito passivo por substituição tributária remeterá à
administração tributária da unidade federada de destino dos bens e mercadorias:
I - a GIA/ST, em conformidade com a cláusula oitava do Ajuste SINIEF 04/93, de 09 de dezembro
de 1993;
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II - a DeSTDA, se optante pelo Simples Nacional, em conformidade com o Ajuste SINIEF 12/15,
de 4 de dezembro de 2015;
III - quando não obrigado à apresentação da Escrituração Fiscal Digital - EFD -, arquivo magnético
com registro fiscal das operações interestaduais efetuadas no mês anterior, ou com seus registros
totalizadores zerados, no caso de não terem sido efetuadas operações no período, inclusive
daquelas não alcançadas pelos regimes de substituição tributária, em conformidade com a
cláusula oitava do Convênio ICMS 57/95, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês
subsequente ao da realização das operações;
IV - a lista de preços final a consumidor, em formato XML, em até 30 (trinta) dias após inclusão ou
alteração de preços, nos casos em que a base de cálculo seja o preço final a consumidor sugerido
por fabricante ou importador, nos termos definidos na legislação da unidade federada de destino.
§ 1º O arquivo magnético previsto nesta cláusula substitui o exigido pela cláusula oitava do
Convênio ICMS 57/95, desde que inclua todas as operações citadas na referida cláusula, mesmo
que não realizadas sob os regimes de substituição tributária.
§ 2º Poderão ser objeto de arquivo magnético apartado as operações em que haja ocorrido
desfazimento do negócio ou que por qualquer motivo a mercadoria informada em arquivo não haja
sido entregue ao destinatário, nos termos do § 1º da cláusula oitava do Convênio ICMS 57/95.
§ 3º A unidade federada de destino poderá exigir a apresentação de outras informações que julgar
necessárias.
§ 4º A unidade federada de destino poderá dispensar a apresentação da GIA/ST.
CAPÍTULO IV
DAS DEMAIS DISPOSIÇÕES
Seção I
Dos Bens e Mercadorias Fabricadas em Escala Industrial não Relevante
Cláusula vigésima segunda Os bens e mercadorias relacionados no Anexo XXVII serão
considerados fabricados em escala industrial não relevante quando produzidos por contribuinte
que atender, cumulativamente, as seguintes condições:
I - ser optante pelo Simples Nacional;
II - auferir, no exercício anterior, receita bruta igual ou inferior a R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil
reais);
III - possuir estabelecimento único;
IV - ser credenciado pela administração tributária da unidade federada de destino dos bens e
mercadorias, quando assim exigido.
§ 1º Na hipótese de o contribuinte não ter funcionado por todo o exercício anterior, inclusive no
caso de início de suas atividades no decorrer do exercício, para fins do disposto no inciso II,
considerar-se-á a receita bruta auferida proporcionalmente aos meses de efetivo funcionamento.
§ 2º Não se consideram fabricados em escala industrial não relevante os bens e mercadorias
importados do exterior ou que possuam conteúdo de importação superior a 40% (quarenta por
cento), nos termos da Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de 2012.
§ 3º O contribuinte que atender as condições previstas nos incisos I a III do caput desta cláusula e
desejar que os bens e mercadorias que fabricam, devidamente listados no Anexo XXVII, não se
subsumam ao regime de substituição tributária, deverá solicitar seu credenciamento à
administração tributária da unidade federada de destino dos bens e mercadorias, mediante a
protocolização do formulário previsto no Anexo XXVIII devidamente preenchido, quando for
exigido o credenciamento.
§ 4º A relação dos contribuintes credenciados, bem como as informações especificadas no Anexo
XXIX, serão disponibilizadas pelas respectivas administrações tributárias em seus sítios na
internet bem como no sítio eletrônico do CONFAZ.
§ 5º Na hipótese de o contribuinte deixar de atender às condições previstas nesta cláusula, deverá
comunicar o fato imediatamente à administração tributária em que estiver localizado, bem como à
unidade federada em que estiver credenciado, a qual promoverá sua exclusão da relação de
credenciados, adotando os procedimentos previstos no § 4º.
§ 6º O credenciamento do contribuinte e a exclusão previstos nos §§ 4º e 5º produzirão efeitos a
partir do primeiro dia do mês subsequente ao da disponibilização no sítio na internet da
administração tributária relativa à unidade federada em que estiver credenciado.
§ 7º A administração tributária de qualquer unidade federada que constatar indícios de
descumprimento das condições previstas nesta cláusula, por contribuinte relacionado como
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fabricante de bens e mercadorias em escala industrial não relevante, deverá encaminhar as
informações sobre o fato à administração tributária de localização do estabelecimento, bem como
à unidade federada em que ele estiver credenciado, para verificação da regularidade e adoção
das providências cabíveis.
Seção II
Das Regras para Realização de Pesquisas de Preço e Fixação da Margem de Valor
Agregado e do Preço Médio Ponderado a Consumidor
Cláusula vigésima terceira A MVA será fixada com base em preços usualmente praticados no
mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou por dados
fornecidos por entidades representativas dos respectivos setores, adotando-se a média
ponderada dos preços coletados.
§ 1º O levantamento previsto no caput desta cláusula será promovido pela administração
tributária, assegurada a participação das entidades de classe representativas dos diferentes
segmentos econômicos, observando-se:
I - identificação da mercadoria, especificando suas características particulares, tais como: tipo,
espécie e unidade de medida;
II - preço de venda no estabelecimento fabricante ou importador, acrescido dos valores
correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou
cobrados do destinatário, excluído o valor do ICMS relativo à substituição tributária;
III - preço de venda praticado pelo estabelecimento atacadista, acrescido dos valores
correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou
cobrados do destinatário, excluído o valor do ICMS relativo à substituição tributária;
IV - preço de venda praticado pelo estabelecimento varejista, acrescido dos valores
correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou
cobrados do destinatário.
§ 2º A MVA será fixada pela unidade federada de destino para atender as peculiaridades na
comercialização da mercadoria, estabelecendo-se a relação percentual entre os valores obtidos
nos incisos IV e II ou entre os incisos IV e III, todos do caput desta cláusula.
Cláusula vigésima quarta O PMPF será fixado com base em preços usualmente praticados no
mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou por dados
fornecidos por entidades representativas dos respectivos setores, adotando-se a média
ponderada dos preços coletados.
Parágrafo único. O levantamento previsto no caput desta cláusula será promovido pela
administração tributária, assegurada a participação das entidades de classe representativas dos
diferentes segmentos econômicos, observando-se:
I - a identificação da mercadoria, especificando suas características particulares, tais como: tipo,
espécie e unidade de medida;
II - o preço de venda da mercadoria submetida ao regime no estabelecimento varejista, acrescido
dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos
transferíveis ou cobrados do destinatário;
III - outros elementos que poderão ser necessários em face da peculiaridade da mercadoria.
Cláusula vigésima quinta A pesquisa para obtenção da MVA ou do PMPF observará, ainda, o
seguinte:
I - poderão ser desconsiderados os preços de promoção, bem como aqueles submetidos a
qualquer tipo de comercialização privilegiada;
II - sempre que possível, considerar-se-á o preço de mercadoria cuja venda no varejo tenha
ocorrido em período inferior a 30 (trinta) dias após a sua saída do estabelecimento fabricante,
importador ou atacadista;
III - as informações resultantes da pesquisa deverão conter os dados cadastrais dos
estabelecimentos pesquisados, as respectivas datas das coletas de preços e demais elementos
suficientes para demonstrar a veracidade dos valores obtidos.
§ 1º A pesquisa poderá utilizar os preços obtidos a partir dos documentos fiscais eletrônicos e da
EFD, constantes da base de dados das unidades federadas, respeitado o sigilo fiscal, bem como
aqueles obtidos a partir de pesquisa apresentada pelas entidades representativas dos respectivos
setores.
§ 2º Aplica-se o disposto nesta cláusula e nas cláusulas vigésima terceira, vigésima quarta e
vigésima sétima à revisão da MVA ou do PMPF da mercadoria, que porventura vier a ser
10
realizada, por iniciativa de qualquer unidade federada ou por provocação fundamentada de
entidade representativa do setor interessado.
Cláusula vigésima sexta A unidade federada poderá autorizar que a pesquisa seja realizada por
instituto, órgão ou entidade de reputação idônea, desvinculado da entidade representativa do
setor, assegurada a participação desta, nos termos das cláusulas vigésima terceira e vigésima
quinta.
Parágrafo único O resultado da pesquisa realizada nos termos do caput deverá ser homologado
pela unidade federada interessada.
Cláusula vigésima sétima A unidade federada, após a realização da pesquisa relativa à
apuração da MVA e do PMPF, cientificará as entidades representativas do setor envolvido na
produção e comercialização da mercadoria do resultado encontrado, caso em que estabelecerá
prazo para que as entidades representativas se manifestem com a devida fundamentação.
§ 1º Decorrido o prazo a que se refere o caput desta cláusula sem que tenha havido manifestação
das entidades representativas do setor, considera-se validado o resultado da pesquisa e a
unidade federada procederá à implantação das medidas necessárias à fixação da MVA ou do
PMPF apurado.
§ 2º Havendo manifestação, a unidade federada analisará os fundamentos apresentados e dará
conhecimento às entidades envolvidas sobre a decisão, com a devida fundamentação.
§ 3º A unidade federada adotará as medidas necessárias à implantação do regime de substituição
tributária, com a aplicação da MVA ou do PMPF apurado, quando as informações apresentadas
pelas entidades não forem aceitas, após a avaliação da manifestação recebida no prazo a que se
refere o caput.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Cláusula vigésima oitava O contribuinte deverá observar a legislação interna da unidade
federada em que estiver estabelecido relativamente ao tratamento tributário do estoque de bens e
mercadorias incluídos ou excluídos do regime de substituição tributária referente às operações
subsequentes, bem como nas demais situações previstas na legislação da respectiva unidade
federada.
Cláusula vigésima nona A fiscalização do sujeito passivo por substituição tributária será
exercida, conjunta ou isoladamente, pelas unidades federadas envolvidas nas operações,
condicionando-se a administração tributária da unidade federada de destino ao credenciamento
prévio junto à administração tributária de localização do estabelecimento a ser fiscalizado.
Parágrafo único. O credenciamento prévio de que trata esta cláusula não será exigido quando a
fiscalização for exercida sem a presença física da autoridade fiscal no local do estabelecimento a
ser fiscalizado.
Cláusula trigésima Constitui crédito tributário da unidade federada de destino, o imposto retido
por substituição tributária, bem como a atualização monetária, multas, juros de mora e demais
acréscimos legais com ele relacionados.
Cláusula trigésima primeira As unidades federadas comunicarão à Secretaria Executiva do
CONFAZ, que providenciará a publicação no Diário Oficial da União:
I - a instituição do regime de substituição tributária em data diferente da estabelecida no convênio
ou protocolo;
II - a denúncia unilateral de acordo.
Cláusula trigésima segunda As unidades federadas disponibilizarão aos contribuintes,
gratuitamente, aplicativo para operacionalização do regime de substituição tributária.
Cláusula trigésima terceira As unidades federadas revisarão os convênios e protocolos que
tratam do regime de substituição tributária do ICMS relativo às operações subsequentes, vigentes
na data de publicação deste convênio, de modo a reduzir o número de acordos por segmento.
Parágrafo único. Os acordos de que tratam o caput poderão ser realizados em relação a
determinados segmentos ou a determinados itens de um mesmo segmento.
Cláusula trigésima quarta Fica revogado o Convênio ICMS 52/17, de 7 de abril de
2017.
Cláusula trigésima quinta Este convênio entra em vigor na data de sua publicação no Diário
Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2019.
11
ANEXO I
SEGMENTOS DE MERCADORIAS
(Inciso I da cláusula sexta do Convênio ICMS 142/18)
ITEM NOME DO SEGMENTO CÓDIGO DO
SEGMENTO
01 Autopeças 01
05 Cimentos 05
06 Combustíveis e lubrificantes 06
07 Energia elétrica 07
08 Ferramentas 08
11 Materiais de limpeza 11
12 Materiais elétricos 12
16 Produtos alimentícios 17
17 Produtos de papelaria 19
22 Tintas e vernizes 24
23 Veículos automotores 25
12
25 Venda de mercadorias pelo sistema porta a porta 28
ANEXO II
AUTOPEÇAS
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
2.0 01.002.00 3917 Tubos e seus acessórios (por exemplo, juntas, cotovelos,
flanges, uniões), de plásticos
ANEXO III
BEBIDAS ALCOÓLICAS, EXCETO CERVEJA E CHOPE
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
999.0 02.999.00 2205 Outras bebidas alcoólicas não especificadas nos itens anteriores
2206
2207
2208
ANEXO IV
CERVEJAS, CHOPES, REFRIGERANTES, ÁGUAS E OUTRAS BEBIDAS
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
13
embalagem com capacidade igual ou superior a 5.000 ml;
exceto as classificadas no CEST 03.024.00 e 03.025.00
.....................................................................................................................................................................................
ANEXO V
CIGARROS E OUTROS PRODUTOS DERIVADOS DO FUMO
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
2.0 04.002.00 2403.1 Tabaco para fumar, mesmo contendo sucedâneos de tabaco
em qualquer proporção
ANEXO VI
CIMENTOS
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
ANEXO VII
COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
1.0 06.001.00 2207.10.10 Álcool etílico não desnaturado, com um teor alcoólico em
volume igual ou superior a 80% vol - Com um teor de água
igual ou inferior a 1 % vol (álcool etílico anidro
combustível)
1.1 06.001.01 2207.10.90 Álcool etílico não desnaturado, com um teor alcoólico em
volume igual ou superior a 80% vol - Outros (álcool etílico
hidratado combustível)
..........................................................................................................................................................
ANEXO VIII
ENERGIA ELÉTRICA
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
14
1.0 07.001.00 2716.00.00 Energia elétrica
ANEXO IX
FERRAMENTAS
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
3.0 08.003.00 6804 Mós e artefatos semelhantes, sem armação, para moer,
desfibrar, triturar, amolar, polir, retificar ou cortar; pedras
para amolar ou para polir, manualmente, e suas partes, de
pedras naturais, de abrasivos naturais ou artificiais
aglomerados ou de cerâmica, mesmo com partes de
outras matérias
.........................................................................................................................................................
ANEXO X
LÂMPADAS, REATORES E “STARTER”
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
ANEXO XI
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E CONGÊNERES
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
15
5.0 10.005.00 3916 Revestimentos de PVC e outros plásticos; forro, sancas e
afins de PVC, para uso na construção
6.0 10.006.00 3917 Tubos, e seus acessórios (por exemplo, juntas, cotovelos,
flanges, uniões), de plásticos, para uso na construção
8.0 10.008.00 3919 Chapas, folhas, tiras, fitas, películas e outras formas planas,
autoadesivas, de plásticos, mesmo em rolos, para uso na
construção
9.0 10.009.00 3919 Veda rosca, lona plástica para uso na construção, fitas
3920 isolantes e afins
3921
10.0 10.010.00 3921 Telha de plástico, mesmo reforçada com fibra de vidro
.............................................................................................................................................................
ANEXO XII
MATERIAIS DE LIMPEZA
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
2.0 11.002.00 3401.20.90 Sabões em pó, flocos, palhetas, grânulos ou outras formas
semelhantes, para lavar roupas
4.0 11.004.00 3402.20.00 Detergentes em pó, flocos, palhetas, grânulos ou outras formas
semelhantes
16
11.0 11.011.00 7323.10.00 Esponjas e palhas de aço; esponjas para limpeza, polimento ou
uso semelhantes; todas de uso doméstico
12.0 11.012.00 3923.2 Sacos de lixo de conteúdo igual ou inferior a 100 litros
ANEXO XIII
MATERIAIS ELÉTRICOS
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
.............................................................................................................................................................
ANEXO XIV
MEDICAMENTOS DE USO HUMANO E OUTROS PRODUTOS
FARMACÊUTICOS PARA USO HUMANO OU VETERINÁRIO
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
17
2.0 13.002.00 3003 Medicamentos genérico - positiva, exceto para uso veterinário
3004
2.1 13.002.01 3003 Medicamentos genérico - negativa, exceto para uso veterinário
3004
2.2 13.002.02 3003 Medicamentos genérico - neutra, exceto para uso veterinário
3004
3.0 13.003.00 3003 Medicamentos similar - positiva, exceto para uso veterinário
3004
3.1 13.003.01 3003 Medicamentos similar - negativa, exceto para uso veterinário
3004
3.2 13.003.02 3003 Medicamentos similar - neutra, exceto para uso veterinário
3004
4.0 13.004.00 3003 Outros tipos de medicamentos - positiva, exceto para uso
3004 veterinário
4.1 13.004.01 3003 Outros tipos de medicamentos - negativa, exceto para uso
3004 veterinário
4.2 13.004.02 3003 Outros tipos de medicamentos - neutra, exceto para uso
3004 veterinário
......................................................................................................................................................................................
ANEXO XV
PAPÉIS, PLÁSTICOS, PRODUTOS CERÂMICOS E VIDROS
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
3.0 14.003.00 7013.42.90 Objetos para serviço de mesa (exceto copos) ou de cozinha,
exceto de vitrocerâmica
.............................................................................................................................................................
ANEXO XVI
PNEUMÁTICOS, CÂMARAS DE AR E PROTETORES DE BORRACHA
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
1.0 16.001.00 4011.10.00 Pneus novos, dos tipos utilizados em automóveis de passageiros
18
(incluídos os veículos de uso misto - camionetas e os automóveis
de corrida)
2.0 16.002.00 4011 Pneus novos, dos tipos utilizados em caminhões (inclusive para
os fora-de-estrada), ônibus, aviões, máquinas de terraplenagem,
de construção e conservação de estradas, máquinas e tratores
agrícolas, pá-carregadeira
4.0 16.004.00 4011 Outros tipos de pneus novos, exceto os itens classificados no
CEST 16.005.00
.............................................................................................................................................................
ANEXO XVII
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
.............................................................................................................................................................
ANEXO XVIII
PRODUTOS DE PAPELARIA
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
2.0 19.002.00 3916.20.00 Espiral - perfil para encadernação, de plástico e outros materiais
classificados nas posições 3901 a 3914
3.0 19.003.00 3916.10.00 Outros espirais - perfil para encadernação, de plástico e outros
19
3916.90 materiais classificados nas posições 3901 a 3914
10.0 19.010.00 4802.56.9 Cartolina escolar e papel cartão, brancos e coloridos; recados
4802.57.9 auto adesivos (LP note); papéis de presente, todos cortados em
4802.58.9 tamanho pronto para uso escolar e doméstico
.............................................................................................................................................................
....ANEXO XIX
PRODUTOS DE PERFUMARIA E DE HIGIENE PESSOAL E COSMÉTICOS
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
.............................................................................................................................................................
ANEXO XX
PRODUTOS ELETRÔNICOS, ELETROELETRÔNICOS E ELETRODOMÉSTICOS
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
20
2.0 21.002.00 8418.10.00 Combinações de refrigeradores e congeladores (“freezers”),
munidos de portas exteriores separadas
.............................................................................................................................................................
ANEXO XXI
RAÇÕES PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
1.0 22.001.00 2309 Ração tipo “pet” para animais domésticos
ANEXO XXII
SORVETES E PREPARADOS PARA FABRICAÇÃO DE SORVETES EM MÁQUINAS
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
ANEXO XXIII
TINTAS E VERNIZES
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
ANEXO XXIV
VEÍCULOS AUTOMOTORES
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
21
interno de habitáculo, destinado a passageiros e motorista,
superior a 6 m³, mas inferior a 9 m³
5.0 25.005.00 8703.22.90 Outros automóveis unicamente com motor de pistão alternativo
de ignição por centelha (faísca*), de cilindrada superior a 1000
cm³, mas não superior a 1500 cm³, exceto carro celular
............................................................................................................................................................................
ANEXO XXV
VEÍCULOS DE DUAS E TRÊS RODAS MOTORIZADOS
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
ANEXO XXVI
VENDA DE MERCADORIAS PELO SISTEMA PORTA A PORTA
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
22
12.0 28.012.00 3305.20.00 Preparações para ondulação ou alisamento, permanentes, dos
cabelos
.............................................................................................................................................................
ANEXO XXVII
BEM E MERCADORIA NÃO SUJEITOS AOS REGIMES DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA OU DE
ANTECIPAÇÃO DO RECOLHIMENTO DO ICMS COM ENCERRAMENTO DE TRIBUTAÇÃO, SE
FABRICADOS EM ESCALA INDUSTRIAL NÃO RELEVANTE
(Cláusula vigésima segunda do Convênio ICMS 142/18)
BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS CONSTANTES DOS ANEXOS IV E XVII
23
PRODUTOS LÁCTEOS CONSTANTES DO ANEXO XVII
21 17.087.02 0207.1 Carnes de aves inteiras e com peso unitário superior a 3 kg,
0207.2 temperadas
24
6 17.043.00 1806.31.20 Barra de cereais contendo cacau
1806.32.20
1806.90.00
25
dos tipos "cream cracker", "água e sal", "maisena", "maria" e
outros de consumo popular que não sejam adicionados de
cacau, nem recheados, cobertos ou amanteigados,
independentemente de sua denominação comercial)
26
3 17.026.00 1517.10.00 Margarina e creme vegetal em recipiente de conteúdo
inferior ou igual a 500 g, exceto as embalagens individuais
de conteúdo inferior ou igual a 10 g
27
ANEXO XXVIII
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO DE CONTRIBUINTE COM FABRICAÇÃO DE
BENS E MERCADORIAS EM ESCALA INDUSTRIAL NÃO RELEVANTE, NOS TERMOS DO § 8º DO
ART. 13 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123/2006
(§ 3º da cláusula vigésima segunda do Convênio ICMS 142/18)
Razão Social:
CNPJ:
Inscrição
Estadual:
Endereço:
Cidade: UF:
CEP:
O contribuinte acima qualificado declara que é optante pelo regime do Simples Nacional, que possui apenas
um estabelecimento e que cumpre todas as condições previstas na cláusula vigésima segunda do Convênio
ICMS __/18, de ___ de ________ de 2018, razão pela qual solicita seu credenciamento. Apresenta a
relação de suas mercadorias fabricadas em escala industrial não relevante, nos termos do § 8º do art. 13 da
Lei Complementar nº 123/06, para fins de inaplicabilidade dos regimes de substituição tributária ou de
antecipação do recolhimento do imposto com encerramento de tributação, relativos às operações
subsequentes:
Local e Data
______________________
Representante Legal
CPF:
ANEXO XXIX
RELAÇÃO DE CONTRIBUINTES FABRICANTES DE MERCADORIAS EM ESCALA INDUSTRIAL NÃO
RELEVANTE, NOS TERMOS DO § 8° DO ART. 13 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123/06
(§ 4º da cláusula vigésima segunda do Convênio ICMS 142/18)
A Secretaria de Fazenda do _________ disponibiliza a relação dos contribuintes credenciados a não aplicar
os regimes de substituição tributária nas operações com bens e mercadorias fabricados em escala industrial
não relevante, nos termos do § 8° do art. 13 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
28
TRIBUTÁRIO
ICMS-ST SOBRE OPERAÇÕES INTERESTADUAIS GANHA NOVAS REGRAS
Confaz através do Convênio ICMS 142/2018 divulga novas regras do ICMS-ST devido
nas operações interestaduais aplicável a partir de 2019
19/12/2018 09:46
ICMS-ST OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
O ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – ICMS-ST DEVIDO SOBRE AS
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS GANHA NOVAS REGRAS
A novidade veio com publicação do Convênio ICMS 142 de 2018 (DOU de 19/12) que revogou o tão
questionado Convênio ICMS 52/2017.
O Convênio ICMS 142 de 2018, dispõe sobre os regimes de substituição tributária e de antecipação de
recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de
Serviço de Transporte Interestadual e de Comunicação (ICMS) com encerramento de tributação, relativos
ao imposto devido pelas operações subsequentes.
As novas regras do ICMS-ST devido nas operações interestaduais trazidas pelo Convênio ICMS 142 de
2018 começam a valer a partir de 1º de janeiro de 2019.
Vale lembrar que as regras de Substituição Tributária do ICMS aplicam-se aos contribuintes do imposto
optante e não optante pelo Simples Nacional. Mas há uma diferença muito importante, quando o
remetente da mercadoria for optante pelo Simples Nacional (LC nº 123/2006) para fins de cálculo do
ICMS-ST será aplicada a Margem de Valor Agregado – MVA prevista para as operações internas na
legislação da unidade federada de destino ou em convênio e protocolo.
A revogação do Convênio ICMS 52/2017 é muito importante, isto porque uma decisão do STF havia
suspendido a aplicação de várias cláusulas, o que dificultava o entendimento sobre as regras do
imposto.
29
Por Josefina do Nascimento
Fonte: https://www.contabeis.com.br/noticias/39097/icms-st-sobre-operacoes-interestaduais-ganha-
novas-regras/
NOTÍCIAS
CONFAZ APROVA CONVÊNIO QUE CONSOLIDA MATÉRIA RELATIVA À
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Conselho também fixou em 1º de julho de 2019 obrigatoriedade para as empresas
de transportes interestaduais utilizarem o Bilhete de Passagem Eletrônico - BP-e.
O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou na última sexta-feira (14/12), em
reunião ordinária realizada no Palácio Rio Branco, em Salvador (BA), Convênio ICMS 142/2018,
que consolida a matéria relativa a “substituição Tributária”, elaborada no Grupo de Trabalho Grupo
de Trabalho nº 63.
O GT foi constituído com o intuito de resolver as controvérsias relacionadas ao Convenio
ICMS 52/2017, que teve grande parte de suas cláusulas suspensas por força de liminar
concedida pelo Supremo Tribunal Federal, por meio da Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) nº 5866.
O Convênio ICMS 52/2017 dispõe sobre as normas gerais a serem aplicadas aos regimes
de substituição tributária e de antecipação do ICMS com encerramento de tributação, relativos às
operações subsequentes, instituídos por convênios ou protocolos firmados entre os Estados e o
Distrito Federal.
O GT 63 foi criado pelo Comitê dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal
(COMSEFAZ), tendo como membros os técnicos fazendários e representantes dos setores
econômicos, entre as quais Confederação Nacional da Industria e a Associação Brasileira da
Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).
Presidido pela Secretária Executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, a reunião do
Confaz também deliberou sobre a reinstituição dos benefícios fiscais convalidados pela Lei
30
Complementar nº 160/2017, e regulamentado pelo Convênio ICMS 190/2017, que teve seu prazo
final uniformizado em 31/07/2019.
Por meio da LC 160/2017, estados e o Distrito Federal podem decidir sobre a concessão,
remissão e anistia dos créditos tributários referentes ao Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) decorrentes de isenções, incentivos ou benefícios
fiscais.
O Confaz também fixou em 1º de julho de 2019 a obrigatoriedade para as empresas de
transportes interestaduais utilizarem o Bilhete de Passagem Eletrônico - BPe, em substituição a
todos os demais documentos fiscais. O conselho ainda determinou que, para o produtor rural, as
notas fiscais eletrônicas serão exigidas definitivamente a partir de 1º de janeiro de 2020.
Além da secretária Ana Paula Vescovi, participaram da reunião o secretário da Fazenda da Bahia,
Manoel Vitório da Silva Filho, o presidente do COMSEFAZ, André Horta Melo, o presidente da
ANATEL, Leonardo Euler de Moraes, além de representantes da Procuradoria Geral da Fazenda
Nacional (PGFN), da Receita Federal, Secretaria do Tesouro Nacional e Secretaria Executiva do
CONFAZ. Estiveram presentes, ainda, os secretários de Fazenda e Tributação de todos os
Estados e do Distrito Federal, na qualidade de conselheiros.
