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primeiras baquetas. O tambor com duas peles veio mais
tarde, assim como a variedade de taman7o.
O Atabaque é de ori!em -rabe e oi introdu#ido na
8rica por mercadores que entravam no continente através
dos pases do norte, como o E!ito.
ATABAQUES OU %9US
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0ada um é dado a um Ori:- =ou caboclo> variando de
casa pra casa.
? !eralmente eito de madeira de lei como o @acarand-,
cedro ou mo!no cortado em ripas lar!as e presas umas s
outras com arcos de erro de dierentes di4metros que, de
bai:o para cima dão ao instrumento uma orma c;nico6
cilndrica, na parte superior, a mais lar!a, são colocadas
travas que prendem um pedaço de couro de boi bem
curtido e muito bem esticado por um sistema de cravel7os
para os 3a!;s e os Ce!1s, e por cun7as de madeira para os
tambores 3!omas, nos 0on!os e An!olas.
O couro também merece cuidados, se passa dend1 ou
a#eite e dei:a
esticado, se produ#ir
e possa no sol para que omel7or
um som couronoique mais
atabaque.
0ada atabaque tem suas obri!aç*es a serem eitas, pois o
atabaque representa um ori:-. Ele recebe um ritual
equivalente ao eito pelo il7o de santo daquel e Ori:- que
é consa!rado.
0aso precise ser retirado do terreiro para manutenção,
deve ser levado pelo o!4 até o altar, ao aria:é e aos quatro
cantos do terreiro antes de sair d mesmo.
Tais instrumentos possuem um papel essencial nas
cerim;nias. Eles servem para manter o ambiente sob uma
vibração 7omo!1nea e a#er com que todos os médiuns
permaneçam em vibração.
Somente o Alab1 e seus au:iliares, que tiveram uma
iniciação, t1m o direito de toc-6los. 3os dias de esta, os
atabaques podem
cores do Ori:- ser envolvidos
evocado. (urante acom tiras deeles
cerim;nia, pano, nas
sa"dam
com um ritmo especial, a c7e!ada dos membros mais
importantes da Umbanda e estes vem se curvar e tocar
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respeitosamente o c7ão, durante uma cerim;nia, em rente
aos atabaques, antes mesmo de saudar o Dai ou a )ãe de
Santo do terreiro.
3o caso em que um desses atabaques se@a derrubado ou
ven7a a cair no c7ão durante uma cerim;nia, esta é
interrompida por al!uns instantes, em sinal de contrição.
TO0A(O'ES (E ATABAQUE
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O O!4 é deve estar atento ao c7ee de !ira antes de sua
incorporação depois dela deve estar atento a tudo e a todos,
pois ele é o "nico que ica conciente o ritual inteiro, o O!4
que esta no 'um pu:a os pontos os demais devem
acompan7ar para que a ener!ia da !ira não se@a quebrada.
Ap+s o c7ee de !ira incorporar os O!4s devem se!urar a
!ira pra que sua vibração não caia.
Alab1 é o c7ee dos demais O!ans do terreiro é o O!4 que
não tem incorporação devendo se dedicar somente em
unção dos atabaques quando assentado ica no mesmo
!rau de um médium eito.
Quando um terreiro não possui um Alab1, é dado a o
O!4
car!ocom maisdetempo
de O!4 de Atabaque
'um sendo e mais
assim ele e:periente
assume o
os atabaques.
TOQUES
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que se toca com varin7a de !oiabeira ou bambu, c7amadas
a!uidavi.
E:istem v-rios atores que deinem os toques dos pontos.
Um dos mais importantes é o ritmo em siI 0ada toque
possui um balanço, um ritmo caracterstico que os tornam
dierentes dos outros =por e:emplo, %@e:- e barra6vento, são
bem dierentes>. Quando um O!4 ouve um ponto novo, ele
tende a encai:ar, entre os toques que ele con7ece, o que
mel7or vai se adaptar quela melodia que est- sendo
cantada.
Dor isso é interessante con7ecer v-rias batidas dierentes,
assim como muitos pontos dierentes, pois aumentam as
cartas na man!a do O!4.
E:iste uma relação entre o toque e o Ori:-J
O:al- Toque %@e:-, Kabula, Bate ol7a.
O!um,
<an!;, %@e:-, 0on!o de ouro, Barra vento, )u:iHon!o,
O:ossi, Kabula.
Omulu
9o!um %@e:-, Barra vento.
Ossãe Kabula, 0on!o, Barra vento, Samban!ola.
O:umaré %@e:-, 0on!o, Kabula.
Tempo %@e:-, con!o de ouro, Kabula, Barra vento.
0on!o de Ouro, Barra Lento, A!err1, Kabula,
%ansã
%@e:-.
O:um %@e:- =maioria>, Kabula, 0on!o.
%3eamnaãn@- %0@eo:n-!,oK
,Kabaublual.a, %@e:-.
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A variação dos toques depende de v-rios atores.
Basicamente não e:iste um toque amarrado aquele Ori:-,
depende de quem comp*e o ponto.
•
Barra
BravumLento
• 0abula
• 0on!o caboclo
• 0on!o de Ouro
• 0on!o 3a!;
• %@e:-
•
%Ha
• %l"
• Olorum
• Quebra Drato
• 'uo
• Samba 0abula
• São Bento
• Sato
• Lanin7a
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O uso do tambor Bat-, utili#ado por <an!; na 8rica,
perdeu6se no Brasil, mas oi mantido em 0uba. Os ritmos
c7amados de Bat- são ainda con7ecidos por este nome na
Ba7ia. Acontece o mesmo com o ritmo denominado %!bin,
dedicado a O:al-, que na 8rica é batido sobre tambores
que levam o mesmo nome. Outros ritmos como, por
e:emplo, o %!e:-, são tocados em certos terreiros sobre os
%l"s, pequenos tambores cilndricos com duas peles li!adas
uma outra, durante os cultos de O:um, O!um, O:al- e
9o!um Edé.
Loc1 AprendeuJ
A 7ist+ria dos atabaquesI 0omo são preparados sica e
espiritualmenteI A unção dos O!ansI Os diversos toques
usadosI