Na pauta, constavam 81 temas para deliberação, entre os quais, 65 propostas de convênios
ICMS, oito propostas de ajustes SINIEF e oito propostas de resolução. Foram aprovadas sete
propostas de convênios, cinco propostas de ajustes e as oito resoluções.
As demais propostas foram mantidas em pauta, rejeitadas, enviadas para grupo de trabalho,
retiradas de pauta, e concedidas vistas ao conselheiro solicitante. As propostas com pedido de
vistas, obrigatoriamente, retornam a pauta do próximo Confaz ordinário que ocorrerá no mês de
abril de 2019.
31
Parágrafo único - As pessoas físicas contribuintes inscritas no Cadastro de Contribuintes do ICMS – CAD-
ICMS ficam isentas do pagamento da taxa prevista no “caput” deste artigo.
Art. 6º - A taxa relativa ao pedido de certidão de regularidade fiscal somente é devida pelo estabelecimento
requerente.
Art. 7º - A Secretaria de Estado de Fazenda poderá, mediante edição de norma regulamentar própria,
dispensar a taxa de serviços estaduais relativamente a atos e serviços prestados pela internet.
Capítulo V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 8º - Nos termos do disposto no art. 94 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da
Constituição Federal vigente, inserido pelo artigo 3º da Emenda Constitucional nº. 42/2003 e, considerando
o disposto no artigo 88 da Lei Complementar Federal nº. 123/2006, a partir de 1º de julho de 2007 ficarão
revogados a Lei Estadual nº. 3.342, de 29 de dezembro de 1999 e demais atos e dispositivos legais
estaduais que estabelecem tratamentos tributários específicos para microempresas e empresas de pequeno
porte.
Parágrafo único - Os contribuintes enquadrados como microempresa ou empresa de pequeno porte no
Regime Simplificado do ICMS instituído pela Lei Estadual nº. 3.342/1999 que, a partir de 1º de julho de 2007
não tenham optado pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições - Simples
Nacional, de que trata o Capítulo IV da Lei Complementar Federal nº. 123/2006, ficarão sujeitos às regras
de tributação aplicáveis aos demais contribuintes do ICMS.
Art. 9º - As microempresas e empresas de pequeno porte, como definidas no art. 3º da Lei Complementar
Federal nº. 123/2006, que ingressarem no Simples Nacional não poderão usufruir outro tipo de regime
especial de tributação, incentivos ou benefícios fiscais, ressalvados aqueles que vierem a ser implantados
nos termos do art. 155, § 2º, inc. XII, alínea “g”, da Constituição Federal.
Art. 10 - As microempresas e empresas de pequeno porte que optarem pelo Simples Nacional, de que trata
a Lei Complementar Federal nº. 123/2006, deverão anular os créditos permitidos na legislação.
Parágrafo único - O Poder Executivo disciplinará a forma pela qual o contribuinte creditar-se-á do ICMS
quando do seu retorno ao regime de compensação do imposto.
Art. 11 - As microempresas e empresas de pequeno porte que não optarem pelo Simples Nacional ficarão
sujeitas ao cumprimento da legislação tributária aplicável aos demais contribuintes do ICMS.
* Art. 11 A – A exclusão do Simples Nacional será feita de ofício ou mediante comunicação das empresas
optantes.
§ 1º - A exclusão de ofício das empresas optantes pelo Simples Nacional dar-se-á nos termos ao que
determina o artigo 29 e incisos da Lei Complementar nº 123 de 14.12.2006.
§ 2º - Quando houver exclusão de ofício com efeitos retroativos, em substituição ao levantamento do
estoque para apuração da base de cálculo para crédito de ICMS, poderá o contribuinte optar pela utilização
de crédito presumido de ICMS, na forma a ser disciplinada pela Secretaria de Estado de Fazenda.
* Incluído pela Lei 6571/2013.
Art. 12 – Caberá ao Poder Executivo regulamentar uma política pública de orientação e educação fiscal aos
micros e pequenos empresários.
* Art. 12-A Fica assegurado às microempresas e empresas de pequeno porte (ME/EPP) optantes pelo
Simples Nacional que, antes do início de ação fiscal, apresentarem denúncia espontânea relativa a
operações ou prestações realizadas e a mercadorias adquiridas ou mantidas em estoque, sem cobertura de
documento fiscal ou acobertadas por documento inidôneo:
I - a não aplicação das multas porventura cabíveis às referidas irregularidades, inclusive por
descumprimento de obrigação acessória, previstas no Capítulo XII da Lei nº 2.657, de 26 de dezembro de
1996;
II - a não execução, pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEFAZ/RJ), da exclusão de ofício do Simples
Nacional relativa às hipóteses pertinentes às referidas irregularidades, previstas no art. 29 da Lei
Complementar federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
§ 1º Enquadra-se no disposto no caput deste artigo a hipótese de denúncia relativa a diferenças entre
receitas informadas nas declarações econômico-fiscais do contribuinte e valores decorrentes de operações
e prestações efetuadas sem cobertura de documento fiscal ou acobertadas por documentos inidôneos, ou
qualquer outra forma considerada como omissão de receitas.
§ 2º A denúncia espontânea de que trata o caput deste artigo deverá ser efetuada por meio da correta
inclusão dos valores a que se referem as irregularidades, nos períodos de apuração pertinentes:
I - no caso de fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2011: na Declaração Única e Simplificada
de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DASN), de que tratam os §§ 9º a 13 do art. 66 da Resolução
CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011;
II - no caso de fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012: no Programa Gerador do
Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D), de que tratam os arts. 37 e 37-
A da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011.
32
§ 3º Conforme dispuser ato do Secretário de Estado de Fazenda, poderá ser exigido que, em complemento
ao procedimento previsto no §2º, o contribuinte apresente declaração indicando o tipo de irregularidade a
que se referem os valores incluídos na DASN ou PGDAS-D.
§ 4º Atendidas as formalidades previstas neste artigo, o ICMS relativo às irregularidades praticadas pela
ME/EPP optante pelo Simples Nacional, decorrente dos valores incluídos no PGDAS-D ou na DASN, será
apurado e devido na forma desse regime, consoante disposto no §15-A do art. 18, no art. 21 e no §1º do art.
25 da Lei Complementar federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006, e no art. 2º desta Lei.
§ 5º Fica ressalvada da regra estabelecida no inciso II do caput deste artigo a possibilidade de exclusão de
ofício do Simples Nacional, a partir da data de produção de efeitos de que trata o inciso III ou V, conforme o
caso, do art. 31 da Lei Complementar federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006, na hipótese de o valor
total das receitas da ME/EPP, incluídas as denunciadas espontaneamente, ultrapassar o limite máximo
anual permitido para o regime pela referida Lei Complementar federal.
* Incluído pela Lei 6571/2013.
Art. 12-B O ICMS e as multas cabíveis relativos às irregularidades mencionadas no art. 12-A serão exigidos
na forma aplicável às pessoas jurídicas não optantes pelo regime, consoante disposto no art. 61-C da Lei
estadual nº 2.657, de 26 de dezembro de 1996; nos arts. 13, §1º, inciso XIII, alíneas “e” e “f”, e 34 da Lei
Complementar federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006; e no art. 3º, incisos VII e VIII desta Lei, na
ocorrência de qualquer das seguintes hipóteses:
I - caso a irregularidade seja constatada em operações em que se impõe o imediatismo da ação
fiscalizadora, como a fiscalização no trânsito de mercadorias, em barreiras fiscais, blitz e similares;
II - caso a ME/EPP tenha deixado de proceder na forma do art. 12-A desta Lei.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não prejudicará a exclusão da ME/EPP do Simples Nacional,
porventura pertinente.
* Incluído pela Lei 6571/2013.
Art. 12-C Segundo dispuser o Secretário de Estado de Fazenda, a exclusão de ofício decorrente de
irregularidade formalizada em auto de infração, caso apresentado impugnação ou recurso à autuação,
somente será registrada pela SEFAZ/RJ no Portal do Simples Nacional na Internet, conforme §5º do art. 75
da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011, após a decisão final irrecorrível, na esfera
administrativa, desfavorável à ME/EPP.
* Incluído pela Lei 6571/2013.
Art. 13 - Fica o Poder Executivo autorizado a baixar os atos que se fizerem necessários ao cumprimento do
disposto nesta Lei.
Art. 14 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, relativamente ao disposto
nos seus Artigos 2º e 3º, a contar do mês de competência dezembro de 2007 e, relativamente ao disposto
em seu Artigo 4º, a contar do mês de julho de 2007.
Rio de Janeiro, 06 de dezembro de 2007.
SÉRGIO CABRAL
Governador
33
III - de entrada, no território do Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou industrialização;
IV - relativas às hipóteses de recolhimento do imposto no momento da entrada das mercadorias no território
deste Estado, previstas no RICMS/00;
V - relativas à diferença de alíquotas nas entradas de mercadoria ou bem, oriundos de outra unidade da
Federação, destinados ao consumo ou ao ativo fixo, em seu estabelecimento;
VI - relativas às hipóteses de responsabilidades previstas no art. 18 da Lei n.º 2.657/96;
VII - de aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal;
VIII - desacobertadas de documento fiscal.
§ 1.º Nas hipóteses previstas neste artigo, deverá ser observada a legislação estadual aplicável às demais
pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional.
§ 2.º O disposto no § 1.º deste artigo não se aplica às hipóteses previstas nos incisos VII e VIII do caput
deste artigo quando apresentada denúncia espontânea nos termos do art. 12-A da Lei n.º 5.147/07, na
redação dada pela Lei n.º 6.571/13, art.2.º do Decreto n.º 44.473/13 e do art. 30 desta Parte, caso em que o
imposto será devido segundo as regras aplicáveis ao Simples Nacional.
§ 3.º Além das situações previstas no caput deste artigo, será também devido fora do âmbito do
Simples Nacional o ICMS relativo às operações e prestações realizadas pelo contribuinte, na
hipótese prevista no art. 13-A da Lei Complementar federal n.º 123, de 14 de dezembro de 2006.
(§ 3.º do art. 10, acrescentado pela Resolução SEFAZ n.º 224/2018, vigente a partir de 21.02.2019)
Seção II
Do Regime de Substituição Tributária
Subseção I
Do Cálculo do Imposto Retido
Art. 11. A ME/EPP optante pelo Simples Nacional, nas operações em que atuar como contribuinte substituto
tributário, deverá efetuar a retenção do ICMS devido por substituição tributária a este Estado, em operação
interna ou interestadual, observando o disposto nos §§ 1.º a 4.º do art. 28 da Resolução CGSN n.º 94/11.
§ 1.º Em operação interestadual com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, instituído por
protocolo ou convênio, a ME/EPP optante pelo Simples Nacional aplicará a “MVA ST Original”.
§ 2.º O percentual de MVA a que se refere o § 1.º deste artigo será aquele estabelecido em convênio ou
protocolo ou pela unidade federada destinatária da mercadoria.
§ 3.º Na hipótese prevista no caput deste artigo, a receita de venda ou revenda das mercadorias deverá ser
registrada no campo do PGDAS-D “Sem substituição tributária/tributação monofásica/antecipação com
encerramento de tributação”, de forma que o ICMS devido pela operação própria seja calculado na forma do
Simples Nacional, conforme o disposto nos incisos I e II do caput do art. 28 da Resolução CGSN n.º 94/11.
Art. 12. Na aquisição de mercadoria em operação interestadual remetida por ME/EPP optante pelo Simples
Nacional, o contribuinte localizado neste Estado qualificado como responsável pelo recolhimento do ICMS
devido por substituição tributária adotará, na determinação da base de cálculo da substituição, a MVA ST
Original a que se se referem os § § 1.º e 2.º do art. 11 desta Parte.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput deste artigo caso o remetente esteja impedido de
recolher o ICMS pelo Simples Nacional, nos termos do disposto no art. 12 da Resolução CGSN n.º 94/11,
hipótese em que na determinação da base de cálculo da substituição tributária deverá ser adotada a MVA
Ajustada.
Art. 13. A ME/EPP, optante pelo Simples Nacional, nas operações de venda ou revenda de mercadorias em
que o imposto tenha sido retido anteriormente, deverá informar a receita decorrente dessas operações no
campo do PGDAS-D “Com substituição tributária/tributação monofásica/antecipação com encerramento de
tributação”, para que o ICMS não seja cobrado novamente, conforme o disposto no art. 29 da Resolução
CGSN n.º 94/11.
Subseção II
Do Ingresso de Nova Mercadoria no Regime da Substituição Tributária
Art. 14. A ME/EPP optante pelo Simples Nacional, em relação ao estoque de novas espécies de
mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária, existente no estabelecimento, deve:
I - adotar os procedimentos previstos nos incisos I e II do caput do art. 36 do Livro II do RICMS/00, em
conformidade com a atividade exercida pelo contribuinte, podendo abater o ICMS destacado nas Notas
Fiscais dos fornecedores relativas às aquisições mais recentes da mesma mercadoria;
II - pagar o imposto calculado em quota única ou em até 12 (doze) parcelas mensais, iguais e consecutivas,
mediante pedido de parcelamento dirigido à repartição fiscal de sua vinculação, com vencimentos na forma
que dispõe a Resolução SEFAZ n.º 680/13.
Parágrafo único. O pagamento em quota única deverá ser efetuado na data fixada para o pagamento da 1ª
parcela.
CAPÍTULO VI
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Art. 15. A ME/EPP optante pelo Simples Nacional deve cumprir as obrigações relativas à inscrição de seus
estabelecimentos no CAD-ICMS, conforme disposto no Anexo I da Parte II desta Resolução.
34
Art. 16. A emissão de documentos fiscais e a escrituração dos livros fiscais por estabelecimentos de
ME/EPP optante pelo Simples Nacional deverão atender ao disposto nos artigos 57 a 65 da Resolução do
CGSN 94/11, observado, no que couber, o estabelecido no RICMS/00 e nesta Parte.
§ 1.º Relativamente ao livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, fica dispensada a escrituração da
coluna "ICMS - VALORES FISCAIS".
§ 2.º Na hipótese em que a legislação exigir que num lançamento haja referência a um documento fiscal, os
dados desse documento devem ser informados no campo “Observações”.
Art. 17. Os estabelecimentos de ME/EPP optantes pelo Simples Nacional estão obrigados ao envio:
I - da DEFIS-C-RJ;
II - do arquivo SINTEGRA, caso usuários de SEPD;
III - do arquivo da MFD, caso usuários de ECF.
IV - da DeSTDA.
§ 1.º No cumprimento das obrigações a que se referem os incisos do caput deste artigo, devem ser
observadas as disposições específicas que lhes são pertinentes.
§ 2.º O disposto no inciso II aplica-se até o mês de competência de junho de 2014, conforme art. 7.º da Lei
n.º 6.571/13, devendo o arquivo desse período ser entregue no prazo previsto no parágrafo único do art. 2.º
do Anexo XI da Parte II desta Resolução.
§ 3.º O disposto no inciso I do caput deste artigo aplica-se aos anos-calendário de 2012 e 2013.
(§ 3.º do Art. 17, acrescentado pela Resolução SEFAZ n.º 959/2016, vigente a partir de 08.01.2016, com
efeitos retroativos a contar de 01.01.2016)
§ 4.º A entrega da declaração prevista no inciso IV do caput deste artigo observará o disposto no Anexo IX-
A da Parte II desta Resolução.
CAPITULO VII
DA POSSIBILIDADE DO CRÉDITO NA AQUISIÇÃO DE MERCADORIAS FORNECIDAS POR ME/EPP
OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL
Art. 18. O contribuinte que adquirir mercadorias fornecidas por ME/EPP optantes pelo Simples Nacional fará
jus a crédito do ICMS, nos termos dos §§ 1.º a 4.º do caput do art. 23 LC n.º 123/06.
Art. 19. A ME/EPP optante pelo Simples Nacional, ao emitir documento fiscal consignando o ICMS que
poderá ser creditado pelo adquirente, deve observar as normas constantes dos artigos 58 e 59 da
Resolução CGSN n.º 94/11 e o percentual de redução da base de cálculo calculado nos termos do art. 8.º
desta Resolução.
(Art. 19. alterado pela Resolução SEFAZ n.º 224/2017 , vigente a partir de 21.02.2018)
Art. 20. O destinatário do documento fiscal emitido nos termos do art. 19 desta Parte somente poderá se
creditar do imposto caso, concomitantemente:
I - esteja sujeito ao regime de apuração do ICMS pelo confronto entre débitos e créditos;
II - a saída subsequente da mercadoria seja tributada;
III - não tenha ocorrido qualquer das hipóteses previstas nos incisos do caput do art. 60 da Resolução
CGSN n.º 94/11.
§ 1.º O documento fiscal relativo à operação de que trata o art. 19 desta Parte será escriturado normalmente
pelo destinatário no registro próprio destinado à informação do documento fiscal.
§ 2.º Para fins de controle do crédito pela SEFAZ, o destinatário do documento fiscal deverá escriturar o
somatório do imposto creditado referente às operações de que trata o § 1.º deste artigo no RAICMS, a título
de "outros créditos" e "estornos de créditos".
Art. 21. O destinatário deverá observar, para fins de creditamento do ICMS, o disposto no art. 32 do Livro I
do RICMS/00, caso o imposto consignado no documento tenha sido calculado com incorreção pelo
emitente.
Art. 22. A ME/EPP optante pelo Simples Nacional que transferir crédito de ICMS em desacordo com o
disposto nos artigos 58 e 59 da Resolução CGSN n.º 94/11 e com o percentual de redução de base de
cálculo, nos termos do art. 8.º desta Resolução, estará sujeita às penalidades cabíveis, sem prejuízo de
outras sanções estabelecidas na legislação do Simples Nacional.
Art. 23. O disposto neste Capítulo não se aplica à aquisição de mercadorias de estabelecimento que esteja
impedido de recolher o ICMS pelo Simples Nacional nos termos do disposto no art. 12 da Resolução CGSN
n.º 94/11.
Parágrafo único - Na hipótese deste artigo, o creditamento do imposto e a elaboração e entrega da GIA-
ICMS e da EFD ICMS/IPI deverão observar as normas previstas na legislação tributária estadual para as
operações sujeitas ao regime de apuração do imposto pelo confronto entre débitos e créditos.
.............................................................................................................................................................................
CAPÍTULO IX
DA DENÚNCIA ESPONTÂNEA (AUTORREGULARIZAÇÃO)
Art. 30. Consoante estabelecido nos artigos 12-A e 12-B da Lei n.º 5.147/07, na redação dada pela Lei
n.º 6.571/13, a ME/EPP optante pelo Simples Nacional poderá, a qualquer tempo, desde que antes do
início de ação fiscal, denunciar espontaneamente a realização de operações ou prestações ou a
35
aquisição de mercadorias, ou sua manutenção em estoque, promovidas sem documento fiscal ou
com documento inidôneo, sendo-lhe asseguradas:
I - a não aplicação das multas porventura cabíveis às referidas irregularidades, inclusive por
descumprimento de obrigação acessória, previstas no Capítulo XII da Lei n.º 2.657/96;
II - a não execução, pela SEFAZ, da exclusão de ofício do Simples Nacional relativa às hipóteses
pertinentes às referidas irregularidades, previstas no art. 29 da LC n.º 123/06; e
III - a apuração e a exigência, pela sistemática do Simples Nacional, do ICMS decorrente das
irregularidades denunciadas, consoante disposto no § 15-A do art. 18, no art. 21 e no § 1.º do art. 25 da LC
n.º 123/06 e no art. 2.º da Lei n.º 5.147/07.
§ 1.º Para a efetivação da denúncia espontânea de que trata o caput deste artigo, a ME/EPP optante
pelo Simples Nacional deverá:
I - incluir os valores das operações, prestações ou mercadorias a que se referem as irregularidades,
nos respectivos períodos de apuração (meses) em que ocorreram, considerando a correta
segregação de receitas conforme art. 25 da Resolução CGSN n.º 94/11, nos seguintes instrumentos
declaratórios do Simples Nacional:
a) Declaração Única e Simplificada de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DASN), no caso de
irregularidades praticadas até 31 de dezembro de 2011;
b) PGDAS-D, no caso de irregularidades praticadas a partir de 1.º de janeiro de 2012.
II - elaborar, por ano-calendário e estabelecimento de ocorrência das irregularidades, declaração
indicando os tipos de irregularidades a que se referem os valores incluídos na DASN ou PGDAS-D,
conforme Leiaute 1 constante desta Parte, que deverá ser mantida arquivada junto a seus livros e
documentos fiscais e, quando porventura iniciada ação fiscal em seu estabelecimento, apresentada
à Fiscalização do ICMS para fins de verificação.
§ 2.º O aplicativo de cálculo do sistema do Simples Nacional promoverá, automaticamente, a adequação da
faixa da receita bruta porventura antes declarada pela ME/EPP para a realmente devida, e fará a apuração
dos tributos devidos no âmbito do regime, decorrentes da inclusão dos valores objeto da denúncia
espontânea, de acordo com as regras próprias a ele pertinentes e segundo a segregação indicada pelo
contribuinte.
§ 3.º Os débitos dos tributos devidos no âmbito do Simples Nacional, decorrentes da inclusão dos valores
objeto da denúncia espontânea, deverão ser quitados por meio do DAS, à vista ou parceladamente, na
forma disciplinada pelo CGSN, ficando sua cobrança administrativa sob a responsabilidade da Secretaria da
Receita Federal do Brasil, consoante disposto no art. 2.º da Recomendação CGSN n.º 004/13.
§ 4.º Caso a inclusão dos valores na DASN ou PGDAS-D acarrete a ultrapassagem do limite máximo de
receita bruta anual permitido pela LC n.º 123/06 para o enquadramento como Empresa de Pequeno Porte, a
formalização da denúncia espontânea na forma deste artigo far-se-á apenas em relação aos períodos de
apuração que permanecerem sob a égide do Simples Nacional, devendo o contribuinte, para fins de
denúncia espontânea, apuração e recolhimento do ICMS, em relação aos demais períodos, observar as
normas aplicáveis às pessoas jurídicas não optantes por aquele regime.
§ 5.º A ME/EPP optante pelo Simples Nacional não necessitará apresentar qualquer comunicação à SEFAZ
acerca da autorregularização promovida na forma deste artigo.
§ 6.º A sistemática de denúncia espontânea prevista neste artigo não exime a empresa de comunicar, pelo
Portal do Simples Nacional, a exclusão obrigatória do regime, se ultrapassado o limite máximo de receita
bruta anual permitido para o regime, conforme inciso III ou IV do art. 30 da LC n.º 123/06, sujeitando-se à
exclusão de ofício caso não faça a comunicação, contando-se os efeitos na forma estabelecida no inciso III
ou V do art. 31 da referida Lei Complementar.
Art. 31. O ICMS e as multas cabíveis relativos às irregularidades mencionadas no caput do art. 30 desta
Parte serão exigidos na forma aplicável às pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional,
consoante disposto no art. 61-C da Lei estadual n.º 2.657/96; nos artigos 13, §1.º, inciso XIII, alíneas e e f, e
34 da LC n.º 123/06; e nos artigos 3.º, incisos VII e VIII, e 12-B da Lei n.º 5.147/2007, na ocorrência de
qualquer das seguintes hipóteses:
I - caso a irregularidade seja constatada em operações em que se impõe o imediatismo da ação
fiscalizadora, como a fiscalização no trânsito de mercadorias, em barreiras fiscais, blitz e similares;
II - caso a ME/EPP tenha deixado de proceder na forma do art. 30 desta Parte.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não prejudicará a exclusão da ME/EPP do Simples Nacional,
porventura pertinente.
.............................................................................................................................................................................
TABELA 1
(Art. 8.º desta Parte)
Percentuais de Repartição dos Tributos referentes ao ICMS
Comércio
36
Percentual de Repartição dos
Receita Bruta Acumulada da empresa nos 12 Meses Anteriores
Tributos referente ao
ao Período de Apuração - RBT12 (em R$)
ICMS
De Até
1a Faixa Até 180.000,00 34,00 %
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 34,00 %
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 33,50%
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 33,50%
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 33,50%
Percentual de
Receita Bruta Acumulada da empresa nos 12 Meses Anteriores ao
Repartição dos Tributos
Período de Apuração - RBT12 (em R$)
referente ao ICMS
De Até
1a Faixa Até 180.000,00 32,00 %
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 32,00 %
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 32,00 %
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 32,00 %
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 32,00 %
(Tabela 1, alterada pela Resolução SEFAZ n.º 224/2018, vigente a partir de 20.02.2018)
.............................................................................................................................................................................
DECRETO 27.427/2000
REGULAMENTO DO ICMS-RJ
.............................................................................................................................................................................
.....
LIVRO I - DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL
....................................................................................................................................................................................................................
......
TÍTULO VI
DO LANÇAMENTO E DA APURAÇÃO
CAPÍTULO I
DA COMPENSAÇÃO DO IMPOSTO
Art. 25. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à
circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação com o montante cobrado nas anteriores por esta ou por outra unidade da Federação, nos
termos e condições estabelecidos neste Título.
Art. 26. O imposto devido resulta da diferença a maior entre os débitos e os créditos escriturais
referentes a cada período de apuração.
.............................................................................................................................................................................
Art. 30. O direito ao crédito é formalizado pela entrada da mercadoria no estabelecimento e
condicionado à idoneidade da documentação e à sua regular escrituração, nos prazos e
condições estabelecidos no Livro VI.
§ 1.º O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos 5 (cinco) anos contados da data de
emissão do documento.
§ 2.º A data da entrada da mercadoria será anotada no verso do documento fiscal respectivo.
§ 3.º Na ausência de anotação a que se refere o parágrafo anterior, é considerada como de entrada da
mercadoria a data de sua saída do estabelecimento remetente, observado o disposto no artigo 28, § 2.°,
do Livro VI.
§ 4.º Quando o documento fiscal deixar de ser escriturado no prazo previsto na legislação, o fato será
comunicado à repartição fiscal de circunscrição do contribuinte, juntamente com o pedido de
aproveitamento do crédito extemporâneo, se for o caso, nos termos em que dispuser a Secretaria de
Estado de Fazenda.
§ 5.º Fica a Secretaria de Estado de Fazenda autorizada a disciplinar o aproveitamento extemporâneo de
crédito do imposto a que se refere o parágrafo anterior, bem assim aquele decorrente de documento
fiscal não escriturado.
Art. 31. Considera-se também entrada, para o fim previsto no artigo anterior, a mercadoria adquirida no
mercado interno que, sem transitar pelo estabelecimento for:
I - depositada por conta e ordem do adquirente em armazém geral ou depósito fechado;
II - alienada;
III - remetida diretamente a outro estabelecimento, próprio ou de terceiro, por qualquer motivo.
Parágrafo único - O contribuinte terá direito ao crédito na data da ocorrência de qualquer das hipóteses
previstas neste artigo.
Art. 32. O valor do imposto destacado no documento fiscal, relativo à operação de que decorrer a
entrada da mercadoria, é meramente informativo, cumprindo ao contribuinte conferir sua exatidão.
§ 1.º Se o destaque se apresentar em valor inferior ao correto, o contribuinte creditar-se-á, inicialmente,
pelo valor destacado, exigindo do remetente documento fiscal relativo à diferença havida, para creditar-
se do valor restante.
§ 2.º Na ausência de destaque, o contribuinte exigirá do remetente documento fiscal suplementar.
§ 3.º Se o destaque se apresentar em valor superior ao correto, o contribuinte pode, alternativamente:
1 - creditar-se pelo valor do destaque, debitando-se no mesmo período de apuração, pelo valor da
diferença, mediante emissão de Nota Fiscal contra o remetente, cuja primeira via ser-lhe-á enviada;
2 - creditar-se pelo valor correto, ficando obrigado a enviar correspondência ao remetente, com Aviso de
Recebimento (AR), dando-lhe conhecimento da irregularidade, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da
entrada da mercadoria.
38
Nota - A correspondência de que trata este item deverá ser previamente visada pela repartição fiscal de
circunscrição do contribuinte.
§ 4.º Tratando-se de operação interestadual, a exigência de documento fiscal complementar ou
suplementar pode ser suprida por declaração do remetente no sentido de que o imposto foi corretamente
debitado em seus livros fiscais, desde que devidamente autenticada pela repartição fiscal de circunscrição
do remetente.
§ 5.º Nos casos previstos neste artigo, os lançamentos serão feitos diretamente no livro Registro de
Apuração do ICMS, no campo correspondente a "Outros Créditos" ou "Outros Débitos", conforme o caso.
§ 6.º O documento oficial, emitido pela repartição fiscal competente, comprovante do pagamento do
imposto, supre a exigência de destaque no documento fiscal.
Art. 33. Ainda no caso de erro do valor do imposto destacado no documento fiscal, o remetente da
mercadoria, além das disposições previstas no artigo anterior, observará, no que couber, o seguinte:
I - na ausência de destaque ou quando o destaque se apresentar em valor inferior ao correto:
1. se o débito do imposto, nos livros fiscais não foi registrado ou o foi pelo valor do destaque, a Nota
Fiscal suplementar ou complementar, a ser emitida, será escriturada diretamente no livro Registro de
Apuração do ICMS, a título de "Outros Débitos", no período de apuração em que se constatar a
irregularidade, e a diferença de imposto recolhida na mesma época, em documento à parte, com os
acréscimos cabíveis, fazendo-se a sua escrituração no livro Registro de Apuração do ICMS, a título de
"Deduções", pelo valor do imposto correspondente;
2. se o débito do imposto nos livros fiscais foi feito pelo valor correto, apesar da omissão ou erro no valor
do destaque, a Nota Fiscal suplementar ou complementar a ser emitida será escriturada no livro Registro
de Saídas, na coluna de "Observações", na linha correspondente ao registro da Nota Fiscal relativa à
saída de mercadoria;
II - quando o destaque se apresentar em valor superior ao correto:
1. se o débito do imposto, nos livros fiscais, foi feito pelo valor do destaque e o pagamento
correspondente ao respectivo período de apuração já houver sido realizado, será requerida a restituição
do indébito, observadas as normas aplicáveis;
2. se o débito do imposto, nos livros fiscais, foi feito pelo valor correto, apesar do erro no valor do
destaque, ou se, embora feito pelo valor do destaque, o pagamento correspondente ao respectivo
período de apuração ainda não houver sido realizado, serão feitas as necessárias anotações ou correções,
conforme o caso, nos livros Registro de Saídas e Registro de Apuração do ICMS.
....................................................................................................................................................................................................................
39
Art. 2.º Na saída das mercadorias relacionadas no Anexo I fica atribuída ao estabelecimento
industrial, na qualidade de contribuinte substituto, a responsabilidade pela retenção e
recolhimento do ICMS relativo às operações subsequentes realizadas por estabelecimento
distribuidor, atacadista ou varejista.
§ 1.º Na importação de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, fica o
estabelecimento importador responsável pela retenção e recolhimento do ICMS relativo às
operações subsequentes.
§ 2.º O Secretário de Estado de Fazenda e Planejamento, nos casos previstos em convênio ou protocolo, pode atribuir
ao estabelecimento industrial, distribuidor ou atacadista, ou prestador de serviço localizado em outra unidade da
Federação, o encargo da retenção e do recolhimento do imposto relativo às operações ou prestações subsequentes
realizadas no Estado do Rio de Janeiro.
§ 3.º A responsabilidade pelo recolhimento do imposto pode ser atribuída também ao adquirente
da mercadoria, em substituição ao alienante.
§ 4.º Sem prejuízo das penalidades aplicáveis, pode ser desqualificado o contribuinte substituto que reiteradamente
descumprir a legislação, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento do imposto ao contribuinte que receber a
mercadoria.
§ 5.º O regime de substituição tributária se aplica também à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual quando da entrada destinada ao ativo permanente ou ao uso ou consumo do
estabelecimento destinatário, sendo a base de cálculo corresponde ao preço efetivamente
praticado na operação, incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos e
outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário.
Art. 3.º Equiparam-se a estabelecimento industrial, para efeito de substituição tributária:
I - o contribuinte que receber mercadoria sujeita ao regime, de fora do Estado ou do exterior,
para comercialização em território fluminense, exceto quando o imposto já tiver sido retido em
outro Estado, nos termos de convênio ou protocolo;
II - o contribuinte de outra unidade da Federação que realizar, inclusive por meio de veículo, operação com mercadoria
sujeita ao regime, em território fluminense, sem destinatário certo;
III - o abatedor, o avicultor, o pregoeiro e o importador, no caso de, respectivamente, carne, ave, peixe, e fruta e alho
importados.
Parágrafo Único - Na hipótese dos incisos I e II, deste artigo, o imposto retido pode ser cobrado
na entrada da mercadoria no território do Estado.
SEÇÃO II
DAS OPERAÇÕES COM ENERGIA ELÉTRICA ADQUIRIDA EM AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE
(Convênio ICMS n.º 77/2011)
Art. 3.º-A. Fica atribuída a responsabilidade pelo pagamento do imposto incidente nas sucessivas operações internas e
interestaduais com energia elétrica destinada a este Estado, desde a importação ou produção até a última operação da
qual decorra a saída com destino a estabelecimento ou domicílio onde deva ser consumida por destinatário que a tenha
adquirido mediante contrato de compra e venda firmado em ambiente de contratação livre, na condição de sujeito
passivo por substituição tributária:
I - à empresa distribuidora que praticar a última operação em referência por força da execução de contratos de conexão
e de uso da rede de distribuição por ela operada, firmados com o respectivo destinatário que deva conectar-se àquela
rede para fins do recebimento, em condições de consumo, da energia elétrica por ele adquirida de terceiros;
II - ao destinatário que, estando conectado diretamente à rede básica de transmissão, promova a entrada de energia
elétrica no seu estabelecimento ou domicílio para fins de consumo próprio.
Parágrafo Único - Na hipótese do inciso I, a distribuidora deverá enviar à SEFAZ arquivo digital contendo informações
relativas a cada estabelecimento ou domicílio, situado no território fluminense, que estiver conectado à linha de
distribuição ou de transmissão integrante da rede de distribuição, por ela operada, em razão da execução de contratos
de conexão e de uso da referida rede, por ela firmados com a respectiva pessoa jurídica destinatária, para fins do
consumo da energia elétrica objeto da operação.
................................................................................................................................................................................................
CAPÍTULO II
DO RESPONSÁVEL
Art. 4.º O contribuinte que receber, de dentro ou de fora do Estado, mercadoria sujeita à
substituição tributária, sem que tenha sido feita a retenção total na operação anterior, fica
solidariamente responsável pelo recolhimento do imposto que deveria ter sido retido.
§ 1.º O disposto neste artigo:
1. também se aplica em relação à mercadoria sujeita à substituição tributária apenas nas
operações internas;
2. não exime da aplicação da penalidade prevista na legislação, qualquer contribuinte que,
designado substituto, deixar de fazer a retenção do imposto;
3. não comporta benefício de ordem.
40
§ 2.º Na hipótese de responsabilidade tributária em relação às operações ou prestações
antecedentes, o imposto devido pelas referidas operações ou prestações será pago pelo
responsável, quando:
1. da entrada ou recebimento da mercadoria ou do serviço;
2. da saída subsequente por ele promovida, ainda que isenta ou não tributada;
3. ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do
pagamento do imposto.
TÍTULO II
DO IMPOSTO RETIDO
CAPÍTULO I
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 5.º A base de cálculo do imposto devido por substituição tributária é:
I - no caso do inciso I, do artigo 1.º, o valor das operações ou prestações anteriores;
II - no caso do inciso II do artigo 1.º, o preço máximo, ou único, de venda a varejo fixado pela
autoridade competente ou, na falta desse preço, o montante formado pelo valor da operação ou
prestação própria realizada pelo contribuinte substituto, neste valor incluído o valor do IPI,
acrescido do frete e carreto, seguro e outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes
ou tomadores de serviço, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido
montante, da margem de valor agregado, relativa às operações ou prestações subsequentes,
determinada pela legislação;
III - no caso do inciso III, do artigo 1.º, o valor da mercadoria ou, na sua falta:
1. o preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operação, ou, na sua falta, no
mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia;
2. o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja industrial;
3. o preço FOB estabelecimento comercial à vista, nas vendas a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente
seja comerciante.
IV - no caso do inciso IV, do artigo 1.º, o valor da prestação ou, na sua falta, o valor corrente do serviço.
§ 1.º Integram, também, a base de cálculo da substituição tributária as bonificações, descontos e
quaisquer outras deduções concedidas no valor total ou unitário da mercadoria.
§ 2.º Quando o contribuinte substituto remeter mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária a substituído
intermediário interdependente, o valor inicial para a determinação da base de cálculo de retenção será o preço praticado
por esse último, nas operações com o comércio varejista.
§ 3.º Na hipótese do § 2.º, a critério do fisco, pode ser concedido Regime Especial para que o substituído intermediário
interdependente assuma a qualidade de contribuinte substituto.
§ 4.º Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, a base de cálculo
será este preço.
§ 5.º Na hipótese de transferência de mercadoria para estabelecimento varejista do contribuinte
substituto, a base de cálculo para retenção será:
I - o preço efetivamente praticado pelo estabelecimento varejista do contribuinte substituto, se possuir sistema integrado
de contabilidade ou tabela de preços;
II - a estipulada no inciso II do caput deste artigo, tomando-se como valor inicial aquele estabelecido no inciso III do
caput deste artigo.
§ 6.º Em substituição ao disposto no inciso II do caput, nos termos de ato a ser editado pelo
Secretário de Estado de Fazenda, a base de cálculo em relação às operações ou prestações
subsequentes pode ser o preço a consumidor final usualmente praticado no mercado do Estado
do Rio de Janeiro, em condições de livre concorrência, adotando-se para sua apuração as regras
estabelecidas no Capítulo II.
§ 7.º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da
base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente a essas parcelas será efetuado pelo
estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado previstos
no Anexo I.
Art. 6.º A base de cálculo do imposto devido por empresa distribuidora de energia elétrica, responsável pelo pagamento
do imposto relativamente às operações anteriores, na qualidade de contribuinte substituto, é o valor da operação da
qual decorra o fornecimento do produto ao consumidor.
CAPÍTULO II
DA MARGEM DE VALOR AGREGADO
Art. 7.º A margem de valor agregado será estabelecida com base em preços usualmente praticados no mercado,
obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou através de informações e outros elementos fornecidos por
entidades representativas dos setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados, observado ainda os
seguintes parâmetros:
I - levantamento de preços efetuado por órgão oficial de pesquisa ou pela Secretaria de Estado de Fazenda;
41
II - o levantamento deverá abranger um conjunto de municípios que represente pelo menos 40% (quarenta por cento) do
valor adicionado fiscal previsto na legislação que define o índice de participação dos municípios na arrecadação do
imposto;
III - as informações resultantes da pesquisa deverão conter os dados cadastrais dos estabelecimentos pesquisados, as
respectivas datas das coletas de preços e demais elementos suficientes para demonstrar a veracidade dos valores
obtidos.
Art. 8.º Quando uma nova espécie de mercadoria for submetida ao regime de substituição tributária relativamente às
operações subsequentes, a Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral, através de seu órgão técnico,
convocará as entidades representativas do setor na produção e comercialização da mercadoria, a fim de que sugiram a
margem de valor agregado a ser utilizada na composição da base de cálculo do ICMS devido por substituição tributária,
bem como forneçam as informações que julgarem pertinentes para justificar sua sugestão.
§ 1.º O ato convocatório determinará o prazo para a apresentação da margem sugerida e das informações.
§ 2.º Poderá ser exigido que as informações apresentadas estejam acompanhadas de confirmação de instituto, órgão
ou entidade de pesquisa de reputação idônea, desvinculado da entidade representativa do setor, quanto à fidelidade
das informações.
Art. 9.º Após o recebimento e análise das informações, serão adotadas as medidas necessárias para a fixação da base
de cálculo do ICMS para efeito de substituição tributária.
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Art. 11. A margem de valor agregado será estabelecida calculando-se a relação percentual entre os preços do varejo e
da indústria ou entre os preços do varejo e do atacado, adotando-se a média ponderada dos preços coletados.
Art. 12. Aplica-se o disposto neste Capítulo à revisão de margem de valor agregado de mercadoria sujeita ao regime de
substituição tributária, que porventura vier a ser realizada por iniciativa do Estado ou de entidade representativa do setor
interessado.
Art. 13. A mercadoria submetida ao regime de substituição tributária em operação interestadual
terá a margem de valor agregado estabelecida em convênio ou protocolo.
Art. 13-A. Observado o disposto no artigo 5.º e Anexo I, nas operações internas ou interestaduais
com destino ao Estado do Rio de Janeiro, o contribuinte ou o responsável por substituição
observarão a margem de valor agregado:
I - Original: quando o remetente for designado contribuinte substituto nas operações internas;
II - Ajustada:
a) na hipótese de o remetente ser designado contribuinte substituto nas operações interestaduais;
b) na hipótese de aquisições realizadas em operações provenientes de outra unidade federada por contribuinte
substituto localizado neste estado com mercadoria sujeita à substituição tributária quando não há convênio, protocolo ou
termo de acordo atribuindo a qualidade de contribuinte substituto ao remetente.
§ 1.º Na hipótese de operações interestaduais destinadas ao Estado do Rio de Janeiro com a adoção de alíquota de 4%
(quatro por cento), os sujeitos passivos por substituição deverão observar a margem de valor agregado ajustada
prevista na coluna do Anexo I a partir da referida alíquota.
§ 2.º Aplica-se a margem de valor agregado original nas operações interestaduais destinadas ao
território fluminense quando não houver previsão de ajuste no Anexo I ou em instrumentos
normativos de que o Estado do Rio de Janeiro seja signatário.
§ 3.º Na hipótese de operações interestaduais destinadas ao Estado do Rio de Janeiro em que a alíquota aplicável,
nominal ou efetiva decorrente de isenção ou redução de base de cálculo, seja inferior ao percentual de 12% (doze por
cento), em substituição às margens de valor agregado ajustadas constantes do Anexo I, o contribuinte substituto deve
adotar a margem obtida com a aplicação da fórmula prevista no artigo 13-B.
Art. 13-B. Na hipótese de operação interestadual destinada ao Estado do Rio de Janeiro com os
produtos relacionados nos itens 5 a 20 e 22 a 27 em que a alíquota interna aplicável, nominal ou
efetiva decorrente de redução de base de cálculo, seja inferior ao percentual de 20% (vinte por
cento), já considerado o Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECP), em substituição às
margens de valor adicionado ajustadas constantes do Anexo I, o contribuinte substituto deve
adotar a margem obtida com a aplicação da fórmula a seguir, para adequar a Margem de Valor
Adicionado Ajustada:
MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1, em que:
I) "MVA ST original" é a margem de valor agregado fixada para as operações internas no Anexo I;
II) "ALQ inter" é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;
III) "ALQ intra" é o coeficiente correspondente à alíquota interna (nominal ou efetiva decorrente de redução de base de
cálculo) aplicável às operações realizadas pelo contribuinte substituto industrial localizado no Estado do Rio de Janeiro
com as mesmas mercadorias.
(Redação do caput do Artigo 13-B, alterada pelo Decreto Estadual n.º 45.612/2016, vigente a partir de 23.03.2016,
com efeitos a contar de 28.03.2016).
§ 1.º Na hipótese de alíquota efetiva inferior ao percentual de 20% (vinte por cento), o disposto no caput somente se
aplica caso a redução de base de cálculo seja concedida em caráter geral, independentemente de termo de acordo ou
da prática de ato administrativo de enquadramento do contribuinte.
(Redação do § 1.º, do Artigo 13-B, alterada pelo Decreto Estadual n.º 45.612/2016, vigente a partir de 23.03.2016,
com efeitos a contar de 28.03.2016).
§ 2.º A MVA Ajustada e adequada, obtida nos termos do caput, não poderá ser inferior à MVA
original aplicada às operações internas.
42
§ 3.º Caso sejam adotadas as disposições presentes no caput, o contribuinte substituto deve
consignar no documento fiscal, no campo "Informações Complementares", o dispositivo
normativo que fundamenta a aplicação da alíquota interna incidente (nominal ou efetiva) inferior
a 20% (vinte por cento), a alíquota respectiva e a MVA Ajustada utilizada no cálculo.
(Redação do § 3.º, do Artigo 13-B, alterada pelo Decreto Estadual n.º 45.612/2016, vigente a partir de 23.03.2016,
com efeitos a contar de 28.03.2016).
§ 4.º Na hipótese de aquisições realizadas em operações provenientes de outra unidade federada
por contribuinte substituto localizado neste estado com mercadoria sujeita à substituição
tributária quando não há convênio, protocolo ou termo de acordo atribuindo a qualidade de
contribuinte substituto ao remetente, as informações de que trata o § 3.º deste artigo deverão
ser consignadas no Documento de Arrecadação do Estado do Rio de Janeiro - DARJ que
acompanha as mercadorias, no campo “Informações Complementares.
TÍTULO III
DO PAGAMENTO
Art. 14. O recolhimento do ICMS retido pelo contribuinte substituto deverá ser realizado até o dia 9 do mês subsequente
ao da saída da mercadoria.
§ 1.º O disposto no caput não se aplica às operações com cimento, cujo prazo de recolhimento do imposto retido por
substituição tributária será até o dia 10 do mês subsequente ao da saída da mercadoria.
§ 2.º Os percentuais de margem de valor agregado, referentes às mercadorias sujeitas ao regime de substituição
tributária, são os constantes do Anexo I.
§ 3.º O disposto no caput não se aplica a contribuinte substituto optante pelo Simples Nacional, cujo recolhimento do
imposto retido por substituição tributária deverá ser realizado até o dia 2 do segundo mês subsequente ao da saída da
mercadoria.
(Redação do § 3.º, do Artigo 14, acrescentada pelo Decreto Estadual n.º 45.612/2016, vigente a partir de
23.03.2016, com efeitos retroativos a contar de 01.01.2016).
§ 4.º O disposto no caput não se aplica às operações mencionadas no art. 3.º-A deste Livro, cujo prazo de recolhimento
do imposto retido por substituição tributária será até o dia 15 do mês subsequente ao da emissão da nota fiscal pelo
contribuinte substituto.
(§ 4.º, do Artigo 14, acrescentada pelo Decreto Estadual n.º 46.196/2017, vigente a partir de 13.12.2017).
Art. 15. O sujeito passivo por substituição efetuará o recolhimento do imposto retido independentemente do resultado da
apuração relativa às suas próprias operações.
Parágrafo único - O imposto retido pelo contribuinte substituto será recolhido mediante DARJ em separado, código de
receita 023-0.
Art. 16. Na hipótese de o contribuinte substituto estar localizado em outra unidade da Federação, o imposto será
recolhido em agente arrecadador autorizado localizado na praça do estabelecimento remetente, em conta especial, a
crédito do Estado do Rio de Janeiro, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE).
§ 1.º Os agentes arrecadadores autorizados devem repassar os valores arrecadados na forma do caput até o 3.º dia útil
após o efetivo recolhimento.
§ 2.º Deve ser utilizada GNRE específica para cada convênio ou protocolo, sempre que o sujeito passivo por
substituição operar com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária regidas por normas diversas.
TÍTULO IV
DA RESTITUIÇÃO E DO RESSARCIMENTO
Art. 17. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago por força da
substituição tributária correspondente ao fato gerador que não se realizar.
Art. 18. O fato gerador não realizado caracteriza-se pela inocorrência de operação subsequente por motivo de perda,
roubo, quebra, extravio, inutilização ou consumo de mercadoria, salvo disposição em contrário em legislação específica.
Parágrafo único - A não realização do fato gerador será comunicada à repartição fiscal de circunscrição do contribuinte,
no prazo de 10 (dez) dias a contar da data em que ocorrer o evento que a caracterize.
Art. 19. A repartição fiscal, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, efetuará as verificações cabíveis e autorizará o
crédito do valor correspondente ao imposto retido, devidamente atualizado segundo os mesmos critérios aplicáveis à
atualização do tributo, na escrita fiscal do contribuinte.
§ 1.º O crédito será lançado no campo 007 "Outros Créditos" do livro RAICMS, consignando-se a expressão "restituição
de imposto retido".
§ 2.º Não havendo deliberação no prazo de 90 (noventa) dias, o contribuinte substituído poderá efetuar o crédito objeto
do pedido, observado o disposto no parágrafo seguinte.
§ 3.º Sobrevindo decisão contrária irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de 15 (quinze) dias da respectiva
notificação, efetuará o estorno dos créditos lançados, também devidamente atualizados, com o pagamento dos
acréscimos legais cabíveis.
Art. 20. Na hipótese de remessa, em operação interestadual, de mercadoria cujo imposto já tenha sido objeto de
retenção anterior, neste ou em outro Estado, o remetente pode se ressarcir do imposto retido, mediante a emissão de
Nota Fiscal, exclusiva para esse fim, em nome do estabelecimento que tenha efetuado a retenção, pelo valor do
imposto retido.
NOTA - O remetente pode creditar-se do imposto relativo à entrada daquela mercadoria, na proporção da quantidade
saída, calculando-o sobre o valor que serviu de base de cálculo da operação própria do contribuinte substituto original,
escriturando-o, no mesmo período de apuração, no campo "007 - Outros Créditos", do livro RAICMS.
§ 1.º A Nota Fiscal emitida para fim de ressarcimento deverá ser visada pela repartição fiscal, acompanhada de relação
discriminando as operações interestaduais, facultada sua apresentação em meio magnético, na forma estabelecida pela
Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral.
43
§ 2.º O valor do ICMS a ser ressarcido não poderá ser superior ao valor retido na operação de que decorreu a entrada
da mercadoria no estabelecimento.
§ 3.º Quando for impossível determinar a correspondência do ICMS retido na aquisição da respectiva mercadoria,
tomar-se-á o valor do imposto retido na sua aquisição mais recente pelo estabelecimento, proporcional à quantidade
saída.
§ 4.º A cópia da GNRE relativa à operação interestadual que gerar direito a ressarcimento será apresentada à
repartição fiscal, no prazo máximo de 10 (dez) dias após o pagamento.
§ 5.º A empresa que descumprir o disposto no parágrafo anterior não terá visada outra Nota Fiscal de ressarcimento,
até que se cumpra o exigido.
§ 6.º O estabelecimento fornecedor, de posse da Nota Fiscal de que trata o caput, visada na forma do § 1.º, poderá
deduzir o valor do imposto retido, do próximo recolhimento ao Estado do Rio de Janeiro.
§ 7.º Na hipótese de desfazimento do negócio, se o imposto já houver sido recolhido, aplica-se o disposto neste artigo,
no que couber.
§ 8.º O disposto nos §§ 4.º e 5.º não se aplica na hipótese de a unidade federada de destino não ser signatária de
protocolo ou convênio que determine a substituição tributária com as mesmas mercadorias.
TÍTULO V
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
CAPÍTULO I
DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO
Art. 21. O sujeito passivo por substituição localizado em outra unidade da Federação deve providenciar sua inscrição no
CADERJ, nos termos da legislação específica.
§ 1.º O número de inscrição deve ser aposto em todos os documentos dirigidos a esta unidade da Federação, inclusive
no de arrecadação.
§ 2.º Se o sujeito passivo por substituição não providenciar a sua inscrição nos termos deste artigo, em relação a cada
operação, deverá efetuar o recolhimento do imposto devido a este Estado, por ocasião da saída da mercadoria de seu
estabelecimento por meio de GNRE, devendo uma via acompanhar o transporte da mercadoria.
§ 3.º No caso previsto no parágrafo anterior, deverá ser emitida uma GNRE distinta para cada um dos destinatários,
constando no campo informações complementares o número da nota fiscal a que se refere o respectivo recolhimento.
Art. 22. O contribuinte substituto, no desempenho desta função, deve:
I - emitir Nota Fiscal, por ocasião da saída da mercadoria, que contenha, além das indicações exigidas na legislação, o
valor que serviu de base de cálculo para a retenção e o valor do imposto retido;
II - lançar a Nota Fiscal mencionada no inciso anterior no Registro de Saídas, da seguinte forma:
1. nas colunas próprias, os dados relativos à sua operação;
2. na coluna "Observações" na mesma linha do lançamento de que trata a alínea anterior, os valores do imposto retido e
da respectiva base de cálculo, utilizando colunas distintas para tais indicações, sob o título comum "Substituição
Tributária";
3. no caso de contribuinte que utilize o sistema eletrônico de processamento de dados, os valores relativos ao imposto
retido e à respectiva base de cálculo serão lançados na linha abaixo do lançamento da operação própria, sob o título
comum "Substituição Tributária" ou código "ST";
III - quando localizado em outra unidade da Federação:
1 - remeter à repartição fiscal de sua circunscrição neste Estado arquivo magnético com registro fiscal das operações
interestaduais efetuadas no mês anterior, inclusive daquelas não alcançadas pelo regime de substituição tributária, em
conformidade com o artigo 8.º, do Livro VII, até o dia 20 do mês subsequente ao da realização das operações;
2. elaborar mensalmente a Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS Substituição Tributária - GIA-ST, Anexo
III, relativamente ao imposto retido, em conformidade com o artigo 25.
§ 1.º Os valores constantes nas colunas relativas ao imposto retido e à sua base de cálculo, de que trata item 2, do
inciso II, serão totalizados no último dia do período de apuração para lançamento no livro Registro de Apuração do
ICMS, separadamente, a saber:
1. operações internas;
2. operações interestaduais.
§ 2.º Na hipótese de não terem sido realizadas, no período, operações sob o regime de substituição tributária, o sujeito
passivo informará, por escrito, ao fisco onde estiver inscrito como substituto tributário, no prazo previsto no inciso III,
essa circunstância.
§ 3.º O arquivo magnético previsto no item 1, do inciso III, substitui o exigido no artigo 8.º, do Livro VII, desde que inclua
todas as operações nele citadas, mesmo que não realizadas sob o regime de substituição tributária.
§ 4.º O sujeito passivo por substituição não poderá utilizar, no arquivo magnético referido no parágrafo anterior, sistema
de codificação diverso da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias/Sistema Harmonizado - NBM/SH, exceto para os
veículos automotores, em relação aos quais utilizar-se-á o código do produto estabelecido pelo industrial ou importador.
§ 5.º As operações em que tenha ocorrido o desfazimento do negócio serão informadas em arquivo magnético em
apartado.
§ 6.º O sujeito passivo por substituição que, por 60 (sessenta) dias ou 2 (dois) meses alternados, não remeter o arquivo
magnético, deixar de informar por escrito não ter realizado operações sob o regime de substituição tributária, ou, ainda,
deixar de entregar a GIA-ST, poderá ter sua inscrição impedida até a regularização.
§ 7.º Na hipótese do parágrafo anterior, o sujeito passivo por substituição deverá efetuar o recolhimento do imposto
devido a este Estado, de acordo com o § 2.º, do artigo 21.
Art. 23. O sujeito passivo por substituição apurará os valores relativos ao imposto retido, no último dia do respectivo
período, no livro Registro de Apuração do ICMS, em folha subsequente à destinada a apuração relacionada com as
suas próprias operações, com a indicação da expressão "Substituição Tributária", utilizando, no que couber, os quadros
"Débitos do Imposto", "Crédito do Imposto" e "Apuração dos Saldos" devendo lançar:
I - o valor de que trata o § 1.º, do artigo anterior, no campo "Por Saídas com Débito do Imposto";
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II - o valor de que trata o § 1.º, do artigo 35, no campo "Por Entradas com Crédito do Imposto";
III - para as operações interestaduais, o registro se fará em folha subsequente às operações internas, pelos valores
totais, detalhando os valores relativos a cada unidade da Federação nos quadros "Entrada" e "Saída", nas colunas
"Base de Cálculo" (para base de cálculo do imposto retido), "Imposto Creditado" e "Imposto Debitado" (para imposto
retido, identificando a unidade da Federação na coluna "Valores Contábeis").
Art. 24. Os valores referidos no artigo anterior serão declarados ao fisco, separadamente dos valores relativos às
operações próprias:
I - relativamente às operações internas;
II - relativamente às operações interestaduais, por meio do arquivo magnético a que se refere o item 1, do inciso III, do
artigo 22.
Art. 25. A GIA-ST de que trata o item 2, do inciso III, do artigo 22, será utilizada para a informação e apuração do ICMS
devido por substituição tributária à unidade federada diversa daquela do domicílio fiscal do substituto, e conterá, além
da denominação "Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS Substituição Tributária - GIA-ST", o seguinte:
................................................................................................................................................................................................
§ 1.º Na hipótese do inciso XIV, existindo valor a informar, preencher o Anexo I da GIA-ST, contendo os seguintes
dados: número da Nota Fiscal de devolução, série, inscrição estadual do contribuinte que está procedendo a mesma,
data de emissão e valor do ICMS-ST de devolução, relativo à substituição tributária;
§ 2.º Na hipótese do inciso XV, existindo valor a informar, preencher o Anexo II da GIA-ST, contendo os seguintes
dados: número da Nota Fiscal de ressarcimento, série, inscrição estadual do contribuinte que está procedendo ao
mesmo, data de emissão e valor do ICMS-ST de ressarcimento, relativo à substituição tributária;
§ 3.º Na hipótese do inciso XXXVIII, existindo valores a informar, preencher o Anexo III da GIA-ST, contendo os
seguintes dados: inscrição estadual do destinatário, base de cálculo e valor do ICMS destacado.
§ 4.º A GIA-ST deve ser remetida pelo sujeito passivo por substituição tributária à repartição fiscal de circunscrição
neste Estado, até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao da apuração do imposto, ainda que no período não tenham
ocorrido operações sujeitas à substituição tributária, hipótese em que deverá assinalar o campo 1 correspondente à
expressão "GIA-ST SEM MOVIMENTO";
§ 5.º A GIA-ST deve ser apresentada por transmissão eletrônica de dados ou em meio magnético, a critério do fisco
deste Estado, após ser validada pelo programa de computador aprovado pela COTEPE/ICMS.
§ 6.º Na hipótese de retificação de GIA-ST anteriormente apresentada, deverão ser observados, no que couber, os
procedimentos previstos na legislação.
Art. 26. O programa de computador de uso obrigatório pelas unidades federadas e pelos sujeitos passivos por
substituição tributária, para digitação, validação e transmissão de dados referente a GIA-ST, é o aprovado pelo Ato
COTEPE/ICMS 45/00, de 25 de julho de 2000."
CAPÍTULO II
DO DISTRIBUIDOR OU ATACADISTA
Art. 27. O estabelecimento distribuidor ou atacadista que receber mercadoria com imposto retido deve:
I - escriturar a Nota Fiscal do fornecedor na coluna "Outras", de "Operações sem Crédito do Imposto", do livro Registro
de Entradas;
II - emitir Nota Fiscal, por ocasião da saída da mercadoria, sem destaque do imposto, contendo, além dos demais
requisitos, a declaração "imposto retido por substituição", citando o dispositivo da legislação que determinou a retenção;
III - lançar a Nota Fiscal mencionada no inciso anterior na coluna "Outras", de "Operações sem Débito do Imposto", do
livro Registro de Saídas.
Art. 28. A parcela do imposto retido correspondente à operação do varejista será calculada à parte pelo distribuidor ou
atacadista e cobrada no corpo da Nota Fiscal de que trata o inciso II, do artigo anterior, da seguinte forma:
I - deduz-se o valor do imposto destacado pelo contribuinte substituto, do que seria devido na operação própria do
atacadista ou distribuidor, segundo as normas comuns de tributação;
II - o resultado encontrado nos termos do inciso anterior é abatido do total do imposto retido.
Art. 29. Na saída de mercadoria para utilização em processo industrial, realizada por distribuidor ou atacadista que a
tenha recebido com imposto retido, o remetente deve emitir a Nota Fiscal segundo as normas comuns de tributação,
escriturando-a nas colunas "Base de Cálculo", "Alíquota" e "Imposto Debitado", de "Operações com Débito do Imposto",
do livro Registro de Saídas.
§ 1.º Na hipótese deste artigo, o distribuidor ou atacadista pode creditar-se do imposto relativo à entrada daquela
mercadoria, na proporção da quantidade saída, calculando-o sobre o valor que serviu de base à retenção e
escriturando-o, no mesmo período de apuração, no campo 007 "Outros Créditos" do livro RAICMS, com a expressão
"imposto retido".
§ 2.º O disposto no § 1.º também se aplica na hipótese de o industrial receber mercadoria sujeita ao regime de
substituição tributária para utilização como insumo em processo industrial. (AC)
CAPÍTULO III
DO VAREJISTA
Art. 30. Na operação com mercadoria cujo imposto tenha sido retido anteriormente, o estabelecimento varejista deve:
I - escriturar a Nota Fiscal do fornecedor na coluna "Outras", de "Operações sem Crédito do Imposto", do livro Registro
de Entradas;
II - emitir documento fiscal por ECF na saída da mercadoria, conforme o disposto no Livro VIII;
III - lançar o documento fiscal mencionado no inciso anterior na coluna "Outras", de "Operações sem Débito do
Imposto", do livro Registro de Saídas.
Parágrafo único - Quando o contribuinte não estiver obrigado ao uso de ECF, o documento fiscal por ele emitido conterá
a declaração "imposto retido por substituição".
TÍTULO VI
DA OPERAÇÃO REALIZADA FORA DO ESTABELECIMENTO
45
Art. 31. Na saída de mercadoria submetida ao regime de substituição tributária destinada à realização de operação fora
do estabelecimento, inclusive por meio de veículo, o contribuinte substituto emitirá Nota Fiscal que contenha, além das
indicações exigidas na legislação, o número e série dos documentos fiscais a serem emitidas por ocasião das entregas
da mercadoria, devendo, ainda, destacar o imposto correspondente à própria operação e reter o imposto relativo às
operações subsequentes, sobre o total do carregamento.
§ 1.º Na entrega da mercadoria, será emitido documento fiscal, sendo indicado, além dos requisitos exigidos na
legislação, o número e série da Nota Fiscal originária.
§ 2.º Por ocasião do retorno do veículo, caso não tenham sido entregues todas as mercadorias, o contribuinte pode se
creditar dos respectivos impostos destacado e retido desde que cumpra as seguintes providências, cumulativamente:
1. lance no verso da primeira via da Nota Fiscal originária:
a) número, série e valor dos documentos fiscais referentes às vendas realizadas;
b) valores do imposto destacado e do imposto retido correspondente às vendas realizadas;
c) valor das mercadorias em retorno;
d) valores do imposto destacado e do imposto retido correspondentes às mercadorias em retorno;
e) a quantidade de mercadoria vendida e a quantidade de mercadoria em retorno;
2. emita Nota Fiscal (entrada) que especifique as mercadorias em retorno e os respectivos valores do impostos
destacado e retido.
§ 3.º O crédito a que se refere o parágrafo anterior é calculado com base no valor da mercadoria constante na Nota
Fiscal originária.
§ 4.º O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao contribuinte de outra unidade da Federação que realize, em
território fluminense, operação sem destinatário certo, com mercadoria submetida ao regime de substituição tributária,
devendo, neste caso, ser recolhidos antecipadamente o imposto devido pela própria operação e o retido, e visados, pela
repartição fiscal de circunscrição, o documento de arrecadação e a Nota Fiscal da totalidade do carregamento.
TÍTULO VII
DA OPERAÇÃO REALIZADA EM PONTO DE VENDA
Art. 32. O regime de substituição tributária aplica-se à remessa de mercadoria para ponto de venda fixo ou permanente,
situado em via ou logradouro público ou particular, ou em área de circulação de shopping center ou assemelhado,
dispensado de inscrição.
Parágrafo único - O disposto no caput não se aplica a mercadoria cujo imposto tenha sido retido anteriormente.
Art. 33. A responsabilidade pela retenção do ICMS de que trata o artigo anterior é atribuída ao estabelecimento inscrito
no Estado, ao qual o ponto de venda está vinculado.
Art. 34. O imposto retido é calculado pela aplicação da alíquota vigente nas operações internas sobre o preço de venda
a varejo a ser praticado no ponto de venda, deduzindo-se, do valor obtido, o ICMS destacado na Nota Fiscal do
remetente, correspondente à sua operação própria.
§ 1.º Na hipótese de desconhecimento do preço a ser praticado no ponto de venda, o imposto retido pelo contribuinte
substituto é calculado aplicando-se a alíquota interna sobre o preço praticado pelo estabelecimento remetente com o
comércio varejista, computada a parcela correspondente ao IPI, se incidente nessa operação, sendo adicionados, ainda,
frete, seguro e demais despesas porventura existentes e acrescida a margem de valor agregado de 40% (quarenta por
cento).
§ 2.º No caso de o remetente não realizar operação diretamente com o comércio varejista, será tomado como valor de
partida, para o cálculo referido no parágrafo anterior, o preço praticado pelo distribuidor.
§ 3.º Quando se tratar de mercadoria especificamente submetida ao regime de substituição tributária, o percentual
previsto no § 1.º é o previsto no Anexo I.
§ 4.º O imposto retido pelo contribuinte substituto será recolhido mediante DARJ em separado, no código de receita
023-0, até o dia 9 (nove) do mês subsequente ao da saída.
TÍTULO VIII
DA DEVOLUÇÃO DE MERCADORIA
Art. 35. No caso de devolução, total ou parcial, de mercadoria cujo imposto tenha sido retido anteriormente, o
contribuinte substituto originário poderá creditar-se do imposto destacado e do imposto retido, desde que constem do
documento fiscal referente à mercadoria devolvida:
I - o número e a data da Nota Fiscal emitida quando da remessa originária;
II - a discriminação dos motivos da devolução;
III - o valor da mercadoria devolvida, bem como os respectivos impostos destacado e retido.
§ 1.º Na hipótese do caput, o sujeito passivo por substituição deverá lançar no livro Registro de Entradas:
1. o documento fiscal relativo à devolução, com utilização das colunas "Operações com Crédito do Imposto", na forma
prevista na legislação;
2. na coluna "Observações", na mesma linha do lançamento referido no item anterior, o valor da base de cálculo e do
imposto retido, relativos à devolução;
3. se o contribuinte utilizar sistema eletrônico de processamento de dados, os valores relativos ao imposto retido e à
respectiva base de cálculo serão lançados na linha abaixo do lançamento da operação própria, sob o título comum
"Substituição Tributária" ou código "ST".
§ 2.º Os valores relativos ao imposto retido serão totalizados no último dia do período de apuração, para lançamento no
livro Registro de Apuração do ICMS.
TÍTULO IX
DO INGRESSO NO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 36. Quando nova espécie de mercadoria for submetida ao regime de substituição tributária, deverão ser adotados
os seguintes procedimentos:
I - levantamento do estoque no dia anterior ao da entrada da mercadoria no regime de substituição tributária, que
deverá ser lançado no livro Registro de Inventário, com anotação de quantidades e valores:
1 - pelo distribuidor ou atacadista: pelo preço de aquisição mais recente da mercadoria;
46
2 - pelo varejista: pelo preço de venda a consumidor, da referida mercadoria no dia anterior ao da implantação do
regime de substituição tributária.
II - cálculo do imposto:
1 - pelo distribuidor ou atacadista: mediante a aplicação da alíquota vigente nas operações internas, sobre o valor do
estoque apurado na forma do item 1 do inciso I, acrescido da margem de valor agregado prevista no Anexo I;
2 - pelo varejista: mediante a aplicação da alíquota vigente nas operações internas sobre o valor do estoque referido no
item 2 do inciso I;
3 - pela Microempresa (ME) e pela Empresa de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, mediante
aplicação da alíquota vigente nas operações internas sobre o valor adicionado à mercadoria em estoque, calculado
conforme a margem de valor agregado prevista no Anexo I.
III - pagamento do imposto, calculado na forma do inciso II, em quota única ou em até 12 (doze) parcelas mensais,
iguais e consecutivas, mediante pedido de parcelamento dirigido à repartição fiscal de circunscrição do contribuinte,
devendo a primeira quota ser paga até o 20.º (vigésimo) dia do mês subsequente ao da entrada da mercadoria no
regime de substituição tributária e as demais até os dias 20 (vinte) dos meses subsequentes.
§ 1.º O pagamento em cota única deverá ser efetuado até a data fixada para o pagamento da 1ª parcela.
§ 2.º O pagamento do imposto a que se refere este artigo será feito mediante DARJ em separado, emitido no Portal de
Pagamentos da SEFAZ na Internet.
§ 3.º No caso de atraso no pagamento de cada uma das parcelas acarretará cobrança de atualização monetária e dos
acréscimos moratórios previstos na legislação.
§ 4.º Nas hipóteses referidas nos itens 1 e 2 do inciso II do caput, o contribuinte que possua saldo credor apurado em
seu livro RAICMS no período, poderá deduzi-lo do valor do imposto devido nos termos desses itens.
[Vide art. 3.º da Lei Estadual 6.276/2012.]
§ 5.º Sobre o valor das parcelas haverá a incidência de juros de mora, na forma prevista na legislação.
§ 6.º A solicitação do parcelamento de que trata o inciso III do caput deste artigo deve ser dirigida à repartição fiscal de
circunscrição do contribuinte até o 20.º (vigésimo) dia posterior ao da entrada da mercadoria no regime de substituição
tributária.
TÍTULO IX-A
DA SAÍDA DO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 36-A. Quando da saída de mercadoria do regime de substituição tributária, o contribuinte sujeito ao regime normal
de apuração e pagamento do ICMS, deve:
I - apurar o estoque da mercadoria existente após o encerramento das operações no último dia do mês anterior,
efetuando o respectivo lançamento no livro Registro de Inventário;
II - em relação à mercadoria inventariada, creditar-se proporcionalmente do ICMS retido e do destacado no documento
fiscal correspondente à aquisição mais recente, à razão de 1/12 (um doze avos) por mês; e
III - a partir do primeiro dia do mês, debitar-se normalmente do imposto por ocasião da saída da mercadoria.
§ 1.º Caso a quantidade da mercadoria inventariada seja superior à discriminada no documento fiscal referido no inciso
II deste artigo, o crédito da parte remanescente será aproveitado, à razão de 1/12 (um doze avos) por mês,
proporcionalmente ao imposto retido e destacado, em operações com a mesma mercadoria, na Nota Fiscal
imediatamente anterior, e assim sucessivamente até que todo o estoque mencionado seja levado à crédito.
§ 2.º REVOGADO
§ 3.º Para aplicação do disposto no inciso II e no § 1.º deste artigo, o montante do crédito a ser apropriado
mensalmente, pelo período de 12 (doze) meses, será obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo
fator igual a 1/12 (um doze avos).
Art. 36-B. Quando da saída de mercadoria do regime de substituição tributária, o contribuinte enquadrado no Simples
Nacional ou em qualquer outro regime de tributação que não seja o regime normal de apuração e pagamento do ICMS,
deve:
I - apurar o estoque da mercadoria existente após o encerramento das operações no último dia do mês anterior,
efetuando o respectivo lançamento no livro Registro de Inventário;
II - em relação à mercadoria inventariada, calcular o montante passível de restituição proporcional ao ICMS retido no
documento fiscal correspondente à aquisição mais recente;
III - requerer restituição de indébito, observadas as normas aplicáveis;
IV - a partir do primeiro dia do mês, recolher normalmente o imposto incidente por ocasião da saída da mercadoria na
forma do Simples Nacional ou de qualquer outro regime de tributação que não seja o de apuração do ICMS pelo
confronto entre débitos e créditos.
§ 1.º Caso a quantidade da mercadoria inventariada seja superior à discriminada no documento fiscal referido no inciso
II deste artigo, deverá ser calculada a parte remanescente proporcionalmente ao imposto retido, em operações com a
mesma mercadoria, na Nota Fiscal imediatamente anterior, e assim sucessivamente até que todo o estoque
mencionado seja levado à restituição.
§ 2.º A restituição de que trata o inciso III deste artigo será efetivada em espécie, em 12 (doze) parcelas mensais e
consecutivas.
TÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 37. No interesse da arrecadação e da administração fazendária, o Secretário de Estado de Fazenda pode
determinar que, em relação a qualquer das mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária:
I - seja alterado o percentual de margem de valor agregado, observados os limites máximos estabelecidos na Lei n.º
5.171, de 21 de dezembro de 2007;
II - seja suspensa temporariamente a aplicação do regime de substituição tributária;
III - o contribuinte substituto seja qualquer dos estabelecimentos participantes do ciclo de comercialização da
mercadoria;
IV - não seja feita a retenção do imposto na operação entre estabelecimentos industriais.
47
Parágrafo único - Na aplicação do disposto nos incisos I e II devem ser levadas em consideração as peculiaridades do
setor econômico encarregado da retenção do imposto, bem como as condições de comercialização da mercadoria
produzida no Estado.
Art. 38. O regime de substituição tributária não se aplica:
I - à operação que destine mercadoria a sujeito passivo por substituição da mesma mercadoria;
II - à transferência para outro estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por substituição, hipótese em que a
obrigação pela retenção e recolhimento do imposto recairá sobre o estabelecimento que promover a saída da
mercadoria com destino a empresa diversa;
III - à operação que destinar mercadoria para utilização em processo de industrialização.
Parágrafo único - REVOGADO
(Redação do Parágrafo único, do Artigo 38, revogada pelo Decreto Estadual n.º 45.612/2016, vigente a partir de
23.03.2016, com efeitos retroativos a contar de 01.01.2016).
Art. 39. REVOGADO
ANEXO I
LISTA DAS MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA E
SEUS RESPECTIVOS PERCENTUAIS DE MARGEM DE VALOR AGREGADO (MVA)
OPERAÇÕES INTERNAS E INTERESTADUAIS DESTINADAS AO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
(Anexo I, do Livro II, alterado pelo Decreto Estadual n.º 46.219/2018, vigente a partir de 01.01.2018).
48
gaseificadas ou aromatizadas
artificialmente
Subitem 1.8, alterado pelo Decreto Estadual
n.º 46.219/2018, vigente a partir de
18.01.2018)
Refrigerante em garrafa com 140% 40%
1.9 03.010.00 2202
capacidade igual ou superior a 600 ml
1.10 03.011.00 2202 Demais refrigerantes 140% 70%
Xarope ou extrato concentrado 140% 100%
1.11 03.012.00 2106.90.10 destinados ao preparo de refrigerante
em máquina "pré-mix"ou "post-mix"
Bebidas energéticas em embalagem 140% 70%
1.12 2106.90 com capacidade inferior a 600ml
03.013.00
2202.99.00 (Subitem 1.12, alterado pelo Decreto Estadual
n.º 46.219/2018, vigente a partir de
18.01.2018)
Bebidas energéticas em embalagem 140% 40%
com capacidade igual ou superior a
2106.90 600ml
1.13 03.014.00
2202.99.00 (Subitem 1.13, alterado pelo Decreto Estadual
n.º 46.219/2018, vigente a partir de
18.01.2018)
Bebidas hidroeletrolíticas (isotônicas) 140% 70%
em embalagem com capacidade
2106.90 inferior a 600ml
1.14 03.015.00
2202.99.00 (Subitem 1.14, alterado pelo Decreto Estadual
n.º 46.219/2018, vigente a partir de
18.01.2018)
Bebidas hidroeletrolíticas (isotônicas) 140% 40%
em embalagem com capacidade igual
2106.90 ou superior a 600ml
1.15 03.016.00
2202.99.00 (Subitem 1.15, alterado pelo Decreto Estadual
n.º 46.219/2018, vigente a partir de
18.01.2018)
1.16 03.021.00 2203.00.00 Cerveja 140% 70%
Cerveja sem álcool 140% 70%
1.17 03.022.00 2202.91.00 (Subitem 1.17, alterado pelo Decreto Estadual n.º
46.219/2018, vigente a partir de 18.01.2018)
1.18 03.023.00 2203.00.00 Chope 140% 115%
2. CIGARROS E OUTROS PRODUTOS DERIVADOS DO FUMO
Fundamento normativo: Convênio ICMS 37/94
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatárias do
Convênio supracitado e aquisições de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por
contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária coma as mercadorias listadas nesse item é
o preço máximo de venda a consumidor fixado pelo fabricante, quando houver esse preço.
MVA
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original
2.1 Charutos, cigarrilhas e cigarros, de tabaco ou dos seus 50%
04.001.00 2402
sucedâneos
2.2 Tabaco para fumar, mesmo contendo sucedâneos de tabaco 50%
04.002.00 2403.1
em qualquer proporção
3. CIMENTOS
Fundamento normativo: Protocolo ICM 11/85
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatárias do
Protocolo supracitado e aquisições de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por
contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
3.1 05.001.00 2523 Cimento 20% 32,00% 44,00%
4. ENERGIA ELÉTRICA NÃO DESTINADA À COMERCIALIZAÇÃO OU À INDUSTRIALIZAÇÃO
Fundamento normativo: Convênio ICMS 83/00
49
Âmbito de aplicação: Operações interestaduais envolvendo as unidades federadas signatárias do Convênio
supracitado.
Subitem CEST NCM/SH Descrição Base de cálculo em operações interestaduais
4.1 07.001.00 2716.00.00 Energia elétrica Valor da operação de que decorrer a entrada da
mercadoria
5. APARELHOS DE BARBEAR; LÂMINAS DE BARBEAR
Fundamento normativo: Protocolo ICM 16/85
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatárias do
Protocolo supracitado e aquisições de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por
contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
CEST MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
5.1 20.064.00 8212.10.20 Aparelhos e lâminas de barbear
30% 43,00% 56,00%
8212.20.10
6. LÂMPADAS, REATORES E "STARTER"
Fundamento normativo: Protocolo ICM 17/85
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatárias do
Protocolo supracitado e aquisições de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por
contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
CEST MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
6.1 09.001.00 8539 Lâmpadas elétricas 40% 54,00% 68,00%
6.2 09.002.00 8540 Lâmpadas eletrônicas 40% 54,00% 68,00%
6.3 Reatores para lâmpadas
09.003.00 8504.10.00 40% 54,00% 68,00%
ou tubos de descargas
6.4 09.004.00 8536.50 "Starter" 40% 54,00% 68,00%
6.5 21.109.00 8540 Tubos e válvulas,
eletrônicos, de cátodo
quente, cátodo frio ou
fotocátodo (por exemplo,
tubos e válvulas, de vácuo,
40% 54,00% 68,00%
de vapor ou de gás,
ampolas retificadoras de
vapor de mercúrio, tubos
catódicos, tubos e válvulas
para câmeras de televisão)
7. PEÇAS, PARTES E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
Fundamento normativo: Protocolos ICMS 41/08 e 97/10
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatárias dos
Protocolos supracitados e aquisições de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por
contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
MVA Ajustada
Natureza da operação realizada com as mercadorias
MVA Alíquota Alíquota
relacionadas neste item, observado ainda o disposto no §
Original interestadual interestadual
4º da cláusula primeira do Protocolo ICMS 41/08
de 12% de 4%
I a) Saída de estabelecimento de fabricante de veículos
automotores, para atender índice de fidelidade de compra de
que trata o art. 8º da Lei federal nº 6.729, de 28 de novembro de
1979
b) Saída de estabelecimento de fabricante de veículos, 36,56% 50,22% 63,87%
máquinas e equipamentos agrícolas ou rodoviários, cuja
distribuição seja efetuada de forma exclusiva, mediante
contrato de fidelidade, desde que seja autorizado pelo fisco de
localização do estabelecimento destinatário.
II Demais casos 71,78% 88,96% 106,14%
Mercadorias:
50
Subitem CEST NCM/SH Descrição
51
de passageiros (incluídos
os veículos de uso misto -
camionetas e os
automóveis de corrida)
9.2 16.002.00 4011 Pneus novos, dos tipos
utilizados em caminhões
(inclusive para os fora-de-
estrada), ônibus, aviões,
máquinas de
32% 45,20% 58,40%
terraplenagem, de
construção e conservação
de estradas, máquinas e
tratores agrícolas, pá-
carregadeira
9.3 16.003.00 4011.40.00 Pneus novos para
60% 76,00% 92,00%
motocicletas
.............. ................... .................... ......................................... ................ ..................... ........................
10. MEDICAMENTOS DE USO HUMANO E OUTROS PRODUTOS FARMACÊUTICOS PARA USO
HUMANO OU VETERINÁRIO
Fundamento normativo: Protocolo ICMS 76/14 (UFs: Apenas os Estados do Rio de Janeiro e de São
Paulo)
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas no Estado de São Paulo e aquisições
de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por contribuintes localizados no Estado do Rio
de Janeiro.
A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária nas operações com as mercadorias
constantes desse item é:
1 - tratando-se de medicamentos, conforme definido na legislação federal, relacionados na lista de preços
mensalmente divulgada em revistas especializadas de grande circulação, de acordo com Resolução da
Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos - CMED, o Preço Máximo ao Consumidor - PMC,
calculado mediante a utilização dos critérios para fixação e ajuste de preços previstos nas resoluções da
CMED, aplicando-se sobre esse valor os seguintes percentuais de desconto:
Percentual (%) de Desconto
Categoria Referência Genéricos Similares Outros
Positiva 23,97 50,99 20,01 16,88
Negativa 16,02 44,12 16,06 12,90
Neutra 12,79 - 28,13 12,79
2 - inexistindo os valores mencionados no item 1, a base de cálculo a ser adotada será o montante formado
pelo preço praticado pelo remetente nas operações com o comércio varejista, neste preço incluídos o valor
do IPI, o frete e/ou carreto até o estabelecimento varejista e demais despesas cobradas ou debitadas ao
destinatário, adicionada a parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de
margem de valor agregado, de acordo com seu enquadramento na tabela abaixo.
No que tange as operações internas, caso algum dos produtos constantes da lista negativa ou da lista
positiva seja excluído da incidência das contribuições previstas no inciso I do caput do artigo 1.º da Lei
federal n.º 10147/00, de 21 de dezembro de 2000, na forma do seu § 2.º, fica automaticamente incluído na
lista neutra.
53
3209
3210.00
13.2 24.002.00 2821 Xadrez e pós assemelhados,
exceto pigmentos à base de dióxido
3204.17.00 de titânio classificados no código 35% 48,50% 62,00%
3206.11.19
3206
13.3 24.003.00 3204 Corantes para aplicação em bases,
3205.00.00 tintas e vernizes
50% 65,00% 80,00%
3206
3212
14. VEÍCULOS AUTOMOTORES
Fundamento normativo: Convênio ICMS 132/92
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatárias do
Convênio supracitado e aquisições de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por
contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
.............................................................................................................................................................................
- Em se tratando de veículo importado, o valor da operação praticado pelo substituto não poderá ser inferior
ao que serviu de base de cálculo para pagamento do Imposto de Importação e sobre Produtos
Industrializados.
- Nas operações internas e de importação a base de cálculo será reduzida de forma que a carga tributária
resulte em 12% (doze por cento).
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
14.1 25.001.00 8702.10.00 Veículos automóveis para
transporte de 10 pessoas ou
mais, incluindo o motorista,
com motor de pistão, de
ignição por compressão
30% 43,00% 56,00%
(diesel ou semidiesel), com
volume interno de habitáculo,
destinado a passageiros e
motorista, superior a 6 m³,
mas inferior a 9 m³
14.2 25.002.00 8702.90.90 Outros veículos automóveis
para transporte de 10
pessoas ou mais, incluindo o
motorista, com volume
30% 43,00% 56,00%
interno de habitáculo,
destinado a passageiros e
motorista, superior a 6 m³,
mas inferior a 9 m³
............. ................. ................... ............................................ .......... ................. .................
15. VEÍCULOS DE DUAS E TRÊS RODAS MOTORIZADOS
Fundamento normativo: Convênio ICMS 52/93
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatárias do
Convênio supracitado e aquisições de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por
contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
.............................................................................................................................................................................
16. APARELHOS CELULARES
Fundamento normativo: Convênio ICMS 135/06
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatárias do
Convênio supracitado e aquisições de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por
contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
.............................................................................................................................................................................
17. PNEUS E CÂMARAS DE AR DOS TIPOS UTILIZADOS EM BICICLETAS
Fundamento normativo: Protocolos ICMS 203/09 e 132/13
54
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatárias dos
Protocolos supracitados e aquisições de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por
contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
17.1 16.005.00 4011.50.00 Pneus novos de borracha dos
105,00% 125,50% 146,00%
tipos utilizados em bicicletas
17.2 16.009.00 4013.20.00 Câmaras de ar de borracha dos
105,00% 125,50% 146,00%
tipos utilizados em bicicletas
18. FERRAMENTAS
Fundamento normativo: Protocolos ICMS 193/09 e 77/14
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatárias dos
Protocolos supracitados e aquisições de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por
contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
MVA Ajustada
MVA
Subite Alíquota Alíquota
CEST NCM/SH Descrição Origina
m interestadua interestadua
l
l de 12% l de 4%
18.1 08.001.0 4016.99.9 Ferramentas de borracha
48,00% 62,80% 77,60%
0 0 vulcanizada não endurecida
18.2 08.002.0 4417.00.1 Ferramentas, armações e cabos de
0 0 ferramentas, de madeira
55,00% 70,50% 86,00%
4417.00.9
0
18.3 08.003.0 6804 Mós e artefatos semelhantes, sem
0 armação, para moer, desfibrar,
triturar, amolar, polir, retificar ou
cortar; pedras para amolar ou para
polir, manualmente, e suas partes, 53,00% 68,30% 83,60%
de pedras naturais, de abrasivos
naturais ou artificiais aglomerados
ou de cerâmica, mesmo com partes
de outras matérias
18.4 08.004.0 8201 Pás, alviões, picaretas, enxadas,
0 sachos, forcados e forquilhas,
ancinhos e raspadeiras; machados,
podões e ferramentas semelhantes
com gume; tesouras de podar de
todos os tipos; foices e foicinhas, 44,00% 58,40% 72,80%
facas para feno ou para palha,
tesouras para sebes, cunhas e
outras ferramentas manuais para
agricultura, horticultura ou
silvicultura
18.5 08.005.0 8202.20.0 Folhas de serras de fita
49,00% 63,90% 78,80%
0 0
18.6 08.006.0 8202.91.0 Lâminas de serras máquinas
49,00% 63,90% 78,80%
0 0
18.7 08.007.0 8202 Serras manuais e outras folhas de
0 serras (incluídas as fresas-serras e
as folhas não dentadas para serrar), 49,00% 63,90% 78,80%
exceto as classificadas nos CEST
08.005.00 e 08.006.00
18.8 08.008.0 8203 Limas, grosas, alicates (mesmo
0 cortantes), tenazes, pinças, cisalhas
para metais, corta-tubos, corta-
pinos, saca-bocados e ferramentas 48,00% 62,80% 77,60%
semelhantes, manuais, exceto as
pinças para sobrancelhas
classificadas na posição 8203.20.90
55
18.9 08.009.0 8204 Chaves de porcas, manuais
0 (incluídas as chaves
56,00% 71,60% 87,20%
dinamométricas); chaves de caixa
intercambiáveis, mesmo com cabos
18.10 08.010.0 8205 Ferramentas manuais (incluídos os
0 diamantes de vidraceiro) não
especificadas nem compreendidas
em outras posições, lamparinas ou
lâmpadas de soldar (maçaricos) e
semelhantes; tornos de apertar, 60,00% 76,00% 92,00%
sargentos e semelhantes, exceto os
acessórios ou partes de máquinas-
ferramentas; bigornas; forjas-
portáteis; mós com armação,
manuais ou de pedal
............ ............... ............... ...........................................................
............ .................... ...................
.
19. PAPELARIA
Fundamento normativo: Protocolos ICMS 199/09 e 135/13
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatárias dos
Protocolos supracitados e aquisições de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por
contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
19.1 19.001.00 3213.10.00 Tinta guache 81,34% 99,47% 117,61%
19.2 19.002.00 3916.20.00 Espiral - perfil para encadernação,
de plástico e outros materiais
82,24% 100,46% 118,69%
classificados nas posições 3901 a
3914
19.3 19.004.00 3926.10.00 Artigos de escritório e artigos
escolares de plástico e outros
materiais classificados nas 64,12% 80,53% 96,94%
posições 3901 a 3914, exceto
estojos
19.4 19.005.00 4202.1 Maletas e pastas para documentos
4202.9 e de estudante, e artefatos 60,91% 77,00% 93,09%
semelhantes
19.5 19.006.00 3926.90.90 Prancheta de plástico 82,24% 100,46% 118,69%
19.6 19.007.00 4802.20.90 Bobina para fax
48,79% 63,67% 78,55%
4811.90.90
19.7 19.008.00 4802.54.9 Papel seda 82,24% 100,46% 118,69%
19.8 19.009.00 4802.54.99 Bobina para máquina de calcular,
PDV ou equipamentos similares
4802.57.99 95,00% 114,50% 134,00%
4816.20.00
19.9 19.010.00 4802.56.9 Cartolina escolar e papel cartão,
brancos e coloridos; recados auto
4802.57.9 adesivos (LP note); papéis de
73,35% 90,69% 108,02%
presente, todos cortados em
4802.58.9 tamanho pronto para uso escolar e
doméstico
19.10 19.011.00 3703.10.10 Papel fotográfico, exceto: (i) os
papéis fotográficos emulsionados
3703.10.29 com haleto de prata tipo brilhante,
matte ou lustre, em rolo e, com 82,24% 100,46% 118,69%
3703.20.00 largura igual ou superior a 102 mm
e comprimento inferior ou igual a
3703.90.10 350 m, (ii) os papéis fotográficos
56
emulsionados com haleto de prata
3704.00.00 tipo brilhante ou fosco, em folha e
com largura igual ou superior a 152
4802.20.00 mm e comprimento inferior ou igual
a 307 mm, (iii) papel de qualidade
fotográfica com tecnologia
“Thermo-autochrome”, que
submetido a um processo de
aquecimento seja capaz de formar
imagens por reação química e
combinação das camadas cyan,
magenta e amarela
19.11 19.012.00 4810.13.90 Papel almaço 82,24% 100,46% 118,69%
19.12 19.013.00 4816.90.10 Papel hectográfico 82,24% 100,46% 118,69%
............ ............. ................. ................................................ ............. .................... ...................
7321.90.00
20.2 21.002.00 8418.10.00 Combinações de
refrigeradores e
congeladores ("freezers"), 42,06% 56,27% 70,47%
munidos de portas exteriores
separadas
20.3 21.003.00 8418.21.00 Refrigeradores do tipo
38,07% 51,88% 65,68%
doméstico, de compressão
20.4 21.004.00 8418.29.00 Outros refrigeradores do tipo
51,03% 66,13% 81,24%
doméstico
20.5 21.005.00 8418.30.00 Congeladores ("freezers")
horizontais tipo arca, de
42,13% 56,34% 70,56%
capacidade não superior a
800 litros
20.6 21.006.00 8418.40.00 Congeladores ("freezers")
verticais tipo armário, de
43,06% 57,37% 71,67%
capacidade não superior a
900 litros
20.7 21.007.00 8418.50 Outros móveis (arcas,
armários, vitrines, balcões e
móveis semelhantes) para a
conservação e exposição de 80,80% 98,88% 116,96%
produtos, que incorporem um
equipamento para a
produção de frio
20.8 21.008.00 8418.69.9 Mini adega e similares 51,03% 66,13% 81,24%
20.9 21.009.00 8418.69.99 Máquinas para produção de
51,03% 66,13% 81,24%
gelo
20.10 21.010.00 8418.99.00 Partes dos refrigeradores,
congeladores, mini adegas e
similares, máquinas para 77,04% 94,74% 112,45%
produção de gelo e
bebedouros descritos nos
57
CEST 21.002.00, 21.003.00,
21.004.00, 21.005.00,
21.006.00, 21.007.00,
21.008.00, 21.009.00 e
21.013.00
20.11 21.011.00 8421.12 Secadoras de roupa de uso
doméstico 37,33% 51,06% 64,80%
58
roupa, mesmo com
dispositivos de secagem, de
uso doméstico
20.22 21.022.00 8450.20 Máquinas de lavar roupa,
mesmo com dispositivos de
secagem, de uso doméstico, 46,12% 60,73% 75,34%
de capacidade superior a 10
kg, em peso de roupa seca
20.23 21.023.00 8450.90 Partes de máquinas de lavar
roupa, mesmo com
61,89% 78,08% 94,27%
dispositivos de secagem, de
uso doméstico
20.24 21.024.00 8451.21.00 Máquinas de secar de uso
doméstico de capacidade
42,69% 56,96% 71,23%
não superior a 10 kg, em
peso de roupa seca
20.25 21.025.00 8451.29.90 Outras máquinas de secar de
88,75% 107,63% 126,50%
uso doméstico
20.26 21.026.00 8451.90 Partes de máquinas de secar
75,74% 93,31% 110,89%
de uso doméstico
20.27 21.027.00 8452.10.00 Máquinas de costura de uso
42,53% 56,78% 71,04%
doméstico
20.28 21.028.00 8471.30 Máquinas automáticas para
processamento de dados,
portáteis, de peso não
superior a 10 kg, contendo 29,59% 42,55% 55,51%
pelo menos uma unidade
central de processamento,
um teclado e uma tela
20.29 21.029.00 8471.4 Outras máquinas
automáticas para 29,88% 42,87% 55,86%
processamento de dados
20.30 21.030.00 8471.50.10 Unidades de processamento,
de pequena capacidade,
exceto as das subposições
8471.41 ou 8471.49,
podendo conter, no mesmo
corpo, um ou dois dos
seguintes tipos de unidades:
unidade de memória,
unidade de entrada e
unidade de saída;baseadas
27,46% 40,21% 52,95%
em microprocessadores, com
capacidade de instalação,
dentro do mesmo gabinete,
de unidades de memória da
subposição 8471.70,
podendo conter múltiplos
conectores de expansão
("slots"), e valor FOB inferior
ou igual a US$ 12.500,00,
por unidade
20.31 21.031.00 8471.60.5 Unidades de entrada, exceto
as classificadas no código 33,74% 47,11% 60,49%
8471.60.54
20.32 21.032.00 8471.60.90 Outras unidades de entrada
ou de saída, podendo conter,
71,26% 88,39% 105,51%
no mesmo corpo, unidades
de memória
20.33 21.033.00 8471.70 Unidades de memória 62,14% 78,35% 94,57%
20.34 21.034.00 8471.90 Outras máquinas
62,33% 78,56% 94,80%
automáticas para
59
processamento de dados e
suas unidades; leitores
magnéticos ou ópticos,
máquinas para registrar
dados em suporte sob forma
codificada, e máquinas para
processamento desses
dados, não especificadas
nem compreendidas em
outras posições
20.35 21.035.00 8473.30 Partes e acessórios das
52,57% 67,83% 83,08%
máquinas da posição 84.71
20.36 21.036.00 8504.3 Outros transformadores,
exceto os classificados nos
45,35% 59,89% 74,42%
códigos 8504.33.00 e
8504.34.00
20.37 21.037.00 8504.40.10 Carregadores de
29,36% 42,30% 55,23%
acumuladores
20.38 21.038.00 8504.40.40 Equipamentos de
alimentação ininterrupta de 33,93% 47,32% 60,72%
energia (UPS ou "no break")
20.39 21.040.00 8508 Aspiradores 37,73% 51,50% 65,28%
20.40 21.041.00 8509 Aparelhos eletromecânicos
de motor elétrico
43,79% 58,17% 72,55%
incorporado, de uso
doméstico e suas partes
20.41 21.042.00 8509.80.10 Enceradeiras 81,84% 100,02% 118,21%
20.42 21.043.00 8516.10.00 Chaleiras elétricas 51,30% 66,43% 81,56%
20.43 21.044.00 8516.40.00 Ferros elétricos de passar 43,62% 57,98% 72,34%
20.44 21.045.00 8516.50.00 Fornos de microondas 37,35% 51,09% 64,82%
20.45 21.046.00 8516.60.00 Outros fornos; fogareiros
(incluídas as chapas de
cocção), grelhas e 43,42% 57,76% 72,10%
assadeiras, exceto os
portáteis
20.46 21.047.00 8516.60.00 Outros fornos; fogareiros
(incluídas as chapas de
44,13% 58,54% 72,96%
cocção), grelhas e
assadeiras, portáteis
20.47 21.048.00 8516.71.00 Outros aparelhos
eletrotérmicos de uso 52,33% 67,56% 82,80%
doméstico - Cafeteiras
20.48 21.049.00 8516.72.00 Outros aparelhos
eletrotérmicos de uso 39,09% 53,00% 66,91%
doméstico - Torradeiras
20.49 21.050.00 8516.79 Outros aparelhos
eletrotérmicos de uso 41,36% 55,50% 69,63%
doméstico
20.50 21.051.00 8516.90.00 Partes das chaleiras, ferros,
fornos e outros aparelhos
eletrotérmicos da posição
85.16, descritos nos CEST
72,23% 89,45% 106,68%
21.043.00, 21.044.00,
21.045.00, 21.046.00,
21.047.00, 21.048.00,
21.049.00 e 21.050.00
20.51 21.052.00 8517.11.00 Aparelhos telefônicos por fio
com unidade auscultador - 53,96% 69,36% 84,75%
microfone sem fio
20.52 21.054.00 8517.12 Outros telefones para outras
redes sem fio, exceto para 28,60% 41,46% 54,32%
redes de celulares e os de
60
uso automotivo
20.53 21.055.00 8517.18.91 Outros aparelhos telefônicos
não combinados com outros 51,87% 67,06% 82,24%
aparelhos
20.54 21.056.00 8517.62.5 Aparelhos para transmissão
ou recepção de voz, imagem
ou outros dados em rede
com fio, exceto os 43,65% 58,02% 72,38%
classificados nos códigos
8517.62.51, 8517.62.52 e
8517.62.53
20.55 21.057.00 8518 Microfones e seus suportes;
altofalantes, mesmo
montados nos seus
receptáculos, fones de
ouvido (auscultadores),
mesmo combinados com
microfone e conjuntos ou
sortidos constituídos por um 58,24% 74,06% 89,89%
microfone e um ou mais alto-
falantes, amplificadores
elétricos de audiofreqüência,
aparelhos elétricos de
amplificação de som; suas
partes e acessórios; exceto
os de uso automotivo
20.56 21.058.00 8519 Aparelhos de radiodifusão
suscetíveis de funcionarem
8522 sem fonte externa de
energia. Aparelhos de
8527.1 gravação de som; aparelhos
43,74% 58,11% 72,49%
de reprodução de som;
aparelhos de gravação e de
reprodução de som; partes e
acessórios; exceto os de uso
automotivo
20.57 21.059.00 8519.81.90 Outros aparelhos de
gravação de som; aparelhos
de reprodução de som;
aparelhos de gravação e de 35,92% 49,51% 63,10%
reprodução de som; partes e
acessórios; exceto os de uso
automotivo
20.58 21.061.00 8521.90.90 Outros aparelhos
videofônicos de gravação ou
reprodução, mesmo
30,17% 43,19% 56,20%
incorporando um receptor de
sinais videofônicos, exceto
os de uso automotivo
20.59 21.062.00 8523.51.10 Cartões de memória
52,65% 67,92% 83,18%
("memory cards")
20.60 21.065.00 8525.80.2 Câmeras fotográficas digitais
e câmeras de vídeo e suas 25,11% 37,62% 50,13%
partes
20.61 21.066.00 8527.9 Outros aparelhos receptores
para radiodifusão, mesmo
combinados num invólucro,
com um aparelho de
31,27% 44,40% 57,52%
gravação ou de reprodução
de som, ou com um relógio,
inclusive caixa acústica para
Home Theaters classificados
61
na posição 8518
20.62 21.067.00 8528.49.29 Monitores e projetores que
8528.59.20 não incorporem aparelhos
90,15% 109,17% 128,18%
8528.69 receptores de televisão,
policromáticos
20.63 21.068.00 8528.52.20 Outros monitores capazes de
serem conectados
diretamente a uma
máquina automática
para processamento de
dados da posição 84.71 e
concebidos para 32,07% 45,28% 58,48%
serem utilizados com esta
máquina, policromáticos
(Subitem 20.63, alterado pelo
Decreto Estadual n.º
46.219/2018, vigente a partir
de 18.01.2018)
20.64 21.069.00 8528.7 Aparelhos receptores de
televisão, mesmo que
incorporem um aparelho
receptor de radiodifusão ou
um aparelho de gravação ou 33,03% 46,33% 59,64%
reprodução de som ou de
imagens - Televisores de
CRT (tubo de raios
catódicos)
20.65 21.070.00 8528.7 Aparelhos receptores de
televisão, mesmo que
incorporem um aparelho
receptor de radiodifusão ou
um aparelho de gravação ou 33,03% 46,33% 59,64%
reprodução de som ou de
imagens - Televisores de
LCD (Display de Cristal
Líquido)
20.66 21.071.00 8528.7 Aparelhos receptores de
televisão, mesmo que
incorporem um aparelho
receptor de radiodifusão ou
33,03% 46,33% 59,64%
um aparelho de gravação ou
reprodução de som ou de
imagens - Televisores de
Plasma
20.67 21.072.00 8528.7 Outros aparelhos receptores
de televisão não dotados de
33,03% 46,33% 59,64%
monitores ou display de
vídeo
20.68 21.073.00 8528.7 Outros aparelhos receptores
de televisão não
relacionados nos CEST 33,03% 46,33% 59,64%
21.069.00, 21.070.00,
21.071.00 e 21.072.00
20.69 21.074.00 9006.59 Câmeras fotográficas dos
tipos utilizadas para
preparação de clichês ou
cilindros de impressão 90,15% 109,17% 128,18%
(Subitem 20.69, alterado pelo
Decreto Estadual n.º 46.219/2018,
vigente a partir de 18.01.2018)
20.70 21.075.00 9006.40.00 Câmeras fotográficas para
filmes de revelação e 90,15% 109,17% 128,18%
copiagem instantâneas
20.71 21.076.00 9018.90.50 Aparelhos de diatermia 71,17% 88,29% 105,40%
62
20.72 21.077.00 9019.10.00 Aparelhos de massagem 71,17% 88,29% 105,40%
20.73 21.078.00 9032.89.11 Reguladores de voltagem
55,99% 71,59% 87,19%
eletrônicos
20.74 21.079.00 9504.50.00 Consoles e máquinas de
jogos de vídeo, exceto os
33,54% 46,89% 60,25%
classificados na subposição
9504.30
20.75 21.080.00 8517.62.1 Multiplexadores e
75,52% 93,07% 110,62%
concentradores
20.76 21.081.00 8517.62.22 Centrais automáticas
privadas, de capacidade 52,79% 68,07% 83,35%
inferior ou igual a 25 ramais
20.77 21.082.00 8517.62.39 Outros aparelhos para
53,22% 68,54% 83,86%
comutação
20.78 21.083.00 8517.62.4 Roteadores digitais, em
56,72% 72,39% 88,06%
redes com ou sem fio
20.79 21.084.00 8517.62.62 Aparelhos emissores com
receptor incorporado de
sistema troncalizado 67,04% 83,74% 100,45%
("trunking"), de tecnologia
celular
20.80 21.085.00 8517.62.9 Outros aparelhos de
recepção, conversão e
transmissão ou regeneração
de voz, imagens ou outros 44,40% 58,84% 73,28%
dados, incluindo os
aparelhos de comutação e
roteamento
20.81 21.086.00 8517.70.21 Antenas próprias para
telefones celulares portáteis, 75,52% 93,07% 110,62%
exceto as telescópicas
20.82 21.087.00 8214.90 Aparelhos ou máquinas de
8510 barbear, máquinas de cortar
o cabelo ou de tosquiar e 46,63% 61,29% 75,96%
aparelhos de depilar, e suas
partes
20.83 21.088.00 8414.5 Ventiladores, exceto os de
60,42% 76,46% 92,50%
uso agrícola
20.84 21.090.00 8414.60.00 Coifas com dimensão
horizontal máxima não 52,61% 67,87% 83,13%
superior a 120 cm
20.85 21.091.00 8414.90.20 Partes de ventiladores ou
66,54% 83,19% 99,85%
coifas aspirantes
20.86 21.092.00 8415.10 Máquinas e aparelhos de ar
condicionado contendo um
8415.8 ventilador motorizado e
dispositivos próprios para
modificar a temperatura e a 46,82% 61,50% 76,18%
umidade, incluídos as
máquinas e aparelhos em
que a umidade não seja
regulável separadamente
20.87 21.093.00 8415.10.11 Aparelhos de ar-
condicionado tipo Split
System (sistema com 50,82% 65,90% 80,98%
elementos separados) com
unidade externa e interna
20.88 21.094.00 8415.10.19 Aparelhos de ar-
condicionado com
46,50% 61,15% 75,80%
capacidade inferior ou igual a
30.000 frigorias/hora
20.89 21.095.00 8415.10.90 Aparelhos de ar- 43,40% 57,74% 72,08%
63
condicionado com
capacidade acima de 30.000
frigorias/hora
20.90 21.096.00 8415.90.10 Unidades evaporadoras
(internas) de aparelho de ar-
condicionado do tipo Split
System (sistema com 69,14% 86,05% 102,97%
elementos separados), com
capacidade inferior ou igual a
30.000 frigorias/hora
20.91 21.097.00 8415.90.20 Unidades condensadoras
(externas) de aparelho de ar-
condicionado do tipo Split
System (sistema com 67,95% 84,75% 101,54%
elementos separados), com
capacidade inferior ou igual a
30.000 frigorias/hora
20.92 21.098.00 8421.21.00 Aparelhos elétricos para
filtrar ou depurar água
(purificadores de água
35,97% 49,57% 63,16%
refrigerados), exceto os itens
classificados no CEST
21.098.01
20.93 21.099.00 8424.30.10 Lavadora de alta pressão e
suas partes
8424.30.90 39,10% 53,01% 66,92%
8424.90.90
20.94 21.100.00 8467.21.00 Furadeiras elétricas 46,37% 61,01% 75,64%
20.95 21.101.00 8516.2 Aparelhos elétricos para
33,97% 47,37% 60,76%
aquecimento de ambientes
20.96 21.102.00 8516.31.00 Secadores de cabelo 50,53% 65,58% 80,64%
20.97 21.103.00 8516.32.00 Outros aparelhos para
50,53% 65,58% 80,64%
arranjos do cabelo
20.98 21.104.00 8527 Aparelhos receptores para
radiodifusão, mesmo
combinados num mesmo
invólucro, com um aparelho
de gravação ou de
31,27% 44,40% 57,52%
reprodução de som, ou com
um relógio, exceto os
classificados na posição
8527.1, 8527.2 e 8527.9 que
sejam de uso automotivo
20.99 21.106.00 8415.90.90 Outras partes para máquinas
e aparelhos de ar-
condicionado que contenham
um ventilador motorizado e
dispositivos próprios para
46,82% 61,50% 76,18%
modificar a temperatura e a
umidade, incluindo as
máquinas e aparelhos em
que a umidade não seja
regulável separadamente
20.100 21.055.01 8517.18.99 Outros aparelhos telefônicos 51,87% 67,06% 82,24%
20.101 21.067.01 8528.62.00 Projetores capazes de serem
conectados diretamente a
uma máquina automática
para processamento de 90,15% 109,17% 128,18%
dados da posição 84.71 e
concebidos para serem
utilizados com esta máquina
(Subitem 20.101 alterado pelo
64
Decreto Estadual n.º 46.219/2018,
vigente a partir de 18.01.2018)
20.102 21.098.01 8421.21.00 Outros aparelhos elétricos
35,97% 49,57% 63,16%
para filtrar ou depurar água
21. OPERAÇÕES RELATIVAS A VENDAS POR SISTEMA DE MARKETING DIRETO PORTA-A-PORTA
A CONSUMIDOR FINAL
Âmbito de aplicação: Operações internas e aquisições de mercadorias procedentes de outra unidade da
federação por contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
21.1 PRODUTOS COSMÉTICOS E DE HIGIENE PESSOAL
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
21.1.1 28.001.00 3303.00.10 Perfumes (extratos) 49,65% 53,13% 67,05%
21.1.2 28.002.00 3303.00.20 Águas-de-colônia 49,31% 52,78% 66,67%
21.1.3 28.003.00 3304.10.00 Produtos de maquiagem para os
46,01% 49,41% 62,99%
lábios
21.1.4 28.004.00 3304.20.10 Sombra, delineador, lápis para
58,63% 62,32% 77,08%
sobrancelhas e rímel
21.1.5 28.005.00 3304.20.90 Outros produtos de maquiagem
49,39% 52,86% 66,76%
para os olhos
21.1.6 28.006.00 3304.30.00 Preparações para manicuros e
57,14% 60,79% 75,41%
pedicuros
21.1.7 28.007.00 3304.91.00 Pós para maquiagem, incluindo os
47,24% 50,66% 64,36%
compactos
21.1.8 28.008.00 3304.99.10 Cremes de beleza, cremes
58,41% 62,09% 76,83%
nutritivos e loções tônicas
21.1.9 28.009.00 3304.99.90 Outros produtos de beleza ou de
maquiagem preparados e
preparações para conservação ou
50,32% 53,82% 67,80%
cuidados da pele, exceto as
preparações antisolares e os
bronzeadores
21.1.10 28.011.00 3305.10.00 Xampus para o cabelo 47,00% 50,42% 64,09%
21.1.11 28.012.00 3305.20.00 Preparações para ondulação ou
alisamento, permanentes, dos 56,75% 60,40% 74,98%
cabelos
21.1.12 28.013.00 3305.90.00 Outras preparações capilares 57,87% 61,54% 76,23%
21.1.13 28.014.00 3305.90.00 Tintura para o cabelo 49,39% 52,86% 66,76%
21.1.14 28.015.00 3307.10.00 Preparações para barbear (antes,
47,08% 50,50% 64,18%
durante ou após)
21.1.15 28.016.00 3307.20.10 Desodorantes corporais e
46,54% 49,95% 63,58%
antiperspirantes, líquidos
21.1.16 28.017.00 3307.20.90 Outros desodorantes corporais e
47,23% 50,65% 64,35%
antiperspirantes
21.1.17 28.018.00 3307.90.00 Outros produtos de perfumaria ou
45,60% 48,99% 62,53%
de toucador preparados
21.1.18 28.019.00 3307.90.00 Outras preparações cosméticas 49,39% 64,33% 79,27%
21.1.19 28.021.00 3401.19.00 Outros sabões, produtos e
preparações orgânicos
tensoativos, inclusive papel, pastas
(ouates), feltros e falsos tecidos, 49,44% 64,38% 79,33%
impregnados, revestidos ou
recobertos de sabão ou de
detergentes
21.1.20 28.023.00 3401.30.00 Produtos e preparações orgânicos
tensoativos para lavagem da pele,
em forma de líquido ou de creme, 49,39% 64,33% 79,27%
acondicionados para venda a
retalho, mesmo contendo sabão
21.1.21 28.024.00 4818.20.00 Lenços de papel, incluindo os de 49,39% 64,33% 79,27%
65
desmaquiar
21.1.22 28.024.01 4818.20.00 Toalhas de mão 49,39% 64,33% 79,27%
21.1.23 28.025.00 8214.10.00 Apontadores de lápis para
49,39% 64,33% 79,27%
maquiagem
21.1.24 28.025.01 8214.10.00 Espátulas, abre-cartas e
49,39% 64,33% 79,27%
raspadeiras
21.1.25 28.025.02 8214.10.00 Lâminas de espátulas, de abre-
cartas, de raspadeiras e de 49,39% 64,33% 79,27%
apontadores de lápis
21.1.26 28.026.00 8214.20.00 Utensílios e sortidos de utensílios
de manicuros ou de pedicuros 49,39% 64,33% 79,27%
(incluindo as limas para unhas)
21.1.27 28.027.00 9603.29.00 Escovas e pincéis de barba,
escovas para cabelos, para cílios
49,39% 64,33% 79,27%
ou para unhas e outras escovas de
toucador de pessoas
21.1.28 28.028.00 9603.30.00 Pincéis para aplicação de produtos
49,39% 64,33% 79,27%
cosméticos
21.1.29 28.029.00 9616.10.00 Vaporizadores de toucador, suas
49,39% 64,33% 79,27%
armações e cabeças de armações
21.1.30 28.030.00 9616.20.00 Borlas ou esponjas para pós ou
para aplicação de outros
49,39% 64,33% 79,27%
cosméticos ou de produtos de
toucador
21.1.31 28.031.00 4202.1 Malas e maletas de toucador 49,39% 64,33% 79,27%
21.1.32 28.032.00 9615 Pentes, travessas para cabelo e
artigos semelhantes; grampos
(alfinetes) para cabelo; pinças
(“pinceguiches”), onduladores, 49,39% 64,33% 79,27%
bobs (rolos) e artefatos
semelhantes para penteados, e
suas partes
21.1.33 28.033.00 3923.30.00 Mamadeiras
3924.90.00
3924.10.00 49,39% 64,33% 79,27%
4014.90.90
7010.20.00
21.1.34 28.034.00 4014.90.90 Chupetas e bicos para
49,39% 64,33% 79,27%
mamadeiras e para chupetas
21.1.35 28.035.00 1211.90.90 Outras plantas e partes, para
perfumaria, medicina e 49,39% 64,33% 79,27%
semelhantes
21.1.36 28.056.00 Capítulos Outros produtos cosméticos e de
33 e 34 higiene pessoal não relacionados 49,39% 64,33% 79,27%
em outros itens deste anexo
21.2 ACESSÓRIOS
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
21.2.1 28.039.00 4202.22.10 Bolsas de folhas de plástico 30,51% 43,56% 56,61%
21.2.2 28.040.00 4202.22.20 Bolsas de matérias têxteis 30,51% 43,56% 56,61%
21.2.3 28.041.00 4202.29.00 Bolsas de outras matérias 30,51% 43,56% 56,61%
21.2.4 28.042.00 4202.39.00 Artigos de bolsos/bolsas, de outras
30,51% 43,56% 56,61%
matérias
21.2.5 28.043.00 4202.92.00 Outros artefatos, de folhas de
30,51% 43,56% 56,61%
plásticos ou matérias têxteis
21.2.6 28.044.00 4202.99.00 Outros artefatos, de outras matéria 30,51% 43,56% 56,61%
21.2.7 28.050.00 6217.10.00 Outros acessórios confeccionados,
30,51% 43,56% 56,61%
de vestuário
21.2.8 28.053.00 6506.99.00 Chapéus e outros artefatos de 30,51% 43,56% 56,61%
66
outras matérias, exceto de malha
21.2.9 28.058.00 Capítulos Acessórios (por exemplo, bijuterias,
39, 42, 48, relógios, óculos de sol, bolsas,
52, 61, 71, mochilas, frasqueiras, carteiras,
83, 90 e 91 porta-cartões, porta-documentos,
30,51% 43,56% 56,61%
porta-celulares e embalagens
presenteáveis (por exemplo,
caixinhas de papel), entre outros
itens assemelhados)
21.3 ARTIGOS DE VESTUÁRIO
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
21.3.1 28.036.00 3926.20.00 Vestuário e seus acessórios, de
43,42% 57,76% 72,10%
plásticos, inclusive luvas
21.3.2 28.049.00 6115.99.00 Outras meias de malha de outras
43,42% 57,76% 72,10%
matérias têxteis
21.3.3 28.059.00 Capítulos Vestuário e seus acessórios;
61, 62 e 64 calçados, polainas e artefatos 43,42% 57,76% 72,10%
semelhantes, e suas partes
21.3.4 28.060.00 Capítulos Outros artigos de vestuário em
42, 52, 55, geral, exceto os relacionados no 43,42% 57,76% 72,10%
58, 63 e 65 item anterior
21.4 ARTIGOS PARA CASA
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
21.4.1 28.027.01 9603.29.00 Vassouras e escovas, mesmo
constituindo partes de máquinas,
de aparelhos ou de veículos,
vassouras mecânicas de uso
manual não motorizadas, pincéis e
espanadores; cabeças preparadas 32,94% 46,23% 59,53%
para escovas, pincéis e artigos
semelhantes; bonecas e rolos para
pintura; rodos de borracha ou de
matérias flexíveis semelhantes,
outros
21.4.2 28.037.00 3926.40.00 Estatuetas e outros objetos de
32,94% 46,23% 59,53%
ornamentação, de plásticos
21.4.3 28.038.00 3926.90.90 Outras obras de plásticos 32,94% 46,23% 59,53%
21.4.4 28.061.00 Capítulos Artigos de casa
39, 40, 52,
56, 62, 63,
66, 69, 70, 32,94% 46,23% 59,53%
73, 76, 82,
83, 84, 91,
94 e 96
21.5 ARTIGOS DESTINADOS A CUIDADOS PESSOAIS
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
21.5.1 28.057.00 Capítulos Outros artigos destinados a cuidados
14, 39, pessoais não relacionados em outros
40, 44, itens deste anexo
39,83% 53,81% 67,80%
48, 63,
64, 65,
67, 70,
67
82, 90 e
96
21.6 PRODUTOS PARA NUTRIÇÃO
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
21.6.1 28.062.00 Capítulos Produtos das indústrias alimentares e
13 e 15 a bebidas 42,56% 56,82% 71,07%
23
21.7 ARTIGOS DESTINADOS À HIGIENE BUCAL
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
21.7.1 28.055.00 Capítulo Produtos destinados à higiene bucal
45,90% 60,49% 75,08%
33
21.8 ARTIGOS DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DOMÉSTICA
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
21.8.1 28.063.00 Capítulos Produtos de limpeza e conservação
22, 27, doméstica
28, 29,
33, 34,
35, 38, 51,29% 66,42% 81,55%
39, 63,
68, 73,
84, 85 e
96
21.9 OUTROS
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
21.9.1 28.028.01 9603.30.00 Pincéis e escovas, para artistas e
41,98% 56,18% 70,38%
pincéis de escrever
21.9.2 28.045.00 4819.20.00 Caixas e cartonagens, dobráveis,
41,98% 56,18% 70,38%
de papel/cartão, não ondulados
21.9.3 28.046.00 4819.40.00 Outros sacos, bolsas e cartuchos,
41,98% 56,18% 70,38%
de papel ou cartão
21.9.4 28.047.00 4821.10.00 Etiquetas de papel ou cartão,
41,98% 56,18% 70,38%
impressas
21.9.5 28.048.00 4911.10.90 Outros impressos publicitários,
catálogos comerciais e 41,98% 56,18% 70,38%
semelhantes
21.9.6 28.051.00 6302.60.00 Roupas de toucador/cozinha, de
41,98% 56,18% 70,38%
tecidos atoalhados de algodão
21.9.7 28.052.00 6307.90.90 Outros artefatos têxteis
41,98% 56,18% 70,38%
confeccionados
21.9.8 28.054.00 9505.90.00 Artigos para outras festas, carnaval
41,98% 56,18% 70,38%
ou outros divertimentos
21.9.9 28.064.00 Capítulos Artigos infantis
39, 49, 95, 41,98% 56,18% 70,38%
96
21.9.10 28.999.00 Outros produtos comercializados
pelo sistema de marketing direto
41,98% 56,18% 70,38%
porta-a-porta a consumidor final
não relacionados em outros itens
68
deste anexo
22. MATERIAIS DE LIMPEZA
Fundamento normativo: Protocolos ICMS 197/09 e 27/10 e 34/14
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatárias
dos Protocolos supracitados e aquisições de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por
contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
22.1 11.001.00 2828.90.11 Água sanitária,
2828.90.19 branqueador e
3206.41.00 outros alvejantes 57,60% 73,36% 89,12%
3402.20.00
3808.94.19
22.2 11.002.00 3401.20.90 Sabões em pó,
flocos, palhetas,
grânulos ou outras 20,90% 32,99% 45,08%
formas semelhantes,
para lavar roupas
22.3 11.004.00 3402.20.00 Detergentes em pó,
flocos, palhetas,
20,90% 32,99% 45,08%
grânulos ou outras
formas semelhantes
22.4 11.005.00 3402.20.00 Detergentes líquidos,
exceto para lavar 27,91% 40,70% 53,49%
roupa
22.5 11.006.00 3402.20.00 Detergente líquido
28,27% 41,10% 53,92%
para lavar roupa
22.6 11.007.00 3402 Outros agentes
orgânicos de
superfície (exceto
sabões);
preparações
tensoativas,
preparações para
lavagem (incluídas
as preparações
auxiliares para
lavagem) e
preparações para
limpeza (inclusive
multiuso e 29,87% 42,86% 55,84%
limpadores), mesmo
contendo sabão,
exceto os produtos
descritos nos CEST
11.001.00,
11.004.00, 11.005.00
e 11.006.00; em
embalagem de
conteúdo
inferior ou igual a 50
litros ou 50 kg
(Subitem 22.6, alterado pelo
Decreto Estadual n.º
46.219/2018, vigente a partir
de 18.01.2018)
22.7 11.008.00 3809.91.90 Amaciante /
35,53% 49,08% 62,64%
suavizante
22.8 11.009.00 3924.10.00 Esponjas para
limpeza 57,41% 73,15% 88,89%
3924.90.00
69
6805.30.10
6805.30.90
22.9 11.010.00 2207 Álcool etílico para
38,86% 52,75% 66,63%
2208.90.00 limpeza
22.10 11.011.00 7323.10.00 Esponjas e palhas
de aço; esponjas
para limpeza,
35,00% 48,50% 62,00%
polimento ou uso
semelhantes; todas
de uso doméstico
22.11 11.012.00 3923.2 Sacos de lixo de
conteúdo igual ou 52,97% 68,27% 83,56%
inferior a 100 litros
23. PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
Fundamento normativo: Protocolos ICMS 45/13 e 188/09
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatárias dos
Protocolos supracitados e aquisições de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por
contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
23.1 – CHOCOLATES, BALAS E GULOSEIMAS SEMELHANTES
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
23.1.1 17.001.00 1704.90.10 Chocolate branco, em embalagens
de conteúdo inferior ou igual a 1 kg,
38,89% 52,78% 66,67%
excluídos os ovos de páscoa de
chocolate.
23.1.2 17.002.00 1806.31.10 Chocolates contendo cacau, em
embalagens de conteúdo inferior ou 40,29% 54,32% 68,35%
1806.31.20 igual a 1 kg
23.1.3 17.003.00 1806.32.10 Chocolate em barras, tabletes ou
blocos ou no estado líquido, em
1806.32.20 pasta, em pó, grânulos ou formas
37,95% 51,75% 65,54%
semelhantes, em recipientes ou
embalagens imediatas de conteúdo
inferior ou igual a 2 kg
23.1.4 17.004.00 1806.90.00 Chocolates e outras preparações
alimentícias contendo cacau, em
embalagens de conteúdo inferior ou
42,65% 56,92% 71,18%
igual a 1 kg, excluídos os
achocolatados em pó e ovos de
páscoa de chocolate.
23.1.5 17.006.00 1806.90.00 Achocolatados em pó, em
embalagens de conteúdo inferior ou
igual a 1 kg, exceto
os classificados no CEST 26,78% 39,46% 52,14%
17.006.02
(Subitem 23.1.5, alterado pelo Decreto
Estadual n.º 46.219/2018, vigente a partir
de 18.01.2018)
23.1.6 17.007.00 1806.90.00 Caixas de bombons contendo
cacau, em embalagens de 22,16% 34,38% 46,59%
conteúdo inferior ou igual a 1 kg
23.1.7 17.008.00 1704.90.90 Bombons, inclusive à base de
56,68% 72,35% 88,02%
chocolate branco sem cacau
23.1.8 17.009.00 1806.90.00 Bombons, balas, caramelos,
confeitos, pastilhas e outros
29,01% 41,91% 54,81%
produtos de confeitaria, contendo
cacau
23.1.9 17.005.00 1704.90.10 Ovos de páscoa de chocolate 38,89% 52,78% 66,67%
70
branco
23.1.10 17.005.01 1806.90.00 Ovos de páscoa de chocolate 42,65% 56,92% 71,18%
23.1.11 17.006.02 1806.90.00 Achocolatados em pó, em cápsulas
(Subitem 23.1.11, acrescentado pelo Decreto 26,78% 39,46% 52,14%
Estadual n.º 46.219/2018, vigente a partir de
18.01.2018)
71
outros edulcorantes ou de álcool,
não especificadas nem
compreendidas em outras
posições, excluídos os amendoins
e castanhas tipo aperitivo, da
posição 2008.1, em embalagens de
conteúdo inferior ou igual a 1 kg
23.11 OUTROS
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
23.11.1 17.097.00 0902 Chá, mesmo aromatizado
2106.90.90
23.11.2 17.098.00 0903.00 Mate 59,49% 75,44% 91,39%
23.11.3 17.103.00 1701.1 Outros tipos de açúcar, em
embalagens de conteúdo inferior ou
1701.99.00 igual a 2 kg, exceto as embalagens
19,05% 30,96% 42,86%
contendo envelopes
individualizados (sachês) de
conteúdo inferior ou igual a 10 g
23.11.4 17.106.00 2008.19.00 Milho para pipoca (micro-ondas) 46,63% 61,29% 75,96%
23.11.5 17.107.00 2101.1 Extratos, essências e concentrados
de café e preparações à base
destes extratos, essências ou
concentrados ou à base de café,
em embalagens de conteúdo
52,29% 67,52% 82,75%
inferior ou igual a 500 g, exceto os
classificados no CEST 17.107.01 e
17.109.00
(Subitem 23.11.5, alterado pelo Decreto
Estadual n.º 46.219/2018, vigente a partir de
18.01.2018)
23.11.6 17.108.00 2101.20 Extratos, essências e concentrados
de chá ou de mate e preparações à
base destes extratos, essências
ou concentrados ou à base de chá
ou de mate, em embalagens de
conteúdo inferior ou igual a 500 g, 51,52% 66,67% 81,82%
exceto as bebidas prontas à base
de mate ou chá e os itens
classificados no CEST 17.108.
(Subitem 23.11.6, alterado pelo Decreto
Estadual n.º 46.219/2018, vigente a partir de
18.01.2018)
23.11.7 17.109.00 1901.90.90 Preparações em pó para
cappuccino e similares, em
2101.11.90 embalagens de conteúdo inferior ou 57,49% 73,24% 88,99%
igual a 500 g
2101.12.00
23.11.8 17.107.01 2101.1 Extratos, essências e concentrados
de café e preparações à base
destes extratos, essências ou
52,29%
concentrados ou à base de café, 67,52% 82,75%
em cápsulas
(Subitem 23.11.8, acrescentado pelo Decreto
Estadual n.º 46.219/2018, vigente a partir de
18.01.2018)
23.11.9 17.108.01 2101.20 Extratos, essências e concentrados
de chá ou de mate e preparações 51,52% 66,67% 81,82%
à base destes extratos, essências
72
ou concentrados ou à base de chá
ou de mate, em cápsulas
(Subitem 23.11.9, acrescentado pelo Decreto
Estadual n.º 46.219/2018, vigente a partir de
18.01.2018)
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
24.1 10.001.00 2522 Cal 43,00% 57,30% 71,60%
24.2 10.002.00 3816.00.1 Argamassas
41,00% 55,10% 69,20%
3824.50.00
24.3 10.003.00 3214.90.00 Outras argamassas 41,00% 55,10% 69,20%
24.4 10.004.00 3910.00 Silicones em formas primárias,
57,00% 72,70% 88,40%
para uso na construção
24.5 10.005.00 3916 Revestimentos de PVC e outros
plásticos; forro, sancas e afins de 57,00% 72,70% 88,40%
PVC, para uso na construção
24.6 10.006.00 3917 Tubos, e seus acessórios (por
exemplo, juntas, cotovelos,
36,00% 49,60% 63,20%
flanges, uniões), de plásticos,
para uso na construção
24.7 10.007.00 3918 Revestimento de pavimento de
56,00% 71,60% 87,20%
PVC e outros plásticos
24.8 10.008.00 3919 Chapas, folhas, tiras, fitas,
películas e outras formas planas,
auto-adesivas, de plásticos, 58,00% 73,80% 89,60%
mesmo em rolos, para uso na
construção
24.9 10.009.00 3919 Veda rosca, lona plástica para
uso na construção, fitas isolantes
3920 e afins 52,00% 67,20% 82,40%
3921
24.10 10.010.00 3921 Telha de plástico, mesmo
53,00% 68,30% 83,60%
reforçada com fibra de vidro
24.11 10.011.00 3921 Cumeeira de plástico, mesmo
53,00% 68,30% 83,60%
reforçada com fibra de vidro
24.12 10.012.00 3921 Chapas, laminados plásticos em
bobina, para uso na construção,
53,00% 68,30% 83,60%
exceto os descritos nos CEST
10.010.00 e 10.011.00
24.13 10.013.00 3922 Banheiras, boxes para chuveiros,
pias, lavatórios, bidês, sanitários
49,00% 63,90% 78,80%
e seus assentos e tampas, caixas
de descarga e artigos
73
semelhantes para usos sanitários
ou higiênicos, de plásticos
24.14 10.014.00 3924 Artefatos de higiene/toucador de
80,00% 98,00% 116,00%
plástico, para uso na construção
24.15 10.015.00 3925.10.00 Caixa d’água, inclusive sua
tampa, de plástico, mesmo 46,00% 60,60% 75,20%
reforçadas com fibra de vidro
24.16 10.016.00 3925.90 Outras telhas, cumeeira e caixa
d’água, inclusive sua tampa, de
46,00% 60,60% 75,20%
plástico, mesmo reforçadas com
fibra de vidro
24.17 10.017.00 3925.10.00 Artefatos para apetrechamento
3925.90 de construções, de plásticos, não
especificados nem
compreendidos em outras
posições, incluindo persianas,
46,00% 60,60% 75,20%
sancas, molduras, apliques e
rosetas, caixilhos de polietileno e
outros plásticos, exceto os
descritos nos CEST 10.015.00 e
10.016.00
24.18 10.018.00 3925.20.00 Portas, janelas e seus caixilhos,
43,00% 57,30% 71,60%
alizares e soleiras
24.19 10.019.00 3925.30.00 Postigos, estores (incluídas as
venezianas) e artefatos 75,00% 92,50% 110,00%
semelhantes e suas partes
24.20 10.020.00 3926.90 Outras obras de plástico, para
45,00% 59,50% 74,00%
uso na construção
24.21 10.021.00 4814 Papel de parede e revestimentos
de parede semelhantes; papel 79,00% 96,90% 114,80%
para vitrais
24.22 10.022.00 6810.19.00 Telhas de concreto 36,00% 49,60% 63,20%
24.23 10.023.00 6811 Telha, cumeeira e caixa d’água,
inclusive sua tampa, de 41,00% 55,10% 69,20%
fibrocimento, cimento-celulose
24.24 10.024.00 6811 Caixas d'água, tanques e
reservatórios e suas tampas,
telhas, calhas , cumeeiras e afins,
de fibrocimento, cimento-celulose
ou semelhantes contendo ou não 41,00% 55,10% 69,20%
amianto, exceto os descritos no
CEST 10.023.00
(Subitem 24.24, alterado pelo Decreto
Estadual n.º 46.219/2018, vigente a partir de
18.01.2018)
74
refratários, que não sejam de
farinhas siliciosas fósseis nem de
terras siliciosas semelhantes
24.27 10.027.00 6904 Tijolos para construção, tijoleiras,
tapa-vigas e produtos 40,00% 54,00% 68,00%
semelhantes, de cerâmica
24.28 10.028.00 6905 Telhas, elementos de chaminés,
condutores de fumaça,
ornamentos arquitetônicos, de
44,00% 58,40% 72,80%
cerâmica, e outros produtos
cerâmicos para uso na
construção
24.29 10.029.00 6906.00.00 Tubos, calhas ou algerozes e
acessórios para canalizações, de 91,00% 110,10% 129,20%
cerâmica
24.30 10.030.00 6907 Ladrilhos e placas de cerâmica,
exclusivamente para
pavimentação ou revestimento 53,00% 68,30% 83,60%
(Subitem 24.30, alterado pelo Decreto
Estadual n.º 46.219/2018, vigente a partir de
18.01.2018)
76
cabeça de outra matéria, exceto
cobre
24.56 10.058.00 7318 Parafusos, pinos ou pernos,
roscados, porcas, tira-fundos,
ganchos roscados, rebites,
chavetas, cavilhas, contrapinos, 51,00% 66,10% 81,20%
arruelas (incluídas as de pressão)
e artefatos semelhantes, de ferro
fundido, ferro ou aço
24.57 10.059.00 7323 Palha de ferro ou aço, exceto os
de uso doméstico classificados 101,00% 121,10% 141,20%
na posição NCM 7323.10.00
24.58 10.060.00 7324 Artefatos de higiene ou de
toucador, e suas partes, de ferro
fundido, ferro ou aço, incluídas as
pias, banheiras, lavatórios, cubas, 62,00% 78,20% 94,40%
mictórios, tanques e afins de ferro
fundido, ferro ou aço, para uso na
construção
24.59 10.061.00 7325 Outras obras moldadas, de ferro
fundido, ferro ou aço, para uso na 86,00% 104,60% 123,20%
construção
24.60 10.062.00 7326 Abraçadeiras 80,00% 98,00% 116,00%
24.61 10.063.00 7407 Barras de cobre 38,00% 51,80% 65,60%
24.62 10.064.00 7411.10.10 Tubos de cobre e suas ligas, para
instalações de água quente e 35,00% 48,50% 62,00%
gás, para uso na construção
24.63 10.065.00 7412 Acessórios para tubos (por
exemplo, uniões, cotovelos, luvas
33,00% 46,30% 59,60%
ou mangas) de cobre e suas
ligas, para uso na construção
24.64 10.066.00 7415 Tachas, pregos, percevejos,
escápulas e artefatos
semelhantes, de cobre, ou de
ferro ou aço com cabeça de
cobre, parafusos, pinos ou
pernos, roscados, porcas, 62,00% 78,20% 94,40%
ganchos roscados, rebites,
chavetas, cavilhas, contrapinos,
arruelas (incluídas as de
pressão), e artefatos
semelhantes, de cobre
24.65 10.067.00 7418.20.00 Artefatos de higiene/toucador de
46,00% 60,60% 75,20%
cobre, para uso na construção
24.66 10.068.00 7607.19.90 Manta de subcobertura
59,00% 74,90% 90,80%
aluminizada
24.67 10.069.00 7608 Tubos de alumínio e suas ligas,
para refrigeração e ar
44,53% 58,98% 73,44%
condicionado, para uso na
construção
24.68 10.070.00 7609.00.00 Acessórios para tubos (por
exemplo, uniões, cotovelos, luvas 66,00% 82,60% 99,20%
ou mangas), de alumínio, para
77
uso na construção
24.69 10.071.00 7610 Construções e suas partes (por
exemplo, pontes e elementos de
pontes, torres, pórticos ou
pilones, pilares, colunas,
armações, estruturas para
telhados, portas e janelas, e seus
caixilhos, alizares e soleiras, 38,00% 51,80% 65,60%
balaustradas), de alumínio,
exceto as construções pré-
fabricadas da posição 9406;
chapas, barras, perfis, tubos e
semelhantes, de alumínio,
próprios para construções
24.70 10.072.00 7615.20.00 Artefatos de higiene/toucador de
73,00% 90,30% 107,60%
alumínio, para uso na construção
24.71 10.073.00 7616 Outras obras de alumínio,
próprias para construções, 45,00% 59,50% 74,00%
incluídas as persianas
24.72 10.074.00 8302.41.00 Outras guarnições, ferragens e
artigos semelhantes de metais
47,00% 61,70% 76,40%
comuns, para construções,
inclusive puxadores.
24.73 10.075.00 8301 Fechaduras e ferrolhos (de
chave, de segredo ou elétricos),
de metais comuns, incluídas as
suas partes fechos e armações
54,00% 69,40% 84,80%
com fecho, com fechadura, de
metais comuns chaves para estes
artigos, de metais comuns;
exceto os de uso automotivo
24.74 10.076.00 8302.10.00 Dobradiças de metais comuns, de
58,00% 73,80% 89,60%
qualquer tipo
24.75 10.077.00 8307 Tubos flexíveis de metais
comuns, mesmo com acessórios, 62,00% 78,20% 94,40%
para uso na construção
24.76 10.078.00 8311 Fios, varetas, tubos, chapas,
eletrodos e artefatos
semelhantes, de metais comuns
ou de carbonetos metálicos,
revestidos exterior ou
interiormente de decapantes ou
60,00% 76,00% 92,00%
de fundentes, para soldagem
(soldadura) ou depósito de metal
ou de carbonetos metálicos fios e
varetas de pós de metais comuns
aglomerados, para metalização
por projeção
24.77 10.079.00 8481 Torneiras, válvulas (incluídas as
redutoras de pressão e as
termostáticas) e dispositivos
47,00% 61,70% 76,40%
semelhantes, para canalizações,
caldeiras, reservatórios, cubas e
outros recipientes
24.78 10.080.00 7009 Espelhos de vidro, mesmo 42,00% 56,20% 70,40%
78
emoldurados, exceto os de uso
automotivo
24.79 10.045.01 7217.20.90 Outros fios de ferro ou aço, não
42,00% 56,20% 70,40%
ligados, galvanizados
24.80 10.059.01 7323 Esponjas, esfregões, luvas e
artefatos semelhantes para
limpeza, polimento e usos
semelhantes, de ferro ou aço, 101,00% 121,10% 141,20%
exceto os de uso doméstico
classificados na posição NCM
7323.10.00
79
8504.10.00, os
carregadores de
acumuladores do código
8504.40.10, os
equipamentos de
alimentação ininterrupta de
energia (UPS ou “no
break”), no código
8504.40.40 e os de uso
automotivo
26.2 12.002.00 8516 Aquecedores elétricos de
água, incluídos os de
imersão, chuveiros ou
duchas elétricos, torneiras
elétricas, resistências de
aquecimento, inclusive as
de duchas e chuveiros
44,00% 58,40% 72,80%
elétricos e suas partes;
exceto outros fornos,
fogareiros (incluídas as
chapas de cocção),
grelhas e assadeiras,
classificados na posição
8516.60.00
26.3 12.003.00 8535 Aparelhos para
interrupção,
seccionamento, proteção,
derivação, ligação ou
conexão de circuitos
elétricos (por exemplo,
interruptores,
comutadores, corta-
46,00% 60,60% 75,20%
circuitos, para-raios,
limitadores de tensão,
eliminadores de onda,
tomadas de corrente e
outros conectores, caixas
de junção), para tensão
superior a 1.000V, exceto
os de uso automotivo
26.4 12.004.00 8536 Aparelhos para
interrupção,
seccionamento, proteção,
derivação, ligação ou
conexão de circuitos
elétricos (por exemplo,
interruptores,
comutadores, relés, corta-
circuitos, eliminadores de
onda, plugues e tomadas
de corrente, suportes para 43,00% 57,30% 71,60%
lâmpadas e outros
conectores, caixas de
junção), para uma tensão
não superior a 1.000V;
conectores para fibras
ópticas, feixes ou cabos de
fibras ópticas; exceto
"starter" classificado na
subposição 8536.50 e os
de uso automotivo
26.5 12.005.00 8538 Partes reconhecíveis como
40,00% 54,00% 68,00%
exclusiva ou
80
principalmente destinadas
aos aparelhos das
posições 8535 e 8536
26.6 12.006.00 7413.00.00 Cabos, tranças e
semelhantes, de cobre,
não isolados para usos 62,27% 78,50% 94,72%
elétricos, exceto os de uso
automotivo
26.7 12.007.00 8544 Fios, cabos (incluídos os
cabos coaxiais) e outros
7605 condutores, isolados ou
não, para usos elétricos
7614 (incluídos os de cobre ou
alumínio, envernizados ou
oxidados anodicamente),
mesmo com peças de
conexão, inclusive fios e
cabos elétricos, para
tensão não superior a
1000V, para uso na
construção; fios e cabos
41,00% 55,10% 69,20%
telefônicos e para
transmissão de dados;
cabos de fibras ópticas,
constituídos de fibras
embainhadas
individualmente, mesmo
com condutores elétricos
ou munidos de peças de
conexão; cordas, cabos,
tranças e semelhantes, de
alumínio, não isolados
para uso elétricos; exceto
os de uso automotivo
26.8 12.008.00 8546 Isoladores de qualquer
matéria, para usos 70,45% 87,50% 104,54%
elétricos
26.9 12.009.00 8547 Peças isolantes
inteiramente de matérias
isolantes, ou com simples
peças metálicas de
montagem (suportes
roscados, por exemplo)
incorporadas na massa, 61,11% 77,22% 93,33%
para máquinas, aparelhos
e instalações elétricas;
tubos isoladores e suas
peças de ligação, de
metais comuns, isolados
interiormente
26.10 21.110.00 8517 Aparelhos elétricos para
telefonia; outros aparelhos
para transmissão ou
recepção de voz, imagens
ou outros dados, incluídos
os aparelhos para
comunicação em redes por 49,00% 63,90% 78,80%
fio ou redes sem fio (tal
como uma rede local
(LAN) ou uma rede de
área estendida (WAN),
incluídas suas partes,
exceto os de uso
81
automotivo e os
classificados nos códigos
8517.62.51, 8517.62.52 e
8517.62.53
26.11 21.111.00 8517 Interfones, seus
acessórios, tomadas e 47,00% 61,70% 76,40%
"plugs"
26.12 21.112.00 8529 Partes reconhecíveis como
exclusiva ou
principalmente destinadas
aos aparelhos das 62,27% 78,50% 94,72%
posições 8525 a 8528;
exceto as de uso
automotivo
26.13 21.113.00 8531 Aparelhos elétricos de
sinalização acústica ou
visual (por exemplo,
campainhas, sirenes,
quadros indicadores,
aparelhos de alarme para 55,27% 70,80% 86,32%
proteção contra roubo ou
incêndio); exceto os de
uso automotivo e os
classificados nas posições
8531.10 e 8531.80.00.
26.14 21.114.00 8531.10 Aparelhos elétricos de
alarme, para proteção
contra roubo ou incêndio e
63,44% 79,78% 96,13%
aparelhos semelhantes,
exceto os de uso
automotivo
26.15 21.115.00 8531.80.00 Outros aparelhos de
sinalização acústica ou
43,00% 57,30% 71,60%
visual, exceto os de uso
automotivo
26.16 21.116.00 8534.00 Circuitos impressos,
exceto os de uso
62,27% 78,50% 94,72%
automotivo
8541.40.22
26.18 21.118.00 8543.70.92 Eletrificadores de cercas
eletrônicos 61,11% 77,22% 93,33%
82
26.21 21.121.00 9107.00 Interruptores horários e
outros aparelhos que
permitam acionar um
mecanismo em tempo
48,00% 62,80% 77,60%
determinado, munidos de
maquinismo de aparelhos
de relojoaria ou de motor
síncrono
26.22 21.122.00 9405 Aparelhos de iluminação
(incluídos os projetores) e
suas partes, não
especificados nem
compreendidos em outras
posições; anúncios,
cartazes ou tabuletas e
placas indicadoras
luminosos, e artigos
52,00% 67,20% 82,40%
semelhantes, contendo
uma fonte luminosa fixa
permanente, e suas partes
não especificadas nem
compreendidas em outras
posições, com exceção
dos itens classificados nos
CEST 21.123.00,
21.124,00 e 21.125.00
26.23 21.123.00 9405.10 Lustres e outros aparelhos
9405.9 elétricos de iluminação,
próprios para serem
suspensos ou fixados no
43,00% 57,30% 71,60%
teto ou na parede, exceto
os dos tipos utilizados na
iluminação pública, e suas
partes
26.24 21.124.00 9405.20.00 Abajures de cabeceiras,
9405.9 de escritório e lampadários
50,00% 65,00% 80,00%
de interior, elétricos e suas
partes
26.25 21.125.00 9405.40 Outros aparelhos elétricos
9405.9 de iluminação e suas 52,00% 67,20% 82,40%
partes
27. ARTEFATOS DE USO DOMÉSTICO
Fundamento normativo: Protocolos ICMS 189/09 e 131/13
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatárias dos
Protocolos supracitados e aquisições de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por
contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
27.1 14.006.00 3924.10.00 Serviços de mesa e outros
utensílios de mesa ou de cozinha,
de plástico, não descartáveis 74,56% 92,02% 109,47%
(Subitem 27.1, alterado pelo Decreto Estadual
n.º 46.219/2018, vigente a partir de 18.01.2018)
27.2 14.011.00 4823.20.9 Filtros descartáveis para coar café
87,26% 105,99% 124,71%
ou chá
27.3 14.012.00 4823.6 Bandejas, travessas, pratos,
xícaras ou chávenas, taças, copos
121,70% 143,87% 166,04%
e artigos semelhantes, de papel
ou cartão
27.4 14.007.00 6911.10.10 Artigos para serviço de mesa ou 61,43% 77,57% 93,72%
83
de cozinha, de porcelana,
inclusive os descartáveis - estojos
27.5 14.008.00 6911.10.90 Artigos para serviço de mesa ou
de cozinha, de porcelana, 80,53% 98,58% 116,64%
inclusive os descartáveis - avulsos
27.6 14.009.00 6912.00.00 Artigos para serviço de mesa ou
94,03% 113,43% 132,84%
de cozinha, de cerâmica
27.7 14.010.00 6912.00.00 Velas para filtros 86,64% 105,30% 123,97%
27.8 14.001.00 7013 Objetos de vidro para serviço de
71,01% 88,11% 105,21%
mesa ou de cozinha
27.9 14.002.00 7013.37.00 Outros copos, exceto de
61,59% 77,75% 93,91%
vitrocerâmica
27.10 14.003.00 7013.42.90 Objetos para serviço de mesa
(exceto copos) ou de cozinha, 90,21% 109,23% 128,25%
exceto de vitrocerâmica
27.11 14.006.01 3924.10.00 Serviços de mesa e outros
utensílios de mesa ou de cozinha,
de plástico, descartáveis 74,56 92,02% 109,47%
(Subitem 27.11, acrescentado pelo Decreto
Estadual n.º 46.219/2018, vigente a partir de
18.01.2018)
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
Subitem CEST NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
28.1 20.001.001211.90.90Henna (embalagens de conteúdo
77,85% 95,64% 113,42%
inferior ou igual a 200 g)
28.2 20.002.002712.10.00Vaselina 49,80% 64,78% 79,76%
28.3 20.003.002814.20.00Amoníaco em solução aquosa (amônia) 51,73% 66,90% 82,08%
28.4 20.004.002847.00.00Peróxido de hidrogênio, em embalagens
49,40% 64,34% 79,28%
de conteúdo inferior ou igual a 500 ml
28.5 20.005.003006.70.00Lubrificação íntima 61,45% 77,60% 93,74%
28.6 20.006.003301 Óleos essenciais (desterpenados ou
não), incluídos os chamados
"concretos" ou "absolutos"; resinóides;
oleorresinas de extração; soluções
concentradas de óleos essenciais em
gorduras, em óleos fixos, em ceras ou
em matérias análogas, obtidas
portratamento de flores através de 55,23% 70,75% 86,28%
substâncias gordas ou por maceração;
subprodutos terpênicos residuais da
desterpenação dos óleos essenciais;
águas destiladas aromáticas e soluções
aquosas de óleos essenciais, em
embalagens de conteúdo inferior ou
igual a 500 ml
28.7 20.007.003303.00.10Perfumes (extratos) 50,54% 54,04% 68,04%
28.8 20.008.003303.00.20Águas-de-colônia 55,36% 58,97% 73,43%
28.9 20.009.003304.10.00Produtos de maquilagem para os lábios 63,64% 67,45% 82,67%
28.10 20.010.003304.20.10Sombra, delineador, lápis para
63,64% 67,45% 82,67%
sobrancelhas e rímel
28.11 20.011.003304.20.90Outros produtos de maquilagem para os
63,64% 67,45% 82,67%
olhos
84
28.12 20.012.003304.30.00Preparações para manicuros e
pedicuros, incluindo removedores de 63,64% 67,45% 82,67%
esmalte à base de acetona
28.13 20.013.003304.91.00Pós, incluídos os compactos
(Subitem 28.13, alterado pelo Decreto Estadual n.º 63,64% 67,45% 82,67%
46.219/2018, vigente a partir de 18.01.2018)
28.14 20.014.003304.99.10Cremes de beleza, cremes nutritivos e
57,79% 61,46% 76,14%
loções tônicas
28.15 20.015.003304.99.90Outros produtos de beleza ou de
maquilagem preparados e preparações
para conservação ou cuidados da pele, 30,74% 33,78% 45,94%
exceto as preparações solares e
antisolares
28.16 20.017.003305.10.00Xampus para o cabelo 36,36% 39,53% 52,22%
28.17 20.018.003305.20.00Preparações para ondulação ou
47,66% 51,09% 64,83%
alisamento, permanentes, dos cabelos
28.18 20.019.003305.30.00Laquês para o cabelo 51,03% 54,54% 68,59%
28.19 20.020.003305.90.00Outras preparações capilares, incluindo
52,18% 55,72% 69,88%
máscaras e finalizadores
28.20 20.021.003305.90.00Condicionadores 52,18% 55,72% 69,88%
28.21 20.022.003305.90.00Tintura para o cabelo 33,02% 36,11% 48,49%
28.22 20.024.003306.20.00Fios utilizados para limpar os espaços
49,05% 63,96% 78,86%
interdentais (fios dentais)
28.23 20.025.003306.90.00Outras preparações para higiene bucal
43,16% 57,48% 71,79%
ou dentária
28.24 20.026.003307.10.00Preparações para barbear (antes,
65,28% 69,12% 84,50%
durante ou após)
28.25 20.027.003307.20.10Desodorantes (desodorizantes)
corporais líquidos, exceto os
classificados no CEST 20.027.01 49,16% 52,63% 66,50%
(Subitem 28.25, alterado pelo Decreto Estadual n.º
46.219/2018, vigente a partir de 18.01.2018)
28.26 20.028.003307.20.10Antiperspirantes líquidos 49,16% 52,63% 66,50%
28.27 20.029.003307.20.90Outros desodorantes (desodorizantes)
corporais, exceto os classificados no
CEST 20.029.01 50,42% 53,92% 67,91%
(Subitem 28.27, alterado pelo Decreto Estadual n.º
46.219/2018, vigente a partir de 18.01.2018)
28.28 20.030.003307.20.90Outros antiperspirantes 50,42% 53,92% 67,91%
28.29 20.031.003307.30.00Sais perfumados e outras preparações
50,42% 53,92% 67,91%
para banhos
28.30 20.032.003307.90.00Outros produtos de perfumaria
50,42% 53,92% 67,91%
preparados
28.31 20.033.003307.90.00Soluções para lentes de contato ou para
39,17% 42,41% 55,35%
olhos artificiais
28.32 20.035.003401.19.00Outros sabões, produtos e preparações,
em barras, pedaços ou figuras
moldados 50,42% 58,37% 72,77%
(Subitem 28.32, alterado pelo Decreto Estadual n.º
46.219/2018, vigente a partir de 18.01.2018)
28.33 20.038.004014.90.10Bolsa para gelo ou para água quente 64,76% 81,24% 97,71%
28.34 20.039.004014.90.90Chupetas e bicos para mamadeiras e
71,57% 88,73% 105,88%
para chupetas, de borracha
28.35 20.041.004202.1 Malas e maletas de toucador 56,11% 71,72% 87,33%
28.36 20.044.004818.20.00Lenços (incluídos os de maquilagem) e
67,26% 83,99% 100,71%
toalhas de mão
28.37 20.045.004818.20.00Papel toalha de uso institucional do tipo
comercializado em rolos igual ou
41,08% 55,19% 69,30%
superior a 80 metros e do tipo
comercializado em folhas intercaladas
28.38 20.046.004818.30.00Toalhas e guardanapos de mesa 57,90% 73,69% 89,48%
28.39 20.047.004818.90.90Toalhas de cozinha (papel toalha de
61,86% 78,05% 94,23%
uso doméstico)
85
28.40 20.048.009619.00.00Fraldas, exceto os descritos no CEST
20.048.01 31,30% 44,43% 57,56%
(Subitem 28.40, alterado pelo Decreto Estadual n.º
46.219/2018, vigente a partir de 18.01.2018)
28.41 20.049.009619.00.00Tampões higiênicos 47,20% 61,92% 76,64%
28.42 20.050.009619.00.00Absorventes higiênicos externos 52,22% 67,44% 82,66%
28.43 20.051.005601.21.90Hastes flexíveis (uso não medicinal) 49,64% 64,60% 79,57%
28.44 20.052.005603.92.90Sutiã descartável, assemelhados e
51,73% 66,90% 82,08%
papel para depilação
28.45 20.053.008203.20.90Pinças para sobrancelhas 57,73% 73,50% 89,28%
28.46 20.054.008214.10.00Espátulas (artigos de cutelaria) 57,73% 73,50% 89,28%
28.47 20.055.008214.20.00Utensílios e sortidos de utensílios de
manicuros ou de pedicuros (incluídas as 57,73% 73,50% 89,28%
limas para unhas)
28.48 20.056.009025.11.10 Termômetros, inclusive o digital
57,26% 72,99% 88,71%
9025.19.90
28.49 20.057.009603.2 Escovas e pincéis de barba, escovas
para cabelos, para cílios ou para unhas
e outras escovas de toucador de 56,11% 71,72% 87,33%
pessoas, incluídas as que sejam partes
de aparelhos, exceto escovas de dentes
28.50 20.059.009603.30.00Pincéis para aplicação de produtos
56,11% 71,72% 87,33%
cosméticos
28.51 20.060.009605.00.00Sortidos de viagem, para toucador de
pessoas para costura ou para limpeza 56,11% 71,72% 87,33%
de calçado ou de roupas
28.52 20.061.009615 Pentes, travessas para cabelo e artigos
semelhantes; grampos (alfinetes) para
cabelo; pinças (pinceguiches),
onduladores, bobes (rolos) e artefatos 56,11% 71,72% 87,33%
semelhantes para penteados, e suas
partes, exceto os classificados na
posição 8516 e suas partes
28.53 20.062.009616.20.00Borlas ou esponjas para pós ou para
aplicação de outros cosméticos ou de 56,11% 71,72% 87,33%
produtos de toucador
28.54 20.063.003923.30.00 Mamadeiras
3924.90.00
4014.90.90
7010.20.00
28.55 20.032.013307.90.00Outros produtos de toucador
50,42% 53,92% 67,91%
preparados
28.56 20.027.013307.20.10Loções e óleos desodorantes
hidratantes líquidos 49,16% 52,63% 66,50%
(Subitem 28.56, acrescentado pelo Decreto Estadual
n.º 46.219/2018, vigente a partir de 18.01.2018)
28.57 20.029.013307.20.90Outras loções e óleos desodorantes
hidratantes 50,42% 53,92% 67,91%
(Subitem 28.57, acrescentado pelo Decreto Estadual
n.º 46.219/2018, vigente a partir de 18.01.2018)
28.58 20.048.019619.00.00Fraldas de fibras têxteis
(Subitem 28.58, acrescentado pelo Decreto Estadual 31,30% 44,43% 57,56%
n.º 46.219/2018, vigente a partir de 18.01.2018)
28.59 20.035.013401.19.00Lenços umedecidos
(Subitem 28.59, acrescentado pelo Decreto Estadual 54,77% 58,37% 72,77%
n.º 46.219/2018, vigente a partir de 18.01.2018)
86
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades federadas signatárias
dos Protocolos supracitados e aquisições de mercadorias procedentes das demais unidades federadas por
contribuintes localizados no Estado do Rio de Janeiro.
A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária nas operações com bebidas alcoólicas,
exceto cerveja e chope, é o preço a consumidor final usualmente praticado no mercado do Estado do Rio de
Janeiro (PMPF) divulgado por meio de Resolução do Secretário de Estado de Fazenda, nos termos do §10
do artigo 24 da Lei 2.657/96 e dos Protocolos firmados no âmbito do CONFAZ, em que o Estado do Rio de
Janeiro seja signatário.
Na hipótese de não haver PMPF ou preço sugerido aplicáveis, o sujeito passivo por substituição deverá
adotar as seguintes margens de valor agregado:
(Nota: Vide Resolução SEFAZ n.º 789/2014)
Margens de valor agregado:
MVA Ajustada
MVA Alíquota Alíquota
NCM/SH Descrição
Original interestadual interestadual
de 12% de 4%
Vinhos espumantes e vinhos espumosos nacionais
2204.10 50,61% 50,61% 64,30%
classificados na posição 2204.10 da NBM/SH
22.04
Vinhos, filtrados doces, sangria e sidras nacionais não
22.05 72,25% 72,25% 87,91%
relacionados anteriormente
22.06
22.04
Vinhos, cavas, champagnes, espumantes, filtrados doces,
22.05 62,26% 62,26% 77,01%
proseccos, sangria e sidras importados
22.06
22.04
22.05
Demais bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope, não
22.06 61,05% 61,05% 75,69%
relacionadas anteriormente
22.07
22.08
2208.90.00
29.2 02.002.00 2208.90.00 Batida e similares
29.3 02.003.00 2208.90.00 Bebida ice
29.4 02.004.00 2207.20 Cachaça e aguardentes
2208.40.00
29.5 02.005.00 2205 Catuaba e similares
2206.00.90
2208.90.00
29.6 02.006.00 2208.20.00 Conhaque, brandy e similares
29.7 02.007.00 2206.00.90 Cooler
2208.90.00
29.8 02.008.00 2208.50.00 Gim (gin) e genebra
29.9 02.009.00 2205 Jurubeba e similares
2206.00.90
2208.90.00
29.10 02.010.00 2208.70.00 Licores e similares
29.11 02.011.00 2208.20.00 Pisco
29.12 02.012.00 2208.40.00 Rum
87
29.13 02.013.00 2206.00.90 Saque
29.14 02.014.00 2208.90.00 Steinhaeger
29.15 02.015.00 2208.90.00 Tequila
29.16 02.016.00 2208.30 Uísque
29.17 02.017.00 2205 Vermute e similares
29.18 02.018.00 2208.60.00 Vodka
29.19 02.019.00 2208.90.00 Derivados de vodka
29.20 02.020.00 2208.90.00 Arak
29.21 02.021.00 2208.20.00 Aguardente vínica / grappa
29.22 02.022.00 2206.00.10 Sidra e similares
29.23 02.023.00 2205 Sangrias e coquetéis
2206.00.90
2208.90.00
29.24 02.024.00 2204 Vinhos de uvas frescas, incluindo os vinhos enriquecidos com
álcool; mostos de uvas.
29.25 02.999.00 2205 Outras bebidas alcoólicas não especificadas nos itens
2206 anteriores
2207
2208
88
fixado pela autoridade competente ou preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, o
preço a consumidor final usualmente praticado no mercado do Estado do Rio de Janeiro, em condições de
livre concorrência (PMPF) de que trata o § 10 do art. 24 da Lei n.º 2657/96, quando adotado expressamente
pela legislação tributária, ou, na sua falta, alternativamente, a Margem de Valor Agregado aplicável às
operações internas (MVA Original).
§ 4.º Considera-se devido o imposto por substituição tributária na hipótese do caput deste artigo na saída do
estabelecimento do contribuinte substituto.
Capítulo III
Do remetente designado contribuinte substituto em operações interestaduais com destino ao Estado
do Rio de Janeiro
Art. 3.º Na hipótese de contribuinte substituto, industrial ou não, localizado em outra unidade federada
signatária de acordo firmado com o Estado do Rio de Janeiro (protocolo ou convênio), fica atribuída ao
remetente na operação interestadual, ainda que o imposto já tenha sido retido anteriormente, a
responsabilidade pela retenção e o pagamento do ICMS relativo às operações subsequentes destinadas a
contribuinte do imposto localizado neste estado.
§ 1.º O disposto no caput deste artigo também se aplica na hipótese de o remetente firmar com o Estado do
Rio de Janeiro Termo de Acordo a que se refere o Capítulo VI desta Resolução.
§ 2.º Nas hipóteses de que tratam o caput e o § 1.º deste artigo, a Secretaria de Estado de Fazenda poderá
conceder ao sujeito passivo por substituição localizado em outra unidade da Federação inscrição no
Cadastro de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro do ICMS (SICAD), nos termos do art. 21 do Livro
II do RICMS/00 e do artigo 31, II da Resolução SEF n.º 2.861, de 24 de outubro de 1997, observadas as
disciplinas específicas fixadas na legislação tributária.
§ 3.º Caso o remetente não possua inscrição no SICAD, o transporte da mercadoria deve estar
acompanhado do comprovante do pagamento do imposto, nos termos do § 2.º do art. 21 do Livro II do
RICMS/00 e do demonstrativo de pagamento de que trata o § 3.º do art. 11 da Resolução SEFAZ n.º 468,
de 27 de dezembro de 2011.
§ 4.º O contribuinte fluminense destinatário de mercadoria ou bem sujeitos à substituição tributária, quando
proveniente de outra unidade da Federação, nos termos do caput e dos §§ 1.º e 3.º deste artigo, sem que
tenha sido feita a retenção total na operação anterior, ou quando esta for feita parcialmente, fica
responsável pelo pagamento do imposto que deveria ter sido retido, sendo exigível o montante integral ou
parcial, conforme o caso, no momento da entrada da mercadoria ou bem no território fluminense.
§ 5.º Identificada a falta de retenção a que alude o caput e os §§ 1.º e 3.º ou a inexistência do pagamento de
que trata o § 4.º, todos deste artigo, no curso de fiscalização de trânsito da mercadoria ou em barreira fiscal
fluminense, lavrar-se-á auto de infração, exigindo-se o ICMS devido:
I - do remetente, caso inscrito no SICAD;
II - do destinatário inscrito e localizado no Estado do Rio de Janeiro, caso o remetente não seja inscrito do
SICAD ou na hipótese em que, dispondo de inscrição, esta se encontre na situação cadastral de paralisada,
suspensa, baixada, impedida ou cancelada, nos termos da legislação específica, devendo, nesses casos, a
critério da autoridade fiscal, ser cientificado o autuado no próprio local em que for constatada a infração,
observado o disposto no § 9.º do art. 4.º desta Resolução, ou por via postal, com prova de recebimento no
domicílio tributário do sujeito passivo, ou por meio eletrônico, nos termos previstos na legislação tributária.
§ 6.º
..........................................................................................................................................................................
§ 7.º Inexistindo preço máximo ou único de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou preço final
a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, os sujeitos passivos de que trata este Capítulo III
deverão utilizar o PMPF, quando expressamente adotado pela legislação estadual, ou, na sua falta,
alternativamente, a Margem de Valor Agregado aplicável às operações interestaduais (MVA Ajustada) para
a determinação da base de cálculo do imposto devido por substituição tributária.
§ 8.º Considera-se devido o imposto por substituição tributária na hipótese do caput deste artigo na saída do
estabelecimento do contribuinte substituto.
Capítulo IV
Das aquisições realizadas em operações provenientes de outra unidade federada por contribuinte
substituto localizado neste Estado com mercadoria sujeita à substituição tributária quando não há
convênio, protocolo ou termo de acordo atribuindo a qualidade de contribuinte substituto ao
remetente
Art. 4.º Em operação com mercadoria proveniente de outro estado sujeita ao regime de substituição
tributária em que não há convênio, protocolo ou termo de acordo atribuindo a qualidade de contribuinte
substituto ao remetente, fica atribuída ao contribuinte fluminense destinatário localizado neste Estado a
condição de substituto, responsável pela retenção e o pagamento do ICMS devido nas saídas internas
subsequentes àquela interestadual, nos termos do art. 21, inciso VI, da Lei n.º 2.657/96, observado o
disposto nos parágrafos deste artigo.
§ 1.º Considera-se ocorrido o fato gerador no caso de que trata o caput deste artigo no momento da entrada
da mercadoria ou bem no território deste Estado, inclusive na hipótese de destinatário varejista fluminense,
89
em razão do disposto no art. 23, inciso IV, item 2, e §§1.º, 2.º e 3.º do art. 39 da Lei n.º 2.657/96, devendo a
autoridade fiscal exigir neste momento a apresentação do comprovante de pagamento do ICMS devido,
observado o disposto nos §§ 7.º, 8.º e 9.º deste artigo.
§ 2.º A base de cálculo na hipótese de que trata o caput deste artigo é o preço máximo, ou único, de venda
a varejo fixado pela autoridade competente ou preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou
importador.
§ 3.º Inexistindo os preços mencionados no § 2.º deste artigo, os sujeitos passivos de que trata este
Capítulo IV deverão utilizar o PMPF, quando expressamente adotado pela legislação estadual, ou, na sua
falta, alternativamente, a Margem de Valor Agregado aplicável às operações interestaduais (MVA Ajustada)
para a determinação da base de cálculo do imposto devido por substituição tributária.
§ 4.º O valor do ICMS devido por substituição tributária de que trata este Capítulo IV, será obtido por meio
da multiplicação da alíquota aplicável às operações internas pela base de cálculo fixada nos termos dos §§
2.º e 3.º deste artigo, deduzido do imposto destacado pelo remetente em sua nota fiscal.
§ 5.º O imposto apurado consoante o § 4.º deste artigo será pago em DARJ único em separado, gerado
pelo Portal de Pagamentos da SEFAZ-RJ na Internet (www.fazenda.rj.gov.br), utilizando-se a natureza
“Substituição Tributária por Responsabilidade”, englobando o ICMS incidente nas saídas internas
subsequentes àquela interestadual, inclusive o percentual relativo ao Fundo Estadual de Combate à
Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP), apurado, separadamente, pela aplicação da alíquota de 1%
(um por cento) sobre a base de cálculo fixada nos termos do § 2.º deste artigo.
§ 6.º A responsabilidade prevista no caput deste artigo aplica-se também ao estabelecimento depositário, na
operação de remessa de mercadoria para depósito neste Estado.
§ 7.º O pagamento do ICMS inclusive o relativo ao adicional relativo ao FECP devido nos termos deste
Capítulo deverá ser comprovado no posto de fiscalização interestadual, devendo uma das vias do
comprovante de recolhimento, junto com o DANFE de remessa, acompanhar o transporte da mercadoria,
observado o disposto no artigo 5.º e ressalvada a hipótese de o remetente firmar Termo de Acordo nos
termos do art. 10, ambos desta Resolução.
§ 8.º Caso seja constatado o descumprimento do disposto no caput e nos §§ 1.º a 7.º deste artigo, bem
como no art. 5.º, II, “b”, desta Resolução, a autoridade fiscal deverá lavrar auto de infração, exigindo o total
do imposto devido e demais acréscimos legais do contribuinte inscrito neste Estado destinatário da
mercadoria ou bem sujeitos à substituição tributária.
§ 9.º A ciência da exigência do crédito tributário constituído nos termos do § 8º deste artigo deverá ser
realizada:
I - pessoalmente, no próprio local da lavratura do auto de infração, por pessoa habilitada nos termos do ato
constitutivo da sociedade e alterações contratuais;
II - por meio de procurador, no próprio local da lavratura do auto de infração, exclusivamente na hipótese em
que o instrumento de mandato atribua de forma expressa esta possibilidade;
III - por via postal, com prova de recebimento no domicílio tributário do sujeito passivo, ou por meio
eletrônico, nos termos previstos na legislação tributária, na hipótese de não serem possíveis os meios
indicados nos incisos I e II deste parágrafo;
§ 10. O destinatário da mercadoria a que se refere o caput deste artigo deve manter arquivada uma via do
comprovante de recolhimento e uma via do demonstrativo de pagamento de que trata o artigo 11
da Resolução SEFAZ n.º 468/11, junto ao DANFE de remessa que acompanhou o transporte da
mercadoria.
Capítulo V
Dos documentos de arrecadação para o pagamento do ICMS e do adicional do FECP devidos em
operação com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária
Art. 5.º O pagamento do ICMS e do adicional relativo ao FECP, devidos por operação com mercadorias
sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata esta Resolução, deverá ser efetuado:
I - por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - GNRE, gerada pelo Portal de
Pagamentos da SEFAZ-RJ, na Internet (www.fazenda.rj.gov.br), utilizando-se a natureza da receita
“Substituição Tributária por Responsabilidade”, conforme Anexo II desta Resolução, na hipótese de se tratar
de contribuinte substituto localizado em outra Unidade da Federação por força:
a) de convênio ou protocolo firmado entre o Estado do Rio de Janeiro e a Unidade da Federação onde o
remetente está localizado, conforme caput do art. 3.º desta Resolução;
b) de Termo de Acordo firmado pelo contribuinte com o Estado do Rio de Janeiro, na hipótese de não haver
convênio ou protocolo firmado entre o Estado do Rio de Janeiro e a Unidade da Federação onde está
localizado o remetente, conforme § 1.º do art. 3.º desta Resolução;
II - por meio do Documento de Arrecadação do Estado do Rio de Janeiro - DARJ, gerado pelo Portal de
Pagamentos da SEFAZ-RJ na Internet (www.fazenda.rj.gov.br), no caso de o recolhimento ser efetuado:
a) pelo remetente industrial localizado no Estado do Rio de Janeiro, em operações internas, ou pelo
importador, designados contribuintes substitutos, conforme artigo 2.º desta Resolução, utilizando-se a
natureza “Substituição Tributária por Operação Própria”, conforme Anexo I desta Resolução;
90
b) pelo contribuinte fluminense destinatário de mercadoria ou bem proveniente de outra Unidade da
Federação, na qualidade de contribuinte substituto, utilizando-se a natureza “Substituição tributária por
Responsabilidade”, conforme Anexo II desta Resolução;
c) nas demais hipóteses em que o imposto seja devido pelo adquirente ou destinatário localizado no Estado
do Rio de Janeiro ou pelo transportador, por força de responsabilidade solidária ou por substituição, na
forma do § 2.º do artigo 2.º, dos §§ 3.º a 7.º do art. 3.º e dos §§ 6.º e 7.º do artigo 4.º desta Resolução,
utilizando-se a natureza “Substituição Tributária por Responsabilidade”, conforme Anexo II desta Resolução.
III - por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - GNRE ou meio do Documento de
Arrecadação do Estado do Rio de Janeiro - DARJ, gerados pelo Portal de Pagamentos da SEFAZ-RJ, na
Internet (www.fazenda.rj.gov.br), utilizando-se a natureza “Substituição Tributária por Responsabilidade”,
conforme Anexo II desta Resolução, na hipótese de pagamento efetuado pelo remetente localizado em
outra Unidade da Federação, em nome do destinatário designado substituto tributário, na hipótese de que
trata o Capítulo IV desta Resolução, conforme Anexo II desta Resolução.
Parágrafo único - O adicional relativo ao FECP deve ser calculado, na forma do art. 4.º da Resolução SEF
n.º 6.556/03, e recolhido juntamente com o ICMS no mesmo DARJ ou na mesma GNRE, conforme o caso,
devendo ser informado separadamente na emissão do documento de arrecadação.
Art. 6.º Ressalvadas as disciplinas específicas a que se referem os arts. 7.º e 17 desta Resolução, o ICMS
devido deve ser pago até:
I - o dia 9 (nove) do mês subsequente ao da saída da mercadoria, nas hipóteses disciplinadas na alínea “a”
do inciso II do art. 5.º desta Resolução e nas alíneas “a” e “b” do inciso I do mesmo artigo, exclusivamente
na hipótese em que for cumprida a exigência fixada no § 2.º do art. 3.º;
II - a data da saída da mercadoria do estabelecimento:
a) do contribuinte substituto localizado em outra unidade federada por força de convênio ou protocolo, caso
o remetente não providencie a sua inscrição no SICAD, descumprindo o disposto no art. 21 do Livro II do
RICMS/2000, ou que, dispondo de inscrição, esta se encontre na situação cadastral de paralisada,
suspensa, baixada, impedida ou cancelada, nas hipóteses de que tratam as alíneas “a” e “b”, do inciso I, do
artigo 5.º desta Resolução;
b) do remetente localizado em outra unidade federada, na hipótese de que trata a alínea “c” do inciso II do
art. 5.º desta Resolução;
III - a data entrada da mercadoria:
a) no estabelecimento do adquirente responsável, nos casos disciplinados no § 2.º do art. 2.º desta
Resolução;
b) no território fluminense, em se tratando de operação interestadual, nas demais hipóteses de que trata
esta Resolução.
§ 1.º Na hipótese de que trata o inciso II deste artigo, o sujeito passivo por substituição deve efetuar o
pagamento do imposto devido a este Estado em relação a cada operação, devendo uma via do documento
de arrecadação e uma via do demonstrativo de pagamento de que trata o art. 11 da Resolução SEFAZ n.º
468/11 acompanhar o transporte da mercadoria, GNRE ou DARJ, conforme o caso.
§ 2.º No caso previsto no § 1.º deste artigo deverá ser emitido um DARJ ou uma GNRE, conforme o caso,
distinto para cada um dos destinatários, devendo constar no demonstrativo de pagamento de que trata o art.
11 da Resolução SEFAZ n.º 468/11, o tipo, a série, o número e a data de emissão da nota fiscal e o CNPJ
de seu emitente.
§ 3.º O contribuinte de que trata o § 2.º do art. 3.º desta Resolução que, apesar de inscrito no SICAD e de
consignar o total do imposto retido nas notas fiscais de saída destinadas ao Estado do Rio de Janeiro,
estiver inadimplente com o fisco fluminense, poderá ter sua inscrição impedida pelo titular da repartição
fiscal de circunscrição.
§ 4.º A partir da data do impedimento a que se refere o § 3.º deste artigo, o trânsito das mercadorias deve
ser acompanhado pelo DARJ ou pela GNRE relativo à operação, conforme o caso, e pelo demonstrativo de
pagamento de que trata o art. 11 da Resolução SEFAZ n.º 468/11.
§ 5.º Na hipótese de descumprimento do disposto no § 4.º deste artigo, será exigido o total do imposto
devido do contribuinte destinatário inscrito neste Estado, observado o disposto no §9.º do art. 4.º desta
Resolução.
Art. 7.º Nos termos do disposto no § 1.º do art. 14 do Livro II do RICMS/2000, exclusivamente nas hipóteses
disciplinadas na alínea “a” do inciso II do artigo 5.º desta Resolução e nas alíneas “a” e “b” do inciso I do
mesmo artigo, caso seja cumprida a exigência fixada no § 2.º do art. 3.º deste ato, o ICMS devido nas
operações com cimento pode ser pago até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao da saída da mercadoria.
Art. 8.º O DARJ e a GNRE de que trata esta Resolução devem ser emitidos exclusivamente pelo Portal de
Pagamentos da SEFAZ-RJ, na Internet, no endereço www.fazenda.rj.gov.br.
Art. 9.º Fica a Superintendência de Arrecadação, Cadastro e Informações Econômico-Fiscais - SUACIEF -
autorizada a instituir, alterar ou extinguir naturezas de receita e códigos de identificação internos de
recolhimento e a baixar normas complementares visando à atualização dos Anexos desta Resolução.
Capítulo VI
Do "Termo de Acordo"
91
Art. 10. Fica facultado ao contribuinte estabelecido em outra unidade da Federação firmar "Termo de
Acordo" para a retenção e o pagamento do ICMS na remessa para este Estado de mercadoria submetida
ao regime de substituição tributária somente em operações internas, em que não haja Convênio ou
Protocolo firmado pelo Estado do Rio de Janeiro.
§ 1.º O imposto de que trata o caput deste artigo, nos termos da alínea “b” do inciso I do artigo 5.º e do
inciso I do artigo 6.º desta Resolução, será recolhido por meio de GNRE, até o dia 9 (nove) do mês
subsequente ao da saída da mercadoria do estabelecimento do remetente, excetuada a hipótese prevista
no art. 7.º desta Resolução.
§ 2.º Fica atribuída aos titulares das Inspetorias de Fiscalização Especializada correspondentes a
competência para firmar o “Termo de Acordo”, cujo modelo será instituído por meio de Portaria a ser editada
pelo Subsecretário Adjunto de Fiscalização.
§ 3.º A Subsecretaria Adjunta de Fiscalização editará ato, sempre que necessário, para divulgar relação
consolidada dos termos de acordo firmados com a Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 4.º O Termo de Acordo somente será firmado com contribuinte inscrito no SICAD, ou que solicite sua
inscrição concomitantemente com a apresentação da proposta de sua assinatura.
Art. 11. São competentes para assinar os termos de acordo de que trata este Capítulo, no caso de
sociedade anônima, seus diretores eleitos constantes da Ata de Assembleia mais recente e, nos demais
casos, os sócios com poderes de gerência ou administração, conforme estabelecido no contrato social.
§ 1.º Na hipótese de o acordante se fazer representar por mandatário, a legitimidade deste comprovar-se-á
pela juntada ao processo do respectivo instrumento de mandato, além de cópia do estatuto ou contrato
social do outorgante e identidade e CPF do outorgado.
§ 2.º O instrumento de mandato deve ser específico para a assinatura de cada termo de acordo.
§ 3.º Consideram-se válidos os atos praticados por mandatário até o momento em que, no processo, o
mandante declare, expressamente, a extinção do mandato.
Art. 12. O "Termo de Acordo" não será firmado, ou poderá ser cancelado a qualquer tempo, nas seguintes
hipóteses, observadas em relação ao contribuinte:
I - for julgado insatisfatório elemento constante de seus documentos ou livros fiscais ou comerciais;
II - for enquadrado em qualquer das hipóteses previstas no art. 43, do Livro I, do Decreto n.º 27.427, de 17
de novembro de 2000;
III - for notificado para exibir livro ou documento, não o fizer no prazo concedido;
IV - utilizar, em desacordo com a finalidade prevista na legislação, livro ou documento, bem como alterar
lançamento neles efetuado ou declarar valor notadamente inferior ao preço corrente da mercadoria ou de
sua similar;
V - deixar de entregar, por período superior a 60 (sessenta) dias, documento ou declaração exigida pela
legislação;
VI - deixar de recolher imposto devido em prazo estabelecido na legislação;
VII - for constatado indício de infração à legislação, mesmo no caso de decisão final que conclua pela não
existência de crédito tributário respectivo, por falta ou insuficiência de elemento probatório.
Art. 13. No caso de, por qualquer motivo, não ser efetuada a retenção de que trata o art. 10 ou quando
houver retenção a menor, a responsabilidade pelo pagamento do imposto que deixou de ser retido, e
demais acréscimos legais, caberá ao contribuinte destinatário da mercadoria ou bem proveniente de outra
unidade da federação, aplicando-se à hipótese o disposto nos §§ 3.º a 7.º do art. 3.º desta Resolução.
Capítulo VII
Da escrituração fiscal a ser adotada por contribuinte que receba ou remeta mercadoria sujeita ao
regime de Substituição Tributária
Art. 14. Observado o disposto nos Capítulos II e III do Título V Livro II do RICMS e da disciplina específica
de que trata o art. 17 desta Resolução, o contribuinte que receber de dentro ou de fora do Estado
mercadoria sujeita à substituição tributária, sem que a retenção ou o pagamento antecipado do imposto
tenha sido feito, deve, na qualidade de responsável pelo pagamento do imposto relativo às operações
subsequentes, escriturar o livro Registro de Entradas da seguinte forma:
I - a nota fiscal relativa à aquisição deve ser escriturada na coluna "Outras" de "Operações sem Crédito do
Imposto";
II - a base de cálculo e o valor do ICMS relativo à substituição tributária devido pelo responsável devem ser
escriturados na coluna "Observações", utilizando-se colunas distintas para tais indicações, sob o título
comum "Substituição Tributária", na mesma linha do lançamento da nota fiscal correspondente à aquisição
e totalizados no último dia do período previsto para apuração do ICMS substituição tributária.
§ 1.º Caso o contribuinte utilize o sistema eletrônico de processamento de dados, os valores relativos ao
imposto retido e a respectiva base de cálculo devem ser escriturados na linha imediatamente abaixo a do
lançamento da operação própria, sob o título comum "Substituição Tributária" ou o código "ST".
§ 2.º Caso o contribuinte utilize a Escrituração Fiscal Digital (EFD), deverá informar:
I - no registro C100, sem preenchimento dos campos 21 a 24, a nota fiscal relativa à aquisição;
II - nos campos 05 e 07 do registro C197, a base de cálculo e o valor do ICMS relativo à substituição
tributária devido pelo responsável;
92
III - no campo 2 do registro C197, o código RJ71000001.
Art. 15. O valor total do ICMS devido por substituição tributária a que se refere o art. 14 desta Resolução e
a respectiva base de cálculo devem ser escriturados no campo "Observações" do livro Registro de
Apuração do ICMS, na mesma folha correspondente as da operação do próprio contribuinte, assim como, a
data de pagamento dos respectivos DARJ.
Parágrafo Único - Caso o contribuinte utilize a Escrituração Fiscal Digital (EFD), deverá informar no campo
15 do registro E210 o valor total do ICMS devido por substituição tributária a que se refere o art. 14 desta
Resolução.
Art. 16. No caso de devolução ou remessa interestadual de mercadoria de que trata o art. 4.º desta
Resolução, cujo imposto por substituição tributária tenha sido pago antecipadamente por DARJ pelo
adquirente ou pelo remetente em seu nome, este deve adotar o seguinte procedimento:
I - emitir nota fiscal com destaque do imposto, indicando no campo "Informações Complementares":
a) o número e a data da nota fiscal relativa à aquisição;
b) no caso de devolução, as razões que deram causa;
c) o valor do ICMS substituição tributária referente à entrada, calculado proporcionalmente à quantidade que
está sendo devolvida ou remetida para outra unidade federada;
d) o valor e a data da GNRE ou do DARJ referente à aquisição original;
II - lançar a nota fiscal a que se refere o inciso anterior no livro Registro de Saídas em "Operações com
débito do ICMS", anotando na coluna "Observações" que se trata de "devolução/ST" ou "remessa
interestadual/ST";
III - utilizar como créditos fiscais, total ou proporcionalmente, conforme o caso, o imposto destacado na nota
fiscal de aquisição da mercadoria e ao pagamento antecipado constante no documento relativo ao
pagamento do imposto, escriturando-os no quadro "Crédito do Imposto
- Outros Créditos" do livro Registro de Apuração do ICMS, na mesma folha destinada à apuração
relacionada com as suas próprias operações.
§ 1.º Caso o contribuinte utilize a Escrituração Fiscal Digital (EFD), a nota fiscal a que se refere o inciso I
deverá ser informada no registro C100, sem o preenchimento dos campos 23 e 24, devendo ser informados:
I - o Registro C113 com o número e a data da nota fiscal relativa à aquisição;
II - o Registro C112 com o valor e a data da GNRE ou do DARJ referente à aquisição original;
III - o Registro C197 com código RJ10100000 “Outros Créditos (devolução/ST ou remessa
interestadual/ST)”, com o valor total ou proporcionalmente, conforme o caso, do imposto destacado na nota
fiscal de aquisição da mercadoria e do pagamento antecipado constante no documento relativo ao
pagamento do imposto.
§ 2.º Quando for impossível determinar a correspondência do ICMS pago por substituição tributária quando
da aquisição da respectiva mercadoria, tomar-se-á o valor do imposto pago por ocasião da última aquisição
do mesmo produto, proporcionalmente à quantidade saída.
Capítulo VIII
Das disposições finais
Art. 17. Fica o Subsecretário de Receita autorizado a editar os atos que se fizerem necessários ao
cumprimento das normas estabelecidas nesta Resolução.
Art. 18. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogada a Resolução SER n.º 80, de 12
de fevereiro de 2004, a Resolução SEFAZ n.º 27, de 1.º de abril de 2007, a Resolução SEF n.º 6.470, de 29
de julho de 2002, a Resolução SEF n.º 6.475, de 5 de agosto de 2002, a Resolução SEF n.º 6.464, de 18 de
julho de 2002 e os arts. 1.º a 5.º da Resolução SER n.º 119, de 6 de agosto de 2004.
Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2012
RENATO VILLELA
Secretário de Estado de Fazenda
ANEXO I
NATUREZA DA RECEITA E LISTA DE PRODUTOS
Para uso de contribuintes nas situações previstas no artigo 5.º, inc. II, alínea "a" da Resolução SEFAZ n.º 537/2012.
DARJ
Pagamento efetuado pelo REMETENTE (Industrial) ou pelo IMPORTADOR, localizados no Estado do Rio de Janeiro.
93
Material de construção 159
Produtos alimentícios 167
Cimento 175
Tintas e vernizes 183
Venda porta a porta 191
Material de limpeza doméstica 205
Outros 396
Nota: DARJ emitido em nome do REMETENTE.
ANEXO II
NATUREZA DA RECEITA E LISTA DE PRODUTOS
Para uso de contribuintes nas situações previstas no artigo 5.º, inciso II, alíneas "a" e "c" da Resolução SEFAZ n.º 537/12.
DARJ E GNRE
Pagamento efetuado pelo REMETENTE, localizado em outra unidade da Federação, ou pelo DESTINATÁRIO, localizado no Estado do
Rio de Janeiro
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b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo do imposto devido à unidade
federada de origem;
c) recolher, para a unidade federada de destino, o imposto correspondente à diferença entre o imposto
calculado na forma da alínea “a” e o calculado na forma da alínea “b”;
II - se prestador de serviço:
a) utilizar a alíquota interna prevista na unidade federada de destino para calcular o ICMS total devido na
prestação;
b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a prestação, para o cálculo do imposto devido à unidade
federada de origem;
c) recolher, para a unidade federada de destino, o imposto correspondente à diferença entre o imposto
calculado na forma da alínea “a” e o calculado na forma da alínea “b”.
§ 1º A base de cálculo do imposto de que tratam os incisos I e II do caput é única e corresponde ao valor da
operação ou o preço do serviço, observado o disposto no § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 87, de 13
de setembro de 1996.
§ 1º-A O ICMS devido ás unidades federadas de origem e destino deverão ser calculados por meio da
aplicação das seguintes fórmulas:
ICMS origem = BC x ALQ inter
ICMS destino = [BC x ALQ intra] - ICMS origem
Onde:
BC = base de cálculo do imposto, observado o disposto no § 1º;
ALQ inter = alíquota interestadual aplicável à operação ou prestação;
ALQ intra = alíquota interna aplicável à operação ou prestação no Estado de destino.
§ 2º Considera-se unidade federada de destino do serviço de transporte aquela onde tenha fim a prestação.
§ 3º O recolhimento de que trata a alínea “c” do inciso II do caput não se aplica quando o transporte for
efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem (cláusula CIF - Cost, Insurance and Freight).
§ 4º O adicional de até dois pontos percentuais na alíquota de ICMS aplicável às operações e prestações,
nos termos previstos no art. 82, §1º, do ADCT da Constituição Federal, destinado ao financiamento dos
fundos estaduais e distrital de combate à pobreza, é considerado para o cálculo do imposto, conforme
disposto na alínea “a” dos incisos I e II, cujo recolhimento deve observar a legislação da respectiva unidade
federada de destino.
§ 5º No cálculo do imposto devido à unidade federada de destino, o remetente deve calcular,
separadamente, o imposto correspondente ao diferencial de alíquotas, por meio da aplicação sobre a
respectiva base de cálculo de percentual correspondente:
I - à alíquota interna da unidade federada de destino sem considerar o adicional de até 2% (dois por cento);
II - ao adicional de até 2% (dois por cento).
Cláusula terceira O crédito relativo às operações e prestações anteriores deve ser deduzido do débito
correspondente ao imposto devido à unidade federada de origem, observado o disposto nos arts. 19 e 20 da
Lei Complementar nº 87/96.
Cláusula terceira-A As operações de que trata este convênio devem ser acobertadas por Nota Fiscal
Eletrônica - NFe, modelo 55, a qual deve conter as informações previstas no Ajuste SINIEF 07/05, de 30 de
setembro de 2005.
Cláusula quarta O recolhimento do imposto a que se refere a alínea “c” dos incisos I e II da cláusula
segunda deve ser efetuado por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - GNRE ou
outro documento de arrecadação, de acordo com a legislação da unidade federada de destino, por ocasião
da saída do bem ou do início da prestação de serviço, em relação a cada operação ou prestação.
§ 1º O documento de arrecadação deve mencionar o número do respectivo documento fiscal e acompanhar
o trânsito do bem ou a prestação do serviço.
§ 2º O recolhimento do imposto de que trata o inciso II do § 5º da cláusula segunda deve ser feito em
documento de arrecadação ou GNRE distintos.
§ 3º As unidades federadas de destino do bem ou do serviço podem, na forma de sua legislação,
disponibilizar aplicativo que calcule o imposto a que se refere a alínea “c” dos incisos I e II da cláusula
segunda, devendo o imposto ser recolhido no prazo previsto no § 2º da cláusula quinta.
Cláusula quinta A critério da unidade federada de destino e conforme dispuser a sua legislação tributária,
pode ser exigida ou concedida ao contribuinte localizado na unidade federada de origem inscrição no
Cadastro de Contribuintes do ICMS.
§ 1º O número de inscrição a que se refere esta cláusula deve ser aposto em todos os documentos dirigidos
à unidade federada de destino, inclusive nos respectivos documentos de arrecadação.
§ 2º O contribuinte inscrito nos termos desta cláusula deve recolher o imposto previsto na alínea “c” dos
incisos I e II da cláusula segunda até o décimo quinto dia do mês subsequente à saída do bem ou ao início
da prestação de serviço.
§ 3º A inadimplência do contribuinte inscrito em relação ao imposto a que se refere a alínea “c” dos incisos I
e II da cláusula segunda ou a irregularidade de sua inscrição estadual ou distrital faculta à unidade federada
de destino exigir que o imposto seja recolhido na forma da cláusula quarta.
95
§ 4º Fica dispensado de nova inscrição estadual ou distrital o contribuinte já inscrito na condição de
substituto tributário na unidade federada de destino.
§ 5º Na hipótese prevista no § 4º o contribuinte deve recolher o imposto previsto na alínea “c” dos incisos I e
II da cláusula segunda no prazo previsto no respectivo convênio ou protocolo que dispõe sobre a
substituição tributária.
Cláusula sexta O contribuinte do imposto de que trata a alínea “c” dos incisos I e II da cláusula segunda,
situado na unidade federada de origem, deve observar a legislação da unidade federada de destino do bem
ou serviço.
Parágrafo único. As unidades federadas de destino podem dispensar o contribuinte de obrigações
acessórias, exceto a emissão de documento fiscal.
Cláusula sétima A fiscalização do estabelecimento contribuinte situado na unidade federada de origem
pode ser exercida, conjunta ou isoladamente, pelas unidades federadas envolvidas nas operações ou
prestações, condicionando-se o Fisco da unidade federada de destino a credenciamento prévio na
Secretaria da Fazenda, Economia, Finanças, Tributação ou Receita da unidade federada do
estabelecimento a ser fiscalizado.
§ 1º Fica dispensado o credenciamento prévio na hipótese de a fiscalização ser exercida sem a presença
física da autoridade fiscal no local do estabelecimento a ser fiscalizado.
§ 2º Na hipótese do credenciamento de que trata o caput, a unidade federada de origem deve concedê-lo
em até dez dias, configurando anuência tácita a ausência de resposta.
Cláusula oitava A escrituração das operações e prestações de serviço de que trata este convênio, bem
como o cumprimento das respectivas obrigações acessórias, devem ser disciplinadas em ajuste SINIEF.
Cláusula nona Aplicam-se as disposições deste convênio aos contribuintes optantes pelo Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte - Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006,
em relação ao imposto devido à unidade federada de destino.
(Nota: O STF concedeu medida cautelar ad referendum do Plenário suspendendo a
eficácia da cláusula nona até o julgamento final da ação).
Cláusula décima Nos exercícios de 2016, 2017 e 2018, no caso de operações e prestações que destinem
bens ou serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outra unidade federada, o imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual deve ser partilhado entre as unidades
federadas de origem e de destino, cabendo à unidade federada:
I - de destino:
a) no ano de 2016: 40% (quarenta por cento) do montante apurado;
b) no ano de 2017: 60% (sessenta por cento) do montante apurado;
c) no ano de 2018: 80% (oitenta por cento) do montante apurado;
II - de origem:
a) no ano de 2016: 60% (sessenta por cento) do montante apurado;
b) no ano de 2017: 40% (quarenta por cento) do montante apurado;
c) no ano de 2018: 20% (vinte por cento) do montante apurado.
§ 1º A critério da unidade federada de origem, a parcela do imposto a que se refere o inciso II do caput deve
ser recolhida em separado.
§ 2º O adicional de que trata o § 4º da cláusula segunda deve ser recolhido integralmente para a unidade
federada de destino.
Cláusula décima primeira Este convênio entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2016.
MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA
96